segunda-feira, 26 de maio de 2025

VÍDEO: Macron é flagrado levando tapa da esposa no rosto em saída de avião


Momento em que Emmanuel Macron leva um tapa no rosto, supostamente desferido por sua esposa, Brigitte Macron – Foto: Reprodução


Um vídeo que circula nas redes mostra o presidente da França, Emmanuel Macron, levando um tapa no rosto desferido por sua esposa, a primeira-dama, Brigitte Macron. O caso ocorreu no domingo (25), durante a chegada do casal ao aeroporto de Hanói, no Vietnã. Na ocasião, o chefe de Estado francês iniciou sua turnê oficial pelo Sudeste Asiático.

No material, é possível ver o momento em que a porta do avião presidencial se abre. Macron surge recuando bruscamente, enquanto uma mão, aparentemente da primeira-dama, o empurra na altura do rosto. Ao perceber que está sendo filmado, o mandatário sorri e acena rapidamente.

A presidência francesa, nesta segunda-feira (26), classificou o gesto como uma “brincadeira” entre o casal. No entanto, inicialmente, o Palácio do Eliseu tentou desmentir a veracidade do vídeo, alegando que se tratava de uma montagem ou conteúdo enganoso.

Fonte: DCM

Efeito Lula: mercado eleva projeção do PIB de 2025 para 2,14%

Banco Central do Brasil: analistas do mercado financeiro revisaram para cima a projeção de crescimento da economia brasileira para este ano. Foto: Reprodução


O mercado financeiro revisou para cima a projeção de crescimento da economia brasileira para 2025, com uma estimativa de aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,02% para 2,14%, conforme dados divulgados no relatório Focus nesta segunda-feira (26). O levantamento foi feito com a participação de mais de 100 analistas financeiros, consultados semanalmente pelo Banco Central.

A projeção de 2,14% para 2025 aproxima-se da estimativa oficial do Ministério da Fazenda, que é de 2,4%, enquanto o Banco Central havia projetado um avanço de 1,9%. O PIB é um indicador crucial para medir a evolução da economia, pois reflete a soma de todos os bens e serviços produzidos no país.

De acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), uma prévia do PIB, a economia brasileira cresceu 1,3% no primeiro trimestre deste ano. O resultado oficial do PIB do primeiro trimestre será divulgado nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Projeções do PIB para os próximos anos

As estimativas do mercado para o PIB nos próximos anos permanecem praticamente inalteradas. Veja as previsões para o crescimento da economia brasileira nos próximos anos:

2025: A projeção subiu de 2,02% para 2,14%.
2026: A previsão continua em 1,70%.
2027: A expectativa segue em 2%.
2028: O crescimento é projetado em 2%.


Inflação e projeções de juros

O mercado financeiro manteve a estimativa de inflação para este ano em 5,50%, um valor superior ao teto da meta inflacionária de 2025, que é de 4,50%. Para 2025, a meta é de 3%, com uma variação permitida de 1,5 ponto percentual, ou seja, entre 1,5% e 4,5%.

Apesar disso, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, continua acima do teto da meta, acumulando uma alta de 5,53% nos últimos 12 meses até abril. O mercado também ajustou para cima a expectativa de inflação para o mês de maio de 0,39% para 0,40%.

Confira as previsões do mercado:

2025: 5,50%
2026: 4,50%
2027: 4%
2028: subiu de 3,80% para 3,81%


Taxa de juros e dólar

A projeção para a taxa básica de juros, a Selic, foi mantida em 14,75% ao ano para 2025. Para os anos seguintes, o mercado projeta uma redução gradativa:

2026: 12,50% ao ano.
2027: 10,50% ao ano.
2028: 10% ao ano.


A Selic está atualmente em 14,75% ao ano, após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentar a taxa em 0,50 ponto percentual, o que representa a sexta alta consecutiva desde setembro de 2024. A próxima reunião do Copom ocorrerá nos dias 17 e 18 de junho.

As expectativas para o dólar foram revisadas para baixo. O valor do dólar foi projetado para:

2025: R$ 5,80 (anteriormente R$ 5,82).
2026: R$ 5,90.
2027: R$ 5,80.
2028: Recuou de R$ 5,85 para R$ 5,82.


Balança comercial

Em relação à balança comercial, o saldo de superávit previsto para 2025 foi reduzido de US$ 75 bilhões para US$ 74,75 bilhões. As estimativas para os anos seguintes foram mantidas:

2026: Superávit de US$ 78,50 bilhões.
2027:
Projeção de superávit reduzida de US$ 80,11 bilhões para US$ 79,70 bilhões.
2028: Expectativa de superávit de US$ 80 bilhões.

Fonte: DCM

VÍDEO: Patrícia Abravanel manda Felipeh Campos tomar no c* e choca web

Felipeh Campos e a apresentadora Patrícia Abravanel – Foto: Reprodução

Na noite do último domingo (25), Patrícia Abravanel protagonizou um momento inusitado no “Programa Silvio Santos”, do SBT, ao mandar um recado bem-humorado para Felipeh Campos, jurado do quadro “Show de Calouros”.

Tudo começou quando a apresentadora cometeu um erro de matemática e Felipeh, sem hesitar, interrompeu suas falas para corrigir a apresentadora. A comunicadora, então, respondeu de imediato: “Vai tomar no cubo!”. A reação arrancou risadas da plateia e dos colegas.

Felipeh Campos, surpreso, respondeu: “Eu vivi para ver isso!”. O vídeo do episódio viralizou rapidamente nas redes.

Fonte: DCM

AGU aciona STF para responsabilizar redes sociais por desinformação

Governo recorre ao Supremo diante de impasse no Congresso e cobra punição por anúncios falsos, discurso de ódio e omissão diante de conteúdos ilegais

Celular (Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil)

A Advocacia-Geral da União (AGU) ingressou nesta segunda-feira (26) com um pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal (STF) para que redes sociais sejam responsabilizadas por omissão na moderação de conteúdos ilegais, como fraudes, discurso de ódio, incitação à violência e desinformação. As informações são do g1.

O pedido busca uma espécie de regulamentação emergencial das plataformas via Judiciário, em um momento em que projetos sobre o tema seguem travados no Congresso Nacional e enfrentam divergências até mesmo dentro da própria Corte. O caso será relatado pelo ministro Dias Toffoli, que já defendeu, em decisões anteriores, a responsabilidade solidária das redes sociais com os anunciantes em casos de violações graves.

Na peça apresentada ao STF, a AGU denuncia a veiculação de mais de 300 anúncios fraudulentos nas redes, em especial no Facebook e Instagram, prometendo supostos repasses de dinheiro a aposentados lesados pelo INSS. As postagens, que utilizam indevidamente logotipos oficiais do governo, são impulsionadas mediante pagamento às plataformas.

O advogado-geral da União, Jorge Messias, destacou que "cerca de 70% dos anunciantes recém-ativos na Meta promovem golpes, produtos ilegais ou de baixa qualidade", citando reportagem do Wall Street Journal como evidência da dimensão do problema.

A ação também menciona episódios emblemáticos, como a morte de uma criança após participar de um desafio no TikTok, que envolvia inalar desodorante. O caso, citado recentemente pela primeira-dama Janja Lula da Silva durante uma reunião com o presidente chinês Xi Jinping.

A AGU também faz referência ao voto do ministro Dias Toffoli, relator do processo sobre o Marco Civil da Internet. Segundo a petição, o ministro já defendeu que as redes podem ser responsabilizadas por permitirem a atuação de perfis falsos ou automatizados e devem responder solidariamente com os anunciantes em casos de crimes como fraudes, racismo, violência contra mulheres e crianças, incitação ao suicídio, uso indevido de inteligência artificial e desinformação eleitoral.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

VÍDEO: deputado de GO deixa maço de dinheiro cair do paletó durante sessão

Deputado deixa maços de dinheiro caírem do bolso de seu paletó durante sessão na Assembleia Legislativa de Goiás – Foto: Reprodução
Na última quinta-feira (22), durante sessão na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o deputado estadual Clécio Alves (Republicanos) surpreendeu os presentes quando maços de dinheiro caíram do bolso do seu paletó. O parlamentar discursava no Plenário quando várias notas de R$ 100 se espalharam pelo chão, chamando a atenção de todos.

O episódio ocorreu enquanto o político agradecia a visita de um ex-deputado à Alego. Ao perceber a situação, o político tentou disfarçar: “Eu vi, deputado, e nem quero que seja registrado. Foi um acidente de percurso”, afirmou.

Um segurança rapidamente recolheu o dinheiro e o devolveu ao parlamentar, que encerrou sua fala e deixou o local.

Fonte: DCM

“Ainda Estou Aqui” aparece em lista de melhores filmes do New York Times


Cena do filme “Ainda Estou Aqui”, dirigido por Walter Salles. Foto: Reprodução

O jornal norte-americano The New York Times incluiu o longa-metragem brasileiro “Ainda Estou Aqui” em sua lista de melhores filmes que o público pode ter deixado passar entre o ano passado e o início deste ano. A obra, que ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, foi destacada como uma das melhores opções para quem busca bons filmes para assistir durante o feriado do Memorial Day, celebrado nesta segunda-feira (26).

Estrelado por Fernanda Torres, “Ainda Estou Aqui” foi selecionado ao lado de filmes como “Sinners”, “Black Bag”, “Friendship”, “The Last Showgirl”, “Presence”, entre outros. O longa brasileiro se destaca na lista, sendo um dos únicos títulos estrangeiros recomendados pelo jornal.

A crítica do New York Times elogiou fortemente a atuação de Fernanda Torres. A crítica Alissa Wilkinson apontou que a atuação da brasileira “impressiona”, afirmando que “[Fernanda] Torres reveste sua performance com todas essas emoções, e seu olhar penetrante é magnético”.

O filme, dirigido por Walter Salles, além de ter conquistado o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, também trouxe a Fernanda Torres o Globo de Ouro de Melhor Atriz em Filme – Drama, tornando-a a primeira brasileira a receber essa estatueta

Confira a lista completa:

  • “Pecadores” (“Sinners”);
  • “Ainda Estou Aqui”;
  • “Código Preto” (“Black Bag”);
  • “Friendship”;
  • “Wallace & Gromit: Avengança” (“Wallace & Gromit: Vengeance Most Fowl”);
  • “Eephus”;
  • “A Aniquilação de Fish” (“The Annihilation of Fish”);
  • “Levados pelas Marés” (“Caught by the Tides”);
  • “Presence”;
  • “The Last Showgirl”.
Fonte: DCM

Lula se prepara para saída de vários ministros, que devem disputar eleições, com foco no Senado

Devem deixar os cargos nomes fortes como Rui Costa, Fernando Haddad, Geraldo Alckmin, Alexandre Silveira, Simone Tebet e Carlos Fávaro

Lula - 24/05/2025 - Campo Verde - MT (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva iniciou articulações nos bastidores para definir quais ministros deixarão o governo em 2026 para disputar as eleições e quais permanecerão no cargo até o fim do mandato, por atuarem em pastas consideradas estratégicas. A informação foi publicada nesta segunda-feira (26) pelo Valor Econômico. Segundo o jornal, a movimentação ocorre com antecedência justamente para dar tempo ao Palácio do Planalto de costurar acordos políticos que assegurem governabilidade e presença eleitoral robusta nos principais colégios eleitorais do país.

A reconfiguração da Esplanada dos Ministérios poderá atingir áreas-chave como Casa Civil, Fazenda, Planejamento, Agricultura e Minas e Energia. Entre os nomes mais citados para deixar o governo estão Simone Tebet (Planejamento), Rui Costa (Casa Civil), Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços), Alexandre Silveira (Minas e Energia) e Carlos Fávaro (Agricultura). O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), é apontado como uma das figuras mais estratégicas para o pleito, seja como possível candidato ao governo de São Paulo ou ao Senado.

O Senado, aliás, é uma das maiores preocupações de Lula para o ciclo eleitoral de 2026. Como casa revisora, os senadores têm prerrogativas decisivas, como a análise de pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal. Garantir uma base forte nesse campo é essencial para proteger conquistas institucionais e barrar ofensivas da extrema direita. Neste cenário, a presença de Haddad em São Paulo é vista como trunfo: apesar da derrota em 2022 para Tarcísio de Freitas (Republicanos), o petista obteve o melhor resultado da legenda no estado desde 2002.

A eventual saída de Haddad, no entanto, preocupa setores do mercado financeiro, que veem no ministro uma âncora de previsibilidade da política econômica. Ainda assim, segundo fontes ouvidas pelo Valor, o ex-prefeito de São Paulo seguirá a orientação de Lula quanto ao seu destino eleitoral.

Simone Tebet também avalia o cenário. Entre as possibilidades em discussão por seus aliados estão: uma candidatura ao Senado para conter o avanço da direita, a composição de uma chapa com Lula em eventual reeleição, ou mesmo a permanência no governo até o fim do mandato. Embora esta última opção seja menos comentada por interlocutores da ministra, não está descartada.

Rui Costa já admitiu publicamente sua disposição para disputar o Senado. Em fevereiro, em entrevista à Rádio Metrópole da Bahia, declarou: “Meu nome está colocado. Evidente que ainda tenho que conversar com o presidente no ano que vem”.

O caso de Geraldo Alckmin apresenta uma peculiaridade: por ser vice-presidente, ele pode concorrer em 2026 sem deixar o cargo. Porém, para disputar qualquer outro posto, precisaria deixar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Enquanto aliados no PSB defendem sua permanência ao lado de Lula numa possível chapa de reeleição, também há especulações sobre uma candidatura ao governo de São Paulo ou ao Senado.

Ministro de confiança pessoal de Lula, Alexandre Silveira é considerado peça-chave para a construção de um palanque competitivo em Minas Gerais. Ele é cotado tanto para o Senado quanto para o governo estadual. Já Carlos Fávaro, que ganhou projeção junto ao presidente ao longo do mandato, deve buscar a reeleição ao Senado. Ele foi eleito em 2020 e seu mandato atual se encerra em 2026.

De acordo com o Valor, Lula já iniciou pessoalmente essa articulação, inclusive antes das últimas trocas ministeriais. O objetivo do presidente é assegurar que os recém-empossados permaneçam no cargo até o fim do mandato. Nesta categoria estão nomes como Alexandre Padilha (Saúde), Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais) e Guilherme Boulos, cotado para assumir a Secretaria-Geral da Presidência.

A legislação exige que ministros que desejem concorrer às eleições se desincompatibilizem até abril de 2026. A regra busca evitar o uso da máquina pública como vantagem eleitoral.

O caso de Gleisi Hoffmann é um dos mais delicados. Interlocutores próximos a Lula afirmam que ela é peça central na articulação política do governo e sua saída poderia fragilizar as negociações no Congresso. No entanto, a presidente do PT também é considerada fundamental para alavancar votos no Paraná, seu reduto eleitoral, e não descarta disputar uma cadeira na Câmara dos Deputados.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor Econômico

STF ouve testemunhas de Augusto Heleno em inquérito que apura tentativa de golpe de Estado

Supremo retoma oitiva de testemunhas e, nesta semana, ouvirá pessoas indicadas pela defesa do general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI de Bolsonaro

Jair Bolsonaro e General Augusto Heleno (Foto: Carolina Antunes/PR)

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta segunda-feira (26) a oitiva de testemunhas no processo que investiga a tentativa de golpe de Estado liderada por Jair Bolsonaro (PL) após a derrota nas eleições de 2022.

Nesta nova fase, segundo o g1, a Corte ouvirá pessoas indicadas pela defesa do general da reserva Augusto Heleno, que foi chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) durante o governo Bolsonaro. Ele é apontado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como um dos principais articuladores do plano para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na última sexta-feira (23), o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, colheu os depoimentos das primeiras testemunhas ligadas à defesa de Heleno, entre elas o senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão. A partir desta segunda-feira, mais dez pessoas devem ser ouvidas.

◈ Lista de testemunhas inclui militares e ex-ministro - Entre os nomes previstos para prestar depoimento estão o general Carlos José Russo Penteado, o brigadeiro Osmar Lootens Machado, o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga e o coronel Amilton Coutinho Ramos, que era assessor especial do GSI. Também prestarão depoimento outros oficiais das Forças Armadas e ex-assessores do governo Bolsonaro.

Segundo a PGR, o general Augusto Heleno faz parte de um “núcleo central” da organização criminosa ao lado de Jair Bolsonaro e do ex-ministro da Defesa Walter Braga Netto. Todos respondem pelos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.

A denúncia da PGR, apresentada em 26 de março, envolve 34 pessoas e afirma que o grupo tentou, de forma coordenada, impedir a efetivação do resultado das eleições presidenciais. A acusação detalha que a articulação previa mobilizações militares, ações de desinformação e o uso da máquina estatal para desacreditar o processo eleitoral.

◈ Manuscritos encontrados na casa de Heleno indicam plano contra as urnas - De acordo com o material reunido na investigação, foram encontrados na residência de Augusto Heleno documentos manuscritos com o planejamento para lançar suspeitas sobre a segurança das urnas eletrônicas. Uma das anotações estava registrada em uma agenda com a logomarca da Caixa Econômica Federal, o que reforça, segundo os investigadores, a premeditação das ações.

◈ Ex-comandantes das Forças confirmam envolvimento de Bolsonaro - Na semana anterior, o STF ouviu testemunhas de acusação indicadas pela própria PGR. Entre elas estavam o ex-comandante do Exército, general Freire Gomes, e o ex-comandante da Aeronáutica, brigadeiro Baptista Júnior. Ambos confirmaram que Bolsonaro tinha conhecimento de que não havia fraudes nas eleições e, mesmo assim, insistiu em questionar os resultados.

Questionado pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, Baptista Júnior foi direto: “sim, [Bolsonaro foi informado disso] através do ministro da Defesa. Além de reuniões que eu falei, o ministro da Defesa que despachava sobre esse assunto”.

O ex-comandante da Aeronáutica também relatou que o ex-presidente tentou interferir na divulgação do relatório das Forças Armadas que atestava a regularidade das urnas. “Sim. O relatório foi entregue no dia 9. Eu ouvi que sim [Bolsonaro pressionou pelo adiamento da divulgação], certamente outras testemunhas poderão dar isso com mais precisão”.

◈ PRF também foi orientada a interferir nas eleições - Outro depoimento relevante foi o do ex-coordenador de inteligência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Adiel Pereira Alcântara. Ele afirmou que recebeu uma ordem direta do então diretor de operações da corporação, Djairlon Henrique Moura, para que a inteligência da PRF adotasse postura ativa durante o processo eleitoral, reforçando abordagens de ônibus e vans, especialmente no dia da votação.

Segundo Adiel, a orientação foi clara: a PRF deveria “tomar um lado”, por ordem do então diretor-geral da instituição.

As oitivas das testemunhas no Supremo devem seguir até o dia 2 de junho. Ao todo, 82 pessoas foram arroladas no processo — embora nem todas estejam obrigadas a comparecer.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Concurso da Polícia Federal oferece mil vagas e salários de até R$ 26,8 mil

Inscrições começam nesta segunda-feira e seguem até 13 de junho; provas estão previstas para julho

Agente da Polícia Federal e servidor da Controladoria-Geral da União (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

A Polícia Federal abriu nesta segunda-feira (26) as inscrições para seu novo concurso público, que oferece 1.000 vagas em cargos de nível superior, com salários iniciais que podem chegar a R$ 26.800. As informações são do portal g1. As oportunidades estão distribuídas entre os cargos de delegado, perito criminal, escrivão, agente e papiloscopista. A banca organizadora é o Cebraspe (Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos), e o prazo para se inscrever vai até 13 de junho, às 18h, exclusivamente pelo site da instituição. As provas objetivas e discursivas estão previstas para 27 de julho, sendo aplicadas em todas as capitais e no Distrito Federal.A remuneração mais alta é para os cargos de delegado e perito criminal, ambos com vencimentos iniciais de R$ 26.800. Já as funções de agente, escrivão e papiloscopista oferecem salário de R$ 14.164,81.

A carga horária é de 40 horas semanais.Para concorrer aos cargos de agente, escrivão e papiloscopista, é necessário ter diploma de curso superior em qualquer área. Já para delegado e perito criminal, exige-se formação específica, de acordo com a área de atuação.As taxas de inscrição variam entre R$ 180 e R$ 250, conforme o cargo.

Estão isentos candidatos inscritos no CadÚnico e doadores de medula óssea, conforme critérios do edital.O certame também reserva 20% das vagas para candidatos negros (pretos e pardos) e indígenas e 5% para pessoas com deficiência.O concurso será composto por várias fases, entre elas:

Provas objetiva e discursiva (para todos os cargos);
▸Exame de aptidão física;
▸Avaliação médica e psicológica;
▸Investigação social;
▸Prova oral, apenas para delegado;

Avaliação de títulos, apenas para delegado e perito criminal.A prova oral do cargo de delegado será realizada exclusivamente em Brasília, enquanto as provas objetivas e discursivas para os demais cargos ocorrerão nas capitais e no Distrito Federal, em turno único de 4h30.De acordo com o edital, a lotação dos aprovados será priorizada nos estados da Amazônia Legal e em regiões de fronteira, áreas estratégicas para a atuação da PF.

Algumas vagas de perito criminal federal, no entanto, serão restritas ao Distrito Federal, especialmente nas especialidades de Medicina Legal, Genética Forense, Engenharia Ambiental e Antropologia Forense.A validade do concurso será de seis meses após a homologação do resultado final, podendo ser prorrogada uma única vez por igual período. Com essa seleção, a Polícia Federal busca reforçar seu efetivo em áreas sensíveis do território nacional e fortalecer a atuação em investigações e controle de fronteiras.

Fonte: Brasil 247

Lula anuncia recomposição para universidades federais após congelar R$ 31,3 bilhões do orçamento

Com R$ 340 milhões em verbas remanejadas, presidente tenta aliviar crise em instituições que já enfrentam cortes de serviços

Lula e Camilo Santana (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prepara o anúncio de uma recomposição orçamentária para as universidades federais, após o congelamento de R$ 31,3 bilhões no Orçamento de 2025. A informação foi publicada originalmente pelo jornal O Globo, que apurou que a medida será oficializada nesta terça-feira (27), durante encontro de Lula com reitores das instituições.

De acordo com fontes do Ministério da Educação, o valor a ser destinado gira em torno de R$ 340 milhões, superando os R$ 249 milhões reivindicados internamente pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes). A recomposição é fruto de um remanejamento interno de recursos, já autorizado pelo Ministério da Fazenda, e visa mitigar parte dos efeitos da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025 aprovada pelo Congresso em março.

◉ Serviços suspensos e limite mensal de gastos - As universidades não foram afetadas apenas pela LOA. Um decreto do governo Lula impôs limites mensais de execução orçamentária para todos os órgãos públicos, que só poderão utilizar cerca de 60% das despesas não obrigatórias previstas até novembro. Embora os salários estejam resguardados, outras rubricas — como manutenção, serviços terceirizados e assistência estudantil — foram duramente atingidas.

Como consequência, diversas universidades federais adotaram medidas emergenciais: corte no fornecimento de combustível, suspensão do transporte interno de alunos e priorização de pagamentos com base na antiguidade da dívida.

Em nota divulgada no dia 15 de maio, a Andifes alertou para a gravidade da situação: “os principais compromissos das IFES (instituições federais de ensino superior) requerem pagamentos continuados ao longo de todo ano, com despesas mensais relativas à assistência estudantil, contratos de terceirização, restaurantes universitários (...) Portanto, limitar a execução mensal e liberar parte do orçamento somente em dezembro não apenas inviabiliza a continuidade das atividades das universidades federais como também a devida execução orçamentária”.

O decreto com os detalhes da recomposição deverá ser publicado em breve e substituirá o ato anterior que restringia a execução orçamentária mensal.

◉ Congelamento afeta gastos não obrigatórios - Embora a recomposição sinalize uma tentativa do governo de manter as instituições em funcionamento, o congelamento total de R$ 31,3 bilhões ainda paira sobre outros setores. O governo federal ainda não definiu quais pastas ou programas serão afetados. Essa definição será detalhada em um decreto previsto para o dia 30 de maio. Após a publicação, os órgãos terão até cinco dias úteis para indicar quais programas terão verbas contingenciadas ou bloqueadas.

O congelamento incide exclusivamente sobre os chamados gastos não obrigatórios, que abrangem desde contratos terceirizados e manutenção da máquina pública até obras e compra de equipamentos. Dentro desse valor, R$ 20,7 bilhões correspondem a um contingenciamento, isto é, podem ser liberados posteriormente, caso haja melhora na arrecadação. Já os outros R$ 10,6 bilhões se referem a bloqueios motivados por despesas obrigatórias acima do previsto — e, nesse caso, a reversão é mais difícil.

A recomposição para as universidades, embora limitada diante das necessidades do setor, é vista como um gesto político e administrativo do governo Lula, que tenta manter a funcionalidade das instituições federais de ensino superior enquanto busca cumprir as regras fiscais.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PGR prepara cruzamento de dados após depoimentos sobre plano golpista

Versões das testemunhas serão comparadas às próximas diligências

Paulo Gonet (Foto: Antonio Augusto/STF)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) prepara um cruzamento de dados a partir dos depoimentos colhidos na ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado investigada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo a CNN Brasil, a PGR aguarda a conclusão dos depoimentos das testemunhas para, então, analisar se há contradições relevantes que justifiquem novas diligências.

De acordo com fontes da PGR e do STF, a próxima semana será “intensa”, com a previsão de oitivas de ex-integrantes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Estão na lista de convocados os ex-ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Paulo Guedes (Economia), Adolfo Sachsida (Minas e Energia), Bruno Bianco (Advocacia-Geral da União) e Tarcísio de Freitas (Infraestrutura), atual governador de São Paulo.

As declarações estão sendo colhidas pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo. Segundo interlocutores do procurador-geral da República, Paulo Gonet, o objetivo é verificar em que medida os testemunhos coincidem ou divergem. Caso sejam identificadas contradições relevantes, a PGR poderá pedir novas medidas, como acareações ou até buscas e apreensões.

As oitivas de testemunhas do chamado "núcleo 1" da tentativa de golpe começaram no dia 19 de maio e devem seguir até 2 de junho. Esta fase corresponde ao início da instrução criminal. Após a conclusão da coleta de provas, o ministro Moraes deverá marcar os interrogatórios dos réus — etapa prevista para o início do segundo semestre.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Governo Trump admite que ofensiva contra o STF não livrará Bolsonaro da cadeia


No Brasil, próceres do Centrão avaliam que Bolsonaro será preso até o final de julho

Jair Bolsonaro e presídio federal de segurança máxima (Foto: Reuters | Agência Brasil )

Apesar de considerar a imposição de sanções contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo dos Estados Unidos, sob a presidência de Donald Trump, avalia que essas medidas não terão efeito prático sobre o julgamento de Jair Bolsonaro (PL), acusado de tentativa de golpe de Estado, informa Paulo Cappelli, do Metrópoles.

Um representante da Casa Branca afirma que a ofensiva diplomática contra o STF — que inclui a possibilidade de acionar a severa Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes — não deverá alterar o posicionamento dos magistrados da 1ª Turma da Corte.

Embora integrantes do governo Trump considerem provável uma eventual prisão de Bolsonaro, acreditam que ela seria breve. A expectativa entre esses interlocutores é de que o ex-presidente poderá ser libertado posteriormente, por decisão política interna do Brasil, em caso de eventual eleição, em 2026, de um presidente de direita ou extrema direita. A avaliação entre setores da gestão Trump é de que Bolsonaro poderia ser agraciado com indulto.

Centrão estima que prisão de Bolsonaro ocorrerá até julho - Enquanto isso, no Brasil, lideranças do Centrão intensificaram os alertas sobre a possibilidade concreta de prisão de Jair Bolsonaro já nos próximos dois meses, relata Igor Gadelha, do Metrópoles. Políticos com bom trânsito no Judiciário, oriundos de partidos como União Brasil e Progressistas, informaram aliados do ex-presidente de que sua prisão pode ser decretada até o fim de julho.

A previsão contrariou parte do bolsonarismo, que estimava um desfecho apenas em setembro. Desde que Bolsonaro foi tornado réu, em março, o Supremo tem conduzido a fase de coleta de depoimentos em ritmo acelerado. Essa etapa deverá ser concluída no início de junho.

Na sequência, as defesas ainda poderão solicitar novas provas ou diligências. Depois disso, o STF passará a ouvir os réus diretamente. O processo seguirá com as alegações finais das partes e, só então, com a prolação da sentença. Eventuais embargos ainda poderão ser interpostos antes que se determine a execução da pena.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Lula sanciona lei que garante acolhimento pelo SUS a pais que perderem filhos na gestação ou ao nascer

Nova política nacional de humanização do luto parental prevê apoio psicológico, investigação das causas da morte e espaços reservados nas maternidades

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei que cria a Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental, voltada ao acolhimento de mães, pais e familiares que enfrentam a perda de um filho durante a gestação, no parto ou nos primeiros dias de vida. As informações são do g1.

Além de garantir apoio psicológico especializado por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), a nova legislação altera a Lei de Registros Públicos (Lei nº 6.015/1973), permitindo que os natimortos sejam oficialmente registrados com o nome escolhido pelos pais — um gesto simbólico e reparador diante da ausência e do luto.

“Essa política define o que as maternidades precisam ter para cuidar daquelas mães e pais que perdem os filhos antes ou após o parto”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que foi um dos autores do projeto de lei ainda como deputado federal.

Com a sanção, o SUS passa a ser responsável por oferecer uma estrutura específica de atendimento em casos de morte gestacional, perinatal ou neonatal. As ações incluem:

  • Apoio psicológico individual e familiar;
  • Investigação clínica da causa da morte fetal ou neonatal;
  • Acompanhamento nas gestações subsequentes;
  • Ambientes reservados em maternidades para acolhimento de famílias enlutadas;
  • Capacitação de equipes de saúde e criação de protocolos padronizados de cuidado.

A lei busca institucionalizar práticas já adotadas em unidades de referência, como o Hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB), o Hospital Mater de Ribeirão Preto (SP) e a Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão. Essas experiências inspiraram o modelo de atendimento que será expandido em nível nacional.

Entre 2020 e 2023, o Brasil contabilizou mais de 172 mil óbitos fetais, segundo o Ministério da Saúde. Apenas em 2024, até o momento, já são 22.919 mortes fetais e quase 20 mil óbitos neonatais registrados.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Tarcísio vai depor em defesa de Bolsonaro, que está prestes a ser preso por tentativa de golpe

Governador de São Paulo será ouvido pelo STF como testemunha do ex-presidente, investigado por articular trama golpista para impedir a posse de Lula

Tarcísio de Freitas (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)


O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), prestará depoimento nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF) como testemunha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), investigado por tentativa de golpe de Estado. A informação foi divulgada pelo Valor Econômico nesta segunda-feira (26). Bolsonaro é apontado como figura central no “núcleo crucial” da articulação golpista e, diante do avanço das investigações, cresce a possibilidade de que seja preso nos próximos meses.

Tarcísio, ex-ministro da Infraestrutura no governo Bolsonaro, foi arrolado pela defesa do ex-presidente e será ouvido na próxima sexta-feira (30). O depoimento ocorrerá no âmbito do inquérito que apura o planejamento de uma ruptura institucional após a derrota eleitoral de Bolsonaro em 2022. As oitivas vêm sendo conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes e são realizadas por videoconferência, com participação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e das defesas dos investigados.

Além de Tarcísio, também devem ser ouvidos na sexta-feira os ex-ministros Ciro Nogueira (Casa Civil), Eduardo Pazuello (Saúde) e Gilson Machado (Turismo), todos indicados por Bolsonaro como testemunhas. O ex-presidente também solicitou o depoimento de Giuseppe Janino, ex-diretor de tecnologia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), responsável pelas urnas eletrônicas.

Outras testemunhas relevantes devem ser ouvidas nesta semana, como o ex-ministro da Economia Paulo Guedes, o ex-advogado-geral da União Bruno Bianco e o ex-chefe da Controladoria-Geral da União Wagner Rosário, todos indicados pela defesa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça. Torres é o réu que arrolou o maior número de testemunhas e também pediu o depoimento do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e dos senadores Espiridião Amin (PP-SC) e Eduardo Girão (Novo-CE).

Entre os militares chamados a depor está o general Carlos José Russo Assumpção Penteado, ex-número dois do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que será ouvido nesta segunda-feira como testemunha do general Augusto Heleno, ex-chefe do GSI. Penteado foi demitido após os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Na semana passada, os ex-comandantes das Forças Armadas Freire Gomes (Exército) e Baptista Júnior (Aeronáutica) prestaram depoimentos com reações distintas. Enquanto Freire tentou suavizar declarações anteriores, Baptista confirmou que Bolsonaro tentou colocar em prática um plano para impedir a posse de Lula. O atual comandante da Marinha, Marcos Sampaio Olsen, também foi ouvido, como testemunha do almirante Almir Garnier, acusado de disponibilizar tropas para apoiar a tentativa de golpe.

Em outro momento tenso das oitivas, o ministro Alexandre de Moraes ameaçou prender o ex-ministro da Defesa Aldo Rebelo por desacato, após este alegar censura ao ser cobrado a responder de forma objetiva se Garnier teria condições de mobilizar tropas navais para um golpe.

As oitivas continuam sob a condução direta de Moraes. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, também participa ativamente dos interrogatórios, tendo adotado postura mais incisiva após críticas recebidas nos primeiros dias da audiência. As apurações indicam que o cerco jurídico contra Bolsonaro se estreita e que o avanço das investigações pode levá-lo à prisão por tentativa de ruptura institucional.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor Econômico