sábado, 30 de agosto de 2025

Governo paga R$ 200 mil a escritório na Itália por processo contra Zambelli

Carla Zambelli em prisão na Itália

O governo brasileiro, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), firmou contrato de R$ 200 mil com o escritório italiano Gentiloni Silveri para atuar na defesa do Brasil no processo de extradição da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). O valor corresponde apenas à fase cautelar, que analisa a manutenção da prisão da parlamentar, presa em julho na Itália.

Ainda não há definição sobre o custo da etapa principal da ação de extradição, que deve se estender por longo período até uma decisão final. Segundo fontes da AGU, novas negociações estão em andamento com o escritório italiano, e o valor final dependerá do tempo de tramitação e da complexidade do processo judicial.

Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em maio a 10 anos de prisão por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica. Na semana passada, recebeu nova sentença de 5 anos e 3 meses por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal, após perseguir um homem com uma pistola durante as eleições de 2022.

Carla Zambelli, que está presa na Itália. Foto: reprodução
Na última quinta-feira (28/8), a Justiça italiana manteve a prisão da deputada ao avaliar que há “risco máximo de fuga”. Durante a audiência, os três juízes que analisaram o caso consideraram que, apesar dos laudos médicos apresentados pela defesa, Zambelli tem condições de permanecer detida.

A extradição depende de uma tramitação judicial complexa, envolvendo tanto instâncias italianas quanto acordos bilaterais com o Brasil. A decisão sobre a permanência da parlamentar no sistema prisional italiano será reavaliada ao longo do processo, mas não há previsão de prazos curtos para a conclusão do caso.

A AGU acompanha de perto o processo em Roma, enquanto o Itamaraty também participa das tratativas diplomáticas. O caso é considerado de alta relevância por envolver uma parlamentar condenada em instâncias máximas do Judiciário brasileiro e pode se arrastar por meses até uma definição final sobre sua extradição.

Fonte: DCM

Gleisi: ‘Verissimo ajudou o país a resistir aos tempos sombrios da ditadura e a refletir sobre os caminhos da sociedade’

"Fará muita falta", escreveu a ministra

    Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira / SRI)

A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann (PR), elogiou neste sábado (30) Luis Fernando Veríssimo e afirmou que o cronista “foi um dos mais brilhantes e queridos escritores brasileiros”. Em postagem na rede social X, a titular da SRI também destacou a contribuição do escritor para a resistência da população brasileira à Ditadura Militar (1964-1985).

“Com humor fino e sempre lúcido, nos ajudou a resistir aos tempos sombrios da ditadura e a refletir sobre os caminhos da sociedade e da política no país. Fará muita falta. Solidariedade à família e aos incontáveis admiradores que deixou”, escreveu a ministra na rede social X.

O escritor morreu aos 88 anos e tinha um quadro de pneumonia. Internado desde 11 de maio, Verissimo faleceu por volta de 0h40, informou o Hospital Moinhos de Vento.

O artista deixou a esposa, Lúcia Veríssimo, três filhos e mais dois netos.
Fonte: Brasil 247

Golpe: entenda as provas contra Bolsonaro e mais 7 réus


      O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – Reprodução

O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus pela tentativa de golpe de Estado de 2022 começa nesta terça-feira (2) na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirma que a organização criminosa responsável pela trama “documentou quase a totalidade” de suas ações em gravações, manuscritos, arquivos digitais, planilhas e mensagens eletrônicas.

Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, há provas contundentes da materialidade dos crimes, incluindo discursos públicos, minutas apreendidas e registros de reuniões que detalham o planejamento para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. A PGR sustenta que os acusados se organizaram de forma estável e hierárquica, utilizando agentes e recursos do Estado para tentar romper a ordem democrática.

Entre os réus estão Jair Bolsonaro, Alexandre Ramagem, Almir Garnier, Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid, Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto. Eles respondem por cinco crimes: tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

O ex-presidente Jair Bolsonaro durante reunião golpista de julho de 2022. Foto: Reprodução

As provas reunidas incluem a live de Bolsonaro contra as urnas em 2021; a reunião com embaixadores em 2022; mensagens que mostram manipulação de relatórios militares sobre o sistema eletrônico de votação; registros de convocações ao Alto Comando do Exército; além das imagens da destruição das sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. A PGR também citou o “plano Punhal Verde Amarelo” e a operação “Copa 2022”, impressos dentro do Palácio do Planalto.

De acordo com Gonet, ficou comprovado que houve tentativa de desacreditar as eleições, mobilizar forças de segurança de forma indevida e incitar violência contra o Judiciário. Para a acusação, os ataques às instituições e as medidas de intervenção apresentadas aos militares configuram tanto o crime de golpe de Estado quanto de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

A Procuradoria reforça ainda que os danos materiais e simbólicos ao patrimônio público, documentados pelo Senado, pela Câmara e pelo STF, são “inquestionáveis”. O processo busca demonstrar que a atuação dos acusados não foi isolada, mas fruto de uma organização criminosa estruturada, com divisão de tarefas e objetivo comum: instaurar um projeto autoritário de poder à margem da Constituição.

Fonte: DCM

Capitão da PM preso em operação contra fintechs do PCC integrou 25 comitivas de Tarcísio


   Tarcísio e o segurança Cangerana

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, está tentando faturar com a mega-operação contra o crime organizado, deflagrada na semana passada. Mas ele tem o rabo preso.

As fintechs estiveram no centro da Operação Tai-Pan, deflagrada pela Polícia Federal em novembro de 2024, que abalou a Faria Lima ao expor um suposto esquema de lavagem de dinheiro bilionário ligado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Entre os presos esteve o capitão da Polícia Militar Diogo Costa Cangerana, apontado como responsável pela abertura de contas usadas pelo crime organizado.

Ele foi solto em dezembro e reintegrado ao serviço ativo da PM.

De acordo com o Estadão, Cangerana havia integrado 25 viagens oficiais do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) nos dois anos anteriores. O militar acompanhou deslocamentos estratégicos, como reuniões em Brasília com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) — Luís Roberto Barroso e Luiz Fux —, com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Função na segurança de Tarcísio
Cangerana atuara na Casa Militar do Palácio dos Bandeirantes até setembro de 2024, quando fora transferido para o 13º Batalhão da PM, responsável pelo patrulhamento da Cracolândia. Oficialmente, seu cargo era de Chefe de Equipe da Divisão de Segurança de Dignitários do Departamento de Segurança Institucional.

Apesar da proximidade em agendas oficiais e de campanha — em imagens divulgadas pelo próprio governador no Instagram ele aparecia em eventos ao lado de Tarcísio — a assessoria do governo paulista afirmou, na época, que o capitão não exercia funções de assessoria direta, mas apenas atividades operacionais de rotina, como outros policiais destacados em escala.

O governador classificou a prisão como “um ato isolado” e prometeu punição. “Toda instituição tem suas maçãs podres”, declarou Tarcísio, negando que Cangerana fosse seu chefe de segurança. “Ele estava na Casa Militar havia 14 anos, serviu a vários governadores, e foi retirado em setembro de 2024. Se soubéssemos de algo, teria saído muito antes.”

Presença em agendas públicas
O policial acompanhou o governador em viagens nacionais e internacionais. Esteve em Portugal, onde Tarcísio apresentou ações da Sabesp a investidores, e em Balneário Camboriú, durante a CPAC Brasil, evento em que o governador encontrou o presidente da Argentina, Javier Milei, e o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Cangerana também esteve com Tarcísio em compromissos no interior paulista e em Belo Horizonte, em encontros com governadores do Sul e Sudeste. Em quatro ocasiões, integrou ainda as comitivas do vice-governador Felício Ramuth (PSD), quando ele assumiu interinamente o comando do Estado.

