segunda-feira, 16 de maio de 2022

População em situação de rua terá abrigo contra o frio em Apucarana





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 Com previsão de frio intenso ao longo de toda esta semana com temperaturas que podem chegar até a 3º C na madrugada, a Prefeitura de Apucarana reativou junto às dependências do Centro da Juventude Alex Mazaron, uma estrutura voltada ao acolhimento da população em situação de rua.

Além de alimentação – café da manhã, almoço e janta – , o serviço municipal idealizado pelo prefeito Júnior da Femac e coordenado pela equipe da Secretaria da Assistência Social, disponibilizará espaço para higienização pessoal e de roupas, bem como acomodação para pernoite.

“A previsão do Simepar, que é um serviço meteorológico de excelência em nosso estado, prevê temperaturas bastante baixas ao longo desta semana, sobretudo durante a madrugada e, a exemplo do que já realizamos no ano passado, vamos propiciar novamente acolhimento social e humano às pessoas que estão em situação de rua em Apucarana visando, entre outros objetivos, proteção contra o frio”, anuncia o prefeito Júnior da Femac. De acordo com ele, a administração municipal vai atuar para que “nenhuma pessoa fique sem um lugar seguro e quente para dormir nas noites de frio que irão começar a ser mais frequentes daqui até o final do inverno”, disse o prefeito.

A busca ativa começa a ser feita já na noite desta segunda-feira (16/05) por toda a cidade, por profissionais da rede municipal de assistência. “Já contamos com o Centro de Referência Especializado para a População em Situação de Rua (Centro POP), que diariamente é buscado de forma espontânea por esse público, mas com essa previsão de queda abrupta da temperatura, vamos intensificar as abordagens sociais visando encaminhar todos que necessitarem para este abrigo no Centro da Juventude”, pontua social Ana Paula Nazarko, secretária Municipal da Assistência Social.

Bolsonaro admite que povo vivia melhor na época de Lula

 Em conversas com apoiadores, Bolsonaro disse que “as pessoas viviam um pouco melhor no tempo dele”, pois agora há mais problemas que não se pode controlar, como pandemia e guerra

Lula e Jair Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | ABr)

247 - Jair Bolsonaro (PL) voltou a afirmar que a população vivia melhor na época em que o ex-presidente Lula (PT) governava o País. Em conversas com apoiadores nesta segunda-feira, 16, ele disse que “as pessoas viviam um pouco melhor no tempo dele”, pois agora há mais problemas que não se pode controlar.

“Falam ‘no tempo dele, o povo vivia um pouco melhor do que hoje’. Lógico que vivia, eu concordo. Não tinha o pós-pandemia, do ‘fique em casa’, economia cheia de coisa, uma guerra, entre outros problemas”, disse Bolsonaro. “Mas se lá atrás vivia melhor, poderia ter vivido muito, mas muito melhor ainda se não tivesse roubado tanto”, comentou.

Bolsonaro ainda criticou a fala de Lula em Minas Gerais, quando o ex-presidente petista afirmou que Bolsonaro teme ser preso caso perca as eleições. “Não adianta desconfiar de urna. O que você tem é medo de perder e ser preso após as eleições”, afirmou Lula em Belo Horizonte.

Nesta segunda, Bolsonaro respondeu: “viu o discurso do Lula de prender minha família toda depois da eleição? Prender por quê? Qual a acusação? Fake news? Fake news é o que eles não gostam de ouvir. É a verdade deles”.

“Que uma coisa fique bem clara: eu não tive 58 milhões de votos. Eu tive 58 milhões de pessoas que acreditaram em mim. Voto não é mercadoria e não é algo que brota nas urnas eletrônicas por aí. Votos são pessoas, e têm que ter respeito com elas”, disparou.

“O cara chega e acha que a urna deu para ele os votos. Sapiência, cultura, o cara sabe de tudo, entende do alfinete ao foguete e não tem mais humildade. Não conversa mais com o povo, conversar com o povo para quê? Conversar com imbecis? É o que vocês são para essas pessoas”, continuou.

Senado se articula com Judiciário em reação aos ataques de Bolsonaro contra a democracia e ao sistema eleitoral

 Presidente do TSE, Edson Fachin, que tem participado das conversas, tem dito que o Judiciário não poderia, sozinho, fazer frente aos ataques antidemocráticos

Presidentes do STF, Luiz Fux, e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, durante reunião em Brasília 03/05/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Reuters - Um grupo de senadores decidiu se articular com a cúpula do Poder Judiciário para se contrapor, de forma coordenada, à estratégia do presidente Jair Bolsonaro de questionar a confiança do sistema eleitoral brasileiro usando as Forças Armadas como anteparo para suas investidas, segundo fontes dos dois Poderes ouvidas pela Reuters.

A intenção do grupo, de acordo com senadores e envolvidos nas tratativas, é defender as urnas eletrônicas, impedir que eventuais discursos golpistas ou de desestabilização das instituições ganhem terreno em círculos militares e civis e garantir a democracia brasileira, a cinco meses das eleições.

Em caso de derrota de Bolsonaro nas eleições de outubro, existe uma preocupação de evitar, ou ao menos reduzir, a possibilidade de atos violentos numa transição de governo, uma repetição à brasileira do ataque de 6 de janeiro do ano passado ao Capitólio dos Estados Unidos após a derrota de Donald Trump para Joe Biden.

As conversas começaram há cerca de um mês de maneira reservada entre senadores e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de acordo com as fontes, e já houve resultados práticos dessas tratativas, principalmente em posicionamentos mais incisivos de autoridades.

Um dos reflexos dessa mobilização foi a contundente fala do presidente do TSE, Edson Fachin, na quinta-feira. Em tom inesperado para seus padrões, mas, segundo uma fonte do tribunal eleitoral, comunicado previamente a assessores, Fachin fez a defesa mais enfática do sistema eleitoral até o momento para rechaçar dúvidas após questionamentos e ataques vindos do Ministério da Defesa e de Bolsonaro.

"Quem trata de eleições são forças desarmadas, e, portanto, as eleições dizem respeito à população civil, que de maneira livre e consciente escolhe seus representantes. Logo, diálogo sim, colaboração, sim, mas na Justiça Eleitoral quem dá a palavra final é a Justiça Eleitoral. E assim será durante a minha presidência. A Justiça Eleitoral está aberta a ouvir, mas jamais estará aberta a se dobrar a quem quer que seja", disse Fachin, na ocasião.

O presidente do TSE, que tem participado das conversas, tem dito aos integrantes do Legislativo que o Judiciário não poderia, sozinho, fazer frente aos ataques antidemocráticos, segundo outra fonte do Senado.

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), assumiu um papel-chave nessas tratativas, segundo três fontes do Senado e uma do Judiciário. Ele foi instado a mudar sua atuação e a se pronunciar de forma mais incisiva em nome de um grupo de senadores preocupados com as instituições democráticas.

Como o grupo é suprapartidário, informal e muitos senadores vão concorrer nas eleições em outubro, Pacheco, conforme as fontes, foi "escalado" para assumir a linha de frente no combate a essas contestações. Após conversas com o grupo, ele já se encontrou com Fachin, com o presidente do STF, Luiz Fux, e com o presidente o Superior Tribunal Militar (STM), general Luis Carlos Gomes Mattos, e ainda ficou de conversar com o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira. A partir desses encontros, mudou o tom de suas declarações sobre o tema em falas e publicações nas redes sociais.

"O que nós não podemos é permitir que o acirramento eleitoral, que é natural do processo eleitoral e das eleições, possa descambar para aquilo que eu reputei anomalias graves de se permitir falar sobre intervenção militar, sobre atos institucionais, sobre frustração de eleições, sobre fechamento do Supremo Tribunal Federal", afirmou Pacheco após se encontrar com Fux, no dia 3 de maio, um claro momento em que passou a adotar uma postura bem mais assertiva do que vinha desenhando até então.

"Essas são anomalias graves que devem ser contidas, rebatidas com a mesma proporção, a cada instante, porque todos nós, todas as instituições... têm obrigação com a democracia, com o Estado de Direito e com o cumprimento da Constituição. E esse alinhamento deve ser feito através do diálogo", reforçou ele na ocasião, após protestos de 1º de Maio, estimulados por Bolsonaro, terem defendido pautas contra o Supremo.

Além dos gestos públicos, autoridades dos dois Poderes intensificaram reuniões, jantares, e conversas em grupo e individuais neste período.

"Evidentemente há esse esforço do Poder Legislativo em se associar ao Poder Judiciário para se fazer um trabalho conjunto para garantir que as eleições transcorram dentro da normalidade, sem sobressaltos", disse à Reuters o senador Marcelo Castro (MDB-PI), um dos integrantes do grupo.

INTERLOCUÇÃO COM MILITARES

Também houve incursões para buscar canais de comunicação com os militares, a partir de conversas e reuniões com interlocutores das Forças Armadas e com o ministro da Defesa. Em caráter institucional, a presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, senadora Katia Abreu (PP-TO), teve um almoço de cerca de duas horas com o ministro, na semana passada.

Foi o primeiro contato da presidente da comissão do Senado com o novo ministro, a pedido dele. De acordo com uma fonte da comissão do Senado, tratou-se de um almoço de cortesia de Oliveira, uma primeira oportunidade de conversa, um ponto de partida, uma vez que ele acaba de assumir a pasta. Ainda segundo a fonte, como a comissão tem a função de acompanhar as atividades de Defesa Nacional, ambos trataram de temas de interesse mútuo na área de Defesa, mas sem uma pauta específica ou desdobramentos, mas em clima cordial e amistoso.

Ainda assim, segundo uma outra fonte, os dois conversaram sobre assuntos do momento como a tensão entre os Poderes. Esse encontro fez parte da estratégia de ampliar o leque de acesso à cúpula militar do país em meio ao tensionamento político, disse essa fonte.

Posteriormente, ao promover um jantar em sua casa em mais uma rodada de conversas envolvendo ministros do Supremo como Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, e Ricardo Lewandowski, além do presidente do Senado e senadores, Katia Abreu fez um breve relato do encontro com o ministro da Defesa. Rodrigo Pacheco, por sua vez, comunicou aos presentes a sua atuação: "Não deixarei o Supremo isolado", disse ele aos ministros do STF, relatou uma das fontes.

A constatação do grupo é que é preciso, além de ampliar as conversas com o meio militar, integrar outros ministros do STF nas discussões, segundo essa fonte.

ESTRATÉGIA

A despeito dessa movimentação do grupo, Bolsonaro já definiu como estratégia eleitoral manter a pressão sobre a cúpula do Judiciário e lançar suspeitas de fraudes sobre as urnas eletrônicas até as eleições, segundo uma fonte do comitê de campanha do presidente. A avaliação é que o discurso mantém a militância unida e ainda lança dúvidas no eleitorado indeciso, tentando atraí-lo.

Apesar da contestação sobre o sistema eleitoral, entretanto, não haverá qualquer iniciativa do presidente de usar os militares para um golpe em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, favorito nas pesquisas, na eleição de outubro, de acordo com a fonte.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), primogênito do presidente e um dos coordenadores de campanha, reuniu-se recentemente com Gilmar Mendes e, apesar de levar a ele as críticas à atuação do Judiciário, garantiu que não haverá um golpe, segundo a mesma fonte.

CENÁRIOS

Na cúpula do Judiciário, segundo três fontes, a avaliação é que haverá contestação de Bolsonaro ao resultado eleitoral caso derrotado. Uma delas disse que, no cenário de uma vitória apertada de Lula, é esperado que haja atos contra o TSE. Por isso, segundo essa fonte, a segurança do Tribunal e do Supremo continuará em estado permanente de vigilância até a conclusão do processo eleitoral.

Por outro lado, de acordo com outra fonte, uma vitória de Bolsonaro o deixará mais forte, ao passo em que haverá um enfraquecimento ainda maior dos Poderes.

"Ele vai deixar as instituições em frangalhos", disse essa fonte.

Petroleiros decidem entrar com recurso no Cade contra venda de refinaria em Manaus

 Para FUP, compra da refinaria de Manaus pelo Grupo Atem representa criação de monopólio privado regional, com riscos de desabastecimento e práticas abusivas

(Foto: FUP)

247 - A categoria dos petroleiros decidiu ingressar com recurso de terceiro interessado no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a decisão da superintendência-geral do órgão, que aprovou na semana passada a venda, sem restrições, da refinaria Isaac Sabbá (Reman) da Petrobrás, situada em Manaus (AM), ao grupo Atem.

O recurso foi interposto por meio da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Associação Nacional dos Petroleiros Acionistas Minoritários da Petrobrás (Anapetro) e Sindicato dos Petroleiros do Amazonas (Sindipetro-AM). 

Sewgundo a FUP, a operação de venda ao grupo Atem é questionada também por outras partes, entre elas empresas distribuidoras como Raízen, Fogás, Equador e Ipiranga, que apontam riscos de desabastecimento, de práticas abusivas e de fechamento de mercado. 

“A venda da Reman é uma fraude explícita à concorrência; um negócio realizado abaixo do preço de mercado e que vai gerar mais um nocivo monopólio regional privado, com prejuízos aos consumidores de combustíveis da região”, ressalta o presidente da Anapetro, Mário Dal Zot, observando que a Reman é a única refinaria da região Norte, responsável pelo abastecimento local.

“A venda da Reman está longe de ser concluída e vamos barrá-la. É um dos mais absurdos casos de monopólio privado regional no refino, tanto que praticamente todas as empresas que atuam nesse mercado também foram ao CADE questionar a operação”, destacou o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.

O preço negociado pela Petrobrás para a venda da Reman ao grupo Atem é cerca de 70% inferior ao seu valor em comparação com os cálculos estimados em estudo realizado pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep).

A refinaria, negociada em agosto do ano passado, foi avaliada pelo Ineep pelo valor mínimo de US$ 279 milhões, quando o valor negociado pela estatal com o comprador foi de US$ 189 milhões.

Para chegar ao valor, o Ineep utilizou o método do Fluxo de Caixa Descontado (FCD), que se baseia no valor presente dos fluxos de caixa, projetando-os para o futuro. Do resultado, são descontadas: taxa que reflete o risco do negócio, despesas de capital (investimento em capital fixo) e necessidade adicionais de giro.

Entidades se reúnem com Fachin para dizer que não são 'reféns' das 'chantagens e ameaças' de Bolsonaro

 Carta da Coalizão para a Defesa do Sistema Eleitoral é assinada por mais de 200 instituições e entidades da sociedade civil organizada

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Edson Fachin 04/12/2018 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


247 - Representantes da Coalizão para a Defesa do Sistema Eleitoral, que reúne mais de 200 instituições e entidades da sociedade civil organizada, participarão na tarde desta segunda-feira (16) de uma reunião com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, para entregar uma carta de repúdio aos ataques contra a Corte e ao sistema eleitoral feitos por Jair Bolsonaro e seus seguidores.

"Tais agressões, bravatas e afirmações desprovidas de respaldo técnico, científico e moral, servem a um único propósito: o de gerar instabilidade institucional, disseminando a desconfiança da população brasileira e do mundo acerca da correção e regularidade das eleições brasileiras", diz um trecho da carta, segundo o jornal Folha de S. Paulo.

 "Não aceitamos a condição de reféns de chantagens e ameaças de ruptura institucional após pouco mais de três décadas em que a normalidade democrática foi restabelecida em nosso país", diz o documento assinado por entidades como a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), a Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), a Coalizão Negra por Direitos, a ColetivA Mulheres Defensoras Públicas do Brasil e o Fórum Social Mundial Justiça e Democracia, entre outras.

TJ do Rio arquiva denúncia contra Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas

 O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio atendeu a pedido próprio Ministério Público após a defesa do filho do presidente Jair Bolsonaro conquistar sucessivas vitórias no STJ

Flávio Bolsonaro (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

247 - Desembargadores do Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Rio aprovaram por unanimidade o arquivamento da denúncia do Ministério Público do Rio contra o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e outras 16 pessoas no caso das rachadinhas. 

O órgão do TJRJ atendeu ao pedido próprio Ministério Público após a defesa do filho do presidente Jair Bolsonaro conquistar sucessivas vitórias no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Segundo a revista Veja, a tendência é que o MP refaça a investigação a partir do primeiro relatório de inteligência financeira obtido pelo órgão, ainda em 2018, e tente novas medidas judiciais para revalidar o caso.

A denúncia imputa ao senador os crimes de peculato, lavagem de dinheiro, organização criminosa e apropriação indébita. Os desvios por meio de funcionários “fantasmas” aconteceram quando ele era deputado estadual no Rio, cargo que ocupou entre o início de 2003 e o fim de 2018.

Lula herda 18% do eleitorado que ajudou a eleger Bolsonaro em 2018, diz pesquisa

 Pesquisa PoderData mostra que Jair Bolsonaro perdeu o apoio de 39% dos eleitores que o levaram ao poder em 2018. Lula é o maior beneficiado

Lula e Bolsonaro (Foto: Ricardo Stuckert | REUTERS/Ueslei Marcelino)


247 - Pesquisa PoderData divulgada nesta segunda-feira (16) mostra que Jair Bolsonaro (PL) perdeu o apoio de 39% dos eleitores que o levaram ao poder em 2018. Segundo o levantamento, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o pré-candidato à Presidência da República que mais se beneficiou com esta situação ao conquistar 18% das intenções de voto dos que votaram no atual ocupante do Palácio do Planalto contra Fernando Haddad (PT).  

Neste ponto, Lula aparece bem à frente de todos os demais pré-candidatos, uma vez que Ciro Gomes (PDT) conseguiu herdar apenas 4% dos eleitores arrependidos. O percentual do pedetista é igual ao registrado por João Doria (PSDB). Em seguida estão Simone Tebet (MDB) e André Janones (Avante), com 2% cada, estando tecnicamente empatados com Doria e Ciro.

A pesquisa aponta, ainda, que Lula conquistou a preferência de 34% dos eleitores que disseram ter votado em branco ou anulado o voto no segundo turno do pleito de 2018. Outros 27% dizem que votarão em Ciro e 14% pretendem votar em Bolsonaro. André Janones (Avante) , Luciano Bivar (União Brasil) e Pablo Marçal (PROS) registram 4%, 1% e 1%, respectivamente.

Considerando toda a amostra da pesquisa, Lula lidera a corrida eleitoral com 42% das intenções de voto, contra 35% de Bolsonaro.

A pesquisa PoderData ouviu 3 mil eleitores brasileiros por telefone entre os dias 8 e 10 de maio. O levantamento possui margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-08423/2022.

Bolsonaro aposta na impunidade: 'por Deus que está no céu, eu nunca serei preso' (vídeo)

 Bolsonaro já afirmou que responde a uma série de processos, mas que não está dando recado para ninguém

Jair Bolsonaro e Supremo Tribunal Federal (Foto: Agência Brasil)


247 - Jair Bolsonaro aposta que não será punido pelos crimes dos quais é acusado na Justiça. Durante evento em São Paulo do setor de supermercados, Bolsonaro defendeu que as manifestações que pedem o fechamento do Supremo Tribunal Federal e a volta da ditadura militar são liberdade de expressão.

"Por Deus que está no céu, eu nunca serei preso", disse Bolsonaro. No domingo (15), o capitão afirmou que responde a uma série de processos, mas que não está dando recado para ninguém.

No domingo, Bolsonaro disse que só "imbecil" ou "psicopata" afirma serem antidemocráticas as manifestações em apoio a ele realizadas no 7 de Setembro de 2021. "Só um psicopata ou um imbecil para dizer que os movimentos de 7 de Setembro e 1º de Maio atentam contra a democracia. Quem diz isso é um psicopata ou imbecil", afirmou.

Jair Bolsonaro é alvo de um processo judicial a cada seis dias desde que assumiu a presidência, segundo dados de setembro de 2021 revelados pelo jornal O Globo, via Lei de Acesso à Informação. A Advocacia-Geral da União defende o presidente em 160 processos, em diferentes estados. O número já é maior do que a quantidade de ações em que a AGU atuou nos três governos anteriores.A maioria dos processos contra Bolsonaro são ações populares interpostas por cidadãos sem mandato, que tratam de diversos temas. De acordo com o levantamento do Globo, 44 ações questionam a atuação do chefe do Executivo durante a pandemia da Covid-19. Outros 26 contestam indicações e exonerações do governo e 14 o uso da máquina pública.

Também há processos que criticam o envolvimento dos filhos do presidente na administração e sua atuação na preservação do meio ambiente.

Agentes de Saúde são capacitados para identificar distúrbios psicológicos



Os 212 agentes comunitários de saúde (ACS) de Apucarana iniciaram nesta segunda-feira (16/05), no Cine Teatro Fênix, uma capacitação técnica para identificação de pessoas com abalo psicológico e quadro depressivo. A formação, que terá um ciclo de três encontros e tem como tema central “Automutilação e Suicídio”, é uma iniciativa do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental, da Autarquia Municipal de Saúde (AMS) da Prefeitura de Apucarana, através do projeto de ação de educação continuada.

Presente na abertura dos trabalhos, o prefeito Júnior da Femac contextualizou a importância da temática. “O pós-pandemia tem revelado que teremos ainda muitos desafios pela frente, sobretudo na área da saúde, sendo uma das questões graves a da saúde mental. Por isto precisamos que todos os nossos profissionais estejam à frente para que possamos levar ajuda adequada a todos os que necessitam de acompanhamento e tratamento. Para tanto, o primeiro passo é saber identificar os sinais de sofrimento mental e é isso que esta capacitação vai possibilitar aos nossos agentes de saúde, conhecimento técnico”, assinalou o prefeito Júnior da Femac, lembrando que Apucarana já realiza uma série de ações neste campo.

“Apucarana já tem realizado muito para amenizar os reflexos do pós-pandemia na área da saúde, como por exemplo, uma ação em parceria com o Núcleo Regional de Educação (NRE) com atendimento psicológico direcionado a alunos da rede estadual, hortas comunitárias do Projeto Acolher que promovem a saúde mental junto a espaços de cultivo anexo à unidades básicas de saúde (UBS’s), “e agora esta medida de capacitação dos nossos agentes de saúde para que estejam aptos a detectar sinais de ansiedade, depressão e outros ligados à saúde mental, procedendo as devidas orientações e encaminhamento ao serviço de saúde mental”, reforçou o prefeito Júnior da Femac, lembrando que os agentes de saúde são fundamentais dentro do Sistema Único de Saúde (SUS).

“São profissionais que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) fazendo o primeiro contato com a população, cadastram os moradores, fazem entrega de consultas e de exames agendados, e também detectam problemas de saúde no território que atuam”, frisou o prefeito.

A capacitação, formulada a partir da “Frente de Ativação do Cuidado em Suicídio”, foi definida em conjunto com a Estratégia de Saúde da Família (ESF), Divisão de Saúde Mental e tutoria do Programa de Residência em Saúde Mental, que desenvolverá as ações através dos residentes do segundo ano. A coordenadora da Divisão de Saúde Mental, Elisângela Gaspar Teixeira Castoldi, comenta que casos de automutilação, auto-lesão, da ideação e tentativa de suicídio e número de pessoas em sofrimento devido a pandemia têm registrado um aumento preocupante, colocando as autoridades de saúde em alerta.

“Os agentes são trabalhadores de linha de frente, estão em contato com as pessoas todos os dias e este treinamento faz parte de uma estratégia que visa capacitá-los a reconhecer os sinais de sofrimento mental para que possam atuar de forma preventiva, sabendo a forma correta de abordar, orientar a pessoa e os demais integrantes da família para que haja a correta busca pelos serviços de saúde mental”, explica Elisângela. De acordo com ela, o ciclo de treinamento prevê outros dois encontros, nos dias 23 de junho e 12 de julho.

O secretário Municipal de Saúde, Emídio Bachiega, reforça que as autoridades estão em uma luta pós-pandemia. “A pandemia acabou mas deixou muitos reflexos que estamos tendo que lidar, sendo um dos maiores a saúde mental. Muitas pessoas estão em sofrimento mental e por isso é urgente capacitarmos ainda mais nossas equipes para que possamos resgatar as pessoas que estão em risco de vida”, concluiu Bachiega.

Presenças – Também fizeram parte da mesa de honra de abertura da capacitação o superintendente da Estratégia de Saúde da Família (ESF), Odarlone Orente, a coordenadora da ESF, Giordana Maronezzi, o coordenador administrativo do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental, Alex Júlio Barbosa e o residente de psicologia do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde Mental e Relator da Frente, Bruno Toso Anduja

Orquestra só de mulheres se apresenta nesta terça no Fênix



 O Cine Teatro Fênix recebe nesta terça-feira (17/05), a partir das 19h30, um concerto didático da “Ladies Ensemble”, a primeira orquestra profissional do Brasil composta exclusivamente por mulheres. A entrada é gratuita e os ingressos devem ser retirados no local com ao menos uma hora de antecedência.

No repertório da orquestra estão inclusos clássicos conhecidos pelo público, como o Concerto Primavera (Allegro) e Inverno (Presto), de Antonio Vivaldi. Também se incluem suítes da Ópera Carmen, de Bizet/Giraud; obras brasileiras, como a Melodia Sentimental, de Heitor Villa-Lobos; e Romance Sem Palavras, de Bento Mussurunga.

Ao longo da apresentação, haverá interação das musicistas com o público presente, contando um pouco da história dos compositores do repertório e o contexto da composição destas obras. Com vinte musicistas (corda, piano e percussão) no palco e a Maestrina Clara de Lanna, o concerto abordará a música clássica de forma didática e acessível.

Além deste repertório, a “Ladies Ensemble” também apresentará músicas universais – a World Music – usando também instrumentos orientais em solo. A instrumentista Myria Tokmaji tocará o Qanum, instrumento de origem persa. Myria é refugiada da Síria que foi naturalizada brasileira, e terá a oportunidade de fazer um solo nestes concertos.

Dar espaço para as musicistas, aliás, é uma característica da Ladies Ensemble. “Neste universo da música, os solistas são convidados de fora. Aqui, na Ladies Ensemble, empoderamos nossas musicistas e elas são nossas solistas”, conta a fundadora do grupo, Fabíola Bach Akel, que também toca viola nos concertos. “Do ponto de vista do público, quem for ao concerto da Ladies Ensemble pode esperar um espetáculo diferente e enriquecedor”, avalia a secretária de cultura, professora Maria Agar.

Equipe master de Apucarana estreia com vitória no Paraná Bom de Bola



 A equipe master 50+, de Apucarana, estreou com o pé direito na fase regional na 2ª edição do Paraná Bom de Bola, ao derrotar o time de Jandaia do Sul pelo placar de 7 a 0, em partida realizada neste domingo (15/05) no campo do distrito de Sete de Maio em Cambira. O confronto foi válido pela segunda rodada da primeira fase do Grupo B da competição, que é promovida pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte.

Na próxima rodada do Paraná Bom de Bola, a equipe apucaranense jogará contra Pitangueiras, que na partida de abertura da competição havia perdido para Jandaia do Sul. O duelo entre Apucarana e Pitangueiras será realizado no dia 22 de maio, às 9 horas, no campo do Sete de Maio.

Os gols na vitória sobre a agremiação de Jandaia do Sul foram marcados pelos atletas Lezinho, Celsinho, Adriano Vituri, Keromel, Canezin e Carlão (2).

Com o comando do técnico Emerson Tejada, a equipe venceu com os jogadores Martinho, Jair, Tucão, Ronaldo Mareze, Edson Vicente, Agnaldo, Edmárcio, Pimenta, Adriano Vituri, Canezin, Grilo, Adão, Júlio, Lezinho, Carlão, Keromel, Celsinho e Fernando.

Mais três equipes de futebol de Apucarana atuaram neste final de semana em Cambira pelo Paraná Bom de Bola.

No sábado na categoria masculino sub-16, Apucarana e Bom Sucesso empataram por um gol, com o segundo time vencendo nos pênaltis. Pela categoria feminino sub-16, Apucarana perdeu para Guaraci por 5 a 2 e no domingo pela categoria masculino sub-21, Apucarana e Guaraci ficaram no 1 a 1 no tempo normal, com a segunda equipe ganhando nos pênaltis.

O secretário municipal de Esportes da Prefeitura de Apucarana, professor José Marcelino da Silva, o Grillo, disse nesta segunda-feira que o time master mostrou a sua força. “Foi uma bela vitória conquistada pelo futebol de Apucarana em sua estreia na competição regional. O time mostrou o seu valor e que tem condições de lutar pelo título na modalidade. As demais equipes de futebol da cidade também seguem na briga em busca da classificação para a reta final. Todas as equipes no Paraná Bom de Bola contam com apoio total do prefeito Junior da Femac”, destaca o professor Grillo.

Corrida de rua movimenta alunos da rede municipal de Apucarana




 A Autarquia Municipal de Educação e a Secretaria Municipal de Esportes realizaram, na manhã de ontem (15/5), a primeira etapa do Circuito de Corridas de Rua das Escolas Municipais de Apucarana, edição de 2022. Cerca de 500 alunos, com idades entre 8 e 11 anos, de onze instituições de ensino, participaram das provas no distrito de Pirapó.

Desenvolvido desde 2015, o Circuito de Corridas de Rua das Escolas Municipais tem como objetivo incentivar a prática do atletismo, que é a base para outras modalidades esportivas, entre as crianças. “Nós estamos muito felizes de retomar a realização da competição depois de quase dois anos de pandemia. Apucarana tem tradição no pedestrianismo e é um celeiro de novos atletas,” disse o prefeito Junior da Femac.

A secretária municipal de educação, Marli Fernandes, destaca que o circuito de corridas de rua é composto por três etapas classificatórias e uma final. “Além da etapa do distrito do Pirapó, teremos uma classificatória no Parque Jaboti em junho e outra no Jardim Ponta Grossa em agosto. Já a grande final será realizada em outubro, novamente no Parque Jaboti. As provas são sempre realizadas nos naipes masculino e feminino, com percurso de 400 metros para os nascidos em 2014, 600 metros para os nascidos em 2013 e 800 metros para os nascidos em 2012 e 2011,” detalhou.

“Os estudantes que alcançarem as melhores colocações na final do circuito vão representar o nosso município na São Silvestrinha, em dezembro, em São Paulo. Nas duas últimas edições da prova nacional, as crianças apucaranenses deram um show e foram premiadas,” acrescentou o secretário municipal de esportes, José Marcelino da Silva (Grilo).

Os pais dos alunos compareceram em peso, ontem, ao Pirapó, para torcer pelos seus filhos. “Foi uma festa muito bonita. O esporte, aliado à educação, tem o poder de transformar a vida das pessoas. Parabéns a todos os diretores, coordenadores e professores envolvidos na organização do evento,” congratulou o presidente da Câmara Municipal de Apucarana, vereador Franciley Preto de Godoy (Poim).

“É muito bom ver que meu filho está tendo essa oportunidade de treinar atletismo, competir e, ao final, ser recompensado pelo seu esforço. O esporte é fundamental para a formação da criança,” disse Angélica Cláudia da Silva, mãe o aluno Kauan Felipe Silva Mariano, da Escola Municipal Augusto Weyand, que ficou em 2º lugar na categoria nascidos em 2013, naipe masculino.

Os três melhores colocados em cada categoria, da primeira etapa do Circuito de Corridas de Rua das Escolas Municipais, foram contemplados com troféus. “Mas todas as crianças receberam uma medalha de participação, independentemente da classificação que tenham alcançado,” disse a secretária de educação Marli Fernandes.

O prefeito Junior da Femac aproveitou para convidar as famílias apucaranenses para prestigiarem a tradicional Prova Pedestre 28 de Janeiro, que será realizada no próximo sábado (21/5), em Apucarana. “As crianças irão competir a partir das 15 horas e os adultos a partir das 19 horas. As largadas serão todas realizadas na Praça Rui Barbosa, área central da cidade,” afirmou.

Classificação da primeira etapa do Circuito de Corridas de Rua das Escolas Municipais de Apucarana:

Categoria masculino – nascidos em 2014
1º) Arthur Gracioli (Escola João Antônio Braga Côrtes)
2º) Lucas de Andrade Campos (Escola José Idésio Brianezi)
3º) Luiz Benício Bueno Sanches (Escola José Idésio Brianezi)

Categoria feminino – nascidas em 2014
1º) Bárbara do Amaral (Escola João Antônio Braga Côrtes)
2º) Ana Kemely (Escola José Idésio Brianezi)
3º) Alice Nikitinieni (Escola Dinarte Pereira de Araújo)

Categoria masculino – nascidos em 2013
1º) Adryan Gomes da Silva (Escola José Idésio Brianezi)
2º) Kauan Felipe Silva Mariano (Escola Augusto Weyand)
3º) Davi Akira (Escola Braga Côrtes)

Categoria feminino – nascidas em 2013
1º) Maria Eduarda Reis (Escola Vereador José Ramos de Oliveira)
2º) Giovana de Lima (Escola João Antônio Braga Côrtes)
3º) Letícia Gimenes de Souza (Escola Mateus Leme)

Categoria masculino – nascidos em 2012 e 2011
1º) Pedro Henrique Neves (Escola Professor Durval Pinto)
2º) João Vitor Neves (Escola Professor Durval Pinto)
3º) Romero Eduwing (Escola Vereador José Ramos de Oliveira)

Categoria feminino – nascidas em 2012 e 2011
1º) Bianca Signolfi Santos (Escola Augusto Weyand)
2º) Beatriz Signolfi Santos (Escola Augusto Weyand)
3º) Yasmin Mesquita (Escola Vereador José Ramos de Oliveira)

Atleta de Apucarana é destaque na Meia Maratona do Rio de Janeiro



O jovem atleta Edson Aparecido Emídio, de 23 anos, que defende a Secretaria Municipal de Esportes da Prefeitura de Apucarana e o 30º Batalhão de Infantaria Mecanizado (BIMec), foi destaque neste domingo (15/05) ao conquistar a terceira colocação na Meia Maratona do Rio de Janeiro, com o tempo de 1h08min.24seg.

O primeiro colocado da prova foi o atleta carioca Eliezer de Jesus Santos (1h07min.20seg.), seguido por Tiago Dantas (1h07min.54seg.).

“Estou muito satisfeito com meu resultado e acredito que posso melhorar ainda mais nesse ano. Foi a minha melhor marca pela terceira vez em 2022. Agradeço a Secretaria Municipal de Esportes de Apucarana, ao prefeito Junior da Femac e ao 30º BIMec pelo apoio em todas as competições. Estou feliz pelo desempenho no Rio de Janeiro e agora é seguir treinando visando as próximas provas”, destaca o atleta, que realizou os treinos para essa disputa em Campos do Jordão-SP, com o comando do técnico Edgar Oliveira.

O prefeito Junior da Femac enalteceu a performance do atleta na capital carioca. “Muito gratificante ver o resultado alcançado no Rio de Janeiro pelo Edson, que vem representando muito bem o nosso município. É um atleta que tem um grande futuro no esporte e com certeza trará outras conquistas para Apucarana”, frisa o prefeito Junior da Femac.

O professor José Marcelino da Silva, o Grillo, secretário municipal de Esportes, parabenizou o atleta pelo desempenho neste domingo. “Nos últimos anos o Edson tem se destacado nas competições e levado o nome de Apucarana para todo o país. No próximo sábado na corrida de 10 quilômetros ele será uma das atrações na Prova Pedestre 28 de Janeiro”.

Na 58ª edição da Prova 28, realizada em 2020, Edson havia conquistado a segunda colocação na corrida de 5 quilômetros. O queniano Stanley Koech foi o vencedor.

No mês passado, o atleta de Apucarana obteve a quarta posição na prova de 10 quilômetros da Copa Brasil Loterias Caixa de Meio-Fundo e Fundo, disputada em Bragança Paulista-SP.

Apucarana participa, em 25 de maio, do Dia do Desafio

 



Da meia noite às 21 horas do dia 25 de maio, Apucarana vai participar da edição 2022 do Dia do Desafio. O prefeito Junior da Femac confirmou apoio ao evento nesta segunda-feira (16/05), após reunião com a gerência local do Serviço Social do Comércio (Sesc). Realizada num formato diferente em anos anteriores, por causa da pandemia, a edição voltará a ser presencial neste ano.

Detalhes do evento foram discutidos em reunião entre o prefeito Junior da Femac e o gerente-executivo do Sesc Apucarana, Ronaldo Romani Ficagno, que estava acompanhado do técnico de atividades esportivas, Juliano Moro Gabardo. Também participou da reunião o superintendente municipal de Esportes, Tom Barros.

Junior da Femac conclama os apucaranenses para que neste dia pratiquem 15 minutos de atividades físicas. “Vida Saudável combina com Apucarana. Nos anos anteriores, o movimento foi mais restrito por causa da pandemia, mas agora vamos mais uma vez movimentar toda a cidade, envolvendo as indústrias, o comércio, os colégios, as repartições públicas. Enfim, vamos conscientizar as pessoas que a prática de atividades físicas regulares é o caminho para uma vida saudável”, reitera Junior da Femac.

O gerente do Sesc pede para que as pessoas, que forem realizar as atividades individualmente ou em grupos, não esqueçam de registrar a participação no site www.sescpr.com.br/ddd. “Basta preencher o formulário e informar o nome, telefone, a cidade de onde está participando e quantas pessoas participaram com você”, reforça o gerente do Sesc, pedindo para que as pessoas também acessem o site oficial do evento: https://www.diadodesafio.org.br.

Prova objetiva da Guarda Municipal tem presença de 73% dos candidatos



A Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Estadual de Londrina (Fauel), empresa contratada pelo Município, realizou neste domingo (16/05) a prova objetiva do concurso da Guarda Civil Municipal de Apucarana (GCM). Dos 3.293 inscritos 2.420 realizaram as provas, o que garantiu um índice de comparecimento superior a 73%.

As provas foram aplicadas em dois locais: na Faculdade de Apucarana (FAP) e no campus de Apucarana da Universidade Estadual do Paraná (Unespar). De acordo com Alessandro Carletti, comandante da GCM e presidente da comissão organizadora do concurso, pelo menos oito candidatos perderam a hora e chegaram ao local quando os portões já estavam fechados.

Outra situação verificada foi a de um candidato que não se atentou ao edital e apresentou uma identidade digital para realizar a prova. Contudo, o item 8.9 do edital publicado pela Fauel e que é responsável pelo certame, adiantou que não seriam aceitos documentos digitais no concurso.

De acordo com o cronograma, ainda nesta segunda-feira (16/05) a Fauel deverá divulgar o gabarito da prova objetiva. “Depois, entre os dias 17 e 18, haverá o prazo para recurso do gabarito e, no dia 30 de maio, acontece a divulgação das notas da prova objetiva”, informa Carletti.

Carletti explica que a seleção dos candidatos consistirá em duas fases de caráter eliminatório e classificatório. A primeira terá cinco etapas, sendo a prova objetiva (já realizada no domingo), exame de suficiência física, exame de saúde e antropométrico, além de pesquisa social e avaliação psicológica e/ou adequação ao perfil profissional.

CURSO DE FORMAÇÃO – Os classificados seguirão para a segunda fase, que será o curso de formação, também de caráter eliminatório e classificatório. A previsão é de que a classificação final e definitiva dos aprovados a ingressar na GCM aconteça em janeiro de 2023 e a convocação entre março e abril.

Além de aprovação em todas as etapas, para investidura no cargo, os candidatos deverão ter Ensino Médio Completo, idade máxima de 40 anos quando da posse e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria AB já no início do curso de formação. Outra exigência é a altura mínima, sendo de 1,65 metro para homens e 1,60 metro para mulheres.

O curso de formação – de cinco meses – será realizado em parceria com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-PR) no 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM). Os novos guardas, caso a projeção de convocação se confirme, devem começar a atuar nas ruas no segundo semestre de 2023.

VAGAS E CADASTRO DE RESERVA – O concurso público é realizado pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Universidade Estadual de Londrina (Fauel). São 20 vagas (mais cadastro de reserva) para Guarda Civil Municipal 3ª Classe masculino, sendo 17 para ampla concorrência, uma para pessoas com deficiência (PcD) e duas para pessoas afrodescendentes, e cinco vagas (mais cadastro de reserva) para Guarda Civil Municipal 3ª Classe feminino, sendo três para ampla concorrência, uma para PcD e uma para afrodescendente.

O salário oferecido no concurso – para uma jornada semanal de 40 horas – é de R$ 2.471,26 + R$ 741,38 a título de Adicional de Risco de Vida (ARV), totalizando remuneração inicial de R$ 3.212,64.

Em uma semana, Estado encaminha 505 trabalhadores para empresas no Vale do Ivaí

 O programa Emprega Mais Paraná leva ônibus da Agência do Trabalhador Itinerante aos municípios para ofertar vagas captadas em empresas da região. Na última semana a unidade esteve em Apucarana, Rio Bom, Jandaia do Sul e Cambira.

Foto: Prefeitura de Apucarana


Em uma semana, o programa Emprega Mais Paraná, do Governo do Estado, fez 1.335 atendimentos e encaminhou 505 trabalhadores para vagas de emprego em quatro cidades do Vale do Ivaí: Apucarana, Rio Bom, Jandaia do Sul e Cambira. Desenvolvido pela Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf), o programa leva ônibus da Agência do Trabalhador Itinerante aos municípios paranaenses para ofertar vagas captadas em empresas das respectivas regiões.

a liderança nacional da oferta de emprego por meio das Agências do Trabalhador”, afirmou o secretário Rogério Carboni. “Além do Emprega Mais Paraná e dos Mutirões de Emprego, também investimos pesado na qualificação profissional através de programas como o Recomeça Paraná e as Carretas do Conhecimento”.

eira (11), uma ação que resultou em 70 atendimentos e 45 encaminhamentos a vagas nas empresas.

O ônibus passou por Jandaia do Sul na quinta-feira (12) e Cambira na sexta-feira (13). Em Jandaia, foram realizados 83 atendimentos, com 41 trabalhadores encaminhados para vagas de emprego. Desempenho similar ocorreu em Cambira, com 82 atendimentos e 39 encaminhamentos.

“Mesmo nos municípios menores, o ônibus têm demonstrado números sólidos, contribuindo com os resultados positivos do Paraná em diversos índices de empregabilidade e de crescimento econômico”, disse Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho da Sejuf.

Fonte: AEN

Bolsonarismo usa o Telegram para desestabilizar as eleições, afirma especialista

 Nessas plataformas mais subterrâneas, como o Telegram, é dominância total da direita", diz Letícia Cesarino, professora essora no Departamento de Antropologia da UFSC

(Foto: Reuters)


Caroline Oliveira, Brasil de Fato - Uma das pautas que não sai da boca do presidente Jair Bolsonaro (PL) é a suposta fragilidade das urnas eletrônicas, como forma de deslegitimar o processo eleitoral brasileiro. Na mesma linha, o assunto também é dominante nos grupos de extrema-direita do Telegram.

Letícia Cesarino, professora no Departamento de Antropologia e no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), estuda a fundo o comportamento bolsonarista em grupos, e aponta: “os [assuntos] mais compartilhados, as pautas e as narrativas que se sobressaem no conjunto dos grupos e canais que a gente analisa, têm a ver não necessariamente com alegação direta de fraude nas urnas, mas com a deslegitimação da institucionalidade que garante o resultado da eleição”.

“E é justamente a extrema-direita, aliada do presidente Jair Bolsonaro, que domina esse ambiente. Nessas plataformas mais subterrâneas, como o Telegram, é a dominância total da direita. O modo como eles se vendem, como produtores de conteúdo, tem a ver com estar revelando verdades que a mídia esconde. E é assim que eles ganham fidelidade desses seguidores”, complementa.

A ideia de "revelar a verdade" também dá a tônica da atuação de Bolsonaro. Em julho do ano passado, o capitão reformado prometeu apresentar provas de suposta fraude no sistema eleitoral durante o pleito de 2018. Na época, o hoje presidente disse que, na verdade, teria vencido o pleito já no primeiro turno. Logo depois, no entanto, a "verdade" revelada não passou de alegações antigas e falsas de que as urnas eletrônicas completaram o voto no número do PT à revelia da escolha dos eleitores.

Confira abaixo a entrevista com Letícia Cesarino.

Brasil de Fato: Das eleições presidenciais de 2018 para cá, o que mudou em relação à produção e difusão de desinformação nas redes sociais no Brasil, principalmente pensando na extrema-direita?

Letícia Cesarino: A máquina está funcionando a todo vapor, mas tem um aspecto diferente de 2018, quando teve um caráter expansivo. Depois da facada, ela [a máquina] conseguiu uma expansão e capilaridade para além daqueles grupos segmentados e influenciadores mais raiz do bolsonarismo. Através do WhatsApp, principalmente, se vê uma capilaridade muito grande para campanha.

Este ano, em se tratando de reeleição, com quatro anos de governo, pandemia, a volta do Lula para a corrida eleitoral, o bolsonarismo está em um momento ruim. O ecossistema foi diminuindo de tamanho em comparação ao que chegou a ser na campanha. Mas, ao que tudo indica, eles estão “repivotando” a máquina para eleição em si, como fizeram em 2018.  

Agora o que mudou foi esse padrão para usar a máquina não só para tentar aumentar a base eleitoral, mas para desestabilizar a própria legitimidade da eleição. Isso sempre esteve colocado, inclusive com essa pauta da fraude nas urnas. Sempre foi uma das narrativas, mas não era importante naquele momento, porque Bolsonaro tinha vencido e estava com apoio grande. 

Esse ano a pauta ganhou corpo e, pelo menos nos dados que a gente trabalha da plataforma Telegram, sem dúvida é a pauta dominante neste ano. Os [assuntos] mais compartilhados, as pautas e as narrativas que se sobressaem no conjunto dos grupos e canais que a gente analisa, têm a ver não necessariamente com alegação direta de fraude nas urnas, mas com a deslegitimação da institucionalidade que garante o resultado da eleição.  

No 7 de setembro, por exemplo, uma pauta que ganhou proeminência foi o passaporte sanitário, mas numa espécie de crossover com a pauta de fraude nas urnas. Eram boatos de que pessoas não vacinadas seriam impedidas de votar. Então mesmo que não seja a pauta deles [naquele momento], o tema está sempre circulando pelo menos desde setembro.

O ambiente da internet onde são produzidas e difundidas as notícias falsas parece ser de domínio da extrema-direita. A esquerda, por outro lado, aparenta não ter domínio sobre esse território. É isso? É possível encontrar também setores da esquerda por trás dessa produção e difusão? 

Nessas plataformas mais subterrâneas, como o Telegram, é dominância total da direita, é outra escala. É um nicho da direita, e vai continuar sendo, porque é ali que eles operam. A esquerda política tem uma interface com a grande mídia, que essa direita, dos deputados para baixo, não têm. Eles não têm onde ter visibilidade que não na internet. O nicho é deles. Então, por mais que a esquerda cresça, esse continua sendo um nicho deles. 

O modo como eles se vendem, como produtores de conteúdo, pseudojornalistas, tem a ver com estar revelando verdades que a mídia esconde. Não faz sentido eles saírem disso, porque é assim que eles atraem os consumidores, com essa alegação de que depois da internet a mídia nunca mais vai conseguir esconder nada. E é assim que eles ganham fidelidade desses seguidores.

É intrínseco à mídia. Na esquerda não tem muito disso. Tem um ou outro canal conspiratório, mas não tem nem comparação em escala.

É possível a esquerda fazer frente a esse domínio de alguma maneira? 

Dá para aumentar bastante a ocupação, mas chegar ao nível deles é difícil sem cruzar certas linhas éticas e até legais. Eles sempre vão estar na frente, porque não tem limite nenhum de distorção e sensacionalismo, porque é baseado na eficácia. Se uma mídia viraliza, o conteúdo vai seguir na mesma linha, e a tendência é o sensacionalismo viralizar. É o diferencial dessa mídia com relação à grande mídia.  

Mas é importante disputar pelo menos para tirar parte dessa vantagem que a extrema-direita tem. A esquerda está melhorando, mas é questão de organicidade. A esquerda precisa de canais orgânicos.

Não adianta o PT ter uma ótima estratégia de comunicação para falar a linguagem da internet se não tem a rede de criadores orgânicos.  

Bolsonaro segue à risca a estratégia adotada pela extrema-direita norte-americana, insistindo na alegação de fraude na votação que o elegeu presidente em 2018 / Antônio Augusto/Ascom/TSE

A direita conseguiu a rede orgânica através desse apelo normal. A questão da ameaça é bem importante, porque isso mantém as pessoas ligadas, além da questão da revelação. Agora é possível ter isso na esquerda, e precisa ter isso também. Esse viés da revelação pode ser mais aproveitado. 

Em 2018, o WhatsApp foi uma plataforma muito importante para a disseminação de notícias falsas relacionadas a conteúdos políticos e eleitorais. Isso mudou de alguma maneira? Podemos citar novas plataformas significativas para essa rede de produção e difusão de desinformação? 

Mudou, mudou bastante. As plataformas que foram importantes em 2018, o WhatsApp e o Facebook, continuam importantes, mas o ecossistema como um todo se diversificou. A gente tem, por exemplo, o TikTok, que apesar de não ser grande, tem um investimento do bolsonarismo. O próprio Instagram, que não expressa muito esse uso político, tem uma incidência adjacente ao bolsonarismo, com desinformação sobre tratamento precoce, ciências alternativas, a pauta antivacina.

O bolsonarismo foi se diversificando em plataformas diferentes. Por exemplo, o Telegram é um dos mais subterrâneos, com grupos muito fechados e radicalizados. A gente está tentando olhar a relação entre esses segmentos mais fechados, que a gente chama de refratados, com o segmento  de superfície, como o Facebook, o Instagram e o WhatsApp, que, ao que tudo indica, é mais importante que o Telegram em termos de capilaridade.  

É visível esse investimento do bolsonarismo no TikTok. O Youtube tem um caráter de produção de notícias falsas e o WhatsApp, de difusão. Pensando nisso, qual é a o papel do TikTok?  

No TikTok já existem conteúdos dedicados. Só que geralmente são conteúdos camuflados, que ficam naquela zona cinzenta, entre o entretenimento e a propaganda política. A rede tem esse perfil, mas quantitativamente ainda não é importante. Agora os vídeos do TikTok também circulam no WhatsApp, então tem esse trânsito também. 

E de outras plataformas mais alternativas e utilizadas pela extrema-direita? 

Esse é um outro padrão mais claro que não tinha em 2018: as plataformas alternativas como Gettr, Rumble, BitChute e outras que copiam outras plataformas “mainstreaming” [dominantes] na medida em que começaram a enrijecer a moderação de conteúdo, banindo canais, banindo conteúdo do próprio Twitter. Então eles começaram a migrar para essas plataformas alternativas, que é algo que realmente não tinha em 2018.

Uma coisa que mudou é o fato de que o conteúdo parece estar mais espontâneo, no sentido de que ali em 2018 foi uma novidade esse estilo de campanha ou esse tipo de linguagem para política. 

Então, num primeiro momento, o conteúdo foi muito associado ao que a imprensa chamou “gabinete do ódio”, que a gente não sabe ainda exatamente quem está exatamente por trás. Quatro anos depois, os próprios apoiadores do presidente organicamente já incorporaram esse modus operandi, por cópia mesmo.  E aí tem um outro padrão também que já estava ali em 2018, mas está cada vez mais claro, que é a questão da monetização, principalmente ligada ao YouTube. 

Então pra muitos desses ativistas, virou realmente um tipo de empreendedorismo. Está acontecendo até mesmo uma certa “mainstreamização” de parte dessa direita. Eles já estão colonizando nichos de mídia dentro da própria esfera pública.

Você falou do Youtube. Qual é o tamanho e a importância do Youtube hoje na criação e distribuição da desinformação?

Circula muito link de canal de vídeo do YouTube no Telegram. O YouTube presume que tem um controle sobre a plataforma que não tem, porque está conectado com todas as outras. O bolsonarismo se aproveita disso.

A gente vê uma incidência do Youtube dentro do Telegram de cinco a seis vezes maior do que a segunda plataforma, que é o próprio Telegram. Em outras palavras, a segunda plataforma mais comum é o próprio Telegram, e o Youtube é o primeiro, só que ele está muito à frente. Tem uma relação aí que é estrutural mesmo entre os dois. Então o papel do YouTube é muito grande, porque é o YouTube que monetiza. 

O que é e o que significa a cauda longa? 

A cauda longa são os pequenos. É uma estrutura de rede muito fragmentada entre muitos pequenos e poucos grandões [produtores de conteúdo, sejam grupos ou indivíduos] ali. Dentro do YouTube, a gente vê o mesmo padrão: três ou quatro grandes canais do bolsonarismo pegando boa parte dos links e entre 60% e 70% estão dispersos em canais pequenos ou médios que estão tentando ganhar atração e escala dentro do ecossistema da extrema-direita, que é o ambiente deles, para eventualmente virar um desses canais grandões para monetizar. 

Qual é a interface entre o Telegram e Youtube? De 100 canais, 10 são grandes canais com centenas de milhares de visualizações, e a grande maioria, a cauda longa, são canais menores que ainda não têm essa escala para monetizar, mas eles estão tentando essa escala.