Encontro deve ter forte carga política, por ocorrer às vésperas do ano eleitoral
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informou a auxiliares que pretende realizar, em dezembro, a terceira e última reunião ministerial de 2025. A expectativa no Planalto é de que o encontro reúna todos os ministros para uma avaliação política e administrativa da gestão antes da virada do ano, informa Igor Gadelha, do Metrópoles.
A reunião está sendo desenhada para ocorrer na terceira semana de dezembro, com duas datas colocadas como possibilidades principais: 17 ou 18. A ideia, segundo integrantes do governo, é que o encontro sirva para fazer um balanço do ano e traçar as principais linhas de ação para 2026, quando o país terá eleições gerais.
Auxiliares de Lula avaliam que a reunião ministerial de dezembro terá forte carga política, por ocorrer às vésperas do ano eleitoral. O presidente deve cobrar de cada pasta uma apresentação dos resultados de 2025 e das prioridades para o próximo ano, com foco na execução de programas considerados estratégicos para o Planalto.
Será a primeira grande reunião de todo o ministério desde o último encontro comandado por Lula, realizado em agosto deste ano. Naquela ocasião, o presidente da República reforçou a orientação para que os ministros defendessem publicamente as ações e programas do governo, reagindo a críticas e disputando a narrativa em diferentes frentes.
Durante a mesma reunião de agosto, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, apresentou o novo slogan do governo federal. A frase escolhida, “Do lado do povo brasileiro”, passou a sintetizar, na comunicação oficial, o discurso de aproximação do governo com a população e tem sido usada em campanhas e peças institucionais desde então.
A definição de uma nova reunião ministerial para dezembro é vista no governo como um momento para alinhar discurso, ajustar estratégias de comunicação e reforçar o engajamento da Esplanada na defesa das políticas da gestão Lula, em um contexto em que 2026 já começa a influenciar movimentos e decisões dentro e fora de Brasília.
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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