sábado, 3 de maio de 2025

VÍDEO – “Igualdade incomoda”: crítica de jornalista da CNN viraliza na web

 

A jornalista Elisa Veeck, da CNN Brasil viralizou por apontar atitudes elitizadas contra os trabalhadores. Foto: Reprodução/CNN Brasil
Uma declaração da jornalista Elisa Veeck, da CNN Brasil, ganhou destaque nas redes sociais após ser feita durante a cobertura do Dia do Trabalhador, na quarta-feira (1º). Em tom firme, a apresentadora condenou a atitude de quem menospreza trabalhadores que ganham salário mínimo e enfrentam as dificuldades da base social. Direta em sua crítica, afirmou: “Igualdade incomoda. Tem gente que só se sente grande se puder humilhar o outro.”

Em uma sequência de situações do cotidiano — como portas giratórias de bancos e filas de embarque em aeroportos — Elisa Veeck criticou a falsa ideia de superioridade social. A frase “Você sabe com quem está falando?” foi usada por ela como símbolo de um autoritarismo que tenta diminuir o outro para inflar o próprio ego. Segundo a jornalista, certos comportamentos não são movidos pela indignação com injustiças, mas pela frustração de não ocupar o topo da cadeia de privilégios.

Ela também fez críticas ao sistema de embarque em voos que separa “clientes especiais” dos demais, ressaltando o desconforto de quem assiste aos mais ricos passarem na frente. Para Elisa, esse modelo estimula uma lógica elitista, onde o status vale mais do que a empatia. E foi contundente: “Tem gente que precisa ser diferente, precisa ser superior. Inclusive diante de um preto, de um pobre, de um trabalhador”.

A jornalista também destacou que dinheiro não isenta ninguém de seguir regras. “Se você não se comportar, vai ser retirado do vôo. Não importa se é rico, pobre, ou sua classe na fila de embarque”. Com firmeza e elegância, seu discurso foi um recado direto à elite que naturaliza a desigualdade social.

Ao expor hipocrisias e questionar a narrativa de meritocracia usada por quem vive cercado de privilégios, a fala de Veeck ganhou ainda mais peso por partir de uma mulher branca, bem-sucedida e com espaço na mídia — justamente alguém de quem se esperaria condescendência, e que optou por dizer o óbvio que muitos não têm coragem de ouvir.

Veja uma das postagens com o trecho da jornalista:

 

 

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Fonte: DCM

DATAFOLHA: Metade dos brasileiros diminuiu álcool no último ano; 18% ‘bebem demais’

 

Os brasileiros têm uma média de consumo anual de álcool estimada pela OMS em 7,7 litros. Foto: Keiny Andrade/Folhapress
Uma pesquisa Datafolha realizada entre os dias 8 e 11 de abril revelou que o Brasil está praticamente dividido quando o assunto é o consumo de álcool: 51% da população adulta afirma beber, enquanto 49% não consomem a substância. O levantamento foi feito com 1.912 entrevistados em 113 municípios e aponta mudanças importantes no comportamento da população, especialmente entre os mais jovens e as mulheres.

Entre os que consomem álcool, 53% afirmam ter diminuído a ingestão no último ano, contra apenas 12% que dizem ter aumentado o consumo. Além disso, a média de consumo semanal registrada foi de 4,5 doses. Ainda assim, 81% dos consumidores consideram que bebem na medida certa. Apenas 18% acreditam que passam do limite, sendo que “11% dizem beber mais do que deveriam e 7% acham que bebem muito mais do que deveriam”, aponta a pesquisa.

A faixa etária com maior consumo de bebidas alcoólicas é a dos 18 aos 34 anos, com 58% de adesão. A partir dos 35 anos, os índices caem progressivamente, chegando a 35% entre os idosos com 60 anos ou mais. A pesquisa também ouviu adolescentes entre 16 e 17 anos separadamente, revelando que 27% deles já ingerem álcool, sinal de alerta diante da precocidade no contato com a substância.