Segundo o levantamento do jornal, em julho de 2023 Cangerana fora visto no Ministério da Fazenda em Brasília, onde, no dia anterior a um encontro entre Tarcísio e Fernando Haddad, teria ensaiado o trajeto que o governador faria e conversado com seguranças do prédio — procedimento de praxe. No dia da reunião, retornou com Tarcísio, mas permaneceu do lado de fora da sala.

A Polícia Federal afirmou que Cangerana seria um dos articuladores do chamado “sistema financeiro do crime”, cuidando da abertura de contas em fintechs usadas para movimentar recursos de facções. Segundo as investigações, três fintechs envolvidas no esquema teriam feito circular R$ 6 bilhões em cinco anos, com ramificações em diversas organizações criminosas.

A Corregedoria da Polícia Militar acompanhava as apurações. O Palácio dos Bandeirantes informou, na ocasião, que Cangerana deixara a Casa Militar em setembro e que o governo aguardava o desenrolar das investigações.

Fonte: DCM com informações do Estadão

Moraes determina vistoria em todos os porta-malas dos carros que entrarem na casa de Bolsonaro

Ministro do STF tomou a decisão diante do risco de fuga do ex-presidente

Alexandre de Moraes e a casa de Jair Bolsonaro (Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil I Divulgação)

Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou neste sábado (30) o reforço nas medidas de monitoramento permanente da casa do ex-presidente Jair Bolsonaro, que cumpre prisão domiciliar em um condomínio no bairro Jardim Botânico, área nobre de Brasília.

A decisão ocorre após o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ter enviado ao STF parecer contrário ao pedido da Polícia Federal (PF) para que agentes da corporação permanecessem no interior da casa de Bolsonaro 24 horas por dia. Apesar disso, o procurador se manifestou favorável ao reforço da segurança nas proximidades da residência e na entrada do condomínio, o que foi acatado pelo ministro.

Em sua decisão, Moraes mandou a Polícia Penal do DF realizar monitoramento presencial na área externa da residência e das divisas com os demais imóveis, onde poderia haver exposição ao risco de fuga.

Além do monitoramento externo, o ministro do STF autorizou a realização de vistorias nos "habitáculos e porta-malas de todos os veículos que saírem da residência do réu". Essas vistorias, segundo a decisão, deverão ser documentadas, com a indicação dos veículos, motoristas e passageiros, e envio dessas informações ao STF diariamente.

Julgamento

Na próxima terça-feira (2), Bolsonaro e mais sete aliados, que são réus do núcleo 1 da trama golpista, serão julgados pela Primeira Turma da Corte.

O ex-presidente cumpre prisão domiciliar desde o início de agosto, com uso de tornozeleira eletrônica. A medida foi determinada após Alexandre de Moraes entender que o ex-presidente violou as medidas cautelares que proibiam postagens nas redes sociais de terceiros.

Na semana passada, em outra investigação, a PF descobriu que Bolsonaro tinha um documento de asilo político para ser apresentado ao presidente da Argentina, Javier Milei. Segundo a PF, o documento estava salvo no aparelho desde 2024.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

TST condena Volkswagen a pagar R$ 165 milhões por trabalho análogo à escravidão durante a ditadura militar

Decisão do Tribunal Superior do Trabalho responsabiliza a montadora por condições degradantes na região amazônica entre os anos de 1974 e 1986

            Logo da Volkswagen (Foto: REUTERS/Fabian Bimmer/Arquivo)

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que a Volkswagen indenize em R$ 165 milhões por danos morais coletivos devido à exploração de trabalhadores em condições análogas à escravidão. O caso remonta ao período entre 1974 e 1986, quando empregados foram submetidos a trabalho forçado em uma fazenda da montadora na região amazônica. As informações são do Estadão Conteúdo.

De acordo com as investigações, a propriedade, utilizada para atividades de pecuária e extração de madeira, pertencia à empresa por meio de uma subsidiária. A condenação é considerada a maior reparação já aplicada no país em situações de escravidão contemporânea, segundo informações do Ministério Público do Trabalho (MPT).

