sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Após bronca de Michelle, deputado se humilha por churrasco para Bolsonaro: “Boa intenção”


A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado Luciano Zucco (PL-RS). Foto: Reprodução

Após levar uma bronca da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, o deputado federal Zucco (PL), líder da oposição na Câmara, se humilhou nas redes sociais e disse que teve “boa intenção” ao aparecer em um vídeo com duas peças de carne e sugerir a realização de um churrasco durante visita a Jair Bolsonaro (PL), que cumpre prisão domiciliar.

O parlamentar encontrou o ex-presidente na última quinta-feira (14), após receber aval do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Depois da publicação do vídeo, Michelle Bolsonaro (PL) rebateu o deputado, negou o suposto churrasco e pediu que os próximos visitantes “compreendessem e respeitassem a sensibilidade do momento”.

“Nunca afirmei que o churrasco que pretendia assar para o presidente Bolsonaro ontem de fato aconteceu. Era apenas uma intenção, uma boa intenção, que não foi efetivada devido ao estado de saúde em que ele se encontrava”, escreveu Zucco no X.

“Por isso, fiz uma rápida visita e fui embora para não atrapalhar seu repouso. Peço desculpas a ele e à primeira-dama se a minha atitude causou desconforto à sua família.”

Confira:


Fonte: DCM

Gilmar Mendes rechaça ameaças de morte a Daniela Lima: “Inaceitável em uma democracia”

 

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e a jornalista Daniela Lima. Foto: Reprodução

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), usou as redes sociais na última quinta-feira (14) para prestar solidariedade à jornalista Daniela Lima, que relatou ameaças de morte contra ela e sua família.

Daniela contou que foi criticada por não mostrar o rosto da mãe em uma postagem. Ela afirmou que raramente compartilha sua vida pessoal e que opta por proteger familiares e amigos, já que eles recebem ameaças de morte quando são marcados em suas redes sociais.

“Presto solidariedade à jornalista Daniela Lima, que relatou recentemente ter evitado mostrar o rosto de sua mãe nas redes sociais por receio de receber ameaças de morte, como já ocorreu com seus amigos e familiares em outras ocasiões”, escreveu o ministro no X.

“Essa tentativa de intimidação contra Daniela e sua família, motivada pelo exercício de seu ofício, é inaceitável em uma democracia que valoriza o jornalismo profissional, pilar essencial da liberdade de expressão, e deve ser prontamente rechaçada.”

Confira:

Fonte: DCM

VÍDEO: o momento em que Hytalo Santos é preso em SP


         Hytalo Santos é preso em São Paulo – Foto: Reprodução

Hytalo Santos foi preso nesta sexta-feira (15) em uma casa em Carapicuíba, São Paulo. O influencer é alvo de investigações do Ministério Público da Paraíba (MPPB) e do Ministério Público do Trabalho (MPT) por suspeita de exploração sexual infantil, exposição de menores em conteúdos nas redes sociais e crime de tráfico humano.

O vídeo do momento da prisão mostra agentes confirmando sua identidade e informando sobre o mandado expedido na Paraíba. Ao ser informado do mandado, o influenciador não reage. Ele segue sob custódia do DEIC de São Paulo. O marido de Hytalo, Israel Natan Vicente, também foi preso.


As investigações começaram após denúncias do youtuber Felca, que apontou casos de “adultização” de crianças e adolescentes.

Desde o dia 6, quando o influenciador foi citado em um vídeo do criador de conteúdo, a Justiça da Paraíba determinou medidas como bloqueio de redes sociais e desmonetização de vídeos.


Na terça-feira (12), a promotora Ana Maria França solicitou também a proibição de contato com os adolescentes citados nos processos, medida concedida de forma provisória. O influenciador passou a responder a uma ação civil pública que resultou em mandados de busca e apreensão.

Na quarta-feira (13), policiais foram até sua casa em João Pessoa, mas não encontraram ninguém. No dia seguinte, com autorização para arrombamento, agentes apreenderam um computador e celulares no imóvel.

A defesa de Hytalo, na ocasião, afirmou que ele “não tinha conhecimento da execução de mandado de busca e apreensão”.

Fonte: DCM

“Crime de lesa-pátria merece punição exemplar ”, diz deputado ao apresentar projeto com penas de até 12 anos de prisão

A proposta prevê penas de 4 a 12 anos de reclusão, multa e agravantes para autoridades e agentes públicos

        Márcio Jerry (Foto: PCdoB da Câmara)

O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA), vice-líder do Governo na Câmara, apresentou nesta quarta-feira (13) um projeto de lei que cria o crime de lesa-pátria para punir brasileiros que, de forma deliberada, atuem em conluio com interesses estrangeiros contra a soberania nacional. A proposta prevê penas de 4 a 12 anos de reclusão, multa e agravantes para autoridades e agentes públicos.

O texto também altera a Lei de Improbidade Administrativa para enquadrar como ato de improbidade toda ação ou omissão dolosa de agente público contra a soberania nacional, garantindo que esses casos sejam punidos de forma exemplar.

Jerry afirma que a iniciativa responde a um cenário “cada vez mais preocupante” de cooperação entre figuras públicas e governos ou organizações estrangeiras com o objetivo de desestabilizar o Brasil. “A soberania nacional não é negociável. Todo brasileiro tem o dever de defendê-la. Quem se alia a potências estrangeiras para atacar o país precisa responder com o máximo rigor da lei”, declarou.

O parlamentar citou episódios recentes, liderados pela extrema-direita como exemplo da necessidade de endurecer a legislação, destacando ações de lideranças políticas que, em solo americano, têm feito ataques sistemáticos ao governo brasileiro, defendido sanções econômicas e se reunido com figuras da extrema direita global para buscar apoio contra as instituições do país. “Não se trata de divergência política ou de liberdade de expressão. É ação articulada para enfraquecer o Brasil e colocar em risco a nossa democracia e a economia nacional”, reforçou Jerry.

Fonte: Brasil 247

Efeito Lula: Desemprego atinge menor nível desde 2012 e cai em 18 estados no 2º trimestre de 2025

Pesquisa do IBGE aponta taxa de 5,8%, queda generalizada e aumento do rendimento, com desigualdades regionais e de gênero

        Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A taxa de desocupação no Brasil recuou para 5,8% no segundo trimestre de 2025, o menor índice da série histórica iniciada em 2012. Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (15), a queda foi registrada em 18 das 27 unidades da federação, permanecendo estável nas demais. Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%) apresentaram os maiores índices de desemprego, enquanto Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%) registraram os menores.

O levantamento, parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral, também mostra que todas as faixas de tempo de procura por trabalho tiveram redução no número de desocupados em comparação ao mesmo período de 2024. O contingente de pessoas que buscavam emprego há dois anos ou mais caiu 23,6%, atingindo 1,3 milhão de indivíduos. Para o analista do IBGE William Kratochwill, os dados revelam um cenário positivo: “O reflexo desse desempenho é a redução dos contingentes em busca de uma ocupação, ou seja, há mais oportunidades que estão absorvendo os trabalhadores, mesmo aqueles que apresentavam mais dificuldade em conseguir um trabalho”.

☆ Desigualdade de gênero e raça persiste

Apesar da queda geral, a taxa de desocupação das mulheres (6,9%) continua acima da dos homens (4,8%). Na análise por cor ou raça, o desemprego foi menor entre brancos (4,8%) e maior entre pretos (7,0%) e pardos (6,4%). O nível de instrução também influenciou os resultados: pessoas com ensino médio incompleto tiveram taxa de 9,4%, enquanto entre os que possuíam ensino superior completo o índice foi de apenas 3,2%.

☆ Informalidade e carteira assinada

A taxa de informalidade no país ficou em 37,8%, com destaque para Maranhão (56,2%), Pará (55,9%) e Bahia (52,3%) nas primeiras posições. Santa Catarina (24,7%), Distrito Federal (28,4%) e São Paulo (29,2%) registraram os menores índices. Entre os empregados do setor privado, 74,2% possuíam carteira assinada, chegando a 87,4% em Santa Catarina, enquanto no Maranhão apenas 53,1% tinham o documento.

☆ Rendimento e massa salarial

O rendimento médio real subiu para R$ 3.477, com alta no Sudeste (R$ 3.914) e estabilidade nas demais regiões. Em comparação ao mesmo trimestre de 2024, houve aumento no Sudeste (2,8%) e no Sul (5,4%). A massa de rendimento real habitual alcançou R$ 351,2 bilhões, o maior valor da série no Sudeste (R$ 177,8 bilhões).

A PNAD Contínua, principal pesquisa sobre a força de trabalho do Brasil, entrevistou cerca de 211 mil domicílios em todo o país. O próximo levantamento, referente ao terceiro trimestre de 2025, será divulgado em 14 de novembro.

Fonte: Brasil 247

Queda no preço dos alimentos reduz inflação para famílias mais pobres, mostra estudo do Ipea

Deflação de 0,69% em julho amenizou impacto da alta na energia elétrica e beneficiou especialmente as classes de menor renda

       Carrinho de supermercado (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

A redução nos preços dos alimentos consumidos em casa foi o principal fator para conter a inflação em julho, especialmente no orçamento das famílias com menor poder aquisitivo. Segundo dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e citados por Míriam Leitão, do jornal O Globo, a deflação de 0,69% registrada pelo IBGE nesse grupo de produtos ajudou a neutralizar o efeito do aumento de 3% na tarifa de energia elétrica.

O levantamento mostra que, enquanto a inflação se manteve estável para as classes de renda baixa e média, houve aceleração mais intensa entre as famílias de renda alta. No segmento de renda muito baixa, a taxa caiu de 0,20% em junho para 0,19% em julho. Já no grupo de renda alta, o índice subiu de 0,28% para 0,44%, pressionado pelos reajustes de 19,9% nas passagens aéreas e de 1,6% nos serviços de recreação.

◆ Pressão permanece no acumulado do ano

Mesmo com a leve queda em julho, as classes de renda muito baixa e baixa acumulam a maior inflação no ano, ambas com alta de 3,4%. Entre os principais fatores de pressão estão o aumento nos alimentos consumidos em casa (2,9%), na energia elétrica (10,2%) e nas passagens de ônibus urbano (6,7%). Em contrapartida, a renda alta acumula a menor taxa de inflação em 2024, com 3,0%, favorecida pela redução de 13,6% nas tarifas aéreas.

No acumulado de 12 meses, a diferença se mantém: a renda alta registra inflação de 5,0%, enquanto a renda baixa atinge 5,4%.

◆ Alimentos seguem como desafio

Mesmo com quedas expressivas em alguns itens — como cereais (-17,1%) e tubérculos (-19,5%) —, outros produtos essenciais tiveram forte alta, pressionando o orçamento das famílias mais pobres. Carnes subiram 23,4%, aves e ovos 10,5%, óleo de soja 19,5% e café impressionantes 70,5% no período analisado.

◆ Gastos com habitação também pesam

O grupo habitação, que inclui despesas como energia e gás de botijão, foi outro responsável pelo aumento do custo de vida. Para as famílias de menor renda, os reajustes de 7,3% na conta de luz e de 5,6% no gás de cozinha tiveram forte impacto, mesmo com a queda geral da inflação no mês.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Frentes populares convocam atos no 7 de Setembro contra ameaças à soberania e à democracia

Mobilizações em todo o país denunciam interferência externa e defendem direitos da classe trabalhadora

        (Foto: Ricardo Stuckert)

O Brasil se prepara para um 7 de Setembro marcado por protestos em defesa da soberania e da democracia. De acordo com comunicado das frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo e do Fórum das Centrais Sindicais, a data será de mobilizações em todas as regiões, com o objetivo de denunciar tentativas de ingerência externa e ataques aos direitos da população.

Segundo o texto divulgado pelas organizações, a articulação teria como pano de fundo ações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em aliança com setores da extrema direita brasileira. “O objetivo do imperialismo é controlar nossa economia, nossos recursos naturais e impedir que os BRICS ameacem a hegemonia norte-americana”, afirma o documento.

◈ Acusações contra Bolsonaro e aliados

O comunicado também acusa a família Bolsonaro e aliados políticos de “traição à pátria” e de conspirar contra o Brasil para evitar punições relacionadas à tentativa de golpe contra a democracia. Segundo as frentes, o grupo busca voltar ao poder em 2026 com apoio externo.

As lideranças destacam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) respondeu aos ataques em defesa do país, o que teria levado Trump a recuar parcialmente em relação às tarifas sobre produtos brasileiros. No entanto, o texto alerta que a “ofensiva golpista” não deve parar e que há uma estratégia para desestabilizar o Brasil e interferir nas eleições presidenciais de 2026.

◈ Pautas e reivindicações

A convocatória lista demandas que estarão presentes nas manifestações do 7 de Setembro, entre elas:

  • Defesa de um Brasil soberano, democrático e socialmente justo;
  • Geração e preservação de empregos;
  • Taxação dos super-ricos e isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil;
  • Redução da jornada de trabalho e fim da escala 6x1;
  • Sem anistia para golpistas.

◈ Chamado à participação popular

As frentes populares defendem que a mobilização de 7 de Setembro seja um ato de resistência contra tentativas de ingerência externa e de retrocessos sociais. Para elas, a luta pela soberania passa pela defesa de direitos trabalhistas, da democracia e da independência econômica frente a pressões internacionais.

Fonte: Brasil 247

STF deve começar julgamento de Bolsonaro no dia 2 de setembro

A pedido de Moraes, presidente da Primeira Turma do STF teria reservado as terças-feiras de setembro para julgar os oito réus do "núcleo crucial" do golpe

       Jair Bolsonaro, de costas, e Alexandre de Moraes (Foto: Antonio Augusto/STF)

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) tem previsão de iniciar em 2 de setembro o julgamento de Jair Bolsonaro (PL) e de outros réus do chamado “núcleo crucial” da tentativa de golpe de Estado, denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

De acordo com a Itatiaia, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, pediu ao presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, que oficialize a data. Interlocutores do STF afirmam que as terças-feiras de setembro foram reservadas para as sessões, com expectativa de início já na primeira terça do mês, dia 2.

Quem são os réus do "núcleo crucial"

A denúncia da PGR aponta que o grupo teria liderado um plano para manter Bolsonaro no poder mesmo após a derrota nas urnas. Além do ex-presidente, integram o “núcleo crucial”: Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI), Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens) e Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa).

Fonte: Brasil 247

Desaprovação a Donald Trump chega a 60% e tendência é de queda na popularidade

Pesquisa do Pew Research Center mostra recuo na aprovação e piora na percepção sobre traços pessoais do presidente

O presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca, em Washington, D.C. - 11/8/25 (Foto: REUTERS/Jonathan Ernst)

A aprovação do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recuou para 38%, enquanto 60% dos adultos norte-americanos desaprovam sua gestão, segundo pesquisa divulgada pelo Pew Research Center. O índice representa uma queda em relação a dois meses atrás, quando 41% avaliavam positivamente seu desempenho. A percepção sobre algumas características pessoais de Trump também se tornou mais negativa em comparação ao período eleitoral de 2024 e logo após sua vitória em novembro.

Entre os entrevistados, apenas 37% afirmam que a frase “se importa com as necessidades das pessoas comuns” descreve bem o presidente, percentual oito pontos inferior ao registrado após a eleição e cinco pontos menor que no levantamento do fim do verão anterior à votação.

◎ Aprovação por perfil de eleitor

Grande parte da variação recente na popularidade de Trump ocorreu entre eleitores que o apoiaram em 2024 e pessoas que não votaram. Apesar de 85% de seus eleitores manterem aprovação à sua gestão, esse índice caiu em relação aos 88% registrados em junho e aos 95% do início do mandato. A queda foi mais expressiva entre jovens eleitores: 69% dos que têm menos de 35 anos aprovam Trump atualmente, contra mais de 90% no começo do mandato — uma redução de 23 pontos percentuais.

Entre os que não votaram em 2024, a aprovação é de 32%, abaixo dos 36% de junho e dos 45% no início do mandato. Já entre os eleitores da então candidata Kamala Harris, o índice de aprovação permanece praticamente nulo, com apenas 2% de apoio.

◎ Diferenças demográficas

O levantamento aponta que 27% dos americanos aprovam Trump de forma muito forte, enquanto quase metade (47%) o desaprova fortemente. A avaliação negativa é majoritária na maioria dos grupos demográficos. Entre brancos, 47% aprovam e 52% desaprovam o desempenho presidencial. As taxas de desaprovação são mais elevadas entre negros (83%), hispânicos (70%) e asiáticos (66%).

A aprovação é maior entre pessoas com 50 anos ou mais (44%) do que entre as com menos de 50 (33%). No recorte por escolaridade, 41% dos que não possuem diploma universitário aprovam o presidente, percentual que cai para 34% entre quem tem ensino superior completo.

◎ Imagem pessoal e atributos

Quanto aos traços pessoais, 68% dos entrevistados consideram que Trump “defende o que acredita”. No entanto, menos da metade avalia que ele é “mentalmente afiado” (48%), “cumpre suas promessas” (43%) ou “se importa com as necessidades das pessoas comuns” (37%). Apenas 36% o veem como “honesto” e 29% como “um bom exemplo a ser seguido”.

As avaliações sobre ele ser “mentalmente afiado” e “cumprir promessas” pioraram em relação à campanha de 2024 e ao período logo após a eleição. A percepção de que ele é “honesto” se manteve estável, mas baixa.

◎ Polarização partidária

O estudo destaca amplas diferenças entre republicanos e democratas. Entre republicanos, 85% consideram Trump “mentalmente afiado”, contra apenas 14% dos democratas. No quesito “cumpre suas promessas”, os índices são de 76% e 13%, respectivamente. Já a ideia de que o presidente “se importa com as necessidades das pessoas comuns” é aceita por 72% dos republicanos, mas apenas 5% dos democratas.

A maior convergência entre os dois grupos aparece na avaliação de que Trump “defende o que acredita”: 43 pontos percentuais separam republicanos e democratas nesse item, diferença menor que nos demais atributos. Por outro lado, apenas uma pequena maioria republicana (56%) e 5% dos democratas consideram o presidente “um bom exemplo a ser seguido”.

Fonte: Brasil 247

Governo Lula vai propor proibição de redes sociais para menores de 16 anos sem a supervisão dos pais

Texto prevê mediação parental obrigatória, restrição de conteúdo e fim da publicidade segmentada para crianças e adolescentes

O presidente Lula durante cerimônia de anúncio de medidas para ajudar empresas afetadas por tarifaço dos EUA - 13/08/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O governo federal está finalizando um projeto de lei que estabelece regras rigorosas para a atuação de plataformas digitais no Brasil, com foco especial na proteção de crianças e adolescentes. A minuta do texto, obtida pela Folha de S.Paulo, prevê que contas de menores de 16 anos em redes sociais sejam obrigatoriamente vinculadas a adultos responsáveis, com ferramentas de controle parental ativas.

Elaborada pelo Ministério da Justiça e discutida nesta quarta-feira (13) em reunião no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e oito ministros, a proposta visa estabelecer uma regulação mais abrangente sobre as chamadas big techs, incluindo normas sobre conteúdo, publicidade, remuneração de criadores e, sobretudo, a proteção dos usuários mais jovens.

De acordo com o texto, as plataformas deverão permitir que os pais controlem ou limitem funções das contas dos filhos, inclusive bloqueando o contato com outros usuários, monitorando interações e restringindo o tempo de uso. Além disso, as redes sociais passarão a ser obrigadas a verificar a idade dos usuários, medida que hoje é praticamente ineficaz na prática.

"É importante destacar que a presente proposição estabelece relevantes salvaguardas específicas para crianças e adolescentes, que respeitam tanto o poder familiar quanto a progressiva autonomia de crianças e adolescentes", afirma a justificativa do projeto, citando o alinhamento com os princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Entre as restrições previstas, está a proibição de publicidade direcionada com base em dados de navegação de crianças e adolescentes, com o objetivo de evitar a segmentação de perfis e a exposição a conteúdos voltados ao consumo. Também será vedada a exibição de anúncios relacionados a armas, bebidas alcoólicas, cigarro, pornografia e jogos de aposta para esse público.

O tema da regulação das plataformas digitais tem ganhado força dentro do governo desde o início do mandato de Lula, mas voltou ao centro do debate recentemente após dois episódios: o vídeo viral do influenciador digital Felca, que denunciou a adultização de crianças nas redes sociais, e o aumento das tarifas sobre o Brasil impostas pelo então presidente dos EUA, Donald Trump, o que reacendeu a discussão sobre a soberania digital.

Embora o governo pretenda apoiar o projeto sobre o tema que já tramita na Câmara dos Deputados, a ideia é encaminhar a proposta do Executivo posteriormente, como complemento, aproveitando a mobilização da sociedade para impulsionar uma regulação mais ampla do ambiente digital.

Além da proposta do Ministério da Justiça, o governo também estuda um segundo projeto, conduzido pelo Ministério da Fazenda, voltado à regulação da concorrência no setor digital. A minuta prevê a criação de uma Superintendência de Mercados Digitais no Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), com poderes para impor obrigações específicas às grandes empresas de tecnologia.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Presa na Itália, Zambelli reclama de falta de xampu, mas votou contra distribuição de absorventes a detentas

Deputada do PL está detida na Itália e enfrenta processo de extradição

Carla Zambelli (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), presa desde o final de julho em Roma, na Itália, alegou dificuldades financeiras para comprar itens de higiene pessoal, como xampu, no presídio onde cumpre prisão preventiva. A informação foi divulgada pela repórter Márcia Dantas e repercutida pelo portal PlatôBR, que também destacou que, em 2022, Zambelli votou a favor do veto do então presidente Jair Bolsonaro (PL) que impedia a distribuição gratuita de absorventes íntimos a mulheres em situação de vulnerabilidade, incluindo presidiárias.

Segundo a reportagem, Zambelli não teria condições de adquirir um frasco de xampu no valor de dez euros. Seu pai relatou que a família enfrenta dificuldades financeiras. A deputada, que aguarda decisão da Justiça italiana sobre sua extradição para o Brasil, chegou a ter uma audiência cancelada no dia 13 de agosto, após passar mal.

✱ Histórico no Congresso

Em 2022, Zambelli foi uma das 25 parlamentares que apoiaram o veto de Bolsonaro à lei que previa a distribuição gratuita de absorventes para estudantes de baixa renda em escolas públicas, pessoas em situação de rua ou extrema vulnerabilidade e mulheres presas ou em cumprimento de medida socioeducativa.

O veto, contudo, foi amplamente rejeitado pelo Congresso Nacional: na Câmara dos Deputados, 426 parlamentares votaram contra a decisão presidencial, e no Senado, apenas um voto foi favorável à manutenção da medida.

✱ Situação atual na Itália

A prisão de Zambelli ocorreu no fim de julho deste ano, em Roma. Ela permanece detida enquanto a Justiça italiana avalia se a parlamentar será extraditada para o Brasil ou se continuará respondendo ao processo no país europeu.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal PlatôBR

O que se sabe sobre a investigação da PF contra Silas Malafaia


O pastor Silas Malafaia – Foto: Reprodução

O pastor evangélico Silas Malafaia está sob investigação da Polícia Federal, segundo informou a GloboNews. Ele foi incluído no mesmo inquérito que apura obstrução de Justiça e envolve Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo.

Em vídeo publicado no X (antigo Twitter), Malafaia disse que soube da investigação pela emissora e afirmou não ter recebido qualquer notificação oficial. Ele criticou o que chamou de vazamento seletivo e acusou a PF de atuar politicamente a serviço do presidente Lula e do ministro Alexandre de Moraes. Segundo ele, a inclusão no inquérito cita crimes como obstrução de Justiça, coação no curso do processo, organização criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático e ações ligadas a sanções internacionais contra o Brasil.


Malafaia nega envolvimento e relaciona a investigação a críticas que faz há anos contra Alexandre de Moraes. Ele também organizou, em 3 de agosto, um ato em apoio a Bolsonaro, no qual o ex-presidente participou por vídeo, descumprindo decisão do STF. No dia seguinte, Bolsonaro teve prisão domiciliar decretada.

No dia 14 de agosto, o pastor voltou a pedir publicamente o impeachment, julgamento e prisão de Moraes.

O inquérito

Aberto em maio, o inquérito apura ações contra autoridades, o Supremo Tribunal Federal e agentes públicos, além de tentativas de provocar sanções internacionais contra o Brasil. Conforme despacho de Alexandre de Moraes, os investigados teriam buscado dificultar o andamento do processo em que Bolsonaro responde por tentativa de golpe de Estado. Entre os crimes investigados estão coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Fonte: DCM com informações da GloboNews

Ex-chefe da PRF Silvinei Vasques é condenado por favorecer Bolsonaro em 2022


O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, e o ex-presidente Jair Bolsonaro – Reprodução

O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi condenado por improbidade administrativa e deverá pagar uma multa de R$ 546,6 mil. A decisão foi tomada de forma unânime pela 8ª Turma Especializada do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), que reformou a sentença de primeira instância.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF-RJ), ele utilizou a estrutura da PRF para promover, de forma indevida, a reeleição do então presidente Jair Bolsonaro (PL) durante as eleições de 2022.

De acordo com o tribunal, o ex-diretor se valeu de sua posição para realizar atos com caráter político-partidário, violando os princípios da administração pública, como legalidade, impessoalidade e moralidade.

As ações apontadas na decisão incluem:

  • Entrevistas e publicações nas redes sociais com o uso do uniforme e símbolos da PRF;
  • Participação em eventos oficiais com mensagens de apoio ao então presidente;
  • Pedido explícito de voto na véspera do segundo turno das eleições.
Um dos episódios mais emblemáticos foi a entrega de uma camisa do Flamengo com o número 22 (o mesmo número de Bolsonaro nas urnas) ao então ministro da Justiça, Anderson Torres, durante uma cerimônia oficial. Na época, ele negou qualquer relação com o candidato, alegando que a camisa poderia se referir ao ano 2022 ou ao jogador Rodinei.


Com a condenação, Silvinei Vasques recebeu as seguintes sanções:

  • Multa equivalente a 24 vezes o seu salário enquanto era diretor da PRF, totalizando R$ 546,6 mil, segundo o MPF;
  • Proibição por quatro anos de contratar com o poder público ou de receber benefícios fiscais ou de crédito.

Ele ainda pode recorrer da decisão.

A Justiça Federal concluiu que os atos de Silvinei foram deliberados e com objetivo político, inclusive com possível interesse pessoal em manter-se no cargo. Mesmo publicações feitas em redes sociais pessoais foram consideradas impróprias, pois, segundo o MPF, geraram uma “confusão intencional” entre a figura do cidadão e do dirigente máximo da PRF.

O procurador da República Eduardo Benones, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial do MPF-RJ, destacou a importância da decisão: “A decisão do TRF2 reforça a convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (Mérida), da qual o Brasil é signatário. Ela sinaliza que todas as instituições do Estado, inclusive as polícias, devem atuar exclusivamente em prol do interesse público e da democracia”.

Fonte: DCM

Michelle se revolta com visita de Zucco e nega churrasco para Bolsonaro: “Fins humanitários”


A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado Luciano Zucco (PL-RS). Foto: Reprodução

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se revoltou com a visita do deputado Luciano Zucco (PL-RS) ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e negou que tenha havido churrasco na residência onde o marido cumpre prisão domiciliar, no Jardim Botânico, em Brasília.

O líder da oposição na Câmara publicou um vídeo antes do encontro dizendo que havia comprado carnes e carvão para “fazer uma carne” para o ex-capitão.

“Daqui a pouco faço uma visita ao meu amigo, o ex-presidente Jair Bolsonaro. Vou ver como está a saúde dele (…) E vou lá fazer uma carne para o meu amigo, meu líder, o nosso líder Jair Bolsonaro”, afirmou Zucco, exibindo as peças de carne.


Horas depois, na noite de quinta-feira (14), Michelle rebateu a declaração no Instagram. “O episódio ocorrido hoje em minha residência, envolvendo o deputado Zucco, não contou com a nossa anuência. A visita tinha caráter restrito, breve e voltado exclusivamente a fins humanitários – e não conforme divulgado pelo parlamentar em vídeo, no qual, ao deixar sua residência, afirmou que realizaria um churrasco em minha casa. Tal evento não ocorreu”, escreveu.

Ela agradeceu o “carinho que muitos desejam transmitir” a Bolsonaro, mas pediu que visitantes “compreendam e respeitem a sensibilidade do momento, abstendo-se de atitudes que possam deturpar a finalidade da visita ou prejudicar a imagem do presidente Jair Bolsonaro”.

Story de Michelle Bolsonaro no Instagram. Foto: Reprodução

Após a visita, Zucco disse ter conversado com o ex-presidente sobre o andamento de pautas no Congresso, como a proposta de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro, o fim do foro privilegiado e o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.

“Fui como amigo e como líder da oposição, para conversar sobre o cenário atual e relatar o trabalho que temos desenvolvido no Congresso”, declarou.

Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, e só pode receber familiares próximos, advogados e médicos — qualquer outra visita precisa de autorização do STF.

Fonte: DCM