O estudo mostra ainda uma disparidade entre os gêneros: “os brasileiros bebem mais do que as brasileiras”. Enquanto 58% dos homens afirmam consumir álcool, apenas 42% das mulheres fazem o mesmo. As mulheres também são as que mais rejeitam o sabor da bebida: “25% das mulheres que não bebem” citaram isso como razão, contra 14% dos homens. Curiosamente, os homens também são mais críticos com o próprio consumo: 21% deles reconhecem exagero, ante 14% entre as mulheres.

Veja a cerveja
Cerveja. Foto: Agência Brasil
As motivações para não beber revelam aspectos culturais, sociais e de saúde. O principal motivo citado é preocupação com a saúde (34%), seguido por “não gostar do sabor” (21%) e questões religiosas (13%). “O desagrado com o comportamento de quem bebe” também apareceu como justificativa entre 7% dos entrevistados. A preocupação com dependência ou histórico familiar de alcoolismo aparece em menor proporção, com 8% e 7%, respectivamente.

A pesquisa também evidencia um padrão de consumo relacionado à renda. O álcool é menos presente entre os mais pobres — apenas 43% dos que vivem com até dois salários mínimos dizem beber. O percentual sobe para 64% entre os que ganham entre cinco e dez salários mínimos, mas curiosamente cai para 59% entre os que recebem mais de dez salários. Segundo a *Folha*, esses dados revelam uma relação complexa entre consumo, poder aquisitivo, cultura e percepção de risco no Brasil.

Fonte: DCM

Lula demite Cida Gonçalves do Ministério das Mulheres; Márcia Lopes deve assumir

 

Cida Gonçalves, atual ministra das Mulheres (à esquerda); e Márcia Lopes, que deve assumir o ministério – Marcelo Camargo/Agência Brasil-Reprodução PT
Fontes do Palácio do Planalto confirmaram com exclusividade ao Brasil de Fato que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comunicou à ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, que ela deixará o cargo nos próximos dias para, em seu lugar, assumir a ex-ministra do Desenvolvimento Social (2010-2011), Márcia Lopes.

A reportagem confirmou que Lopes recebeu o convite e aceitou. Já na próxima segunda-feira (5), ela deve ir a Brasília para uma conversa com o presidente e assinatura do termo de posse.

Dessa forma, o chefe do Executivo dá continuidade à reforma ministerial iniciada no começo do ano. Ainda não se sabe quando será feita a exoneração e nomeação da nova ministra. Fontes próximas a Gonçalves afirmam que ela saiu da audiência com o presidente bastante abalada. Ela é próxima da primeira-dama, Janja Silva.

A mudança no Ministério das Mulheres será a quinta troca na Esplanada. A última delas, ocorrida nesta mesma sexta-feira (2), quando o então ministro da Previdência, Carlos Lupi, decidiu deixar o governo, em meio ao desgaste gerado pela Operação Sem Desconto, que revelou um esquema de descontos ilegais e desvios de recursos do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS).

Em janeiro, a primeira troca ocorreu na Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), quando Lula substituiu o então ministro, Paulo Pimenta (PT), pelo atual chefe da pasta, Sidônio Palmeira. No mês seguinte, o presidente demitiu a então ministra da Saúde, Nísia Trindade, que foi substituída por Alexandre Padilha (PT). Na época, a saída de Padilha da Secretaria de Relações Institucionais (SRI) abriu lugar para a entrada de Gleisi Hoffmann (PT) na pasta.

No início do mês de abril, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União-MA), pediu demissão do cargo, após ter sido denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por supostos desvios em emendas parlamentares quando era deputado federal. O engenheiro civil Frederico de Siqueira Filho, próximo ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), assumiu o cargo.

Quem é Márcia Lopes?

Márcia Lopes é natural de Londrina (PR) e foi secretária-executiva do Ministério do Desenvolvimento Social quando a pasta era chefiada pelo ex-ministro Patrus Ananias. Assumiu o cargo em 2010, quando Ananias deixou o ministério para se candidatar a deputado federal nas eleições daquele ano.

Márcia Lopes, ex-ministra do Desenvolvimento Social. Foto: Reprodução PT
A ex-ministra é assistente social e irmã do ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência dos governos Lula e Dilma, Gilberto de Carvalho. Ela está filiada ao PT desde 1982 e já vinha sendo cotada para assumir um cargo no governo.

Fonte: DCM

Vaticano marca reunião extra de cardeais antes do conclave

 

Congregação dos cardeais reunida na Nova Sala do Sínodo após a morte do papa Francisco, no início da semana. Foto: Reprodução

Às vésperas do conclave que escolherá o próximo papa, o Vaticano anunciou, neste sábado (3), que os cardeais irão ampliar o tempo dedicado ao debate sobre o futuro da Igreja Católica. Uma reunião extra da Congregação Geral foi marcada para a próxima segunda-feira (5), como parte dos preparativos finais.

O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Matteo Bruni, informou que os cardeais participarão de dois encontros no dia 5: um pela manhã, às 9h (horário local), e outro à tarde, às 17h.

Já na terça-feira (6), está prevista apenas a congregação matinal, às 9h, mas a necessidade de uma reunião adicional à tarde será avaliada posteriormente, segundo o porta-voz.

A decisão foi anunciada ao final da congregação deste sábado, quando alguns cardeais, em conversa com jornalistas, indicaram que ainda não há consenso sobre o futuro da Igreja e que o tempo de discussão é essencial para o processo.

Hoje, 177 cardeais participaram da reunião pré-conclave, sendo 127 com direito a voto no processo de escolha do sucessor do papa Francisco, morto no mês passado.

No total, 133 cardeais eleitores entrarão na Capela Sistina, no Vaticano, na próxima quarta-feira (7), para iniciar o conclave que definirá o novo líder da Igreja Católica. Todos eles ficarão hospedados na Casa Santa Marta, que foi a residência do papa Francisco.

Segundo Bruni, as reformas na Casa Santa Marta e os ajustes nos quartos devem ser concluídos até 5 de maio. Os cardeais poderão começar a chegar entre a noite de terça-feira (6) e a manhã de quarta-feira (7), antes da missa “pro eligendo”.

Fonte: DCM

Megashow de Lady Gaga terá cinco atos e mais de 20 músicas; veja provável setlist

Apresentação em Copacabana será exibida no Multishow, Globoplay e TV Globo

Lady Gaga durante ensaio de seu show em Copacabana, no Rio – Pablo Porciuncula/AFP

A estrela pop Lady Gaga desembarca neste sábado (3) no Rio de Janeiro para um dos shows mais aguardados do ano. Parte da recém-lançada turnê do álbum Mayhem, a apresentação gratuita na Praia de Copacabana deve começar entre 21h e 21h30 e promete transformar a orla carioca em uma explosão de música, performance e emoção. O evento será transmitido ao vivo a partir das 21h15 pelo Multishow e pelo Globoplay. Na TV Globo, o show será exibido após a novela Vale Tudo.

A julgar pela apresentação mais recente da cantora, realizada no México, o espetáculo deve ser dividido em cinco partes distintas, cada uma com cenários, figurinos e repertórios diferentes. A seleção de músicas abrange diversas fases da carreira de Lady Gaga, com destaque para faixas do novo disco, mas sem deixar de lado sucessos consagrados como Bad Romance, Poker Face, Shallow e Rain on Me.

A estrutura montada na areia, em frente ao Copacabana Palace, é digna de megafestival. A expectativa da organização é de reunir mais de 1,6 milhão de pessoas, número que exige esquema especial de segurança, transporte e ordenamento urbano. A prefeitura do Rio montou um plano operacional para bloquear o acesso de veículos ao bairro a partir das 18h, além de reforçar o policiamento e os pontos de revista ao longo da orla.

O evento contará ainda com um esquenta musical comandado por DJs, a partir das 17h30, preparando o público para o grande momento da noite. A recomendação das autoridades é que o deslocamento seja feito preferencialmente por metrô, que operará em esquema especial, com três estações em Copacabana funcionando 24 horas após o encerramento do show.

A turnê Mayhem marca o retorno de Lady Gaga aos palcos com novo repertório, após um hiato sem grandes turnês internacionais. O disco, lançado recentemente, explora sonoridades mais densas e eletrônicas, com letras que abordam temas como caos, identidade e renascimento — e, ao que tudo indica, deve compor a espinha dorsal da performance carioca.

Com transmissão ao vivo e entrada gratuita, o show de Lady Gaga em Copacabana reúne todos os elementos para ser um marco na história dos grandes espetáculos realizados no Brasil. A diva pop, que já possui uma base sólida de fãs brasileiros, reencontra o país em clima de festa e promete uma noite inesquecível à beira-mar.

Veja, abaixo o provável setlist do show:

Ato I: Of Velvet and Vice
Bloody Mary
Abracadabra
Judas
Scheiße
Garden of Eden
Poker Face

Ato II: And She Fell Into a Gothic Dream
Perfect Celebrity
▹Disease
▹Paparazzi
▹Alejandro
The Beast

Ato III: The Beautiful Nightmare That Knows Her Name
Killah
Zombieboy
Die With a Smile
How Bad Do U Want Me

Ato IV: To Wake Her Is to Lose Her
Shadow of a Man
Born This Way
Blade of Grass
Shallow
Vanish Into You

Finale: Eternal Aria of the Monster Heart
Bad Romance

Fonte: Agenda do Poder 

Lady Gaga se emociona no ensaio inesperado em Copacabana, declara amor ao Brasil e vai às lágrimas (veja os vídeos)

Cantora apareceu por volta das 20h desta sexta-feira no palco montado na praia e levou o público ao delírio ao cantar, tocar piano e interagir com os fãs que aguardavam desde o início da semana

Lady Gaga se emocionou e foi às lágrimas

Em uma aparição surpresa que emocionou milhares de fãs, Lady Gaga subiu ao palco montado na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, por volta das 20h desta sexta-feira (2), para o ensaio de seu megashow marcado para este sábado. As informações são de O Globo e da revista Quem.

Ela também se emocionou e foi às lágrimas durante o ensaio para seu show. A artista foi filmada emocionada enquanto agradecia aos fãs brasileiros. “Eu senti muita saudades de vocês!”, disse a diva pop.

“Eu sei que esse não é o primeiro show aqui, eu sei que é somente o ensaio, mas eu sinto como se fosse o show de verdade…depois dessa música eu vou voltar e descansar para o show amanhã!”, continuou a cantora antes de cantar Alejandro.

Além do momento emocionante, a cantora se empolgou no ensaio, distribuindo sorrisos e mandando tchau para os fãs. Ela cantou músicas como Judas, Abracadabra, Shallow, How Bad Do U Want Me, Poker Face, e ainda fez troca de looks.

Confira passagem de som de Lady Gaga na Praia de Copacabana ao som de “Shallow”, canção do filme “Nasce Uma Estrela”.
O momento inesperado foi recebido com euforia por quem já se aglomerava há dias na orla à espera de um aceno da artista. A “Mother Monster” surgiu sem aviso, tocou piano, cantou sucessos como How Bad Do You Want Me, Shallow e Vanish Into You, e ainda fez declarações carinhosas ao país. “I love you” e “Brasil, I miss you so much” (Brasil, sinto muito sua falta), disse ela, arrancando gritos do público.

O ensaio durou cerca de 1 hora e serviu como uma prévia exclusiva para os fãs mais dedicados, que vêm acampando desde terça-feira em frente ao Copacabana Palace. Foi o caso de Isabela Lisboa, de 32 anos, que viajou de São Paulo com a namorada para assistir ao espetáculo. Ela contou que as duas acabaram se perdendo no meio da multidão, mas mantiveram o espírito elevado:
— Me perdi da minha namorada, mas vamos curtir de onde estivermos… foi uma correria — disse, sorrindo.

Outro fã que conseguiu ver a artista de perto foi Wendel Martins, de 29 anos, morador de Niterói. Ele saiu apressado do trabalho ao saber da movimentação e chegou a tempo de assistir à apresentação:
— Eu vim correndo do trabalho e consegui assistir ela agora. Não acredito nisso, vou desmaiar de emoção — declarou, visivelmente abalado pela experiência.

A apresentação improvisada aumentou ainda mais a expectativa para o show oficial, que deve reunir centenas de milhares de pessoas na noite de sábado. A cidade do Rio de Janeiro já colocou em prática um esquema especial de segurança e mobilidade para o evento, incluindo a proibição de estacionamento em toda a região de Copacabana a partir das 18h desta sexta-feira.

Fonte: Agenda do Poder com informações do jornal O Globo e Revista Quem

“Dane-se a anistia”: fala do marqueteiro do PL provoca irritação nos bolsonaristas

 

Duda Lima: marqueteiro do PL afirmou em entrevista que “o povo nem sabe o que é anistia”. Foto: Reprodução

A situação ficou tensa dentro do PL após uma entrevista do marqueteiro do partido, Duda Lima. O ponto de discórdia foi uma declaração dada ao Globo, na qual ele afirmou que “o povo nem sabe o que é anistia” e que o que realmente influenciará as eleições de 2026 será a melhoria das condições de vida com o governo Lula (PT).

A declaração sobre o desconhecimento da anistia foi vista como um “grande erro”, uma vez que a medida se tornou a principal bandeira do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.

“Na boa, dane-se a anistia, as pessoas querem trabalho, querem saber o que vem pela frente no futuro, e não de olhar para o passado. As pessoas que apoiam a anistia já sabem em quem vão votar, as pessoas que não apoiam anistia já sabem em quem vão votar, e boa parte do pessoal restante infelizmente nem sabe o significado da palavra anistia”, disse o marqueteiro na entrevista.

A fala não foi bem recebida por diversos membros do PL, inclusive pelo líder do partido, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), um dos principais defensores da proposta de anistia no Congresso.

Cavalcante afirmou que “o marqueteiro errou. Ficou péssimo. Não tinha necessidade de usar essa frase”. No entanto, após as críticas, o bolsonarista amenizou o tom e explicou que Lima provavelmente não tinha visto uma pesquisa recente que indicava que a maioria dos brasileiros tem conhecimento sobre o tema da anistia.

Com bate-boca e hinos religiosos, deputado Sóstenes Cavalcante assume Frente Parlamentar Evangélica - Folha PE
Sóstenes Cavalcante (RJ): deputado afirmou que o “marqueteiro errou” ao falar sobre a anistia. Foto: Reprodução

O entorno de Bolsonaro também demonstrou descontentamento com a manifestação de Duda Lima. O marqueteiro foi uma figura-chave na campanha de 2022 do PL e é muito próximo do presidente do partido, Valdemar Costa Neto.

A principal queixa foi que a fala de Lima transmitiu a impressão de que a anistia não seria tratada com seriedade, nem mesmo dentro do partido.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Vice de Tarcísio reconhece força de Lula e manda recado a Bolsonaro sobre 2026

 

O vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD), e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos)
Nesta quinta-feira (1º), o vice-governador de São Paulo, Felicio Ramuth (PSD), defendeu que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) precisa tomar uma decisão rápída sobre a indicação do governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como seu substituto na corrida presidencial de 2026. A declaração foi dada durante conversa sobre o futuro político da direita e as movimentações internas da oposição ao governo Lula-Haddad em entrevista à CNN Brasil.

Segundo Ramuth, a definição sobre a candidatura de Tarcísio deve ocorrer até o fim do ano, ou ele pode ficar fora da disputa. O governador não aceitaria um convite de última hora, pois valoriza planejamento e estratégia. Com Bolsonaro inelegível até 2030, a direita precisa de um novo nome com força nacional — e, mesmo com certa resistência, Tarcísio é o favorito entre os bolsonaristas.

O vice-governador comparou a situação atual com a eleição de 2018, quando o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo preso, manteve sua candidatura até os últimos dias antes do prazo legal. À época, Fernando Haddad foi indicado às pressas, o que teria prejudicado o planejamento da campanha. Para o político paulista, repetir esse tipo de improviso seria um erro, especialmente com o perfil supostamente técnico do governador paulista.

Embora critique o Partido dos Trabalhadores e o governo Lula, Felicio reconheceu a força eleitoral do atual presidente. Disse saber que será uma eleição “complexa” e deixou no ar que Tarcísio poderá ser convocado a disputar, mesmo com planos iniciais de reeleição ao governo de São Paulo. Para ele, o projeto pessoal do governador pode ser alterado caso Bolsonaro determine uma mudança de rota na direita.

Tarcísio e Bolsonaro: Aliados de Bolsonaro cobram agilidade para indicar governador paulsita à Presidência em 2026 Foto: Alan Santos
Nos bastidores, Tarcísio já declarou a aliados que não pretende se desincompatibilizar do cargo em abril de 2026, como exige a legislação eleitoral. A principal justificativa é o receio de abrir mão do governo paulista sem garantias de que será, de fato, o candidato bolsonarista. Ele quer manter o controle do próprio destino, evitando ser manobrado pelas incertezas do grupo ao qual pertence.

“Lula 4 mete muito medo na elite brasileira, que é um lixo", diz Paulo Nogueira Batista Júnior

Economista vê campanha organizada das oligarquias nacionais para enfraquecer o presidente Lula antes de 2026

      (Foto: Brasil247 | Ricardo Stuckert)

Em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, editor da TV 247, o economista Paulo Nogueira Batista Júnior abordou os desafios internos do Brasil e destacou como o atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta resistência das elites nacionais, que se opõem à sua eventual reeleição em 2026. “O Lula 4 mete muito medo no establishment brasileiro”, afirmou, ao analisar a pressão constante sobre o presidente.

Segundo o economista, há hoje um movimento articulado entre as oligarquias para enfraquecer o governo. “Há um forte movimento nas oligarquias para enfraquecer o presidente Lula. A elite brasileira é um lixo”, disparou. Para ele, essa elite teme mudanças estruturais que poderiam consolidar uma nova trajetória de desenvolvimento para o país.

O economista também analisou a situação econômica nacional, chamando atenção para o impacto negativo da política de juros elevados. “O Brasil está gastando quase R$ 1 trilhão em juros, o que representa 9% do PIB. Esse é o problema fundamental”, afirmou. Ele lembrou que o déficit fiscal é uma consequência direta da política de juros, e não o seu principal causador.

Paulo Nogueira Batista observou que, apesar da substituição de Roberto Campos Neto no Banco Central, o problema estrutural persiste. “O bode expiatório que era o Roberto Campos Neto já não existe mais. Em algum momento, isso terá que ser revertido pelo Gabriel Galípolo”, projetou.

Uma eleição decisiva em 2026

Ele também comentou a atual dificuldade do governo em alterar a política de metas de inflação. “O presidente Lula, no início do governo, falou em rever a meta de inflação. Agora é mais complicado”, disse. A meta de 3% fixada por Ilan Goldfajn no governo Temer, segundo ele, engessa a política monetária e limita a capacidade de expansão da economia.

Em sua análise, uma leve desaceleração da atividade econômica neste momento não seria má, desde que sirva para preparar o terreno para um ciclo mais expansionista em 2026. “Teremos uma eleição decisiva em 2026. Se voltarmos a ter essa extrema-direita ignorante no poder, o custo será altíssimo para o País”, alertou. Ele ainda advertiu para a possibilidade de setores conservadores tentarem imitar figuras como Javier Milei e Donald Trump, o que, segundo ele, seria catastrófico.

Para Nogueira Batista, o Brasil precisa se libertar da armadilha da alta dos juros, fortalecer sua capacidade de investimento e desenvolver uma estratégia nacional que não esteja subordinada aos interesses da elite financeira. “O futuro do País depende disso”, concluiu. Assista:

 

Fonte: Brasil 247

Janja chega à Rússia e faz visita ao Kremlin

Primeira-dama desembarcou em Moscou dias antes da comitiva presidencial liderada por Lula

         Janja Lula da Silva (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

A primeira-dama Janja da Silva desembarcou nesta sábado (3) em Moscou, na Rússia. Segundo a agenda oficial, Janja chegou às 5h (no horário local), e fez uma visita ao Kremlin, complexo histórico que abriga a sede do governo e a residência oficial do presidente Vladimir Putin. O Palácio do Planalto informou que a visita foi um convite do governo russo.

Janja chegou à Rússia seis dias antes da comitiva presidencial com o presidente Luiz INácio Lula da Silva (PT). Lula, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e ministros participam das comemorações dos 80 anos do Dia da Vitória, que marca o triunfo das tropas da União Soviética contra a Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial.

Janja viajou em uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB), modelo KC-30 — o maior avião da frota, com capacidade para até 238 passageiros. Em março, a Advocacia-Geral da União (AGU) emitiu um parecer reconhecendo que a função de primeira-dama é de interesse público. Segundo o documento, é responsabilidade do Estado custear despesas relacionadas às atividades oficiais exercidas por essa posição.

Fonte: Brasil 247

Investigado por fraude no INSS doou R$ 60 mil para campanha de Onyx Lorenzoni

Doação ocorreu enquanto associação de benefícios, presidida pelo doador, firmava acordo com o INSS sob gestão de Lorenzoni na Previdência

       Onyx Lorenzoni (Foto: Carolina Antunes/PR)

Uma doação de R$ 60 mil realizada durante a campanha eleitoral de 2022 acendeu o alerta das autoridades federais. O valor foi repassado ao então candidato ao governo do Rio Grande do Sul, Onyx Lorenzoni (PL), por Felipe Macedo Gomes, ex-presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios (ABCB), entidade investigada por envolvimento em um esquema bilionário de descontos indevidos em benefícios de aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), informa o Metrópoles.

De acordo com a Polícia Federal (PF), a doação eleitoral foi feita no dia 30 de setembro de 2022, enquanto a ABCB firmava um acordo de cooperação técnica com o INSS, autorizado ainda em março daquele ano, período em que Lorenzoni chefiava o Ministério do Trabalho e da Previdência no governo de Jair Bolsonaro (PL).

A formalização do convênio, que permitia descontos de 2,5% diretamente nas aposentadorias dos segurados, ocorreu em agosto de 2022 — mês em que o político gaúcho já estava em plena campanha. Ainda segundo a PF, o nome de Felipe Gomes aparece na lista de doadores da candidatura de Lorenzoni, que não se elegeu ao Palácio Piratini.

Procurados pela reportagem do Metrópoles na sexta-feira (2), Onyx Lorenzoni e Felipe Macedo Gomes não se manifestaram.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Oposição afirma ter assinaturas para CPMI do INSS e promete protocolar requerimento após saída de Lupi

Deputada Coronel Fernanda diz que número mínimo foi atingido após demissão de Carlos Lupi; comissão quer apurar fraudes contra aposentados

       Carlos Lupi (Foto: PDT)

A oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma ter reunido as assinaturas necessárias para protocolar a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) com foco nas fraudes envolvendo descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A informação foi divulgada pela deputada federal Coronel Fernanda (PL-MT) e publicada originalmente pelo O Estado de S. Paulo.

Segundo a parlamentar, o número mínimo de apoios foi alcançado na Câmara dos Deputados — 171 assinaturas — na tarde desta sexta-feira, 2, poucas horas após o ministro da Previdência, Carlos Lupi, pedir exoneração do cargo. No Senado, as 27 assinaturas já haviam sido reunidas dias antes, sob liderança da senadora Damares Alves (Republicanos-DF). A oposição planeja protocolar formalmente o pedido de instalação da CPMI na segunda-feira, 5.

A CPMI é vista pelos opositores como uma alternativa para driblar a resistência do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que ainda não se posicionou sobre o requerimento de CPI protocolado por deputados no dia 30 de abril. Motta teria sinalizado ao líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante (RJ), que há outros 12 pedidos aguardando deliberação. Caso o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), leia o requerimento em sessão do Congresso Nacional, a comissão pode ser instalada diretamente — como ocorreu com a CPMI do 8 de Janeiro, em 2023.

A pressão sobre o governo aumentou após a Operação Sem Desconto, deflagrada em 23 de abril pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU). A investigação revelou um esquema de descontos fraudulentos realizados sem autorização dos segurados, com participação de associações e sindicatos que firmaram acordos com o INSS. De acordo com a PF, os valores descontados indevidamente somam R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. Se considerados os dados desde 2016, o montante chega a quase R$ 8 bilhões.

O ex-ministro Carlos Lupi não é apontado diretamente como responsável pelas fraudes, mas passou a ser pressionado por suposta omissão diante de alertas emitidos por órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União (TCU), a CGU, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), auditores do INSS e veículos da imprensa.

Fonte: Brasil 247 com informação publicada no jornal O Estado de S. Paulo

Lula dá missão a novo ministro da Previdência: blindar aposentados contra fraudes no INSS

Wolney Queiroz assume a pasta após demissão de Carlos Lupi e terá de lidar com fila do INSS e esquema de descontos indevidos em benefícios

       Wolney Queiroz (Foto: Paulo Sergio/Câmara dos Deputados)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou que o novo ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, assuma o cargo com a tarefa prioritária de combater fraudes em aposentadorias e pensões do INSS. A informação é do jornal O Globo, que destacou a responsabilidade atribuída a Wolney logo após sua nomeação, diante da crise gerada por descontos indevidos feitos em benefícios de segurados.

Wolney, que já atuava como número dois da pasta, ocupando o cargo de secretário-executivo, substitui Carlos Lupi, que pediu demissão na sexta-feira (2) após desgaste político e pressões sobre sua permanência. No mesmo dia, Wolney se reuniu com Lula no Palácio do Planalto, selando sua indicação. O presidente já conhecia o novo ministro desde mandatos anteriores e vê em sua experiência de seis legislaturas na Câmara dos Deputados uma credencial para reorganizar o ministério.

A troca no comando ocorre em meio à revelação de um esquema de fraudes desbaratado pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União, envolvendo descontos ilegais aplicados sobre aposentadorias e pensões para repasse a associações e entidades sindicais. Segundo o governo, será necessário adotar novos mecanismos para impedir que aposentados sejam novamente alvo de irregularidades como essas.

Além de conter as fraudes, Wolney enfrentará outro desafio espinhoso: a crescente fila de espera do INSS, que fechou o ano de 2024 com mais de dois milhões de pedidos acumulados — um total de 2,042 milhões de requerimentos por benefícios previdenciários e sociais. Em contraste com a promessa de campanha feita por Lula em 2022 de acabar com a fila, o número de processos pendentes cresceu desde o início de seu terceiro mandato. Em dezembro de 2023, havia 1,545 milhão de solicitações na fila; esse número caiu para 1,353 milhão em junho de 2024, mas voltou a aumentar nos meses seguintes.

Responsável por medidas emergenciais, a Advocacia-Geral da União (AGU) realizou uma reunião na sexta-feira com o grupo de trabalho que estuda formas de restituir os valores descontados indevidamente. A proposta de ressarcimento está em fase final e será encaminhada à Casa Civil nos próximos dias.

Durante o mesmo encontro, o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, anunciou a abertura de procedimentos de responsabilização contra as entidades suspeitas de envolvimento nas fraudes. O despacho mais recente do órgão suspendeu todos os acordos que previam o desconto de mensalidades sindicais diretamente nos benefícios de aposentados e pensionistas. De acordo com o texto, a suspensão valerá até que haja uma “ulterior reavaliação de sua regularidade e conformidade com as normas vigentes”.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo