quinta-feira, 19 de junho de 2025

Defesa de Israel contra mísseis do Irã pode durar apenas mais 12 dias; entenda

Interceptadores do sistema de defesa aérea de Israel traçam o céu noturno durante ataques de mísseis lançados pelo Irã – Foto: AP


A capacidade de defesa aérea de Israel contra os mísseis do Irã está perto do limite, segundo autoridades dos EUA. Com o ritmo atual de ataques, os estoques de interceptadores israelenses podem durar apenas mais 10 a 12 dias. O alerta foi feito por um representante do governo americano ao jornal Washington Post, ressaltando que o apoio militar americano é crucial para evitar um colapso da defesa israelense.

Desde o início da ofensiva iraniana, Israel já utilizou a maior parte de seus interceptadores, especialmente os do sistema Arrow, usados contra mísseis balísticos de longo alcance.

Analistas apontam que o custo da defesa aérea é alto: cada interceptador pode chegar a US$ 3 milhões. Um jornal local, The Marker, estima que a operação tem custado ao governo israelense cerca de R$ 1 bilhão por noite.

O Pentágono, por sua vez, tem reforçado a presença militar na região com recursos em terra, mar e ar, mas enfrenta o desafio de manter seu próprio estoque. “Nem os EUA nem os israelenses podem continuar sentados interceptando mísseis o dia todo”, disse Tom Karako, especialista do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, ao Wall Street Journal.

Nos primeiros dias do conflito, o Irã lançou cerca de 400 mísseis contra Israel. Desses, 120 foram destruídos por bombardeios israelenses, e apenas 35 conseguiram atingir alvos, segundo o governo local.

As Forças de Defesa de Israel também afirmam ter alcançado superioridade aérea sobre Teerã, o que pode reduzir os lançamentos inimigos.

Apesar disso, o arsenal iraniano ainda é considerado vasto. Especialistas alertam que mais da metade dos mísseis ainda está disponível, e muitos podem estar escondidos em depósitos subterrâneos. As últimas ofensivas do Irã atingiram áreas sensíveis, como refinarias e centros militares próximos a Tel Aviv e Haifa.

Fonte: DCM

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