segunda-feira, 7 de julho de 2025

Bolsonaro agradece a Trump por ameaça ao governo brasileiro: “Recebi com muita alegria”

 

Jair Bolsonaro e Donald Trump. Foto: reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) usou suas redes sociais nesta segunda-feira (7) para agradecer publicamente as declarações de apoio feitas pelo presidente dos EUA Donald Trump, que classificou o processo judicial contra o brasileiro no Supremo Tribunal Federal (STF) como “caça às bruxas”. A manifestação ocorre em momento crucial do caso, em que ele é réu por tentativa de golpe de Estado, que está na fase de alegações finais.

“Recebi com muita alegria a nota do Presidente Trump. Convivi por dois anos com o presidente Trump, onde sempre defendemos os interesses dos nossos povos e a liberdade de todos”, escreveu Bolsonaro. O inelegível reforçou sua tese de perseguição política: “Este processo ao qual respondo é uma aberração jurídica (Lawfare), clara perseguição política, já percebida por todos de bom senso”.

Bolsonaro estabeleceu um paralelo entre sua situação e a de Trump, que também enfrenta diversos processos judiciais nos Estados Unidos. “Sua luta por paz, justiça e liberdade ecoa por todo o planeta. Obrigado por existir e nos dar exemplo de fé e resiliência”, afirmou o brasileiro.

Setores bolsonaristas acreditam que a intervenção de Trump pode acelerar anúncios de sanções contra autoridades brasileiras, incluindo o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no STF. A expectativa se baseia em ações anteriores do governo estadunidense contra magistrados de outros países.




Lula reage

As declarações de Trump e Bolsonaro provocaram respostas imediatas do governo federal. O presidente Lula publicou no X: “A defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros. Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja”.

A ministra Gleisi Hoffmann também saiu em defesa das instituições brasileiras, afirmando que o período de “submissão aos interesses norte-americanos” ficou no passado.

Ela destacou que Bolsonaro responde por crimes cometidos e que o processo segue todos os trâmites legais.

O caso no STF investiga tentativa de golpe de Estado após a derrota eleitoral de Bolsonaro em 2022. Com a fase de instrução concluída pelo ministro Alexandre de Moraes, o julgamento pode ocorrer ainda este ano. Até o momento, o processo já resultou em 497 condenações.

Fonte: DCM

“Trump deveria cuidar dos próprios problemas”, diz Gleisi após ameaças

 

Gleisi Hoffmann, ministra de Relações Interiores. Foto: reprodução

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, rebateu as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre o processo judicial contra Jair Bolsonaro (PL). Em tom contundente, a ministra afirmou que “o período de submissão do Brasil aos interesses norte-americanos ficou restrito ao governo Bolsonaro”.

Gleisi destacou que o ex-presidente responde na Justiça por crimes que cometeu e rejeitou qualquer alegação de perseguição política. “Não se pode falar em perseguição quando o país cumpre o devido processo legal”, afirmou a ministra, referindo-se ao julgamento em curso no Supremo Tribunal Federal (STF).

A ministra foi enfática ao sugerir que Trump deveria se concentrar em seus próprios problemas: “Trump deveria cuidar dos próprios problemas, que não são poucos”.

Ela ainda reforçou a necessidade de respeito à soberania brasileira e às instituições nacionais, afirmando que o presidente estadunidense “está equivocado se pensa que pode interferir no processo judicial brasileiro”.


O posicionamento de Gleisi Hoffmann ecoou a resposta dada pelo presidente Lula (PT) nas redes sociais. Em publicação no X, o petista escreveu: “A defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros. Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja”.

As declarações ocorrem em um momento delicado das relações Brasil-EUA, com Trump demonstrando apoio público a Bolsonaro em sua rede social Truth Social: “O grande povo do Brasil não vai tolerar o que estão fazendo com seu ex-presidente. Vou acompanhar muito de perto essa CAÇA ÀS BRUXAS contra Jair Bolsonaro”.

Trump, que também enfrenta diversos processos judiciais em seu país, chegou a afirmar que Bolsonaro “não é culpado de nada” e criticou a atuação do STF. As falas foram interpretadas pelo governo brasileiro como ingerência em assuntos internos.

O caso contra Bolsonaro, que está na fase de alegações finais sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes, investiga suposta tentativa de golpe de Estado após a derrota eleitoral em 2022. Até o momento, o processo já resultou na condenação de 497 pessoas, com oito absolvições.

Fonte: DCM

Bolsonaro resiste a tratamento médico e faz Michelle chorar; entenda

 

Jair Bolsonaro ao lado de Michelle Bolsonaro. Foto: Divulgação
Aliados próximos à família Bolsonaro relatam que Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, está visivelmente fragilizada com o estado de saúde de seu marido, Jair Bolsonaro, segundo informações do Metrópoles. Preocupada com a resistência do ex-presidente em seguir o tratamento médico, Michelle se emocionou durante uma reunião em Guarulhos na noite de sexta-feira (4).

No sábado (5), ela liderou um encontro do PL Mulher na cidade paulista, onde também se mostrou apreensiva com a situação do marido. Embora o médico tenha recomendado repouso absoluto e restrição ao uso da voz, Bolsonaro participou de um evento por videochamada, contrariando as orientações médicas.

Michelle, ao iniciar a transmissão, pediu ao marido que não se esquecesse de tomar o remédio e enfatizou que ele deveria permanecer em repouso. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e a deputada federal Rosana Valle também relataram a insistência do líder de extrema-direita em sair de casa, mesmo durante o período de recuperação.

Bolsonaro foi afastado de compromissos públicos devido a crises de vômitos e soluços, que dificultam sua fala. De acordo com boletim médico, o ex-presidente apresenta esofagite intensa, gastrite moderada e erosões na mucosa esofágica.

Fonte: DCM

Lula responde à ameaça de Trump sobre Bolsonaro: “Não aceitamos interferência”


Lula, presidente do Brasil. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) respondeu, nesta segunda-feira (7), às declarações de Donald Trump sobre o processo judicial contra Jair Bolsonaro (PL). Em publicação no X, o petista defendeu a soberania brasileira e as instituições do país após o presidente estadunidense classificar as ações contra Bolsonaro como “caça às bruxas”.

“A defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros. Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja. Possuímos instituições sólidas e independentes. Ninguém está acima da lei. Sobretudo, os que atentam contra a liberdade e o estado de direito”, escreveu Lula.


Trump, que também enfrenta processos judiciais nos EUA, manifestou apoio a Bolsonaro em sua rede social Truth Social: “O grande povo do Brasil não vai tolerar o que estão fazendo com seu ex-presidente. Vou acompanhar muito de perto essa CAÇA ÀS BRUXAS contra Jair Bolsonaro, sua família e milhares de seus apoiadores”.

O líder de extrema-direita afirmou ainda que Bolsonaro “não é culpado de nada” e criticou o tratamento dado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) ao caso. As declarações ocorrem em um momento sensível do processo, que está na fase de alegações finais sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
Post de Trump defendendo Bolsonaro


Bolsonaro é réu por golpe de Estado

O ex-presidente responde no STF por tentativa de golpe de Estado, em investigação que apura ações para mantê-lo no poder após a derrota eleitoral em 2022. A denúncia foi aceita por unanimidade em março de 2025 pela Primeira Turma do Supremo. Até o momento, 497 pessoas já foram condenadas por envolvimento nos eventos, enquanto oito foram absolvidas.

Além do processo criminal, Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o condenou por abuso de poder político e uso indevido de meios de comunicação durante a campanha de 2022.

Um dos episódios-chave foi a reunião no Palácio da Alvorada onde atacou o sistema eleitoral sem apresentar provas a embaixadores estrangeiros.

Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente e deputado federal licenciado, está nos EUA desde março. De lá, tem feito críticas ao STF e alegado perseguição política. A PGR investiga se ele tentou influenciar o governo americano a impor sanções contra ministros do Supremo.

Fonte: DCM

“Deixem Bolsonaro em paz”: Trump defende ex-presidente e fala em “caça às bruxas”

 

Donald Trump e Jair Bolsonaro

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou nesta segunda-feira (7) uma mensagem de apoio a Jair Bolsonaro e uma ameaça ao governo brasileiro em sua rede social, a Truth Social. Trump disse estar acompanhando de perto a situação do ex-presidente e afirmou que ele é vítima de uma “caça às bruxas” conduzida por autoridades no Brasil. O republicano, que também enfrenta diversos processos judiciais, classificou como “terrível” o tratamento dado a Bolsonaro pelo sistema de Justiça do país.

Sem citar diretamente os processos em curso, Trump escreveu que Bolsonaro “não é culpado de nada” e atacou o Supremo Tribunal Federal (STF). Para ele, o povo brasileiro não aceitará as ações contra o ex-presidente.

“O grande povo do Brasil não vai tolerar o que estão fazendo com seu ex-presidente. Vou acompanhar muito de perto essa CAÇA ÀS BRUXAS contra Jair Bolsonaro, sua família e milhares de seus apoiadores”, declara o norte-americano na publicação.
Post de Trump defendendo Bolsonaro

Bolsonaro é atualmente réu no STF por tentativa de golpe de Estado, em investigação que envolve outros aliados e militares. O caso trata da articulação para manter o ex-presidente no poder após a derrota nas eleições de 2022 para Luiz Inácio Lula da Silva. A denúncia foi aceita em março de 2025 por unanimidade pelos cinco ministros da Primeira Turma do Supremo.

A ação penal está em fase de alegações finais desde junho. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, concluiu a fase de instrução, o que indica que o julgamento pode ocorrer ainda neste ano. Até agora, 497 pessoas foram condenadas pelo STF por envolvimento na tentativa de golpe de Estado, e outras oito foram absolvidas.

Além das acusações criminais, Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em dois julgamentos realizados em 2023, ele foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante a campanha de 2022. Um dos episódios decisivos foi a reunião com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, onde ele atacou o sistema eleitoral sem apresentar provas.

Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado e filho do ex-presidente, está morando nos Estados Unidos desde março. De lá, tem feito ataques ao STF e alegado “perseguição política”. A Procuradoria-Geral da República (PGR) investiga se ele atuou para convencer o governo americano a impor sanções a ministros do Supremo.

A manifestação de Trump ocorre em meio ao aumento das tensões entre lideranças da extrema direita no Brasil e as instituições judiciais. Recentemente, o ex-presidente americano também anunciou uma tarifa adicional de 10% para países que, segundo ele, se alinharem às “políticas antiamericanas” do Brics, bloco que inclui o Brasil

Fonte: DCM

Após 17 anos, “Hospital Torao Tokuda” inicia primeiras cirurgias

   Vinte seis pacientes estão sendo operados hoje no novo hospital 

Foto: Alessandro Vieira/SESA

Nesta segunda-feira (7), o Hospital Torao Tokuda, também conhecido como “hospital da Acea”, deu início as primeiras cirurgias pelo Programa Opera Paraná, mantido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Desde o início da construção do prédio em Apucarana, foram 17 anos de espera pelo funcionamento integral do hospital.

Estão sendo realizadas hoje 26 cirurgias nas especialidades de otorrino, vascular e geral, em três centros cirúrgicos do hospital. O quarto centro cirúrgico deve ser concluído nos próximos dias, ampliando a capacidade do “Opera Paraná” na região. Pacientes que esperavam há dois, três ou até quatro anos nas filas por cirurgias, agora devem ser atendidos gradativamente.

O secretário de estado da saúde, Beto Preto, acompanhou o início das cirurgias no “Torao Tokuda”, acompanhado do prefeito de Apucarana, Rodolfo Mota; do secretário do trabalho e deputado estadual, Do Carmo; e do secretário de saúde de Apucarana, Guilherme de Paula. Também estiveram presentes o diretor da 16ª Regional de Saúde, Lucas Leugi; o gerente administrativo do Instituto Santa Clara, Diego Domingues; e o Ceo do Centro Integrado de Saúde (CIS), Wendell Oliveira.

Com um investimento de cerca de R$ 20 milhões em reformas, adequações e outras melhorias, além de equipamentos e mobiliário, o Instituto Santa Clara, que assumiu a gestão do hospital, iniciou as cirurgias eletivas – não emergenciais – com 26 pacientes de Apucarana. A partir de agora, o hospital irá realizar uma média de 450 cirurgias ao mês. E, em breve, esse número deve subir para 750 cirurgias/mês, atendendo Apucarana, Arapongas e demais municípios do Vale do Ivaí.

“O Hospital Torao Tokuda, contratado diretamente pelo Governo do Estado, via Sesa, irá atender pacientes da macrorregião de Apucarana, reduzindo as filas das cirurgias eletivas em diversas especialidades”, anunciou Beto Preto, frisando que o atendimento será 100% SUS e sem ônus para os municípios. 

O secretário de saúde fez questão de agradecer a diretoria da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), que representa a colônia japonesa de Apucarana, pelo acordo firmado para viabilizar o funcionamento do hospital. E ainda citou o importante apoio do advogado Luis Carlos Leitão e do médico Hélio Kissina.

O prefeito Rodolfo Mota se manifestou satisfeito com o início das cirurgias. “É um momento de celebração, um momento histórico para Apucarana. Essa grande estrutura parecia perdida e, a partir de agora, irá atender um número expressivo de pessoas, reduzindo a fila de espera por cirurgias”, avalia Mota.

Para ele, isso prova que com trabalho e soma de esforços é possível avançar. “Determinei à minha equipe que tudo que estivesse ao nosso alcance fosse realizado, visando colaborar para o início das atividades do hospital”, frisou o prefeito.

Após percorrer todos os setores do “Torao Tokuda”, com seus 5 mil metros quadrados, autoridades, visitantes e imprensa, receberam mais informações sobre a dinâmica de funcionamento do novo hospital. Nos últimos meses, o Instituto Santa Clara já funcionava de maneira ambulatorial, realizando centenas de consultas e exames pré-operatórios com pacientes de Apucarana e da região.

Conforme conclui Beto Preto, trata-se de um importante reforço para atender a demanda de cirurgias não emergenciais de toda a região. “Houve um descaso da gestão passada e isso prejudicou bastante os pacientes que estavam na fila de cirurgias”, lembra o secretário Beto Preto, reiterando que, a partir de agora, o atendimento dos pacientes será mais rápido em todas especialidades.

Fonte: Assessoria de imprensa

Quem são as mães dos filhos de Neymar? Atleta já é pai de quatro crianças

        Neymar e Bruna Biancardi posam com as filhas, Mavie e Mel – Foto: Reprodução/Instagram

Neymar Jr. agora é pai de quatro filhos, fruto de relacionamentos com três mulheres diferentes. A filha mais nova, Mel, nasceu na madrugada de sábado (5), em São Paulo, e é a segunda filha do jogador com a influenciadora Bruna Biancardi, com quem Neymar está junto desde 2021, entre idas e vindas. Mel se junta à irmã Mavie, de 1 ano e 8 meses, também filha do casal. Nas redes sociais, Neymar comemorou: “Nossa Mel chegou, pra completar e adoçar ainda mais as nossas vidas”.

O primeiro filho de Neymar é Davi Lucca, de 13 anos, com Carol Dantas. O menino nasceu em 2011, quando o jogador ainda atuava pelo Santos. Carol e Davi vivem em São Paulo e mantêm uma relação próxima com Neymar, frequentemente compartilhando momentos em família. Já a terceira mulher a ter uma filha com o craque é a modelo Amanda Kimberlly, mãe de Helena, de 3 meses. Helena nasceu em 2024 e chegou antes de Mel, tornando-se a filha caçula do jogador por pouco tempo.

Amanda declarou que, na época do relacionamento com Neymar, todos estavam solteiros. “Foi esclarecido que TODOS os envolvidos estavam SOLTEIROS”, escreveu nas redes. A irmã de Neymar, Rafaella Santos, apoia Amanda desde a gestação.

Fonte: DCM

VÍDEO – Vice de Nunes manda indireta a Tarcísio: “Estão virando as costas para Bolsonaro”

 

O vice-prefeito de São Paulo, Ricardo Mello Araújo (PL), e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

O vice-prefeito de São Paulo, Ricardo Mello Araújo (PL), criticou aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro e afirmou que muitos estão “virando as costas” para ele nas articulações para a eleição presidencial de 2026. Segundo o coronel, políticos que se “elegeram nas costas” de Bolsonaro estão “tratando ele com descaso”.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, Mello Araújo reclamou das conversas que circulam nos bastidores sobre a busca de um novo nome para disputar a Presidência, já que Bolsonaro está inelegível até 2030.

“O nosso presidente está vivo, em condições de participar da eleição. Tá errado, é um descaso o que estão fazendo. Nosso presidente tem que estar no jogo em 26”, disse. “É um absurdo.”

O vice também criticou a presença de políticos ligados à direita no XIII Fórum de Lisboa, apelidado de “Gilmarpalooza”, evento promovido pelo ministro do STF Gilmar Mendes. E, pelo que parece, mandou uma indireta a Tarcísio de Freitas (Republicanos), embora não tenha citado o nome do governador.

“E as coisas estão acontecendo, tá todo mundo enxergando o que tá acontecendo. Encontros acontecendo, reuniões, jantares, viagem agora em Portugal mesmo. Vários políticos do Brasil inteiro lá. E as tramas, as artimanhas, as coisas estão acontecendo. Quanta hipocrisia, quanta hipocrisia!”, disse.

“Sabe o que vai acontecer depois? […] Vai ser aquelas postagens que, se nada fizermos, se nada for feito, daqui a pouco, o presidente vai caminhar pra uma prisão.”

E concluiu: “O povo quer o presidente no jogo, as pesquisas demonstram isso. Cobrem dos seus deputados, dos seus políticos, prefeitos, de todos os vereadores, todo mundo que se elegeu nas costas do presidente. Vamos cobrar e vamos mudar esse jogo. A gente tem que se movimentar.”

Assista abaixo:

Fonte: DCM

Mistura de 15% de biodiesel: expectativa é de 1,2 milhão de toneladas de CO2 a menos por ano

Este e outros benefícios ainda podem ser significativamente ampliados com a implementação do B20 até 2030

                      Bomba de combustível (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

A nova mistura de 15% de biodiesel no diesel convencional (B15) que entra em vigor a partir de 1 de agosto deve atrair R$ 5,2 bilhões em investimentos, gerar mais de 4 mil empregos diretos e indiretos, diminuir a dependência de importação do combustível fóssil e cortar a emissão de 1,2 milhão de toneladas de CO2eq/ano. São benefícios socioeconômicos e ambientais apontados pelo Ministério de Minas e Energia (MME), que podem ser significativamente ampliados com a implementação do B20 até 2030.

Essas e outras considerações foram apresentadas pela professora titular da Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), Suzana Borschiver e pelo professor titular de engenharia química da UFRJ e consultor técnico da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), Donato Aranda, durante a 14ª edição da série de lives ‘Conexão SCA Brasil’, apresentada ao vivo na quinta-feira (3) pelos canais da SCA Brasil no YouTube e no LinkedIn.

“Nossas análises mostram que se o mercado do biodiesel continuar crescendo em média 3% nos próximos 12 meses, a partir de agosto o B15 deverá acrescentar um volume de 1 bilhão de litros aos 9,3 bilhões de litros comercializados em 2024”, afirmou o head de biodiesel da SCA Brasil, Filipe Cunha, em sua participação abrindo o programa. Ele destacou a disponibilidade de soja para atender a nova especificação, lembrando que a soja responde por 74% das matérias primas utilizadas na produção brasileira de biodiesel.

Além de dados de mercado, Donato Aranda, da UFRJ, ressaltou as externalidades positivas do uso do B10 e agora do B15 para a qualidade do ar nos grandes centros urbanos, citando estudos da Universidade de São Paulo (USP) que revelam queda significativa no número de internações e óbitos por doenças respiratórias e cardiovasculares. “Eram 240 mortes evitadas por ano graças ao B10. Com o B15, serão salvas 348”, observou Aranda.

Segundo Suzana Borschiver, que também é coordenadora do Núcleo de Estudos Industriais e Tecnológicos (NEITEC) da UFRJ, o B14, disponível nos postos de abastecimento até o final de julho, já mitigou a emissão de 5 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera, além de reduzir a importação de 2,4 bilhões de litros de diesel fóssil por ano.

Impactos externos - Com relação à guerra comercial entre Estados Unidos e China, Cunha comentou que no caso de um acirramento da crise entre os dois países, a China poderá direcionar uma parte adicional da sua compra da soja para o Brasil, maior produtor mundial, o que poderia diminuir a quantidade do grão disponível para as plantas de esmagamento no mercado interno.

Outro ponto de atenção destacado pelo especialista da SCA Brasil foram as baixas margens no processamento da soja o que poderia levar a uma antecipação da manutenção da indústria, o que geralmente acontece entre os meses de novembro e dezembro. Outro impacto das baixas margens seria a redução no ritmo de esmagamento, levando a uma produção menor de óleo de soja que o estimado pela Abiove.

“Mesmo diante destes fatores, não vemos riscos para o abastecimento do B15, se considerarmos a estimativa de produção de 170 milhões de toneladas de soja para a safra 2024-2025”, avaliou.

B20 - Os participantes da 14ª edição da Live “Conexão SCA Brasil” são uníssonos na crença de que com a implementação do B15 a partir de agosto, o Brasil abre um leque de oportunidades para elevar ainda mais o teor de biodiesel no diesel fóssil. Donato Aranda apontou a expectativa em relação aos próximos passos da Lei do Combustível de Futuro, que determina um “percentual obrigatório de adição de biodiesel superior a 15% desde que constatada a viabilidade técnica de 20% até março de 2030, aumentando 1% a cada ano.”

Ele citou exemplos de outros países onde a mistura de biodiesel vigora há mais tempo, inclusive com especificações técnicas menos rigorosas do que as brasileiras. “Nos Estados Unidos, o B20 é utilizado há dez anos e nunca houve qualquer problema nos motores de veículos pesados. E, ao contrário do que se pode imaginar, o biodiesel brasileiro apresenta parâmetros superiores de qualidade, como a presença de menor umidade no produto e a exigência de uma estabilidade oxidativa maior”, explicou.

Outro exemplo bem sucedido que vem da Ásia. “A Indonésia usa o B35 há muito tempo e pretende avançar para o B40. Trata-se de uma política fundamental para a busca por maior sustentabilidade nos transportes em um país onde, por ano, são vendidos aproximadamente 300 mil caminhões, mais do que o dobro registrado no Brasil”, pontuou Aranda.

Do ponto de vista da oferta de matéria-prima para a produção de mais biodiesel, Suzana Borschiver ressalta que o Brasil reúne expertise técnica e outras fontes complementares à soja, entre elas a canola, o girassol, o dendê, a macaúba e o algodão. “Nós temos competência e matéria-prima para isso, embora ainda sejam necessários estudos mais aprofundados que comprovem a viabilidade do B20, assim como foi feito recentemente com o B15”, afirmou.

Borschiver lembrou que o biodiesel, juntamente com outros biocombustíveis como o etanol, o combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês), o biogás e o biometano, desempenha um papel crucial na transição energética nacional. “O Brasil, onde 48,4% da energia produzida vêm de fontes renováveis, enquanto a média global é de 15%, já é o sexto país que mais recebe investimentos voltados à bioeconomia. Em 2023, de acordo com levantamento da Bloomberg, foram aportados US$ 34,8 bilhões em projetos sustentáveis, ficando atrás somente de China, com US$ 675,9 bi, os Estados Unidos com US$ 303,1 bi, a Alemanha com US$ 95,4 bi, Reino Unido com US$ 73,9 bi e a França, que recebeu US$ 55,5 bi”, revelou.

Ela também citou outra vantagem a ser observada com o aumento da fabricação de biodiesel: a glicerina, subproduto que pode ser mais bem aproveitado pela indústria química. “É um insumo que pode ajudar o setor industrial a reduzir o déficit anual de US$ 48 bilhões, mitigando custos de produção relacionados a aditivos oxigenados para o setor de combustíveis ou ácido acrílico destinado aos plásticos, por exemplo”, afirmou.

Fiscalização - A não conformidade acentuada na adição de biodiesel ao diesel permanece um tema preocupante para o setor de biocombustíveis e foi lembrada durante o programa. A nova legislação referente ao B15 tem gerado o temor de que ocorram mais casos de adulteração.

“O B15 exigirá uma fiscalização cada vez mais atuante e célere na identificação e punição para empresas que aplicam misturas fora dos padrões estabelecidos por lei, praticando uma concorrência desleal no mercado Neste sentido, a tecnologia terá um papel preponderante, como é o caso do espectrofotômetro, que permite avaliar rapidamente em campo se o percentual de biodiesel está correto”, frisou Borschiver.

Segundo Cunha, o equipamento dará agilidade na punição de agentes desonestos. “Antes da introdução destes modelos, as análises demoravam até sete dias para serem concluídas. Ou seja, quando a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) voltava ao estabelecimento para emitir o ato de infração, muitas vezes o produto irregular já havia sido comercializado”, complementou o executivo da SCA Brasil.

Na tarde da quarta-feira (2), entidades do segmento de biodiesel doaram cinco espectrofotômetros para auxiliar a ANP na fiscalização de combustíveis, incluindo o etanol acrescido à gasolina. A ação, idealizada pela Ubrabio e o Instituto Combustível Legal (ICL), associação sem fins lucrativos que tem por objetivo fomentar boas práticas no setor de combustíveis, teve como parceiros o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (Sindicom), a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e a Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio).

A 14ª. edição da série ‘Conexão SCA Brasil’ foi apresentada pelo jornalista Adhemar Altieri, da MediaLink Comunicação Corporativa, com produção técnica da Propano Filmes.

Fonte: Brasil 247

Lula: Sul Global tem condições de liderar o novo paradigma de desenvolvimento

Países em desenvolvimento, reunidos no BRICS, já são “os mais afetados pelas mudanças do clima”, alertou o presidente

      Cúpula do BRICS (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

Durante a Sessão Plenária “Meio Ambiente, COP30 e Saúde Global” do BRICS, realizada nesta segunda-feira (7) no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou o papel central do Sul Global na construção de um novo modelo de crescimento sustentável. A fala foi marcada por duras críticas ao negacionismo climático e à concentração de emissões de carbono em grandes corporações.

A cobertura é do Brasil 247, que acompanhou a participação de Lula no encontro com os demais líderes dos países que integram o bloco. “Já somos os mais afetados pelas mudanças do clima”, alertou Lula, enfatizando que a degradação ambiental agrava desigualdades e compromete o futuro dos países em desenvolvimento.

☆ Críticas ao negacionismo e à lógica do mercado - Lula advertiu que o negacionismo e o unilateralismo vêm corroendo as conquistas ambientais do passado, ao mesmo tempo em que sabotam os esforços globais por um futuro viável. Ele observou que o aquecimento do planeta avança de forma mais rápida do que o previsto pela ciência, e apontou que biomas como as florestas tropicais já se aproximam de pontos de irreversibilidade.

“O oceano está febril”, disse o presidente, numa metáfora que resume os sinais alarmantes do colapso climático.

Na avaliação de Lula, os países em desenvolvimento enfrentam as piores consequências desse cenário — ao mesmo tempo em que dispõem de menos recursos para realizar a transição energética e climática. Ele reiterou que uma “transição justa e planejada” é essencial para construir um novo ciclo de prosperidade global.

☆ Justiça climática e protagonismo do Sul Global - O presidente brasileiro defendeu que a justiça climática precisa estar ligada ao combate à fome e às desigualdades socioambientais. Para isso, é necessário reconhecer e remunerar os serviços ecossistêmicos prestados por comunidades locais e povos indígenas. Lula afirmou:

“Ao proteger, conservar e restaurar nossos territórios, criamos também oportunidades para as comunidades locais e povos indígenas.”

Segundo ele, o Sul Global tem as condições necessárias para liderar um novo paradigma de desenvolvimento sustentável, sem repetir as distorções do modelo explorador do passado:

“Não seremos simples fornecedores de matérias-prima”, assegurou.

☆ Emissões concentradas e financiamento climático - Lula denunciou a concentração das emissões de carbono em um pequeno grupo de corporações altamente poluentes. De acordo com ele, “80% das emissões de carbono são produzidas por menos de 60 empresas”, concentradas principalmente nos setores de petróleo, gás e cimento.

Ao criticar a lógica de mercado, o presidente apontou que, apenas em 2024, os 65 maiores bancos do mundo destinaram US$ 869 bilhões ao financiamento de combustíveis fósseis, conforme levantamento da organização Oxfam. “Os incentivos dados pelo mercado vão na contramão da sustentabilidade”, lamentou.

Como resposta, Lula anunciou a Declaração sobre Finanças Climáticas aprovada pelos países do BRICS, que propõe fontes alternativas e modelos inovadores de financiamento verde. Ele também antecipou o lançamento do Fundo Florestas Tropicais Para Sempre, previsto para a COP30 em Belém:

“Esse fundo irá remunerar os serviços ecossistêmicos prestados ao planeta.”

Fonte: Brasil 247

'Renda, escolaridade, gênero, raça e origem determinam quem adoece', critica Lula em sessão do BRICS

Presidente cobra investimentos estruturais e solidariedade para superar desigualdades que impactam diretamente a saúde dos povos

Sessão plenária do BRICS (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

Durante a sessão do BRICS dedicada ao “Meio Ambiente, COP30 e Saúde Global”, realizada nesta segunda-feira (7) no Rio de Janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) denunciou as desigualdades que moldam o acesso à saúde no Brasil e no mundo. Segundo ele, fatores como renda, escolaridade, gênero, raça e local de nascimento ainda determinam quem adoece e quem morre, revelando um cenário de injustiça persistente nas políticas públicas de saúde.

A declaração foi feita no âmbito da Cúpula do BRICS, destacando o compromisso do bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul com uma abordagem mais equitativa e solidária no enfrentamento das emergências sanitárias.

“No Brasil e no mundo, a renda, a escolaridade, o gênero, a raça e o local de nascimento determinam quem adoece e quem morre”, afirmou Lula em discurso.

Pobreza e unilateralismo comprometem o direito à saúde - Para o presidente, apesar de a saúde ser um direito humano fundamental, ela continua sendo profundamente impactada por desigualdades estruturais, pela pobreza e pelo avanço do unilateralismo nas relações internacionais. Ele alertou que, se certas doenças tropicais afetassem países do Norte Global, já teriam sido erradicadas:

“Muitas das doenças que matam milhares em nossos países, como o mal de Chagas e a cólera, já teriam sido erradicadas se atingissem o Norte Global”, criticou.

Lula também defendeu o fortalecimento da Organização Mundial da Saúde (OMS) como fórum legítimo para coordenar o combate a pandemias e preservar o direito universal à saúde. A recente aprovação do Acordo de Pandemias foi vista por ele como um avanço nesse sentido.

★ BRICS investe em ciência e solidariedade - Na avaliação do presidente, o BRICS tem mostrado protagonismo ao apostar na ciência, na transferência de tecnologia e na solidariedade como princípios para a construção de um sistema global de saúde mais justo.

Lula destacou a iniciativa da Parceria pela Eliminação de Doenças Socialmente Determinadas, anunciada durante a sessão, que visa enfrentar as causas estruturais da doença com ações voltadas para infraestrutura física e digital, bem como o fortalecimento de capacidades institucionais nos países do bloco.

Além disso, ele ressaltou a consolidação da Rede de Pesquisa de Tuberculose — com apoio da OMS e do Novo Banco de Desenvolvimento — e o avanço da cooperação regulatória em produtos médicos como exemplos de conquistas concretas dessa estratégia multilateral.

★ Investimento social é condição para garantir saúde - Lula enfatizou que alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 3 (ODS 3), que trata da promoção da saúde e do bem-estar, exige investimentos consistentes:

“Não há direito à saúde sem investimento em saneamento básico, alimentação adequada, educação de qualidade, moradia digna, trabalho e renda".

Por fim, o presidente reforçou que o BRICS tem liderado pelo exemplo, colocando a dignidade humana no centro das decisões:

“Estamos liderando pelo exemplo. Cooperando e agindo com solidariedade em vez de indiferença. Colocando a dignidade humana no centro de nossas decisões".

Fonte: Brasil 247

Lula resiste à pressão e decide não sancionar projeto que amplia número de deputados

Presidente deve vetar ou apenas não decidir sobre o assunto, devolvendo o desgaste ao Congresso Nacional

Luiz Inácio Lula da Silva e a Câmara dos Deputados (Foto: Zeca Ribeiro / Agência Câmara I Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não sancionará o projeto de lei complementar aprovado pelo Congresso Nacional em junho que eleva de 513 para 531 o número de deputados federais, de acordo com três ministros ouvidos pela coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo. Com a decisão de não sancionar a proposta, Lula estuda agora dois caminhos possíveis: vetar integralmente o texto ou permitir que ele seja promulgado pelo próprio Congresso, sem manifestação do Executivo. O tema provocou divisões internas no governo e intensa pressão política.

No entorno do presidente, há conselheiros que o incentivam a vetar a medida, apontando a elevada rejeição popular à proposta. Segundo levantamento do instituto Datafolha, 76% dos brasileiros são contrários ao aumento no número de parlamentares. Um veto de Lula, portanto, reforçaria sua sintonia com a opinião pública e poderia ser visto como um gesto de responsabilidade com os gastos públicos.

Entretanto, auxiliares ponderam sobre o custo político da decisão. Caso opte pelo veto, Lula deverá enfrentar uma reação do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), defensor da proposta e articulador da aprovação do texto no Legislativo. O veto presidencial obrigaria o Congresso a mobilizar uma votação para derrubá-lo, aumentando o clima de tensão entre os Poderes.

Por outro lado, ao simplesmente não sancionar o projeto e deixar que o Congresso o promulgue, Lula evitaria um embate direto com a cúpula do parlamento, mas perderia a oportunidade de liderar o debate público contra o aumento de cadeiras na Câmara. A omissão, nesse cenário, poderia ser interpretada como sinal de fraqueza.

Fontes do governo relatam que Lula está ouvindo conselhos divergentes. Um dos ministros próximos ao presidente disse que, se a decisão fosse pessoal, ele vetaria o projeto. Outro interlocutor afirmou que “o povo está esperando o veto”, mas reconhece que o presidente precisa ponderar os riscos políticos envolvidos.

"Se ele não vetar, pode parecer um presidente frouxo, sem coragem de tomar a decisão certa de acordo com a própria consciência", avaliou um ministro. Já a base aliada no Congresso se movimenta e parlamentares do PT pressionam pelo veto ao projeto. “Lula deveria vetar. Não é o caso de se omitir”, defendeu o deputado Rui Falcão (PT-SP). “O povo depois julga quem está com a razão.”

Na mesma linha, o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do grupo Prerrogativas, considerou essencial que Lula vete o projeto para iniciar um “amplo debate sobre o assunto”. “O presidente Lula tem muita sensibilidade. Sabe capturar o sentimento do povo. E, neste caso, não há dúvida alguma. O sentimento é de repulsa. Com o veto, abre-se um espaço importante para reflexão”, disse.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo