domingo, 22 de junho de 2025

“Bem-vindos ao mundo real”: Guardiola se derrete por futebol de times brasileiros


                          Pep Guardiola, treinador e ex-jogador de futebol espanhol – Foto: Reprodução

Pep Guardiola enalteceu o desempenho dos clubes brasileiros e argentinos na Copa do Mundo de Clubes. O técnico do Manchester City afirmou ainda que, para equipes da América do Sul, esta competição representa o auge, enquanto para os europeus é uma oportunidade de mostrar sua força e aprender com desafios reais.

“Eu amo quando vejo o Botafogo, Fluminense, todos os times brasileiros e argentinos, como eles comemoram e estão unidos. Admiro a intensidade defensiva deles. Assistir ao Boca Juniors, cada bola parece a última do mundo. Eu gosto de como todos os jogos são disputados, exceto um ou dois, e as pessoas ficam surpresas quando os times europeus perdem. Bem-vindos ao mundo real, meus amigos”, afirmou.

Sobre o torneio, Guardiola disse que é um “privilégio” participar e elogiou o novo formato da FIFA. Ele também demonstrou interesse em, futuramente, treinar uma seleção sul-americana: “Por que eu não treinaria uma seleção do continente?”, questionou em coletiva.

Fonte: DCM

Trump é alvo de pedido de impeachment após ataque ao Irã

      Donald Trump, presidente dos EUA – Foto: Reprodução


A deputada democrata Alexandria Ocasio-Cortez pediu o impeachment do presidente Donald Trump após os Estados Unidos bombardearem as instalações nucleares no Irã sem aprovação do Congresso. A parlamentar afirmou que a Constituição exige autorização legislativa para ações militares desse tipo.

Trump confirmou a ofensiva em publicação nas redes sociais, afirmando que os EUA atacaram com sucesso três locais nucleares: Fordow, Natanz e Isfahan. “Todos os aviões já estão fora do espaço aéreo do Irã”, declarou, acrescentando que “agora é hora da paz”.

O ataque gerou forte reação no Congresso.

Vídeos que mostram explosões decorrentes do ataque estadunidense circulam pelas redes.

Bombardeiros B-2 dos EUA foram usados na operação, conforme informado por uma fonte do governo à Reuters.

Trump, em nova postagem, escreveu em letras maiúsculas: “O IRÃ DEVE AGORA CONCORDAR EM ENCERRAR ESTA GUERRA”.

Publicação de Donald Trump nas redes sociais confirma ataque dos EUA a instalações nucleares no Irã – Foto: Reprodução

Fonte: DCM

Papa Leão XIV alerta para risco de “abismo irreparável” após ataques dos EUA ao Irã

Pontífice norte-americano diz que a “humanidade pede paz” e pede ação internacional diante da escalada no Oriente Médio

O Papa Leão XIV concede uma audiência jubilar por ocasião do Jubileu do Esporte, na Basílica de São Pedro, no Vaticano, em 14 de junho de 2025 (Foto: REUTERS/Yara Nardi)

Diante da escalada do conflito no Oriente Médio, com os recentes ataques dos Estados Unidos a instalações nucleares no Irã, o papa Leão XIV fez um apelo incisivo por paz. As declarações foram dadas neste domingo (22), durante a tradicional oração do Angelus, no Vaticano, e repercutidas pela imprensa internacional.

“A humanidade pede paz”, declarou o pontífice ao final da cerimônia, classificando as notícias vindas da região como “alarmantes”. Segundo ele, a intensificação da violência “empurra abertamente a maior potência militar do planeta para o conflito de Teerã com Israel”, ampliando o risco de uma guerra generalizada no Oriente Médio.

O papa também advertiu a comunidade internacional sobre sua responsabilidade diante do agravamento da crise. “Cada membro da comunidade internacional tem a responsabilidade moral de pôr fim à tragédia da guerra antes que ela se torne um abismo irreparável”, afirmou.

