quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Alckmin deve participar de reunião entre Lula e Trump para discutir comércio Brasil-EUA

Vice-presidente será peça-chave em diálogo entre Brasil e EUA sobre tarifas e big techs

      Lula e Alckmin - 05/08/2025 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A reunião entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ainda não está confirmada, mas já movimenta os bastidores do governo brasileiro. A expectativa é de que o encontro, anunciado por Trump durante discurso na Assembleia Geral da ONU, ocorra por telefone e tenha a participação do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin.

De acordo com Malu Gaspar, do jornal O Globo, auxiliares de Lula afirmam que a presença de Alckmin é considerada estratégica para discutir as pautas comerciais. O vice tem atuado como principal interlocutor com o setor empresarial e liderou a elaboração do Plano Brasil Soberano, criado para mitigar os efeitos das tarifas impostas por Washington sobre exportações brasileiras. Além disso, articulou no Congresso a medida provisória que viabilizou o programa e manteve contato direto com autoridades americanas mesmo após as sanções.

✲ Alckmin à frente das negociações comerciais

Nos últimos meses, Alckmin se reuniu com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, tratando do chamado “tarifaço” e da regulação das big techs, tema apontado por Trump como justificativa para as barreiras econômicas. O vice foi um dos poucos integrantes do governo brasileiro a preservar canais abertos com Washington após a escalada das tensões.

Além dele, o chanceler Mauro Vieira esteve em julho em Washington para um encontro com o secretário de Estado, Marco Rubio, que não foi registrado pelo governo americano. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia agendado reunião com o secretário do Tesouro, Scott Bessent, mas o compromisso foi cancelado de última hora. No mesmo dia, Bessent recebeu Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Paulo Figueiredo, em encontro amplamente divulgado nas redes sociais.

✲ Dúvidas sobre o formato da reunião

Apesar do anúncio feito por Trump, ainda não há definição sobre o formato da conversa com Lula. Horas após os discursos na ONU, Mauro Vieira afirmou que a ligação seria a opção mais viável diante da “agenda cheia” do presidente brasileiro. Lula, no entanto, não descartou a possibilidade de uma reunião presencial “pública” nos Estados Unidos, caso os assessores de ambos os governos encontrem uma brecha na agenda.

Na última terça-feira (23), Lula e Trump tiveram um breve contato nos bastidores da Assembleia Geral da ONU — o primeiro entre os dois líderes desde o início de seus mandatos. O americano classificou o encontro como positivo: “Nós tivemos uma boa conversa e combinamos de nos encontrar na próxima semana, se isso for de interesse mútuo, mas ele pareceu um bom homem. Na verdade, ele gostou de mim e eu gostei dele”, disse o presidente dos Estados Unidos.

✲ Telefonema visto como medida de cautela

Entre diplomatas em Brasília, a opção por um telefonema é interpretada como uma forma de evitar constrangimentos. Trump já protagonizou situações delicadas em encontros presenciais com outros líderes, como quando expôs o ucraniano Volodymyr Zelensky no Salão Oval da Casa Branca e constrangeu o sul-africano Cyril Ramaphosa com alegações falsas sobre um suposto “genocídio branco”.

Nesse cenário, a participação de Geraldo Alckmin no diálogo direto entre Lula e Donald Trump ganha relevância não apenas pela pauta comercial, mas também como gesto político para blindar o Brasil de incidentes diplomáticos e reforçar a tentativa de destravar as relações econômicas entre os dois países.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Saúde de Bolsonaro preocupa STF e prisão na Papuda perde força

Ministros avaliam que prisão domiciliar é alternativa mais viável

     Jair Bolsonaro e o STF (Foto: Reuters I Antonio Augusto/STF)

A saúde de Jair Bolsonaro (PL) passou a ser tema de preocupação dentro do Supremo Tribunal Federal (STF), segundo revelou Paulo Cappelli, do Metrópoles. Ministros da Corte discutem não apenas o recente diagnóstico de câncer de pele, mas principalmente complicações na região abdominal, que especialistas classificam como sensíveis.

Inicialmente, a ideia do STF era transferir Bolsonaro para uma cela especial no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, para demonstrar que não haveria privilégios após sua condenação a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes. No entanto, diante de seu estado de saúde, o entendimento majoritário agora é de que a prisão domiciliar oferece melhores condições médicas e permite resposta rápida em caso de emergência.

☉ Risco médico pesa nas discussões

A lembrança de um episódio recente reforça a cautela. Ministros do STF citaram o caso de um detento envolvido nos atos de 8 de Janeiro que morreu após passar mal na prisão. O fato serve de alerta para evitar riscos semelhantes, sobretudo no caso de Bolsonaro, cuja condição clínica exige acompanhamento constante.

Nesse cenário, a Corte analisa duas possibilidades: manter a prisão domiciliar desde o início da execução da pena ou, alternativamente, enviar o ex-presidente para uma cela especial antes de acolher rapidamente um pedido da defesa para restabelecer a detenção em casa.

☉ Situação processual

Atualmente, Bolsonaro cumpre prisão preventiva por descumprir medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes em um inquérito sobre coação no curso do processo. Essa investigação foi concluída sem denúncia formal. O cumprimento da pena relacionada à condenação por golpe de Estado só será definido após a análise de recursos e o trânsito em julgado da ação penal.

Com a condição de saúde no centro do debate, a Papuda deixa de ser uma opção prioritária, e a prisão domiciliar surge como caminho mais provável para o cumprimento inicial da pena do ex-presidente.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Anistia disfarçada de 'PL da Dosimetria' pode reduzir pena de Bolsonaro para 16 anos

Jair Bolsonaro poderia deixar a prisão após cumprir apenas um sexto da pena: cerca de 2 anos e 8 meses ou menos

      Jair Bolsonaro (Foto: Reuters)

A condenação de 27 anos e 3 meses de prisão imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a Jair Bolsonaro (PL), por sua participação na articulação de um golpe de Estado, pode ser reduzida para 16 anos. A mudança depende do desfecho das negociações em torno do Projeto de Lei da Dosimetria, que tramita na Câmara dos Deputados e propõe a redução das penas relacionadas aos crimes praticados durante os atos de 8 de janeiro de 2023.

Segundo Malu Gaspar, do jornal O Globo, o relator da proposta, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), deve apresentar o texto final na próxima segunda-feira (29). O projeto prevê rever a dosimetria das condenações, reduzindo penas e unificando crimes que hoje são julgados separadamente. Entre as possibilidades está a absorção de um delito pelo outro, o que impediria que um réu fosse condenado por ambos.

☉ Mudanças em debate no Congresso

Pela legislação atual, sancionada em 2021 pelo próprio Bolsonaro, a pena para golpe de Estado varia entre quatro e 12 anos, enquanto a tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito tem pena de quatro a oito anos. O novo texto em discussão poderia diminuir essas penas para dois a oito anos e dois a seis anos, respectivamente.

Com a progressão de regime prevista em lei, e em caso de bom comportamento, Bolsonaro poderia deixar a prisão após cumprir apenas um sexto da pena. Isso significaria cerca de dois anos e oito meses de reclusão, podendo ser ainda menos dependendo do texto final aprovado.

Paulinho da Força defendeu a proposta como forma de diminuir tensões políticas:

“Estou trabalhando para pacificar o país, não poderia deixar essa guerra que está hoje, essa confusão entre o Senado e a Câmara. Acho que se não tiver esse entendimento com o Senado, a Câmara não vota”, declarou o deputado, após reunião marcada com o presidente da Câmara, Hugo Motta (PP-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP).

☉ Entendimento dentro do STF

A tese de que os crimes de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito devem ser unificados já é defendida por ministros do STF. André Mendonça, Luiz Fux e o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, adotam essa interpretação em julgamentos relacionados ao 8 de janeiro.

Enquanto Barroso e Fux entendem que o crime de golpe de Estado, por ser mais grave, absorve o de abolição do Estado Democrático, Mendonça defende a posição inversa. A defesa de Bolsonaro, liderada pelos advogados Celso Vilardi e Paulo Amador Bueno, já havia apresentado essa mesma tese antes da decisão, alegando que a tentativa de derrubar o governo legitimamente eleito faz parte do processo de destruição da ordem constitucional.

☉ Alternativa à anistia ampla

Nos bastidores, a proposta de unificação das penas é vista como alternativa à pressão de parlamentares bolsonaristas por uma anistia total. Ministros como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes já deram aval a articulações conduzidas por Paulinho da Força, Aécio Neves (PSDB) e Michel Temer (MDB).

Em entrevista ao programa Roda Viva, Barroso confirmou que tratou do tema com parlamentares:

“[Eles] puxaram o assunto da extensão das penas e, na ocasião, eu observei que havia aplicado penas menores porque eu não acumulei golpe de Estado com abolição violenta do Estado de Direito. (...) Acho que faz mais sentido do que reduzir tamanho de pena, é uma alternativa que me soa razoável”, afirmou o presidente do STF.

A tramitação do PL da Dosimetria será decisiva para definir se a condenação de Bolsonaro e de outros envolvidos nos atos de 8 de janeiro será significativamente reduzida.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

'Careca do INS' depõe na CPMI sobre fraudes nesta quinta

Antônio Camilo Antunes é acusado de operar esquema bilionário de desvios do INSS

    Careca do INSS

O empresário Antônio Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, deve prestar depoimento nesta quinta-feira (25) à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes em descontos indevidos aplicados a aposentados e pensionistas. A ida de Antunes à comissão ocorre após a convocação de familiares, sócios e funcionários ligados ao seu grupo empresarial. A sessão desta quinta-feira, está marcada para às 9 horas. 

Segundo o g1, inicialmente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça havia autorizado que Antunes fosse ouvido na última terça-feira (23). No entanto, o presidente da CPMI, senador Carlos Viana (Podemos-MG), decidiu transferir a oitiva para esta quinta-feira, justificando a necessidade de dar mais tempo aos parlamentares.

◈ Ironia do presidente da CPMI

Durante sessão realizada na segunda-feira (22), Viana ironizou as mudanças de posição do investigado, que havia recuado de prestar depoimento na semana anterior. “Certeza na vida a gente só tem com a morte. Essa não se escapa dela. Mas há uma boa conversa com o advogado, foi feito um trabalho bem interessante, o advogado se comprometeu, inclusive seria para amanhã essa vinda para a CPMI, mas eu tomei a decisão de transferi-lo na quinta para que todos possam ter tempo para fazer as perguntas”, afirmou o senador.

◈ Operador do esquema, segundo a PF

Apontado pela Polícia Federal como um dos principais articuladores do esquema de desvio de recursos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Antunes teria atuado como lobista e facilitador. Segundo a investigação, entidades e associações que ofereciam serviços a aposentados cadastravam beneficiários de forma fraudulenta, usando assinaturas falsificadas para realizar descontos não autorizados nos pagamentos.

A PF sustenta que o esquema desviou bilhões de reais. Em operações de busca, foram apreendidos carros de luxo em nome do empresário.

◈ Familiares e aliados na mira da comissão

Após a recusa inicial de Antunes em comparecer, a CPMI aprovou a convocação de seis pessoas ligadas diretamente ao empresário e a outros investigados. Entre eles estão:

  • Romeu Carvalho Antunes, filho e sócio;
  • Tânia Carvalho dos Santos, esposa e sócia;
  • Rubens Oliveira Costa, ex-diretor de empresas do grupo;
  • Milton Salvador de Almeida Júnior, apontado como sócio oculto;
  • Cecília Montalvão Queiroz, ligada a outro empresário investigado;
  • Nelson Wilians Fratoni Rodrigues, advogado que também figura no inquérito.


Na última semana, a comissão já havia ouvido o advogado Nelson Wilians e Milton Salvador, considerado um dos operadores financeiros do esquema.

◈ Prisão por falso testemunho

O ex-diretor Rubens Oliveira Costa, 57 anos, prestou depoimento à CPMI na segunda-feira (22). Ele negou ter sido sócio de Antunes, afirmando que apenas trabalhou como contratado entre junho de 2022 e o início de 2024. Costa também declarou que nunca recebeu comissões nem participou do pagamento de propina.

As explicações, no entanto, não convenceram os parlamentares. O presidente da CPMI determinou sua prisão por falso testemunho. Em nota, o colegiado afirmou: “O depoente apresentou contradições graves, reveladoras de declarações falsas, as quais não foram sanadas em qualquer momento ao longo do depoimento”. Costa foi conduzido à Polícia Legislativa e liberado na madrugada de terça-feira (23), sem pagamento de fiança, mas responderá à Justiça Federal.

◈ Negativa de sociedade

Outro depoente, Milton Salvador de Almeida Júnior, é apontado pela PF como sócio oculto de empresas usadas por Antunes para intermediar transferências financeiras. Em sua fala, ele negou qualquer relação societária. “Não sou, nunca fui e jamais serei [sócio do Careca do INSS]. Sou prestador de serviços. Ele contratou minha empresa para prestar serviços à empresa dele. Jamais fui sócio de qualquer das empresas do Careca do INSS”, declarou.

A expectativa é que o depoimento de Antunes nesta quinta-feira seja um dos momentos mais aguardados da CPMI, por envolver diretamente o personagem considerado central no esquema de fraudes que impactou milhões de beneficiários do INSS.

Fonte: BRasil 247 com informações do G1

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Hospital da Acea ganha acesso com calçamento

   Foto: Divulgação 

O Hospital Torao Tokuda, também conhecido como “hospital da Acea”, está ganhando calçamento com pavers no acesso principal, junto à área da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea). As obras começaram há uma semana e já estão em fase de conclusão. São trezentos metros de extensão, por seis metros de largura. Nos próximos dias o acesso ao hospital também irá dispor de iluminação.

Segundo o gerente.administrativo do hospital, Diego Domingues, as obras estão sendo custeadas pelo Instituto Santa Clara. A instituição assumiu a gestão do Hospital Torao Tokuda, após acordo firmado com o Governo do Estado, via Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Diariamente o hospital atende cerca de trezentos pacientes, para consultas, encaminhamento para exames, procedimentos pré-operatórios e cirurgias. Do início de julho até agora, o hospital já realizou mais de mil e quinhentas cirurgias eletivas (não emergenciais).

O diretor da 16ª Regional de Saúde de Apucarana, Lucas Leugi, acompanhado do assessor da Sesa, Paulo Vital, e do presidente da Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), Kenite Ishida, acompanhou nesta quarta-feira (24) o andamento das obras do acesso ao Hospital Torao Tokuda.

“O calçamento com pavers está praticamente pronto e vai garantir mais segurança e comodidade aos pacientes, funcionários, enfermeiros e médicos”, avalia Leugi. Ele destaca ainda que o Programa Opera Paraná está atendendo com eficiência e rapidez todos os municípios da área de abrangência da Regional de Saúde de Apucarana. “A partir do funcionamento total do hospital da Acea, com centros cirúrgicos, pessoal qualificado e toda estrutura necessária, a meta é alcançar 700 cirurgias/mês”, anuncia.

O secretário de estado da saúde, Beto Preto, cita que com o apoio do Governador Ratinho Júnior, o Programa Opera Paraná vem realizando, atualmente, uma média de 87 cirurgias por hora e 2.100 cirurgias por dia em todo o Paraná.

“A proposta que lançamos,visando recuperar e ativar o funcionamento do antigo Hospital do Coração foi concretizada. Toda estrutura foi recuperada e readequada para o funcionamento do Hospital Torao Tokuda, que passou a ofertar uma série de cirurgias eletivas, atendendo os pacientes de Apucarana, Arapongas e todas cidades do Vale do Ivaí”, pontua Beto Preto.

Fonte: Assessoria

Apucarana é contemplada com novo CRAS no valor de R$1,2 milhão

Equipamento de assistência social vai fortalecer atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade


Apucarana foi contemplada pelo Governo do Estado com a construção de um novo Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), no valor de R$1,2 milhão. O anúncio foi oficializado nesta quarta-feira (24/9), em cerimônia no Palácio Iguaçu, em Curitiba, que contou com a presença da secretária municipal de Assistência Social, Fabíola Carrero, representando o prefeito Rodolfo Mota. Os recursos são oriundos do Fundo Estadual de Assistência Social.

Responsáveis pela proteção social básica, os CRAS atuam na prevenção de situações de risco, no acolhimento de famílias, no encaminhamento a programas de transferência de renda e no acompanhamento de casos de vulnerabilidade. “Esse investimento reforça a preocupação do Estado com o atendimento àqueles que mais precisam, as pessoas mais humildes, que enfrentam dificuldades e situações de vulnerabilidade,” destacou o governador em exercício, Darci Piana.

A secretária Fabíola Carrero ressaltou a importância da conquista para a cidade. “Esse novo equipamento vai contribuir para melhorar as condições de trabalho da nossa equipe e aproximar ainda mais os serviços de assistência social da população. Em nome do prefeito Rodolfo Mota, eu agradeço ao governador Ratinho Junior, ao vice-governador Darci Piana e ao secretário estadual do Desenvolvimento Social e Família, Rogério Carboni, por olharem pelo nosso município,” afirmou.

Segundo Fabíola, o próximo passo será a escolha do local mais adequado para a instalação do novo CRAS, de modo a garantir proximidade com as comunidades que mais precisam. Também participaram da solenidade o superintendente de Assistência Social, Jean Rech, e o assessor Wellington Antônio da Silva.


Fonte: Prefeitura de Apucarana

VÍDEO – Bolsonaristas atacam Haddad e levam invertida: “Seu presidente passou vergonha”


Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Foto: reprodução

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira (24), foi provocado por parlamentares bolsonaristas e estragou todas as tentativas de cortes para as redes sociais durante audiência pública na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. O deputado federal Delegado Caveira (PL-PA), por exemplo, provocou Haddad chamando-o de “Taxad”, referência às medidas de aumento de impostos implementadas pelo atual governo.

A audiência tinha como objetivo prestar esclarecimentos sobre o plano safra e medidas de socorro ao Rio Grande do Sul, mas acabou sendo marcada por críticas políticas e ataques pessoais.

Haddad respondeu à provocação afirmando que o apelido poderia ser usado à vontade, desde que relacionado à taxação de apostas, super ricos e bancos. “Para isentar quem o [ex-presidente Jair] Bolsonaro cobrou, isso o senhor pode usar o apelido à vontade”, disse o ministro. O ministro também lembrou as “vergonhas políticas” do ex-presidente de extrema-direita como a condução da pandemia.

Em resposta, Caveira voltou a criticar o ministro afirmando que o aumento da carga tributária é responsabilidade do governo atual e se referiu ao presidente Lula (PT) como “descondenado”. Ao ser interrompido por colegas de comissão, pediu que “calassem a boca”. Haddad, em resposta, ressaltou que a maior amplitude de carga tributária ocorreu no governo Bolsonaro, quando não houve revisão do Imposto de Renda (IR).

Ele ainda responsabilizou o deputado por omissão durante a pandemia de Covid-19, lembrando que mais de 700 mil pessoas morreram no período e que o Brasil voltou ao mapa da fome. “O deputado é culpado por omissão, em relação às mortes da pandemia e em relação ao déficit fiscal”, afirmou Haddad.

O deputado Evair Vieira de Melo (PP-ES) também tentou fazer graça sobre a participação de Lula na Assembleia Geral da ONU, que rendeu elogios até mesmo do principal nome da extrema-direita mundial, Donald Trump. O ministro respondeu ao bolsonarista que o presidente não precisa de lição de diplomacia de ninguém, ressaltando a credibilidade do petista no cenário mundial.

“Lula fala com ele quiser”, rebateu Haddad. “Eu não vi o seu presidente cumprimentar um chefe de Estado, a não ser de forma vergonhosa para falar ‘i love you’ para o presidente dos Estados Unidos”, ironizou.

Outro momento de tensão ocorreu quando a deputada Julia Zanatta (PL-SC) afirmou que Haddad só pensa em aumentar impostos e ironizou dizendo que ele provavelmente não tem tempo nem para conversar com a própria esposa. O ministro rebateu pedindo que sua vida pessoal não fosse envolvida no debate.

Fonte: DCM

Chantagem: Paulinho da Força diz que isenção do IR só anda se dosimetria for votada


O deputado federal Paulinho da Força (Solidariedade-SP). Foto: Agência Câmara

Em reunião de mais de duas horas com a bancada do PT, o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) afirmou que a votação do projeto do Imposto de Renda (IR) só ocorrerá se antes for votado o projeto de dosimetria das penas para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

A fala causou surpresa. Paulinho não tem poder de pautar matérias na Câmara. A declaração, no entanto, levantou a suspeita de que exista alguma costura política ainda não revelada entre ele, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o relator do IR, Arthur Lira (PP-AL).

◈ Anistia em disputa

Na reunião, que também contou com o deputado Fred Costa (PRD-MG) e toda a bancada petista, voltou à tona o impasse sobre a anistia aos envolvidos no 8 de janeiro.

O projeto de Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), que prevê anistia ampla e irrestrita, deve ser votado já na próxima semana, possivelmente terça ou quarta-feira.

O texto da dosimetria, defendido por Paulinho, ainda não está pronto e foi apresentado como alternativa, mas não tem apoio consolidado.

O PT reafirmou que não aceitará qualquer proposta de anistia, enquanto Paulinho defendeu que o perdão ajudaria a “pacificar o país”.

Segundo a deputada Maria do Rosário (PT-RS), até o PL estaria dividido: parte da legenda defende anistia a Bolsonaro, mas há resistência interna.

Paulinho da Força em reunião com bolsonaristas. Foto: Divulgação/Solidariedade

◈ Resistência jurídica

Parlamentares lembram que a proposta de dosimetria seria inconstitucional, pois equivaleria a legislar sobre uma decisão já tomada pelo Supremo Tribunal Federal.

Paulinho insistiu na tese de pacificação nacional, mas foi duramente contestado.

◈ Colégio de Líderes e o IR

Paralelamente, na reunião do Colégio de Líderes, Hugo Motta e Arthur Lira garantiram que o projeto do IR será votado na próxima semana. A fala de Paulinho, porém, coloca em dúvida esse calendário, ao condicionar o tema à votação da dosimetria.

◈ Próximos passos

O desfecho da conversa deixou um clima de incerteza: Hugo Motta deve pautar o projeto da dosimetria entre terça e quarta-feira. Caso isso não ocorra, dificilmente a matéria terá andamento neste ano.

Lindbergh alertou que, se Paulinho insistir em levar o texto ao plenário sem apoio nem do PT nem do PL, o mais sensato seria retirar a proposta. Ele ainda declarou esperar que a votação seja concluída até o fim de setembro, mas reconheceu que o calendário não favorece.

Fonte: DCM

Zambelli afirma que Moraes é "obcecado" por ela e que o ministro “jamais chegará aos pés” de seu marido

Deputada está presa na Itália e falou virtualmente na CCJ da Câmara

Brasília - 24/09/2025 - Reunião da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara para ouvir a deputada federal Carla Zambelli (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) afirmou que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem uma “obsessão” por ela. A parlamentar comparou o magistrado ao seu marido, garantindo que Moraes “jamais chegará aos pés” dele.

“Ele queria me estrangular no sentido de eu não ter nada nem ninguém perto de mim”, disse Zambelli, em depoimento virtual à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara nesta terça-feira (24). As declarações foram divulgadas pelo jornal O Tempo.

“Um policial de 35 anos de farda, que já tomou cinco tiros e três facadas, fez Bope, fez SWAT, é um homem que jamais poderia ser acusado de ter um fio de cabelo fora do lugar. Ele [Moraes] jamais vai chegar nem aos pés do Aginaldo”, afirmou a deputada, que está presa na Itália e enfrenta um processo de extradição por ser foragida da Justiça brasileira.

Zambelli deixou o Brasil em maio deste ano, após ser condenada pelo STF a 10 anos de prisão pela invasão ao sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrida em 2023.

Fonte: Brasil 247

PF descarta indiciamento de Carla Zambelli por coação e obstrução judicial

A PGR é que vai se manifestar sobre uma possível denúncia

     Carla Zambelli (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

A Polícia Federal (PF) afirmou que a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) não agiu para coagir ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ou atrapalhar o andamento de sua ação penal durante sua estadia na Itália.

Em relatório enviado ao ministro do STF Alexandre de Moraes, investigadores livraram a parlamentar de um indiciamento. O magistrado encaminhou o documento para a Procuradoria-Geral da República (PGR), que terá 15 dias para se manifestar sobre possível denúncia.

De acordo com a PF, a deputada chegou a admitir a intenção de prejudicar o processo criminal, mas não existem provas de que Zambelli agiu para atrapalhar a investigação.

Em 2025, o STF condenou Zambelli a 10 anos de prisão pela invasão aos sistemas Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em outra condenação, o Supremo aplicou uma pena de cinco anos e três meses de prisão contra a deputada pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo.

Fonte: Brasil 247

Após aceno de Trump, Lula afirma que "não há por quê" brigar e que respeita o presidente dos EUA

Presidente Lula disse estar "otimista" quanto à possibilidade de uma reunião "o mais rápido possível"

      Donald Trump e Lula (Foto: Reuters)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira (24) que ficou satisfeito por ter se encontrado com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mesmo que por um curto período. O breve encontro imprevisto aconteceu na terça-feira (23) durante a sessão plenária da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.

Lula destacou os interesses compartilhados entre os países e disse que torce para firmar uma relação construtiva com Trump. "Tive uma satisfação de encontrar Trump. O que parecia impossível foi possível. Fiquei feliz quando ele disse que rolou uma química entre nós. É muito importante essa relação e torço para que dê certo. Somos as duas maiores democracias do continente, temos muito interesses compartilhados", disse Lula em coletiva de imprensa.

Além disso, Lula afirmou que "não há por quê viver em conflito com EUA". Ele relatou ter dito a Trump que "temos muito que conversar, muitos interesses dos dois países em jogo, e muita coisa para discutir sobre a necessidade de garantirmos a paz".

O presidente também comentou sobre a possível conversa entre os dois e disse que respeita Trump, independentemente da ideologia do líder norte-americano.

"Fiquei satisfeito quando ele disse que é possível a gente conversar e, quem sabe, dentro de alguns dias a gente possa se encontrar e fazer uma pauta positiva entre Brasil e EUA. É isso que quero e o que acho que ele deve querer também", disse Lula.

"Se um chefe de Estado foi eleito por seu povo, não quero saber ideologia. O que importa para mim é que sendo eleito, merece meu respeito na relação sobre os assuntos que interessam à relação Brasil-EUA", disse Lula.

Por fim, Lula disse estar "otimista" quanto à possibilidade de uma reunião "o mais rápido possível". Ele ainda disse, em uma aparente alfinetada a Trump, que não vetaria perguntas da imprensa.

Fonte: Brasil 247

STF marca julgamento de réus do núcleo 4 da trama golpista

Réus do núcleo são acusados de organizar ações de desinformação para propagar notícias falsas sobre o processo eleitoral e ataques virtuais a instituições

        Julgamento da trama golpista no STF (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

André Richter, repórter da Agência Brasil - A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) agendou quatro dias do mês de outubro para o julgamento da ação penal contra o núcleo 4 da trama golpista ocorrida durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O colegiado marcou sessões para os dias 14, 15, 21 e 22 de outubro para julgar o caso. Na segunda-feira (22), o relator da ação, ministro Alexandre de Moraes, liberou o processo para julgamento.

Além de Moraes, o colegiado é composto pelos ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e Luiz Fux.

Os réus desse núcleo são acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de organizar ações de desinformação para propagar notícias falsas sobre o processo eleitoral e ataques virtuais a instituições e autoridades, em 2022.

Fazem parte deste núcleo os seguintes investigados:

  • Ailton Gonçalves Moraes Barros (major da reserva do Exército);
  • Ângelo Martins Denicoli (major da reserva do Exército);
  • Giancarlo Gomes Rodrigues (subtenente do Exército);
  • Guilherme Marques de Almeida (tenente-coronel do Exército);
  • Reginaldo Vieira de Abreu (coronel do Exército);
  • Marcelo Araújo Bormevet (policial federal);
  • Carlos Cesar Moretzsohn Rocha (presidente do Instituto Voto Legal)

Núcleos

Até o momento, somente o núcleo 1, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus, foi condenado.

Além do núcleo 4, devem ser julgados ainda neste ano os núcleos 2 e 3.

Fonte: Brasil 247

Em votação unânime, CCJ do Senado rejeita PEC da Blindagem e encerra debate

Senadores enterram proposta que exigia aval do Congresso para processos criminais

Atos contra o projeto de Anista aos golpistas de 8/1 e a PEC da Blindagem (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado rejeitou de forma unânime a chamada PEC da Blindagem, decisão que encerra o avanço da proposta no Congresso. Segundo o g1, pelas regras internas da Casa, somente seria possível levar o texto ao plenário se a votação da CCJ não fosse unânime. Com isso, o arquivamento será comunicado oficialmente pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

O presidente da CCJ, senador Otto Alencar (PSD-BA), acelerou a tramitação após a repercussão negativa e colocou o tema em votação apenas uma semana depois de receber o projeto. Para a relatoria, escolheu o senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que também se manifestou contra a proposta.

◈ O que previa a PEC da Blindagem

Aprovada anteriormente pela Câmara, a PEC estabelecia que a abertura de processos criminais contra parlamentares dependeria de autorização do Congresso em votação secreta. O texto também ampliava o foro privilegiado para presidentes de partidos e previa que prisões em flagrante de deputados e senadores só poderiam avançar com aval secreto do Legislativo.

Para Alessandro Vieira, a proposta representava um risco grave à credibilidade do Parlamento. Em seu parecer, o senador afirmou que o texto era um “golpe fatal” na legitimidade do Congresso, pois “configura portas abertas para a transformação do Legislativo em abrigo seguro para criminosos de todos os tipos”.

◈ Resistência de partidos e críticas públicas

A PEC foi patrocinada pelo Centrão, que defendia o resgate parcial de regras da Constituição de 1988, vigentes até 2001, quando parlamentares só podiam ser processados com permissão prévia. No entanto, diversas bancadas se posicionaram contra a medida.

O PT aprovou resolução determinando voto contrário, enquanto MDB e PDT também orientaram seus senadores a rejeitar o texto. Durante o debate, senadores argumentaram que a proposta estava “contaminada” e que criava instrumentos de proteção excessiva contra a Justiça.

Ainda assim, houve vozes em defesa da PEC. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que o objetivo era proteger o Congresso de uma suposta categoria “acima da lei”, em referência aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Já Magno Malta (PL-ES) defendeu a retomada do texto original da Constituição para, segundo ele, limitar pressões do Judiciário sobre o Legislativo.

A rejeição no Senado ocorreu em meio à forte pressão popular. Manifestações em várias cidades protestaram contra a PEC da Blindagem.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

PGR denuncia ex-prefeito gaúcho por fala sobre guilhotina a Alexandre de Moraes

Fabiano Feltrin é acusado de incitação ao crime após declaração em live com Jair Bolsonaro

     Fabiano Feltrin (Foto: Reprodução)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou o ex-prefeito de Farroupilha (RS), Fabiano Feltrin, por incitação ao crime. A denúncia foi revelada pela CNN Brasil e decorre de uma declaração feita em julho de 2024, durante uma transmissão ao vivo ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quando Feltrin sugeriu colocar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma guilhotina.

A fala ocorreu no dia 25 de julho de 2024, quando Feltrin ainda estava à frente da prefeitura. Na ocasião, ele reagiu a um comentário sobre uma homenagem a Moraes e disse: “Aqui não tem isso. A homenagem aqui pra ele eu vou mostrar qual é, Vitorino. É só colocar ele aqui na guilhotina, ó. Aqui a homenagem pra ele”. De acordo com a PGR, o ex-prefeito segurava um objeto semelhante a uma guilhotina enquanto falava.

● O avanço do processo no STF

A Polícia Federal havia indiciado Feltrin em setembro de 2024. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, determinou prazo de 15 dias para que a defesa apresente sua manifestação. Após esse período, caberá ao Supremo decidir se recebe ou não a denúncia, o que poderá tornar o ex-prefeito réu.

Na denúncia, a PGR destacou a gravidade da conduta: “O discurso, além de banalizar a prática de crimes contra ministros do Supremo Tribunal Federal, incentiva de maneira pública e explícita a prática do crime de homicídio contra Alexandre de Moraes, ao propugnar como ‘homenagem’ ao magistrado a utilização de um instrumento utilizado para decapitação de pessoas”.

● Defesa alega “brincadeira”

Em depoimento à Polícia Federal, Feltrin afirmou que a declaração foi feita em tom de “brincadeira” e em um contexto que, segundo ele, seria privado, sem a intenção de ofender o ministro.

Já o advogado do ex-prefeito, Alexandre Dargél, disse à CNN Brasil que ainda não foi formalmente intimado sobre a denúncia. Ele acrescentou que permanece confiante em um desfecho favorável ao cliente: “Estamos certos de que, após a apresentação da defesa, a Justiça reconhecerá que não houve crime”.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil