segunda-feira, 22 de setembro de 2025

Sakamoto: Ato retoma bandeira do Brasil e deixa a dos EUA para os bolsonaristas


Manifestantes fazem protesto ao Masp, na Avenida Paulista, contra a PEC da Blindagem e o Projeto de Anistia — Foto: Reprodução/TV Globo


Por: Leonardo Sakamoto

Uma enorme bandeira do Brasil foi estendida hoje na avenida Paulista durante o ato contra a PEC da Blindagem e o PL da Anistia, uma clara resposta ao bandeirão dos Estados Unidos aberto na manifestação que defendeu anistia a Jair Bolsonaro. A imagem da flâmula estrangeira chocou duplamente porque o ato foi realizado no 7 de setembro, aniversário da nossa independência.

O bandeirão verde-amarelo pode ser visto como mais um passo para retomar os símbolos nacionais, que permaneceram sequestrados pela extrema direita nos últimos dez anos. E a oportunidade foi entregue de bandeja pelos bolsonaristas, que ainda celebram Donald Trump, que impôs um tarifaço aos produtos brasileiros, levando ao fechamento de emprego e empresas por aqui.

Em conversa por áudio com Bolsonaro, revelada pela Polícia Federal, o pastor Silas Malafaia, organizador dos atos pró-anistia, desabafou: “Desculpa, presidente. Esse seu filho Eduardo é um babaca inexperiente que está dando a Lula e a esquerda o discurso nacionalista, e ao mesmo tempo te ferrando”, disse. Malafaia é realmente um profeta.

Manifestantes levam bandeira dos EUA para manifestação pró-Bolsonaro no 7 de setembro, na Avenida Paulista — Foto: Nelson ALMEIDA / AFP

Desde o processo de impeachment de Dilma Rousseff, o verde e, principalmente, o amarelo foram sequestrados pela direita radical. E o processo de desbolsonarização da caixinha de lápis de cor vinha se mostrando difícil.

Até que Trump deu um empurrãozinho com suas sanções. E, agora, o Congresso Nacional, ao casar o trâmite da anistia aos golpistas à aprovação de uma emenda à Constituição que dificulta a punição de parlamentares por crimes, empurrou o campo democrático às ruas em manifestações realizadas em dezenas de cidades. Nelas, muita gente abraçada com bandeiras do Brasil.

(Folgo, em saber, que o campo democrático ainda tem ressalvas ao amarelo-CBF, entidade que se tornou símbolo da corrupção.)

Com o bandeirão, os manifestantes lembraram que a defesa dos interesses nacionais é uma parte podre e sem sentido do discurso de bandidos que desviam emendas parlamentares ou tentam dar golpe de Estado.

Dessa forma, o ato democrático deste domingo avisa ao bolsonarismo que ele pode ficar com a bandeira dos EUA.

Publicado originalmente em UOL.

Esquerda vê recado das ruas a Hugo Motta após manifestações


Ato na paulista contra PEC da Blindagem e 6×1. Imagem: reprodução

Líderes de esquerda avaliaram que as manifestações realizadas neste domingo (21) na Avenida Paulista e em outras capitais reforçam a pressão sobre o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). De acordo com o Painel, da Folha de S.Paulo, eles consideram que a dimensão dos atos cria um ambiente político favorável para que temas de interesse do governo avancem no Congresso já nesta semana.

“Queremos impor uma agenda que nos interessa, uma agenda popular, de interesse direto do povo”, afirmou o presidente do PT, Edinho Silva, ao destacar que as ruas enviaram um recado claro à Câmara. Para Guilherme Boulos (PSOL-SP), “é impossível Hugo Motta ver isso e não entender o que isso representa e o recado que isso manda”.

A leitura de governistas é que Motta, após aprovar a PEC da Blindagem em benefício do centrão e dar andamento à urgência da anistia para golpistas de 8 de janeiro, em aceno à base bolsonarista, não terá como deixar de atender também às pautas do governo.

Bandeira brasileira aberta durante ato contra anistia na Av. Paulista. Reprodução

Entre as prioridades da esquerda estão a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, a PEC da Segurança Pública e o fim da escala 6×1. Essas propostas foram citadas como urgentes para a base aliada e ganharam ainda mais peso diante da mobilização popular.

No ato da Paulista, Hugo Motta foi um dos principais alvos. Manifestantes exibiram cartazes e entoaram palavras de ordem chamando o presidente da Câmara de “inimigo do povo”. A percepção entre aliados do governo é de que, além da pressão institucional, a rejeição explícita nas ruas pode afetar pessoalmente a condução política de Motta.

Edinho Silva, presidente do PT, durante seu discurso no ato da Av. Paulista. Reprodução site PT.org

A expectativa é de que a agenda do governo ganhe espaço na Câmara ainda nesta semana. Governistas apostam que o desgaste de Motta diante da opinião pública, somado à dimensão das manifestações, pode mudar a correlação de forças em Brasília e abrir caminho para que projetos de interesse direto da população avancem.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

Lula se manifesta sobre protestos e cobra Congresso: “O povo não quer anistia”


      Lula, presidente do Brasil. Foto: reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está em Nova York, onde nesta terça-feira, 23 de setembro, abrirá a Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Mesmo em viagem oficial, ele se manifestou neste domingo (21) sobre os protestos que tomaram diversas cidades do Brasil contra a PEC da Blindagem e o projeto de anistia.

Em publicação no X, Lula afirmou estar ao lado dos manifestantes que ocuparam ruas e avenidas em capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Teresina, Maceió e Natal. “Estou do lado do povo brasileiro. As manifestações de hoje demonstram que a população não quer a impunidade, nem a anistia. O Congresso Nacional deve se concentrar em medidas que tragam benefícios para o povo brasileiro”, escreveu.

As declarações do presidente foram feitas no mesmo dia em que a Avenida Paulista, em São Paulo, registrou a maior mobilização contra a PEC da Blindagem desde o início da tramitação da proposta. Segundo levantamento do Monitor do Debate Político da USP em parceria com a ONG More in Common, 42,4 mil pessoas participaram do ato.

A mobilização, que também ocorreu em várias capitais, reuniu artistas, parlamentares e movimentos sociais. Os atos foram marcados por músicas, discursos e faixas contrárias à anistia dos golpistas de 8 de janeiro e às tentativas de ampliar a blindagem de parlamentares.


A PEC da Blindagem, já aprovada na Câmara dos Deputados, é criticada por dificultar a abertura de processos judiciais contra parlamentares. Já o projeto de anistia pode reduzir ou perdoar penas de envolvidos nos ataques contra a democracia.

Para Lula, as manifestações mostram que a sociedade rejeita qualquer tentativa de impunidade. O presidente reforçou que o Congresso deve priorizar temas ligados à melhoria das condições de vida da população, em vez de projetos que favoreçam políticos investigados.

O posicionamento do presidente acontece às vésperas de seu discurso na ONU. Lula deve abordar temas como desigualdade social, meio ambiente, desenvolvimento sustentável e o fortalecimento da democracia.

A manifestação pública de apoio aos protestos amplia a pressão sobre o Congresso, que nesta semana deve dar continuidade às discussões sobre a anistia e a PEC da Blindagem.

Fonte: DCM

Itaipu triplica diversidade florestal nos arredores do reservatório

Estudo da Embrapa revela salto na biodiversidade da faixa de proteção ambiental da hidrelétrica

Manejo florestal na região de Itaipu (Foto: Sara Cheida/Itaipu Binacional)

A hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu (PR), não se destaca apenas como uma das maiores geradoras de energia limpa do mundo, mas também como referência em proteção ambiental. Segundo reportagem da Agência Brasil, a usina divulgou, na última quinta-feira (18), os resultados de um inventário inédito que mostrou um avanço impressionante: em 40 anos, a diversidade de espécies nas áreas preservadas ao redor do reservatório praticamente triplicou.

A pesquisa, conduzida entre março e setembro de 2024 em convênio com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), identificou 397 espécies de árvores e arbustos. O número é quase três vezes maior do que as 139 espécies originalmente plantadas na faixa de proteção da usina. Esse processo de restauração transformou o cinturão de reflorestamento em uma floresta contínua de 1,3 mil quilômetros de extensão, abrangendo 30 mil hectares – uma área quase do tamanho de Belo Horizonte.

◈ A importância estratégica da preservação

O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Enio Verri, destacou que a conservação ambiental é um investimento essencial para a segurança energética do país.

“O investimento em ações como essas, além de tantas outras que protegem nosso lago, ajuda a enfrentar as mudanças climáticas e garantem a disponibilidade de nossa matéria-prima, a água, para que continuemos gerando energia por mais de 190 anos adiante”, afirmou.

O Lago de Itaipu, formado no Rio Paraná, é a principal reserva hídrica que alimenta as turbinas da usina, responsável atualmente por cerca de 9% do consumo de energia elétrica do Brasil.

◈ Vegetação como barreira protetiva

Em entrevista à Agência Brasil, Luis Cesar Rodrigues da Silva, gestor do convênio com a Embrapa e técnico da Divisão de Áreas Protegidas da Itaipu, explicou que a vegetação cumpre funções ambientais decisivas.

“É amplamente conhecido na literatura e cientificamente comprovado que uma vegetação saudável no entorno de cursos d’água e reservatórios tem função crucial para a produção de água e sua qualidade”, destacou.

Segundo ele, a cobertura vegetal atua de duas maneiras: primeiro, como barreira natural contra detritos e sedimentos que poderiam comprometer a qualidade da água; depois, como estabilizadora do solo, prevenindo processos de erosão que reduzem a vida útil dos reservatórios.

Além disso, a diversidade de espécies fortalece o equilíbrio ecológico. “Serve de abrigo para uma série de espécies de vegetais e animais, principalmente os insetos, que são polinizadores importantes de culturas agrícolas”, completou Luis Cesar.

◈ Corredor de biodiversidade

A faixa de proteção do reservatório de Itaipu também tem papel fundamental como corredor de biodiversidade. Ela conecta duas grandes unidades de conservação: ao sul, o Parque Nacional do Iguaçu, e ao norte, o Parque Nacional de Ilha Grande, na divisa entre Paraná e Mato Grosso do Sul. A posição estratégica permite a integração de ecossistemas da Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal.

◈ O papel da Embrapa na restauração

A pesquisadora da Embrapa Florestas, Maria Augusta Doetzer Rosot, ressaltou à Agência Brasil que a transformação das bordas do reservatório foi essencial para compensar o avanço agrícola no oeste paranaense, que havia degradado a região na metade do século 20.

“Desde a década de 1980, com o enchimento do reservatório em 1982, os plantios de restauração em áreas sem cobertura florestal começaram a modificar o ambiente e a prover os chamados serviços ecossistêmicos”, explicou.

Entre os benefícios listados estão a regulação do clima, a purificação do ar, a proteção do solo e da água, além da retirada de carbono da atmosfera por meio da fotossíntese. A pesquisadora acrescenta que a área preservada também se tornou abrigo para a fauna, contribuindo para o fluxo gênico entre espécies e fortalecendo a paisagem com sua relevância estética e cênica.

◈ Próximos passos: ciência e tecnologia para conservação

O inventário ambiental prevê agora estudos ainda mais aprofundados, como análises de atividade enzimática do solo, diversidade genética de espécies arbóreas e o uso de drones para estimar o conteúdo de carbono armazenado na vegetação. O objetivo, segundo Maria Augusta, é construir um plano robusto de gestão florestal que assegure a “perpetuidade da geração de bens e serviços providos pela floresta”.

◈ Energia e sustentabilidade de mãos dadas

Desde que entrou em operação em 1984, Itaipu já produziu 3,1 bilhões de megawatts-hora (MWh), uma quantidade suficiente para abastecer o Brasil por mais de seis anos. Essa marca histórica, alcançada no início de setembro, reforça a relevância da usina não apenas como fonte de energia limpa, mas como modelo de gestão sustentável, onde conservação ambiental e produção elétrica caminham juntas.

Fonte: Brasil 247

Edinho destaca força das manifestações de 21 de setembro e cobra mudanças no Congresso

Presidente do PT afirma que agenda parlamentar precisa refletir demandas da maioria, não privilégios de poucos

Edinho Silva, eleito presidente nacional do PT nesta segunda-feira (07) (Foto: Reprodução/Facebook)

As gigantescas manifestações realizadas neste domingo (21) em diversas cidades brasileiras marcaram, segundo o presidente nacional do PT, Edinho Silva, uma “data histórica” para a luta social no país. Em declaração, Edinho afirmou que a mobilização popular deu visibilidade à indignação do povo brasileiro e deixou claro que a política precisa se reconectar com as demandas reais da sociedade.

“O Congresso Nacional tem que pautar: a isenção do imposto de renda para os trabalhadores assalariados, a redução da jornada de trabalho, a segurança pública, debater medidas para o fim das filas na saúde pública, a universalização da educação integral e a tarifa zero para o transporte público”, disse.

Sua fala dialoga diretamente com o ato contra a chamada “PEC da Blindagem” e a anistia, classificado pelo Brasil 247 como o maior de esquerda em anos. Milhares de pessoas saíram às ruas em capitais como São Paulo, Brasília, Salvador e Belém para protestar contra projetos que representam retrocessos democráticos, como a blindagem de parlamentares e a anistia a golpistas. (Brasil 247)

Para Edinho, a pauta do Congresso não pode se limitar a blindagem, anistia e prerrogativas. “Ou as lideranças políticas entendem isso, ou a pauta do Congresso – anistia para golpistas e assassinos, prerrogativas, etc. – será o fermento de mobilizações que só estão começando”, advertiu.

As manifestações, que se consolidaram como as maiores da esquerda nos últimos anos, mostraram que a agenda popular inclui demandas sociais concretas, como emprego, saúde, educação e transporte digno — prioridades que, segundo Edinho, precisam substituir o foco em privilégios de poucos.

Fonte: Brasil 247

Lula se reúne hoje com diretor-geral do TikTok e discute investimentos no Brasil




Encontro em Nova York ocorre em meio à expectativa de aporte bilionário e instalação de novos data centers no país

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante cerimônia, em Brasília-DF - 25/08/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre agenda nesta segunda-feira, 22 de setembro de 2025, em Nova York, onde se reúne com Shou Zi Chew, diretor-geral do TikTok. A informação foi divulgada pelo Palácio do Planalto em sua agenda oficial.

A reunião ocorre em um momento de intensas discussões sobre investimentos no Brasil, especialmente após declarações do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que revelou negociações para que a plataforma asiática invista R$ 50 bilhões na instalação de data centers no país.

⊛ Expectativa de novos investimentos

Segundo Silveira, o Ceará pode ser beneficiado diretamente com a chegada de um data center do TikTok, fruto de tratativas envolvendo o porto de Pecém. “Estou muito confiante que o Ceará receba uma boa notícia do data center do TikTok. Há uma negociação nesse sentido”, afirmou o ministro. Ele destacou ainda que foi criada uma política específica para viabilizar a instalação no estado.

A iniciativa está amparada em uma Medida Provisória assinada pelo presidente Lula em julho, que incluiu data centers entre os empreendimentos aptos a receber benefícios das Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs). Além disso, tramita na Casa Civil a Política Nacional de Data Centers (PNDC), que prevê isenção total de impostos federais para produtos adquiridos por empresas que construírem centros de dados no Brasil.

⊛ Relevância estratégica

O investimento do TikTok é visto como estratégico por três razões principais:

  1.  Infraestrutura digital – data centers fortalecem a capacidade nacional de processamento e armazenamento de informações, apoiando serviços de nuvem e inteligência artificial.
  2.  Energia limpa – o Nordeste desponta como destino ideal por sua matriz energética renovável, fundamental para reduzir o impacto ambiental dessas operações.
  3.  Segurança jurídica – o aporte depende da previsibilidade regulatória e tributária, apontada como condição para a instalação de empreendimentos dessa magnitude.

⊛ Impacto para o brasil

Se confirmado, o investimento bilionário da plataforma chinesa deve gerar empregos, atrair novos negócios relacionados ao setor de tecnologia e consolidar o Brasil como polo regional de infraestrutura digital. A presença de Lula no encontro com Shou Zi Chew reforça o esforço do governo em apresentar o país como destino seguro e atrativo para grandes aportes internacionais.

Fonte: Brasil 247

"Retomamos as ruas e a bandeira do Brasil", diz João Cezar de Castro Rocha

Em manifestação histórica em Copacabana, mais de 1 milhão de pessoas ocuparam a orla em defesa da democracia e contra a anistia a golpistas

Manifestações contra PEC da Blindagem e anistia no Rio de janeiro (Foto: Reprodução / Redes sociais)

O canal Cortes 247, no YouTube, registrou neste domingo (21) um ato que entrou para a história política recente do país. A orla de Copacabana, no Rio de Janeiro, foi tomada por uma multidão estimada em dezenas de milhares de pessoas em defesa da democracia, contra a chamada PEC da blindagem e contra qualquer tentativa de anistia a golpistas.

O professor e crítico literário João Cezar de Castro Rocha, que acompanhou o evento, descreveu sua emoção ao presenciar a retomada das ruas pelo campo progressista. “Eu estou profundamente emocionado. Nós finalmente retomamos as ruas. Enquanto eu gravo, pela primeira vez eu vejo passar uma multidão do campo progressista com um símbolo fundamental. Retomamos a camisa verde e amarela, retomamos a bandeira do Brasil. Voltamos a vestir a bandeira do Brasil. A bandeira do Brasil é nossa, é do povo brasileiro”, afirmou.

Entre música e palavras de ordem, nomes consagrados da cultura brasileira como Caetano Veloso, Djavan e Gilberto Gil deram o tom da manifestação, que se transformou em uma grande celebração da democracia. Para Castro Rocha, o ato reafirmou a soberania nacional e a rejeição clara a propostas que tentam blindar crimes cometidos. “Nós afirmamos em alto e bom som: não à PEC da bandidagem, não à lei da anistia que pretende não punir golpistas”, declarou.

Visivelmente emocionado, ele lembrou que desde 2018 acompanhava manifestações bolsonaristas em Copacabana para entender o fenômeno político, sempre “perplexo e angustiado”. O contraste, segundo ele, foi enorme: “Há sete anos eu não via o nosso campo na rua com esse entusiasmo, com esse amor. Nós vencemos. Vencemos um novo tempo”.

O discurso do músico Frejat também destacou a importância da mobilização popular diante das tentativas de manobras no Congresso. “Estar aqui hoje é justamente fazer o que esse pessoal lá de Brasília mais teme, que é o povo na rua. Eles têm a cara de pau de propor uma anistia, de fazer essa PEC da blindagem, que é a maior cara de pau que eu já vi na história. Mas a gente está aqui para dizer que não. E eles vão ouvir, pode ter certeza”, disse.

O ato terminou em clima de festa, com palavras de ordem e canções que ecoaram pela praia. Entre os gritos mais fortes estava a rejeição à anistia a golpistas. “Viva a democracia! Viva! Sem anistia!”, repetiam os manifestantes em uníssono, em um domingo que ficará marcado como a retomada da bandeira e das ruas pelo povo brasileiro. Confira:
Fonte: Brasil 247

Juíza condena Romário a pagar R$ 2 milhões em caso de fraude

Decisão judicial aponta que ex-jogador e senador simulou dívidas para barrar execução de construtora

     Romário (Foto: Pedro França/Agência Senado)

A juíza Simone Cavalieri, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, condenou o ex-jogador e senador Romário (PL) e o advogado Luiz Sérgio de Vasconcelos Junior por fraude em processo movido por uma construtora. A informação foi publicada pelo jornalista Ancelmo Gois em sua coluna no jornal O Globo no último domingo (21/9).

Segundo a sentença, ambos teriam simulado dívidas milionárias com o objetivo de impedir a execução de valores que deveriam ser destinados ao pagamento de condenações em outros processos. A decisão foi proferida na sexta-feira (19/9).

⊛ Condenações e valores

Romário foi condenado a seis meses de prisão, com substituição da pena por prestação pecuniária equivalente a 360 salários mínimos, além do pagamento de indenização de R$ 2 milhões em favor da empresa de construção civil. Já o advogado Luiz Sérgio de Vasconcelos Junior recebeu pena idêntica em relação à prisão, também substituída por prestação pecuniária de 360 salários mínimos, mas com condenação mais elevada em danos: R$ 10 milhões.

O caso foi acompanhado pelo advogado André Perecmanis, que representou a construtora prejudicada.

⊛ Defesa de Romário

Por meio de nota, o senador afirmou confiar no trabalho de sua equipe jurídica e destacou que a decisão ainda pode ser revista:

“Ainda cabe recurso, e há confiança plena na equipe jurídica para que tudo seja resolvido da melhor forma possível”, declarou Romário.

⊛ Contexto da acusação

De acordo com a acusação, a estratégia utilizada teria sido a criação de dívidas fictícias entre Romário e seu advogado, manobra destinada a reduzir o patrimônio disponível para o cumprimento de sentenças desfavoráveis em outras ações judiciais. A juíza considerou que houve tentativa deliberada de obstrução da execução em benefício da construtora.

A condenação pode ter desdobramentos relevantes para a carreira política do ex-jogador, que atualmente exerce mandato como senador.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

domingo, 21 de setembro de 2025

Tentativa de barrar protesto em SC amplia repercussão contra PEC da Bandidagem


     Manifestantes em SC. Foto: Reprodução

A manifestação contra a PEC da Blindagem e o projeto de anistia aos condenados do 8 de janeiro em Florianópolis, neste domingo (21), ganhou repercussão nacional após a decisão do governador Jorginho Mello (PL) de fechar a Ponte Hercílio Luz para o ato. A medida, que contou com bloqueio policial e restrições no local, não impediu a mobilização popular, que seguiu pelas ruas da capital catarinense.

Nas redes sociais, diversas denúncias apontaram que além do fechamento da ponte, a Polícia Militar foi acionada para inibir os manifestantes e até mesmo a água dos banheiros públicos foi desligada. O episódio foi interpretado como uma tentativa de enfraquecer o protesto, mas acabou gerando maior visibilidade para o movimento, que ecoou entre apoiadores da democracia em todo o país.

O governador foi alvo de críticas diretas. A usuária Graça Campos lembrou em postagem que Jorginho Mello tem familiares condenados por corrupção e questionou: “Pq será o medo dele, hein?”. Já o deputado estadual Leonel Camasão (PSOL-SC) convocou os atos em diversas cidades de Santa Catarina, como Joinville, Chapecó e Itajaí, reforçando o chamado contra a “PEC da Bandidagem”.

Mesmo com as restrições, a mobilização em Florianópolis se fortaleceu. Usuários como Ana Mesquita denunciaram a “postura fascista” do governo estadual, enquanto outros perfis destacaram a resistência popular: “CONTRA ANISTIA, POVO NA RUA, TENTARAM NOS CALAR”, escreveu Jhonnys. A repercussão colocou “Florianópolis” entre os assuntos mais comentados no Twitter neste domingo.

A tentativa de bloquear o uso da ponte acabou sendo vista como um gesto sectário e antidemocrático. Para movimentos sociais, a decisão apenas reforçou a gravidade da luta contra retrocessos e deu ao ato uma dimensão ainda maior, atraindo a atenção da imprensa e de lideranças nacionais. O protesto, segundo organizadores, simbolizou a resistência diante de manobras que visam restringir a liberdade de expressão e enfraquecer a democracia.

Com o episódio, Florianópolis se tornou um dos centros de mobilização contra a PEC da Blindagem, aprovada na Câmara e agora em análise no Senado. A estratégia do governador, que buscava conter a força do ato, acabou evidenciando o alcance da mobilização, consolidando o estado como palco de resistência à anistia e às medidas de autoproteção parlamentar.

Confira a cobertura de atos:

Fonte: DCM

Atos contra a anistia são “virada de jogo”, diz Lindbergh

Deputado avalia que manifestações nacionais fortalecem a pauta econômica e social do governo

      Lindbergh Farias (Foto: Gabriel Paiva)

Durante um ato realizado em Brasília contra a chamada PEC da Blindagem e o PL da Anistia, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), declarou que as mobilizações ocorridas em diversas cidades do país representam uma “virada de jogo” para a esquerda. A declaração foi dada neste domingo (21) e registrada pela CNN Brasil, que acompanhou os protestos organizados por movimentos sociais.

Segundo Lindbergh, a força demonstrada pelas manifestações em pelo menos 30 cidades, incluindo 22 capitais, tende a inviabilizar a aprovação da proposta no Congresso Nacional. A PEC da Blindagem, que atualmente tramita no Senado, será inicialmente apreciada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), sem regime de urgência. O deputado defendeu que a pressão popular também reforça a viabilidade de projetos do governo em discussão na Câmara e no Senado, como a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e a proposta de redução da jornada de trabalho semanal.

“Hoje, nas ruas do Brasil, nós estamos decretando que a PEC da bandidagem está enterrada. Mais do que isso, é uma virada de jogo para a gente impor nossas pautas, a isenção do Imposto de Renda, a PEC 6x1”, afirmou o parlamentar durante o ato.

Protestos em várias capitais

Além de Brasília, as manifestações foram registradas em Salvador, Belo Horizonte, Maceió, São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre, entre outras cidades. Os atos surgiram como resposta ao avanço da PEC da Blindagem e do PL da Anistia na Câmara, ambos com apoio de partidos do Centrão. Essas propostas têm sido interpretadas como uma reação de parlamentares à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) em processos relacionados a emendas parlamentares e às investigações envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado recentemente por tentativa de golpe de Estado, e seus aliados.

No Senado, a PEC enfrenta resistências. O relator Alessandro Vieira (MDB-SE) já sinalizou que deve apresentar parecer contrário ao texto aprovado pelos deputados. Em contrapartida, o relator do PL da Anistia, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), busca transformar o projeto em um mecanismo para reduzir penas de condenados por atos antidemocráticos. A ideia, considerada mais “moderada”, tem encontrado resistência entre parlamentares da direita, que exigem uma anistia ampla e irrestrita.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Em resposta ao bolsonarismo, manifestantes estendem bandeira do Brasil na Paulista

No 7 de setembro, bolsonaristas estenderam uma bandeira dos EUA no mesmo local

Ato na Avenida Paulista, em São Paulo, contra anistia e a "PEC da Blindagem" 21/09/2025 REUTERS/Amanda Perobelli (Foto: Amanda Perobelli / REUTERS)

Manifestantes que participam do ato contra a PEC da Blindagem e a anistia aos golpistas do 8 de janeiro estenderam uma grande bandeira do Brasil na Avenida Paulista, em São Paulo. A iniciativa é uma resposta aos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que utilizaram um bandeirão dos Estados Unidos durante as manifestações no dia 7 de setembro.

☆ PEC da Blindagem e críticas no Congresso

Na última terça-feira (16.set.2025), a Câmara dos Deputados aprovou a PEC nº 3 de 2021, apelidada de PEC da Blindagem. A proposta restringe a prisão de parlamentares a casos de crimes inafiançáveis e submete a manutenção de prisões à decisão da própria Casa em até 24 horas. Também amplia o foro privilegiado para presidentes de partidos com representação no Congresso.

O texto ainda precisa passar pelo Senado, onde enfrenta resistência. O senador Alessandro Vieira (MDB-SE), relator da proposta, já anunciou que seu parecer será pela rejeição. “Minha posição sobre o tema é pública e o relatório será pela rejeição, demostrando tecnicamente os enormes prejuízos que essa proposta pode causar aos brasileiros”, afirmou. O presidente da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA), também se posicionou contra, classificando a medida como um retrocesso. O MDB, em nota oficial, chamou a PEC de “impunidade absoluta”.

☆ Projeto de anistia em debate

Outro ponto central das mobilizações foi a tramitação do projeto de lei da anistia, aprovado em regime de urgência pela Câmara em 17 de setembro. O relator, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), indicou que não deve propor perdão total a Jair Bolsonaro e outros condenados, mas avalia sugerir redução de penas.

Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão pelo STF por tentativa de golpe, em decisão de 11 de setembro. Desde agosto, cumpre prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, por determinação cautelar do Supremo. A medida foi motivada pela suspeita de obstrução de julgamento, com atuação do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos Estados Unidos em campanha por sanções contra autoridades brasileiras.

☆ Pressão internacional e reação popular

O governo de Donald Trump aumentou a tensão ao anunciar tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, alegando perseguição política contra seu aliado Bolsonaro. O presidente norte-americano chegou a pedir que o julgamento do ex-presidente fosse interrompido “imediatamente”, mas o Supremo manteve o processo e confirmou a condenação.

Diante desse cenário, os atos do último domingo mobilizaram milhares de pessoas em diversas cidades. Em São Paulo, a presença da bandeira nacional na Paulista simbolizou, segundo os organizadores, a defesa da soberania diante das sanções externas e das tentativas internas de minar a democracia.

Já em 7 de setembro, a direita havia reunido 48,8 mil pessoas na mesma avenida para pedir a anistia de Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247

Ato contra PEC da Blindagem e anistia é o maior da esquerda em anos

Manifestações em várias capitais marcam reação popular contra propostas em análise no Congresso

São Paulo (SP), 21/09/2025 Manifestantes participam de ato contra a PEC da Anistia e da Blindagem, no MASP. Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil (Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil)

Depois de anos sem conseguir mobilizar grandes multidões, a esquerda brasileira voltou a encher ruas em diferentes capitais do país neste domingo (21). As manifestações, que reuniram dezenas de milhares de pessoas, representam uma virada no cenário político recente, já que a direita vinha liderando os grandes atos de rua desde a ascensão de Jair Bolsonaro (PL) e seus protestos contra o Supremo Tribunal Federal.

☆ Mobilizações em todo o país

As concentrações ocorreram em várias capitais. Em Belo Horizonte, organizadores apontaram 50 mil pessoas reunidas na Praça Raul Soares. Em Brasília, o deputado distrital Fábio Felix (PSOL) estimou 30 mil manifestantes no Museu da República. Já em Salvador, desde as primeiras horas da manhã, milhares acompanharam um trio elétrico comandado por Daniela Mercury, que puxou os protestos ao lado do ator Wagner Moura.

“Aqui na Bahia a extrema direita não se cria. Nossa democracia botou pra lenhar. Sem bandidagem, sem anistia e sem esculhambação”, disse Wagner Moura. Daniela Mercury e o rapper Baco Exu do Blues também reforçaram os gritos contra a anistia.

Em Belém, a manifestação na Praça da República contou com a participação do ator Marco Nanini, enquanto em São Paulo a avenida Paulista foi tomada por cartazes pedindo a prisão de Bolsonaro e o fim da chamada “PEC da Blindagem”.

☆ Shows e símbolos políticos

As manifestações contaram com apresentações culturais que reforçaram o tom político dos atos. No Rio de Janeiro, estavam previstos shows de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque em Copacabana. Em Brasília, Djonga e Chico César se apresentariam à tarde.Cartazes e faixas criticaram a anistia a condenados pelo 8 de janeiro e atacaram diretamente o ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi representado em um boneco inflável com as mãos ensanguentadas. Também houve protestos contra o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que recentemente impôs tarifas sobre produtos brasileiros.

☆ Reações políticas

A aprovação da PEC da Blindagem pela Câmara dos Deputados acendeu alertas no Senado. O relator da proposta, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), já afirmou que recomendará a rejeição, classificando a medida como prejudicial à democracia. O presidente da CCJ, Otto Alencar (PSD-BA), também se posicionou contra, chamando o texto de retrocesso.No caso do PL da Anistia, o relator Paulinho da Força (Solidariedade-SP) sinalizou que não deve propor perdão amplo aos condenados por tentativa de golpe, incluindo Bolsonaro, mas pode sugerir redução de penas. O ex-presidente, condenado a mais de 27 anos de prisão, cumpre prisão domiciliar desde 4 de agosto, sob tornozeleira eletrônica.

Fonte: Brasil 247

Gil, Chico e Caetano lideram manifestação contra PEC da Blindagem e anistia em Copacabana

Ato reuniu artistas, parlamentares e movimentos sociais na orla carioca para criticar proposta que limita investigações no congresso

Manifestações contra PEC da Blindagem e anistia no Rio de janeiro (Foto: Reprodução / Redes sociais)

Milhares de pessoas se reuniram na tarde deste domingo (21), em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, para protestar contra a chamada PEC da Blindagem e contra o regime de urgência do projeto que busca conceder anistia a condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. As informações são do Metrópoles.

O evento, batizado nas redes como “ato musical”, contou com apresentações de grandes nomes da música popular brasileira, como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Djavan, Paulinho da Viola, Maria Gadú, Marina Sena, Lenine e o grupo Os Garotin. Um trio elétrico foi instalado no Posto 5 da praia, onde Caetano assumiu o comando da manifestação.

☉ Música, cores e simbolismo

Entre camisas vermelhas e amarelas, os manifestantes buscaram ressignificar as cores da seleção brasileira, tradicionalmente associadas a setores conservadores nos últimos anos. Desde o início da tarde, a região já estava tomada por participantes que chegaram em grupos vindos do metrô.

Em vídeo divulgado dias antes, Caetano Veloso classificou a proposta em discussão no Congresso como “PEC da Bandidagem” e fez um apelo à mobilização popular. “Essa PEC tem que receber da sociedade brasileira uma resposta socialmente saudável, uma manifestação de que grande parte da população brasileira não admite um negócio desse, ainda mais às pressas levada à frente. A gente tem que ir para a rua, para a frente do Congresso, como fomos outras vezes. Voltar a dizer que não admitimos isso, como povo.”

Além das apresentações musicais, a programação incluiu uma marcha contra a intolerância religiosa e um cortejo de blocos carnavalescos, reforçando o tom cultural e político do ato.

☉ Presença política e palavras de ordem

Diversos parlamentares marcaram presença no protesto, entre eles os deputados federais Lindbergh Farias (PT), Talíria Petrone (PSol), Chico Alencar (PSol), Henrique Vieira (PSol), Glauber Braga (PSol) e Jandira Feghali (PCdoB). Também participaram a deputada estadual Dani Balbi (PCdoB) e a vereadora Thais Ferreira (PSol).

Durante todo o evento, palavras de ordem contra o ex-presidente Jair Bolsonaro foram entoadas, incluindo gritos de “sem anistia” e “Bolsonaro na prisão”.

☉ Mobilização nacional

A manifestação no Rio foi parte de um movimento articulado em diversas capitais do país. Pela manhã, atos ocorreram em Brasília, Natal, Salvador, Belém, Belo Horizonte, Manaus e São Luís. À tarde, cidades como São Paulo, Porto Alegre e Recife também registraram concentrações contra a PEC e contra o projeto de anistia.

☉ O que prevê a PEC da Blindagem

A Proposta de Emenda à Constituição em debate prevê que deputados e senadores só poderão ser investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) mediante autorização da maioria de suas casas legislativas — 257 votos na Câmara ou 41 no Senado. A análise seria feita em votação secreta, com prazo de até 90 dias, ou em 24 horas em casos de flagrante ou crimes inafiançáveis.

O texto ainda precisa tramitar no Senado antes de eventual sanção presidencial. Paralelamente, o Projeto de Lei da Anistia, relatado pelo deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), busca atenuar as punições de condenados pelos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles