segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Aliados procuram ministros do STF para minimizar risco de fuga de Bolsonaro

Bolsonaristas tentam minimizar a violação da tornozeleira eletrônica

      Tornozeleira de Jair Bolsonaro (Foto: SEAP/Divulgação)

Logo no início da manhã de sábado (22), aliados de Jair Bolsonaro (PL) tentaram agir para conter os danos provocados pela violação de sua tornozeleira eletrônica. Segundo Malu Gaspar, do jornal O Globo, eles procuraram ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em busca de uma saída política para reverter a ordem de prisão preventiva assinada pelo ministro Alexandre de Moraes.

Os emissários afirmaram que o ex-presidente não tinha intenção nem condições de fugir. Nas conversas, relataram que o episódio teria sido resultado de um suposto descontrole emocional, agravado pelo uso de medicamentos para dor e ansiedade. Também alegaram que Bolsonaro estaria isolado e sem acompanhamento constante em casa.

Apesar das investidas, os ministros consultados mantiveram silêncio quanto a qualquer possibilidade de intervenção, embora tenham demonstrado surpresa com a situação. Um deles classificou o episódio como “bizarro”. Até então, aliados esperavam que Moraes decretasse a prisão entre os dias 25 e 27, para dar início ao cumprimento da pena de 27 anos e três meses imposta pelo STF por envolvimento na articulação de uma tentativa de golpe de Estado.

O comportamento de Bolsonaro no fim de semana, no entanto, mudou o rumo dos acontecimentos. Ao admitir a policiais penais que mexera na tornozeleira durante a madrugada, ele reforçou a percepção de risco de fuga. Com isso, Moraes determinou sua prisão preventiva na superintendência da Polícia Federal em Brasília.

Inicialmente, o ex-presidente afirmou que havia batido o equipamento na escada de sua residência, localizada em um condomínio no Jardim Botânico. Pouco depois, admitiu ter usado um ferro de solda para tentar abrir a tornozeleira. O relatório técnico assinado pela diretora-adjunta da Superintendência de Administração Penitenciária do Distrito Federal, Rita Gaio, afastou definitivamente a versão inicial.

A repercussão foi imediata: enquanto apoiadores seguiram em vigília diante do condomínio de Bolsonaro em Brasília, críticos comemoraram a decisão do STF em bares e espaços públicos.

Com a sucessão de versões contraditórias, aliados do ex-presidente reconheceram internamente que sua defesa ficou ainda mais frágil. A crise da tornozeleira, afirmam, reduziu drasticamente as chances de Bolsonaro retornar à prisão domiciliar, mesmo com os laudos médicos anexados por sua equipe jurídica para tentar evitar o que chamam de “risco Papuda”.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Saiba como foram os primeiros dias de prisão de Bolsonaro

Jair Bolsonaro mantém alimentação levada pela família e recebe visitas

Primeira imagem de Bolsonaro após prisão (Foto: Reprodução/Captura de tela/Vídeo/CNN Brasil)

Levado para uma sala na Superintendência da Polícia Federal no sábado (22) pela manhã, Jair Bolsonaro (PL) passou os primeiros dias de prisão preventiva mantendo uma rotina silenciosa e controlada. Segundo pessoas próximas, ele tem evitado o cardápio oferecido aos custodiados e segue uma dieta caseira, preparada por auxiliares e familiares.

Segundo o jornal O Globo, Bolsonaro tem preferido refeições leves e com baixo teor de gordura, seguindo orientação médica. No domingo (23), logo cedo, recebeu pão com ovo e café com leite, enquanto a família também levou itens pessoais como escova de dente e desodorante, todos submetidos à inspeção da PF antes da entrega.

Ao longo do fim de semana, aliados afirmaram que o ex-presidente manteve o mesmo padrão alimentar, recorrendo novamente à comida de casa no almoço de domingo. A prática não é incomum: presos podem receber alimentos externos, desde que respeitados os protocolos de segurança da corporação. Na noite de sábado, dia da chegada à Superintendência, Bolsonaro não jantou e disse estar sem fome, apesar do cardápio padrão composto por arroz, feijão, salada e uma fonte de proteína, menu repetido diariamente no almoço.

A avaliação de interlocutores é de que Bolsonaro demonstra calma, conversa normalmente com a equipe e não apresentou intercorrências desde o início da detenção. Durante o domingo, recebeu advogados e foi visitado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, após a audiência de custódia que manteve sua prisão preventiva.

A expectativa entre aliados é que a rotina siga centrada no apoio familiar enquanto durar sua permanência na Superintendência. Condenado a 27 anos de prisão em regime fechado no processo da trama golpista, o ex-presidente aguarda agora o julgamento dos embargos de declaração, etapa final que deve ser concluída nos próximos dias.

Fonte: Brasil 24'7 com informações do jornal O Globo

Violação da tornozeleira afasta Bolsonaro da prisão domiciliar

Especialistas apontam que só uma piora grave no quadro de saúde de Bolsonaro poderia mandá-lo de volta para casa

        Tornozeleira de Jair Bolsonaro (Foto: SEAP/Divulgação)

A conduta de Jair Bolsonaro (PL) ao tentar abrir a tornozeleira eletrônica imposta pelo STF voltou a colocar em dúvida a possibilidade de ele cumprir futura pena na trama golpista em regime domiciliar. Segundo a Folha de S. Paulo, o episódio ampliou o desgaste do ex-mandatário às vésperas da conclusão do processo.

Bolsonaro já alimentava a expectativa de evitar o regime fechado por motivos de saúde, à semelhança do que ocorreu com o ex-presidente Fernando Collor. No entanto, o episódio em que ele tentou violar o equipamento com um ferro de solda, relatado a uma agente, tornou o cenário mais adverso.

Especialistas afirmam que a postura de Bolsonaro enfraquece a confiança do Judiciário em conceder a modalidade de cumprimento de pena fora do presídio. Para o advogado e professor de direito penal da USP Pierpaolo Bottini, o caso não extingue completamente a chance de prisão domiciliar, mas cria um entrave significativo ao convencimento do magistrado. "Em regra, o que fiscaliza o cumprimento da domiciliar é justamente esse dispositivo. Na medida em que se tem um indício de que houve uma tentativa de clara de violá-lo, isso prejudica a confiança de que a pessoa não vai sair de casa", afirmou.

Durante a audiência de custódia realizada neste domingo (23), na sede da Polícia Federal em Brasília, Bolsonaro disse ter agido sob “certa paranoia” provocada pelo uso de medicamentos e alegou que só teria “caído na razão” à meia-noite, quando desistiu da tentativa.

A professora de direito constitucional Damares Medina avalia que a explicação poderá ser apresentada como atenuante pela defesa, mas considera improvável que isso altere a tendência de cumprimento de pena em regime fechado. "É muito difícil que, nesse cenário, de um réu que tem reiteradamente descumprido as medidas cautelares, venha ser concedido esse privilégio de prisão domiciliar novamente após o trânsito em julgado [do processo da trama golpista]", disse.

A prisão domiciliar de Bolsonaro já havia sido decretada em 4 de agosto por descumprimento de medidas cautelares em outra investigação, envolvendo coação, obstrução de justiça e atentado à soberania nacional. Proibido de usar redes sociais, ele participou por videochamada de um ato político, o que levou à ampliação das restrições. Mesmo com registros oficiais das avarias no dispositivo, seu advogado, Paulo Cunha Bueno, não justificou objetivamente a tentativa de violação e tratou a repercussão como narrativa usada para “justificar o injustificável”.

O criminalista Renato Vieira, doutor em direito processual penal pela USP, pondera que a atual infração não impede completamente uma futura revisão do caso quando Bolsonaro estiver cumprindo pena definitiva. "Quando ele estiver no regime de cumprimento de pena, será um outro momento. Uma decisão dada num provimento cautelar não necessariamente inviabiliza a reapreciação do quadro a depender de uma situação de prisão para cumprimento de pena". Ainda assim, o histórico pode pesar na avaliação do ministro Alexandre de Moraes ou do juiz responsável pela execução penal.

A legislação atual prevê prisão domiciliar principalmente para pessoas com mais de 70 anos, portadores de doença grave, gestantes ou responsáveis por filhos menores ou com deficiência — e apenas para condenados em regime aberto. Aliados do ex-presidente apostavam em uma concessão humanitária, semelhante ao precedente de Collor, caso houvesse agravamento de seu estado de saúde.

O professor Thiago Bottino, da FGV Direito Rio, destaca que somente uma piora significativa na condição física de Bolsonaro poderia fundamentar uma decisão excepcional. "Se as condições de saúde se agravarem de tal forma que não houver opção de manter no presídio, o juiz acabará fazendo essa transferência para a prisão domiciliar, para garantir que a pessoa não morra. Mas fora dessa hipótese, por nenhum outro critério faria sentido hoje", avaliou.

Uma eventual mudança para o regime domiciliar também implicaria gasto adicional com escoltas e segurança, pondera Bottino, fator que pode influenciar a decisão judicial. Como alternativa, Damares Medina aponta a possibilidade de cumprimento da pena em unidade hospitalar, com custos arcados pela própria família, caso medidas mais rigorosas tenham de ser adotadas.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Band busca no mercado viabilizar volta do CQC em 2026

Em ano eleitoral e de Copa, emissora consulta o setor publicitário para ressuscitar o sucesso “Custe o Que Custar” com nova direção

           Felipe Andreoli, Marcelo Tas e Marco Luque (Foto: Reprodução/YouTube/Rafael Oliveira)

A Band realizou sondagens junto ao mercado publicitário para avaliar a viabilidade de retomar o programa Custe o Que Custar em 2026, segundo reportagem do F5, da Folha de S.Paulo. A pesquisa foi motivada por dois grandes eventos no horizonte: as eleições presidenciais e a realização de uma Copa do Mundo. A emissora busca na volta do CQC uma alavanca de audiência e repercussão para reanimar sua faixa de shows, atualmente com resultados considerados modestos às 22h30.

O formato original do CQC, exibido entre 2008 e 2015 pela Band, somou oito temporadas e 339 episódios. Foi uma versão nacional do programa argentino Caiga Quien Caiga, vencedor de Emmy em 2010. A proposta de retomada parte de Guillermo Pendino, novo diretor artístico da emissora, que substituirá Rodolfo Schneider nas próximas semanas.

No passado, o CQC projetou nomes como Danilo Gentili, Rafinha Bastos, Marco Luque, Rafael Cortez, Monica Iozzi e Oscar Filho, com apresentação de Marcelo Tas e Dan Stulbach. A atração foi retirada da grade devido a desgaste do formato, rotatividade no elenco e queda de faturamento.

Fontes do setor publicitário indicam que as primeiras reações a essa consulta foram positivas. A Band acredita que, com o embalo dos assuntos eleitorais e esportivos que marcarão 2026, o cenário se torna oportuno para reencontrar um programa de impacto. A emissora negocia parcerias com plataformas internacionais de streaming e avalia revisitar a faixa nobre da noite.

Apesar do otimismo, não há até agora cronograma fechado para a gravação ou lançamento da nova fase do CQC. A reformulação se apresenta como uma aposta estratégica da Band para recuperar terreno numa televisão em transformação acelerada.

Fonte: Brasil 247 com informações do F5, da Folha de S. Paulo

Gastos de Eduardo na Câmara, sem trabalhar nos EUA, passam de R$ 1 milhão; entenda

Eduardo Bolsonaro em evento conservador nos EUA. Foto: Bloomberg

A permanência de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos desde fevereiro não impediu que seu gabinete na Câmara dos Deputados continuasse consumindo quase a totalidade da verba destinada ao pagamento de servidores. Desde que o deputado deixou o país, em 27 de fevereiro, os salários custaram cerca de R$ 1 milhão, segundo registros oficiais da Casa.

Mensalmente, segundo levantamento feito pelo Metrópoles, o gabinete vem utilizando pouco mais de R$ 132 mil, praticamente todo o limite de R$ 133 mil autorizado.

O núcleo de funcionários conta atualmente com nove servidores, cujos vencimentos variam entre R$ 7,5 mil e R$ 23,7 mil. O mais bem remunerado é Eduardo Nonato de Oliveira, considerado homem de confiança do parlamentar.

Outro nome de peso é o ex-agente da Abin, Telmo Broetto, ex-assessor de Jair Bolsonaro, que atua como secretário parlamentar. O filho dele, o veterinário Bernardo Broetto, também foi contratado na mesma função.

Enquanto o gabinete seguia funcionando, Eduardo permanecia nos Estados Unidos articulando iniciativas com o governo estadunidense contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e contra o governo brasileiro. Em 20 de março, o deputado pediu 120 dias de licença, período em que recebeu R$ 46 mil. Após o fim da licença não remunerada, em julho, voltou a receber salário integral, somando R$ 17 mil naquele mês.

A ausência prolongada rendeu consequências. Em agosto, Eduardo foi notificado por um débito de R$ 13,9 mil relativo a faltas não justificadas em votações. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) incluiu o nome do deputado na Dívida Ativa da União após solicitação da Câmara.

Eduardo Bolsonaro com o sheikh Khaled bin Hamad Al-Khalifa, da família real do Bahrein. Foto: reprodução
Até agora, ele acumula 46 ausências injustificadas e, se atingir um terço das sessões sem justificativa, pode ser cassado. O PL tentou nomeá-lo líder da minoria, o que impediria o registro das faltas, mas o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), rejeitou o pedido após a manifestações nas ruas que também pediram o fim da PEC da Bandidagem.

Apesar do gabinete em funcionamento, a produtividade legislativa é mínima. Eduardo registrou apenas 11 votações nominais em 2024 e um discurso no plenário. Entre suas raras manifestações formais, enviou em setembro um requerimento alegando dificuldades para acessar o sistema InfoLeg nas sessões semipresenciais.

“Por algum motivo que ainda não foi esclarecido pela Presidência da Câmara dos Deputados, pela Secretaria-Geral da Mesa e pela Diretoria de Tecnologia, não tenho conseguido completar esta operação”, escreveu.

Ao mesmo tempo, segue altamente ativo nas redes sociais. Na quinta-feira (20/11), afirmou que a redução parcial das tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros não teria relação com a diplomacia brasileira, e sim com questões internas da gestão Donald Trump. Segundo ele, o recuo atende exclusivamente a interesses domésticos diante da inflação estadunidense.

Durante sua licença, o suplente Missionário José Olímpio (PL) assumiu a vaga, mas também teve atuação discreta. Dois servidores chegaram a ser registrados em seu gabinete — entre eles, Eduardo Nonato de Oliveira, que voltou ao gabinete original após o retorno do parlamentar.

Fonte: DCM

Trama golpista: prazo para Bolsonaro e demais réus recorrerem termina nesta segunda


          O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante julgamento no STF sobre a trama golpista. Foto: Reprodução

O prazo para que a defesa de Jair Bolsonaro e dos demais réus do Julgamento do Golpe apresentem novos recursos ao Supremo Tribunal Federal (STF) termina nesta segunda-feira (24). Esta é a última oportunidade para que eles protocolem novos embargos de declaração antes que o processo avance para a fase final e a condenação se torne definitiva.

Os embargos de declaração servem para pedir esclarecimentos sobre pontos específicos da sentença, mas raramente reduzem a pena. A Primeira Turma já rejeitou a primeira leva apresentada pelas defesas. Caso queiram insistir, podem registrar os chamados “segundos embargos” até o fim do dia.

As defesas também poderiam, em tese, apresentar embargos infringentes — um tipo de recurso que busca alterar o tempo de pena. No entanto, esse instrumento só é aceito quando o réu obtém ao menos dois votos pela absolvição, o que não ocorreu com nenhum dos condenados.

O processo contra Bolsonaro e outros seis réus está na etapa final de recursos. Quando não houver mais possibilidade de contestação, a condenação — que, em termos jurídicos, “transita em julgado” — se torna definitiva e passa automaticamente para a fase de execução da pena, etapa prevista para ocorrer nos próximos dias.

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução

Prisão preventiva não está ligada ao julgamento

Bolsonaro foi preso no sábado (22), mas não devido à condenação no Julgamento do Golpe. A prisão preventiva foi decretada porque, segundo o ministro Alexandre de Moraes, ele descumpriu regras da prisão domiciliar, medida que cumpria por ter atrapalhado o andamento do próprio processo.

A Primeira Turma condenou Bolsonaro e outros sete réus a penas que variam entre 2 e 27 anos e 3 meses de prisão. O tenente-coronel Mauro Cid, que firmou delação premiada, já cumpre pena de dois anos em regime aberto.

Entre os outros condenados, há réus presos preventivamente, como o general Walter Braga Netto, detido desde dezembro de 2024, e o deputado Alexandre Ramagem, que teve ordem de prisão decretada no último domingo (16) após deixar o Brasil em setembro.

O caso teve início com investigações da Polícia Federal concluídas em novembro de 2024. A PGR apresentou denúncia em fevereiro, e a ação penal tramitou entre março e setembro deste ano.

Com a decisão que rejeitou os primeiros embargos publicada nesta semana, abriu-se novo prazo para as defesas apresentarem recursos — prazo que agora chega ao fim. Após isso, o processo seguirá para a execução das penas.

Fonte: DCM

Viagem de bolsonaristas a El Salvador custa quase R$ 100 mil à Câmara

Parlamentares receberam mais de R$ 10 mil em diárias

     Nikolas Ferreira (Foto: Reprodução/X/@nikolas_dm)

A ida de cinco deputados bolsonaristas a El Salvador, em novembro, consumiu quase R$ 100 mil dos cofres da Câmara dos Deputados. Os parlamentares viajaram ao país governado pelo ultradireitista Nayib Bukele para acompanhar um fórum de segurança e visitar presídios locais, apresentados por setores da direita brasileira como modelo de combate a facções criminosas. As informações foram divulgadas pela coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles, e constam no Portal da Transparência da Câmara, que detalha gastos de diárias e passagens aéreas bancadas pelo Legislativo.

Segundo os registros oficiais, o grupo gastou ao menos R$ 91,8 mil, sendo R$ 53 mil referentes ao pagamento de diárias e R$ 38,7 mil em bilhetes aéreos. Entre os parlamentares que participaram da viagem está Nikolas Ferreira (PL-MG). Também integraram a comitiva os deputados Padovani (União-PR), Delegado Marcelo Freitas (União-MG), Coronel Assis (União-MT) e Delegado Fabio Costa (PP-AL). Todos receberam quatro diárias e meia, somando cerca de R$ 10 mil cada parlamentar.

As passagens de Nikolas Ferreira e de Padovani foram as mais caras. O bilhete do deputado mineiro chegou a R$ 14.737,72, enquanto o do paranaense custou R$ 10.981,51. As demais passagens, emitidas em classe econômica, variaram em torno de R$ 4 mil.

A seguir, os valores detalhados por parlamentar:

Nikolas Ferreira (PL-MG)
• Diárias: R$ 10.515,96
• Passagem: R$ 14.737,72

Padovani (União-PR)
• Diárias: R$ 10.650,78
• Passagem: R$ 10.981,51

Delegado Marcelo Freitas (União-MG)
• Diárias: R$ 10.631,52
• Passagem: R$ 4.174,20

Coronel Assis (União-MT)
• Diárias: R$ 10.631,52
• Passagem: R$ 4.024,99

Delegado Fabio Costa (PP-AL)
• Diárias: R$ 10.631,52
• Passagem: R$ 4.847,94

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles


Foragido vindo dos EUA é preso pela Polícia Federal ao desembarcar no Galeão

Suspeito tinha mandado de prisão preventiva por organização criminosa expedido pela Justiça do Rio Grande do Sul

     Aeroporto do Galeão (Foto: Divulgação)

A Polícia Federal prendeu, na manhã de sábado (22), um homem que desembarcava no Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, após um voo comercial vindo de Miami, nos Estados Unidos. A informação foi divulgada pela CNN Brasil, que apurou que o preso era considerado foragido por envolvimento com organização criminosa.

De acordo com a PF, agentes que atuavam em uma fiscalização de rotina identificaram o passageiro durante o monitoramento de viajantes com mandados de prisão em aberto. Ao consultar os dados do suspeito, os policiais confirmaram que havia contra ele uma ordem de prisão preventiva expedida pela 1ª Vara Estadual de Processos e Julgamento dos Crimes de Organização Criminosa e Lavagem de Dinheiro do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.

⊛ Abordagem ainda no desembarque

A ação ocorreu dentro da área de desembarque internacional do aeroporto, logo após o passageiro passar pelos órgãos de controle. Segundo os agentes envolvidos, não houve resistência no momento da abordagem. O homem foi detido e conduzido pela equipe federal para a formalização dos procedimentos legais.

Após o registro da prisão e checagem documental, o suspeito foi encaminhado ao sistema prisional do Rio de Janeiro, onde permanecerá à disposição da Justiça gaúcha, responsável pelo processo.

⊛ Fiscalização ampliada em áreas de fronteira

A PF destacou que operações de identificação de foragidos em aeroportos internacionais fazem parte das rotinas de segurança e controle migratório, especialmente em voos que chegam do exterior. A estratégia busca localizar pessoas procuradas que tentam retornar ao país sem cumprir determinações judiciais.

As autoridades não divulgaram detalhes sobre o suposto esquema criminoso ao qual o detido estaria vinculado, tampouco sua identidade, preservada por causa da legislação vigente. Também não há informações, por enquanto, sobre eventual colaboração dele com investigações em andamento.

O caso segue sob responsabilidade da Justiça estadual do Rio Grande do Sul.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Sem sarro exagerado: PT orienta militância a reagir à prisão de Bolsonaro com moderação

Mensagem em grupos de WhatsApp pede abordagem sem “sarro demais”, destaque para crimes atribuídos ao ex-mandatário e evita associação ao presidente Lula

Manifestantes celebram prisão de Bolsonaro em Brasília-DF - 22/11/2025 (Foto: REUTERS/Mateus Bonomi)

Circulam em grupos de WhatsApp ligados ao PT orientações internas sobre como a militância e influenciadores devem tratar nas redes sociais a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
As informações foram publicadas pelo jornal O Globo.

Os conteúdos destacam que o tema deve ser abordado “sem tirar sarro demais” e, principalmente, sem associar a prisão ao presidente Lula. Segundo a orientação, a comunicação deve ressaltar que se trata de uma decisão das autoridades judiciais e de “a Justiça sendo feita”, rebatendo discursos de vitimização difundidos por apoiadores do ex-mandatário.

◎ Orientações sobre tom, foco e temas a reforçar

Nas mensagens encaminhadas aos grupos, administrados por militantes e influenciadores alinhados ao PT, é solicitado que as publicações destaquem “todos os crimes” atribuídos a Bolsonaro, retomando episódios marcantes de sua atuação pública. Entre os temas citados estão:

  •  Conduta durante a pandemia de Covid-19
  •  Apoio ao tarifaço anunciado pelos Estados Unidos sobre produtos americanos
  •  Acusações de que manteria “relações com milicianos” no Rio de Janeiro
  •  Conteúdos que retomam trechos do julgamento da trama golpista
  •  Imagens da tornozeleira eletrônica usada por Bolsonaro, que teria sido violada com “o ferro quente”

Há também a indicação de vídeos explicativos sobre o motivo da prisão e cards que reforçam mensagens como “bandido bom é bandido preso” e “remédio para golpista é cadeia”.

A orientação central, no entanto, é explícita: evitar a produção de memes envolvendo o presidente Lula. “A mensagem orienta os integrantes do grupo a não cair na tentação de tirar sarro demais para não contribuir com a vitimização de Bolsonaro”, diz o texto compartilhado. Também enfatiza-se que “essa é uma decisão das autoridades e órgãos da justiça brasileira”.

◎ Estratégia de comunicação ampliada

O grupo de WhatsApp que reúne militantes e influenciadores foi criado em julho, como parte de uma iniciativa do PT para divulgar a campanha pela taxação dos super-ricos. Desde então, passou a ser utilizado como espaço de coordenação comunicacional em momentos considerados estratégicos — como a reação à campanha pela soberania nacional, em resposta ao atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e, mais recentemente, no debate legislativo do PL Antifacção, aprovado na semana anterior.

A diretriz de “aproveitar o momento” para relembrar episódios envolvendo Bolsonaro também está expressa nas mensagens internas. Um dos textos afirma que o ex-presidente “não é vítima”, mas “culpado por muitos crimes que marcaram a história recente do Brasil”, mencionando o número de mortes na pandemia, casos de corrupção, rachadinhas e o alegado plano para matar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.

◎ Reações de parlamentares da esquerda

A prisão de Bolsonaro também provocou manifestações de parlamentares de partidos de esquerda.
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), escreveu no X que o dia seria “um grande dia”, fazendo referência à frase usada pelo próprio Bolsonaro em 2019, após a renúncia do então deputado Jean Wyllys (PSOL).

A líder do PSOL na Câmara, Talíria Petrone (RJ), afirmou que “hoje o alarme tocou diferente” e que a notícia “iluminou a manhã”.
A postagem foi replicada pelo perfil oficial do PT.

A deputada Jandira Feghali (PCdoB) declarou que a prisão “reafirma que ninguém está acima da lei” e que a democracia exige “responsabilidade, respeito às instituições e consequência para quem atentou contra elas”.

Já o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) afirmou que “ainda existem duras batalhas pela frente”, citando a necessidade de responsabilizar “os financiadores golpistas e oficiais cúmplices da tentativa de fechamento de regime”.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

STF deve manter por unanimidade a prisão de Bolsonaro nesta segunda

O ex-presidente Jair Bolsonaro em prisão domiciliar. Foto: reprodução

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal deve confirmar, por unanimidade, nesta segunda-feira (24), a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a prisão preventiva de Jair Bolsonaro (PL). Os ministros terão das 8h às 20h para votar em sessão virtual extraordinária.

O ex-presidente está detido na Superintendência da PF em Brasília desde sábado (22), e a prisão foi mantida em audiência de custódia realizada no domingo (23).

Além de Moraes, integram a Primeira Turma Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. O ministro Luiz Fux, que participou do julgamento da trama golpista, não votará porque migrou para a Segunda Turma.

Moraes ordenou a prisão de Bolsonaro após avaliar risco de fuga, citando a vigília convocada por Flávio Bolsonaro na porta do condomínio do pai e a tentativa do ex-presidente de violar a tornozeleira eletrônica, ato admitido por ele à Secretaria de Administração Penitenciária.

Na audiência de custódia, Bolsonaro atribuiu a violação à “paranoia” e “alucinação” causadas por medicação. A defesa afirmou que, apesar de ter danificado o equipamento, ele não o retirou e não pretendia fugir. Os advogados pediram nova prisão domiciliar humanitária e enviaram laudos médicos indicando que o ex-presidente apresentou “confusão mental” na primeira noite na PF. Moraes ainda analisará o pedido.

A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal). Foto: Reprodução
A decisão da Primeira Turma não altera o cronograma da ação da trama golpista, que está em fase final. Condenado a 27 anos e 3 meses, Bolsonaro teve os primeiros embargos rejeitados, e o prazo para os chamados “embargos dos embargos” termina nesta segunda-feira.

Com base na jurisprudência, Moraes pode considerar o recurso protelatório e declarar o trânsito em julgado já a partir de terça-feira (25), transformando a prisão preventiva em definitiva.

Há juristas que defendem aguardar o prazo dos embargos infringentes, que se encerram na sexta-feira (28). Contudo, o mecanismo exige dois votos divergentes, e Bolsonaro teve apenas um — o que não impede a defesa de tentar apresentá-lo, amparada pelo regimento interno do STF.

Além de Bolsonaro, o general Braga Netto também está preso preventivamente e passaria ao cumprimento definitivo da pena com o trânsito em julgado. Outros réus do núcleo da trama golpista seguem em situações distintas: Alexandre Ramagem, que deixou o país e está na Flórida; Almir Garnier; Anderson Torres; Augusto Heleno; Paulo Sérgio Nogueira; e Mauro Cid, que não recorreu e já cumpre a pena.

Fonte: DCM

domingo, 23 de novembro de 2025

Evangélico e “comuna”: quem é o religioso que se infiltrou na vigília bolsonarista

Ismael Lopes. Foto: reprodução

A aparição do evangélico Ismael Lopes, de 34 anos, na vigília convocada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) colocou em evidência uma figura pouco conhecida do grande público, mas já ativa nos bastidores da articulação progressista dentro do universo religioso. Militante de esquerda e “comuna”, com presença constante nas redes sociais e participação em espaços institucionais do governo federal, Ismael foi o protagonista de uma confusão e agredido por bolsonaristas na noite de sábado (22).

Morador de Brasília, ele é conhecido como “Irmão Isma” no Instagram, rede em que acumula 35 mil seguidores e se apresenta como integrante do Conselho de Participação Social da Presidência da República.

Também é membro da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, movimento que tem histórico de diálogo com o governo Lula (PT) e que organiza eventos com a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, em diferentes estados. O rapaz já representou o coletivo em ao menos uma reunião do conselho, em dezembro de 2024.

Apesar da projeção crescente, Ismael não é pastor. Sua atuação é abertamente progressista, com forte crítica ao bolsonarismo e defesa de pautas associadas à esquerda.



Em seu Facebook, escolheu como imagem de capa uma ilustração vermelha com os rostos de pensadores comunistas, como Karl Marx, Vladimir Lênin, Joseph Stálin e Mao Tsé-Tung. Nas redes, usa o espaço para comentar política, discutir desigualdade e confrontar autoridades.

Em agosto, por exemplo, esteve em reunião com o então ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, pasta responsável por articular o governo com movimentos sociais.

Ismael ganhou destaque recente ao criticar a megaoperação policial no Rio de Janeiro que deixou 122 mortes nos complexos da Penha e do Alemão. À época, chamou o governador Cláudio Castro de “assassino de Cristo”. Em outra publicação, defendeu que o “amor ao próximo só é possível com o ódio de classe”.

Ele escreveu: “Acreditamos que esse amor, como prática cristã, deve ser direcionado à todas e todos indiscriminadamente. Porém, como é possível amar e coadunar com um sistema que explora o trabalho e rouba a riqueza produzida pela trabalhadora e trabalhador? Deus ama a todos, mas o evangelho é para os pobres (Lucas 4:18) e para os ricos o arrependimento e o abandono de sua posição de explorador ou a danação, como canta Maria no magnificat (Lucas: 46 ao 56)”.


A decisão de discursar na vigília bolsonarista, segundo ele, não foi articulada pela Frente de Evangélicos, mas foi comunicada previamente a lideranças do movimento. Para subir ao palco, Ismael se apresentou como representante de um movimento evangélico com presença em 19 estados. Seu discurso, no entanto, rompeu completamente com o clima do evento.

Ao ler o versículo “quem cava covas por elas será engolido”, Ismael afirmou que Jair Bolsonaro deveria ser condenado pelas ações durante a pandemia de Covid-19, que resultaram na morte de 700 mil pessoas.

Imediatamente após as falas, ele foi perseguido e agredido por simpatizantes do ex-presidente, recebendo socos e pontapés. A Polícia Militar interveio com spray de pimenta e o escoltou até um carro de aplicativo. Uma das mangas de sua camisa ficou rasgada. Aos policiais, admitiu que sabia dos riscos e que seu ato foi “consciente”.

O senador Flávio Bolsonaro (PL), organizador da vigília, pediu aos presentes que não agredissem o rapaz, mas foi ignorado.

Fonte: DCM

Após flagra com celular na visita a Bolsonaro, Nikolas ataca a Globo no X: “Patéticos”


    Nikolas Ferreira e Jair Bolsonaro durante a visita domiciliar. Fotomontagem: Reprodução

Em postagem no X, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou neste domingo (23) que não foi avisado sobre a proibição de usar celular durante a visita a Jair Bolsonaro (PL). No entanto, imagens divulgadas pelo “Jornal Nacional”, da TV Globo, mostram o parlamentar utilizando o aparelho na casa do ex-presidente, que havia sido preso no sábado (22). A gravação foi feita poucas horas antes de o sistema registrar, às 00h07, a tentativa de dano à tornozeleira eletrônica usada para monitoramento.

O despacho que estabelecia as regras da prisão domiciliar era público e determinava, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, a proibição de aparelhos eletrônicos a qualquer visitante. Mesmo assim, Nikolas alegou desconhecimento da medida e afirmou que “não houve comunicação prévia de qualquer restrição ao uso de celular”. A norma, porém, estava expressamente descrita no documento que vigorava durante todo o período da prisão domiciliar.

Além de negar a infração, Nikolas atacou a Rede Globo, dizendo que a emissora “utilizou um drone para invadir um ambiente privado, filmando sem autorização um ex-Presidente da República e um parlamentar”, classificando o registro como “violação grave de privacidade”. Nas imagens, ele aparece conversando com Bolsonaro enquanto manipula o celular com naturalidade, em claro descumprimento da ordem judicial.

O deputado ainda afirmou que “em momento algum tive qualquer intenção de descumprir decisão judicial”, tentando afastar a possibilidade de infração. A visita antecedeu a detecção de avarias na tornozeleira de Bolsonaro, que apresentou queimaduras e sinais de manipulação. Policiais penais descartaram queda acidental. Ao ser questionado, o ex-presidente afirmou que usou um ferro de solda “por curiosidade”.

A sequência de fatos reforçou a avaliação do STF sobre risco de fuga, levando à decretação da prisão preventiva de Bolsonaro. Nikolas encerrou sua nota atacando novamente a emissora, afirmando que o episódio “revela mais sobre a conduta invasiva da emissora do que sobre quem foi filmado clandestinamente” e concluiu com: “vão precisar de uma narrativa mais forte. Tentem na próxima, patéticos”.

O caso ganha ainda mais relevância porque Nikolas já havia sido citado pelo STF em agosto, quando uma videochamada feita durante um ato político foi interpretada pela Corte como tentativa de Bolsonaro de pressionar o Judiciário, contribuindo para a imposição da prisão domiciliar.

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Fonte: DCM

Líder do PT aciona STF contra Jair, Flávio e Eduardo Bolsonaro por tentativa de fuga


       O deputado federal (PT-RJ) Lindbergh Farias, e Jair Bolsonaro. Fotomontagem: Reprodução

O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias, enviou ao ministro Alexandre de Moraes uma representação em que pede a ampliação das investigações envolvendo Jair Bolsonaro e seus filhos Flávio e Eduardo.

O pedido está ligado ao episódio em que o ex-presidente tentou danificar a tornozeleira eletrônica que usava por ordem do Supremo.

O documento afirma que Bolsonaro utilizou um ferro de solda para tentar comprometer o equipamento dentro de sua casa, nos dias 21 e 22 de novembro. O texto destaca que o instrumento não seria algo comum na residência e requer a apuração sobre quem o teria fornecido.

O ex-presidente admitiu o uso da ferramenta, e o derretimento da carcaça da tornozeleira aparece em vídeo. Na audiência de custódia, Bolsonaro mencionou um surto causado por medicamentos e alegou não querer fugir. A representação contesta a versão, defendendo que o ato foi intencional.

Flávio Bolsonaro durante vigília.
O pedido também menciona a convocação de uma vigília feita pelo senador Flávio Bolsonaro para a porta do condomínio onde o pai estava em prisão domiciliar. A presença de apoiadores teria provocado confusão e hostilidades, entre elas a agressão a um pastor que foi ao local para orar. O texto sustenta que a movimentação poderia ter ajudado a criar dificuldades para a fiscalização de agentes públicos.

Outro ponto citado é uma declaração do deputado Eduardo Bolsonaro, feita após o episódio, em que defendeu que investigados do 8 de janeiro deveriam fugir de penas que considerasse injustas. Para o PT, a manifestação reforça a necessidade de investigar possível incentivo à desobediência de decisões judiciais.

A representação solicita apreensão imediata do ferro de solda, análise de imagens do condomínio, identificação de visitantes e aprofundamento das diligências pela Polícia Federal. O deputado pede que a investigação seja tratada de forma conectada ao Inquérito 4.995, que trata da articulação golpista investigada pelo STF.

Fonte: DCM