◉ Ênfase no discurso pacifista

Empossado há apenas um mês e meio, Leão XIV, o primeiro papa norte-americano da história da Igreja Católica, vem se destacando pela constante defesa da paz como princípio norteador de seu pontificado. Desde sua primeira aparição pública, a palavra “paz” tem sido recorrente. De acordo com levantamento da própria Santa Sé, já foram 45 menções diretas em 20 pronunciamentos oficiais, entre homilias, encontros com fiéis, reuniões com cardeais e audiências com diplomatas.

Logo após ser eleito, durante sua primeira bênção Urbi et Orbi, Leão XIVpediu por “uma paz desarmada e desarmante”. Dias depois, ao se dirigir ao corpo diplomático, definiu a paz não como mera ausência de guerra, mas como um “dom ativo de Cristo que compromete cada um”.

O tom conciliador do atual pontífice marca um contraste com o estilo mais disruptivo de seu antecessor, Francisco, e reflete também o contexto internacional de tensão crescente, não apenas no Oriente Médio, mas também no Leste Europeu e em outras regiões em conflito.

◉ Reuniões e diplomacia no centro de sua atuação

Nas semanas que se seguiram à sua posse, Leão XIV tem buscado exercer influência diplomática ativa. Ele recebeu no Vaticano o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, e o vice-presidente dos Estados Unidos, J. D. Vance. Além disso, manteve um contato telefônico com o presidente russo, Vladimir Putin.

Apesar dessas iniciativas, ainda não houve avanço concreto na mediação proposta pela Santa Sé para a guerra entre Rússia e Ucrânia, mas o novo papa mantém o tema como prioridade.

Sua mensagem neste domingo reforça a tentativa do Vaticano de se posicionar como voz moral e diplomática diante dos conflitos globais — especialmente em um momento em que o envolvimento direto de Washington nas tensões com o Irã pode precipitar novos desdobramentos bélicos, com consequências imprevisíveis para a estabilidade mundial.

Fonte: Brasil 247

ONU condena agressão dos Estados Unidos ao Irã; veja como outros líderes reagiram

Bombardeios ordenados pelo presidente Donald Trump acendem alerta global sobre risco de conflito de grandes proporções

           Secretário-geral da ONU, António Guterres - 08/09/2023 (Foto: REUTERS/Anushree Fadnavis)

A ofensiva militar dos Estados Unidos contra instalações nucleares no Irã desencadeou uma onda de reações internacionais que vai da celebração israelense à condenação severa da Organização das Nações Unidas (ONU) e de diversos países. A reportagem é da Reuters, publicada neste domingo (22), após os ataques realizados no horário local iraniano contra os complexos de Fordow, Natanz e Isfahan.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, expressou profunda preocupação com o uso da força por parte dos EUA. Em comunicado oficial, ele afirmou:

“Estou profundamente alarmado com o uso da força pelos Estados Unidos contra o Irã hoje. Esta é uma escalada perigosa em uma região já à beira do colapso – e uma ameaça direta à paz e segurança internacionais. Há um risco crescente de que este conflito fuja rapidamente do controle – com consequências catastróficas para civis, a região e o mundo. A única esperança é a paz.”

Entre os que saudaram os bombardeios, destacou-se o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. Em vídeo divulgado à imprensa, ele disse:

“Parabéns, presidente Trump. Sua ousada decisão de atacar as instalações nucleares do Irã com o poder formidável e justo dos Estados Unidos mudará a história... A história registrará que o presidente Trump agiu para negar ao regime mais perigoso do mundo as armas mais perigosas do mundo.”

Já o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, denunciou a ação como uma violação grave do direito internacional, da Carta da ONU e do Tratado de Não-Proliferação Nuclear (TNP). Em postagem na rede X (antigo Twitter), ele declarou:

“Os Estados Unidos, membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, cometeram uma grave violação ao atacar instalações nucleares pacíficas do Irã. Os acontecimentos desta manhã são ultrajantes e terão consequências duradouras. O Irã reserva todas as opções para defender sua soberania, interesses e povo.”

Outros países também se posicionaram. A Nova Zelândia classificou a ação como “extremamente preocupante” e apelou para que “todas as partes retornem às negociações”. O ministro Winston Peters enfatizou que “a diplomacia oferecerá uma resolução mais duradoura do que mais ação militar”.

O governo da Austrália também defendeu o diálogo:

“A situação de segurança na região é altamente volátil. Continuamos a pedir desescalada, diálogo e diplomacia.”

No México, a chancelaria publicou mensagem na qual pede “diálogo diplomático urgente” e reafirma o compromisso pacifista do país.

“A restauração da convivência pacífica entre os Estados da região é a prioridade máxima.”

A Venezuela, por meio do chanceler Yvan Gil, atribuiu os ataques à influência israelense e pediu cessar-fogo imediato:

“A República Bolivariana da Venezuela condena de forma firme e categórica os bombardeios realizados pelos Estados Unidos, a pedido de Israel, contra instalações nucleares do Irã.”

Também em tom crítico, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, escreveu na rede X:

“Condenamos veementemente o bombardeio dos EUA contra instalações nucleares do Irã, o que constitui uma escalada perigosa do conflito no Oriente Médio e uma violação grave da Carta da ONU.”

A ação norte-americana, ao invés de encerrar tensões, parece ter intensificado a instabilidade em uma das regiões mais delicadas do planeta. Enquanto aliados pontuais, como Israel, exaltam a ofensiva, o apelo da ONU e de várias nações por prudência e diplomacia ressalta o temor de que o mundo esteja diante de uma nova e imprevisível escalada de violência.

Fonte: Brasil 247 com Reuters

Trump ameaça Irã com novos bombardeios após ataque a instalações nucleares

Em discurso na Casa Branca, presidente dos EUA diz que destruiu a capacidade de enriquecimento de urânio iraniana e exige que Teerã “faça a paz”

      Donald Trump na sua sala de guerra (Foto: Divulgação / Casa Branca)

Em um pronunciamento transmitido ao vivo da Casa Branca na noite de sábado (21), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que os bombardeios contra instalações nucleares iranianas foram um “sucesso espetacular” e alertou que novas ofensivas podem acontecer caso Teerã não aceite negociar a paz. As declarações foram noticiadas originalmente pelo canal RT News (link para a matéria original).

“Nosso objetivo foi destruir a capacidade de enriquecimento nuclear do Irã e interromper a ameaça nuclear representada pelo maior patrocinador estatal do terrorismo no mundo”, afirmou Trump. “Posso reportar ao mundo que os ataques foram um sucesso militar espetacular. As principais instalações de enriquecimento de urânio do Irã foram completamente e totalmente obliteradas.”

◉ Escalada da guerra no Oriente Médio

O ataque ordenado por Washington teve como alvo as instalações nucleares de Fordow, Natanz e Isfahan, poucas horas antes do discurso. A ofensiva se deu cerca de uma semana após Israel ter iniciado a escalada militar com bombardeios e ataques com enxames de drones explosivos supostamente posicionados secretamente dentro do Irã meses antes, segundo análise do Center for Strategic and International Studies (CSIS), em Washington.

O Irã, que há anos declara que seu programa nuclear tem fins exclusivamente pacíficos, classificou os ataques como um “ato de guerra” e respondeu com mísseis e drones contra alvos israelenses. Os dados do Ministério da Saúde iraniano indicam que, em apenas uma semana, os bombardeios israelenses mataram pelo menos 430 iranianos e deixaram mais de 3.500 civis feridos — embora outras fontes relatem números ainda mais altos. Do lado israelense, as autoridades confirmaram 25 mortos e mais de 2.500 feridos.

◉ Advertências e ameaças futuras

Trump subiu o tom e classificou o Irã como o “valentão do Oriente Médio”. Segundo o presidente, “o Irã deve agora fazer a paz. Se não o fizer, os ataques futuros serão muito maiores e muito mais fáceis”. Ele também reiterou que há “muitos alvos restantes” e que os ataques de sábado foram “de longe os mais difíceis — e talvez os mais letais”.

“Se a paz não vier rapidamente, nós vamos atingir esses outros alvos com precisão, velocidade e habilidade. A maioria pode ser neutralizada em questão de minutos”, alertou. “Não há exército no mundo que poderia ter feito o que fizemos esta noite.”

◉ Contexto internacional e riscos

A operação israelense batizada de "Leão em Ascensão" foi descrita como um ataque “preventivo” para impedir que o Irã desenvolva uma bomba nuclear. Contudo, a resposta em Teerã e os números de vítimas civis indicam uma rápida escalada que pode arrastar toda a região para um conflito prolongado.

As declarações de Trump ocorrem no momento mais tenso do Oriente Médio desde o início da guerra entre Israel e Gaza em 2023, agora ampliada para confrontos diretos entre dois Estados soberanos. Com o envolvimento direto dos Estados Unidos, o risco de uma guerra regional se intensifica.

O mundo acompanha com preocupação os desdobramentos dessa crise, que já ultrapassa os limites da diplomacia e entra em uma fase militar de grandes proporções, com implicações globais para a segurança, o fornecimento de energia e a estabilidade internacional.

Fonte: Brasil 247 com RT News

Tarcísio promete a Bolsonaro atuar como ponte com o STF para “reduzir tensões”

O favorito do mercado financeiro para as eleições de 2026, Tarcísio de Freitas ddiz que busca reaproximar os ministros da Corte do bolsonarismo

      Jair Bolsonaro, Tarcísio de Freitas e ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: Agência Brasil/EBC)


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se comprometeu com Jair Bolsonaro a atuar como interlocutor junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), na tentativa de reduzir o desgaste entre o ex-presidente e os ministros da Corte. A informção é do colunista Paulo Capelli, do Metrópoles.

Segundo ele, Tarcísio assumiu o papel de mediador e tem dito aos bolsonaristas que sua postura institucional com o STF, ao não fazer críticas as decisões de ministros, é estratégica.

A resposta de Tarcísio de se colocar como uma figura moderada vem após ser alvo de críticas da ala "raiz" do bolsonarismo por evitar ataques frontais a figuras como o ministro Alexandre de Moraes; Segundo fontes, Tarcísio teria argumentado que atua melhor como ponte do que como pedra.

Com Bolsonaro inelegível, Tarcísio é um dos nomes cotados para disputar a Presidência com apoio de Bolsonaro. Apesar disso, Eduardo Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também são considerados possibilidades dentro do campo bolsonarista.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Com 45% contrários, maioria dos americanos rejeitou ataque ao Irã antes da ofensiva dos EUA

Apenas um em cada quatro americanos (25%) apoiava o ataque, enquanto 30% estavam indecisos

    Presidente dos EUA, Donald Trump, no Capitólio, em Washington - 20/05/2025 (Foto: REUTERS/Ken Cedeno)

Três dias antes dos Estados Unidos, em conjunto com Israel, bombardearem instalações nucleares iranianas, uma pesquisa de opinião publicada pelo jornal The Washington Post revelou que a maioria dos americanos se opunha a esse tipo de ofensiva militar. O levantamento, divulgado em 18 de junho, apontava que 45% dos entrevistados eram contra o uso de força aérea contra o Irã.

Apenas um em cada quatro americanos (25%) apoiava o ataque, enquanto 30% estavam indecisos. A ofensiva militar foi lançada neste sábado (21), quando os EUA atacaram três instalações nucleares iranianas, em uma operação realizada com apoio de Israel. As ações marcaram uma nova escalada nas tensões entre os dois países do Oriente Médio, em meio à crescente preocupação internacional com o programa nuclear iraniano.

O apoio à ofensiva variava significativamente conforme a filiação partidária. Entre os republicanos — partido do presidente Donald Trump — a divisão era mais equilibrada: 47% eram favoráveis à ação, enquanto 24% se declararam contrários. Ainda assim, quase um terço (29%) dos republicanos entrevistados se mostraram indecisos.

Já entre os eleitores democratas, a rejeição ao ataque era muito mais expressiva: 67% se posicionaram contra a operação militar, enquanto apenas 9% disseram apoiar a ideia. Os outros 24% não tinham opinião formada.O cenário também refletia incerteza entre os eleitores independentes, que não se identificam com nenhum dos dois principais partidos políticos. Entre eles, 44% eram contrários ao uso de força aérea, 20% a favor e 36% não sabiam ou preferiram não opinar.

Outro dado relevante da pesquisa diz respeito à percepção sobre o programa nuclear do Irã. Para 22% dos entrevistados, o projeto representava uma “ameaça imediata e grave”. A maioria — 48% — o considerava uma ameaça relativamente grave, enquanto 23% o viam como uma ameaça menor. Apenas 7% dos americanos afirmaram que o programa não representa qualquer tipo de ameaça.Entre os lares com integrantes das Forças Armadas, a divisão de opiniões também ficou evidente. Nesses domicílios, 39% dos entrevistados disseram ser contra os ataques, 37% a favor e 24% permaneciam indecisos.

O levantamento foi realizado com 1.008 entrevistados em 18 de junho e possui margem de erro de 3,6 pontos percentuais para mais ou para menos. A divulgação dos dados torna ainda mais evidente o abismo entre a decisão do governo e a opinião pública americana, que, em sua maioria, demonstrava cautela diante de mais uma intervenção militar no Oriente Médio.

Fonte: Brasil 247

“Centrão e extrema direita votaram para encarecer sua conta de luz”, denuncia Erika Hilton

Deputada afirma que manobras no Congresso beneficiam empresários e penalizam o povo: “Eles se dizem defensores do povo, mas votam contra ele todos os dias”

                 Erika Hilton (Foto: Kayo Magalhaes / Câmara)


Em vídeo divulgado nas redes sociais, a deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) denunciou que deputados e senadores do Centrão e da extrema direita foram os responsáveis por mais um aumento na conta de luz dos brasileiros. Segundo ela, os parlamentares incluíram “jabutis” no projeto de incentivo à energia eólica proposto pelo governo Lula, distorcendo o objetivo inicial da medida.

“O presidente Lula havia proposto um projeto que incentivaria a energia limpa e reduziria o custo da energia no país. Mas esses parlamentares transformaram o texto numa manobra para obrigar o Brasil a comprar energia de meia dúzia de empresários, mesmo quando não for necessário. Quem paga essa conta é o povo”, criticou.

Erika também lembrou que os mesmos grupos parlamentares já haviam se posicionado contra a redução de impostos da cesta básica, aumentaram a taxação sobre compras internacionais de pequeno valor — como as chamadas “blusinhas” — e ainda querem elevar o fundão eleitoral para R$ 1,3 bilhão, além de ampliar o número de cadeiras na Câmara dos Deputados.

“Será que o Brasil precisa de mais deputados ou de parlamentares comprometidos com a justiça social?”, questionou.

Ela destacou que enquanto os parlamentares votam medidas que favorecem suas próprias bases e aliados, o discurso público é de que o problema está no Executivo. “Eles vão às redes criar narrativas, mas na prática votam sistematicamente contra o povo. Depois, tentam jogar a culpa no Lula. Aqui não, não vai colar”, afirmou a deputada.

Para Erika Hilton, o Congresso Nacional tem atuado como “grande inimigo do povo” e alerta que só a mobilização popular pode conter esses retrocessos. “Precisamos seguir denunciando, nas ruas e nas redes. A luta por justiça social e equidade continua”, concluiu.

Fonte: Brasil 247

Vídeo revela que prefeitos brasileiros enviados a Israel foram orientados a fazer propaganda sionista no Brasil

Em viagem bancada por lobby israelense, prefeitos brasileiros receberam orientações para defender a ocupação israelense e o genocídio em Gaza

     (Foto: Reprodução)


Um vídeo divulgado pelo jornal O Potiguar e pelo professor Daniel Menezes, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), mostra prefeitos e políticos brasileiros que integraram uma comitiva a Israel na semana passada participando de uma palestra pró-sionista, onde foram orientados a atuar como defensores da narrativa oficial do governo israelense sobre a guerra em Gaza.

Nas imagens, o porta-voz das forças de ocupação de Israel em português, Rafael Rozenszajn, faz um apelo direto aos presentes: “Eu quero que, quando vocês voltarem para o Brasil, possam ser embaixadores, não de Israel, mas da verdade.”

A declaração foi dada diante de parte da comitiva composta por 40 políticos, incluindo prefeitos, vereadores e secretários municipais, como o prefeito de Belo Horizonte, Álvaro Damião.

Fonte: Brasil 247

Estados e municípios aprovaram mais de 30 isenções fiscais para igrejas desde 2023


                        Fachada de unidade da Igreja Universal do Reino de Deus – Foto: Reprodução

Desde o início da atual legislatura, em 2023, ao menos 30 medidas de isenção fiscal foram aprovadas por estados e municípios em benefício de igrejas. As iniciativas, mapeadas pelo Globo, refletem um movimento local que se alinha à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Imunidade Tributária, de autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos), que ainda aguarda votação na Câmara Federal.

A PEC propõe ampliar a atual imunidade tributária das igrejas, que hoje abrange impostos como IPTU e IPVA, para também incluir contribuições como INSS e FGTS. A proposta é oficialmente válida para todas as religiões, mas é vista como resultado direto da articulação de grupos evangélicos, especialmente da Igreja Universal, ligada ao autor do projeto.

Em âmbitos estaduais e municipais, os projetos aprovados abrangem isenções de tributos como ICMS, taxas de lixo, esgoto e tarifas de água. No Rio de Janeiro, por exemplo, templos foram isentos de taxas para uso de áreas públicas e para regularização de construções. Em Ponta Grossa (PR), igrejas com mais de cinco anos de atividade tiveram anistia fiscal aprovada.

Outras cidades, como Fortaleza, Crissiumal (RS) e Campinas (SP), também concederam isenções em taxas municipais. Em Nova Friburgo (RJ), a renúncia fiscal prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025 chega a R$ 6 milhões. Já em Campo Grande (MS) e Maceió (AL), foi preciso mobilização política para ampliar a isenção do IPTU a imóveis alugados por igrejas.

Governadores também têm aderido à pauta. Tarcísio de Freitas (Republicanos), em SP, concedeu isenção de ICMS para produtos importados por igrejas.

Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo. Foto: reprodução
Cláudio Castro (PL), no RJ, e Helder Barbalho (MDB), no Pará, fizeram o mesmo para contas de gás e luz. Em Brasília, Ibaneis Rocha (MDB) assinou decreto que regularizou terrenos de 400 igrejas e entidades sociais, com perdão de dívidas tributárias.

Pesquisadores apontam que o avanço dessas medidas mostra a força política das bancadas evangélicas, especialmente em contextos eleitorais.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

sábado, 21 de junho de 2025

Quem eram as 8 vítimas da tragédia com balão em Santa Catarina

                                   As vítimas estavam em um voo compartilhado. Foto: Divulgação

O acidente com um balão de ar quente que chocou Santa Catarina no último sábado (21), em Praia Grande, resultou na morte de oito pessoas, cujas identidades foram confirmadas pelas autoridades locais. A tragédia ocorreu quando o balão, com 21 pessoas a bordo, pegou fogo em pleno voo. O piloto e outros 12 ocupantes conseguiram saltar antes da queda, mas oito vítimas permaneceram no cesto e não resistiram à queda.

Entre os mortos está o casal Everaldo da Rocha e Janaina Moreira Soares da Rocha, de Joinville. Eles faziam o passeio acompanhados dos filhos, que sobreviveram.

Também perderam a vida a médica Leise Herrmann Parizotto, de Blumenau, e sua mãe, Leane Elizabeth Herrmann. Leise atuava na Unidade de Saúde Gustavo Tribess II e era conhecida por sua dedicação no atendimento à comunidade.


Outro nome entre as vítimas é o do patinador Leandro Luzzi, de Brusque. Instrutor de patinação artística, ele realizava o passeio com o namorado, que sobreviveu. De Fraiburgo, o médico oftalmologista Andrei Gabriel de Melo também estava no voo. Segundo a prefeitura da cidade, ele era um profissional querido e filho de uma servidora pública. Os outros dois nomes que constam na lista de vítimas são Juliane Jacinta Sawicki e Fabio Luiz Izycki.

A Prefeitura de Blumenau destacou o trabalho de Leise como médica na unidade de saúde do bairro Tribess. Já o município de Fraiburgo homenageou Andrei, destacando sua dedicação à população. O caso segue sob investigação da Polícia Civil e da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Fonte: DCM

No aniversário de 21 anos da morte de Brizola, Gleisi enaltece sua luta pela democracia


       A ministra Gleisi Hoffmann. Foto: Divulgação

A ministra Gleisi Hoffmann (PT) destacou nas redes sociais, neste sábado (21), os 21 anos da morte do ex-governador e ex-senador Leonel Brizola, que faleceu em 21 de junho de 2004, em Porto Alegre. Em sua mensagem, ela ressaltou a importância do legado de Brizola na política brasileira.

“Há 21 anos, nesta data, morria Leonel Brizola. Sua trajetória nos inspira na defesa da soberania nacional, dos direitos dos trabalhadores e da democracia no Brasil. Será sempre lembrado por sua coragem e compromisso com o país”, escreveu a ministra em seu X.

Leonel Brizola foi uma figura central na redemocratização e na consolidação da educação pública no Brasil. Ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, desempenhou papel significativo na expansão do ensino fundamental e médio e na luta por maior autonomia regional e defesa da soberania nacional.

Fonte: DCM

Acidente com balão em SC: veja lista completa de vítimas e sobreviventes


      Vídeo de balão caindo na Praia Grande. Foto: Divulgação

Um acidente com balão de ar quente ocorrido na manhã deste sábado (21), em Praia Grande, no sul de Santa Catarina, deixou pelo menos oito pessoas mortas e mobilizou forças de resgate na região. A aeronave, que transportava 21 pessoas, pegou fogo ainda no ar e caiu em uma área rural da cidade. Treze pessoas sobreviveram, com ferimentos leves, e estão sob cuidados médicos.

As vítimas fatais foram identificadas como: Andrei Gabriel de Melo, Everaldo da Rocha, Fabio Luiz Izycki, Janaina Moreira Soares da Rocha, Juliane Jacinta Sawicki, Leandro Luzzi, Leane Elizabeth Herrmann e Leise Herrmann Parizotto. A confirmação foi feita pelo delegado-geral da Polícia Civil de SC, Ulisses Gabriel.


O Hospital Nossa Senhora de Fátima, em Praia Grande, recebeu cinco feridos, três mulheres e dois homens, com queimaduras leves e escoriações. Nenhum paciente apresenta lesões graves ou risco de vida. A lista completa de tripulantes do balão inclui:

Elvis de Bem Crescêncio (piloto), Leciane Herrmann Parizotto, Thayse Elaine Broedbeck Batista, Marcel Cunha Batista, Claudia Abreu, Rodrigo de Abreu, Victor Hugo Mondini Correa, Laís Campos Paes, Tassiane Francine Alvarenga, Sabrina Patrício de Souza, Fernando da Silva Veronezi, Leonardo Soares Rocha, e os oito nomes já citados entre os mortos.

A Polícia Civil ainda investiga as causas do acidente e trabalha com hipóteses de falha humana ou técnica. Especialistas em balonismo consideram que um possível vazamento de gás pode ter provocado o incêndio. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) lamentou a tragédia e afirmou que está adotando providências para apurar a situação da aeronave e da tripulação.

Fonte: DCM

Michelle, Nikolas, jatinho e fake news: PL queima verba em campanha ideológica

     Nikolas Ferreira ao lado de Michelle Bolsonaro. Foto: Divulgação


Nas eleições municipais de 2024, o PL investiu pesado em transporte aéreo para fortalecer suas candidaturas a prefeito e vereador. Com uma turnê comandada por Michelle Bolsonaro, Nikolas Ferreira e Marcos Pontes, o partido utilizou jatinhos alugados da Alljet Táxi Aéreo, de Jundiaí (SP), contabilizando R$ 9,3 milhões em voos fretados para eventos em todo o país.

O maior gasto ficou com Michelle Bolsonaro: R$ 4,8 milhões em 15 voos entre 11 de setembro e 25 de outubro de 2024. Voou em um Learjet 45 de luxo, com capacidade para nove passageiros e dois tripulantes, passando por dezesseis estados e, em 14 dessas viagens, contou com a presença da vice-governadora do DF, Celina Leão, além de assessores do PL.

Nikolas Ferreira somou R$ 3,3 milhões em gastos com táxi aéreo no mesmo período. Ele utilizou um Learjet 45, nove trechos no Learjet 31 (oito passageiros) e cinco voos em um bimotor King Air C90 (seis passageiros), cobrindo diversas capitais.

Jatinho que transportou os apoiadores de Bolsonaro. Foto: Divulgação

Marcos Pontes, por sua vez, fez quatro deslocamentos entre São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília no King Air 350, com custos totalizando R$ 903 mil. Além disso, o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, André do Prado, também utilizou jatinhos do PL. Ele fez um voo em um King Air C90, que custou R$ 233,2 mil ao partido.

Os contratos com a Alljet, que se apresenta como prestadora de voos executivos com “cabine santuário”, apontam para um uso intenso de recursos do fundo partidário, levantando questionamentos sobre o contraste entre o discurso de austeridade do grupo e o uso de transporte de luxo durante a campanha.

Fonte: DCM

Datafolha: 57% apoiam direito à reeleição

Levantamento também questionou os entrevistados sobre a duração dos mandatos

      Urna eletrônica (Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE)

Levantamento do Datafolha, divulgado neste sábado (21), mostra que a maioria dos brasileiros é favorável à manutenção da possibilidade de reeleição para cargos do Executivo. Segundo a pesquisa, 57% defendem que presidentes, governadores e prefeitos possam disputar um novo mandato. Outros 41% se posicionam contra, enquanto 2% não souberam opinar.

O levantamento também questionou os entrevistados sobre a duração dos mandatos. Para 59%, o ideal seria um mandato de cinco anos para os cargos eletivos. Já 37% se dizem contrários à proposta, 3% não souberam responder e 2% afirmaram ser indiferentes.

Os dados contrastam com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 12/2022), aprovada recentemente pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. O texto prevê o fim da reeleição para cargos do Executivo, mandatos de cinco anos e a unificação das eleições.

Apesar de tramitar em regime de urgência, a proposta ainda precisa ser votada no plenário da Casa e, se aprovada, só começaria a valer integralmente a partir de 2034, após um período de transição.

A pesquisa entrevistou 2.004 pessoas nos dias 10 e 11 de julho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO: Piloto mandou que passageiros de balão pulassem para escapar das chamas

Balão pega fogo no ar, cai e deixa mortos em Santa Catarina. Foto: Reprodução

O piloto do balão que caiu na manhã deste sábado (21) em Praia Grande, no Sul de Santa Catarina, relatou que ordenou aos passageiros que pulassem da aeronave momentos antes do acidente. Segundo ele, o fogo teria começado em um maçarico reserva dentro do cesto, usado como backup para o queimador principal. A tragédia deixou oito mortos e pelo menos 14 sobreviventes, sendo dois hospitalizados sem risco de morte.

De acordo com o relato do piloto às autoridades, o incêndio se iniciou de forma inesperada, levando-o a realizar uma descida de emergência. Com a aeronave próxima do solo, ele pediu que os ocupantes pulassem. Algumas pessoas conseguiram sair a tempo, mas o alívio de peso fez o balão subir novamente, levando os demais passageiros de volta ao ar.

O fogo se alastrou rapidamente, destruindo a estrutura do balão e fazendo com que ele perdesse sustentação antes de cair em uma área de mata, próximo à Cachoeira do Bom Jesus. Entre os que não conseguiram pular, não houve sobreviventes. O balão transportava 21 pessoas, entre passageiros e o piloto, e há suspeita de que uma 22ª pessoa tenha embarcado de última hora.

Equipes do Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Científica e o Instituto Geral de Perícias atuam no local. As investigações seguem para esclarecer o que causou o início do incêndio e se houve falha técnica ou humana no equipamento. A aeronave da corporação sobrevoa a região em busca de vestígios e possíveis vítimas adicionais.

Fonte: DCM