quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

PGR defende pedido da PF para quebrar sigilos bancário e fiscal de Janones

 O parlamentar foi acusado por ex-funcionários do próprio gabinete de "rachadinha" e gravado pedindo para que integrantes da equipe pagassem despesas pessoais dele

André Janones (Foto: Najara Araujo/Câmara dos Deputados)

 A Procuradoria-Geral da República disse concordar com o pedido da Polícia Federal sobre a quebra de sigilos bancário e fiscal do deputado André Janones (Avante-MG) e de assessores. Nesta quarta-feira (14), a PGR também pediu a prorrogação do prazo das investigações.

O parlamentar foi acusado por ex-funcionários do próprio gabinete de "rachadinha" e gravado pedindo para que integrantes da equipe pagassem despesas pessoais dele.

"Não há dúvida quanto à necessidade do afastamento dos respectivos sigilos bancário e fiscal", afirmou a PGR. "Os elementos de informação já reunidos apontam concretamente para a participação dos investigados no esquema de desvio de recursos públicos e recepção de vantagem indevida".

Em nota nas redes sociais, Janones diz que "causa estranheza" a Polícia Federal pedir a quebra do seu sigilo fiscal e bancário, pois os colocou "à disposição desde o início das investigações".

Fonte: Brasil 247

Advogados de acusado de monitorar Moraes quer tirar caso das mãos do ministro

 A defesa de Marcelo Costa Câmara também pediu ao magistrado para rever a prisão preventiva do ex-assessor de Bolsonaro

Marcelo Câmara (à esq.) e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução I Divulgação)

A defesa de Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), apresentou à presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que o inquérito saia das mãos do ministro Alexandre de Moraes. Advogados também pediram ao juiz da Corte para rever a prisão preventiva. A informação foi publicada no portal Uol. O ex-assessor foi preso na quinta-feira passada (8) durante a operação da Polícia Federal (PF).

"Apesar do notório saber jurídico do Ministro Alexandre de Moraes, jurista devidamente preparado, culto, experimentado, probo e dotado de todos os adjetivos que um operador do direito da sua envergadura deve ter, é inevitável que, como qualquer ser humano, seja contaminado no seu íntimo para não exercer o seu mister com a imparcialidade necessária", afirmou a defesa em um trecho do recurso apresentado pela defesa de Câmara. O pedido foi assinado pelos advogados

De acordo com os advogados Luiz Christiano Kuntz e Eduardo Kuntz, que assinaram o pedido, nenhum aparelho possivelmente usado para monitorar autoridades foi encontrado sob posse de Marcelo Câmara. "Não há nos autos, ainda que minimamente, qualquer evidência de que o Agravante se valeu de sistemas informatizados oficiais ou, ainda de forma paralela e/ou ilegal, conforme levianamente apontado - para o monitoramento de uma ou várias autoridades".

Na semana passada, a PF iniciou a operação Tempus Veritatis (“A hora da Verdade”), para descobrir mais detalhes e punir os envolvidos em um esquema que pretendia aplicar um golpe de Estado. A tentativa de ruptura institucional previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Jair Bolsonaro.

Ex-comandantes do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, e da Marinha, Almir Garnier Santos, também foram alvos de mandados de busca e apreensão. Há mandados de prisão contra os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto e Marcelo Costa Câmara; e o tenente-coronel Rafael Marins de Oliveira, todos militares da ativa.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal UOL

Ministério da Justiça envia equipe a Mossoró após fuga de presos

 De acordo com a pasta, a Polícia Federal abrirá inquérito para investigar a fuga. É a primeira vez que detentos conseguem escapar de um presídio de segurança máxima do país

Presídio de Mossoró (Foto: Reprodução (Jornal Hoje))

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, determinou o enviou de uma equipe de seis servidores da pasta para Mossoró, no Rio Grande do Norte, que irá acompanhar as medidas para recaptura de dois presos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró (RN). O grupo é coordenado pelo secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia.

É a primeira vez que detentos conseguem escapar de um presídio de segurança máxima do país.

Polícia Federal

Em nota, o ministério informou que a Polícia Federal irá abrir inquérito para investigar a fuga.

Agentes federais e das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficco) estão apoiando a operação para localização dos fugitivos, além da mobilização da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas rodovias.

Interpol

Outra medida é a inclusão dos nomes dos fugitivos no Sistema de Difusão Laranja da Interpol e no Sistema de Proteção de Fronteiras para que sejam procurados pela polícia internacional.

Segundo informações preliminares, confirmadas pela Agência Brasil, os dois fugitivos são Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento.

Penitenciárias federais

Lewandowski ordenou ainda a revisão de protocolos de segurança nas cinco penitenciárias federais.

Classificadas como presídios de segurança máxima, cada unidade conta com sistema de vigilância avançado com captação de som ambiente e monitoramento de vídeo – material de vigilância que a secretaria afirma ser replicado, em tempo real, para a sede da Senappen, em Brasília.

Fonte: Brasil 247

Brasil anuncia protocolo com Egito para facilitar exportação de carnes

 O país do continente africano é um importante mercado para as carnes do Brasil, que exportou para lá mais de 130 mil toneladas em 2023, o equivalente a US$ 384 milhões

Carnes (Foto: Divulgação)

Reuters - O Ministério da Agricultura do Brasil anunciou nesta quarta-feira que obteve o Protocolo de Equivalência dos Sistemas de Inspeção de Carnes com o Egito, também conhecido como “pre-listing”, o que pode facilitar as exportações brasileiras de carnes para o país africano, disse a pasta em nota nesta quarta-feira (14).

O anúncio foi feito por ocasião da visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Egito, após uma missão técnica em novembro do ano passado, quando foi anunciada a abertura do mercado de pescados e derivados.

O Egito é um importante mercado para as carnes do Brasil, que exportou para lá mais de 130 mil toneladas em 2023, o equivalente a 384 milhões de dólares.

O “pre-listing” reflete o alto grau de confiança no controle sanitário brasileiro, disse o Ministério da Agricultura.

Antes do acordo, a renovação da habilitação de estabelecimentos brasileiros para exportação, bem como a aprovação de novas unidades de processamento, exigia auditorias presenciais por parte das autoridades egípcias.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Alvo da PF, Carlos Jordy apanha nas redes depois de usar fuga de presos em Mossoró para atacar Lula

 'Alexandre de Moraes está doido pra conversar com o senhor', afirmou um internauta em recado ao parlamentar bolsonarista

Carlos Jordy (Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados)

 Alvo da Polícia Federal (PF) no inquérito dos atos golpistas, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) apanhou nas redes sociais por atacar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após dois detentos fugirem da Penitenciária Federal de Mossoró (RN).

"Aí, Alexandre, está doido pra conversar com o senhor", postou um internauta. "Fique calmo. Quando vc for preso, vc não vai conseguir escapar não!", afirmou outra pessoa. Outro perfil escreveu: "só de pensar que o Bolsonaro pode fugir quando for preso, já fico apreensivo".

O parlamentar bolsonarista é alvo da PF por suposto envolvimento nos atos golpistas que aconteceram em 8 de janeiro de 2023, quando apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF).

Mensagens obtidas por investigadores mostraram que Jordy teria passado orientações sobre atos golpistas a bolsonaristas no estado do Rio de Janeiro. O deputado manifestou pelas redes sociais sobre os mandados de busca e apreensão em seus endereços e classificou a ação da PF como autoritarismo.

Fonte: Brasil 247

Após fuga inédita, Lewandowski afasta direção e determina intervenção na Penitenciária Federal em Mossoró

 Policial penal federal que assumirá o presídio já está na cidade

Ricardo Lewandowski (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)

 Em resposta à fuga inédita de dois detentos da Penitenciária Federal em Mossoró, no Rio Grande do Norte, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, ordenou o afastamento imediato da atual direção da unidade e designou um interventor para assumir o controle da gestão.

O policial penal federal encarregado de liderar a unidade já está na cidade, tendo chegado acompanhado do Secretário Nacional de Políticas Penais, André Garcia, nesta quarta-feira (14). Esta medida extraordinária é parte de uma série de ações adotadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em resposta à fuga dos presos.

equipe ministerial enviada a Mossoró, composta por seis servidores da pasta, incluindo o Secretário Nacional de Políticas Penais, tem como objetivo coordenar esforços para a recaptura dos fugitivos. Esta é a primeira vez na história do país que detentos conseguem escapar de uma penitenciária federal de segurança máxima.

A Polícia Federal anunciou a abertura de um inquérito para investigar os detalhes da fuga, enquanto agentes federais e das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficco) estão mobilizados para apoiar a operação de busca. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também está envolvida na mobilização, monitorando as rodovias da região.

Além das medidas de busca e captura no território nacional, o Ministério da Justiça e Segurança Pública solicitou à Interpol a inclusão dos nomes dos fugitivos no Sistema de Difusão Laranja e no Sistema de Proteção de Fronteiras, intensificando a busca internacional.

Os fugitivos, identificados como Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, protagonizaram uma fuga que desafiou as autoridades, escalando uma luminária, acessando o teto da instalação e cortando a cerca de segurança antes de realizar o audacioso salto para a liberdade. Esta fuga levanta questionamentos sobre a segurança do sistema penitenciário e desencadeou uma investigação detalhada.

O Ministro Lewandowski ordenou também uma revisão completa dos protocolos de segurança em todas as cinco penitenciárias federais do país. Estas unidades, classificadas como presídios de segurança máxima, contam com sistemas de vigilância avançados, incluindo captação de som ambiente e monitoramento por vídeo, que são supervisionados em tempo real pela sede da Senappen, em Brasília.

Fonte: Brasil 247

PF apresenta mensagens que comprovam que Bolsonaro "analisou e alterou" minuta golpista

 Corporação enviou relatório ao STF contendo diálogos do tenente-coronel Mauro Cid que atestam que ex-presidente participou da redação de minuta de decreto que instauraria golpe

Jair Bolsonaro (Foto: ABr)

Em um relatório entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal (PF) afirma que dados coletados na investigação contra Jair Bolsonaro (PL) comprovam que ele "analisou e alterou" uma minuta de decreto que instauraria um golpe de Estado no Brasil, inclusive mantendo a determinação da prisão contra o ministro Alexandre de Moraes. A informação é do jornal O Globo.

Tais descobertas ocorreram por meio de mensagens analisadas pela PF que evidenciam, segundo os investigadores, que Bolsonaro estava ciente do conteúdo da minuta golpista, tendo inclusive participado ativamente da redação final do documento, com alterações próprias. As mensagens em questão são de uma conversa entre o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o coronel Freire Gomes. O diálogo é datado de 9 de dezembro de 2022, às 12h33, e, nele, Cid mencionou que o ex-presidente "enxugou o decreto". 

“O presidente tem recebido várias pressões para tomar uma medida mais, mais pesada onde ele vai, obviamente, utilizando as forças né? Mas ele sabe, ele ainda continua com a ideia de que ele saiu da última reunião, mas a pressão que ele recebe é de todo mundo. Ele está… É cara do agro. São alguns deputados, né? Então a pressão que ele tem recebido é muito grande. É hoje o que ele fez hoje de manhã? Ele enxugou o decreto né? Aqueles considerandos que o senhor viu e enxergou o decreto, fez um decreto muito mais resumido, né?”, disse Mauro Cid.

Em seu relatório, a PF diz que a mensagem “confirma a existência do decreto, que, ao que tudo indica, embasaria a execução de um golpe de Estado, que estava sendo ajustado pelo então presidente da República Jair Bolsonaro e que era de conhecimento do comandante do Exército. Mauro Cid confirma que Bolsonaro estava recebendo pressões para consumar a medida de exceção com utilização das Forças Armadas”.

Ainda de acordo com O Globo, que teve acesso ao relatório da PF, a corporação também sustenta que há “dados que comprovam” que Bolsonaro “analisou e alterou uma minuta de decreto que, tudo indica, embasaria a consumação do golpe de Estado em andamento”.

A defesa de Bolsonaro, por sua vez, nega que ele tenha tido qualquer envolvimento na "elaboração de qualquer decreto que visasse alterar de forma ilegal o Estado Democrático de Direito".

Fonte: Brasil 247 com informação do jornal O Globo

PF: delação Mauro Cid cita Luis Carlos Heinze como integrante de grupo de 'radicais' que defendeu ação militar após eleições

 De acordo com o tenente-coronel, o senador era integrante do grupo de "radicais" que defendia uma narrativa de fraude eleitoral

Mauro Cid (à esq.) e Luis Carlos Heinze (Foto: Agência Senado)

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid mencionou o senador Luis Carlos Heinze (PP-AL) como integrante do grupo de "radicais" que defendia uma narrativa de fraude eleitoral e a necessidade de uma ação militar no país após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas.

De acordo com informações do jornal O Globo, o documento da PF cita a organização de uma reunião entre Heinze e Bolsonaro no dia 12 de novembro, cerca de duas semanas após o segundo turno. Na ocasião, Cid e o ex-ministro Walter Braga Netto discutem sobre uma videoconferência marcada para aquele dia. Braga Netto diz: "deixa ele com o PR (Presidente da República), que eu já sei qual é o assunto".

Em um áudio interceptado pela PF, gravado em 8 de novembro de 2022, Mauro Cid afirma a um interlocutor Jair Bolsonaro estava recebendo visitas pessoais para "pressioná-lo a tomar medidas mais fortes para reverter o resultado das eleições”. De acordo com investigadores, a pressão seria contra o então comandante do Exército, general Freire Gomes". 

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Luciano Hang e Meyer Nigri pressionaram Bolsonaro a impedir posse de Lula, delata Cid

 Empresários teriam pressionado Bolsonaro para que ele obrigasse o Ministério da Defesa a elaborar um relatório “mais duro” sobre as eleições, com o “objetivo de virar o jogo”

Luciano Hang (Foto: Reprodução)

 Em sua delação à Polícia Federal, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), afirmou que os empresários Luciano Hang, dono das lojas Havan, e Meyer Nigri, da Tecnisa, pressionaram o ex-ocupante do Palácio do Planalto a impedir a posse do presidente Lula (PT) após a divulação do resultado das eleições de 2022. A informação é do colunista Paulo Cappelli, do portal Metrópoles.

De acordo com o relato de Cid, os empresários teriam pressionado Bolsonaro para que ele obrigasse o Ministério da Defesa a elaborar um relatório “mais duro” sobre as eleições, com o “objetivo de virar o jogo” - ou seja, anular a vitória de Lula (PT) e permanecer no poder de forma antidemocrática. Tal fato teria ocorrido em novembro de 2022. 

Apesar disso, em público, Hang se manifestou contra os atos terroristas bolsonaristas de 8 de janeiro de 2023, que também visavam um golpe de Estado para que Jair Bolsonaro retornasse ao poder. Ele, inclusive, gravou um vídeo desejando boa sorte ao presidente Lula na condução de seu mandato.

Fonte: Brasil 247 com informação da coluna do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles

Novo juiz do TRE-PR pode assumir vaga na próxima semana e antecipar julgamento de Moro

 José Rodrigo Sade se juntará ao corpo de magistrados responsáveis por julgar ações contra o ex-juiz suspeito e hoje senador

Sérgio Moro (Foto: Pedro França/Agência Senado)

 A aguardada nomeação do juiz José Rodrigo Sade para o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) está próxima de ser concretizada. Após a indicação pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Sade poderá assumir suas funções já na próxima segunda-feira, dia 19 de fevereiro, dependendo da publicação oficial no Diário Oficial da União (DOU), informa o Blog do Esmael

O não cumprimento dessa expectativa deixaria o TRE-PR com apenas seis juízes até a sessão presencial de 28 de fevereiro. Essa espera se torna crucial diante da relevância dos casos que aguardam julgamento. José Rodrigo Sade se juntará ao corpo de magistrados responsáveis por julgar ações contra o ex-juiz suspeito e hoje senador, Sérgio Moro (União-PR), tornando-se uma peça-chave nesse cenário. Sua nomeação foi resultado da lista tríplice aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 1º de fevereiro, com a escolha de Lula, anunciada em 7 de fevereiro.

Entre os casos pendentes está uma ação movida pelo Partido Liberal (PL) e outra pela Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PCdoB e PV. As legendas acusam Moro de abuso de poder econômico, abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação em sua campanha para o Senado. O Ministério Público manifestou-se favoravelmente à cassação.

O relatório do caso é incisivo ao detalhar todas as acusações feitas pelas legendas, incluindo possíveis irregularidades, como o envolvimento em caixa dois, relacionadas à contratação de um escritório de advocacia pertencente a Luís Felipe Cunha, primeiro suplente de Moro, no valor de R$ 1 milhão, pago pelo União Brasil.

Os partidos afirmam que a pré-campanha de Moro para a Presidência da República e a consequente exposição do político influenciaram a disputa ao Senado. Moro inicialmente planejava concorrer ao cargo de presidente pelo Podemos, mas posteriormente lançou-se como candidato a deputado federal por São Paulo e, por fim, acabou concorrendo ao Senado pelo Paraná. 

Fonte: Brasil 247 com informações do Blog do Esmael

"Estão dadas as condições para a prisão preventiva de Bolsonaro", diz jurista Fernando Fernandes

 Jurista avaliou o evento convocado pelo ex-mandatário para 25/2 na Avenida Paulista como uma "continuidade delitiva" em relação aos ataques às instituições. Assista na TV 247

Fernando Fernandes e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução | Reuters)

 O jurista Fernando Augusto Fernandes afirmou, em entrevista ao programa Boa Noite 247, que as condições jurídicas para a decretação da prisão preventiva de Jair Bolsonaro estão se aproximando. Em meio às investigações contra o ex-ocupante do Palácio do Planalto sobre sua participação em tentativas de golpe de estado e associação criminosa, Fernandes destacou a gravidade das acusações e o comportamento público de Bolsonaro.

"Se nós formos falar de golpe, de resistência democrática, não é possível deixarmos de fora o sujeito que está sendo acusado - e nós sabemos publicamente - de ter sido o mentor da tentativa de golpe. Especialmente, quando a PF está fazendo um inquérito altamente aprofundado sobre essa liderança", afirmou Fernandes.

O jurista ressaltou que as manifestações públicas de Bolsonaro, em que ataca o Supremo Tribunal Federal (STF) e o sistema eleitoral, somadas às suas ações para minar as instituições democráticas, criam um contexto propício para a prisão preventiva. "Me parece que, pela primeira vez, eu vejo que se está chegando perto das condições necessárias para a decretação de uma prisão preventiva do Bolsonaro. Juridicamente, sobre ele há a acusação de ter sido o mentor do golpe. Além do que, há as manifestações públicas que ele faz", acrescentou.

Ele ainda destacou o evento convocado por Bolsonaro para o dia 25 de fevereiro na Avenida Paulista, interpretando-o como uma "continuidade delitiva" em relação aos ataques às instituições brasileiras e que pode ser o estopim para a prisão do ex-mandatário. "Não é um ato político ao qual devemos defender a liberdade de manifestação política. É uma continuidade delitiva em relação a ataques que visam minar as instituições brasileiras. Portanto, eu digo, como jurista, que a continuidade delitiva dele coloca, com tranquilidade, a possibilidade de ser decretada a prisão preventiva de Jair Bolsonaro", concluiu. Assista ao trecho no vídeo abaixo: 


Fonte: Brasil 247

APUCARANA: Mutirão da dengue atende nesta quinta-feira os jardins Ponta Grossa, Ouro Verde e Alvorada

 O Mutirão de Combate à Dengue chega amanhã (15) nos jardins Ponta Grossa, Ouro Verde e Alvorada. A iniciativa, que faz parte da mobilização da prefeitura de Apucarana no enfrentamento da epidemia da doença, há 37 dias está recolhendo nos bairros da cidade materiais que acumulam água, como móveis e inservíveis, garrafas pet, latas, potes, copos, e pneus, entre outros.

Num balanço do primeiro mês do trabalho realizado de casa de casa de 57 bairros já foram recolhidos 530 caminhões lotados de mais de 2,6 mil toneladas de materiais inservíveis. Esses números foram divulgados na última sexta-feira (9) pelo secretário de Serviços Públicos, Mauro Toshio Kitano.

O trabalho de recolher o material e depositar nos caminhões é antecedido pelas visitas dos agentes de endemias que realizam vistorias nos quintais, orientando sobre os cuidados para eliminar criadouros do mosquito da dengue. Informam também aos moradores que as equipes de serviços públicos irão percorrer a rua para recolher os materiais inservíveis que devem ser colocados nas calçadas.

Esse trabalho dos agentes de endemias ganhou o reforço dos soltados do 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado desde o dia 29 de janeiro.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

PF diz que Bolsonaro mandou dinheiro para fora do Brasil para aguardar o golpe

 Essa parte da investigação está inserida na apuração da venda ilegal de joias, tendo entre os envolvidos o coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens de Jair Bolsonaro

Polícia Federal e Mauro Cid com Jair Bolsonaro (Foto: Divulgação/PF | REUTERS/Adriano Machado)

Jair Bolsonaro (PL) enviou dinheiro ao exterior para bancar despesas enquanto aguardava o golpe. A informação foi divulgada pela Polícia Federal (PF). De acordo com as apurações, a quebra de sigilo bancário do ex-mandatário mostrou uma operação de câmbio no valor de R$ 800.000. Essa parte da investigação está inserida na apuração da venda ilegal de joias, tendo entre os envolvidos o tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-chefe do Executivo federal. Por lei, presentes dados por governos de outros países devem pertencer ao Estado brasileiro, não podendo ser incorporados a patrimônio pessoal. O relato foi pulicado na coluna Radar.

"Evidencia-se que o então presidente Jair Bolsonaro, ao final do mandato, transferiu para os Estados Unidos todos os seus bens e recursos financeiros, ilícitos e lícitos, com a finalidade de assegurar sua permanência no exterior, possivelmente, aguardando o desfecho da tentativa de golpe de Estado que estava em andamento", diz a PF.

A PF iniciou na semana passada a operação Tempus Veritatis (“A hora da Verdade”), para descobrir mais detalhes e punir os envolvidos em um esquema que pretendia aplicar um golpe de Estado. A tentativa de ruptura institucional previa a prisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Entre os alvos da operação estão Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, todos generais e antigos assessores de Jair Bolsonaro.

Ex-comandantes do Exército, Paulo Sérgio Nogueira, e da Marinha, Almir Garnier Santos, também foram alvos de mandados de busca e apreensão. Há mandados de prisão contra os coronéis Bernardo Romão Corrêa Netto e Marcelo Costa Câmara; e o tenente-coronel Rafael Marins de Oliveira, todos militares da ativa.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna Radar. da revista Veja

Brasil, Emirados Árabes e Azerbaijão formalizam aliança pelo clima

 Em mensagem sobre a nova aliança, a ministra Marina Silva destaca importância da transição energética

Evento sobre Florestas: Protegendo a Natureza para o Clima, Vidas e Subsistência na COP28, Dubai, EAU (Foto: Ricardo Stuckert)

Por Fabíola Sinimbu, repórter da Agência Brasil - O Brasil firmou uma aliança com os Emirados Árabes Unidos e o Azerbaijão com ações para conter o aquecimento global. A parceria, firmada por meio de cooperação entre a presidência da Conferências das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-28), e suas duas sucessoras, foi apelidada de troika (trio).

Em mensagem enviada à cerimônia em que foi formalizada a aliança inédita, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou a importância da transição energética proposta pelo Balanço Global do Acordo de Paris e, consequentemente, do planeta não ultrapassar a marca de 1,5 grau Celsius (ºC) no aquecimento global.

Segundo a ministra, o esforço conjunto entre os três países, iniciado em Dubai, resultará no redirecionamento de investimentos e das políticas públicas nos três países para a “eliminação progressiva dos combustíveis fósseis na matriz energética, a partir desta década, e para triplicar a capacidade de energia renovável, até 2030”.

Para Marina, o não cumprimento dessas ações representa sério risco de interferência irreversível das ações humanas no sistema climático. “E nós [os três países] seremos julgados pela celeridade com que traduzirmos em ações concretas as decisões da COP 28.”

Nos últimos anos, a Organização das Nações Unidas (ONU) tem alertado, por meio do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), que as medidas internacionais e os planos apresentados pelas nações, até recentemente, seriam ineficazes para reverter o impacto causado pela emissão de gases do efeito estufa.

A ONU sugeriu medidas mais ambiciosas, que pautaram os 198 países signatários participantes da COP 28, desde Dubai.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

STJ mantém condenação de R$ 23 milhões à Igreja Universal por demolir casarões históricos

 Colegiado da 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça confirmou a decisão monocrática do ministro Sérgio Kukina

Igreja Universal (Foto: Divulgação/Igreja Universal)

ConJur - O tombamento não é a única forma de proteção do patrimônio cultural. Dessa forma, o uso da ação civil pública para a proteção de construções de valor histórico não se condiciona à existência desse procedimento. É suficiente que o bem possua atributos que justifiquem a sua proteção.

Com esse entendimento, por unanimidade, a 1ª Turma do Superior Tribunal de Justiça manteve o acórdão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) que condenou a Igreja Universal do Reino de Deus a pagar mais de R$ 23 milhões como indenização por danos patrimoniais e morais coletivos pela derrubada de três casas declaradas patrimônio cultural de Belo Horizonte.

O colegiado confirmou a decisão monocrática do ministro Sérgio Kukina. Em julho de 2021, por meio de decisão cautelar, o magistrado havia proibido a igreja de levar adiante seu plano de construir um estacionamento no local.

Na ação civil pública que deu origem à condenação, o Ministério Público de Minas Gerais apontou que os imóveis foram destruídos em 2005 pela igreja para construir um estacionamento para os fiéis. Na época, os casarões já eram protegidos por atos administrativos de inventário e registro documental. O tombamento integral foi confirmado pelos órgãos de preservação histórica e cultural de Belo Horizonte.

Reconhecendo que as casas destruídas estavam protegidas como patrimônio público, o TJ-MG fixou em cerca de R$ 18 milhões a indenização por danos patrimoniais causados ao meio ambiente cultural, e em R$ 5 milhões a reparação pelos danos morais coletivos. A corte estadual também determinou que a Igreja Universal construísse um memorial em referência aos imóveis demolidos.

Em recurso especial, a igreja questionou a falta de intimação sobre o laudo técnico do Ministério Público e reiterou, entre outros argumentos, que não poderia ser condenada por prejuízos ao patrimônio histórico e cultural porque as casas foram derrubadas quando o processo legal de tombamento ainda não existia.

DIREITO DE DEFESA - O colegiado do STJ, porém, entendeu que o processo de tombamento já estava em curso no momento das demolições e afastou as alegações apresentadas pela Universal, como a suposta falta de intimação quanto ao laudo técnico do Ministério Público que embasou parte do valor da indenização imposta.

O ministro Sérgio Kukina, relator do caso, destacou que a falta de intimação referente à nota técnica deveria ter sido alegada na primeira oportunidade, sob pena de preclusão. Segundo ele, a defesa da igreja teve vista dos autos, mas nada alegou a respeito da falta de intimação ou acerca do próprio documento encartado nos autos pelo órgão ministerial.

Quanto à constatação de que a sentença fez referência expressa à nota técnica, Kukina afirmou que esse fato, por si só, não ofende os princípios da ampla defesa e do contraditório, “haja vista que, como expressamente reconhecido pelo magistrado, tal nota foi elaborada a partir de elementos probatórios já contidos nos autos, o que, a toda evidência, retira-lhe qualquer caráter inovador”.

O relator explicou ainda que, nos termos do artigo 216 da Constituição Federal, o tombamento não é a única forma de proteção do patrimônio cultural, de modo que a utilização da ação civil pública para sua proteção não se condiciona à existência desse procedimento.

Para Sérgio Kukina, deve-se considerar que o TJ-MG partiu da premissa de que o processo de tombamento estava em andamento e os imóveis encontravam-se protegidos por decreto de intervenção provisória. “Dessa forma, rever tal premissa demandaria o reexame de matéria fático-probatória, o que esbarra no óbice da Súmula 7 do STJ”, concluiu o ministro. Com informações da assessoria de imprensa do STJ.

Clique aqui para ler o acórdão
REsp 1.690.956

Fonte: Brasil 247 com informações do Conjur

Presos escalaram luminária e cortaram cerca em fuga de presídio de segurança máxima de Mossoró

 Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça são alvo de buscas intensas por parte das autoridades do Rio Grande do Norte

Penitenciária de Mossoró (Foto: Divulgação)

 Dois detentos, Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça, supostamente associados ao Primeiro Comando da Capital (PCC), protagonizaram uma fuga impressionante do presídio de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte, nas primeiras horas da madrugada, por volta das 3h17.

Os fugitivos surpreenderam autoridades ao escalar uma das luminárias, ganhar acesso ao teto da instalação e cortar a cerca de segurança antes de realizar o audacioso salto para a liberdade. A fuga, que vem desafiando as autoridades, levanta questões sobre a segurança do sistema penitenciário e desencadeia uma investigação intensiva.

Investigadores estão perplexos diante da falta de respostas sobre como os fugitivos conseguiram superar pelo menos três barreiras de segurança - a cela, o corredor e o pátio - sem serem detectados pelos sistemas de vigilância por câmeras de TV. Suspeitas de falha humana ou cooptação pairam no ar, alimentando o mistério em torno do planejamento meticuloso por trás da fuga, destaca reportagem da CNN Brasil

O Ministério da Justiça manifestou preocupações sobre uma possível redução na segurança da unidade prisional devido a uma obra em andamento no pátio do Presídio Federal, que pode ter facilitado a fuga. De acordo com integrantes do Ministério, a desativação de um detector de metais e a suspensão do procedimento de revista dos agentes penitenciários podem ter contribuído para a evasão.

Esta é a primeira fuga registrada em uma penitenciária de segurança máxima desde a implementação do Sistema Penitenciário Federal, que abrange cinco unidades em todo o país. Agentes das forças de segurança estão mobilizados em uma operação de busca intensiva para localizar os fugitivos, com a Polícia Federal liderando os esforços.

As autoridades estaduais também estão envolvidas, com a Polícia Militar do Rio Grande do Norte recebendo o chamado para reforçar as operações de busca desde as primeiras horas da manhã. Além disso, a Secretaria de Segurança Pública do estado intensificou as medidas de vigilância nas estradas próximas às fronteiras com Paraíba e Ceará, enquanto realiza voos para auxiliar nas buscas.

A Penitenciária Federal de Mossoró, inaugurada em 2009 e localizada a cerca de 280 quilômetros da capital Natal, foi projetada para abrigar até 208 presos. As instalações incluem celas individuais, onde os detentos passam a maior parte do dia, além de refeitórios bem equipados e kits de higiene pessoal fornecidos regularmente.

Fonte: Brasil 247 com informação da CNN Brasil