sexta-feira, 18 de julho de 2025

Marco Rubio revoga vistos de Alexandre de Moraes e familiares

 

Marco Rubio e Alexandre de Moraes – Foto: Reprodução
O secretário de Estado do governo Trump, Marco Rubio, anunciou nesta sexta-feira (18) a revogação imediata dos vistos americanos do ministro Alexandre de Moraes, de seus familiares e de “aliados no tribunal”. A decisão foi divulgada por meio de post no X.

“O presidente Trump deixou claro que seu governo responsabilizará estrangeiros responsáveis pela censura de expressão protegida nos Estados Unidos”, escreveu Rubio.

Segundo ele, Moraes teria conduzido uma “caça às bruxas política” contra Jair Bolsonaro. “Essa perseguição criou um complexo de censura tão abrangente que atinge não apenas os brasileiros, mas também os americanos”, afirmou o secretário.

“Portanto, ordenei a revogação dos vistos de Moraes e seus aliados no tribunal, bem como de seus familiares próximos, com efeito imediato”.

A medida foi tomada no mesmo dia em que Moraes determinou o uso de tornozeleira eletrônica por Jair Bolsonaro. A decisão do STF também impôs recolhimento domiciliar noturno e proibição de contato com diplomatas, embaixadores e outros investigados. O pedido partiu da Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou risco de fuga e tentativa de influenciar autoridades estrangeiras.

Bolsonaro classificou as restrições como “suprema humilhação” e seus aliados passaram a pressionar o governo Trump por retaliações

A revogação dos vistos é a primeira resposta pública dos Estados Unidos desde o agravamento da crise diplomática. A tensão teve início após o chefe de Estado americano anunciar uma tarifa adicional de 50% sobre produtos brasileiros importados pelos EUA.

Fonte: DCM

“Brasil será mergulhado no caos” e vira “Venezuela” se não ceder a Trump, diz Eduardo Bolsonaro

 

Deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), em entrevista à CNN • CNN

O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) adotou novamente um tom de submissão aos interesses dos Estados Unidos ao afirmar que “o Brasil será mergulhado no caos” caso não ceda às exigências do presidente norte-americano, Donald Trump. A declaração foi dada nesta sexta-feira (18), durante participação no programa CNN Arena, em meio à repercussão do tarifaço anunciado por Trump, que impôs 50% de tarifas sobre produtos brasileiros.

“Eu nunca vi o Trump recuar, não existe recuo, se este for o cenário o Brasil será mergulhado no caos e terá um tratamento semelhante ou igual a Venezuela”, afirmou o deputado, fazendo uma analogia com o país vizinho para dramatizar o cenário. O parlamentar também deixou claro que, na sua visão, o governo brasileiro deveria reconhecer as queixas do presidente americano para evitar as punições tarifárias que passam a vigorar a partir de 1º de agosto.

A fala de Eduardo Bolsonaro revela não apenas um alinhamento direto com Trump, mas um discurso de chantagem direcionado ao país e ao Supremo Tribunal Federal. “Ninguém bate de frente com o Trump, não será Moraes que conseguirá fazer esse feito”, disse.

Na mesma linha, Eduardo ironizou o ministro do STF: “Eu aprendi com Alexandre de Moraes, que não se deve recuar mediante chantagem, só que agora Alexandre de Moraes está encontrando uma pessoa maior do que ele para bater de frente. Estados Unidos, né, Trump já entrou em disputas com o Canadá e ganhou.”


As declarações ocorrem no mesmo dia em que o ministro Alexandre de Moraes determinou buscas em endereços ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro, aliado e pai de Eduardo. A decisão do Supremo também impôs medidas como o uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar noturno e nos finais de semana, proibição de uso de redes sociais e de contato com diplomatas e outros investigados — incluindo Eduardo Bolsonaro. Para o deputado, a decisão de Moraes foi “lamentável”.

Na decisão que atinge Bolsonaro, Moraes associou diretamente o aumento das tarifas anunciado por Trump à tentativa de interferência no Judiciário brasileiro. O ministro afirmou que o tarifaço busca criar uma grave crise econômica no Brasil para pressionar politicamente o Supremo. “A implementação do aumento de tarifas tem como finalidade a criação de uma grave crise econômica no Brasil, para gerar uma pressão política e social no Poder Judiciário e impactar as relações diplomáticas entre o Brasil os Estados Unidos da América, bem como na interferência no andamento da AP 2.668/DF – que se encontra em fase de alegações finais”, escreveu Moraes.

A ação penal mencionada por Moraes é a AP 2.668/DF, que tem como alvo Jair Bolsonaro e outros sete aliados, todos acusados de envolvimento em uma tentativa frustrada de golpe de Estado após as eleições de 2022. O processo avança no Supremo enquanto as investigações sobre articulações internacionais, como o suposto apoio de Trump, ganham força.

Eduardo Bolsonaro, por sua vez, age como um porta-voz informal de Trump, ampliando a narrativa de intimidação contra o Brasil, caso o Judiciário não recue. A defesa do deputado reforça o isolamento internacional que o país pode enfrentar se continuar a ser instrumentalizado pelos interesses bolsonaristas alinhados à extrema direita global.

O caso expõe não apenas o ataque à soberania nacional, mas também a tentativa explícita de submeter decisões do Supremo Tribunal Federal à vontade de um governo estrangeiro. A Corte, por sua vez, já sinalizou que não aceitará pressões, sejam elas de origem nacional ou internacional.

Fonte: DCM

Moraes cita “inimigos da soberania nacional” em decisão contra Bolsonaro

 

Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes, ministro do STF. Foto: reprodução

Em decisão que impôs medidas restritivas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez duras críticas ao que chamou de “inimigos da Soberania nacional, Democracia e Estado de Direito”, afirmando que a Corte jamais faltou com coragem para enfrentar tais ameaças, “sejam inimigos nacionais, sejam inimigos estrangeiros”.

O documento, que determinou o uso de tornozeleira eletrônica e recolhimento domiciliar ao ex-presidente, traça uma conexão direta entre a atuação do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos e o anúncio de tarifas de 50% sobre produtos brasileiros feito por Donald Trump.

Para Moraes, há indícios de que Bolsonaro e seu filho agiram com “patente obstrução à Justiça” ao tentar “coagir essa SUPREMA CORTE no julgamento da AP 2.668/DF”.

O ministro foi enfático ao afirmar que o Poder Judiciário “não permitirá qualquer tentativa de submeter o funcionamento do Supremo Tribunal Federal ao crivo de outro Estado”.

A decisão cita declarações públicas de Bolsonaro como evidência de suposta “atuação criminosa na extorsão que se pretende contra a Justiça brasileira”, especialmente após o ex-presidente ter vinculado publicamente a suspensão das tarifas americanas a uma possível anistia política.

“A Soberania Nacional não pode, não deve e jamais será vilipendiada, negociada ou extorquida, pois é um dos FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL”, escreveu Moraes, que também citou Machado de Assis em sua decisão: “A soberania nacional é a coisa mais bela do mundo, com a condição de ser soberania e de ser nacional”.

Além do histórico escritor brasileiro, Moraes também fez menção a um dos mais consagrados presidentes dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, em uma provocação a Trump. O magistrado citou que o 16° presidente estadunidense foi “responsável pela manutenção da União e pela proclamação da Emancipação” de sua nação.

O ministro ainda parafraseou Lincoln com a frase “os princípios mais importantes podem e devem ser inflexíveis”, para justificar a defesa da soberania brasileira.

As afirmações do ministro se baseiam em falas do réu após o anúncio, em 9 de julho, de tarifas de 50% sobre exportações brasileiras pelos EUA. No domingo (13), Bolsonaro declarou que a anistia traria “paz para a economia”, e na quinta (17) questionou publicamente: “Vamos supor que Trump queira anistia. É muito? É muito, se ele pedir isso aí?”.

Para Moraes, essas manifestações configuram crimes de coação processual, obstrução de justiça e atentado à soberania nacional. Veja o momento da fala de Bolsonaro:


Votação na Primeira Turma

A posição de Moraes recebeu apoio de outros ministros do STF. Flávio Dino e Cristiano Zanin votaram pela manutenção das medidas cautelares, formando maioria na Primeira Turma. Em seu voto, Dino destacou o “perigo concreto de fuga” e a “articulação dolosa” para coagir a Corte.

As restrições impostas a Bolsonaro incluem:

– Uso obrigatório de tornozeleira eletrônica
– Recolhimento domiciliar noturno (19h às 6h) e em finais de semana
– Proibição de contato com autoridades estrangeiras e outros investigados
– Suspensão do acesso às redes sociais

A decisão ocorre em meio a crescentes tensões entre o Judiciário e setores do Legislativo alinhados a Bolsonaro. Enquanto a oposição critica o que chama de “ativismo judicial”, ministros do STF defendem que as medidas são necessárias para preservar a democracia e a soberania nacional.

Fonte: DCM

VÍDEO: Tornozeleira obriga repórter a encerrar entrevista com Bolsonaro; entenda

 

Jair Bolsonaro olha o relógio durante entrevista para não descumprir as regras impostas pelo STF. Reprodução
Durante entrevista exclusiva à BandNews TV e à BandNews FM nesta sexta-feira (18), o ex-presidente Jair Bolsonaro precisou interromper a conversa ao vivo para cumprir as restrições determinadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

O repórter Túlio Amâncio explicou ao público que a assessoria de Bolsonaro solicitou o fim antecipado da entrevista, já que o ex-presidente precisava retornar para casa antes das 17h, em respeito às medidas cautelares que incluem o uso de tornozeleira eletrônica.

Bolsonaro, que reafirmou sua intenção de disputar a Presidência em 2026, mesmo inelegível, criticou duramente o ministro Alexandre de Moraes, responsável pela ordem judicial que impôs as restrições. O ex-presidente classificou as decisões do magistrado como parte de uma “ditadura” e afirmou estar sendo perseguido politicamente. Ele também declarou sentir vergonha de utilizar a tornozeleira e disse que a intenção seria apenas a de humilhá-lo publicamente.

Além das críticas a Moraes, Bolsonaro relatou detalhes da ação da Polícia Federal que resultou na apreensão de dólares, reais e um pen-drive encontrado em sua residência. Ele disse ter sido surpreendido pela presença dos agentes e negou qualquer irregularidade, afirmando que o dinheiro apreendido foi sacado legalmente de sua conta bancária e guardado para eventuais emergências.

O ex-presidente também comentou sobre as suspeitas envolvendo o pen-drive, alegando que não possui laptop em casa e insinuando surpresa quanto ao objeto encontrado por uma agente da PF. Bolsonaro reforçou que não tem qualquer elemento que possa comprometê-lo e criticou o argumento de risco de fuga, lembrando que seu passaporte está retido há dois anos.

Durante a entrevista, Bolsonaro ainda se esquivou de confirmar apoio a outro nome da direita para a disputa presidencial de 2026 e reafirmou que pretende ser candidato. Disse que as pesquisas o colocam à frente de Lula e que há um esforço para afastá-lo definitivamente da política. Segundo ele, o processo que enfrenta seria parcial e parte de um movimento para inviabilizar seu retorno ao Planalto.

Com a necessidade de cumprir o horário estipulado pela Justiça, Bolsonaro encerrou a entrevista. O episódio repercutiu nas redes sociais, gerando piadas sobre a cena inusitada de um ex-presidente deixando uma entrevista para cumprir medida cautelar imposta pelo STF.

Fonte: DCM

PF finaliza perícia do pen drive apreendido no banheiro de Bolsonaro

Laudo será encaminhado ao responsável pela investigação na próxima segunda-feira

      Jair Bolsonaro à mesa (Foto: Carlos Moura / Ag. Senado)

A Polícia Federal finalizou a análise do pen drive apreendido no banheiro da residência de Jair Bolsonaro (PL), durante operação realizada nesta sexta-feira (18). O equipamento foi periciado na sede do Instituto Nacional de Criminalística da PF, e o laudo já está pronto, segundo apurou a CNN Brasil.

Apesar de o conteúdo estar sob sigilo, fontes afirmaram à CNN que os dados já foram extraídos do aparelho e que o relatório da perícia será encaminhado ao responsável pela investigação na próxima segunda-feira (21).

Além do dispositivo, os agentes apreenderam também o celular pessoal de Bolsonaro, R$ 8 mil e US$ 14 mil em espécie. Questionado sobre o objeto, o ex-presidente alegou desconhecimento: "Nunca mexi com pen drive na minha vida toda", disse à imprensa.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

De tornozeleira, Bolsonaro diz não ter dúvida de que será preso e ataca Moraes: "ditador"

No entanto, Bolsonaro também insistiu que será novamente candidato à Presidência no ano que vem

      Jair Bolsonaro (Foto: Carlos Moura / Ag. Senado)

(Reuters) - O ex-presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, em entrevista exclusiva à Reuters, que não tem dúvidas de que será condenado e preso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no processo em que é réu por tentativa de golpe de Estado, após ser alvo de uma operação da Polícia Federal determinada pela corte nesta manhã.

Bolsonaro disse, em entrevista na sede de seu partido, o Partido Liberal (PL), em Brasília, que só está em julgamento no STF porque o ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos contra ele na corte, quer condená-lo, considerando que o correto seria ser julgado na primeira instância do Judiciário.

"Ele quer me tirar da participação no jogo político do ano que vem", afirmou Bolsonaro.

O ex-presidente é réu em processo no STF acusado de participar de uma suposta trama para um golpe de Estado após sua derrota na eleição presidencial de 2022. Ele disse acreditar que será condenado até o mês que vem.

Na manhã desta sexta-feira, o ex-presidente foi alvo de uma operação da PF determinada por Moraes com busca e apreensão em sua casa e uma série de medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, recolhimento domiciliar e proibição de contato com uma série de pessoas.

Em sua decisão, Moraes disse que o ex-presidente e seu filho Eduardo Bolsonaro, deputado licenciado que está vivendo nos Estados Unidos, agiram ilegalmente “com a finalidade de tentar submeter o funcionamento do Supremo Tribunal Federal ao crivo de outro Estado estrangeiro, por meio de atos hostis derivados de negociações espúrias e criminosas com patente obstrução à Justiça e clara finalidade de coagir essa Corte.”

O ex-presidente classificou Moraes de "ditador aqui no Brasil" e disse que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva busca o confronto com os Estados Unidos, em meio às tarifas comerciais de 50% anunciadas pelo presidente norte-americano, Donald Trump, ao Brasil.

Bolsonaro, que foi declarado inelegível em duas ações pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), insistiu que será novamente candidato à Presidência no ano que vem e fez a avaliação de que, caso não dispute, Lula será reeleito.

Sobre as medidas judiciais contra ele, Bolsonaro classificou o uso de tornozeleira eletrônica como "uma suprema humilhação" e criticou a proibição de contato com Eduardo. "É uma covardia não poder falar com Eduardo. Falava com ele nos EUA pelo menos dia sim, dia não."

Bolsonaro afirmou que nunca cogitou deixar o Brasil, apesar das medidas cautelares que buscam impedi-lo de sair do país e que o processo contra ele é político.

(Reportagem adicional de Fernando Cardoso e Eduardo Simões, em São Paulo)

Bolsonaro diz estar com vergonha de usar tornozeleira: "humilhante"

Ex-presidente acusado de tentativa de golpe de Estado já admite prisão e diz ser vítima de covardia: "nada fiz de errado”

        Jair Bolsonaro durante interrogatório no STF (Foto: Gustavo Moreno/STF)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a se queixar nesta sexta-feira (18) das medidas judiciais determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no âmbito das investigações que apuram sua participação em uma suposta tentativa de golpe de Estado. Em entrevista à Band News, Bolsonaro classificou como “humilhante” e “degradante” o uso da tornozeleira eletrônica, determinada pelo STF como uma das condições para sua liberdade.

“Eu tenho vergonha de usar tornozeleira. Qual risco ofereço à sociedade? Qual o risco ofereço de fuga?”, disse o ex-mandatário, que também afirmou não temer uma eventual prisão. “Estou com 70 anos, não estou com preocupação, com medo de nada. Agora, é uma injustiça, uma covardia me prender, nada fiz de errado”, declarou.

As medidas impostas por Moraes incluem ainda a proibição de contato com outros investigados, entre eles o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, e a vedação de uso das redes sociais.

Fonte: Brasil 247

Damares diz que Michelle Bolsonaro foi filmada de pijama e pede ao STF para não vazar imagens

 

Os senadores Marcos do Val e Damares Alves
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF), ex-ministra dos Direitos Humanos, criticou nesta sexta-feira (18) a operação da Polícia Federal que teve como alvo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo ela, a ação teria causado constrangimento à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que estava de pijama quando os agentes chegaram à residência da família, nas primeiras horas da manhã.

A operação incluiu mandados de busca e apreensão na casa de Bolsonaro, no Jardim Botânico, e na sede do PL, em Brasília. A PF apreendeu dinheiro em espécie, um pen drive escondido no branheiro e o celular do ex-presidente, que estava no local com a família. Posteriormente, Bolsonaro foi conduzido para instalação de tornozeleira eletrônica, medida determinada pelo STF.

“Hoje eu vi a humilhação”, disse ela numa coletiva. “Se era apenas para conduzi-lo, para colocar uma tornozeleira, por que entraram na casa fortemente armados? E por que forjaram, dentro da casa dele, uma situação de tamanho constrangimento a uma mulher de pijama? Só espero que essas imagens não vazem. Estão ouvindo, Suprema Corte? Que essas imagens não vazem.”

Damares afirmou que esteve com Michelle ainda pela manhã e elogiou sua postura diante da ação. Para ela, o episódio simboliza “o nascimento da maior liderança conservadora do país”. Michelle, por sua vez, se manifestou apenas por meio de um versículo bíblico em suas redes sociais, sem comentar diretamente as medidas cautelares impostas a Jair Bolsonaro.

Fonte: DCM

VÍDEO – PL vai priorizar retaliação ao STF e deixar anistia de lado, diz líder do partido

 

Sóstenes Cavalcante em entrevista à CNN Brasil. Foto: reprodução
O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), afirmou nesta sexta-feira (18) que a bancada de oposição passou a priorizar projetos que limitem as “decisões monocráticas” do Supremo Tribunal Federal (STF). A declaração foi dada em entrevista à CNN horas após o ministro Alexandre de Moraes determinar o uso de tornozeleira eletrônica para o ex-presidente Jair Bolsonaro e autorizar buscas em sua residência e na sede do partido.

“Votarmos a anistia é a segunda prioridade, também nossa, mas achamos que isso (pacote sobre o STF) é uma prioridade”, declarou Sóstenes, referindo-se à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que restringe decisões individuais de ministros da Corte. O parlamentar classificou as medidas contra Bolsonaro como “espetáculo político e midiático”.

Sóstenes criticou a forma como as decisões foram tomadas: “A decisão do ministro Alexandre de Moraes é de forma monocrática. Imagino que os demais membros do STF sequer tinham ciência disso. É tipo aquela operação para possuir espetáculo político, midiático”.

Veja a fala de Sóstenes:


O líder da oposição revelou que encaminhou ofício ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), solicitando a suspensão do recesso parlamentar, que começou nesta sexta, para votação emergencial de matérias como a PEC das decisões monocráticas. No entanto, Motta manteve o período de recesso, com retorno dos trabalhos marcado para 4 de agosto.

Aprovada pela CCJ em outubro de 2022, a PEC estabelece que ministros do STF não poderão, individualmente, suspender atos dos presidentes da República, Senado ou Câmara. A proposta, que já passou pelo Senado, aguarda análise de comissão especial antes de ir a plenário.

No ofício a Motta, Sóstenes argumentou que o Congresso precisa ter “atitude urgente” diante de recentes decisões de Moraes, citando não apenas o caso Bolsonaro, mas também medidas sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Além da PEC, o líder do PL pedia avanços em projetos sobre:

– Extinção do foro privilegiado para crimes comuns;
– Anistia a envolvidos nos atos de 8 de janeiro;
– Instalação de CPI sobre abuso de autoridade.

Fonte: DCM

Afundada em crise, Jovem Pan demite apresentadora após 4 anos

 

Elisângela Carreira, repórter e apresentadora. Foto: Divulgação
A Jovem Pan anunciou recentemente a demissão da apresentadora e repórter Elisângela Carreira, que fazia parte do canal desde junho de 2021. A informação foi confirmada pela própria emissora. Durante seu tempo na Jovem Pan, ela apresentou programas como o “Documento Jovem Pan” e colaborou com o “Jornal da Manhã”.

Sua saída está relacionada a mudanças internas, especialmente após a chegada de Márcia Dantas, ex-apresentadora do SBT, que estreou o programa “Tempo Real” na faixa da tarde. Além de Elisângela Carreira, outros dois profissionais dos bastidores, um produtor e um editor, também foram desligados da emissora.

Apesar de ocupar a segunda posição entre os canais de notícias da TV por assinatura, o canal vive uma crise e já anunciou planos para repor essas vagas com novos nomes, conforme busca se adaptar à nova fase de sua programação.

Antes de sua passagem pela Jovem Pan, Elisângela ganhou notoriedade como repórter no programa “Brasil Urgente”, de José Luiz Datena, na Band, onde trabalhou por 14 anos. Posteriormente, passou pelo SBT, onde produziu reportagens para o “Primeiro Impacto”, e também teve uma passagem pela Record, no “Cidade Alerta”.

Fonte: DCM

MP investiga casal bolsonarista que atacou imigrantes em SC

 

O casal de influenciadores Jenifer Milbratz Stainzack e Cleiton Stainzack. Foto: Divulgação

O casal de influenciadores Jenifer Milbratz Stainzack e Cleiton Stainzack, de Santa Catarina, se tornou alvo de uma denúncia no Ministério Público após a divulgação de um vídeo com “requisitos” para morar no estado. No vídeo, eles listaram quatro “verdades” sobre o povo catarinense, incluindo uma declaração racista sobre imigração, na qual afirmaram que um grupo de pessoas “nunca deveria ter vindo” para o estado.

Em um trecho do vídeo, Jenifer e Cleiton afirmam: “Se vier com jeitinho, corpo mole, volta enquanto é tempo”, e destacam que pessoas de estados “destruídos pela esquerda” são bem-vindas se quiserem “trabalhar com dignidade”, mas rejeitam aqueles que defendem “agenda woke, ideologia de gênero e assistencialismo estatal”.

A vereadora de Florianópolis, Ingrid Sateré Mawé (PSOL), denunciou o casal ao Ministério Público, caracterizando a postagem como um “grave episódio de incitação à discriminação e xenofobia contra migrantes”, especialmente nordestinos e nortistas, historicamente marginalizados em Santa Catarina.

Relembre o vídeo:

Fonte: DCM

VÍDEO – Lula: “Não vou devolver o Brasil àquele bando de malucos em 2026”

 

Lula durante discurso nesta sexta-feira. Foto: reprodução
Em discurso no Ceará nesta sexta-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou sua pré-disposição a concorrer à reeleição em 2026, com o objetivo declarado de impedir o retorno ao poder do que chamou de “bando de malucos”, em clara referência ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados.

“Não vou entregar esse país de volta àquele bando de malucos que quase destroem esse país nos últimos anos. Eles não voltarão, podem estar certos disso”, afirmou Lula durante evento em Missão Velha (CE), após visitar obras da Ferrovia Transnordestina. “Não voltarão não é porque Lula não quer, é porque vocês não vão deixar eles voltarem”.

O presidente, no entanto, ressaltou que a decisão final só será tomada em 2024: “Se tiver com a saúde que estou hoje, com a disposição que estou hoje, podem ter certeza que serei candidato outra vez para ganhar eleições nesse país”.

E completou: “Só vou decidir se vou ser candidato no ano que vem, porque tenho que conversar com minha própria consciência e conversar com vocês.”

Veja o momento da fala de Lula:



Cenário eleitoral favorável

A declaração ocorre um dia após pesquisa Genial/Quaest mostrar Lula liderando em cenários de segundo turno contra todos os potenciais adversários, com exceção do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), com quem tem empate técnico (41% a 37%).

Em maio, o petista aparecia empatado com Bolsonaro (41% a 41%), mas agora lidera com 43% contra 37% do ex-presidente, que está inelegível até 2030 por decisão da Justiça Eleitoral e agora sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.

Os números refletem melhora na avaliação do governo após semanas focadas nas pautas de justiça tributária e soberania nacional, em resposta às tarifas de 50% impostas por Donald Trump a produtos brasileiros. O índice de avaliação negativa caiu de 43% para 40%, enquanto a positiva se manteve em 28%.

Lula evitou comentar a operação da Polícia Federal que impôs a Bolsonaro o uso de tornozeleira eletrônica e outras restrições. O foco do discurso foi a agenda de infraestrutura, com o anúncio de novos recursos para a Transnordestina – ferrovia de 1.209 km que deve começar a operar no fim de 2025, ligando Piauí, Ceará e Pernambuco.

Acompanhado pelo governador Elmano de Freitas (PT) e ministros como Camilo Santana (Educação) e Renan Filho (Transportes), Lula destacou a importância estratégica da obra: “Estamos resgatando um projeto que vai gerar desenvolvimento para todo o Nordeste”.

Fonte: DCM

Bolsonaristas se desesperam e convocam para manifestação: “Brasil nas ruas já”

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. Foto: Divulgação
Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro estão convocando seus apoiadores nas redes sociais para manifestações, após a operação da Polícia Federal (PF) que teve Bolsonaro como alvo nesta sexta-feira (18). A ação foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em sua conta no X, o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante, pediu para seus seguidores irem protestar: “Brasil nas ruas já”.

O chamado para os protestos é uma resposta direta às medidas impostas por Moraes, que incluem a imposição de tornozeleira eletrônica e a proibição de Bolsonaro de usar suas redes sociais para se comunicar. A bancada do PL, que já demonstrou apoio ao ex-presidente, se reúne na segunda-feira (21) para definir os detalhes do movimento.

De acordo com aliados, o protesto será parte de um conjunto de ações que o partido tomará nos próximos dias. Em declarações à imprensa, Bolsonaro demonstrou indignação com a operação e as medidas cautelares.

O ex-presidente classificou as decisões de Moraes como uma “covardia” e afirmou que a imposição de uma tornozeleira eletrônica e a censura das suas redes sociais representam uma forma de “perseguição política” e “censura”. O ex-mandatário enfatizou que a medida vai contra os princípios democráticos que defendem a liberdade de expressão.

Bolsonaro dando entrevista após investigação da PF. Foto: Divulgação
A bancada do PL, que já tinha manifestado apoio a Bolsonaro em outras ocasiões, prometeu continuar a defender o ex-presidente. A reunião da bancada na segunda-feira (21) será decisiva para definir a estratégia do partido diante das decisões judiciais que têm afetado Bolsonaro nos últimos dias.

Além das manifestações nas redes sociais, parlamentares do PL já anteciparam que outras medidas serão adotadas, incluindo uma possível intensificação da pressão sobre o STF. A mobilização visa pressionar o Supremo Tribunal Federal e, especialmente, o ministro Alexandre de Moraes, responsável pela decisão que resultou na operação e nas restrições impostas a Bolsonaro.

O plenário do STF, por sua vez, iniciou na mesma sexta-feira o julgamento das medidas adotadas por Moraes. A sessão, que acontece de forma virtual, tem como objetivo validar ou revogar as determinações impostas ao ex-presidente, como o uso da tornozeleira eletrônica e a proibição de comunicação pelas redes sociais.

O julgamento deve ser concluído até a próxima segunda-feira (21). Para aliados de Bolsonaro, a decisão do STF é uma clara tentativa de limitar a liberdade de expressão do ex-presidente, uma ação que, segundo eles, não encontra respaldo na Constituição.

Fonte: DCM

VÍDEO – “Toc, toc, toc”: Tralli tira sarro de Bolsonaro no Jornal Hoje

 

Cesar Tralli fazendo “toc, toc, toc” na bancada do “Jornal Hoje”. Foto: reprodução

Os jornalistas César Tralli, apresentador do “Jornal Hoje”, e Jacqueline Brazil tiraram sarro do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a edição desta sexta-feira (18). Ao falarem sobre a previsão do tempo para o fim de semana, que está “batendo na porta”, Tralli repetiu o meme criado pela ex-bolsonarista Joice Hasselmann da onomatopeia “toc, toc, toc”, em referência à operação da Polícia Federal.

“Jacquline Brasil, fim de semana está aí”, iniciou Tralli, batendo na bancada, antes de completar: “Batendo na porta”. Segurando a risada, a “garota do tempo” respondeu: “toc, toc, toc”, tempo firme e seco em quase todo o país, Tralli”.


O meme surgiu quando a jornalista Joice Hasselmann, logo após abandonar o bolsonarismo, comentou a prisão de Milton Ribeiro, ex-ministro da Educação de Bolsonaro. “Três batidinhas na porta e do outro lado alguém pergunta: ‘Quem é?’. E a resposta é: ‘É a Polícia Federal'”, disse a ex-parlamentar em 2022. Nesta sexta, ela voltou a provocar o ex-presidente com o viral.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que Bolsonaro use tornozeleira eletrônica e fique em prisão condicional residencial, podendo sair de casa apenas entre 7h e 19h de dias úteis.

A decisão do STF ocorre em meio à tensão diplomática com os Estados Unidos. Na última semana, o presidente Donald Trump impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, citando explicitamente o processo contra Bolsonaro como motivação.

O ex-presidente e seu filho Eduardo, que está nos EUA, vinham associando publicamente a revogação das tarifas à concessão de anistia – movimento que o ministro Alexandre de Moraes classificou como “atentado à soberania nacional” em sua decisão.

As medidas restritivas contra Bolsonaro, incluindo o recolhimento domiciliar e proibição de contatos com autoridades estrangeiras, foram determinadas em processo que tramita sob sigilo no STF desde 11 de julho.

A operação da Polícia Federal desta sexta-feira encontrou na residência do ex-presidente documentos relacionados a ação judicial movida nos EUA contra Moraes pela plataforma Rumble em parceria com empresa de Trump.

Fonte: DCM