sexta-feira, 2 de maio de 2025

Lupi confirma pedido de demissão após escândalo do INSS

A dúvida agora é se o PDT seguirá na base de apoio do governo Lula

Carlos Lupi (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, pediu demissão do cargo por conta das investigações da Polícia Federal sobre fraudes no INSS. Com a decisão de Lupi, a dúvida é se o PDT continuará na base do governo Lula. Uma ala do partido defende a postura de independência em relação à gestão do presidente.

"Entrego, na tarde desta sexta-feira (02), a função de Ministro da Previdência Social ao Presidente Lula, a quem agradeço pela confiança e pela oportunidade", anunciou o ministro em uma rede social.

Conforme investigadores, de 2019 a 2024, entidades vinculadas ao Instituto Nacional do Seguro Social desviaram R$ 6,3 bilhões em descontos não autorizados. Lupi não é formalmente investigado na operação da PF.
Fonte: Brasil 247

Fraudes no INSS: agente da PF diz que US$ 199 mil em sua casa eram favor a amigo

Phillipe Coutinho foi alvo de uma operação policial que desmantelou um esquema ilegal no instituto

    Fila do INSS (Foto: Antônio Cruz/ABr)


O agente da Polícia Federal (PF) Phillipe Coutinho disse nesta sexta-feira (2) que os US$ 199,6 mil apreendidos em sua casa durante a operação contra o esquema bilionário de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) eram de um amigo para o qual prestava um favor. De acordo com a Polícia Federal, pelo menos R$ 6,3 bilhões foram desviados por meio de vários descontos não autorizados por aposentados.

“O cara é meu amigo, me pediu [ajuda] porque a conta dele está bloqueada por causa de um monte de dívida passada. Ele já quebrou no passado. Ele converteu o dinheiro em dólar para proteger o pagamento de uma importação que ele está fazendo, que tem contrato, que tem tudo, entendeu?”, disse Coutinho ao jornal Metropoles.

Na entrevista, o agente afirmou que só deu uma “carona dentro da área restrita [do aeroporto] para uma pessoa [Danilo Trento]” que conhece há sete anos “para não perder o voo”. “E acabaram com minha vida por causa disso”. “Sou amigo do Danilo Trento há mais de uma década, fazemos parte de um mesmo clube do vinho”, diz.

Entidades de classe, como associações e sindicatos, faziam Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com o INSS e permitiam descontos de mensalidades associativas diretamente na folha de pagamento de aposentados e pensionistas do INSS, sem a autorização dos beneficiários. Conforme a Controladoria-Geral da União, 97% dos beneficiários entrevistados não autorizaram o desconto.

O desconto na folha de pagamentos do INSS em favor de entidades é previsto em lei desde 1991. Mas a mensalidade só pode ser cobrada com autorização dos segurados. Caso concordem com o desconto, eles podem ter acesso a benefícios como auxílio funerário, assistência odontológica e psicológica, consultoria jurídica e academia.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Mais de 4 milhões de pessoas foram vítimas das fraudes no INSS, estima instituto

Os beneficiários têm contratos associativos ativos com as 11 entidades investigadas pelo esquema ilegal

       (Foto: Marcello Casal Jr./Ag. Brasil)

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) estimou que cerca de 4,1 milhões de beneficiários podem ter sido prejudicados por descontos não autorizados em aposentadorias e pensões. Os desvios chegam a R$ 6,3 bilhões, de acordo com as investigações da Polícia Federal.

Os mais de 4 milhões representam os usuários que têm contratos associativos ativos com as 11 entidades investigadas por fraudes. Conforme a Controladoria-Geral da União (CGU), 97,6% dos beneficiários ouvidos não autorizaram os descontos mensais que foram aplicados diretamente no contracheque.

O novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, e o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, ainda anunciarão como será feito o ressarcimento às vítimas do esquema.

O desconto na folha de pagamentos do INSS em favor de entidades é previsto em lei desde 1991. A mensalidade pode ser cobrada somente com autorização dos segurados. Caso concordem com o desconto, eles podem ter acesso a benefícios como auxílio funerário, assistência odontológica e psicológica, consultoria jurídica e academia.

Fonte: Brasil 247

Quem eram as irmãs influencers assassinadas no Ceará

 

As duas irmãs eram criadoras de mininovelas na rede social Kwai. Foto: Reprodução

Na noite de quinta-feira, (1), as irmãs influenciadoras Maria Beatriz dos Santos, de 20 anos, e Bianca dos Santos, de 15, foram assassinadas a tiros na Barra do Ceará, em Fortaleza. Elas eram conhecidas por sua atuação nas redes sociais, com vídeos curtos no Kwai, Instagram e TikTok.

Os vídeos das irmãs atingiram mais de 10 milhões de visualizações na plataforma. Ambas também estavam presentes no Instagram, promovendo plataformas de jogos de azar, como o polêmico “jogo do tigrinho”.

Bianca, além de sua popularidade nas redes sociais, era companheira do influenciador Antônio Victor de Araújo, conhecido como Moscow, que tem mais de 200 mil seguidores. Após a morte de Bianca, Moscow revelou que a jovem estava grávida de dois meses.

As irmãs foram baleadas enquanto estavam com um grupo de amigos em um espigão na Vila do Mar, local bastante frequentado pela comunidade. Suspeitos chegaram ao local em uma moto aquática e um barco a motor, disparando contra as vítimas. Maria Beatriz faleceu no local, e Bianca, socorrida, não resistiu aos ferimentos e faleceu posteriormente.

Mais de 3,4 mil venezuelanos já voltaram ao país desde o começo do governo Trump

Em pouco mais de 3 meses, 3.472 venezuelanos voltaram ao país. Ao todo, mais de 139 mil pessoas já foram deportadas

Deportados venezuelanos dos EUA chegam a El Salvador (Foto: Secretaria de Imprensa da Presidência de El Salvador/Divulgação via REUTERS)

Por Lorenzo Santiago, Brasil de Fato (Caracas) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomou posse em 20 de janeiro e iniciou um processo de deportação massiva de migrantes que viviam em território estadunidense. Um dos principais países afetados foi a Venezuela. Em pouco mais de 3 meses, 3.472 venezuelanos voltaram ao país por conta de Trump. Ao todo, mais de 139 mil pessoas já foram deportadas.

A última leva de venezuelanos chegou nesta sexta-feira (2). Um voo da estatal venezuelana Conviasa trouxe 172 pessoas. O próximo avião chegará no começo da tarde com mais 200 cidadãos, o que aumentará para 3.672 o número de venezuelanos deportados desde o início do governo Trump.

Além dos deportados que voltaram à Venezuela, um outro grupo de 252 venezuelanos foi preso e enviado ao presídio de segurança máxima em El Salvador, o Centro de Confinamento do Terrorismo (Cecot). Eles são acusados de fazer parte do grupo criminoso Trem de Aragua. O governo estadunidense, no entanto, não apresentou provas para isso.

“Tsunami de viado”: moradora de Copacabana viraliza com ÁUDIO sobre fãs de Lady Gaga


A cantora Lady Gaga na sacada de hotel em Ipanema, no Rio de Janeiro, em 2012. Foto: Reprodução

Uma moradora de Copacabana, no Rio de Janeiro, viralizou nas redes após reclamar da quantidade de fãs de Lady Gaga que aguardam o show na região. A cantora americana vai se apresentar neste sábado (3) na praia.

“Copacabana tá uma loucura. Tem viado em qualquer esquina. Avenida Atlântica, viado. Nossa Senhora de Copacabana, viado. Não tem por onde andar, tá sitiada. É muito. Dessa vez não tá nem chovendo, tá caindo granizo, tá caindo temporal de viado, tá demais”, afirma a mulher.

