Os dados, de acordo com o Ministério da Saúde, refletem os avanços no acesso ao SUS
1/12/2025 - Mobilização em Brasília no Dia Mundial de Combate à AIDS oferece testagem rápida para HIV, distribuição de autotestes, orientações sobre ISTs e saúde sexual (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
O Brasil, sob o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, registrou uma queda de 13% no número de óbitos por AIDS entre 2023 e 2024–o que representa mais de mil vidas salvas, segundo boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde na segunda-feira (1).
Os dados, de acordo com o Ministério da Saúde, refletem os avanços em "prevenção, diagnóstico e, principalmente, no acesso gratuito pelo SUS (Sistema Único de Saúde) a terapias de ponta".
A combinação levou também à eliminação, como problema de saúde pública, da transmissão vertical da doença, quando ocorre da mãe para o bebê, segundo a pasta.
“Hoje é um dia de luta, mas também de conquista histórica: alcançamos o menor número de mortes por aids em 32 anos. Esse resultado só foi possível porque o SUS oferece gratuitamente as tecnologias mais modernas de prevenção, diagnóstico e tratamento. Os avanços também permitiram ao país alcançar as metas de eliminação da transmissão vertical como problema de saúde pública”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em nota.
O número de mortes por AIDS no Brasil caiu de mais de 10 mil em 2023 para 9,1 mil em 2024. Pela primeira vez, o número ficou abaixo de dez mil em três décadas. Os casos de AIDS também apresentaram redução no período, com queda de 1,5%, passando de 37,5 mil em 2023 para 36,9 mil no último ano.
A eliminação da transmissão vertical como problema de saúde pública também foi alcançada, de acordo com o governo. O comunicado detalha que o Brasil manteve a taxa de transmissão vertical abaixo de 2% e a incidência da infecção em crianças abaixo de 0,5 caso por mil nascidos vivos.
O país atingiu ainda mais de 95% de cobertura em pré-natal, testagem para HIV e oferta de tratamento às gestantes que vivem com o vírus.
Isso significa que o governo do presidente Lula interrompeu, de forma sustentada, a infecção de bebês durante a gestação, o parto ou a amamentação, atingindo integralmente as metas internacionais, em linha com os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Em 2024, o Brasil contabilizou 68,4 mil pessoas vivendo com HIV ou AIDS, mantendo a tendência de estabilidade observada nos últimos anos.
Fonte: Brasil 247
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