sexta-feira, 13 de junho de 2025

Ataques iranianos atingem Tel Aviv, capital de Israel (vídeos)

Teerã reage com lançamento de mísseis após operação israelense matar generais e nomes-chave do programa nuclear iraniano

Mísseis iranianos atingem Tel-Aviv nesta sexta-feira, 13/06/2025 (Foto: Divulgação/Forças Armadas do Irã)

Irã lançou centenas de mísseis balísticos contra Israel, atingindo áreas como Tel Aviv e Jerusalém. A ação foi uma retaliação direta à operação militar israelense "Leão em Ascensão", que, horas antes, havia bombardeado instalações nucleares e militares iranianas, resultando na morte de altos comandantes e cientistas nucleares.

Irã lançou centenas de mísseis balísticos contra Israel, atingindo áreas como Tel Aviv e Jerusalém. A ação foi uma retaliação direta à operação militar israelense "Leão em Ascensão", que, horas antes, havia bombardeado instalações nucleares e militares iranianas, resultando na morte de altos comandantes e cientistas nucleares.

O jornal israelense Haaretz reporta que pelo menos quinze pessoas foram feridas na área central de Israel, de acordo com informações dos serviços de emergência do país.

 

Fonte: Brasil 247

Irã lança 'Operação Verdadeira Promessa 3' em retaliação a Israel; bases militares são atingidas

Teerã inicia 'Operação Verdadeira Promessa 3' com centenas de mísseis, atingindo alvos militares e provocando explosões em Tel Aviv

       Mísseis lançados do Irã são vistos de Jerusalém, em 13 de junho de 2025 (Foto: REUTERS/Ronen Zvulun)

O Irã iniciou uma ofensiva de grande escala contra Israel nesta sexta-feira (13), lançando centenas de mísseis balísticos em retaliação a ataques israelenses que resultaram na morte de altos comandantes militares e cientistas nucleares iranianos.

A agência estatal iraniana IRNA relatou que a operação, denominada "Verdadeira Promessa 3", teve como alvo dezenas de instalações militares israelenses, incluindo centros de comando e bases aéreas.

O Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) confirmou que a ofensiva visou "dezenas de alvos" em Israel, incluindo bases militares e centros de comando. Explosões foram registradas em Tel Aviv, e sirenes de ataque aéreo soaram em várias cidades israelenses, levando a população a buscar abrigo. Embora os sistemas de defesa aérea de Israel tenham interceptado a maioria dos projéteis, alguns mísseis conseguiram atingir seus alvos, causando danos materiais e ferimentos leves em Tel Aviv.

A ofensiva iraniana ocorre após a operação militar israelense "Leão em Ascensão", que bombardeou mais de 100 alvos no Irã, incluindo instalações nucleares e centros de comando. Entre os mortos estavam o comandante da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, o chefe de estado-maior Mohammad Bagheri e os cientistas nucleares Fereydoon Abbasi e Mohammad Mehdi Tehranchi.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, declarou que Israel "cometeu um grande crime" e prometeu uma resposta severa. O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, afirmou que o país exerceu seu direito à autodefesa, conforme previsto no Artigo 51 da Carta da ONU.

Fonte: Brasil 247 com informações da agência estatal iraniana IRNA

Israel ativa defesa aérea após lançamento de mísseis pelo Irã

Ataque foi confirmado pelas Forças de Defesa de Israel; mídia estatal iraniana exibiu imagens do disparo de mísseis balísticos

                 Sistema antimíssil Iron Dome de Israel intercepta foguetes (Foto: REUTERS/Amir Cohen)

As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram na sexta-feira que identificaram lançamentos de mísseis a partir do território iraniano. Militares israelenses confirmam que os sistemas de defesa aérea foram acionados diante da ameaça.

Segundo a Sputnik, as IDF informaram que “identificaram mísseis lançados do Irã em direção ao território do Estado de Israel. Os sistemas de defesa estão operando para interceptar a ameaça. O público está instruído a entrar em um espaço protegido e permanecer lá até novo aviso”.

A agência estatal iraniana IRIB exibiu imagens que mostram o lançamento dos projéteis, enquanto a IRNA noticiou que o Irã lançou centenas de mísseis balísticos contra alvos em Israel. A dimensão total da ofensiva ainda está sendo avaliada pelas autoridades israelenses.

Fonte: Brasil 247 com Sputnik

Quando a frente fria vai acabar, segundo o Inmet

         Termômetro registra 10ºC na capital paulista. Foto: Reprodução

Uma onda de frio tem atingido o Brasil ao longo da última semana, principalmente regiões do Centro-Sul, com temperaturas de 11,5ºC na cidade do Rio de Janeiro e previsão mínima de 8ºC na capital paulista. O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), no entanto, prevê que as temperaturas devem aumentar em breve.

Segundo o órgão, o clima atual deve se estender até este sábado (14) e, a partir de domingo (15), as temperaturas voltarão a subir. São Paulo, que registrou 9,6ºC em 30 de maio, pode chegar a 22ºC no fim de semana e ter uma mínima de 12ºC e máxima de 24ºC na segunda (16).

O Rio, por sua vez, tem previsão de poucas nuvens, com mínimas entre 13ºC e 14ºC e máximas de até 30ºC até o início da próxima semana. Belo Horizonte (MG) pode sofrer variações de 7ºC e 25ºC entre esta sexta e segunda.

No Sul, Porto Alegre (RS) terá temperaturas entre 10ºC e 18ºC, com muitas nuvens, pancadas de chuva e trovoadas isoladas; e Curitiba (PR) pode ter uma variação de 6ºC a 22ºC nos próximos dias, com poucas nuvens e possibilidade de geada.

Fonte: DCM

VÍDEO – Preso pela PF, Gilson Machado diz que apenas pediu passaporte para o pai

O ex-ministro do Turismo Gilson Machado em conversa com jornalistas nesta sexta (13), após chegar a unidade do IML. Foto: Reprodução

Preso pela Polícia Federal nesta sexta (13), o ex-ministro do Turismo Gilson Machado negou os crimes atribuídos a ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Segundo o órgão, o bolsonarista tentou ajudar Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, a conseguir um passaporte português e fugir do país.

“Não matei, não trafiquei drogas. Apenas pedi um passaporte para meu pai por telefone aqui no consulado do Recife. Entrei em contato, ele foi lá no consulado juntamente com meu irmão”, disse Machado a jornalistas ao chegar a unidade do IML (Instituto Médico Legal).

A PGR afirmou que ele atuou junto do consulado de Portugal no Recife (PE) para obter a expedição do documento a Cid. O ex-ministro alega que o pai tem 85 anos e estava buscando a renovação de seu passaporte na ocasião.

“No outro dia ele foi lá no consulado, juntamente com meu irmão. Se ele não recebeu, está para receber a renovação do passaporte português”, prosseguiu.

Machado ainda argumentou que nunca foi pessoalmente a nenhum órgão de representação diplomática e afirmou ter provas disso. “É só pegar lá as ligações que eu fiz com o consulado. O áudio que eu mandei para funcionário dos consulados. Não estive presente em nenhum consulado, nenhuma embaixada. Nem de Portugal nem em qualquer outro lugar. Nem no Brasil, nem fora do Brasil”, concluiu.

O advogado Célio Avelino, responsável pela defesa do ex-ministro, disse a jornalistas que ele já prestou depoimento a um delegado da Polícia Federal nesta sexta (13). No início da tarde, o ex-ministro realizou o exame de corpo de delito no IML e seguiu sob custódia de policiais federais para um presídio no Grande Recife.

A prisão de Machado foi solicitada pela PGR, que descobriu que familiares de Cid fugiram do Brasil no mês passado em direção a Los Angeles, na Califórnia (EUA). O órgão também pediu para que Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), mandasse o tenente-coronel para a prisão e a ordem foi expedida, mas revogada logo depois.

Fonte: DCM

Gilson Machado é o 4º ex-ministro de Bolsonaro preso; veja lista

O ex-ministro do Turismo Gilson Machado e o ex-presidente Jair Bolsonaro durante ato na Avenida Paulista, em abril. Foto: Reprodução

O sanfoneiro e empresário Gilson Machado foi o quarto ex-ministro do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro a ser preso. Ele foi detido pela Polícia Federal na manhã desta sexta (13) por suspeita de ajudar o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, a planejar uma fuga do Brasil.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que ele buscou um passaporte português para o militar, o que poderia configurar uma tentativa de obstruir o andamento do processo pela trama golpista, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).

