terça-feira, 2 de abril de 2024

Merval defende Moro sobre cassação e vira piada nas redes


O ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) e o comentarista Merval Pereira. Foto: Reprodução

 O colunista do jornal O Globo e comentarista da GloboNews Merval Pereira defendeu o ex-juiz e senador Sergio Moro (União-PR) e virou piada nas redes sociais. Ele afirmou que o processo que pede a cassação do parlamentar e começou a ser julgado nesta segunda (1) no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) tem “motivação política”.

“Não há dúvida de que o processo que começou ontem tem uma motivação política, ideia corroborada pela fragilidade das acusações”, escreve em sua coluna no Globo. Ele concorda com o relator do caso, Luciano Carrasco Falavinha, que votou contra a cassação de Moro e diz que os resultados do julgamento até agora “vai frustrando seus adversários”.

“Ele não precisava dessa artimanha porque já era uma figura nacional, não apenas por ter sido o juiz da Lava Jato, como por ter saído do governo de maneira estrepitosa, denunciando a tentativa de Bolsonaro de interferir na Polícia Federal do Rio”, prossegue.

Ele repetiu os argumentos durante o programa “Estúdio i”, da GloboNews, e tem sido criticado nas redes sociais. Seu nome se tornou um dos termas mais comentados no X (ex-Twitter) nesta terça (2), com mais de 1,1 mil posts.

Veja a repercussão:

Fonte: DCM


Janja nega interferência no caso Robinho: “Fake news”

 

A primeira-dama Janja da Silva. Foto: Claudio Kbene/PR

Acusada de pressionar o ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), para determinar que Robinho cumprisse pena no Brasil, a primeira-dama Janja da Silva negou ter feito uma ligação ao magistrado e criticou o jornalista Lauro Jardim, do Globo, que publicou a notícia falsa.

Ela afirma que “sequer conhece” o ministro do STJ, que também negou a informação e disse que “seu voto relacionado ao caso Robinho estava pronto logo depois do Carnaval”. “Mesmo após o Ministro desmentir a acusação feita pelo jornalista Lauro Jardim em sua coluna, o jornalista insiste em reafirmar a mentira, como se as palavras publicadas pelo Ministro em sua nota não valessem o suficiente”, afirma.

A primeira-dama ainda diz que Lauro Jardim deveria “conferir fontes para evitar a propagação de fake news”. “Desculpe Jornalista, domingo eu estava em família celebrando a Páscoa e não preocupada em ler fake news que o senhor estava publicando”, completou Janja.

O jornalista ainda afirmou que Janja estaria trabalhando para indicar juízes na Justiça Federal e tem dado uma “especial atenção” a uma das vagas abertas no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3).

Fonte: DCM

VÍDEO – Homem interrompe júri, atira em réu que matou seu pai e é preso


Homem atirou no réu que matou seu pai durante júri. Foto: Reprodução

 No Fórum de São José do Belmonte, no sertão pernambucano, um homem interrompeu um júri e atirou contra o réu acusado de matar seu pai. Identificado como Cristiano Alves Terto, o atirador foi preso em flagrante e teve seu revolver calibre 38 apreendido.

O caso ocorreu em novembro de 2023 e as imagens foram divulgadas nesta segunda (1). Na ocasião, o atirados estava sentado, acompanhando o júri, ao lado de uma mulher e se levantou sozinho para atirar na direção do réu, que tentou se proteger dentro da própria sala onde ocorria o julgamento.

Além dos disparos, o atirador deu coronhadas na cabeça do réu, que foi encaminhado ao hospital com ferimentos. “A vítima, o réu Francisco Cleidivaldo Mariano de Moura está vivo e solto; o júri não foi feito novamente e não foi designada nova data ainda”, diz o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJ-PE).

O tribunal ainda afirmou que está analisando a tentativa de homicídio de Cristiano e que ele deve ser julgado. Veja o episódio:


Fonte: DCM

Dono de Porsche diz que dirigia “um pouco” acima do limite e nega consumo de álcool


Fernando Sastre de Andrade Filho chegado a delegacia. Foto: William Santos

 Fernando Sastre de Andrade Filho admitiu em depoimento à Polícia Civil que dirigia seu Porsche “um pouco” acima do limite de velocidade da via, de 50 km/h, no momento em que bateu na traseira de um Sandero na madrugada do último domingo (31), matando o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, de 52 anos.

Segundo o depoimento obtido pelo Metrópoles, Fernando afirmou que tinha acabado de sair de uma casa de poker com um amigo antes da colisão, na Avenida Salim Farah Maluf, na zona leste de São Paulo, e que não havia consumido bebidas alcoólicas. Porém, sua fuga impediu a polícia de realizar os exames toxicológicos como o teste do bafômetro.

Ele abandonou o Porsche, avaliado em R$ 1,2 milhão, e fugiu sem prestar socorro à vítima, se apresentando à polícia 38 horas depois. Embora tenha admitido estar acima do limite permitido, Fernando não especificou a velocidade exata do veículo. As imagens de uma câmera de monitoramento mostram que a colisão foi tão intensa que o carro de luxo arrastou o veículo da vítima por alguns metros, colidindo contra um muro e danificando postes, deixando a região sem luz.

Ornaldo foi levado para o Hospital Municipal do Tatuapé, onde chegou em parada cardiorrespiratória e não resistiu aos “traumatismos múltiplos”. O motorista de aplicativo era casado e deixou três filhos.

Fonte: DCM com informações do Metrópoles

Promotor chama advogada de “galinha” e diz que ela fará “strip-tease” em tribunal


A advogada Sarah Quintetti Piron foi chamada de “galinha” no tribunal. Foto: Reprodução

 No Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG), o promotor Francisco Santiago chamou uma advogada Sarah Quintetti Piron de “galinha garnizé” e disse que ela faria um “strip-tease” durante sessão. O caso aconteceu no fim de março em Belo Horizonte (MG).

Após ser ofendida pelo representante do Ministério Público (MP), ela usou o celular para registrar os ataques e pediu para o promotor repetir as ofensas, mas ele chamou a advogada de “neurótica”. Apesar do momento não ter sido registrado em vídeo, as declarações aparecem na ata da audiência.

“Momento em que o IRMP se volta a Dra. Sarah Quinetti e a chama de galinha garnize e faria stripitze” (sic), diz trecho do documento. Rodrigo Badaró e Rogério Varela, conselheiros do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), protocolaram uma reclamação disciplinar contra o promotor.

“Ao invés de utilizar suas prerrogativas funcionais e o tempo da acusação para convencer os jurados, o Promotor de Justiça optou voluntariamente por dirigir ofensas à advogada Sarah Quinetti Pironi, que se encontrava no pleno exercício de sua função de previsão constitucional”, diz a representação.

A advogada afirma que “nunca tinha passado por isso” em 13 anos de profissão. “Fui desrespeitada e humilhada”, diz a criminalista.

Fonte: DCM

Bolsonaro provoca Lula e diz que ele é um “presidente sem povo”

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro em Uberaba (MG). Foto: Reprodução

Nesta terça (2), ao desembarcar em Uberaba (MG), o ex-presidente Jair Bolsonaro provocou Lula e afirmou que ele é um “presidente sem povo”. Ele desembarcou na cidade para se reunir com aliados e foi recebido por apoiadores.

O ex-mandatário diz que a recepção em Uberaba “é semelhante a qualquer lugar do Brasil”. “Fico muito feliz. Pela primeira vez, a gente está vendo que tem um presidente sem povo”, afirmou Bolsonaro, que foi derrotado nas eleições de 2022 para o petista.

“Fico muito feliz com esse calor humano em qualquer lugar do Brasil. Até em local onde não há nada combinado, o povo está com a gente. Há algo de verdadeiro a ser revelado futuramente. Pode ter certeza”, prosseguiu.

Ele vai participar do lançamento da pré-candidatura do empresário Samir Cecílio Filho à Prefeitura de Uberaba. Na sequência, ele viajará até Uberlândia para a oficialização do deputado estadual Cristiano Caporezzo na disputa pela gestão do município. Ambos são filiados ao PL.

Fonte: DCM

Christiane Pelajo, ex-Globo, é contratada por novo canal de notícias


Christiane Pelajo é anunciada pelo CNBC Brasil. Foto: reprodução

 A jornalista Christiane Pelajo, conhecida por seu trabalho de 26 anos na Globo, assinou contrato com a CNBC Brasil, tornando-se a primeira âncora do grupo de comunicação que chega ao país. Pelajo será responsável por apresentar um dos principais telejornais do horário nobre do canal, dedicado à cobertura de notícias sobre negócios. Sua contratação foi anunciada em comunicado oficial nesta terça-feira (2).

A jornalista, que deixou a Globo em novembro de 2022, vem se dedicando ao jornalismo de negócios e expandindo suas atividades para o campo acadêmico, ministrando palestras e cursos sobre o assunto. Além disso, fundou a Chris Pelajo Produções, agência que oferece soluções em comunicação empresarial.

“Estou honrada e animada em ser âncora da CNBC no Brasil. Estou mergulhada no universo de negócios, inovação, tecnologia e criatividade. Este novo desafio tem total sinergia com o trabalho que venho fazendo nos últimos dois anos. Vamos mexer com o jornalismo de negócios aqui no Brasil.”, disse Pelajo no comunicado.

O projeto do canal é liderado por Douglas Tavolaro, ex-vice-presidente de Jornalismo da Record e responsável pela implementação da CNN no Brasil. Ele elogiou a escolha de Pelajo como âncora, ressaltando seu conhecimento no mundo dos negócios e sua representatividade no jornalismo brasileiro. 

Fonte: DCM

VÍDEO: José Dirceu volta ao Congresso após 19 anos em sessão sobre golpe militar


José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil. Foto: reprodução

 Nesta terça-feira (2), o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu participou de uma sessão especial do Senado destinada a celebrar a democracia brasileira em referência aos 60 anos do golpe militar, que aconteceu em 1964. Sua participação representa o retorno ao Congresso Nacional após 19 anos.

Dirceu relembrou sua última ida ao Congresso, ocorrida quando teve seu mandato cassado em 2005, durante o escândalo do mensalão. Desde então, o político foi condenado no âmbito do mensalão e também teve seu nome citado em desdobramentos da Operação Lava-Jato.

“Quando recebi o convite do senador Randolfe, quase não aceitei. Desde a madrugada de 1° de dezembro, quando a Câmara dos Deputados cassou meu mandato, que o povo de São Paulo tinha me dado pela terceira vez, eu nunca mais voltei ao Congresso Nacional. Mas acredito que João Goulart merecia e merece a minha presença aqui”, discursou.

Veja o evento na íntegra a partir da fala de Dirceu:


O retorno de Dirceu aos holofotes da política aconteceu durante a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência em 2022. Recentemente, ele organizou um jantar pelo seu 78° aniversário que contou com a presença de diversas autoridades políticas como Fernando Haddad, ministro da Fazenda, Geraldo Alckmin, vice-presidente, e Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados.

O ex-ministro foi convidado para a sessão especial pelos organizadores e pelo Conselho Editorial do Senado, que lançou um dos livros durante o evento. O presidente da sessão, senador Randolfe Rodrigues, destacou a importância da presença de Dirceu no plenário.

“Destaco e agradeço a presença, nesta mesa, deste companheiro, que agradeço a Deus a possibilidade de, na minha formação política, ter sido um dos formadores dos melhores momentos do Partido dos Trabalhadores. Meu querido José Dirceu de Oliveira e Silva, ex-deputado federal, militante político da resistência à ditadura entre os anos de 1960 e 1970. Zé é uma honra, para nós, ter você conosco”, disse Randolfe.

Durante o evento, Dirceu foi abordado por convidados e servidores do Senado, que o questionaram sobre seu possível retorno à política, incluindo uma candidatura à Câmara dos Deputados em 2026. Publicamente, o político desconversou, afirmando que o foco atual do PT deve ser nos anos de 2024 e 2025.

Fonte: DCM

Derrite tem mais assessores policiais militares do que o contingente de 588 municípios paulistas

 Os oficiais da equipe de assessores da SSP podem receber uma gratificação extra de cerca de R$ 7 mil no salário mensal

Guilherme Derrite
Guilherme Derrite (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

 O número de assessores policiais militares à disposição do secretário Guilherme Derrite (PL), da Segurança Pública de São Paulo, supera o contingente da Polícia Militar empregado em 588 municípios paulistas, conforme relatado pela Folha de S. Paulo nesta terça-feira (2).

De acordo com o levantamento mais recente, o secretário teria supostamente contado com 241 assessores PMs em novembro de 2023. A quantidade de oficiais na função seria ainda superior ao ano anterior, que supostamente contou com 183 assessores à disposição de Derrite.

O serviço de assessoria policial militar geralmente é responsável pela proteção do secretário, familiares do agente público e da sede da pasta. Durante a gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), PMs também foram nomeados para outras funções, como a postagem de imagens nas redes sociais.

Os oficiais da equipe de assessores da SSP podem receber uma gratificação extra de cerca de R$ 7 mil no salário mensal.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Fundação Perseu Abramo promove ciclo de debates "Ditadura Nunca Mais" em todo o Brasil

 

Série de encontros busca discutir o impacto da ditadura militar e fortalecer a democracia

(Foto: Anderson Coutinho/Divulgação)

 

A Fundação Perseu Abramo realiza o ciclo de debates "Ditadura Nunca Mais", uma série de eventos que ocorrerão até o dia 22 de maio com o objetivo de discutir e relembrar os impactos da ditadura militar no Brasil. O ciclo teve início na última quarta-feira (27) com a abertura, que contou com o lançamento do documentário "Memória e Exílio", dirigido por Silvio Tendler.

O primeiro painel, intitulado "Ditaduras na América Latina", teve a participação da Professora Maria Paula Araújo, da UFRJ, e do Professor Valter Pomar, da UFABC, com mediação de Elen Coutinho. Todos os encontros serão transmitidos e estarão disponíveis no canal do Youtube da Fundação Perseu Abramo.

Ao todo, serão realizados cinco encontros em diferentes estados brasileiros, buscando contribuir para as discussões sobre o golpe militar no Brasil e seus desdobramentos políticos, econômicos e sociais. O objetivo é promover um espaço de reflexão sobre os processos de transição e as lutas políticas e populares contra o autoritarismo, visando lembrar para não esquecer e honrar a memória daqueles que lutaram pelo fim da ditadura.

O próximo painel, agendado para o dia 10 de abril, às 19h, em Salvador - Bahia, abordará o tema "Apoio dos meios de comunicação e empresariado ao regime militar brasileiro". O evento contará com a presença de importantes figuras como Emiliano José, jornalista e ex-deputado federal; Luiz Dulci, professor e ex-ministro; Matilde Ribeiro, professora e ex-ministra-chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial no governo Lula; e Marcelino Galo, deputado estadual. A mediação ficará a cargo de Elen Coutinho, diretora da Fundação Perseu Abramo.

Acompanhe a programação dos painéis: 

Painel 2 - Apoio dos meios de comunicação e empresariado ao regime militar brasileiro. 10 de abril, às 19h, em Salvador – Bahia.

Painel 3 - Autoritarismo e repressão na ditadura militar brasileira - 24 de abril, às 19h, em Belém do Pará.

Painel 4 - Militares e política: golpismo e entraves à democracia no brasil. -  08 de maio, às 19h, em Olinda.

Painel 5 - Crise econômica, desenvolvimentismo conservador, corrupção e deterioração da política: efeitos nefastos da ditadura no brasil.  22 de maio, às 19h, em Porto Alegre.

A programação completa pode ser acompanhada nos canais da Fundação Perseu Abramo.

Assista:


Fonte: Brasil 247

Cassação de Moro deve ser decidida no TSE

 

Com mais dois votos favoráveis à manutenção do mandato do senador dados como certos, ele precisaria de apenas mais um para se salvar no TRE-PR. No entanto, cabe recurso ao TSE

Sergio Moro
Sergio Moro (Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

 

A jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, antecipou, nesta terça-feira (2), que os próximos votos dos desembargadores do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) nas ações que pedem a cassação do ex-juiz suspeito e hoje senador, Sergio Moro, favorecerão o ex-Lava Jato. 

Além do relator, Luciano Falavinha Souza, que votou contra a cassação de Moro na segunda-feira (1), Guilherme Frederico Hernandes Denz e Claudia Cristina Cristofani serão favoráveis à manutenção do mandato de Moro, assegura Bergamo. 

"Como o colegiado que o julga tem sete integrantes, Moro precisa de apenas mais um voto para formar o placar de 4 a 3 que garantirá a sua vitória", acrescenta ela.

Após o voto do relator, a sessão foi suspensa e será retomada na quarta-feira (3). Faltam os votos de seis juízes. 

Se for cassado pelo TRE, Moro não deixará o cargo imediatamente porque a defesa poderá recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso a eventual cassação seja confirmada pelo TSE, novas eleições serão convocadas no Paraná para preencher a vaga do senador. 

Acusação - Na segunda-feira, o TRE começou o julgamento de duas ações nas quais o PT e o PL acusam Moro de abuso de poder econômico devido a gastos irregulares no período de pré-campanha em 2022.

Em 2021, Moro estava no Podemos e realizou atos de pré-candidatura à Presidência da República. De acordo com a acusação, os concorrentes ao cargo de senador ficaram em desvantagem diante dos "altos investimentos financeiros" realizados antes de Moro deixar a sigla e decidir se candidatar ao Senado pelo União. 

Conforme a acusação do Ministério Público Eleitoral (MPE), foram gastos aproximadamente R$ 2 milhões oriundos do Fundo Partidário com o evento de filiação de Moro ao Podemos e com a contratação de produção de vídeos para promoção pessoal, além de consultorias eleitorais. 

Ao rejeitar a cassação, o desembargador não considerou os valores apontados como ilegais pelas partes do processo. Para o magistrado, os valores são divergentes e não é possível afirmar que foram excessivos. Segundo ele, os próprios partidos não apontaram os gastos de seus candidatos. 

O PL apontou supostos gastos irregulares de R$ 7 milhões. Para o PT, foram R$ 21 milhões. O Ministério Público concluiu que o valor chega a R$ 2 milhões. Para a defesa de Moro, foram gastos somente R$ 141 mil com o evento. 

O relator só considerou gastos totais de R$ 59 mil com a realização de coletiva de imprensa, produção de vídeos e aluguel de carros para o lançamento da pré-campanha. 

“Não há prova alguma, nem mesmo testemunhal, dando conta que desde o início o objetivo [de Moro] era se candidatar ao Senado. Faz parte do jogo político acertos e contatos visando determinadas candidaturas que resultam em outras candidaturas”, afirmou. 

Falavinha também acrescentou que Moro já era conhecido em todo o país e não teria como ter mais projeção pela pré-campanha. "Esses indicativos mostram a grande exposição midiática do investigado. A adoção da tese de simples soma das despesas para apurar abuso abre via perigosa para o arbítrio", completou. 

Defesa - Durante a sessão, a defesa de Moro defendeu a manutenção do mandato e negou irregularidades na pré-campanha. O advogado Gustavo Guedes afirmou que Moro não se elegeu no Paraná pela suposta pré-campanha “mais robusta”, conforme acusaram as legendas.  

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

 

Pacheco ataca governo por demora em projeto de desoneração: 'quando se marca uma data, ela chega'

 

Aliados do senador afirmam que ele vinha demonstrando insatisfação com a suposta demora do governo em resolver a questão da desoneração da folha de pagamentos

Rodrigo Pacheco
Rodrigo Pacheco (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

 

O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse a aliados e interlocutores que "ninguém pode reclamar que foi surpreendido" com a sua decisão de deixar trechos da medida provisória que trata da desoneração da folha de pagamentos caducar. "Quando você marca uma data, essa data chega”, teria dito Pacheco a interlocutores, segundo a coluna da jornalista Camila Bomfim, do G1.

Ainda segundo a reportagem, aliados do senador afirmam que ele vinha demonstrando cansaço e insatisfação com as promessas do governo em relação a essa questão. Nesta segunda-feira (1), Pacheco optou por prorrogar parte da Medida Provisória 1.202, editada pelo governo no fim do ano passado com o objetivo de revogar a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia e determinados municípios. Nesta linha, ele deixou expirar a revogação da desoneração da folha para municípios de até 156 mil habitantes, que teria efeito a partir desta terça-feira (2).

O trecho da medida provisória que perdeu a validade estabelecia que as prefeituras deveriam pagar uma alíquota de 20% sobre a folha de pagamento dos servidores, um percentual bem acima dos atuais 8% previstos por lei. A equipe econômica do governo contava com a arrecadação dos impostos das prefeituras, estimada em cerca de R$ 10 bilhões.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, manifestou sua surpresa e destacou a importância de continuar o diálogo com o Congresso. Haddad defendeu ainda um "pacto" entre os três Poderes para “arrumar” as contas públicas. "A arrumação das contas públicas exige um compromisso dos três Poderes”, disse.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Camila Bomfim, do G1

 

Haddad expressa surpresa com decisão de Pacheco de excluir reoneração da folha para municípios: 'não fui avisado'

 

Ministro da Fazenda destacou a importância de continuar o diálogo com o Congresso

Fernando Haddad e Rodrigo Pacheco
Fernando Haddad e Rodrigo Pacheco (Foto: Agência Brasil/Agência Senado)

 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, expressou nesta terça-feira (2) sua surpresa diante da decisão do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que na segunda-feira, optou por prorrogar parte da Medida Provisória 1.202, editada pelo governo no fim do ano passado com o objetivo de revogar a desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia e determinados municípios.

Segundo informações da Agência Senado, Pacheco prorrogou somente elementos da MP referentes ao fim gradual do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) e outros pontos, deixando expirar a revogação da desoneração da folha para municípios de até 156 mil habitantes, que teria efeito a partir desta terça-feira.

Esta ação, que estende por mais 60 dias determinados aspectos da MP e deixa outros caducarem, não foi comunicada previamente a Haddad. 

Segundo informações do Metrópoles, o ministro destacou a importância de continuar o diálogo com o Congresso, afirmando: “O trabalho que nós estamos fazendo junto ao Congresso é no sentido de convencer os parlamentares de que nós precisamos encontrar fonte de financiamento das despesas criadas. Foram criadas despesas no período anterior que precisam de fonte de financiamento. Então, nós precisamos compatibilizar a fonte de financiamento com as despesas que já foram criadas”.

Haddad defendeu ainda um "pacto" entre os três Poderes para a arrumação das contas públicas, sublinhando a necessidade de um compromisso conjunto. 

"A arrumação das contas públicas exige um compromisso dos três Poderes”, declarou, ressaltando a necessidade de alinhamento entre Legislativo, Executivo e Judiciário em questões orçamentárias. 

Segundo informações da Agência Senado, Pacheco prorrogou somente elementos da MP referentes ao fim gradual do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) e outros pontos, deixando expirar a revogação da desoneração da folha para municípios de até 156 mil habitantes, que teria efeito a partir desta terça-feira.

Pacheco tem instado o governo a discutir a questão da reoneração da folha por meio de um projeto de lei, defendendo a previsibilidade e a segurança jurídica para todos os envolvidos. Haddad mencionou em fevereiro a intenção de reenviar a proposta de reoneração como projeto de lei em regime de urgência.

A decisão de Pacheco reflete uma complexidade na abordagem das questões fiscais envolvendo o Perse, cujo impacto nas contas públicas é estimado entre 17 bilhões a 30 bilhões de reais. O debate sobre se tais medidas deveriam ser tratadas por meio de MP ou projeto de lei ainda não encontrou consenso no Congresso.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Ministros do STF dizem a parlamentares que eventual soltura de Chiquinho Brazão pode ser vista como retaliação à Corte


Parlamentares receiam que uma eventual reversão da prisão de Chiquinho Brazão seja interpretada como um gesto de desafio à autoridade da Corte e da PF

Chiquinho Brazão
Chiquinho Brazão (Foto: Mario Agra/Câmara dos Deputados)

 

Parlamentares têm buscado orientação junto a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em decorrência da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). Segundo a coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1,  a intenção é evitar qualquer movimento que possa ser interpretado como retaliação ao Supremo ou à Polícia Federal. Chiquinho Brazão foi preso pela PF sob a suspeita de ser um dos mandantes da morte da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ).

Uma das preocupações dos parlamentares é o receio de que a reversão da prisão de Brazão seja interpretada como um gesto de desafio à autoridade da Corte. “E foi exatamente isso que ouviram de ministros da Corte: preocupação de que a soltura de Chiquinho possa ser apenas uma reação, ‘efeito backlash’- como parte de um combo de retaliação ao STF e também à PF - que mira em investigações crimes cometidos por políticos”, destaca  a reportagem.

A Polícia Federal, contudo, avalia que uma eventual soltura de Brazão não teria impacto significativo nas investigações em andamento. Apesar disso, alguns agentes criticam uma eventual decisão do gênero, argumentando que o caso envolve um"crime de sangue", em contraste com os casos de corrupção, que costumam receber mais atenção e corporativismo político.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna da jornalista Andréia Sadi, do G1

Governo defende investidor brasileiro para Avibras, mas está aberto a aceitar venda da empresa para grupo estrangeiro

 

Avibras encontra-se em negociações avançadas com a DefendTex, empresa da Austrália

(Foto: Divulgação/Avibras)

 A Avibras Aeroespacial, empresa nacional da indústria de defesa e símbolo de inovação desde sua fundação em 1961 por engenheiros do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), enfrenta um dos maiores desafios de sua história. Imersa em um processo de recuperação judicial desde julho de 2023, quando seus credores deram o aval a um plano para sanar uma dívida de R$ 640 milhões, a empresa vê-se no cerne de um debate sobre seu futuro.

Segundo informações da Coluna do Estadão, diante dessa encruzilhada financeira, o governo Lula, juntamente com stakeholders importantes, como o sindicato dos metalúrgicos, tem manifestado uma clara preferência pela busca de soluções nacionais. A pressão exercida pelo sindicato visava à estatização da Avibras, um movimento que sublinha a importância estratégica da empresa para o país. Contudo, na visão do Palácio do Planalto, a melhor rota para a Avibras seria a aquisição por um investidor nacional.

Enquanto a preferência pelo investimento nacional ganha força, a Avibras encontra-se em negociações avançadas com a DefendTex, empresa da Austrália, que representa uma possível, porém controversa, saída para a recuperação econômica da indústria bélica.

O embate sobre o futuro da Avibras transcendeu os limites corporativos e judiciais, chegando às ruas em 14 de março, quando cerca de 100 trabalhadores da empresa se reuniram em um protesto diante de sua sede para reivindicar o pagamento de salários atrasados. Esse ato não apenas evidencia as dificuldades imediatas enfrentadas pela força de trabalho da Avibras, mas também amplifica o clamor por uma solução que resguarde os interesses nacionais e os direitos dos trabalhadores.

Fonte: Brasil 247 com informações da coluna do Estadão