terça-feira, 2 de setembro de 2025

CPI do INSS pede prisão preventiva de 21 nomes; confira a lista completa

O relator, Alfredo Gaspar, e o presidente da CPI do INSS, Carlos Viana – Reprodução/Wilton Junior

A CPI do INSS aprovou nesta terça-feira (2) o pedido de prisão preventiva de 21 pessoas suspeitas de participação em fraudes contra aposentados. A lista inclui o ex-presidente do instituto Alessandro Stefanutto e Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”. O relator da comissão, deputado Alfredo Gaspar (União-AL), afirmou que a medida é necessária para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal.

O esquema investigado envolve descontos indevidos em benefícios previdenciários e concessões suspeitas de empréstimos consignados. Segundo a Polícia Federal, as fraudes movimentaram centenas de milhões de reais, envolvendo dirigentes, empresários e entidades. Parte dos investigados teria recebido propinas para liberar autorizações de desconto em aposentadorias e pensões.

Com a decisão da CPI, a Advocacia do Senado Federal deve protocolar o pedido de prisão no Supremo Tribunal Federal (STF). O caso será analisado pelo ministro André Mendonça, relator do processo. Parlamentares de diferentes partidos demonstraram preocupação com o alcance das medidas, destacando que o excesso de pedidos de prisão pode alterar o rumo dos trabalhos da comissão.

Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS, olhando sério para a câmera
Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como Careca do INSS – Reprodução


Entre os investigados também está José Carlos Oliveira, ex-ministro da Previdência no governo Jair Bolsonaro. Servidor de carreira, ele presidiu o INSS entre novembro de 2021 e março de 2022. Seu nome surgiu a partir da análise de movimentações financeiras de entidades suspeitas de ligação com o esquema. A Conafer, uma das organizações investigadas, recebeu mais de R$ 100 milhões do instituto.

O relator Alfredo Gaspar afirmou que os indícios coletados pela CPI e pela Operação Sem Desconto comprovam a necessidade das prisões preventivas. Já o senador Marcos Rogério (PL-RO) avaliou que as medidas podem enfraquecer os trabalhos da comissão. O deputado Rogério Correia (PT-MG) também criticou o volume de pedidos, destacando que o método pode levar à prisão de centenas de citados.

A lista de investigados reúne ex-dirigentes do INSS, empresários e operadores de call centers acusados de participar do esquema de fraudes. Entre os nomes estão André Paulo Félix Fidélis, ex-diretor de Benefícios; Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, ex-procurador-geral do instituto; além de Giovani Batista Spiecker, ex-coordenador-geral de atendimento, suspeito de enviar dados de beneficiários para descontos indevidos.

Confira a lista completa:

Ex-dirigentes do INSS

  • Alessandro Antônio Stefanutto – Ex-presidente do INSS.
  • André Paulo Félix Fidélis – Ex-diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão, suspeito de receber propina para autorizar descontos ilegais.
  • Erick Douglas Martins Fidélis – Filho de André Fidélis, apontado como participante em processos de concessão suspeita de benefícios.
  • Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho – Ex-procurador-geral do INSS, acusado de receber propina de lobistas.
  • Vanderlei Barbosa dos Santos – Ex-diretor de Benefícios do INSS, apontado como responsável pela “usina do esquema”.
  • Jucimar Fonseca da Silva – Ex-coordenador-geral de Pagamento de Benefícios, suspeito de participação no esquema.
  • Giovani Batista Spiecker – Ex-coordenador-geral de Suporte ao Atendimento ao Cliente, acusado de enviar dados de beneficiários sem autorização.
  • Reinaldo Carlos Barroso de Almeida – Atuava em diretoria do INSS, suspeito de repassar dados para descontos ilegais.
  • Alexandre Guimarães – Ex-diretor, suspeito de receber valores de lobistas ligados às entidades fraudulentas.

Operadores e empresários

  • Antônio Carlos Camilo Antunes (“Careca do INSS”) – Apontado como figura central no esquema.
  • Romeu Carvalho Antunes – Filho do “Careca do INSS” e sócio em empresas ligadas ao esquema.
  • Rubens Oliveira Costa – Sócio do “Careca do INSS”.
  • Milton Salvador de Almeida Júnior – Sócio do “Careca do INSS” em empresas investigadas.
  • Domingos Sávio de Castro – Dono de empresas de call center usadas nas fraudes.
  • Adelino Rodrigues Júnior – Operador de call center e representante de entidade investigada.
  • Maurício Camisotti – Empresário apontado como figura central nas fraudes.
  • Márcio Alaor de Araújo – Citado em depoimento como envolvido em esquema de descontos consignados.

Envolvidos em repasses e propinas

  • Cecília Rodrigues Motta – Advogada que presidiu entidades no Ceará, acusada de repassar propinas.
  • Taisa Hoffmann Jonasson – Companheira de Virgílio, suspeita de receber parte dos valores ilegais.
  • Maria Paula Xavier da Fonseca Oliveira – Sócia de empresa apontada pela AGU como usada em práticas ilícitas.

Outros investigados

  • Phillip Roters Coutinho – Policial federal flagrado escoltando investigados em viatura oficial.
Fonte: DCM

Morre Mino Carta, ícone do jornalismo brasileiro e fundador da CartaCapital

Jornalista ítalo-brasileiro marcou a imprensa com a criação de veículos como Veja, IstoÉ e CartaCapital

       Mino Carta (Foto: Reprodução/YouTube/CartaCapital)

O jornalista Mino Carta morreu nesta terça-feira (2), aos 91 anos, em São Paulo. A informação foi divulgada inicialmente pela CartaCapital, veículo do qual ele foi fundador e diretor de redação. Segundo a publicação, o jornalista enfrentava problemas de saúde e estava internado há duas semanas na UTI do Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista. A causa da morte não foi informada.

Nascido em Gênova, na Itália, em 1933, Mino Carta mudou-se com a família para São Paulo ainda na década de 1940. Ao longo de sua trajetória, tornou-se um dos nomes mais influentes da imprensa brasileira, participando da criação e da direção de veículos como o Jornal da Tarde, a revista Veja, a revista IstoÉ e, posteriormente, a CartaCapital, fundada em 1994.

Mino foi reconhecido não apenas pelo pioneirismo editorial, mas também pela defesa de um jornalismo crítico, independente e comprometido com o debate político e social do país. Sob sua liderança, as publicações que ajudou a criar moldaram o cenário da comunicação no Brasil, consolidando pautas e narrativas que marcaram momentos decisivos da história recente.

Com estilo inconfundível, combinando rigor crítico e visão de longo alcance, Mino Carta construiu um legado que permanece como referência no jornalismo nacional.

Fonte: Brasil 247

Julgamento de Bolsonaro no STF começa nesta terça (2) com cobertura ao vivo da TV 247

Acompanhe todas as informações e atualizações em tempo real pelo site do Brasil 247 e no canal da TV 247 no YouTube

            Jair Bolsonaro (Foto: Ton Molina/STF)

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, no Supremo Tribunal Federal (STF), tem início nesta terça-feira (2). Bolsonaro e outros sete réus do núcleo 1 da trama golpista serão analisados pela Primeira Turma da Corte, composta pelos ministros Cristiano Zanin, Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Flávio Dino. O Brasil 247 e a TV 247 terão equipes em Brasília-DF para cobertura completa do julgamento.

Além do ex-presidente, integram o núcleo 1: Alexandre Ramagem (ex-diretor-geral da Abin); Almir Garnier Santos (ex-comandante da Marinha); Anderson Torres (ex-ministro da Justiça); Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional); Mauro Cid (delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro); Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil). Todos respondem como réus por liderarem a tentativa de golpe de Estado.

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar na capital federal e não estará presente no julgamento. Caso sejam condenados com pena máxima, os réus podem receber até 43 anos de prisão. Eles são acusados pelos crimes de: organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra patrimônio da União com considerável prejuízo à vítima; e deterioração de patrimônio tombado.

A única exceção é Alexandre Ramagem. Em maio, a Câmara dos Deputados aprovou a suspensão parcial da ação penal contra ele, restringindo sua responsabilidade a três dos cinco crimes originais: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

O julgamento de Bolsonaro e dos demais réus deve se estender até o dia 12 deste mês:
tabela
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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

O voto de Fux em 2023 que pode acabar com a esperança de anistia a Bolsonaro

Luiz Fux, ministro do STF. Foto: Foto: Ton Molina/STF

A possibilidade de uma anistia para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), especialmente com a expectativa crescente dentro de seu grupo político, enfrenta um obstáculo significativo, conforme afirmou o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado, que é considerado a principal esperança para aqueles que defendem Bolsonaro, já se posicionou claramente sobre a questão, deixando claro que a Constituição brasileira não permite o perdão para crimes contra a democracia.

O posicionamento de Fux foi feito em maio de 2023, quando a Corte derrubou o indulto concedido por Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira

Na ocasião, o então presidente havia assinado o indulto um dia após Silveira ser condenado pelo STF por ameaçar o Estado Democrático de Direito. A medida gerou controvérsias e foi rejeitada pelo STF, com Fux alinhando-se ao voto da relatora do caso, ministra Rosa Weber, que destacou a impossibilidade de anistiar crimes que afetam o Estado Democrático de Direito.

“Eu faço aqui uma análise também sob o ângulo político, porque eu entendo que crime contra o Estado Democrático de Direito é um crime político e impassível de anistia, porquanto o Estado Democrático de Direito é uma cláusula pétrea que nem mesmo o Congresso Nacional, por emenda, pode suprimir”, afirmou Fux na ocasião.

A declaração do ministro, que apontou a inelegibilidade de Silveira, destaca a posição do STF em proteger a democracia e garantir que aqueles que atentam contra ela não possam ser favorecidos por medidas de anistia.

O ex-deputado Daniel Silveira ao ingressar no sistema prisional. Foto: Reprodução


No entanto, apesar da postura clara de Fux, dentro do grupo político de Bolsonaro, existe a esperança de que o Congresso Nacional aprove uma anistia que, embora constitucionalmente inviável antes do julgamento, possa ser considerada após o veredito.

A expectativa é de que, caso Bolsonaro seja julgado culpado, o Congresso tenha o poder de legislar sobre a questão, uma vez que as questões políticas, após o julgamento, estariam fora do alcance da Corte. Fux, no entanto, já declarou que a anistia, sem julgamento prévio, “é uma impossibilidade”, ressaltando que “não se anistia sem julgar”.

A tensão sobre esse tema foi intensificada após uma declaração do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, que reacendeu a esperança de que, se uma anistia fosse aprovada pelo Congresso, ela não seria barrada pela Corte. Barroso deixou claro que, em sua visão, o Congresso tem liberdade para legislar sobre questões políticas, mesmo após o julgamento de Bolsonaro.

O ministro Luiz Fux, contudo, reforçou sua posição, afirmando que não há margem legal para anistiar alguém sem um julgamento prévio, enfatizando que, no caso de Bolsonaro, a decisão sobre anistia seria uma questão política a ser definida pelo Congresso, não pelo STF.

Fonte: DCM

Saiba quem será o substituto de William Bonner na bancada do “Jornal Nacional”


      César Tralli e Renata Vasconcellos. Foto: João Cotta/Globo

O jornalista César Tralli será o novo apresentador do “Jornal Nacional”, substituindo William Bonner a partir de 3 de novembro. A decisão foi anunciada pela TV Globo em nota enviada à imprensa nesta segunda-feira (1º), e será oficializada na edição de logo mais.

Nascido em São Paulo em 23 de dezembro de 1970, César Tralli iniciou sua carreira no jornalismo em 1991, como repórter no programa “Aqui Agora” do SBT. Em 1993, ingressou na TV Globo, onde se destacou como correspondente internacional em Londres entre 1995 e 2000, tornando-se o mais jovem a ocupar esse cargo na emissora.

De volta ao Brasil, Tralli assumiu o comando do “SPTV – 1ª Edição” em 2011, cargo que ocupou até 2021. Desde então, apresenta o “Jornal Hoje” e o “Jornal GloboNews – Edição das 18h”, consolidando-se como uma das principais vozes do jornalismo da emissora.

A escolha de Tralli para o “JN” é vista como uma transição natural, dada sua experiência e reconhecimento na emissora. Ele já havia substituído Bonner em edições anteriores do telejornal, o que lhe conferiu familiaridade com a dinâmica da bancada. Renata Vasconcellos, atual coapresentadora, continuará no programa, mantendo a estabilidade da equipe.

William Bonner, apresentador do JN. Foto: reprodução
A editora-chefe do “JN”, Cristiana Souza Cruz, também será promovida, assumindo a liderança editorial do telejornal a partir de novembro. Com 29 anos de carreira na Globo, ela tem sido uma figura-chave na produção do programa jornalístico. Outra mudança é a efetivação de Roberto Kovalick para a bancada do “Jornal Hoje”.

A transição representa um desafio para César Tralli, que precisará manter a credibilidade e o prestígio do JN, ao mesmo tempo em que imprime sua personalidade ao telejornal. A audiência e os críticos acompanharão de perto essa mudança, que marca o fim de uma era com a saída de William Bonner, após quase três décadas à frente do programa.

Fonte: DCM

Regina Duarte pública vídeo em apoio a sanções dos EUA e critica governo Lula

Regina Duarte. Foto: Reprodução/Instagram

A atriz Regina Duarte voltou a usar as redes sociais para se posicionar contra o governo do PT. No dia 25 de agosto, ela publicou em seu Instagram um vídeo de um rabino que ataca duramente o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na gravação, o religioso afirma que “o Brasil faz por merecer todas as sanções impostas” pelos Estados Unidos e acusa Lula de “zombar” de Donald Trump ao propor a criação de uma moeda do Brics para substituir o dólar. O vice-presidente Geraldo Alckmin também é alvo, sendo chamado de “bobo da corte” e “Maria vai com todas”.

“Fico muito triste de ter que concordar com este cavalheiro”, escreveu Regina na legenda do vídeo. “Mas você concorda comigo que o povo brasileiro merece mais respeito?”

Ligada ao bolsonarismo, a atriz ocupou o cargo de secretária da Cultura no governo de Jair Bolsonaro e é uma crítica constante do PT desde a redemocratização.

No último domingo (31), ela voltou a provocar polêmica ao publicar uma colagem com foto de Bolsonaro em sua casa e manchetes de jornais. “A moda agora parece que é vitimizar a concorrência”, disse. E deixou no ar uma mensagem enigmática: “Você consegue entender o que eu quero significar com o texto acima?”.

Fonte: DCM

Bancada bolsonarista articula pressão a Hugo Motta por anistia durante julgamento de Bolsonaro

Deputados se reúnem nesta terça-feira para pressionar por anistia, PEC do fim do foro privilegiado e CPMI do abuso de autoridade

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, em Brasília (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Parlamentares da bancada bolsonarista se reúnem nesta terça-feira (2), em Brasília, para definir estratégias de reação ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), que terá início também no mesmo dia. O encontro ocorre na casa do líder da oposição na Câmara, Luciano Zucco (PL-RS), segundo noticiado pela CBN/Globo.

Entre as prioridades discutidas está a pressão para que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), coloque em pauta o projeto de anistia a envolvidos em atos golpistas e a PEC do fim do foro privilegiado. A oposição também deve insistir na instalação da CPMI do abuso de autoridade, vista como um contraponto às decisões recentes do Supremo.

O líder do Novo, Marcel Van Hattem (RS), disse que o partido vai se alinhar ao pleito do PL.

Após a derrota da chamada PEC da Blindagem, que previa restringir decisões judiciais contra parlamentares, o presidente da Câmara foi cobrado sobre a possibilidade de avançar com pautas de interesse da oposição. Em evento realizado em Recife, Motta respondeu que a anistia será analisada, mas dentro do ritmo normal da Casa. “Vamos continuar tratando a pauta com o respeito devido, e no momento certo vamos deliberar sobre esse assunto”, disse.

Mobilização nas ruas

Ainda segundo a CBN, além da atuação legislativa, os aliados de Bolsonaro também planejam reforçar a mobilização popular. O grupo deve participar ativamente das manifestações convocadas para o feriado de 7 de setembro, em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Porto Alegre. A expectativa da oposição é que os atos sirvam como demonstração de força política e ajudem a impulsionar a bandeira de “Anistia Já”, slogan que deve ser destacado nas manifestações.

Fonte: Brasil 247 com informações da CBN/Globo

William Bonner não será mais âncora do Jornal Nacional após 29 anos, anuncia Globo


      William Bonner, apresentador do JN. Foto: reprodução

A TV Globo anunciou, nesta segunda-feira (1°), uma mudança histórica na bancada do principal programa de notícias da emissora, o “Jornal Nacional”. William Bonner está se despedindo da apresentação e da edição do programa após 29 anos. A decisão foi anunciada por Bonner na própria edição do “JN”, que completa 56 anos de existência nesta segunda.

Bonner, âncora do programa desde 1996, seguirá para o “Globo Repórter”, ao lado de Sandra Annenberg, a partir de 2026. César Tralli, âncora do “Jornal Hoje”, será o novo parceiro de Renata Vasconcellos na apresentação do “JN”. As trocas foram confirmadas pela Globo em nota enviada ao DCM.

A mudança já vinha sendo discutida internamente, e Bonner deixou claro que sua decisão não foi impulsionada por nenhum fator externo, mas por uma vontade pessoal.

Durante um almoço com jornalistas, Bonner explicou que a motivação para deixar o cargo de apresentador do “JN” veio da necessidade de ter mais tempo para sua vida pessoal, especialmente para se aproximar dos filhos que moram na França. Ele também ressaltou que, embora sua saída seja algo planejado, a decisão de anunciar publicamente o afastamento foi uma questão de dar tempo para que a Globo se organizasse, uma mudança que exigia uma transição tranquila.

“Não estou pronto para me aposentar, só estava precisando mudar de ares e ter uma rotina nova”, disse Bonner, tranquilizando aqueles que poderiam imaginar que sua saída fosse um afastamento definitivo do jornalismo. Ele ainda completou, com uma visão crítica sobre os tempos atuais: “Hoje em dia, a verdade não é mais tão importante, o que importa é a versão”.

Bonner tem uma longa e prestigiosa carreira, sendo um dos apresentadores mais icônicos da TV brasileira. Sua jornada no Jornal Nacional começou em 1996, quando ele assumiu a bancada ao lado de Lillian Witte Fibe, substituindo Sérgio Chapelin e Cid Moreira.

Com mais de 20 anos à frente do programa, Bonner se tornou uma figura de credibilidade e referência na mídia brasileira. A saída dele, porém, é uma decisão que visa dar lugar a uma nova fase na televisão, tanto para o próprio apresentador quanto para o telejornal.

César Tralli, o escolhido para ocupar o posto de Bonner, traz consigo uma sólida carreira na Globo, incluindo passagens por São Paulo, Londres, e a âncoradagem do GloboNews e do “Jornal Hoje”.

Cesar Tralli e Renata Vasconcellos posando para selfie no estúdio do Jornal Nacional
Cesar Tralli e Renata Vasconcellos no estúdio do Jornal Nacional – Reprodução/Redes Sociais


Tralli tem sido visto como um sucessor natural, dado seu desempenho excepcional durante os períodos em que substituiu Bonner nas férias. Para ele, o convite foi uma surpresa, e a decisão de aceitar foi feita de forma cuidadosa, ainda mais pelo fato de ele ter que se mudar para o Rio de Janeiro. “Estou feliz e empolgado, e acho que vou crescer muito com essa experiência”, afirmou Tralli em entrevista.

Renata Vasconcellos, que continuará à frente do “JN”, já tem uma ótima química com Tralli, e o novo formato da bancada parece promissor. Durante sua participação no almoço com a imprensa, Renata disse: “Fico feliz em receber o Tralli. Nos momentos em que estivemos juntos, ele sempre se destacou pelo comprometimento e sensibilidade.”

Cristiana Souza Cruz, atual editora-adjunta do “JN”, também terá um papel de destaque na nova configuração do telejornal. Ela será promovida a editora-chefe do JN a partir de novembro, um movimento esperado para dar continuidade à sua atuação na produção, edição e direção do telejornal. Cristiana já tem uma vasta experiência, com 29 anos de Globo, e foi a primeira mulher a se tornar editora do telejornal.

Fonte: DCM

16ª RS lança Campanha “Previne Dengue” com a adesão dos 17 municípios da região


      Fotos: Divulgação

Em concorrido ato, realizado no Auditório Araucária, a 16ª Regional de Saúde de Apucarana, lançou oficialmente nesta segunda-feira (1), a campanha Previne Dengue. O diretor da regional, Lucas Leugi, anunciou que o objetivo é antecipar as ações de prevenção no combate ao mosquito Aedes Aegypti. “De imediato estamos obtendo a adesão de todos os 17 municípios da nossa área de abrangência”, comemorou Leugi.

O evento contou com a participação dos prefeitos de Apucarana, Rodolfo Mota; e de Cambira, Ana Lúcia; além de todos os secretários de saúde da região. A proposta tem total apoio do secretário de estado da saúde, Beto Preto, e será colocada em prática de imediato.

“Hoje a palavra é de gratidão, pela presença prefeito Rodolfo Mota e da prefeita Ana Lúcia; e de todos os secretários de saúde. Também agradeço a participação dos representantes da SEAB, da Polícia Militar, da Guarda Civil Municipal e também dos alunos do Colégio Cerávolo”, citou Lucas Leugi.

Ele destacou que a iniciativa é inédita no Paraná e já obteve o apoio de todos os municípios da região, com a adesão imediata na campanha. “Vamos atuar de maneira coletiva para eliminar todos focos do mosquito, buscando evitar a contaminação de pessoas e salvar vidas”, frisou Leugi.



O prefeito de Apucarana, Rodolfo Mota, lembrou que assumiu a prefeitura herdando uma situação desafiadora em relação à dengue. “Nas próximas semanas vamos começar, junto com os demais municípios um combate rigoroso ao Aedes Aegypti, mobilizando todos apucaranenses”, anunciou Mota.

A prefeita de Cambira, Ana Lúcia, disse que já atuou com firmeza nesta área quando ocupou a secretaria de saúde do Município. “Agora vamos nos empenhar ainda mais, aderindo à iniciativa da Regional de Saúde”, citou Ana Lúcia, acrescentando que “este é um problema de todos e que é possível evitar focos e a contaminação”.

A antecipação do enfrentamento do mosquito da dengue é motivada pela chegada dos dias mais quentes e de muitas chuvas, o que pode gerar a proliferação do Aedes Aegypti, sem os cuidados necessários da saúde pública e a indispensável participação da população no combate aos focos.

Entre as estratégias está a mobilização das equipes de saúde, com as visitas domiciliares, bloqueios de casos suspeitos notificados e atividades periódicas em pontos estratégicos, além de orientação permanente da população para evitar criadouros do mosquito.

No período de 2023/2024 a 16ª Regional de Saúde de Apucarana registrou um total de 44.555 casos de dengue, e, ao mesmo tempo, 79 mortes. Já neste ano de 2025, nos 17 municípios da área de abrangência da 16ª RS,foram registrados apenas 4.829 casos de dengue, com 3 óbitos confirmados.



Fonte: Assessoria

Os processos movidos por Dino contra “haters” das redes sociais

      Flávio Dino, ministro do STF. Foto: Gustavo Moreno/STF


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino tem se mostrado enfático ao processar pessoas que o atacam nas redes sociais. Em uma série de ações judiciais, o magistrado e sua esposa, a servidora pública Daniela Dino Farias Lima, buscam responsabilizar ofensores e pedir compensações financeiras por danos morais. Os casos envolvem acusações de calúnia, injúria e difamação, com os réus sendo chamados a responder judicialmente pelas falas.

A mais recente ação foi movida contra o empresário Carlos Eduardo da Silva Mendes, que publicou vídeos no TikTok atacando o casal. Mendes chamou Daniela de “mulher de bandido” e acusou Flávio Dino de ser “ladrão”. Nos vídeos, o empresário ainda afirma que o ex-governador do Maranhão teria se envolvido em esquemas de corrupção no Maranhão e estaria envolvido em diversos processos judiciais.

Em um dos vídeos, Mendes declara: “Flávio Dino casou-se agora esse final de semana e eu não queria estar aqui gravando vídeo desse, chamando um Ministro da Suprema Corte de bandido, mas isso é o que ele é. Roubou os respiradores, é um dos homens que mais tem processo no Brasil, só que a justiça brasileira sempre conivente, livrando a barra de seus amigos”.

O casal, representado por sua defesa, entrou com um pedido de indenização de R$ 300 mil por danos morais, argumentando que as falas configuram ataques à honra e imagem.

Além de Mendes, a Bytedance, responsável pela operação do TikTok, também foi incluída no processo, com o objetivo de suspender os links dos vídeos. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT) concedeu uma decisão liminar favorável ao casal, obrigando a retirada do conteúdo da plataforma.

Mendes, em sua defesa, solicitou uma audiência de conciliação, mas tanto Dino quanto sua esposa desistiram da ideia após o empresário continuar com os ataques, o que foi negado por Mendes. A Bytedance, por sua vez, alegou que a remoção do conteúdo poderia ser feita por meio de ofício, sem a necessidade de ser parte no processo.

Além de Mendes, o ministro moveu ações contra o youtuber Bruno Aiub, conhecido como Monark, conhecido por suas declarações polêmicas. Em seu canal no Rumble, Monark fez duras críticas a Dino, dizendo que o ministro tinha uma mente “perversa” e “maliciosa”.

“Olha o que esse Dino faz, velho! Olha o quão perverso é a mente de um homem, cara. O quão malicioso e maldito é a mente desse cara. O cara está pegando crimes que aconteceram, perversos, em escolas, envolvendo crianças, tá usando a morte dessas crianças para justificar tirar a liberdade da população”, disse Monark na ocasião.

Bruno Aiub, conhecido como Monark. Foto: reprodução

Dino reagiu, movendo uma queixa-crime contra Monark. O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) negou o pedido de encerramento da ação e aplicou medidas cautelares. Monark ainda tentou recorrer com um habeas corpus, que também foi negado.

Outro caso envolvendo o magistrado foi a ação contra o advogado Gustavo Martello, movida após Martello fazer publicações no X em 2023, chamando Dino de “Bandidino” e comparando-o ao ministro Alexandre de Moraes, também do STF, e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O ministro do STF solicitou uma indenização de R$ 30 mil por danos morais, o que resultou em uma ação cível no TJDFT. No entanto, o Ministério Público Federal (MPF) propôs uma transação penal de R$ 3 mil, que foi homologada no Paraná.

Fonte: DCM

Partido de Bolsonaro desiste da cassação de Sergio Moro

O ex-presidente Jair Bolsonaro e Sergio Moro (União-PR), ex-ministro e atualmente senador. Foto: Adriano Machado/Reuters


O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, decidiu não apresentar um recurso adicional no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tentar cassar o mandato do senador Sergio Moro (União-PR). A decisão foi tomada após a Corte Eleitoral publicar, na sexta (29), o acórdão do julgamento de maio, que rejeitou, por unanimidade, o pedido da sigla.

Segundo a coluna de Igor Gadelha no Metrópoles, o prazo para embargos foi aberto, mas o PL optou por não movimentar o caso novamente. O advogado Guilherme Ruiz Neto, que representa o partido na ação, afirmou que a decisão do partido é não recorrer no momento.

O prazo para os partidos apresentarem embargos no TSE termina na quarta (3), e, caso haja recursos, eles também podem ser apresentados ao Supremo Tribunal Federal (STF) nos próximos 15 dias. A decisão de abrir mão chamou atenção, já que o PL havia tentado pressionar pela cassação de Moro, com base em argumentos que envolviam sua eleição para o Senado.

O partido teve apoio do PT, mas ambos fracassaram no pedido. O PT, por sua vez, ainda não se manifestou sobre a possibilidade de recorrer da decisão do TSE.

Fonte: DCM com informações do Metrópoles

VÍDEO – Português oferece 500 euros “pela cabeça” de brasileiros


O português João Oliveira, conhecido como “Pasteleiro Linçe”, ofereceu 500 euros pela “cabeça” de brasileiros e foi demitido de seu emprego. Foto: Reprodução

O português João Oliveira, conhecido como “Pasteleiro Linçe”, divulgou um vídeo oferecendo € 500 (cerca de R$ 3,2 mil) “pela cabeça” de brasileiros que vivem no país. O conteúdo foi divulgado no TikTok no último sábado (30) e o homem incitava a morte de pessoas com documentação regular ou irregular.

A ameaça viralizou rapidamente, com o português usando termos extremamente ofensivos e xenofóbicos para se referir aos brasileiros, chamando-os de “zucas”, uma gíria pejorativa.Após a publicação, João continuou gravando vídeos, ampliando suas ameaças e ofensas, principalmente contra mulheres brasileiras, e desafiando as autoridades portuguesas.

Ele foi demitido da padaria onde trabalhava em Aveiro, o que, segundo fontes, pode ter sido uma consequência direta do vídeo. Horas depois, João alterou seu perfil no TikTok para privado, mas a repercussão nas redes sociais já havia tomado grandes proporções.

João já viveu em Anápolis (GO) e se casou no Brasil em 2011. Ele usa as redes sociais para apoiar o Chega, partido de extrema-direita em Portugal.

Veja

Fonte: DCM

“Iscas”, cerveja e festa: como funciona a “banca do trepa-trepa”

Mulher que trabalha na chamada “banca do trepa-trepa” em Ceilândia, no DF. Foto: Metrópoles

Na Feira Permanente do Setor P Norte, em Ceilândia, a venda de bebidas alcoólicas se tornou um negócio que mistura sensualidade e consumo excessivo de álcool. Jovens mulheres, conhecidas como “iscas”, trabalham em bancas de cerveja, usando roupas curtas e linguagem provocativa para atrair clientes, principalmente homens, para a chamada “banca do trepa-trepa”.

Segundo a coluna Na Mira no Metrópoles, essas vendedoras têm idades entre 17 e 25 anos e recebem comissão por cada garrafa vendida, com a meta diária de 15 unidades, o que pode render cerca de R$ 800 por semana. Apesar do ambiente dar a impressão de um local que pode envolver prostituição, elas afirmam que o trabalho é limitado à venda de bebidas.

Cada banca funciona com até seis mulheres, e a principal estratégia de venda é o apelo sensual e a promoção da bebida gelada. O valor pago por garrafa é de R$ 5, além de ajuda com transporte.

O negócio é lucrativo, embora os preços sejam elevados. Uma long neck custa R$ 15, e um trio de garrafas “litrão” pode ser vendido por até R$ 93. Para os clientes frequentes, o consumo pode ser ainda mais exagerado, com alguns gastando entre R$ 2.000 e R$ 3.000 em uma tarde. O cenário é complementado por música alta e gêneros como funk, sertanejo e pagode, criando uma atmosfera de festa.

Fonte: DCM

VÍDEO – Empresário alvo de operação contra o PCC tentou fugir em lancha

O empresário Rafael Renard Gineste durante tentativa de fuga em lancha. Foto: Reprodução/TV Globo

Rafael Renard Gineste, empresário preso durante a megaoperação contra o PCC na quinta (28), tentou fugir em uma lancha após a deflagração da ação. A Polícia Federal conseguiu capturá-lo em Bombinhas, no litoral norte de Santa Catarina, após procurá-lo em um condomínio de luxo em Curitiba (PR), onde não foi encontrado.

Durante a abordagem, Gineste foi rendido pelos policiais federais, que foram filmados por testemunhas. Em um vídeo divulgado pelo “Fantástico”, é possível ouvir um agente gritando “Jogou fora o celular. Polícia Federal”. Gineste é sócio-administrador da F2 Holding Investimentos, uma empresa localizada no Paraná, e está sendo investigado por envolvimento com o PCC no setor financeiro.

Além dele, outros envolvidos na operação foram presos, incluindo João Chaves Melchior, ex-policial civil, e Ítalo Belon Neto, empresário do setor de combustíveis com histórico de sonegação de impostos. Também foram detidos Rafael Bronzatti Belon, dono da Tycoon Technology e do Zeit Bank, Gerson Lemes e Thiago Augusto de Carvalho Ramos, empresário de Curitiba.

As investigações apontam que o grupo criminoso estaria utilizando empresas de fachada para lavar dinheiro, movimentando bilhões de reais em atividades ilícitas. A megaoperação mobilizou mais de 1.400 agentes da Polícia Federal, Receita Federal e Ministério Público de São Paulo, cumprindo mandados de busca e apreensão em diversos estados.

Fonte: DCM