Além de Machado, outros três chefes de diferentes pastas do governo Bolsonaro foram presos. Veja a lista:

      Braga Netto

O general Walter Braga Netto, então ministro da Defesa, e Jair Bolsonaro, então presidente, durante evento no Palácio do Planalto, em 2022. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil do governo Bolsonaro, está preso desde dezembro passado em uma unidade na Vila Militar, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Réu pela trama golpista, ele foi detido após a Polícia Federal descobrir que ele tentou obter “informações sobre o acordo colaboração” do tenente-coronel, delator no caso.

     Anderson Torres

Anderson Torres, então ministro da Justiça, e Jair Bolsonaro durante evento no Planalto em 2021. Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Ex-ministro da Justiça no governo Bolsonaro, Anderson Torres ficou preso entre janeiro e maio de 2023 por suspeita de omissão durante o ataque golpista de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. Na época, o bolsonarista era secretário de Segurança Público do Distrito Federal.

Ele também é um dos réus do chamado “núcleo central” da trama golpista e prestou depoimento ao STF na última terça (10). A investigação apontou que ele teve papel central nas operações realizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) para impedir que eleitores pró-Lula votassem no segundo turno das eleições de 2022 no Nordeste.

     Milton Ribeiro

Jair Bolsonaro e Milton Ribeiro, então chefe do MEC, em 2022. Foto: Cláudio Reis/Estadão Conteúdo

Chefe do MEC (Ministério da Educação) entre julho de 2020 e março de 2022, durante a gestão Bolsonaro, Milton Ribeiro foi preso no mesmo ano em que deixou o governo por suspeita de corrupção e tráfico de influência na pasta.

A investigação, que teve início no STF e foi enviada à primeira instância posteriormente, a pasta tinha influência de pastores evangélicos, que prometiam facilitar a liberação de recursos do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) em troca de propina.

Fonte: DCM

Mauro Cid deixa sede da PF após depor sobre passaporte e suspeita de fuga

Delator da trama golpista, ex-ajudante de Bolsonaro prestou novo depoimento após operação da PF; Gilson Machado também foi alvo e acabou preso

                                Mauro Cid - 09/06/2025 (Foto: Ton Molina/STF)

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), permaneceu por mais de três horas na sede da Polícia Federal, em Brasília, nesta sexta-feira (13), para prestar esclarecimentos sobre suspeitas envolvendo uma tentativa de obtenção de passaporte português.

A investigação, autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), aponta que Cid poderia estar articulando uma possível saída do país sem autorização judicial.

A nova ofensiva da PF foi desencadeada a partir de uma solicitação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que pediu ao STF a abertura de um inquérito para apurar a conduta do ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, também alvo da operação.

Em Recife, Machado foi preso preventivamente ainda durante a manhã. A polícia executou dois mandados de busca e apreensão e uma ordem de prisão — todos expedidos pelo STF.

◆ Passaporte e suspeitas de fuga

Segundo apuração do jornal Valor Econômico, chegou a ser decretada uma ordem de prisão contra Cid, que acabou revogada antes do cumprimento. Em nota oficial, a PF confirmou as diligências realizadas: “A Polícia Federal informa que cumpriu, nesta sexta-feira (13/6), dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva expedidos pelo Supremo Tribunal Federal. As ordens judicias foram cumpridas em Recife/PE e Brasília/DF”.

As suspeitas se intensificaram após indícios de que Machado teria tentado facilitar a emissão de um passaporte para Mauro Cid em maio. O ex-ministro, no entanto, nega qualquer irregularidade e alega que a solicitação do documento tinha como destinatário seu próprio pai.

A defesa de Cid, representada pelo advogado Cezar Roberto Bitencourt, confirmou que o militar compareceu espontaneamente à PF e reafirmou sua colaboração com as investigações.

Já a advogada Vânia Bittencourt, em entrevista à GloboNews, informou que “Cid e sua família possuem cidadania e carteira de identidade portuguesa” e acrescentou que o ex-ajudante de ordens “se dispôs a entregar o documento para a Justiça e não tem planos de deixar o Brasil sem autorização”.

De acordo com fontes da PF, os familiares de Cid já estariam nos Estados Unidos. Apesar de não haver impedimento legal para a viagem da família, os investigadores consideraram o movimento como suspeito e encaminharam os dados à PGR.

◆ Delator do núcleo golpista

Mauro Cid figura como personagem central na apuração sobre a tentativa de golpe de Estado que visava impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após as eleições de 2022. Delator premiado, ele é réu em uma das ações penais que miram o chamado “núcleo crucial” da trama, composto por oito investigados, entre eles o próprio Bolsonaro.

Durante depoimento prestado ao STF nesta semana, Cid reafirmou a existência da “minuta do golpe” e relatou que o ex-presidente “leu e enxugou” o documento. Ele detalhou que, embora a versão final suprimisse ordens de prisão contra autoridades, o nome do ministro Alexandre de Moraes foi mantido no texto.

Bolsonaro, por sua vez, negou qualquer intenção golpista ou a existência da referida minuta. Ainda assim, admitiu que teria apresentado aos comandantes das Forças Armadas “hipóteses constitucionais” sobre o cenário pós-eleitoral.

O caso segue sob segredo de Justiça.

Fonte: Brasil 247 

Colaborador informou a PF sobre suposta intermediação de ex-ministro para facilitar fuga de Mauro Cid

Fonte com acesso aos pedidos revelou à Polícia Federal que Gilson Machado tentou interceder junto ao consulado português para obtenção de passaporte

        Mauro Cid (Foto: Ton Molina/STF)

A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (13) o ex-ministro do Turismo Gilson Machado, no Recife, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF). A prisão está relacionada à investigação sobre um suposto pedido de passaporte português para o tenente-coronel Mauro Cid, réu em processo por tentativa de golpe de Estado. As informações que embasaram a operação constam em manifestação da PF enviada à Procuradoria-Geral da República (PGR), mantida sob sigilo. O caso, segundo a CNN Brasil, ganhou força após o relato de uma fonte com nome preservado pela corporação para evitar exposição.

De acordo com essa fonte, que possui acesso aos pedidos consulares, Machado teria feito contato telefônico com o Consulado português no Recife solicitando a emissão de passaporte para Cid. A tentativa, no entanto, teria sido recusada pela representação diplomática. A investigação aponta que o episódio representa um dos elementos que motivaram o pedido de abertura de inquérito sobre possível embaraçamento nas apurações envolvendo o tenente-coronel. Cid responde a processo judicial por sua participação na suposta tentativa de golpe de Estado.

Durante os depoimentos prestados à Polícia Federal, tanto Gilson Machado quanto Mauro Cid negaram qualquer envolvimento no pedido de passaporte ao consulado português. Ambos refutaram as acusações apresentadas pelos investigadores. A suspeita dos investigadores é de que o ex-ministro tenha atuado para favorecer Cid com a obtenção do documento português, o que possibilitaria uma eventual fuga do território brasileiro. O passaporte europeu facilitaria a saída do país sem os controles habituais aplicados a cidadãos brasileiros.

Gilson Machado reside atualmente em Recife, onde foi cumprido o mandado de prisão expedido pelo STF. A operação faz parte do conjunto de investigações que apuram possíveis tentativas de obstrução da Justiça em casos relacionados aos atos golpistas pós-eleitorais de 2022. A Polícia Federal mantém sigilo sobre outros detalhes da investigação, que tramita sob segredo de Justiça no Supremo Tribunal Federal.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Gilson Machado estava com Bolsonaro horas antes de ser preso pela PF

O ex-presidente Jair Bolsonaro e o ex-ministro do Turismo Gilson Machado em encontro com aliados em Natal (RN), nesta quinta (12). Foto: Reprodução


Gilson Machado, ex-ministro do Turismo, se reuniu com o ex-presidente Jair Bolsonaro nesta quinta (12), às vésperas de ser preso pela Polícia Federal. Ele foi detido pela Polícia Federal nesta sexta (13) por suspeita de tentar atrapalhar as investigações sobre a trama golpista.

Segundo o jornal O Globo, Machado recepcionou Bolsonaro no aeroporto de Natal (RN) e depois almoçou com ele e aliados na capital. Ele chegou a registrar o encontro nas redes sociais e disse que o ex-presidente está “recuperado”.

O ex-ministro disse que Bolsonaro vai iniciar a “rota 22” pelo Nordeste, buscando eleitores para sua candidatura em 2026, ignorando que o ex-presidente está inelegível até 2030 por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, no Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução
A Polícia Federal apura se Machado tentou facilitar uma possível saída do ex-ajudante de ordens Mauro Cid do país. Ele tentou obter um passaporte português para o tenente-coronel junto do consulado em Recife (PE), onde mora.

A corporação reuniu indícios de que o ex-ministro tentou conseguir o documento mas não conseguiu. A suspeita é de que ele poderia procurar outras embaixadas ou consulados com o mesmo objetivo.

Machado nega que tenha procurado o consulado para tentar beneficiar Cid. “Estou surpreso. Nunca fui atrás de nada a respeito de Mauro Cid. Tratei do passaporte para o meu pai”, alegou.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apontou que o episódio pode configurar obstrução de investigações, além de favorecimento pessoal, e considera que é necessário aprofundar a apuração. O órgão diz que há “elementos sugestivos” de que ele tentou atrapalhar os inquéritos.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Após se acovardar, Bolsonaro sobe o tom contra STF: “Chega dessa farsa”

Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes durante a posse do magistrado na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a subir o tom contra o Supremo Tribunal Federal (STF) após se acovardar durante depoimento à Corte na última terça (10). Em post no Instagram, ele chamou o processo da trama golpista de “farsa”.

A ‘trama golpista’ é uma farsa fabricada em cima de mentiras. Um enredo montado para perseguir adversários políticos e calar quem ousa se opor à esquerda”, escreveu o ex-presidente. Ele compartilhou uma publicação da revista Veja sobre mensagens de Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens.

Segundo a reportagem da revista, Cid disse a um interlocutor não identificado que Bolsonaro não participou da trama golpista e “não iria fazer nada” em 2022, quando perdeu as eleições para o presidente Lula. Por isso, o ex-presidente pede a anulação de sua delação.

“Isso não é justiça. É perseguição. É uma caça às bruxas contra mim e contra os milhões de brasileiros que eu represento. Um processo movido por vingança, não por verdade. Essa delação deve ser anulada. Braga Netto e os demais devem ser libertados imediatamente. E esse processo político disfarçado de ação penal precisa ser interrompido antes que cause danos irreversíveis ao Estado de Direito em nosso país”, prosseguiu.

Ele ainda pede a liberação do general Walter Braga Netto, preso desde o ano passado. “É um processo movido por vingança, não por verdade”, acrescentou.

“Apelo à consciência dos brasileiros, das instituições, dos parlamentares e da imprensa séria: reflitam sobre o preço dessa escalada autoritária. Chega dessa farsa. Não se constrói um país sobre mentiras, vingança e arbítrio”, completou.


No depoimento sobre a trama golpista, Bolsonaro tentou minimizar seu papel na trama e minimizar alguns episódios, como reuniões com os então comandantes das Forças Armadas e a criação de uma minuta que previa ruptura institucional.

Ele chegou a pedir desculpas ao ministro Alexandre de Moraes e fazer um convite, em tom de brincadeira, para que o magistrado fosse seu vice em 2026. O ex-presidente foi chamado de “frouxo” pelos próprios apoiadores após a oitiva.

Fonte: DCM

Moraes determinou que prisão de Cid fosse cumprida sem espetacularização

Ministro do STF pediu discrição à PF ao determinar prisão do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, mas revogou a medida minutos depois

          Alexandre de Moraes (Foto: Gustavo Moreno / STF)

Ao autorizar a prisão preventiva do tenente-coronel Mauro Cid, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a medida fosse cumprida com total discrição e sem qualquer tipo de exposição pública. A decisão, no entanto, foi revogada pouco tempo depois. As informações são da CNN Brasil.

“A autoridade policial responsável pelo cumprimento do mandado deverá evitar a exposição indevida, abstendo-se de toda e qualquer indiscrição, inclusive midiática”, escreveu Moraes no documento.

Mesmo com a revogação da prisão, Cid foi conduzido à sede da Polícia Federal, em Brasília, na manhã desta sexta-feira (13), para prestar novo depoimento no âmbito das investigações que apuram uma suposta tentativa de fuga do país. A suspeita é de que o militar, que é delator na investigação sobre tentativa de golpe de Estado, tenha tentado obter cidadania portuguesa com apoio do ex-ministro do Turismo Gilson Machado.

Segundo apurações da PF, Machado teria atuado junto ao Consulado de Portugal no Recife, em maio de 2025, para viabilizar a emissão de um passaporte português em nome de Mauro Cid. O ex-ministro foi preso nesta sexta-feira, também por ordem de Moraes.

Fonte: Brasil 247 com CNN Brasil

Moraes cobrou explicações de Cid sobre documentação portuguesa em fevereiro

O militar negou a intenção de deixar o país

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. Foto: Edilson Rodrigues-Agência Senado

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, em fevereiro deste ano, que a defesa de Mauro Cid esclarecesse o motivo de o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro ter solicitado um passaporte português. No despacho assinado no dia 19 de fevereiro, Moraes intimou os advogados do tenente-coronel para explicarem, no prazo de 24 horas, o motivo do pedido. As informações são do g1.

O magistrado também requisitou informações sobre a possível emissão de cédula de identidade portuguesa para Cid. "Intimem-se os advogados regularmente constituídos por Mauro Cid para que, no prazo de 24 horas, esclareçam por qual razão o colaborador solicitou passaporte português e informem se [Cid] já recebeu a cédula de identidade portuguesa que foi solicitada", escreveu Moraes no documento.

A nova ofensiva das autoridades culminou, nesta sexta-feira (13), com uma operação da Polícia Federal que levou Mauro Cid à sede da corporação em Brasília para prestar esclarecimentos. A ação apura uma possível tentativa de fuga do militar para o exterior com apoio de aliados políticos.

De acordo com a Polícia Federal, os indícios apontam que o plano contaria com a ajuda do ex-ministro do Turismo Gilson Machado, que chefiou a pasta durante o governo Bolsonaro. Segundo os investigadores, Machado teria atuado junto ao Consulado de Portugal em Recife (PE), em maio deste ano, para facilitar a emissão do passaporte português a Cid. A PF suspeita que a medida visava viabilizar a saída de Mauro Cid do país.

Também nesta sexta-feira, Gilson Machado foi preso preventivamente em Recife no âmbito da mesma investigação. A defesa de Cid nega qualquer tentativa de fuga e afirma que a solicitação de documentos não tinha caráter ilícito.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Família de Mauro Cid, suspeito de planejar fuga, está nos EUA

Ação da PF nesta sexta contra o ex-ajudante de ordens ocorreu após PGR identificar risco de fuga do militar, réu por tentativa de golpe

      Mauro Cid - 09/06/2025 (Foto: Ton Molina/STF)

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma representação na qual solicitou a prisão de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), e do ex-ministro do Turismo Gilson Machado. O pedido de prisão do militar foi expedido, segundo o g1, após seus familiares deixarem o Brasil.

Nesta sexta-feira (13), agentes da Polícia Federal cumpriram mandados de busca e apreensão contra Cid. Ele, porém, não chegou a ser preso porque o mandado foi revogado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Gilson Machado, contudo, foi preso no Recife no início da manhã pela suspeita de que tenha tentado ajudar Mauro Cid a obter um passaporte português.

Ainda de acordo com a reportagem, a medida foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes pela Procuradoria-Geral da República (PGR) após a saída do país de familiares de Mauro Cid, o que levantou suspeitas sobre uma possível tentativa de obstrução das investigações.

Segundo o documento, em maio de 2025, os pais, a esposa e as filhas do ex-ajudante de ordens embarcaram em um voo com destino a Los Angeles, nos Estados Unidos, com escala no Panamá. A ausência de registros migratórios referentes à saída de uma das filhas de Cid chamou a atenção das autoridades.

Cid é um dos 31 réus — ao lado de Jair Bolsonaro — na ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de golpe de Estado que visava reverter o resultado das eleições presidenciais de 2022 e manter o então presidente no poder. A denúncia apresentada pela PGR inclui crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito e associação criminosa.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

APUCARANA: Programa leva para a praça ações integradas de saúde humana, animal e ambiental



Apucarana é um dos primeiros municípios do Paraná a aderir ao Programa Saúde Única, do Ministério da Saúde. A iniciativa busca oferecer soluções integradas para a saúde humana, animal e ambiental. A primeira ação acontece neste sábado, na Praça Rui Barbosa, das 9h às 12h. O objetivo é mostrar como ratos, escorpiões, serpentes, o bicho barbeiro e o mosquito Aedes aegypti podem afetar a saúde das pessoas.

A ação é promovida pela Autarquia Municipal de Saúde, por meio dos setores de controle de endemias, vigilância em saúde e do Centro Municipal de Saúde Animal (Cemsa). Segundo Matheus Machado da Ponte, coordenador do controle de endemias, será montada uma barraca na Praça Rui Barbosa com mostruários desses animais. Profissionais estarão no local para orientar a população e esclarecer dúvidas.

Serão distribuídos materiais informativos sobre doenças como febre maculosa, raiva, sarna, leptospirose, leishmaniose, dengue, entre outras. “A equipe multidisciplinar da saúde estará ainda aplicando a vacina de raiva em cães e gatos, além de realizar uma feira de doação de animais juntamente com a entrega de amostras de ração”, completa Matheus.

Também está prevista a distribuição de sacos para reciclagem, visando a correta destinação de resíduos sólidos.

Saúde Única
O programa propõe integrar conhecimentos e práticas de diferentes áreas, como medicina veterinária, saúde pública e ciências ambientais. A proposta é lidar com problemas de saúde que atingem, de forma conjunta, seres humanos, animais e o meio ambiente. “Existem as doenças que pegam os animais e os humanos junto, como a sarna e a leishmaniose”, explica.

Essas doenças também se relacionam com o meio ambiente e podem ser evitadas com ações simples, como manter o quintal sempre limpo para afastar os animais peçonhentos. “Normalmente se foca na dengue e às vezes se esquece das outras situações. Deixar o seu quintal limpo, tomar as vacinas e imunizar seus animais são ações desta visão mais ampla e integrada da saúde pública”, pontua o coordenador do setor de controle de endemias.

Vertentes do Programa Saúde Única

◈ Saúde humana: Cuida da saúde das pessoas, incluindo aspectos físicos, mentais e sociais.
◈ Saúde animal: Abrange a saúde de animais domésticos, de produção e silvestres.
◈ Saúde ambiental: Refere-se à preservação dos ecossistemas, recursos naturais e fatores ambientais que influenciam a saúde de humanos e animais.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Residência Multiprofissional leva orientações de saúde à Festa em Louvor a Santo Antônio no Distrito de Pirapó

Os atendimentos ocorrerão no salão paroquial da Igreja Santo Antônio de Pádua, no sábado, das 18h às 22h, e no domingo, das 11h às 16h.


Neste fim de semana, os profissionais do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica, da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), que atuam na Unidade Básica de Saúde (UBS) Walter Lazarini, participarão da tradicional Festa em Louvor a Santo Antônio, no Distrito de Pirapó. Durante o evento, eles realizarão atendimentos em um espaço dedicado à saúde, oferecendo orientações, atividades de educação em saúde e esclarecimento de dúvidas à população.

“O objetivo desta iniciativa é divulgar os Grupos de Saúde e as diversas atividades oferecidas pela UBS Walter Lazarini, além de fortalecer os vínculos da equipe multiprofissional com a comunidade do Distrito de Pirapó”, explicou a tutora docente do Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica, a cirurgiã-dentista Adriana Palú.

Os atendimentos ocorrerão no salão paroquial da Igreja Santo Antônio de Pádua, no sábado, das 18h às 22h, e no domingo, das 11h às 16h. Estarão disponíveis para o público os seguintes profissionais: Thiago Silva Sales (educador físico), Gabriel Fernando Martins (fisioterapeuta), Fernanda Adami Menuci (psicóloga), Larissa da Silva Lucindo (nutricionista) e Beatriz Ribeiro Agustinho (enfermeira).

A Festa em Louvor a Santo Antônio de Pádua contará com barracas de comidas típicas, como sukiyaki, porções de carne suína, coxinha, pastel e refrigerantes. No domingo, será servido um almoço com churrasco no espeto. Após a missa das 18h30, um show de prêmios encerrará a programação. A expectativa dos organizadores é reunir um grande número de fiéis e visitantes da região.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Bolsonaro usa contradições de Cid para pedir anulação de delação e processo da trama golpista

Bolsonaro ignora provas colhidas durante investigação para reforçar narrativa de suposta perseguição política e judicial

                 Mauro Cid depõe no STF - 09/06/2025 (Foto: Ton Molina/STF)

Jair Bolsonaro (PL) se valeu das contradições do tenente-coronel Mauro Cid, reveladas pela revista Veja, para exigir a anulação do acordo de delação premiada firmado por seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, com a Polícia Federal e, consequentemente, o encerramento do processo que investiga a tentativa de golpe de Estado no final de 2022. Em mensagens publicadas nas redes sociais, Bolsonaro reiterou sua versão de que é alvo de perseguição política e atacou o Supremo Tribunal Federal (STF) e o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.

“Essa delação deve ser anulada. Braga Netto e os demais devem ser libertados imediatamente”, escreveu Bolsonaro. E acrescentou: “apelo à consciência dos brasileiros, das instituições, dos parlamentares e da imprensa séria: reflitam sobre o preço dessa escalada autoritária”.

A reação do ex-presidente ocorreu após a publicação de reportagem da Veja revelando que Mauro Cid mentiu ao ser questionado no STF sobre o uso de perfis em redes sociais para comentar sua delação. Durante seu depoimento, o militar afirmou não utilizar redes para tratar do tema. No entanto, segundo a revista, provas demonstram que ele mantinha conversas privadas em um perfil do Instagram (@gabrielar702), onde criticava Moraes, falava das pressões da PF e revelava detalhes dos bastidores do processo.

◆ Conversas indicam omissões de Mauro Cid - De acordo com a Veja, as mensagens trocadas entre 29 de janeiro e 8 de março deste ano indicam que Mauro Cid descumpriu cláusulas centrais de seu acordo de colaboração, incluindo a proibição de manter contato com investigados e de divulgar informações sigilosas. Ele relatava incômodo com o rumo das investigações e com o que considerava uma condenação já definida pelo STF. Em uma das mensagens, escreveu: “não precisa de prova!!! Só de Narrativas!!!!”.

Em outro trecho, Cid afirma que “AM é o cão de ataque”, referindo-se a Moraes, e avalia que só haveria saída para os acusados com uma intervenção do Congresso ou com uma eventual vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, imaginando que isso poderia trazer sanções ao Brasil.

◆ Delator minimizou papel de Bolsonaro, mas confirmou reuniões golpistas - No depoimento ao STF, Mauro Cid tentou suavizar o papel de Jair Bolsonaro nos eventos de dezembro de 2022. Disse que, embora tenha participado de reuniões em que se discutiu a anulação das eleições e medidas contra o Supremo, o ex-presidente “não ia fazer nada”. O militar também classificou parte dos diálogos como “conversas de bar” e alegou não se recordar de detalhes importantes, como o local exato onde teria recebido de Braga Netto um pacote de dinheiro para financiar militares.

Ainda assim, Cid confirmou que Bolsonaro duvidava da lisura das urnas eletrônicas, discutiu medidas para impedir a posse de Lula, e que o almirante Almir Garnier teria colocado a Marinha à disposição do então presidente. Essas informações, somadas a documentos, aparelhos eletrônicos e outras testemunhas, serviram como base para a acusação formal contra o grupo que integraria o núcleo central do plano golpista.

◆ Bolsonaro reforça tese de farsa e nega responsabilidade - Na sua publicação, Bolsonaro retomou a retórica de que há uma conspiração para impedi-lo politicamente: “a ‘trama golpista’ é uma farsa fabricada em cima de mentiras. Um enredo montado para perseguir adversários políticos e calar quem ousa se opor à esquerda”. Ele alega que o processo “é uma caça às bruxas contra mim e contra os milhões de brasileiros que eu represento”.

A defesa de Bolsonaro já vinha adotando a estratégia de desqualificar a delação de Mauro Cid. Com a revelação das mensagens e a contradição durante o depoimento ao STF, os advogados do ex-presidente consideram que a credibilidade do delator está comprometida, o que poderia abrir margem para questionamentos formais ao acordo de colaboração.

◆ Futuro da delação será decidido por Alexandre de Moraes - A quebra das cláusulas do acordo coloca em risco os benefícios garantidos a Mauro Cid, que envolvem desde perdão judicial até a preservação de direitos militares e proteção policial. Caso a delação seja cancelada, ele volta a ser réu pelos mesmos crimes dos demais acusados e pode ser condenado a até 40 anos de prisão.

O perfil @gabrielar702, utilizado pelo tenente-coronel, foi deletado logo após seu interrogatório no Supremo. Agora, caberá a Moraes decidir se a delação será mantida ou rescindida — e, com ela, o destino jurídico de um dos processos mais sensíveis da história recente do Brasil.

Fonte: Brasil 247 com informaçlões da revista Veja