sexta-feira, 22 de agosto de 2025

João Campos tem 55% e venceria eleições para o governo de Pernambuco no 1º turno, mostra Genial/Quaest

Prefeito do Recife supera a governadora Raquel Lyra

      João Campos (Foto: Grupo Esfera / Divulgação)

O prefeito do Recife, João Campos (PSB), lidera com ampla vantagem a disputa pelo governo de Pernambuco em 2026, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira (22) pela Folha de S. Paulo.

Campos aparece com 55% das intenções de voto, contra 24% da governadora Raquel Lyra (PSD). Gilson Machado (PL) soma 6% e Eduardo Moura (Novo) tem 4%.

O levantamento aponta ainda que 7% dos eleitores pretendem votar em branco ou nulo, enquanto 4% não souberam responder.

Em relação à avaliação de governo, Raquel Lyra tem 51% de aprovação e 45% de desaprovação.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Quaest: com 41%, ACM Neto lidera disputa pelo governo da Bahia em 2026

Ex-prefeito de Salvador tem vantagem sobre o governador Jerônimo Rodrigues, que aparece em segundo lugar

       ACM Neto (Foto: Instagram/ACM Neto/Reprodução)

O ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil) lidera a corrida pelo governo da Bahia em 2026, segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira (22) pela Folha de S. Paulo.

De acordo com o levantamento, ACM Neto tem 41% das intenções de voto, enquanto o atual governador Jerônimo Rodrigues (PT) aparece com 34%. João Roma (PL) soma 4%, Kleber Rosa (PSOL) 2% e o ex-deputado federal José Aleluia 1%.

Brancos e nulos chegam a 14%, e 4% dos entrevistados não souberam responder.

Na avaliação de desempenho, Jerônimo Rodrigues registra 59% de aprovação e 33% de desaprovação.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Governador de Mato Grosso reage a Carlos Bolsonaro e diz que ele “falou pela boca o que devia sair por outro lugar”

Mauro Mendes rebateu fala em que vereador chamou governadores de “ratos” e afirmou estar cansado da polarização política

      Carlos Bolsonaro (Foto: Divulgação)

O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), respondeu nesta quinta-feira (21/8) às declarações do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), que chamou governadores de direita de “ratos” e “oportunistas”. As críticas de Carlos se inserem em uma ofensiva contra lideranças políticas que buscam ocupar o espaço deixado por seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), hoje inelegível e em prisão domiciliar. As informações foram divulgadas pelo Metrópoles.

Durante coletiva em Cuiabá, Mendes foi direto ao rebater o filho do ex-presidente. “Falou pela boca o que devia sair por outro lugar”, ironizou o governador, visivelmente irritado com a generalização feita pelo vereador. Mendes afirmou ainda estar cansado da radicalização no debate político. “Estou de saco cheio da polarização política”, acrescentou.

◎ O ataque de Carlos Bolsonaro

No último domingo (17/8), Carlos usou a rede social X (antigo Twitter) para criticar governadores como Romeu Zema (Novo-MG) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), acusando-os de tentar herdar o capital político de seu pai sem demonstrar solidariedade diante de sua prisão.

“A verdade é dura: todos vocês se comportam como ratos, sacrificam o povo pelo poder e não são em nada diferentes dos petistas que dizem combater”, escreveu. O vereador também acusou os governadores de covardia, oportunismo e submissão ao mercado, classificando sua postura como “desumana, suja, oportunista e canalha”.

A fala ocorreu um dia depois de Zema anunciar sua pré-candidatura à Presidência da República em 2026. Embora não tenha citado nomes, Carlos deixou claro que os principais alvos eram Zema e Tarcísio, visto como favorito para herdar o apoio do bolsonarismo na próxima disputa presidencial.

◎ Disputa pela sucessão bolsonarista

A ofensiva de Carlos expõe as tensões na direita em torno da sucessão de Jair Bolsonaro. Além de Zema e Tarcísio, outros governadores como Ronaldo Caiado (União-GO) e Ratinho Jr. (PSD-PR) também são cotados como possíveis candidatos.

No lançamento de sua pré-campanha, Zema procurou não fechar portas e disse que “ajustes sempre são possíveis” caso Bolsonaro pedisse sua desistência. Ele também elogiou Tarcísio e afirmou que uma eventual candidatura do paulista não impediria sua própria corrida presidencial.

◎ Reação e recados

A declaração de Mauro Mendes evidencia que os ataques de Carlos Bolsonaro não ficaram sem resposta. Enquanto o vereador tenta reforçar sua imagem como guardião do legado político do pai, governadores criticados têm buscado se equilibrar entre preservar vínculos com o bolsonarismo e construir projetos próprios para 2026.

Fonte: BRasil 247 com informações do Metrópoles

Cleitinho lidera disputa ao governo de Minas Gerais em 2026, mostra Genial/Quaest

Senador do Republicanos tem vantagem sobre Alexandre Kalil e Rodrigo Pacheco na corrida eleitoral

            Cleitinho (Foto: Waldemir Barreto / Agência Senado)

O senador Cleitinho (Republicanos) aparece em primeiro lugar nas intenções de voto para o governo de Minas Gerais em 2026, segundo pesquisa Genial/Quaest publicada nesta sexta-feira (22) pela Folha de S. Paulo.

O parlamentar lidera com 28% da preferência dos mineiros, seguido por Alexandre Kalil (sem partido), que registra 16%. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), aparece com 9%, e o vice-governador Mateus Simões (Novo) soma 4%.

Entre os entrevistados, 26% afirmaram que votariam em branco ou nulo, enquanto 17% não sabem em quem votar.

Já a aprovação do atual governador Romeu Zema (Novo) é de 55%, contra 35% de desaprovação.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Eduardo Paes lidera disputa ao governo do Rio em 2026, segundo pesquisa Genial/Quaest

Prefeito do Rio desponta com vantagem, enquanto outros nomes enfrentam alta rejeição e eleitores seguem indecisos

      Eduardo Paes (Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil)

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), aparece na liderança da disputa pelo governo fluminense em 2026, de acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira (22) pela Folha de S. Paulo.

Paes tem 35% das intenções de voto, seguido por Rodrigo Bacellar (União Brasil), com 9%, Washington Reis (MDB), com 5%, Mônica Benício (PSOL), com 4%, e Ítalo Marsili (sem partido), com 2%.

A pesquisa mostra ainda um elevado índice de eleitores que não demonstram preferência: 30% disseram que votariam em branco ou nulo, enquanto 15% afirmaram não saber em quem votar.

Na avaliação de desempenho, o atual governador Cláudio Castro (PL) apresenta 43% de aprovação e 41% de desaprovação.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Quaest: Juliana Brizola e Zucco lideram disputa pelo governo do RS

O presidente da Conab, Edegar Pretto, aparece em terceiro no levantamento

Juliana Brizola e Zucco (Foto: Reprodução/X/@JulianaBrizola | Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

A ex-deputada estadual Juliana Brizola (PDT) e o deputado federal Zucco (PL) lideram a disputa pelo governo do Rio Grande do Sul, aponta pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira (22). De acordo com o levantamento, Juliana tem 21% das intenções de voto, enquanto o bolsonarista aparece com 20%. Os dois estão empatados dentro da margem de erro.

O levantamento ouviu 1.104 eleitores presencialmente entre 13 e 17 de agosto e adota nível de confiança de 95%. Além dos dois primeiros colocados, aparecem Edegar Pretto (PT), presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com 11%; o vice-governador Gabriel Souza (MDB), com 5%; e o deputado estadual Felipe Camozzato (Novo), com 4%.

A pesquisa também mostra um contingente expressivo de eleitores que ainda não definiram o voto: 19% se declararam indecisos. Outros 20% afirmaram que pretendem votar em branco, anular ou não comparecer às urnas, o que reforça a importância da disputa pelo eleitor que ainda não escolheu candidato.

Números principais

  • Juliana Brizola (PDT): 21%;
  • Zucco (PL): 20%;
  • Edegar Pretto (PT): 11%;
  • Gabriel Souza (MDB): 5%;
  • Felipe Camozzato (Novo): 4%;
  • Indecisos: 19%;
  • Branco/nulo/não vai votar: 20%.


Metodologia

A Genial/Quaest entrevistou 1.104 pessoas de forma presencial entre 13 e 17 de agosto. A margem de erro é de ±3 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%

Fonte: Brasil 247

Lenir de Assis: 'não dá para aceitar que Malafaia use a religião para fazer política suja e espalhar ódio'

A parlamentar defendeu 'respeito à fé do nosso povo'

           Lenir de Assis (Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Lenir de Assis (PT-PR) defendeu nesta quarta-feira (20) a investigação da Polícia Federal contra o pastor-empresário Silas Malafaia, alvo de mandados de busca e apreensão, por conta de suas articulações suspeitas com Jair Bolsonaro (PL) no sentido de tentar apoio, com o objetivo de pressionar o Supremo Tribunal Federal e o Congresso por anistia a envolvidos em tentativas de golpe.

"Sou cristã e respeito a fé do nosso povo, mas não dá pra aceitar que Silas Malafaia use a religião para fazer política suja, espalhar ódio e ataque à democracia. Muito menos manipular a fé dos brasileiros para proteger interesses particulares. A Polícia Federal e a Justiça estão fazendo o trabalho delas. Ninguém está acima da lei: nem presidente, nem deputado, nem pastor", afirmou a parlamentar. "E a paz de verdade só virá com a punição dos golpistas e de todos os seus cúmplices!".

Por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o pastor teve os passaportes cancelados e está proibido de sair do país e de ter contato com Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro.

De acordo com a PF, há indícios de que Malafaia estaria envolvido na tentativa de interferir na ação penal que tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro réu. A investigação aponta que Malafaia fazia parte de um grupo que buscava coagir membros do Poder Judiciário.

Fonte: Brasil 247

Com 38%, Moro lidera corrida ao governo do Paraná em 2026, segundo Genial/Quaest

Senador do União Brasil tem vantagem expressiva, enquanto outros nomes aparecem distantes nas intenções de voto

       Sergio Moro (Foto: Jefferson Rudy / Agência Senado)

O senador e ex-juiz parcial Sergio Moro (União Brasil-PR) é o favorito na disputa pelo governo do Paraná em 2026, de acordo com pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta sexta-feira (22) pela Folha de S. Paulo.

Segundo o levantamento, Moro tem 38% das intenções de voto, contra 8% de Paulo Eduardo Martins (Novo), 7% de Enio Verri (PT) e 6% de Guto Silva (PSD).

A pesquisa mostra que 28% dos entrevistados votariam em branco ou nulo, enquanto 13% não souberam responder.

O atual governador, Ratinho Junior (PSD), apresenta altos índices de aprovação: 84% dos paranaenses aprovam sua gestão, contra 12% que desaprovam.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Como é a “cela especial” separada para Bolsonaro na Superintendência da PF


O ex-presidente Jair Bolsonaro acompanhado de policial federal. Foto: Mateus Bonomi/Estadão Conteúdo

A Polícia Federal já preparou uma cela especial temporária para o ex-presidente Jair Bolsonaro, que tem cumprido prisão domiciliar. O espaço fica no térreo da Superintendência da corporação no Distrito Federal, no Setor Policial de Brasília.

Segundo a CNN Brasil, a “cela do Bolsonaro”, como tem sido chamada, é uma sala improvisada e preparada para acomodar o ex-presidente. O local tem banheiro reservado, cama, mesa de trabalho, cadeira e televisão.

O espaço é similar ao reservado para o presidente Lula na Superintendência da Polícia Federal no Paraná em 2018. O petista ficou em um cômodo de 15 metros quadrados, com armário, divisória separando o quarto-sala do banheiro e um boxe com chuveiro elétrico, pia e vaso sanitário.

O espaço foi montado há mais de três meses. Ex-presidentes costumam ter benefícios em prisões: é o caso de Fernando Collor de Mello, que também ficou temporariamente em uma sala especial em presídio de Maceió (AL), montada no cômodo usado pelo diretor do local.

Silvinei Vasques, ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) também ficou preso na Superintendência da PF no Distrito Federal e não teve as mesmas regalias de Bolsonaro. A cela em que estava tinha o mesmo tamanho, mas contava com beliche de concreto com camas hospitalares e um chuveiro acima do local da privada.

Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal. Foto: Divulgação
Apesar da cela especial na superintendência da PF, Bolsonaro pode acabar indo para outro local, como uma prisão militar ou um batalhão da Polícia Militar. O ex-presidente só usará o espaço da corporação se o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar que fique no local.

Bolsonaro está em prisão domiciliar desde o dia 4 de agosto, quando Moraes determinou a medida após o descumprimento de medidas cautelares impostas no mês passado. Ele e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), seu filho, foram indiciados nesta quarta (20) pela Polícia Federal.

Moraes deu um prazo de 48 horas, que se encerra na noite desta sexta (22), para que os advogados de Bolsonaro prestem esclarecimentos após a PF encontrar provas que comprovam “risco de fuga”.

Fonte: DCM

Rogério Correia protocola denúncia contra Zé Trovão por ameaçar o ministro Alexandre de Moraes

"Não podemos normalizar os ataques", afirmou o parlamentar

Zé Trovão (menor destaque) e Rogério Correia (Foto: Pablo Valadares/Câmara I Bruno Spada/Câmara)

O deputado federal Rogério Correia (PT-MG) afirmou nesta quinta-feira (21) que protocolou na Corregedoria da Casa uma denúncia contra Zé Trovão (PL-SP). O parlamentar bolsonarista ameaçou de morte o relator do inquérito da trama golpista no Supremo Tribunal Federal, o ministro Alexandre de Moraes.

“Protocolei ofício ao corregedor da Casa com uma nova denúncia contra o deputado Zé Trovão (PL-SC) por ter ameaçado de morte o ministro Alexandre de Moraes. Ele já responde a um processo remetido pela própria Mesa Diretora da Câmara pelo episódio do sequestro do Plenário, há duas semanas. A nova denúncia demonstra o comportamento frequente do deputado e a sua insistência em ferir as normas e o decoro”, escreveu o parlamentar na rede social X.

O petista citou o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e afirmou que o deputado do Republicanos-PB, "em breve, terá de decidir sobre as punições". "Espero que essa nova denúncia deixe ainda mais evidente que não podemos normalizar os ataques do deputado em questão”.

O ministro do STF Alexandre de Moraes vem sendo alvo de ataques da extrema direita brasileira nos últimos anos, principalmente, durante o governo Jair Bolsonaro (PL), que é réu no inquérito do plano golpista, cumpre medidas cautelares e está em prisão domiciliar. Em outra apuração, ele foi indiciado pela Polícia Federal nessa quarta (20) por obstrução judicial da apuração da trama do golpe.

A tentativa de obstrução ocorreu porque Bolsonaro e o seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), também indiciado, resolveram fazer articulações com o governo Donald Trump (EUA) para aplicar sanções à economia brasileira e sanções ao STF. Na área econômica, os Estados Unidos anunciaram um tarifaço de 50% sobre as exportações brasileiras para o território norte-americano.

O governo Trump também suspendeu vistos de ministros do STF para os EUA e, contra o ministro Alexandre de Moraes, a gestão do presidente americano está usando a chamada Lei Magnitsky. Essa legislação foi instituída em 2012 com o objetivo de punir os envolvidos na morte do advogado e ativista russo Sergei Magnitsky, falecido em 2009 em uma prisão de Moscou.

Quatro anos depois, em 2016, a norma foi ampliada e passou a autorizar os Estados Unidos a aplicar sanções contra pessoas ou organizações acusadas de corrupção ou de violações de direitos humanos, ainda que não haja condenação judicial prévia.

As penalidades aplicadas ao ministro incluem o bloqueio de eventuais bens e ativos financeiros em território norte-americano. Instituições bancárias dos EUA são obrigadas a informar o Office of Foreign Assets Control (OFAC) sobre a existência desses recursos, e Moraes fica impedido de realizar transações ou movimentar fundos em solo americano.

Segundo interlocutores, Alexandre de Moraes minimizou a medida, ressaltando que ela "não vai mudar nada", já que não possui contas, investimentos ou patrimônio sob jurisdição dos Estados Unidos.

Fonte: Brasil 247

Bolsonaro movimentou R$ 30 milhões em um ano, aponta relatório da PF



Documento indica suspeitas de lavagem de dinheiro envolvendo o ex-mandatário e familiares

Ex-presidente Jair Bolsonaro em casa, em Brasília, durante prisão domiciliar determinada pelo STF 14/08/2025 REUTERS/Adriano Machado (Foto: Reuters)

 Um relatório da Polícia Federal, com base em informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), aponta que Jair Bolsonaro (PL) movimentou R$ 30 milhões entre março de 2023 e fevereiro de 2024. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, as transações foram classificadas como atípicas e levantam indícios de “lavagem de dinheiro e outros ilícitos”.

De acordo com a análise da PF, a maior parte das operações financeiras foi direcionada a pagamentos de honorários advocatícios e aplicações em títulos como CDB e RDB. Dois escritórios de advocacia que defendem o ex-presidente receberam, juntos, R$ 6,6 milhões. Além disso, mais de 50% dos débitos correspondem a investimentos em renda fixa, que somaram R$ 18,3 milhões.

Ainda conforme a reportagem, o relatório também registra que, entre dezembro de 2024 e junho de 2025, Bolsonaro movimentou mais R$ 22 milhões. Nesse período, ele transferiu R$ 2,1 milhões ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e outros R$ 2 milhões à esposa, Michelle Bolsonaro. Para a PF, os repasses ao filho foram usados para financiar atividades contra o governo brasileiro nos Estados Unidos, enquanto a transferência para a ex-primeira-dama teria como objetivo prevenir bloqueios em suas contas.

A investigação integra o inquérito que apura tentativa de obstrução de julgamento da ação penal sobre o golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF). Nesse processo, Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro já foram formalmente indiciados pela PF.

Segundo o relatório, Michelle Bolsonaro recebeu R$ 2,9 milhões entre setembro de 2023 e agosto de 2024, e gastou R$ 3,3 milhões no mesmo período. Parte relevante dos valores, cerca de R$ 1,9 milhão, veio da empresa MPB Business, da qual é sócia.

No caso de Eduardo Bolsonaro, as transações consideradas atípicas incluem os R$ 2,1 milhões transferidos por seu pai e uma operação de câmbio de R$ 1,6 milhão. Já Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro, registrou R$ 4,8 milhões em créditos no período de setembro de 2023 a agosto de 2024.

Entre os valores recebidos por Carlos, destaca-se o pagamento de R$ 700 mil feito pelo empresário Mario Pimenta de Oliveira Filho. Ele confirmou à reportagem que o montante corresponde à compra de um apartamento na Tijuca, no Rio, que pertencia ao filho do ex-mandatário. Segundo o empresário, a aquisição foi feita para acolher uma familiar doente e só descobriu que o imóvel era de Carlos no momento da assinatura em cartório.

“Não sabia que era dele. Pela documentação, vi que pertencia a ele desde 2003, salvo engano. Não sou do ramo da política, sou comerciante”, declarou Oliveira Filho, que atua no setor de oficinas de automóveis e já colocou o apartamento novamente à venda.

A defesa do ex-mandatário ainda não se pronunciou sobre as novas conclusões do relatório da Polícia Federal.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Eduardo Bolsonaro escondeu dinheiro na conta da esposa, diz PF

Segundo a investigação, Eduardo recebeu R$ 2 milhões do pai, Jair Bolsonaro

       Eduardo Bolsonaro - 14/08/2025 (Foto: REUTERS/Jessica Koscielniak)

De acordo com a Polícia Federal (PF), a conta bancária de Heloísa, esposa do deputado Eduardo Bolsonaro, foi utilizada para ocultar recursos do deputado, permitindo o acesso a valores repassados do deputado e ao mesmo tempo driblando eventuais bloqueios judiciais.

A PF informou na quarta-feira (20) que indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e o filho dele, Eduardo, pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.

Segundo a investigação, após receber R$ 2 milhões do pai, Eduardo transferiu para a esposa dois valores — R$ 50 mil em 19 de maio e R$ 150 mil em 5 de junho. Para os investigadores, as transferências tinham como objetivo ocultar a origem do dinheiro e garantir o acesso aos valores, mesmo em caso de bloqueio judicial da conta do deputado licenciado.

A decisão da PF foi tomada após a corporação concluir as investigações sobre a atuação de Eduardo Bolsonaro junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Fonte: Brasil 247 com informações do R7

Comandante do Exército manda recado a golpistas: 'minha espada não tem partido'

Declaração surge em meio a pressões de setores da extrema direita e bolsonaristas para uma ação dos EUA contra o Brasil

                                 Tomás Paiva e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O comandante do Exército, general Tomás Paiva, afirmou nesta quinta-feira (21), Dia do Soldado, que a força, inspirada em seu patrono, Duque de Caxias, mantém sua coesão e imparcialidade, informou a agência Folha Press.

“Sua espada foi empunhada em prol de um único lado: o da pátria, pois, conforme o próprio declarou: ‘Minha espada não tem partido’ […] [Caxias] Ensinou-nos, ainda, que a força do Exército reside na fé, na coesão, na disciplina, na imparcialidade e no compromisso com o bem comum”, disse Tomás, na cerimônia oficial, em Brasília-DF.

Paiva enfatizou que o exemplo de Caxias, símbolo da pacificação no Exército, passa pelos conceitos da dignidade humana e união nacional.

“Em sua longa trajetória na busca da unificação nacional, debelou revoltas internas sem triunfalismos, respeitou os vencidos como irmãos e tratou todos, aliados e adversários, com dignidade e humanidade”, afirmou.

Fonte: Brasil 247 com informações da agência Folha Press

Malafaia silencia em depoimento à PF e condiciona fala ao acesso ao inquérito

Pastor bolsonarista foi alvo de operação no aeroporto do Galeão e é investigado por suposta atuação para obstruir a Justiça

       (Foto: Lula Marques/AgênciaPT)

O pastor Silas Malafaia permaneceu em silêncio ao prestar depoimento à Polícia Federal nesta quarta-feira (20). Segundo o g1, ele afirmou ter exercido o direito constitucional de não responder às perguntas, já que, de acordo com sua defesa, ainda não teve acesso ao conteúdo do inquérito. Malafaia ressaltou, no entanto, que pretende se manifestar assim que conhecer a íntegra da investigação.

A ação contra o líder religioso ocorreu no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, onde agentes federais cumpriram mandado de busca pessoal e de apreensão de celulares. A medida foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da apuração sobre tentativa de coação no curso do processo, ligada ao caso que investiga a tentativa de golpe de Estado e envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros ex-integrantes de seu governo.

De acordo com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, mensagens analisadas pela PF indicam que Malafaia teria atuado como orientador e colaborador em estratégias de coação e obstrução de Justiça articuladas por Jair Bolsonaro (PL) e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Além de ter celulares apreendidos, o pastor está proibido de deixar o país e de manter contato com os demais investigados. As medidas buscam evitar interferências no andamento do inquérito, que também resultou no indiciamento de Jair e Eduardo Bolsonaro pelos crimes de coação e tentativa de abolição do Estado democrático de direito.

A operação desta semana ocorreu em meio ao avanço das investigações sobre a tentativa de golpe, que segundo a Polícia Federal, envolveu articulações políticas e uso de redes de apoio para pressionar autoridades do Judiciário e do Ministério Público.

Mensagens já recuperadas pelos investigadores apontam para divergências internas entre aliados de Jair Bolsonaro, incluindo trocas de ofensas entre o ex-mandatário, Silas Malafaia e Eduardo Bolsonaro, revelando um cenário de fraturas no campo da direita política brasileira.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Hugo Motta manda recado para Eduardo Bolsonaro: "não funciono sob ameaça"

Presidente da Câmara afirma que não se deixa intimidar e reforça que Conselho de Ética analisará pedidos de cassação contra o deputado

                        Hugo Motta (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), rebateu nesta quarta-feira (21) as declarações do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Em entrevista ao blog da jornalista Andréia Sadi, do g1, Motta disse que não se intimida com pressões externas. “Eu não levo muito em consideração essas ameaças, porque – primeiro – não funciono sob ameaça. Então, para mim, isso não altera nem o meu humor, nem a minha maneira de agir”, afirmou.

Segundo o G1, Eduardo Bolsonaro direcionou ameaças à Motta e ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), sugerindo que ambos poderiam ser alvo de sanções do governo dos Estados Unidos caso não avançassem projetos de anistia e pedidos de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.

Na última sexta-feira (15), Motta enviou ao Conselho de Ética da Câmara quatro representações contra Eduardo Bolsonaro, que estavam paradas na Mesa Diretora havia semanas. As denúncias – três apresentadas pelo PT e uma pelo PSOL – acusam o parlamentar de quebra de decoro por supostamente atuar contra os interesses do Brasil e em defesa de medidas propostas pelo atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Motta ressaltou que a Câmara tratará Eduardo Bolsonaro sem privilégios ou perseguições: “Nós temos dito que o deputado Eduardo Bolsonaro será tratado como todo e qualquer deputado, obedecendo o regimento da Casa. Nem haverá privilégio, nem também haverá o interesse de prejudicar. Nós temos que saber separar as coisas, porque o papel do presidente da Casa é agir com muita imparcialidade”.

Paralelamente, nesta quarta-feira (20) a Polícia Federal indiciou Eduardo Bolsonaro e o Jair Bolsonaro (PL) sob acusação de coação a autoridades responsáveis por investigar o golpe de Estado de 2023. Em sua rede social, o deputado classificou a medida como exagerada: “É lamentável e vergonhoso ver a Polícia Federal tratar como crime o vazamento de conversas privadas, absolutamente normais, entre pai e filho e seus aliados”, disse.

Eduardo ainda alegou que sua atuação no exterior “jamais teve como objetivo interferir em qualquer processo em curso no Brasil” e que, segundo ele, sua agenda nos Estados Unidos foi voltada à defesa das liberdades individuais, com foco no projeto de anistia em tramitação no Congresso.

Interlocutores do presidente da Câmara afirmam que as ameaças de Eduardo Bolsonaro não têm repercussão efetiva dentro do Parlamento. Segundo esses aliados, o clima político já foi mais favorável às pautas defendidas pela família Bolsonaro, mas o desgaste provocado pelas pressões externas e o impacto do chamado tarifaço norte-americano praticamente inviabilizaram avanços na proposta de anistia.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Lindbergh comemora: "Lula dispara nas pesquisas e Bolsonaro se enrola em fogo no parquinho"

Líder do PT na Câmara comenta resultados da pesquisa Quaest, divulgada nesta quinta-feira

       Lula e Lindbergh Farias (Foto: Ricardo Stuckert)

O deputado federal Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara, foi às redes sociais, nesta quinta-feira (21), celebrar os resultados da mais recente pesquisa Quaest, que mostram o crescimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o enfraquecimento da extrema direita, de nomes como o do ex-presidente Jair Bolsonaro e do governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo.

Lula lidera a disputa eleitoral do primeiro turno pela presidência da República e abriu vantagem sobre os demais adversários em todos os cenários de segundo turno, apontou a pesquisa.

De acordo com o parlamentar, os bolsonaristas estão em crise e tentam desesperadamente usar o Brasil inteiro como "moeda de troca", em articulação com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aliado de Bolsonaro.

"E tem mais! A extrema direita está em crise e as provas de traição se acumulam. É Bolsonaro pedindo asilo vergonhosamente na Argentina pra fugir da Justiça e se enrolando em áudios que provam a chantagem do tarifaço pela anistia. O que essa gente está fazendo é usar o país inteiro como moeda de troca para se livrar da cadeia", escreveu o deputado.

A sondagem aponta ainda que quase 50% dos entrevistados têm mais medo do retorno de Jair Bolsonaro ao poder do que da reeleição de Lula.

Fonte: Brasil 247

Moraes cobra Exército por atraso em informações sobre "kid pretos" em inquérito sobre trama golpista

Ministro do STF deu 48 horas para que o Exército apresenta os dados sobre movimentações de oficial investigado em núcleo de forças especiais

      Kids Pretos (Foto: Exército Brasileiro)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), cobrou do Exército a entrega de informações que deveriam ter sido enviadas à Corte sobre a atuação de militares ligados ao chamado "núcleo 3" da trama golpista. O grupo investigado inclui integrantes das forças especiais, conhecidos como "kids pretos", além de um policial federal.

Segundo a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, Moraes solicitou em 7 de agosto que a Força entregasse a ficha de movimentação do tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira, contendo registros entre janeiro de 2021 e janeiro de 2023, com detalhamento das funções exercidas e em que caráter. Até 19 de agosto, mais de 40 dias depois, o pedido não havia sido atendido. Agora, o ministro determinou prazo de 48 horas para o cumprimento da ordem.

De acordo com investigações da Polícia Federal, Rafael Martins é suspeito de ter atuado como operador da tentativa de golpe e de participar de um plano que previa até a prisão do próprio Moraes. O militar teria adquirido um telefone celular utilizado na operação e registrado em nome de sua esposa.

Em depoimento à Corte, Martins compareceu de farda e foi obrigado a trocar de roupa para o interrogatório. Ele também foi citado pelo tenente-coronel Mauro Cid, delator no processo, que reafirmou ter recebido dinheiro em espécie do general e então ministro Walter Braga Netto. Segundo o ex-ajudante de Jair Bolsonaro (PL) , a quantia teria sido entregue em uma caixa de vinho no Palácio da Alvorada e destinada a Martins.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Frota militar dos EUA recua no Caribe por causa de furacão em meio à tensão com Venezuela

Navios retornaram à Virgínia após o avanço do furacão Erin, em operação que elevou o temor de uma intervenção militar no governo de Nicolás Maduro

      (Foto: Sputnik)

A frota naval dos Estados Unidos, que havia se deslocado recentemente para o Caribe em uma operação contra o narcotráfico, retornou à base em Norfolk, Virgínia, devido ao avanço do furacão Erin. O Grupo Anfíbio de Prontidão Iwo Jima, composto por 4.500 fuzileiros navais e três navios de assalto anfíbio, havia partido há apenas cinco dias de Norfolk. O retorno, segundo o jornal O Globo, ocorreu de forma antecipada por causa dos riscos associados à tempestade, que alcançou a categoria 5 no fim de semana. Ainda não está claro se os navios chegaram a se aproximar da costa venezuelana antes da retirada.

O Serviço Nacional de Meteorologia dos EUA alertou que o furacão Erin deve atingir áreas da Virgínia e de Maryland com ventos intensos a partir desta quinta-feira (21). A frota, que na terça-feira (19) estava próxima às Bahamas, regressou de forma preventiva para evitar danos.

A operação, sob comando do U.S. Southern Command, mobilizou os navios USS Iwo Jima, USS Fort Lauderdale e USS San Antonio, além de três contratorpedeiros equipados com o sistema Aegis, um submarino de ataque nuclear e aeronaves de patrulha marítima P-8 Poseidon. Segundo especialistas, o aparato representava não apenas uma ação contra cartéis de drogas, como anunciado oficialmente, mas também uma demonstração de força militar incomum para operações desse tipo.

A movimentação militar dos EUA ocorreu após uma diretriz do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ordenou o combate a cartéis estrangeiros de drogas. A medida reacendeu preocupações de uma possível intervenção na Venezuela, país com o qual Washington rompeu relações diplomáticas em 2019.

Na última terça-feira (19), a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, reforçou a posição do governo Donald Trump afirmando que “os EUA usarão toda a força contra o regime de Nicolás Maduro. A porta-voz também acusou o presidente venezuelano de comandar um cartel que envia drogas para o território norte-americano.

O Tesouro dos Estados Unidos incluiu em julho o chamado Cartel de los Soles na lista de organizações terroristas e fixou uma recompensa de US$ 50 milhões pela captura de Maduro, medida que elevou ainda mais a tensão regional.

Em resposta, o governo de Caracas anunciou a mobilização de 4,5 milhões de voluntários, denunciando a presença militar norte-americana como uma provocação. Especialistas em relações internacionais avaliam que, embora a justificativa oficial seja o combate ao tráfico, a ação demonstra a crescente pressão de Washington sobre o governo de Nicolás Maduro.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

INSS suspende contrato com Crefisa após apontar coação e venda casada em novos benefícios

Autarquia diz ter identificado práticas abusivas e falhas operacionais; Crefisa nega irregularidades e afirma não ter sido notificada formalmente

Agência da Crefisa (Foto: Reprodução/Instagram)

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) suspendeu de forma cautelar o contrato com a Crefisa para o pagamento de novos benefícios. A decisão foi divulgada nesta quinta-feira (21) e levou em conta reclamações recorrentes sobre o atendimento da instituição financeira. As informações foram publicadas pelo jornal Valor Econômico, que obteve a nota oficial do INSS e a resposta da Crefisa.

De acordo com o Valor, o INSS relatou que a Crefisa venceu 25 dos 26 lotes do Pregão Eletrônico de 2024 para operacionalizar pagamentos futuros, mas o contrato foi interrompido após denúncias registradas por Procons, Ministério Público Federal, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e beneficiários — estes últimos por meio das agências da Previdência Social e da plataforma Fala.BR.

Na comunicação oficial, o INSS sustenta ter constatado um conjunto de irregularidades, como “coação para a abertura de conta corrente e venda casada de produtos”, além de “dificuldade ou impedimento no recebimento do benefício; falta de estrutura adequada nas agências bancárias; portabilidades indevidas e não autorizadas; falta de um sistema de triagem e emissão de senhas e de informações claras e atendimento inadequado”. A autarquia afirmou que a suspensão vale apenas para novos pagamentos e foi adotada “como medida necessária para cessar as irregularidades e salvaguardar o interesse público”.

O órgão também reforçou o compromisso com padrões mínimos de qualidade no atendimento, destacando: “O INSS não compactua com práticas que acarretem prejuízos ou desconfortos aos beneficiários, especialmente àqueles em situação de vulnerabilidade social. A transparência e a segurança no atendimento são princípios irrenunciáveis na relação com os segurados”.

Procurada pelo Valor, a Crefisa repudiou as acusações e disse não ter sido comunicada oficialmente. “Recebeu com ‘surpresa as informações divulgadas’, uma vez que ‘não foi formalmente comunicado por parte do INSS até o momento sobre qualquer medida nesse sentido’”, declarou a instituição.

Em defesa do próprio histórico operacional, o banco afirmou: “O Banco Crefisa vem prestando regularmente o serviço de pagamento de benefícios desde 2020, sem qualquer interrupção, não havendo reclamação de qualquer beneficiário de que tenha deixado de receber seu benefício, dentre os mais de 1 milhão de beneficiários atendidos em todo o território nacional”.

A empresa também contestou supostas falhas de infraestrutura e restrições de acesso aos recursos. “A estrutura dos espaços físicos é adequada e há caixas eletrônicos em todos os Postos de Atendimento para realização de saques. Portanto, não há dificuldades ou impedimento para recebimento dos benefícios, assim como não há atrasos, recusas de pagamento e limitação para saque”, alegou.

Quanto às acusações de coação e venda casada, a Crefisa declarou: “Nenhum contrato é celebrado sem autorização dos clientes. ‘Não há coação para abertura de conta corrente e venda casada de produtos e prova disso é que menos de 5% dos mais de 1 milhão de Beneficiários atendidos abriram conta corrente na instituição’”.

Ao final, a instituição reforçou a tese de regularidade contratual: “O Banco Crefisa reitera que não praticou qualquer irregularidade e que vem cumprindo integralmente as cláusulas do contrato vigente, respeitando todos os critérios legais e contratuais estabelecidos, reforçando seu compromisso com a ética, a legalidade e a boa-fé contratual”.

Fonte: Brasil 247 com informações publicadas pelo jornal Valor Econômico