A ministra sugeriu que o governador tem dado claros sinais de submissão aos interesses dos EUA
A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, enquadrou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que tem dado claros sinais de submissão aos interesses do governo Donald Trump (EUA) e também tem defendido Jair Bolsonaro (PL).
“Governador Tarcísio precisa entender que a soberania nacional não é algo para ‘dar de presente’, como ele acha que @LulaOficial deveria fazer diante da chantagem de Bolsonaro e Trump. Quanto mais se encontra com bilionários e banqueiros, mais distante Tarcísio vai ficando dos interesses do país e da população”, escreveu a ministra na rede social X.
A titular da SRI fez a postagem em um contexto de guerra comercial lançada pelos EUA contra o Brasil. O presidente Trump anunciou um tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras para o território norte-americano. O chefe da Casa Branca também resolveu aplicar sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
O motivo para as medidas anunciadas pelo governo dos EUA é o inquérito da trama golpista contra Bolsonaro. Réu na investigação conduzida pelo STF, o político da extrema direita brasileira está em prisão domiciliar e cumpre medidas cautelares. O julgamento do ex-mandatário foi marcado para o dia 2 de setembro.
Brasil Soberano
No dia 13, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou o Plano Brasil Soberano, um pacote inicial de medidas voltadas a reduzir os impactos econômicos da decisão do governo dos Estados Unidos, que em 30 de julho elevou unilateralmente em até 50% as tarifas de importação sobre produtos brasileiros.
Entre as ações previstas estão a destinação de R$ 30 bilhões do Fundo Garantidor de Exportações (FGE) para linhas de crédito com juros mais baixos; a ampliação dos mecanismos de financiamento às exportações; a prorrogação da suspensão de tributos para empresas exportadoras; o aumento do percentual de restituição de impostos federais por meio do programa Reintegra; além da simplificação na compra de alimentos por órgãos públicos.
Fonte: Brasil 247
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