quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Presa pelo 8/1 apanha na cadeia “por ser bolsonarista”


Presídio Feminino de Florianópolis, em Santa Catarina. Foto: Metrópoles

Uma mulher de 62 anos, condenada a 14 anos de prisão por participação nos ataque golpista de 8 de janeiro de 2023, foi agredida dentro do Presídio Feminino Regional de Florianópolis, em Santa Catarina. Identificada como Jucilene Costa do Nascimento, ela teria sido atacada por apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Segundo a Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social (Sejuri), a briga ocorreu em 4 de agosto, quando outras detentas tomaram conhecimento do motivo da prisão de Jucilene. A agressão resultou em ferimentos no rosto.

As marcas da agressão foram identificadas durante um procedimento de rotina da equipe da unidade e a autora da violência foi trocada de cela. Jucilene recebeu atendimento médico, passou por exame de corpo de delito e registrou boletim de ocorrência.

A direção do presídio afirmou ter tomado todas as providências legais e administrativas cabíveis e a Sejuri, em nota, disse que a bolsonarista “foi imediatamente atendida conforme os protocolos institucionais”.

Bolsonaristas durante o ataque de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Antes do episódio, em maio deste ano, a defesa de Jucilene já havia solicitado a revogação da prisão mediante medidas cautelares. Após a agressão, o pedido foi refeito, mas negado novamente nesta quarta (13).

Jucilene Costa do Nascimento foi presa inicialmente após os atos de 8 de janeiro, ficou detida por sete meses e chegou a ser solta. Ela retornou à prisão em 2024 e cumpre pena há 1 ano e dois meses.

Leia a nota da Sejuri na íntegra:

A custodiada Jucilene Costa do Nascimento foi agredida por outra interna e, após o ocorrido, foi imediatamente atendida conforme os protocolos institucionais, encaminhada para atendimento médico, exame de corpo de delito e registro de boletim de ocorrência contra a agressora, que foi realocada de cela como medida preventiva.

Todas as providências legais e administrativas cabíveis foram adotadas pela direção da unidade. A Sejuri reitera que repudia qualquer forma de violência e atua com rigor e transparência na apuração de todos os fatos.

Fonte: DCM

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