sábado, 13 de dezembro de 2025

PL da Dosimetria: esquerda domina redes e publica sete vezes mais que bolsonaristas


Membros do Congresso e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a sessão para votar o PL da Dosimetria. Foto: Reprodução

A esquerda dominou o debate nas redes sobre o PL da Dosimetria, com postagens quase sete vezes mais frequentes do que as do bolsonarismo, segundo relatório da consultoria Bites. A mobilização digital favorável ao governo Lula superou amplamente a de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após a aprovação do projeto pela Câmara.

De acordo com o levantamento, desde terça-feira o PL da Dosimetria foi mencionado mais de 1,8 milhão de vezes, gerando cerca de 24 milhões de interações. O pico ocorreu na quarta-feira, quando a proposta foi aprovada.

O padrão de engajamento repete um cenário semelhante ao visto após a votação da PEC da Blindagem, com vantagem expressiva para perfis alinhados ao governo.

A versão aprovada na madrugada de quarta-feira e enviada ao Senado acelera o cumprimento da pena de Bolsonaro no caso da tentativa de golpe, mas mantém remota a possibilidade de retorno do ex-presidente às disputas eleitorais.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Foto: Gabriela Biló/Folhapress

A articulação para a votação ganhou tração após o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) se apresentar como o nome escolhido pelo pai para representar a direita em 2026, o que ampliou a atenção e o embate nas redes.

Placar na Câmara

O projeto passou com 291 votos favoráveis e 148 contrários. As resistências ficaram concentradas em partidos mais alinhados ao governo, como PT e PSOL (ambos com votos unânimes contra), além de PDT e PSB, que tiveram apenas um voto favorável cada. O PL deu 75 votos a favor e um contra.

Partidos do Centrão apoiaram majoritariamente a proposta: no MDB, houve apenas cinco votos contrários; no União Brasil, quatro; e no PP, dois.

Fonte: DCM

Mulher que foi arrastada por 1km pelo ex abre os olhos e se emociona, diz família


        Tainara Souza Santos, que foi atropelada por Douglas Alves da Silva. Foto: reprodução

Tainara Souza Santos, que está internada desde 29 de novembro após ser atropelada e arrastada por 1 km em São Paulo, abriu os olhos e se emocionou ao ver a família no hospital. A informação é da mãe da vítima, Lúcia Aparecida. “Eu falei ‘mãe’ e ela começou a ficar agitada”, contou Lúcia em relato à Folha. A expectativa é de que o tubo de respiração seja retirado em breve.

O motorista, Douglas Alves da Silva, 26, é réu por tentativa de feminicídio. O crime ocorreu no Parque Novo Mundo, zona norte da capital. Câmeras registraram o momento em que ele atropelou Tainara com um Golf preto e seguiu dirigindo com ela presa ao veículo, em um trecho da marginal Tietê.

O advogado de Douglas alega que ele não conhecia Tainara e não teve intenção de atingi-la, contradizendo relatos da família e de uma testemunha que estava no carro. O passageiro afirmou à polícia que Douglas agiu por ciúmes ao ver a ex-namorada com outro homem.

Fonte: DCM

Reinaldo, o ídolo do Atlético, abre o jogo: "O projeto da ditadura era eliminar qualquer um que pensava diferente"

Reinaldo, o artilheiro de punho erguido, tem conversa sincera com o 247. Assista

Reinaldo, o ídolo do Atlético, abre o jogo: "O projeto da ditadura era eliminar qualquer um que pensava diferente" (Foto: Divulgação Atlético-MG)

Em uma conversa emocionada com o “Denise Assis Convida”, que vai ao ar na TV 247 no domingo (14), às 12h, Reinaldo revela, por exemplo, que foi Telê Santana o responsável pela sua não ida à Copa da Espanha, quando o Brasil, com um time estelar, saiu derrotado “por ele mesmo, pela arrogância da equipe”, analisa. Segundo ele, “Telê era um conservador, reacionário”

Num dia 7 de setembro de 1971, em plena ditadura militar, o jovem José Reinaldo Lima é tirado do desfile cívico, na cidade de Ponte Nova, no interior de Minas Gerais, para falar com um coronel, representante do Clube Atlético Mineiro. O caça talentos, ouviu falar sobre as manobras e dribles daquele garoto de apenas 15 anos, e o queria em campo, no próximo treino.

A família de classe média, de pai ferroviário e a mãe professora, começava a distribuir pelo mundo, os seus oito filhos, que iam em busca de oportunidades profissionais, depois de cursarem o colégio de freiras - as meninas -, e o colégio Salesiano, de padres, – os meninos. Reinaldo achou que havia chegado a sua vez. Agarrou a oportunidade e, com as bençãos da mãe, que aprovou a escolha, lá foi ele, de Ponte Nova para a capital, Belo Horizonte, exibir o que havia aprendido nas peladas de rua, no primeiro treino do time de aspirantes.

Depois de correr feito azougue, dar fintas magistrais e finalizar o treino com um gol, fato inusitado para os meninos tímidos que chegam a um grande time, foi catapultado para o time profissional, premiado por seu talento.

De cara, participou de um jogo contra o Valério de Itabira, num campeonato “populista”, organizado pelos milicos ditadores, chamado “Campeonato do Povo”. Àquela altura, ainda sem o senso crítico afiado que foi adquirindo à medida que amadurecia, Reinaldo não fez gol, mas suas jogadas foram de tal modo apreciadas que assinou contrato e começou a ganhar como profissional e a agir como tal. Logo deixava a sua marca nos gramados. Preocupado com as desigualdades sociais e o racismo que não chegou a perceber contra si, mas que via acontecer ao seu redor, adotou o punho esquerdo cerrado e para o alto, símbolo da luta dos Panteras Negras, um grupo ativista contra o racismo nos Estados Unidos, na década de 1970.

O gesto não incomodou ao seu clube, mas começou a ser visto como por demais desafiador pelos militares que povoavam os postos chave do futebol e das confederações desportistas, como o almirante Heleno Nunes, presidente da Confederação Brasileira de Desportos. Deitaram os olhos sobre a sua vida, as suas amizades, os seus interesses, explicitados quando já era um nome nos gramados. Procurado pelo jornal alternativo O Movimento – a imprensa de resistência na época da ditadura -, abriu o verbo contra o arrocho salarial, o racismo, a falta de democracia, pregou a favor da anistia e pelo direito ao voto para a escolha dos dirigentes do país. Pelo fim da ditadura.

Desde então, passou a ser achincalhado dentro e fora do campo. Vida profissional e pessoal passaram a ser esculachadas em revistas especializadas de futebol e nas colunas de fofocas. Era hetero, mas por ser totalmente desprovido de preconceito, como as pessoas de bem devem ser, não se furtava a receber amigos gays, e a ter como compadre o irmão do religioso Frei Beto, um então exilado e perseguido político. Daí para ser rotulado de “viado”, “comunista” e “drogado” foi um pulo. “Eu me preocupava com a minha mãe, que se revoltava com aquilo tudo, discutia na rua, não se conformava. Eu não queria ver a minha mãe sofrendo por minha causa”, diz, até hoje demonstrando mágoa.

Não se drogava, mas levava a fama. “Eu era um jovem de 20 anos. Tinha uma vida normal dos que têm essa idade. Nada demais, porque eu era um atleta, não podia abusar, tinha a minha carreira”, reage, como se ainda tivesse apontados para si os dedos daqueles que ajudaram a afastá-lo para fora dos campos.

Não era comunista: “eu tinha consciência, me preocupava com esse racismo estrutural que a gente tem até hoje e que precisamos continuar a combater. Queria a democracia. Eu queria, como acredito que a maior parte dos jovens daquela época queriam, ver a normalização. Não ter um governo de exceção, militar, que existia, o AI-5 e toda a aparelhagem que usavam para prender, torturar e matar os filhos do Brasil. Os próprios brasileiros”, diz, ainda com grande carga de indignação.

“Então eu comecei a fazer o gesto (dos Panteras Negras), porque eu era artilheiro do campeonato brasileiro, com um recorde até hoje, porque eu fiz 28 gols no conjunto de partidas, um recorde que permanece até hoje. Eu fazia esse gesto nas minhas comemorações, além de ter me manifestado nessa entrevista (ao Movimento), dizendo que a gente queria ver um país praticando a democracia, que desse a anistia e que os militares voltassem para o quartel. Os militares têm outra função, que não é a de dirigir o país. Por causa desse gesto e da minha manifestação eu sofri uma perseguição severa”, recorda.

Durante todos esses anos, depois de relacionamentos destruídos, do sofrimento da mãe, e do seu próprio, que mais tarde desembocaram em uma dependência química, da qual se livrou graças à sua força emocional, como descreve, Reinaldo buscou documentação que comprovasse tudo o que dizia. Confessa que foi um alívio ver a concretude dos papéis do SNI comprovando os monitoramentos a que se referiu, sempre que teve a carreira obstruída, as escalações brecadas, o seu nome retirado de competições, com da Copa de 1982, por ingerência política.

“Na ocasião eu já sentia toda essa perseguição e toda essa pressão”, afirma. Por isso eu entrei com esse requerimento para que fosse reparada toda essa sabotagem, essa sacanagem que fizeram comigo durante esse período, que foi a minha melhor fase no futebol, que com certeza me tiraram muitas oportunidades”, revolta-se. Não só pessoal, mas sobretudo profissional. Eu fui muito prejudicado”.

Ninguém tinha ou tem dúvidas quanto a isso. Basta ver alguns replays de suas jogadas para constatar que Reinaldo deslizava pelo campo em busca da bola, deixando atrás de si marcadores atônitos, sem entender como, até mesmo sem bola - como no jogo do Atlético do Rio Grande do Norte, pelo Brasileirão -, ele deixou toda a defesa travada na pequena área, sem usar a bola. Apenas com giros de corpo, como num balé, cujos passos só ele dominava.

Reinaldo revela, por exemplo, que foi Telê Santana o responsável pela sua não ida à Copa da Espanha, em 1982, quando o Brasil, com um time estelar, saiu derrotado “por ele mesmo, pela arrogância da equipe”, analisa. Telê era um conservador, reacionário”, arremata. Essa é uma conversa que vocês não podem perder. O “Denise Assis Convida” vai ao ar na TV 247, no domingo (14), às 12h. Assista:
Fonte: Brasil 247

Governo promove mutirão nacional com mais de 61 mil cirurgias no SUS

Ação do Ministério da Saúde mobiliza 188 hospitais em todo o país para acelerar cirurgias, exames e consultas especializadas neste fim de semana

Governo promove mutirão nacional com mais de 61 mil cirurgias no SUS (Foto: Walterson Rosa/MS)

O Ministério da Saúde realiza, neste sábado (13) e domingo (14), um mutirão nacional para a realização de 61,6 mil cirurgias e exames pelo Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo 11,5 mil cirurgias eletivas. A mobilização alcança todos os estados e o Distrito Federal e envolve uma ampla rede de unidades hospitalares públicas, filantrópicas e universitárias.

De acordo com informações da Agência Brasil, a iniciativa reúne 188 hospitais, entre Santas Casas, unidades filantrópicas, hospitais universitários da Rede Ebserh e institutos federais, em um esforço concentrado para acelerar o acesso da população à atenção especializada e reduzir filas reprimidas no sistema público de saúde.

Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a ação representa um marco na atuação do governo federal na área. “Neste sábado e domingo, vamos realizar o maior mutirão da história do Sistema Único de Saúde. Pela primeira vez, além dos hospitais universitários, as Santas Casas, hospitais filantrópicos e instituições privadas que atendem pelo ‘Agora Tem Especialistas’ participarão de um esforço nacional conjunto”, afirmou.

O mutirão tem como foco a redução da demanda reprimida por cirurgias em especialidades como gastroenterologia, urologia, ortopedia, cardiologia e cirurgias plásticas reparadoras. Além disso, serão ofertadas consultas especializadas e exames de diagnóstico, como ultrassonografias, tomografias, ressonâncias magnéticas e endoscopias. O atendimento será destinado a pacientes previamente agendados no SUS.

As Santas Casas terão papel central na mobilização. Ao todo, 134 unidades filantrópicas devem realizar mais de 9 mil cirurgias em 19 estados. Entre os procedimentos previstos estão cirurgias bariátricas por videolaparoscopia, hernioplastias, plásticas abdominais, colecistostomias e vasectomias, ampliando o acesso a tratamentos de média e alta complexidade.

Também participam do mutirão importantes hospitais federais do Rio de Janeiro, como o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) e o Instituto de Cardiologia (INC), além dos hospitais da Lagoa, Andaraí, Ipanema, Bonsucesso, Cardoso Fontes e dos Servidores, reforçando a capacidade de atendimento da rede federal.

A ação integra o programa Agora Tem Especialistas, que busca qualificar e acelerar o acesso da população a consultas, exames e cirurgias no SUS. O programa prevê, além dos mutirões, a utilização de carretas de saúde da mulher, oftalmologia e diagnóstico por imagem, a ampliação dos horários de atendimento, a formação e o provimento de especialistas e parcerias com hospitais privados para atendimento gratuito, mediante abatimento de dívidas com a União.

No âmbito do mutirão, os 45 hospitais universitários vinculados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) promovem a terceira edição do Mutirão no Dia E – Ebserh em Ação. Junto aos institutos e hospitais federais, a rede deverá realizar 2,2 mil cirurgias, 9,2 mil consultas e 40,7 mil exames ao longo do fim de semana.

As duas primeiras edições do Dia E, realizadas nos meses de julho e setembro, já haviam contabilizado mais de 46,7 mil procedimentos, indicando o impacto das ações concentradas na ampliação do acesso da população aos serviços especializados do SUS.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO – Bem-humorado, Lula ‘culpa’ Tarcísio pelo apagão em SP


Lula durante conversa com Tarcísio de Freitas e com Ricardo Nunes em evento em SP. Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta sexta-feira (12) do lançamento do canal “SBT News”, em São Paulo, acompanhado do governador Tarcísio de Freitas e do prefeito Ricardo Nunes. Após a cerimônia, Nunes o procurou para tratar da interrupção no fornecimento de energia que atingiu a Grande São Paulo nos últimos dias.

No registro divulgado nas redes, Lula recebeu o prefeito e fez um comentário em tom de brincadeira ao abordar o tema. “A culpa é do Tarcísio”, disse o presidente, sorrindo, enquanto o governador acompanhava a conversa. Nunes respondeu que o problema não deveria ser atribuído nem ao presidente nem ao governador.

Antes da troca de frases, Nunes apresentou a Lula os dados mais recentes sobre o apagão. A tabela exibia aproximadamente 498 mil residências sem luz havia três dias em bairros da capital e de municípios vizinhos, situação que ainda exigia atendimento das equipes de distribuição.



Após a breve interação, Lula afirmou que trataria do assunto com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que estava no local. O presidente não detalhou medidas adicionais sobre o tema durante o evento.

A apresentação do “SBT News” reuniu integrantes do governo federal, autoridades estaduais e representantes do Judiciário. Estiveram presentes, entre outros, os ministros Fernando Haddad e Ricardo Lewandowski, que acompanharam a programação montada pela emissora para marcar o início das transmissões do novo canal.

A falta de energia registrada após o vendaval no início da semana afetou diferentes regiões da Grande São Paulo. As distribuidoras seguem trabalhando na recomposição do sistema, com áreas ainda pendentes de retomada completa do serviço até o início da noite desta sexta-feira.

Fonte: DCM

“A verdade prevaleceu”, diz Alexandre de Moraes, após a queda das sanções

Mais cedo, o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que retirou Moraes da lista de sanções da lei Magnitsky

       Alexandre de Moraes (Foto: Brasil 247)

O ministro Alexandre de Moraes disse nesta sexta-feira (12) que a remoção das sanções que sofreu do governo dos Estados Unidos representa uma vitória da "verdade", "do Judiciário", da "soberania nacional" e da "democracia", ao discursar em evento do canal SBT News, em São Paulo-SP.

Mais cedo, o governo do presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que retirou Moraes da lista de sanções da lei Magnitsky, aplicada contra o magistrado por conta de supostas irregularidades no processo que levou à condenação, por tentativa de golpe, do ex-presidente Jair Bolsonaro.

"É uma vitória do Judiciário e da soberania nacional... É a vitória também da democracia", disse Moraes, sublinhando que o Brasil dá "um exemplo" de democracia ao mundo.

Moraes também afirmou que "a desinformação é a grande ameaça à democracia no Brasil e no mundo". "As consequências são o discurso de ódio, amigos se separando, famílias se dividindo", disse.

O ministro fez questão de agradecer ao presidente Lula pela condução das negociações diplomáticas com Washington.

Fonte: Brasil 247

“O bicho está pegando”: O ÁUDIO do homem morto ao cobrar dívida no PR para a esposa


       Afonso, Robishley, Rafael e Alencar, os 4 mortos ao cobrarem dívida. Foto: reprodução

Áudios divulgados pela Polícia Civil do Paraná revelam a tensão vivida por cobradores de dívida horas antes de serem mortos em uma emboscada em Icaraíma, noroeste do estado. Em mensagem à esposa, Diego relatou a negociação: “O cara tava até com um revólver no bolso. O bicho tá pegando aqui hoje, hein?”. Ele e mais três colegas foram assassinados em 5 de agosto.

Os principais suspeitos são Antônio Buscariollo, 66, e o filho Paulo Ricardo, 22, ambos foragidos. A polícia apurou que as vítimas foram alvejadas instantaneamente ao chegar de carro a uma propriedade rural. “Foram realizados disparos de, ao menos, cinco armas de fogo, deflagrados de três pontos distintos”, afirmou a PC-PR.

Os corpos foram enterrados em uma cova junto com o veículo, um Fiat Toro. Em áudio anterior, outra vítima, Alencar, já demonstrava receio: “Ele mexe com uns trem errado aqui. Tivemos a notícia dele depois que eu fui saber quem era o cara”.

Fonte: DCM