quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Hospital da Acea ganha acesso com calçamento

   Foto: Divulgação 

O Hospital Torao Tokuda, também conhecido como “hospital da Acea”, está ganhando calçamento com pavers no acesso principal, junto à área da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea). As obras começaram há uma semana e já estão em fase de conclusão. São trezentos metros de extensão, por seis metros de largura. Nos próximos dias o acesso ao hospital também irá dispor de iluminação.

Segundo o gerente.administrativo do hospital, Diego Domingues, as obras estão sendo custeadas pelo Instituto Santa Clara. A instituição assumiu a gestão do Hospital Torao Tokuda, após acordo firmado com o Governo do Estado, via Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Diariamente o hospital atende cerca de trezentos pacientes, para consultas, encaminhamento para exames, procedimentos pré-operatórios e cirurgias. Do início de julho até agora, o hospital já realizou mais de mil e quinhentas cirurgias eletivas (não emergenciais).

O diretor da 16ª Regional de Saúde de Apucarana, Lucas Leugi, acompanhado do assessor da Sesa, Paulo Vital, e do presidente da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), Kenite Ishida, acompanhou nesta quarta-feira (24) o andamento das obras do acesso ao Hospital Torao Tokuda.

“O calçamento com pavers está praticamente pronto e vai garantir mais segurança e comodidade aos pacientes, funcionários, enfermeiros e médicos”, avalia Leugi. Ele destaca ainda que o Programa Opera Paraná está atendendo com eficiência e rapidez todos os municípios da área de abrangência da Regional de Saúde de Apucarana. “A partir do funcionamento total do hospital da Acea, com centros cirúrgicos, pessoal qualificado e toda estrutura necessária, a meta é alcançar 700 cirurgias/mês”, anuncia.

O secretário de estado da saúde, Beto Preto, cita que com o apoio do Governador Ratinho Júnior, o Programa Opera Paraná vem realizando, atualmente, uma média de 87 cirurgias por hora e 2.100 cirurgias por dia em todo o Paraná.

“A proposta que lançamos,visando recuperar e ativar o funcionamento do antigo Hospital do Coração foi concretizada. Toda estrutura foi recuperada e readequada para o funcionamento do Hospital Torao Tokuda, que passou a ofertar uma série de cirurgias eletivas, atendendo os pacientes de Apucarana, Arapongas e todas cidades do Vale do Ivaí”, pontua Beto Preto.

Fonte: Assessoria

Apucarana é contemplada com novo CRAS no valor de R$1,2 milhão

Equipamento de assistência social vai fortalecer atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade


Apucarana foi contemplada pelo Governo do Estado com a construção de um novo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), no valor de R$1,2 milhão. O anúncio foi oficializado nesta quarta-feira (24/9), em cerimônia no Palácio Iguaçu, em Curitiba, que contou com a presença da secretária municipal de Assistência Social, Fabíola Carrero, representando o prefeito Rodolfo Mota. Os recursos são oriundos do Fundo Estadual de Assistência Social.

Responsáveis pela proteção social básica, os CRAS atuam na prevenção de situações de risco, no acolhimento de famílias, no encaminhamento a programas de transferência de renda e no acompanhamento de casos de vulnerabilidade. “Esse investimento reforça a preocupação do Estado com o atendimento àqueles que mais precisam, as pessoas mais humildes, que enfrentam dificuldades e situações de vulnerabilidade,” destacou o governador em exercício, Darci Piana.

A secretária Fabíola Carrero ressaltou a importância da conquista para a cidade. “Esse novo equipamento vai contribuir para melhorar as condições de trabalho da nossa equipe e aproximar ainda mais os serviços de assistência social da população. Em nome do prefeito Rodolfo Mota, eu agradeço ao governador Ratinho Junior, ao vice-governador Darci Piana e ao secretário estadual do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, por olharem pelo nosso município,” afirmou.

Segundo Fabíola, o próximo passo será a escolha do local mais adequado para a instalação do novo CRAS, de modo a garantir proximidade com as comunidades que mais precisam. Também participaram da solenidade o superintendente de Assistência Social, Jean Rech, e o assessor Wellington Antônio da Silva.


Fonte: Prefeitura de Apucarana

VÍDEO – Bolsonaristas atacam Haddad e levam invertida: “Seu presidente passou vergonha”


Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Foto: reprodução

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (24), foi provocado por parlamentares bolsonaristas e estragou todas as tentativas de cortes para as redes sociais durante audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. O deputado federal Delegado Caveira (PL-PA), por exemplo, provocou Haddad chamando-o de “Taxad”, referência às medidas de aumento de impostos implementadas pelo atual governo.

A audiência tinha como objetivo prestar esclarecimentos sobre o plano safra e medidas de socorro ao Rio Grande do Sul, mas acabou sendo marcada por críticas políticas e ataques pessoais.

Haddad respondeu à provocação afirmando que o apelido poderia ser usado à vontade, desde que relacionado à taxação de apostas, super ricos e bancos. “Para isentar quem o [ex-presidente Jair] Bolsonaro cobrou, isso o senhor pode usar o apelido à vontade”, disse o ministro. O ministro também lembrou as “vergonhas políticas” do ex-presidente de extrema-direita como a condução da pandemia.

Em resposta, Caveira voltou a criticar o ministro afirmando que o aumento da carga tributária é responsabilidade do governo atual e se referiu ao presidente Lula (PT) como “descondenado”. Ao ser interrompido por colegas de comissão, pediu que “calassem a boca”. Haddad, em resposta, ressaltou que a maior amplitude de carga tributária ocorreu no governo Bolsonaro, quando não houve revisão do Imposto de Renda (IR).

Ele ainda responsabilizou o deputado por omissão durante a pandemia de Covid-19, lembrando que mais de 700 mil pessoas morreram no período e que o Brasil voltou ao mapa da fome. “O deputado é culpado por omissão, em relação às mortes da pandemia e em relação ao déficit fiscal”, afirmou Haddad.

O deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES) também tentou fazer graça sobre a participação de Lula na Assembleia Geral da ONU, que rendeu elogios até mesmo do principal nome da extrema-direita mundial, Donald Trump. O ministro respondeu ao bolsonarista que o presidente não precisa de lição de diplomacia de ninguém, ressaltando a credibilidade do petista no cenário mundial.

“Lula fala com ele quiser”, rebateu Haddad. “Eu não vi o seu presidente cumprimentar um chefe de Estado, a não ser de forma vergonhosa para falar ‘i love you’ para o presidente dos Estados Unidos”, ironizou.

Outro momento de tensão ocorreu quando a deputada Julia Zanatta (PL-SC) afirmou que Haddad só pensa em aumentar impostos e ironizou dizendo que ele provavelmente não tem tempo nem para conversar com a própria esposa. O ministro rebateu pedindo que sua vida pessoal não fosse envolvida no debate.

Fonte: DCM

Chantagem: Paulinho da Força diz que isenção do IR só anda se dosimetria for votada


O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP). Foto: Agência Câmara

Em reunião de mais de duas horas com a bancada do PT, o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) afirmou que a votação do projeto do Imposto de Renda (IR) só ocorrerá se antes for votado o projeto de dosimetria das penas para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

A fala causou surpresa. Paulinho não tem poder de pautar matérias na Câmara. A declaração, no entanto, levantou a suspeita de que exista alguma costura política ainda não revelada entre ele, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o relator do IR, Arthur Lira (PP-AL).

◈ Anistia em disputa

Na reunião, que também contou com o deputado Fred Costa (PRD-MG) e toda a bancada petista, voltou à tona o impasse sobre a anistia aos envolvidos no 8 de janeiro.

O projeto de Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), que prevê anistia ampla e irrestrita, deve ser votado já na próxima semana, possivelmente terça ou quarta-feira.

O texto da dosimetria, defendido por Paulinho, ainda não está pronto e foi apresentado como alternativa, mas não tem apoio consolidado.

O PT reafirmou que não aceitará qualquer proposta de anistia, enquanto Paulinho defendeu que o perdão ajudaria a “pacificar o país”.

Segundo a deputada Maria do Rosário (PT-RS), até o PL estaria dividido: parte da legenda defende anistia a Bolsonaro, mas há resistência interna.

Paulinho da Força em reunião com bolsonaristas. Foto: Divulgação/Solidariedade

◈ Resistência jurídica

Parlamentares lembram que a proposta de dosimetria seria inconstitucional, pois equivaleria a legislar sobre uma decisão já tomada pelo Supremo Tribunal Federal.

Paulinho insistiu na tese de pacificação nacional, mas foi duramente contestado.

◈ Colégio de Líderes e o IR

Paralelamente, na reunião do Colégio de Líderes, Hugo Motta e Arthur Lira garantiram que o projeto do IR será votado na próxima semana. A fala de Paulinho, porém, coloca em dúvida esse calendário, ao condicionar o tema à votação da dosimetria.

◈ Próximos passos

O desfecho da conversa deixou um clima de incerteza: Hugo Motta deve pautar o projeto da dosimetria entre terça e quarta-feira. Caso isso não ocorra, dificilmente a matéria terá andamento neste ano.

Lindbergh alertou que, se Paulinho insistir em levar o texto ao plenário sem apoio nem do PT nem do PL, o mais sensato seria retirar a proposta. Ele ainda declarou esperar que a votação seja concluída até o fim de setembro, mas reconheceu que o calendário não favorece.

Fonte: DCM

Zambelli afirma que Moraes é "obcecado" por ela e que o ministro “jamais chegará aos pés” de seu marido

Deputada está presa na Itália e falou virtualmente na CCJ da Câmara

Brasília - 24/09/2025 - Reunião da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara para ouvir a deputada federal Carla Zambelli (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem uma “obsessão” por ela. A parlamentar comparou o magistrado ao seu marido, garantindo que Moraes “jamais chegará aos pés” dele.

“Ele queria me estrangular no sentido de eu não ter nada nem ninguém perto de mim”, disse Zambelli, em depoimento virtual à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara nesta terça-feira (24). As declarações foram divulgadas pelo jornal O Tempo.

“Um policial de 35 anos de farda, que já tomou cinco tiros e três facadas, fez Bope, fez SWAT, é um homem que jamais poderia ser acusado de ter um fio de cabelo fora do lugar. Ele [Moraes] jamais vai chegar nem aos pés do Aginaldo”, afirmou a deputada, que está presa na Itália e enfrenta um processo de extradição por ser foragida da Justiça brasileira.

Zambelli deixou o Brasil em maio deste ano, após ser condenada pelo STF a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrida em 2023.

Fonte: Brasil 247

PF descarta indiciamento de Carla Zambelli por coação e obstrução judicial

A PGR é que vai se manifestar sobre uma possível denúncia

     Carla Zambelli (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

A Polícia Federal (PF) afirmou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) não agiu para coagir ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ou atrapalhar o andamento de sua ação penal durante sua estadia na Itália.

Em relatório enviado ao ministro do STF Alexandre de Moraes, investigadores livraram a parlamentar de um indiciamento. O magistrado encaminhou o documento para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que terá 15 dias para se manifestar sobre possível denúncia.

De acordo com a PF, a deputada chegou a admitir a intenção de prejudicar o processo criminal, mas não existem provas de que Zambelli agiu para atrapalhar a investigação.

Em 2025, o STF condenou Zambelli a 10 anos de prisão pela invasão aos sistemas Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em outra condenação, o Supremo aplicou uma pena de cinco anos e três meses de prisão contra a deputada pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.

Fonte: Brasil 247

Após aceno de Trump, Lula afirma que "não há por quê" brigar e que respeita o presidente dos EUA

Presidente Lula disse estar "otimista" quanto à possibilidade de uma reunião "o mais rápido possível"

      Donald Trump e Lula (Foto: Reuters)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (24) que ficou satisfeito por ter se encontrado com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mesmo que por um curto período. O breve encontro imprevisto aconteceu na terça-feira (23) durante a sessão plenária da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.

Lula destacou os interesses compartilhados entre os países e disse que torce para firmar uma relação construtiva com Trump. "Tive uma satisfação de encontrar Trump. O que parecia impossível foi possível. Fiquei feliz quando ele disse que rolou uma química entre nós. É muito importante essa relação e torço para que dê certo. Somos as duas maiores democracias do continente, temos muito interesses compartilhados", disse Lula em coletiva de imprensa.

Além disso, Lula afirmou que "não há por quê viver em conflito com EUA". Ele relatou ter dito a Trump que "temos muito que conversar, muitos interesses dos dois países em jogo, e muita coisa para discutir sobre a necessidade de garantirmos a paz".

O presidente também comentou sobre a possível conversa entre os dois e disse que respeita Trump, independentemente da ideologia do líder norte-americano.

"Fiquei satisfeito quando ele disse que é possível a gente conversar e, quem sabe, dentro de alguns dias a gente possa se encontrar e fazer uma pauta positiva entre Brasil e EUA. É isso que quero e o que acho que ele deve querer também", disse Lula.

"Se um chefe de Estado foi eleito por seu povo, não quero saber ideologia. O que importa para mim é que sendo eleito, merece meu respeito na relação sobre os assuntos que interessam à relação Brasil-EUA", disse Lula.

Por fim, Lula disse estar "otimista" quanto à possibilidade de uma reunião "o mais rápido possível". Ele ainda disse, em uma aparente alfinetada a Trump, que não vetaria perguntas da imprensa.

Fonte: Brasil 247

STF marca julgamento de réus do núcleo 4 da trama golpista

Réus do núcleo são acusados de organizar ações de desinformação para propagar notícias falsas sobre o processo eleitoral e ataques virtuais a instituições

        Julgamento da trama golpista no STF (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

André Richter, repórter da Agência Brasil - A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) agendou quatro dias do mês de outubro para o julgamento da ação penal contra o núcleo 4 da trama golpista ocorrida durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O colegiado marcou sessões para os dias 14, 15, 21 e 22 de outubro para julgar o caso. Na segunda-feira (22), o relator da ação, ministro Alexandre de Moraes, liberou o processo para julgamento.

Além de Moraes, o colegiado é composto pelos ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Luiz Fux.

Os réus desse núcleo são acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de organizar ações de desinformação para propagar notícias falsas sobre o processo eleitoral e ataques virtuais a instituições e autoridades, em 2022.

Fazem parte deste núcleo os seguintes investigados:

  • Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército);
  • Ângelo Martins Denicoli (major da reserva do Exército);
  • Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente do Exército);
  • Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel do Exército);
  • Reginaldo Vieira de Abreu (coronel do Exército);
  • Marcelo Araújo Bormevet (policial federal);
  • Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal)

Núcleos

Até o momento, somente o núcleo 1, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus, foi condenado.

Além do núcleo 4, devem ser julgados ainda neste ano os núcleos 2 e 3.

Fonte: Brasil 247

Em votação unânime, CCJ do Senado rejeita PEC da Blindagem e encerra debate

Senadores enterram proposta que exigia aval do Congresso para processos criminais

Atos contra o projeto de Anista aos golpistas de 8/1 e a PEC da Blindagem (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou de forma unânime a chamada PEC da Blindagem, decisão que encerra o avanço da proposta no Congresso. Segundo o g1, pelas regras internas da Casa, somente seria possível levar o texto ao plenário se a votação da CCJ não fosse unânime. Com isso, o arquivamento será comunicado oficialmente pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

O presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), acelerou a tramitação após a repercussão negativa e colocou o tema em votação apenas uma semana depois de receber o projeto. Para a relatoria, escolheu o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que também se manifestou contra a proposta.

◈ O que previa a PEC da Blindagem

Aprovada anteriormente pela Câmara, a PEC estabelecia que a abertura de processos criminais contra parlamentares dependeria de autorização do Congresso em votação secreta. O texto também ampliava o foro privilegiado para presidentes de partidos e previa que prisões em flagrante de deputados e senadores só poderiam avançar com aval secreto do Legislativo.

Para Alessandro Vieira, a proposta representava um risco grave à credibilidade do Parlamento. Em seu parecer, o senador afirmou que o texto era um “golpe fatal” na legitimidade do Congresso, pois “configura portas abertas para a transformação do Legislativo em abrigo seguro para criminosos de todos os tipos”.

◈ Resistência de partidos e críticas públicas

A PEC foi patrocinada pelo Centrão, que defendia o resgate parcial de regras da Constituição de 1988, vigentes até 2001, quando parlamentares só podiam ser processados com permissão prévia. No entanto, diversas bancadas se posicionaram contra a medida.

O PT aprovou resolução determinando voto contrário, enquanto MDB e PDT também orientaram seus senadores a rejeitar o texto. Durante o debate, senadores argumentaram que a proposta estava “contaminada” e que criava instrumentos de proteção excessiva contra a Justiça.

Ainda assim, houve vozes em defesa da PEC. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que o objetivo era proteger o Congresso de uma suposta categoria “acima da lei”, em referência aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Já Magno Malta (PL-ES) defendeu a retomada do texto original da Constituição para, segundo ele, limitar pressões do Judiciário sobre o Legislativo.

A rejeição no Senado ocorreu em meio à forte pressão popular. Manifestações em várias cidades protestaram contra a PEC da Blindagem.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

PGR denuncia ex-prefeito gaúcho por fala sobre guilhotina a Alexandre de Moraes

Fabiano Feltrin é acusado de incitação ao crime após declaração em live com Jair Bolsonaro

     Fabiano Feltrin (Foto: Reprodução)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o ex-prefeito de Farroupilha (RS), Fabiano Feltrin, por incitação ao crime. A denúncia foi revelada pela CNN Brasil e decorre de uma declaração feita em julho de 2024, durante uma transmissão ao vivo ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quando Feltrin sugeriu colocar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma guilhotina.

A fala ocorreu no dia 25 de julho de 2024, quando Feltrin ainda estava à frente da prefeitura. Na ocasião, ele reagiu a um comentário sobre uma homenagem a Moraes e disse: “Aqui não tem isso. A homenagem aqui pra ele eu vou mostrar qual é, Vitorino. É só colocar ele aqui na guilhotina, ó. Aqui a homenagem pra ele”. De acordo com a PGR, o ex-prefeito segurava um objeto semelhante a uma guilhotina enquanto falava.

● O avanço do processo no STF

A Polícia Federal havia indiciado Feltrin em setembro de 2024. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, determinou prazo de 15 dias para que a defesa apresente sua manifestação. Após esse período, caberá ao Supremo decidir se recebe ou não a denúncia, o que poderá tornar o ex-prefeito réu.

Na denúncia, a PGR destacou a gravidade da conduta: “O discurso, além de banalizar a prática de crimes contra ministros do Supremo Tribunal Federal, incentiva de maneira pública e explícita a prática do crime de homicídio contra Alexandre de Moraes, ao propugnar como ‘homenagem’ ao magistrado a utilização de um instrumento utilizado para decapitação de pessoas”.

● Defesa alega “brincadeira”

Em depoimento à Polícia Federal, Feltrin afirmou que a declaração foi feita em tom de “brincadeira” e em um contexto que, segundo ele, seria privado, sem a intenção de ofender o ministro.

Já o advogado do ex-prefeito, Alexandre Dargél, disse à CNN Brasil que ainda não foi formalmente intimado sobre a denúncia. Ele acrescentou que permanece confiante em um desfecho favorável ao cliente: “Estamos certos de que, após a apresentação da defesa, a Justiça reconhecerá que não houve crime”.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Edegar Pretto aparece na frente na disputa pelo governo do RS, enquanto Pimenta e Manuela lideram para o Senado

Pesquisa Methodus mostra disputa acirrada entre Pretto, Zucco e Juliana Brizola; Lula é o favorito na corrida presidencial no estado

     Edegar Pretto (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Uma nova pesquisa do Instituto Methodus divulgada nesta terça-feira (23) revelou um cenário de acirrada disputa para o governo do Rio Grande do Sul em 2026. O levantamento mostra empate técnico entre Edegar Pretto (PT), Luciano Zucco (PL) e Juliana Brizola (PDT), que surgem praticamente nivelados nas intenções de voto.

A pesquisa estimulada indica Pretto com 19,2%, Zucco com 18,8% e Juliana Brizola com 18,7%, configurando um equilíbrio na corrida pelo Palácio Piratini. Já o vice-governador Gabriel Souza (MDB), cotado como provável candidato governista, aparece mais distante, com 5,8%. Paula Mascarenhas (PSDB) soma 4,7% e Covatti Filho (PP) registra 3%. Outros 14,3% dos entrevistados afirmaram que votariam em branco ou nulo e 15,5% não souberam responder.

Na intenção de voto espontânea, o atual governador Eduardo Leite (PSD), impedido de concorrer à reeleição, lidera com 10,8%. Em seguida aparecem Edegar Pretto, com 4,6%, e Luciano Zucco, com 3,9%. A ausência de Leite na disputa tende a redistribuir votos e reforçar a incerteza sobre quem despontará como favorito em 2026.

☉ Pimenta e Manuela lideram no Senado

Na disputa pelo Senado, o cenário mostra grande indefinição: 90,4% dos entrevistados não apontaram nenhum nome de forma espontânea. Já na pesquisa estimulada, Paulo Pimenta (PT) aparece com 32,8%, seguido por Manuela D’Ávila (sem partido), com 30,7%, e Eduardo Leite, com 17%. Marcel Van Hattem (Novo) tem 7,1%, Sanderson (PL) soma 4,8% e Luiz Carlos Heinze (PP), atual senador, aparece com 2,9%.

☉ Lula lidera

Na simulação espontânea para a disputa presidencial, Lula aparece na frente com 18,3% das menções, seguido por Jair Bolsonaro (PL), citado por 12,5% dos eleitores, e Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 2,2%. Em seguida, surgem Eduardo Leite (0,7%), Ciro Gomes (0,6%) e Simone Tebet (0,3%).

Na simulação estimulada, Lula mantém a liderança com 23,6%, seguido por Michele Bolsonaro (PL), que soma 17,2%. Eduardo Leite aparece com 15,3%, e Tarcísio de Freitas, com 14,9%. Ciro Gomes marca 6,6%, enquanto Romeu Zema (1,8%) e Ronaldo Caiado (0,4%) completam a lista.

Quando a questão é rejeição, Lula lidera com 49,7%, seguido por Michele Bolsonaro (34,9%) e Eduardo Leite (18,7%).

☉ Avaliação dos governos

Na análise sobre o governo Lula, 10,9% dos entrevistados classificaram a gestão como “ótima” e 18,0% como “boa”. Outros 23,6% consideraram “regular”, enquanto 10,5% disseram ser “ruim” e 36,8% avaliaram como “péssima”. No quesito aprovação, 29,3% declararam apoiar o governo, 21,4% aprovaram parcialmente e 49,4% rejeitaram a administração.

Em relação ao governo estadual de Eduardo Leite, 6,9% avaliaram como “ótima”, 25,3% como “boa” e 40,6% como “regular”. Já 11,1% consideraram “ruim” e 16,2% “péssima”. A aprovação total chegou a 33,0%, enquanto 37,4% aprovam em parte e 29,6% rejeitam totalmente a gestão.

☉ Metodologia da pesquisa

O levantamento do Instituto Methodus foi realizado nos dias 21 e 22 de setembro, com entrevistas presenciais a 1.000 eleitores em 70 municípios gaúchos. A margem de erro é de três pontos percentuais e o nível de confiança, de 95%.

Fonte: Brasil 247

Foragido, Allan dos Santos provoca PF em frente de onde Lula está hospedado em NY


      Allan dos Santos. Foto: Reprodução

O bolsonarista Allan dos Santos, considerado foragido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), esteve nesta terça-feira (23) em frente à embaixada do Brasil em Nova York, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado para a Assembleia-Geral da ONU. Durante cerca de 20 minutos, ele provocou agentes da Polícia Federal que faziam a segurança do local e transmitiu o ato em vídeo. Com informações da Folha de S.Paulo.

Allan declarou que sua presença era uma forma de “provar que é livre” e atacou o sistema judiciário brasileiro, chamando-o de “ditadura maldita”. Em determinado momento, disse que trabalharia para “cassar os vistos” dos policiais federais presentes porque estava “na terra da liberdade”. Após sua saída, a segurança no entorno foi reforçada com barreiras adicionais.

O episódio ocorreu poucas horas depois de Donald Trump elogiar Lula em seu discurso na ONU. O presidente americano afirmou que teve uma “química excelente” com o petista e confirmou a intenção de se reunir com ele na próxima semana.


Em entrevista à Folha, Allan dos Santos comentou as falas de Trump. Disse não acreditar que Lula esteja disposto ao diálogo e ironizou: “Vou acreditar em comunista agora?”. Perguntado se o gesto poderia ser uma sinalização de que Trump estaria mais disposto a negociar, Allan dos Santos respondeu: “O Lula que não está, né”.

Na mesma entrevista, Allan também foi perguntado se a aproximação poderia enfraquecer os esforços de bolsonaristas em torno da anistia. Ele rejeitou a hipótese: “Os caras não vão aprovar anistia nenhuma lá, a não ser que eles levassem o país a sério”, afirmou, em referência ao Congresso brasileiro.

Allan dos Santos é considerado foragido desde outubro de 2021, quando teve a prisão decretada pelo STF no inquérito das milícias digitais. Atualmente vive nos Estados Unidos, onde permanece apesar dos pedidos de extradição. Mesmo nesta condição, segue concedendo entrevistas, gravando vídeos e participando de transmissões ao vivo em apoio ao bolsonarismo.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

ONU registra Trump assistindo ao discurso de Lula antes do “abraço” e “química incrível”


       ONU divulga foto de Trump assistindo discurso de Lula. Foto: Divulgação

A Assembleia Geral da ONU, realizada nesta terça-feira (23) em Nova York, ganhou destaque com a divulgação de uma imagem em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aparece assistindo ao discurso de abertura feito pelo presidente Lula. O registro foi publicado pela própria ONU e simboliza um raro momento de atenção direta de Trump ao líder brasileiro.

Em sua fala, Lula direcionou críticas ao mandatário estadunidense. O petista afirmou que ataques ao Judiciário brasileiro são “inaceitáveis” e que não haverá espaço para “falsos patriotas” ou para a anistia de envolvidos em atos contra a democracia. Ele também reforçou que soberania e democracia no Brasil são “inegociáveis”, lembrando a condenação de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.

O discurso ainda incluiu defesa da regulação das redes sociais, apontadas por Lula como instrumento de manipulação e disseminação de ódio. Ao abordar o cenário internacional, o presidente condenou as ações de Israel contra o Hamas e declarou que “nada justifica o genocídio em curso em Gaza”, chamando a atenção dos presentes para a urgência de medidas humanitárias.

Lula também convidou os líderes mundiais a comparecerem à COP30, marcada para 2025 em Belém (PA), reforçando que o combate às mudanças climáticas exige compromissos globais e ações conjuntas para frear o aquecimento do planeta.


Em seu próprio discurso, Trump voltou a mencionar o Brasil. Ele acusou o país de “interferir nos direitos e liberdades” de cidadãos estadunidenses por meio de censura, repressão, uso político de instituições e corrupção judicial. Apesar do tom duro, o presidente norte-americano afirmou ter tido “uma química excelente” com Lula, descrevendo-o como “um cara muito agradável”.


O comentário surpreendeu analistas, já que é incomum ouvir elogios de Trump a autoridades brasileiras no atual cenário de tensão diplomática. Para o comentarista Marcelo Lins, da GloboNews, “o relato está na boca de Trump, mas ele é uma figura tão errática que é de fato possível ele ter gostado de Lula”.

Vitelio Brustolin, professor de Relações Internacionais da UFF e pesquisador de Harvard, destacou que a fala pode sinalizar uma abertura, mas não necessariamente indica que Trump adotará postura conciliatória com o governo brasileiro.

O Brasil manteve a tradição de abrir os debates da Assembleia Geral, que neste ano chegou à sua 80ª edição. O tema escolhido foi “Melhor juntos: 80 anos e mais em prol da paz, do desenvolvimento e dos direitos humanos”. O encontro reuniu líderes dos 193 países membros, cada um com direito a apresentar sua visão sobre os principais desafios globais da atualidade.

Fonte: DCM

Macron chama Lula de “guerreiro” em encontro na ONU (vídeo)

Presidente francês elogiou Lula antes de sua fala na Assembleia da ONU

               Lula e Emmanuel Macron Foto: Ricardo Stuckert / PR (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente da França, Emmanuel Macron, roubou a cena na 80ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, ao dirigir elogios ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em vídeo divulgado nas redes sociais oficiais de ambos nesta quarta-feira (24), Macron aparece abraçando o líder brasileiro e desejando-lhe boa sorte antes de sua fala na tribuna. Com um sorriso, declarou: “Você é um guerreiro”.

O gesto reforça a sintonia política e pessoal entre Lula e Macron, que já haviam protagonizado momentos de descontração em junho, durante a visita do petista à França. Na ocasião, posaram juntos em frente à Torre Eiffel.

☆ Relação de confiança entre Brasil e França

Nos últimos meses, Macron e Lula vêm demonstrando afinidade em diversas agendas. Em Paris, o presidente francês destacou que a amizade entre os dois países se fortalece por meio de confiança, trocas culturais e cooperação internacional. Agora, na ONU, os gestos de proximidade reforçam essa relação diplomática que, ao mesmo tempo, projeta imagem positiva do Brasil no cenário europeu.

☆ O pano de fundo com Trump

O clima amistoso entre Lula e Macron ocorreu no dia em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mencionou o brasileiro em seu discurso de abertura da Assembleia Geral. Trump disse ter encontrado Lula e destacou que os dois tiveram uma “química excelente”.

Apesar do elogio, Lula não poupou críticas às políticas defendidas por Washington. Em sua intervenção, classificou sanções econômicas como “arbitrárias”, cobrou o fim do “genocídio em Gaza” e reafirmou a necessidade de um Estado Palestino.
Fonte: Brasil 247