Ela, que não se identifica na gravação, ainda compara os show de Lady Gaga aos de Madonna, que se apresentou no mesmo local no ano passado. “Os viados da Madonna tem um estilo mais clássico, são as bichas mais velhas, e a da Lady Gaga são as bicha mais violentas. Tem outro estilo, elas são mais jovens. Tanto as bichas quanto as lésbicas”, prossegue.

Diversos fãs de Lady Gaga estão acampados em frente ao Copacabana Palace, onde a artista está hospedada. Ouça o áudio:

Fonte: DCM

Deputado bolsonarista entra com fuzil e pistola em gabinete da Câmara

 

O deputado federal bolsonarista Delegado Caveira (PL-PA) e o vereador Zezinho Lima (PL), de Belém (PA), armados na Câmara. Foto: Reprodução
O deputado federal bolsonarista Delegado Caveira (PL-PA), do mesmo partido que o ex-presidente Jair Bolsonaro, entrou em seu gabinete na Câmara com um fuzil e uma pistola. Ele apareceu em fotos ao lado do vereador bolsonarista Zezinho Lima (PL), de Belém (PA).

“Somos armamentistas. Defendemos o porte de arma para o cidadão de bem. Ele, no Congresso Nacional, e eu, na Câmara Municipal de Belém”, escreveu o vereador. Zezinho aparece segurando um fuzil, enquanto o deputado usa uma pistola.

O vereador afirmou que as armas que aparecem na foto são verdadeiras. “São de propriedade do deputado federal delegado Caveira”, disse à coluna Radar na Veja. Segundo a publicação, o sistema de detectores de metal da Câmara não funcionou no caso do parlamentar.

A Câmara tem regras rígidas de segurança para evitar a entrada de armas no Congresso Nacional. Policiais civis têm direito de portar arma de foto da corporação fora do serviço, mas as regras preveem que ela não deve ser ostentada em locais com aglomeração de pessoas.

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o deputado Delegado Caveira. Foto: Reprodução

Não há qualquer registro de parlamentar que entrou no Congresso com um arsenal do tipo. Caveira é membro da Bancada de Bala e ficou conhecido por defender medidas inconstitucionais nas redes sociais, como a pena de morte.

Ex-cabo do Exército e ex-policial militar em Goiás, ele foi aprovado no concurso da Polícia Civil do Pará em 2011 em Redenção, mas anos depois iniciou sua carreia política em São Félix do Xingu. Além de deputado federal, ele foi vereador e deputado estadual no Pará.

Zezinho Lima defende as mesmas pautas nas redes e é formado em Administração de Empresas e Gestão de Órgãos Públicos.

Fonte: DCM

Pós-Bolsonaro, Brasil sobe 47 posições em ranking de liberdade de expressão no mundo

 

Liberdade de imprensa atinge nível mais baixo globalmente, mas Brasil melhora após Bolsonaro. Foto: Divulgação


O Ranking Mundial da Liberdade de Imprensa 2025, divulgado nesta sexta-feira (2) pela ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), aponta que a liberdade de imprensa global atingiu o pior nível da história. Pela primeira vez, a pontuação média dos países caiu para abaixo de 55, limite que caracteriza um cenário “difícil” para o jornalismo.

Mais de 60% dos países avaliados tiveram queda em seus indicadores. A principal causa, segundo a RSF, é o agravamento das restrições econômicas, que comprometem a viabilidade financeira dos veículos de comunicação.

“As pressões econômicas mais insidiosas também representam um obstáculo significativo”, alerta o relatório, ao lado das agressões físicas e da censura direta.

Em contraste com o cenário mundial, o Brasil subiu 19 posições em relação ao ranking anterior, chegando à 63ª colocação. Desde 2022, o país avançou 47 posições.

Segundo o diretor da RSF na América Latina, Artur Romeu, a melhora se deve ao fim do governo Jair Bolsonaro (2019–2022), marcado por ataques sistemáticos à imprensa. “Houve uma mudança de paradigma na relação entre governo e imprensa”, disse.

O relatório indica que o país vive um “clima menos hostil ao jornalismo” e é um dos poucos a apresentar avanço no indicador econômico, apesar de ainda estar em uma zona classificada como “problemática” para o exercício do jornalismo.

A RSF destaca que o enfraquecimento financeiro dos veículos jornalísticos tornou-se o maior entrave à liberdade de imprensa em 2025. Entre os cinco critérios avaliados (econômico, segurança, legislativo, político e social), o econômico é o que mais contribuiu para a piora geral.

“Quando os meios de comunicação estão empobrecidos, eles se tornam presas fáceis de oligarcas ou governos que exploram sua fragilidade”, afirmou Anne Bocandé, diretora editorial da RSF. O único indicador que demonstrou melhora contínua foi o de segurança, ainda que com limitações regionais.

Presidente Lula. Foto: Divulgação

Irmãs influencers de 15 e 20 anos são assassinadas em Fortaleza

 

Maria Beatriz e Bianca foram assassinadas a tiros no Bairro Barra do Ceará, em Fortaleza. Foto: Reprodução
Duas irmãs que faziam sucesso nas redes sociais foram assassinadas a tiros na noite de quinta-feira (1), no bairro Barra do Ceará, em Fortaleza. As vítimas, Maria Beatriz dos Santos, de 20 anos, e Bianca dos Santos, de 15, ficaram conhecidas na internet por produzirem mininovelas que retratavam o cotidiano da periferia.

Segundo testemunhas, os disparos partiram de homens armados que chegaram ao local por meio de uma moto aquática e um barco a motor. As jovens estavam em um espigão na Vila do Mar acompanhadas de amigos quando foram surpreendidas pelos criminosos.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e da Polícia Militar foram acionadas para investigar o caso. Maria Beatriz morreu no local, enquanto Bianca foi socorrida e levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Cristo Redentor, mas não resistiu aos ferimentos.

A Polícia encontrou um revólver calibre 38 com uma munição deflagrada próximo à cena do crime. A 8ª Delegacia do DHPP e o 33º DP do Ceará são responsáveis pela investigação, que busca identificar e prender os suspeitos do duplo homicídio. Segundo o órgão, os trabalhos seguem em andamento com apoio de testemunhas e coleta de provas técnicas.

Fonte: DCM

Novo presidente do INSS se reúne com AGU para discutir ressarcimento a vítimas de fraudes em benefícios

Ministro Jorge Messias, da AGU, também participará da reunião para definir o ressarcimento dos beneficiários prejudicados por descontos irregulares

       Gilberto Waller Júnior (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

O novo presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Gilberto Waller Júnior, tem seu primeiro grande desafio nesta sexta-feira (2): reunir-se com um grupo de trabalho da Advocacia-Geral da União (AGU) para definir um plano de ressarcimento aos aposentados e pensionistas prejudicados por descontos irregulares em seus benefícios. Segundo a coluna da jornalista Jussara Soares, da CNN Brasil, o advogado-geral da União, ministro Jorge Messias, também participará da reunião.

Com dificuldades para mensurar o total desviado, o governo federal quer acelerar o processo de indenização, especialmente após os desdobramentos da investigação que apontam um rombo potencial de até R$ 6,3 bilhões entre os anos de 2019 e 2024. Parte desse montante, no entanto, ainda está sob análise, já que nem todos os descontos identificados foram necessariamente irregulares – alguns beneficiários teriam autorizado as cobranças.

A chegada de Waller à presidência do INSS tem como missão central destravar o avanço do plano de compensação e reforçar a resposta do governo diante da gravidade do escândalo. Sua nomeação, feita horas antes do pronunciamento presidencial no Dia do Trabalhador (30), foi chancelada pelos ministros Jorge Messias (AGU) e Vinícius Marques de Carvalho (Controladoria-Geral da União - CGU). O titular da Previdência, Carlos Lupi, ficou fora da decisão em meio à pressão por resultados e responsabilização.

No pronunciamento nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordou publicamente o caso pela primeira vez. Em tom firme, afirmou que os responsáveis pelos descontos ilegais devem ser levados à Justiça.

“Na última semana, o nosso governo, por meio da Controladoria-Geral da União e da Polícia Federal, desmontou um esquema criminoso de cobrança indevida contra aposentados e pensionistas, que vinha operando desde 2019. Determinei à Advocacia-Geral da União que as associações que praticaram cobranças ilegais sejam processadas e obrigadas a ressarcir as pessoas que foram lesadas”, declarou Lula.

Segundo fontes do Palácio do Planalto ouvidas pela reportagem, a escolha de Waller buscou sinalizar prioridade e ação imediata diante do escândalo. O presidente procurava alguém com “capacidade de resolver o problema emergencial” e alinhar a resposta administrativa com a estratégia política de enfrentamento à corrupção.

A ordem no núcleo do governo é reforçar que o esquema foi revelado graças à atuação de órgãos federais de controle, como a CGU e a Polícia Federal, e que o Executivo está empenhado em responsabilizar os envolvidos. A mensagem central é que o governo não compactua com práticas ilegais e age de forma enérgica para proteger os direitos dos beneficiários da Previdência Social.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Dino contesta resposta de Sóstenes Cavalcante e aponta "graves zonas de incerteza" no Orçamento

Ministro do STF rejeitou argumento de imunidade parlamentar e cobra explicações sobre acordo de divisão das emendas de comissão

       Flávio Dino (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, rebateu nesta semana a justificativa apresentada pelo deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do partido na Câmara, a respeito de declarações sobre a partilha de emendas de comissão. No domingo (27), Dino havia determinado que o parlamentar prestasse esclarecimentos sobre uma declaração em que mencionava um suposto acordo político que prevê a divisão das emendas entre os partidos, com ameaças de ruptura caso a proposta de anistia aos envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro não fosse votada pela Casa. As informações são do jornal O Globo.

Na resposta oficial encaminhada ao STF na quinta-feira (1), Sóstenes afirmou estar amparado pela imunidade parlamentar prevista no artigo 53 da Constituição Federal. “Amparado no disposto no art. 53 da Constituição Federal, consigno que fico eximido de apresentar quaisquer explicações sobre o conteúdo da referida entrevista concedida exclusivamente no âmbito do exercício do mandato parlamentar”, escreveu o deputado no documento.

No entanto, o ministro do Supremo rejeitou a aplicação do dispositivo constitucional ao caso. Relembrando sua experiência como ex-deputado e ex-senador, Flávio Dino afirmou compreender “os contornos das relevantes imunidades parlamentares materiais, que não se estendem a possíveis crimes contra o patrimônio público”. Para o magistrado, a resposta enviada possui “teor vago” e não dissipa as dúvidas em torno da transparência na destinação de recursos do Orçamento.

Dino acrescentou ainda que as declarações do deputado contribuíram para a criação de “graves zonas de incerteza quanto ao cumprimento do arcabouço normativo aprovado pelo Congresso Nacional” e determinou que as partes envolvidas no processo se manifestem em até cinco dias.

Em entrevista anterior, Sóstenes revelou que o acordo prevê a distribuição de 30% das emendas de comissão ao partido que comanda o colegiado correspondente, enquanto os 70% restantes seriam entregues ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), para redistribuição entre outras siglas. O parlamentar disse considerar a possibilidade de romper o entendimento como “medida extrema”, caso não haja avanço na votação da proposta de anistia aos golpistas do 8 de janeiro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Fraude no INSS começou no governo Bolsonaro e só foi combatida por Lula, afirma Gleisi

Gleisi destacou que o governo atual está empenhado em aprofundar as investigações e responsabilizar os envolvidos

        Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira/Ascom-SRI)

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), voltou a afirmar nesta sexta-feira (2) que o esquema de fraudes no INSS só começou a ser combatido no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo a ministra, a Polícia Federal já realizou 10 operações no âmbito da Previdência apenas em 2025, diferente do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que nunca investigou a situação.

“Diferente do governo anterior, que nunca investigou as fraudes nem as quadrilhas que já estavam roubando os aposentados e pensionistas, a Polícia Federal já fez pelo menos 10 grandes operações só este ano no âmbito da Previdência, além da atuação contundente da CGU e da AGU contra os fraudadores de descontos”, disse.

A operação, realizada no dia 23 de abril, revelou que entidades descontavam mensalidades diretamente dos benefícios de aposentados e pensionistas do INSS sem autorização. Segundo a PF, o esquema desviou cerca de R$ 6,3 bilhões. Diante da repercussão, o presidente Lula exonerou o então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto.

Gleisi destacou que o governo atual está empenhado em aprofundar as investigações e responsabilizar os envolvidos. “O inquérito da operação Sem Desconto será aprofundado para chegarmos às raízes desse crime, que começou no governo Bolsonaro, mas só está sendo combatido no governo do presidente Lula”, afirmou.

A ministra também cobrou esclarecimentos dos gestores responsáveis pelos acordos firmados com as entidades investigadas durante a gestão anterior. “Os ex-dirigentes da Previdência daquele período, responsáveis pela maior parte dos acordos com as associações investigadas, devem muitas explicações ao país”, declarou.

 

Fonte: Brasil 247

Gleisi agradece representação da Câmara contra Gilvan da Federal por ofensas em comissão

Ministra elogia reação da Mesa Diretora e afirma que debate no Parlamento deve se basear em argumentos, não em agressões e insultos

       Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira/SRI)

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), agradeceu publicamente, nesta quinta-feira (1º), à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, ao colégio de líderes e ao presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), pela representação encaminhada ao Conselho de Ética contra o deputado Gilvan da Federal (PL-ES). A ação foi motivada por declarações ofensivas do parlamentar durante uma audiência da Comissão de Segurança Pública, na qual ele fez insinuações de cunho sexual contra Gleisi.

“Quero agradecer ao presidente @HugoMottaPB, ao colégio de líderes e à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados pela representação ao Conselho de Ética contra o deputado Gilvan da Federal. Além de reagir prontamente às atitudes ofensivas do deputado, que ferem o decoro parlamentar, a representação sinaliza uma atitude rigorosa da Câmara diante de comportamentos abusivos que infelizmente têm acontecido”, escreveu a ministra em uma rede social.

Para Gleisi, o episódio extrapola os limites da liberdade de expressão e agride a institucionalidade democrática. “O Parlamento é a casa da democracia e do debate, que se faz por meio de argumentos, não de ofensas. É assim que se respeita a representação popular”, afirmou.

Proibição de celulares nas escolas aumenta em 40% a presença de alunos nas bibliotecas

No Rio de Janeiro, em colégios como CEL e Franco-Brasileiro, estudantes trocam telas por livros, jogos e atividades manuais

      (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

A proibição do uso de celulares nas escolas tem provocado mudanças significativas na rotina dos alunos da rede particular do Rio de Janeiro. De acordo com a Coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo, desde que os dispositivos eletrônicos foram vetados, houve um aumento expressivo na frequência de estudantes às bibliotecas, com registros de crescimento de até 40% na circulação nesses espaços em colégios como o CEL e o Franco-Brasileiro.

No Colégio CEL, por exemplo, a nova rotina escolar está transformando o perfil das atividades extracurriculares dos alunos. Marília Silva, bibliotecária da unidade Maria Angélica, afirma que a ausência dos celulares estimulou os jovens a buscarem novas formas de lazer e aprendizado. "Aumentou muito a circulação aqui na biblioteca depois que o celular foi vetado, pelo menos uns 40% a mais de alunos do que no ano passado. Identificamos uma maior procura por livros e jogos de tabuleiro. E tem muito jovem que também passou a frequentar aqui só para pintar ou colorir", relata.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Empresários presos na Operação Overclean firmaram contrato com governo Caiado em Goiás

Grupo investigado por fraudes bilionárias na Bahia atuou na Secretaria de Administração goiana e é ligado a aliados políticos de Ronaldo Caiado

          Ronaldo Caiado (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

 Uma rede empresarial investigada pela Polícia Federal por envolvimento em um esquema de corrupção bilionário na Bahia também manteve contratos com o governo de Goiás, sob comando do governador Ronaldo Caiado (União Brasil). A informação foi revelada pelo portal Goiás 24 Horas e lança novas luzes sobre os desdobramentos da Operação Overclean.

Em junho de 2020, a Secretaria de Estado da Administração (SEAD) de Goiás assinou contrato com a Larclean, empresa que hoje está no centro das investigações da PF. O documento, firmado sob responsabilidade do então secretário Bruno Magalhães D’Abadia, previa serviços de desinsetização e controle de pragas. O grupo suspeito é acusado justamente de embolsar recursos públicos sem prestar os serviços contratados.

Do lado empresarial, a assinatura do contrato foi feita por Fábio Rezende Parente, apontado pela PF como o principal executor financeiro da organização criminosa comandada por seu irmão, Alex Rezende Parente. Ambos mantêm ligação direta com Marcos Moura, conhecido como “Rei do Lixo”, que foi preso na Bahia e já é figura conhecida em outros escândalos envolvendo contratos públicos.

81 deputados de partidos aliados de Lula apoiam a CPI do INSS

 

Instituto Nacional do Seguro Social (INSS): 81 deputados de partidos que integram o governo Lula apoiam a CPI para investigar o esquema de fraudes no instituto. Foto: Reprodução
O requerimento para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi assinado por 81 deputados de partidos que integram o governo Lula (PT). Nenhum dos 68 deputados do PT apoiou a criação do colegiado.

O pedido foi protocolado na Câmara dos Deputados na última terça-feira (29/4) pelo deputado Coronel Chrisóstomo (PL-RO), que conseguiu 185 das 171 assinaturas necessárias. Agora, cabe ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), analisar o requerimento, embora a decisão não deva ser tomada de imediato.

Efeito Lula: pobreza cai pelo terceiro ano seguido, diz Banco Mundial

 

O presidente Lula – Foto: Reprodução

A pobreza no Brasil caiu pelo terceiro ano consecutivo em 2024, atingindo 20,9% da população, segundo o Banco Mundial.

A melhora foi impulsionada por políticas adotadas no governo do presidente Lula, aliadas a fatores como o aumento real de 2% no salário mínimo e a recuperação gradual do mercado de trabalho. O dado representa uma queda de 0,8 ponto percentual em relação a 2023 e é o segundo melhor resultado da série histórica iniciada em 1981.

Apesar do avanço, a inflação, especialmente nos alimentos, que subiram 7,7% no ano passado, impediu uma redução maior da taxa. Mesmo com a alta de preços, o índice está bem abaixo do registrado no início dos anos 2000, quando chegou a 48%. O Banco Mundial avalia que a melhoria recente é consistente, embora em ritmo mais lento nos próximos anos.

Para 2025, a estimativa é de uma nova queda, com a taxa recuando para 20,7%. No entanto, a instituição alerta para a redução dos efeitos de programas sociais, como o Bolsa Família, diante das limitações fiscais.

9 anos depois, festa do 1º de Maio no ABC reúne multidão com shows e pedidos para o fim da escala 6×1

Organizado por sindicatos da região, evento teve apresentações de Tiee, MC Hariel, Pixote e Belo

Depois de 9 anos, volta da celebração reuniu milhares de pessoas - (Foto: Carolina Bataier/Brasil de Fato)

O clima de celebração tomou conta da festa do Dia do Trabalhador em São Bernardo do Campo, cidade do ABC Paulista, um dos berços do sindicalismo brasileiro.

Após nove anos de ausência, a tradicional festa do 1º de Maio, organizada pelos sindicatos da região, reuniu milhares de pessoas para os shows de Tiee, MC Hariel, Pixote e Belo, mas também para se manifestar contra a escala 6×1, a pauta mais citada nas manifestações do Dia do Trabalhador.

A enfermeira Adiana Donato aproveitou o dia de folga ao lado da filha Milena, de 11 anos. Para ela. a festa é importante para valorizar os trabalhadores. “É união, satisfação e melhorias”, disse, desejando “trabalhar menos, ganhar mais”. “É bom ter tempo para poder aproveitar esses dias com a família, esse momento aqui é um deles”, disse.

STF sinaliza não resistir a redução de penas a golpistas do 8/1; entenda

 

O ministro Alexandre de Moraes conversa com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Foto: Gabriela Biló

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm atribuído ao Congresso Nacional a iniciativa de buscar uma alternativa para a redução das penas dos condenados pelos atos terroristas promovidos em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023, conforme informações da Folha de S.Paulo.

Apesar das discussões, os ministros do STF negam ter dado aval à proposta que está sendo elaborada no Congresso. No entanto, sinalizam que não devem resistir ao projeto de lei, conforme afirmaram os ministros.

A proposta em discussão envolve uma mudança na dosimetria das condenações, com a alteração do Código Penal, e foi debatida pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), e por pelo menos três ministros do STF.

O projeto, liderado por Alcolumbre, tem como objetivo reduzir as penas de parte dos condenados, considerados “massa de manobra”, enquanto aumenta as punições para as lideranças dos ataques em Brasília.

A proposta, articulada em conjunto com o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), também visa enfraquecer a proposta de anistia, que já conta com assinaturas suficientes para tramitar em regime de urgência na Câmara dos Deputados.

Uma ala mais política do Supremo, representada por ministros como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, defende que o tribunal tem aplicado as penas previstas na Lei de Defesa do Estado Democrático de Direito, aprovada pelo Congresso em 2021, nos casos dos ataques de 8 de janeiro.

VÍDEO: Damares ataca Moraes e sugere que ele faça “exame de sanidade mental”

 

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) durante sessão no Senado – Foto: Reprodução

Na quarta-feira (30), durante sessão da Comissão de Segurança Pública do Senado, a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) atacou Alexandre de Moraes e sugeriu que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) passe por um “exame de insaniedade (sic) mental”.

A declaração ocorreu durante uma audiência com o jornalista Glenn Greenwald, que falava sobre ameaças contra o ex-assessor do magistrado, Eduardo Tagliaferro. Segundo a bolsonarista, a conduta do ministro pode representar risco à segurança pública.

“Acho que ninguém nunca pediu um exame de insanidade mental, e é possível, na legislação brasileira, solicitar um exame de insanidade mental da autoridade. Esse homem pode colocar em risco a segurança pública de uma nação, então acho que nós vamos ter que começar a pensar. Talvez não seja de caráter, talvez ele esteja com complexo de perseguição, isso é doença mental, e nós vamos ter que tomar uma atitude também”, afirmou.

Ex-ministra de Bolsonaro, absolutamente mitômana, Damares é aquela que disse que que viu Jesus Cristo em cima de um pé de goiaba, aos 10 anos, quando pensou em se matar. A “revelação” aconteceu nos fundos da casa de seu pai. Damares conta que subiu na árvore e se preparava para tomar uma “substância” quando avistou Jesus.