Em nota oficial, de acordo com a reportagem, a Volkswagen Brasil informou que recorrerá da decisão do TST. A companhia declarou ainda que, ao longo de seus 72 anos de operação no Brasil, "defende a dignidade humana e cumpre rigorosamente todas as leis trabalhistas".

A atuação do MPT teve início em 2019, após a entrega de documentos históricos por um padre que acompanhava o caso havia décadas. A partir das novas diligências, depoimentos e cruzamento de informações, os procuradores formalizaram a denúncia contra a Volkswagen em 2024.

Para os promotores, a decisão representa um marco na reparação de crimes trabalhistas. O valor da indenização deverá ser revertido em prol de políticas públicas de combate ao trabalho escravo e apoio às vítimas resgatadas em todo o país.

Fonte: Brasil 247 com informações do Estadão Conteúdo

Carluxo visita Bolsonaro e alega: “Magro, sem vontade de comer, com crises de soluço e vômito”


      O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – Reprodução/X

O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta sexta-feira (29) que visitou o pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em sua residência em Brasília, onde cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o parlamentar, o ex-mandatário “está magro”, “não tem vontade de se alimentar” e “segue enfrentando intermináveis crises de soluço e vômitos”.

Em publicação no X, Carlos declarou: “Dói demais ver tudo isso, mas sinto como obrigação compartilhar um pouco da realidade do momento com todos que estão sofrendo junto conosco”. O vereador disse ainda que, durante a visita, eles permaneceram “às vezes conversando, às vezes apenas em silêncio”.

Na decisão que determinou a prisão domiciliar, Moraes argumentou que Bolsonaro havia praticado “reiterado descumprimento das medidas cautelares”. O ex-chefe do governo só pode receber a visita de advogados ou pessoas previamente autorizadas pelo STF. Na noite da última terça-feira (26), teve início o monitoramento velado por policiais penais do Distrito Federal em frente à casa do ex-presidente.

A medida foi solicitada pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, pelo deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) e contou com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR). O despacho de Alexandre de Moraes determinou que a vigilância fosse feita em tempo real, sem exposição midiática e sem interferir na rotina da vizinhança, ficando a critério da polícia o uso de uniformes e armamentos.

Em ofício enviado ao STF, a PF pediu reforço no policiamento e manutenção do monitoramento da tornozeleira eletrônica. O documento citou a existência de “risco concreto” de fuga, com possibilidade de Jair Bolsonaro tentar se abrigar na Embaixada dos Estados Unidos, de onde poderia solicitar asilo político.

O ex-presidente será julgado a partir de terça-feira (2) pela Primeira Turma do STF no processo relacionado ao plano de golpe de Estado. O julgamento será acompanhado por forte esquema de segurança em Brasília.

Fonte: DCM

Rumores sobre morte de Donald Trump se espalham nas redes e são desmentidos

Especulações infundadas surgiram após ausência pública do presidente dos EUA, mas foram esclarecidas por registros oficiais e declarações da Casa Branca

Presidente Donald Trump embarca no Força Aérea Um enquanto parte para o Alasca para se encontrar com o presidente russo Vladimir Putin para negociar o fim da guerra na Ucrânia, da Base Conjunta Andrews, em Maryland, em 15 de agosto de 2025 (Foto: REUTERS/Kevin Lamarque)

Os rumores sobre a morte do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, dominaram as redes sociais nos últimos dias, mas não têm qualquer fundamento. A notícia foi destacada pelo jornal irlandês The Journal (leia aqui), que desmontou as especulações alimentadas por grupos marginais online.

As especulações se basearam em três pontos principais: a ausência do presidente de compromissos públicos desde quarta-feira, uma fotografia anterior em que aparecia com um hematoma na mão e o fato de a bandeira da Casa Branca estar a meio mastro. No entanto, a explicação é simples: a bandeira foi hasteada assim em sinal de luto pelas vítimas de um tiroteio em uma escola em Minneapolis, e não há qualquer indicação de problema relacionado a Trump.

Durante a semana, Trump se encontrou com familiares de militares norte-americanos mortos no atentado suicida em Kabul, no Afeganistão, há quatro anos. Ele foi filmado e fotografado no evento, demonstrando estar em plena atividade. Além disso, continuou publicando normalmente em sua rede social, a Truth Social, o que reforça que segue exercendo suas funções.

Outro fator que intensificou as especulações foi uma declaração do vice-presidente, JD Vance, quando questionado sobre a possibilidade de assumir a presidência em caso de tragédia. Vance afirmou que Trump está em “boa forma”, mas acrescentou que sua experiência nos últimos 200 dias seria uma “excelente preparação para o cargo” caso algo inesperado ocorresse. A resposta, considerada atípica, acabou alimentando ainda mais boatos.

Apesar disso, a situação não é inédita na política norte-americana. O próprio The Journal recorda que Kamala Harris chegou a assumir a presidência por 85 minutos durante um procedimento médico de Joe Biden, quando ele esteve sob anestesia.

A ausência de compromissos públicos em finais de semana também não é incomum para um presidente dos Estados Unidos, e o cronograma oficial de Trump prevê eventos já para a próxima terça-feira. Especialistas avaliam que esse tipo de rumor tende a se repetir em momentos semelhantes, quando o mandatário se afasta temporariamente da agenda pública.

Assim, todas as evidências confirmam: Donald Trump está vivo, ativo e no exercício de suas funções como presidente dos Estados Unidos.

Fonte: Brasil 247

Deputada do Psol aciona órgãos federais contra Nikolas Ferreira após acusações contra professores

Luciene Cavalcante pede que AGU e PGR responsabilizem deputado por falas consideradas caluniosas e incitadoras de violência

Nikolas Ferreira (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Luciene Cavalcante (Psol-SP) acionou a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) para que adotem medidas contra o deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG), após declarações feitas por ele em entrevista à Jovem Pan.

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a parlamentar alega que Nikolas teria cometido calúnia, difamação e injúria ao afirmar que professores exibem vídeos pornográficos a estudantes dentro de sala de aula. Para Luciene, as falas não apenas atacam a honra dos educadores, como também estimulam violência contra a comunidade escolar em um momento de crescimento dos episódios de ataques a escolas no país.

Durante o programa, Nikolas Ferreira afirmou: “a gente tem visto um monte de professor colocando vídeo pornográfico dentro de sala de aula, de professor usando da sua posição hierárquica para poder colocar conteúdos eróticos dentro de sala de aula, professor inclusive que fez alunos se beijarem, né? Para poder ter, ponto, para poder ter pontos, dentro da sua matéria. Ou seja, isso é um caso de combate à erotização também dentro das escolas”.

A deputada rebateu dizendo que as falas do parlamentar extrapolam os limites da liberdade de expressão. Para ela, trata-se de um “conjunto de crimes contra a honra, incitação à violência e disseminação de desinformação maliciosa contra educadores e a própria educação pública brasileira”.

No documento enviado à AGU e à PGR, Luciene Cavalcante ressaltou que tais declarações podem influenciar indivíduos extremistas. O texto afirma que, ao deslegitimar o trabalho docente e propagar falsas acusações, Nikolas Ferreira contribui para um ambiente de hostilidade que pode culminar em agressões a profissionais da educação e estudantes.

“Essas declarações, ao deslegitimarem o trabalho dos educadores e ao disseminarem informações falsas sobre o ambiente escolar, podem influenciar indivíduos extremistas e desequilibrados, que podem se sentir motivados a praticar atos de violência contra escolas e seus integrantes”, destaca o ofício, de acordo com a reportagem.

A deputada solicita que a AGU ingresse com uma ação judicial contra o deputado por danos à imagem da educação. Já à PGR, pede a instauração de procedimento para apurar eventuais crimes contra a honra e incitação à violência.

Além disso, Luciene acionou os ministérios da Justiça, da Educação e dos Direitos Humanos, propondo campanhas de valorização dos professores, medidas de reforço à segurança nas escolas, elaboração de nota técnica e abertura de inquérito para investigar possíveis vínculos de discursos como o de Nikolas Ferreira com grupos extremistas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

VÍDEO – Ex-paraquedista do Exército humilha Eduardo e viraliza: “Covarde vai para a cadeia”


Paraquedista Alves, que humilhou Eduardo nas redes. Foto: reprodução

O militar conhecido como “Paraquedista Alves” viralizou nas redes sociais ao detonar o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que fugiu para os Estados Unidos em março e, desde então, trama ações com o governo de Donald Trump contra o Brasil.

“Homem de bem, de família, que manda o pai tomar no c*”, iniciou Alves em referência ao diálogo divulgado entre Eduardo e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Que respeito é esse ao pai? Tudo bem, seu pai é um covarde, como diz o pastor Malafaia”.

Na sequência, o militar argumenta que se o entreguista desrespeita o próprio progenitor, certamente fará pior com os brasileiros: “Igual você está fazendo aí [nos EUA], ferrando com a gente, ferrando com a economia brasileira. Quem manda o pai tomar no c*, manda toda a nação para qual lugar? Para o inferno”.

Por fim, Alves diz que Eduardo é uma vergonha para quem se apresenta como militar, pois o parlamentar “nunca vestiu uma farda e uma boina”. “Tu é um merda, tu vai para a cadeia”, encerrou.

Fonte: DCM

Bolsonaro pode ser condenado por lei que ele mesmo sancionou; entenda


                 O ex-presidente Jair Bolsonaro em depoimento no STF. Foto: Ton Molina/STF

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) inicia na próxima terça-feira (2) o julgamento da ação penal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus acusados de participação na trama golpista de 2022. O grupo é acusado de cinco crimes, dos quais dois estão previstos em uma lei sancionada pelo próprio Bolsonaro em 2021, voltada a punir ataques contra a democracia.

A denúncia contra o ex-presidente foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em fevereiro e reforçada em julho, quando o Ministério Público voltou a defender sua condenação. Bolsonaro é acusado de “abolição violenta do Estado Democrático de Direito” e de “golpe de Estado”.

O primeiro delito ocorre quando alguém tenta, “com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo ou restringindo o exercício dos poderes constitucionais”. A pena varia de 4 a 8 anos de prisão.

Já o golpe de Estado é configurado quando uma pessoa busca “depor, por meio de violência ou grave ameaça, o governo legitimamente constituído”, com punição entre 4 e 12 anos de prisão.

Estes crimes foram incluídos no Código Penal pela Lei nº 14.197/2021, sancionada pelo então presidente. A norma criou um novo capítulo sobre “crimes contra as instituições democráticas”, substituindo a antiga Lei de Segurança Nacional, herdada da ditadura militar. A mudança atendeu a uma demanda do Congresso Nacional após a escalada de ataques às instituições durante o governo Bolsonaro.

Na época, Bolsonaro também assinou a lei junto com ex-ministros que hoje figuram como réus no mesmo processo, como Augusto Heleno, Walter Braga Netto e Anderson Torres. Damares Alves, também ministra à época, endossou a legislação, mas não é acusada neste caso.

A norma recebeu vetos parciais de Bolsonaro. Ele barrou, por exemplo, o artigo que previa punição para “comunicação enganosa em massa”, conhecido como propagação de fake news, que estipulava penas de 1 a 5 anos de prisão para quem promovesse ou financiasse campanhas de desinformação capazes de comprometer eleições.

O ex-presidente justificou que o trecho não especificava se a punição caberia a quem criasse ou apenas compartilhasse o conteúdo. Durante o período em que tramava o golpe, Bolsonaro e seus aliados reforçavam narrativas como a suposta fraude nas urnas e divulgavam a interpretação do Artigo 142 da Constituição, alegando que as Forças Armadas poderiam interferir nos Três Poderes.

Também foram vetados dispositivos que aumentariam a pena caso os crimes fossem cometidos por militares ou servidores públicos, além de um capítulo sobre “crimes contra a cidadania”, que abrangia atentados ao direito de manifestação.

Na denúncia oficial da Polícia Federal, foram incluídos 35 nomes entre militares, ex-membros do governo Bolsonaro, jornalistas e influenciadores que ajudaram a divulgar as fake news. A PGR, no entanto, dividiu o grupo com núcleos, como o crucial, que será o primeiro a ser julgado e é composto por:

        Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin;
       ● Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
        Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
       ● Augusto Heleno, ex-ministro do GSI;
       ● Jair Bolsonaro, ex-presidente;
       ● Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência;
       ● Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
       ● Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro.


Alexandre Ramagem, Mauro Cid, Jair Bolsonaro, Braga Netto, Anderson Torres, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Almir Garnier. Foto: reprodução


Além dos crimes contra a democracia, a PGR também atribuiu a Bolsonaro outros três delitos: liderança de organização criminosa armada, dano qualificado pela violência e grave ameaça, e deterioração de patrimônio tombado. Este último está relacionado aos ataques de 8 de janeiro de 2023, quando prédios dos Três Poderes foram depredados em Brasília.

De acordo com a denúncia, o ex-presidente teria atuado na liderança de uma estrutura organizada que buscava impedir a posse do presdiente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após as eleições de 2022. Também teria incentivado atos que resultaram na destruição de patrimônio da União e de bens tombados, como o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal.

Na fase de interrogatório, realizada em junho, Bolsonaro e os demais réus negaram qualquer articulação golpista. Afirmaram que não houve movimentação concreta para depor o governo eleito e classificaram a denúncia da PGR como injusta.

O julgamento da Primeira Turma do STF, composta por cinco ministros, deve se estender até 12 de setembro. Caso condenado a mais de dois anos de prisão, Bolsonaro poderá perder benefícios como o de réu primário e enfrentar regime fechado, além da possibilidade de perda de patentes militares, já discutida por integrantes das Forças Armadas.

Fonte: DCM

R$ 2,6 bilhões: a dívida sem fim do Corinthians


       Neo Química Arena, estádio do Corinthians. Foto: reprodução

A dívida do Corinthians subiu para R$ 2,6 bilhões ao final do primeiro trimestre de 2025. A informação consta em um relatório da Laspro Consultores, administradora judicial do Regime Centralizado de Execuções (RCE) do clube, com base em dados fornecidos pelo próprio Timão. Estes são os números oficiais mais recentes, já que a diretoria não divulga balancetes desde fevereiro.

O relatório aponta a gravidade da situação ao revelar um Índice de Endividamento Geral de 120%. O documento explica: “Nota-se que a totalidade das obrigações constituídas é superior aos seus bens e direitos, registrando situação insatisfatória”. O clube fechou o trimestre com um déficit total de R$ 16,4 milhões.

Apesar do panorama geral negativo, o departamento de futebol apresentou superávit de R$ 15,5 milhões. No entanto, os prejuízos do clube social e dos esportes amadores, que somaram R$ 31,9 milhões, levaram o resultado final para o vermelho.

O Corinthians pretende divulgar nas próximas semanas o balancete do primeiro semestre, que trará um retrato mais atualizado das finanças do clube perante a sua torcida e o mercado.

Fonte: DCM

Bolsonaro foi líder, articulador e quem mais se beneficiaria do golpe, diz PGR

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução
A Procuradoria-Geral da República (PGR) afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi o líder, articulador e maior beneficiário da tentativa de golpe que buscou impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Com informações do G1.

A acusação está no documento de 517 páginas enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), que julgará Bolsonaro e outros sete réus a partir da próxima terça-feira (2).

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, destacou que Bolsonaro “figura como líder” da organização criminosa. “Principal articulador, maior beneficiário e autor dos mais graves atos executórios voltados à ruptura do Estado democrático de Direito”, escreveu Gonet.

Segundo ele, Bolsonaro usou a Presidência para instrumentalizar o Estado e atacar instituições públicas. “Mobilizou sistematicamente agentes, recursos e competências estatais, à revelia do interesse público, para propagar narrativas inverídicas, provocar a instabilidade social e defender medidas autoritárias”, afirmou.

◈ Ataques coordenados às urnas eletrônicas

De acordo com a PGR, documentos apreendidos mostram que o grupo criminoso planejou a “propagação coordenada” de ataques ao sistema eletrônico de votação. A diretriz era repetir continuamente que as urnas eram vulneráveis, para estimular movimentos de rebeldia.

A PGR frisou que, por ocupar o cargo de presidente, Bolsonaro tinha “capacidade singular” de influenciar a opinião pública. Suas falas, segundo o órgão, “transcendem o campo da crítica legítima” e se transformaram em incitação contra a democracia.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet. Foto: Reprodução

◈ Uso da máquina pública

A acusação também destaca que Bolsonaro usou a máquina pública para reforçar desinformações. Um dos exemplos foi a live de 2021 no Palácio do Planalto, quando, ao lado de servidores, apresentou informações falsas sobre o sistema eleitoral.

A denúncia também cita o uso da “Abin Paralela” e de recursos técnicos para dar uma falsa aparência de veracidade ao discurso. “Tratou de ataque hacker, código-fonte, vulnerabilidade das urnas, voto auditável (…) sempre colocadas fora de contexto, com o intuito de induzir o público a erro”, escreveu a PGR.

◈ Discursos de 7 de setembro e ameaças

Os discursos de Bolsonaro em 7 de setembro de 2021, em Brasília e em São Paulo, também foram lembrados. Para a PGR, não se tratavam de “arroubos isolados”, mas de ameaças e ultimatos contra o Judiciário.

“As declarações de Bolsonaro entre julho e setembro de 2021 ultrapassaram os limites do dissenso democrático: não eram discordâncias políticas, mas inverdades, intimidações e ultimatos, voltados a corroer a credibilidade das instituições republicanas”, apontou o órgão.

◈ Contradição: eleito pelas urnas

A PGR ainda destacou que Bolsonaro sempre se beneficiou do sistema que atacava. “Após cumprir sete mandatos consecutivos como Deputado Federal, valendo-se do sistema eletrônico de votação, Jair Messias Bolsonaro foi eleito presidente da República em outubro de 2018, obtendo 55,13% dos votos válidos no segundo turno”, lembrou o documento.

Fonte: DCM com informações do G1

Hospital divulga causa da morte do escritor Luís Fernando Veríssimo

Escritor e cronista faleceu na madrugada deste sábado, em Porto Alegre (RS)

      Luis Fernando Veríssimo (Foto: Unesp/Divulgação)

O escritor e cronista Luis Fernando Verissimo morreu neste sábado (30), em Porto Alegre (RS), aos 88 anos. Em nota, o Hospital Moinhos de Vento, onde ele estava internado desde 11 de agosto, informou que a morte ocorreu à 00h40 em decorrência de complicações de uma pneumonia, segundo a CNN Brasil.

Filho do consagrado romancista Érico Verissimo, Luis Fernando construiu uma trajetória literária marcada pelo humor refinado, ironia sofisticada e uma leitura crítica do cotidiano. Ao longo de mais de cinco décadas de carreira, tornou-se um dos autores mais lidos do país, conquistando milhões de leitores com crônicas, contos e romances.

Verissimo iniciou sua trajetória no jornalismo em 1966, como revisor do Zero Hora, em Porto Alegre. Posteriormente, consolidou-se como colunista do mesmo veículo e também de O Estado de S. Paulo, tornando-se referência no gênero da crônica.

Com uma produção prolífica, publicou mais de 70 livros, que juntos venderam cerca de 5,6 milhões de exemplares. Entre suas obras mais conhecidas estão coletâneas de crônicas que capturam os dilemas, absurdos e contradições do cotidiano brasileiro, sempre com leveza e perspicácia.

Casado desde 1964 com Lucia Helena Massa, Luis Fernando Verissimo deixa três filhos: Pedro, Fernanda e Mariana.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil