quinta-feira, 21 de agosto de 2025

Promessa de Lula avança: Câmara aprova urgência para isenção de IR até R$ 5 mil


                Hugo Motta, presidente da Câmara. Foto: reprodução

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (21) um requerimento de urgência para o projeto que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil por mês. O texto, que já foi aprovado em comissão especial, agora poderá ser votado diretamente pelo plenário sem necessidade de passar por outras comissões.

Segundo o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), ainda não há previsão de análise do conteúdo (mérito) da proposta pelo conjunto dos deputados. A votação da urgência ocorreu de forma simbólica e com orientação favorável de todos os partidos, do PT ao PL.

O presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que discutirá a data para a votação final do projeto com lideranças partidárias.

“Pauta importante que, sem dúvida alguma, trará benefícios para milhões de brasileiros e brasileiras que passarão a ter isenção do IR. Vamos, nas próximas reuniões, definir a data da pauta. Conversaremos também com o relator, deputado Arthur Lira, para que possamos anunciar a data de votação do mérito da matéria”, declarou Motta.


A ampliação da faixa de isenção do IR para R$ 5 mil foi uma das promessas de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Atualmente, estão isentos do pagamento de IR quem ganha até dois salários mínimos deste ano, o equivalente a R$ 3.036.

A proposta, relatada pelo ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), também prevê um desconto parcial para quem tem rendimentos entre R$ 5 mil e R$ 7.350.

O impacto fiscal da medida é significativo. Em 2026, a isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil vai custar R$ 25,8 bilhões aos cofres públicos. Para compensar a perda de arrecadação, Lira manteve a proposta do governo de tributar com uma alíquota progressiva de até 10% rendimentos acima de R$ 600 mil por ano. A alíquota máxima incidirá para quem recebe anualmente a partir de R$ 1,2 milhão.

O texto aprovado na comissão especial também inclui dispositivo que destina parte do dinheiro com excesso de arrecadação a estados e municípios.

De acordo com parecer, mesmo com a ampliação da faixa de desconto parcial, haverá uma sobra de R$ 12,7 bilhões até 2027. Esse dinheiro será usado para compensar a redução da alíquota da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), instituída pela Reforma Tributária.

Em seu parecer, Lira também isentou da alíquota mínima do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (IRPF) governos estrangeiros (com reciprocidade de tratamento), fundos soberanos e entidades no exterior que tenham como principal atividade a administração de benefícios previdenciários, como aposentadorias e pensões.

Fonte: DCM

Tarcísio foge de perguntas sobre ataques de Eduardo: “Não vou comentar”


O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Foto: Eduardo Knapp/Folhapress

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), minimizou nesta quinta (21) os xingamentos de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) em mensagens trocadas com Jair Bolsonaro. Para ele, tratam-se de “conversas privadas de pai para filho” e sem relevância pública. As declarações foram dadas durante agenda no interior do estado.

As mensagens vieram à tona em relatório da Polícia Federal, que também indiciou o ex-presidente e seu filho. Ambos são acusados de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito em meio à investigação da trama golpista julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Nos diálogos revelados pela PF, Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos, critica Tarcísio por tentar negociar o tarifaço imposto pelos EUA ao Brasil e se movimentar como possível candidato à Presidência com aval do ex-presidente. O material foi apontado como indício de divergências internas no campo bolsonarista.

“Não vou comentar uma conversa privada de pai para filho. É uma questão que só interessa aos dois. E eu não sei nem por que essas conversas foram divulgadas. Não vejo interesse público nisso”, disse Tarcísio.

Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas. Foto: Andre Penner/AP
Segundo o governador, a parceria com Bolsonaro continua baseada em confiança e gratidão. “Relação de lealdade, relação de amizade, relação de gratidão com uma pessoa que eu entendo que fez muito pelo Brasil e fez muito por mim. Me abriu a porta, sempre foi muito amigo e eu vou ser amigo, vou estar sempre do lado, vou estar sempre trabalhando para ajudar na medida do possível”, prosseguiu.

Tarcísio também criticou o vazamento das mensagens, afirmando que a divulgação prejudica a privacidade e reforçou críticas às investigações em curso. Para ele, o episódio não deve comprometer sua relação política com o ex-presidente nem abrir espaço para disputas dentro da base bolsonarista.

Na quarta (20), a PF formalizou o indiciamento de Jair e Eduardo Bolsonaro. O relatório aponta que pai e filho atuaram para tentar obstruir processos judiciais e restringir os poderes constitucionais, reforçando a acusação de tentativa de golpe de Estado.

Fonte: DCM

“Me oriente”: Bolsonaro pediu ajuda ao advogado de Trump


Donald Trump e Jair Bolsonaro na Flórida (EUA), em 2020. Foto: Jim Watson/AFP

A Polícia Federal incluiu em seu relatório um áudio em que o ex-presidente Jair Bolsonaro pede orientação ao advogado Martin De Luca, ligado à Rumble e à Trump Media & Technology Group, sobre como se posicionar em relação ao tarifaço imposto ao Brasil pelo presidente americano Donald Trump. Para os investigadores, a iniciativa demonstra alinhamento de Bolsonaro a interesses externos.

No registro, Bolsonaro afirma ter redigido uma nota de apoio a Trump e solicita que o advogado o guie sobre como divulgar a mensagem nas redes sociais.

“Martin, peço que você me oriente também, me desculpa aqui tá, minha modéstia, como proceder. Eu fiz uma nota, acho que eu te mandei. Tá certo? Com quatro pequenos parágrafos, boa, elogiando o Trump, falando que a questão de liberdade tá muito acima da questão econômica. A perseguição a meu nome também”, diz Bolsonaro no áudio.

Na sequência, ele diz que ficou “muito feliz” com a manifestação de Trump e manifesta “muita gratidão a ele”. “Me orienta uma nota pequena da tua parte, que eu possa fazer aqui, botar nas minhas mídias, pra chegar a vocês de volta aí. Obrigado aí. Valeu, Martin”, completa.

Martin De Luca, advogado que representa a Rumble e a Trump Media & Technology Group. Foto: Reprodução

Segundo a PF, o diálogo sugere que Bolsonaro buscava usar decisões de outro governo como ferramenta política contra autoridades brasileiras, em especial membros do Supremo Tribunal Federal (STF). O documento aponta tentativa de influenciar a opinião pública por meio de orientação direta de representantes ligados ao presidente americano.

Segundo o g1, aliados de Bolsonaro veem o episódio como um dos pontos mais delicados do relatório. Para eles, a gravação reforça a percepção de que havia coordenação entre Bolsonaro e aliados de Trump, em um esforço de pressionar instituições brasileiras em meio às investigações sobre a trama golpista.

O material divulgado mostra ainda comunicações envolvendo o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o pastor Silas Malafaia. Ambos também aparecem nas apurações, que relacionam transferências financeiras, mensagens e contatos internacionais a um movimento de apoio ao ex-presidente.

Fonte: DCM

PF já prepara cela para receber Bolsonaro na prisão

Jair Bolsonaro, ex-presidente e réu por tentativa de golpe de Estado. Foto: Gustavo Moreno/STF

A Polícia Federal já preparou uma cela especial temporária para o caso de prisão em regime fechado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que atualmente cumpre recolhimento domiciliar. O espaço está localizado no térreo da Superintestendência da PF no Distrito Federal, no Setor Policial de Brasília, e foi preparado com banheiro reservado, cama, mesa de trabalho, cadeira e televisão.

A “cela de Bolsonaro”, como vem sendo chamada por policiais no DF, segue os moldes da que abrigou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Superintendência da PF no Paraná, entre 2018 e 2019.

Ao CNN, integrantes da PF explicaram que a sala foi montada há mais de três meses e não tinha foco específico em Bolsonaro, podendo ser usada para qualquer autoridade presa. “Ela foi montada e reestruturada após a cúpula da PF e a Vara de Execuções Penais do DF consultarem a Superintendência para checar se haveria um lugar específico para custodiar o ex-presidente”, revelaram fontes.


Um relatório da PF enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) mostra que o ex-presidente descumpriu medidas cautelares ao enviar mais de 300 mensagens e vídeos pelo WhatsApp após ser proibido pela Corte de usar redes sociais em 21 de julho. Para os investigadores, a prática tinha como objetivo “burlar a ordem de proibição a retransmissão de conteúdos imposta pela Justiça”.

O material apreendido também revelou um rascunho de pedido de asilo político à Argentina, dirigido a Javier Milei, elemento que a PF considera como prova de “risco concreto de fuga”.
documento encontrado pela Polícia Federal no celular de Bolsonaro. Foto: Reprodução


Áudios atribuídos ao pastor Silas Malafaia mostram que ele atuava como conselheiro político de Bolsonaro, com interlocução junto a aliados de Donald Trump. As conversas revelam tentativas de influenciar a atuação do STF e pressionar por uma “anistia” que interrompesse os processos.

A investigação também identificou movimentação financeira suspeita: um dia antes de depor sobre Eduardo Bolsonaro, o ex-presidente transferiu R$ 2 milhões para a conta da esposa, Michelle Bolsonaro, operação não informada à autoridade policial. Eduardo teria usado a conta da própria mulher para movimentar valores enviados pelo pai, prática interpretada como tentativa de ocultar patrimônio.

A PF indiciou Bolsonaro nesta quarta-feira (20) por coação no curso de processo e abolição do Estado Democrático de Direito. Os investigadores entendem que ele e seu filho, deputado Eduardo Bolsonaro, atuaram juntos para que os Estados Unidos sancionassem o Brasil e a Justiça brasileira para interromper o processo e julgamento de plano de golpe de Estado.

Fonte: DCM

PF diz que Bolsonaro encaminhou vídeos mais de 300 vezes para burlar Justiça


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

A Polícia Federal (PF) afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) encaminhou mais de 300 vídeos e mensagens por WhatsApp para driblar a proibição do Supremo Tribunal Federal (STF) de usar redes sociais, conforme informações do UOL.

O relatório que indiciou o ex-capitão e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por tentativa de obstruir a investigação sobre a trama golpista apontou que ele buscou “burlar a ordem de proibição à retransmissão de conteúdos imposta pela Justiça”.

Segundo a PF, os envios ocorreram em diversas ocasiões e tinham como objetivo manter a difusão de mensagens mesmo após as restrições impostas.

De acordo com os investigadores, o modus operandi de Bolsonaro reproduzia a lógica das chamadas milícias digitais: “Difusão em alto volume, por multicanais, de forma rápida, contínua, utilizando pessoas com posição de autoridade perante o público-alvo, para dar uma falsa credibilidade às narrativas propagadas”.

Relatório da Polícia Federal mostra que Jair Bolsonaro encaminhava vídeos e mensagens para centenas de pessoas, mesmo proibido pela Justiça de usar as redes sociais
Relatório da PF mostra que Jair Bolsonaro encaminhava vídeos e mensagens para centenas de pessoas, mesmo proibido pela Justiça de usar as redes sociais. Foto: Reprodução


Desde 21 de julho, o ex-presidente está proibido de usar redes sociais, medida que foi reforçada em 4 de agosto, quando o ministro Alexandre de Moraes decretou sua prisão domiciliar. Para Moraes, houve “clara afronta” às determinações do STF.

“Durante a investigação, […] a Polícia Federal verificou a intensa atividade de Jair Messias Bolsonaro na produção e propagação de mensagens destinadas às redes sociais, em clara afronta à medida cautelar anteriormente imposta”, escreveu o ministro.

O relatório mostra ainda que Bolsonaro recebia orientações do pastor Silas Malafaia para disparar conteúdos. “Atenção! Dispara esse vídeo às 12h”, escreveu Malafaia em uma das mensagens. Em outra, disse: “Se possível, postar esse vídeo amanhã (segunda) às 9h, ou qualquer horário depois das 9h. Você é a voz”.

O religioso foi alvo da PF na última quarta-feira (20), acusado de ter “papel de liderança nas ações planejadas pelo grupo investigado”. Malafaia está proibido de sair do país, teve o passaporte apreendido e não pode manter contato com outros investigados.

Ao falar com a imprensa após busca e apreensão no aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, o religioso reagiu: “A PF vai ter que me prender para me calar. Que país é esse que vaza conversas minhas particulares como se eu instruísse Eduardo. ‘Olha, faz assim ou faz assado’. Quem instruiu, eu? A posição de Eduardo é dele”.

Fonte: DCM com informações do UOL

Defesa de Bolsonaro rebate indiciamento e afirma que ex-mandatário sempre cumpriu medidas judiciais

Advogados afirmam que indiciamento pela Polícia Federal foi recebido com "surpresa" e que Bolsonaro jamais descumpriu cautelares

       Jair Bolsonaro à mesa (Foto: Carlos Moura / Ag. Senado)

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) reagiu com indignação ao seu indiciamento formal pela Polícia Federal (PF), anunciado na quarta-feira (21). Segundo o UOL, os advogados afirmaram em nota que o indiciamento foi recebido com “surpresa" e que o ex-mandatário não descumpriu as medidas cautelares determinadas anteriormente pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Segundo a nota, os representantes legais de Bolsonaro destacaram que “jamais houve o descumprimento de qualquer medida cautelar previamente imposta”, reforçando que os pontos levantados pela Polícia Federal serão devidamente esclarecidos dentro do prazo fixado pelo ministro relator do processo.

Ainda conforme a reportagem, a equipe jurídica também ressaltou que confia na análise técnica das instâncias competentes e que pretende apresentar todos os esclarecimentos necessários ao longo da tramitação do caso. “Os elementos apontados na decisão serão devidamente esclarecidos dentro do prazo assinado pelo Ministro relator”, diz o texto da defesa.

Nesta quarta-feira (20), a PF indiciou o ex-mandatário e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por coação a autoridades responsáveis pela ação penal que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado. Até o momento, a Polícia Federal não detalhou publicamente quais foram os elementos que embasaram a decisão, mas a manifestação da defesa indica que a estratégia será a de contestar de forma firme a interpretação dos investigadores.

Enquanto isso, aliados do ex-mandatário reforçam a narrativa de que Bolsonaro estaria sendo alvo de perseguição política, enquanto críticos afirmam que o processo reflete a necessidade de responsabilização de lideranças públicas diante de possíveis violações da lei.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Corregedoria abre processo contra deputada que levou bebê a motim bolsonarista na Câmara

Deputada Júlia Zanatta é investigada por quebra de decoro após episódio em que levou a filha de quatro meses para a cadeira da presidência da Casa

Deputada Julia Zanatta leva bebê para motim da oposição que obstruiu a Mesa Diretora da Câmara (Foto: Reprodução/Instagram)

A Corregedoria Parlamentar da Câmara dos Deputados instaurou, na terça-feira (19), um processo disciplinar contra a deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC). A informação foi publicada originalmente pelo portal Metrópoles. O procedimento apura uma possível quebra de decoro parlamentar após a parlamentar, alinhada ao bolsonarismo, ter levado sua filha de quatro meses ao plenário da Casa.

O pedido foi formalizado pelos deputados Lindbergh Farias (PT-RJ), líder da bancada do PT, e Reimont (PT-RJ), que preside a Comissão de Direitos Humanos. Ambos apontam que a conduta de Zanatta desrespeitou normas regimentais e pediram que a corregedoria analise o caso. Segundo o regimento interno, a deputada terá cinco dias úteis para apresentar defesa por escrito, diretamente ou por meio de advogado constituído.

◈ Histórico do caso

O episódio que levou à abertura do processo ocorreu durante a obstrução promovida pela oposição na Mesa Diretora da Câmara. Na ocasião, Júlia Zanatta ocupou a cadeira da presidência da Casa levando a filha pequena no colo. O gesto foi duramente criticado pela base governista e resultou em uma representação formal contra a deputada.

Diante da repercussão, Lindbergh Farias acionou ainda o Conselho Tutelar, alegando que a conduta de Zanatta poderia configurar exposição indevida da criança. O caso segue em análise pelo órgão.

◈ Prazos e possíveis desdobramentos

De acordo com o corregedor da Câmara, deputado Diego Coronel (PSD-BA), o prazo para emissão do parecer é de até 45 dias. Nesse período, a defesa da parlamentar será avaliada e poderá resultar em recomendações ao Conselho de Ética, que decide sobre eventuais punições.

Fonte: Brasil 247

STF intima defesa de Bolsonaro a explicar suspeitas de fuga e pressão contra ministros da Corte

Decisão ocorre após relatório da PF apontar violações de medidas cautelares e articulações internacionais de aliados, prazo de 48 termina na sexta-feira

    Jair Bolsonaro e Celso Vilardi (Foto: Ton Molina/STF)

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresente explicações à Polícia Federal no prazo de 48 horas. A decisão foi tomada nesta quarta-feira (21) pelo ministro Alexandre de Moraes, após relatório da PF apontar indícios de descumprimento de medidas cautelares e de possíveis articulações para constranger ministros da Corte.

Segundo o jornal O Globo, a intimação foi formalizada às 20h34, por meio de mensagem enviada ao advogado Celso Vilardi, representante de Bolsonaro. O prazo para cumprimento da determinação expira nesta sexta-feira (23). Moraes destacou em seu despacho a necessidade de o ex-mandatário esclarecer violações às restrições impostas, a repetição de condutas ilícitas e a possibilidade concreta de fuga para o exterior.

O relatório da Polícia Federal também envolve o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-mandatário, além do pastor Silas Malafaia e do influenciador bolsonarista Paulo Figueiredo. Segundo os investigadores, eles teriam atuado em estratégias de pressão contra ministros do STF, propagação de desinformação e articulações com lideranças internacionais.

Ainda de acordo com a PF, Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo buscaram apoio junto a autoridades dos Estados Unidos para que fossem impostas sanções contra membros do Judiciário brasileiro, alegando perseguição política. Malafaia, por sua vez, teria orientado ações de pressão contra integrantes do Supremo e ajudado a difundir narrativas falsas.

A análise do celular do ex-mandatário revelou publicações e compartilhamentos que violam a proibição de uso das redes sociais. Entre os conteúdos, constam vídeos relacionados a sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, além da promoção de eventos políticos.

O relatório também cita conversas entre Bolsonaro e o advogado estadunidense Martin de Luca, ligado ao Trump Media & Technology Group e à plataforma Rumble. De Luca ajuizou ações contra Moraes nos Estados Unidos, alegando censura. Esse contato é apontado como parte das estratégias internacionais para pressionar o STF.

Um dos elementos que mais chamaram a atenção dos investigadores foi a apreensão de um documento de 33 páginas, elaborado como um pedido formal de asilo político ao presidente da Argentina, Javier Milei. Para a PF, esse achado reforça o risco concreto de fuga do ex-mandatário, caso as medidas cautelares não sejam rigidamente acompanhadas. A defesa de Bolsonaro ainda não se manifestou publicamente sobre a intimação.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PF encontra a prova de que Bolsonaro se aliou a Trump para coagir o Judiciário

Conversas entre Jair Bolsonaro e representante da Trump Media indicam alinhamento do ex-presidente a interesses de grupo estrangeiro

Bolsonaro com sua tornozeleira (Foto: Divulgação)

A Polícia Federal (PF) divulgou nesta quarta-feira (20/8) relatório em que aponta trocas de mensagens entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o advogado Martin de Luca, representante das empresas Rumble e Trump Media & Technology.

De acordo com a apuração, publicada pelo portal Metrópoles, o conteúdo das conversas sugere que Bolsonaro teria atuado de forma subordinada a interesses ligados ao atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com a finalidade de obter apoio em causas pessoais e políticas.

Entre as evidências reunidas pela PF está um pedido feito por Bolsonaro ao advogado de Trump para que o ajudasse a redigir uma nota de agradecimento após o anúncio de uma tarifa de 50% contra produtos brasileiros pelo governo norte-americano. No áudio enviado, Bolsonaro solicitava que o texto contivesse elogios a Trump e a frase “a liberdade está muito acima da questão econômica”.

◈ Troca de mensagens com ataques a autoridades brasileiras

Além da solicitação de apoio em declarações públicas, as mensagens analisadas revelam que Bolsonaro e Martin de Luca compartilharam links de reportagens e declarações críticas ao Judiciário brasileiro, em especial ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma das conversas, o ex-presidente disse ao advogado que ele poderia entrar em contato “quando desejar”. Ambos chegaram a manter uma ligação de mais de oito minutos em 15 de julho.

Para a PF, a análise desses diálogos demonstra uma tentativa de Bolsonaro de obter respaldo externo para pressionar o Judiciário brasileiro e evitar o avanço das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022. O relatório afirma: “Foi identificado que o ex-presidente Jair Bolsonaro atuou em período de tempo relevante para o contexto investigativo, de forma subordinada às pretensões de grupo estrangeiro, com finalidade de obter o apoio a pretensões pessoais, no sentido de implementar ações criminosas de coação a membros da Suprema Corte, visando impedir o pleno exercício do Poder Judiciário Brasileiro nas ações penais em curso que apuram os atos de tentativa de golpe de Estado”.

◈ Novo indiciamento contra Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro

No mesmo dia em que o relatório veio a público, a PF indiciou Jair Bolsonaro e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por suposta coação no processo relacionado à tentativa de golpe de Estado e à abolição do Estado democrático de Direito. A corporação aponta que pai e filho atuaram junto ao governo dos Estados Unidos em busca de retaliações contra autoridades brasileiras, numa estratégia para interferir no julgamento do ex-presidente.

Bolsonaro é apontado pela Polícia Federal como líder de uma organização criminosa responsável por articular, em 2022, um golpe contra o Estado brasileiro. As investigações seguem em curso e devem embasar futuros desdobramentos no Supremo Tribunal Federal.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Quaest: em um mês, Lula dobra vantagem sobre Tarcísio para 2º turno em 2026

Presidente Lula ainda conseguiu reduzir sua rejeição e ampliar seu potencial de voto, indica o levantamento

Tarcísio de Freitas se alinha a interesses estrangeiros enquanto presidente Lula reage em defesa do Brasil (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert/PR)

A nova rodada da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (21), e a análise publicada pelo diretor do instituto, Felipe Nunes, no X (antigo Twitter), apontam que Lula lidera todos os cenários de primeiro turno e ampliou suas vantagens nos confrontos diretos. Segundo Nunes, houve mudança no posto de adversário mais forte contra Lula na segunda etapa: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) passou a ocupar esse lugar.

Nos cenários estimulados para o primeiro turno, Lula aparece à frente em todas as simulações testadas. O quadro geral confirma o protagonismo do atual presidente e a fragmentação da oposição entre diferentes nomes, como Bolsonaro, Michelle Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, Eduardo Leite, Ratinho Júnior, Romeu Zema, Ronaldo Caiado e Flávio Bolsonaro.

Na comparação de segundo turno, a distância entre Lula e Jair Bolsonaro (PL) - que está inelegível - chegou a 12 pontos (47% a 35%), o dobro do que se observava um mês antes, conforme a série histórica do estudo. A curva temporal mostra a vantagem de Lula se expandindo entre julho e agosto.

A principal novidade está no duelo com Tarcísio de Freitas: Lula abriu 8 pontos (43% a 35%), após ter vantagem de 4 pontos em julho. A série de Tarcísio indica queda no último mês, ao passo que o presidente oscilou para cima. De acordo com a leitura de Felipe Nunes, mesmo sendo hoje o nome mais competitivo da direita para um eventual segundo turno, Tarcísio “sofreu desgaste” pela associação a Bolsonaro no debate do “tarifaço”, o que ajuda a explicar o ganho de Lula no período.

O levantamento também registra avanço de Lula sobre Michelle Bolsonaro: a diferença passou a 13 pontos (47% a 34%), após 7 pontos em julho, o que reforça o enfraquecimento do bolsonarismo em meio à discussão de tarifas, segundo a análise de Nunes.

Nos embates com outros quadros da oposição, Lula mantém margens confortáveis: 10 pontos sobre Ratinho Júnior (44% a 34%), 16 pontos sobre Eduardo Leite (46% a 30%), 15 pontos sobre Romeu Zema (46% a 31% na série mais recente), 16 pontos sobre Ronaldo Caiado (47% a 31%) e 16 pontos sobre Flávio Bolsonaro (48% a 32%).

Os recortes por unidade da federação ajudam a entender as forças regionais que estruturam o tabuleiro. A análise de Felipe Nunes destaca que, se a eleição fosse hoje, Tarcísio venceria Lula em São Paulo, Goiás, Paraná e Rio Grande do Sul, com empates em Minas Gerais e no Rio; já Lula abriria folga expressiva no Nordeste, a exemplo da Bahia e de Pernambuco. No caso de Michelle Bolsonaro, seu melhor desempenho relativo seria em Goiás, mas empates em São Paulo e Minas Gerais limitariam suas chances; e, entre os demais nomes testados, Ratinho Júnior, Zema, Caiado e Eduardo Leite seguem barrados pelo alto desconhecimento fora de seus redutos.

Além das intenções de voto, a Quaest captou movimento relevante nos atributos: pela primeira vez no ano, a rejeição a Lula diminuiu e seu potencial de voto aumentou, enquanto, entre os principais oposicionistas, a rejeição subiu e o potencial ficou estagnado.

O estudo também aferiu percepções sobre as candidaturas. Hoje, 58% dos entrevistados dizem que Lula não deveria disputar a reeleição em 2026 (39% afirmam que deveria). Já no campo bolsonarista, 65% defendem que Jair Bolsonaro “abra mão e apoie outro candidato”, contra 26% que preferem que ele mantenha a candidatura.

Com dados nacionais e estaduais coletados entre 13 e 17 de agosto, a 16ª rodada da Genial/Quaest confirma a liderança de Lula no primeiro turno e indica que, em um mês, o presidente dobrou a vantagem sobre Tarcísio em um eventual segundo turno, ao mesmo tempo em que ampliou a distância para Bolsonaro. O conjunto dos indicadores sugere que a oposição sentiu os efeitos do debate sobre tarifas, enquanto o governo recuperou terreno na percepção do eleitorado.

O estudo da Genial/Quaest ouviu 12.150 pessoas entre 13 e 17 de agosto, com margem de erro de 2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%. A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos e reúne recortes nacionais e por estados, além de indicadores de conhecimento, potencial de voto e rejeição.

Fonte: Brasil 247

Tarifaço de Trump "intoxicou" a oposição bolsonarista, diz Felipe Nunes, diretor da Quaest



Para Felipe Nunes, debate sobre tarifas dos EUA afetou a direita e impulsionou Lula nos cenários de 2026

Jair Bolsonaro, Donald Trump e Lula (Foto: Adriano Machado / Reuters | Ueslei Marcelino / Reuters I Divulgação)

A nova rodada da pesquisa Genial/Quaest e a análise publicada pelo diretor do instituto, Felipe Nunes, no X (antigo Twitter), apontam que o chamado “tarifaço” do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contaminou o ambiente político da oposição no Brasil. Segundo Nunes, esse fator ajudou a ampliar as vantagens do presidente Lula (PT) nos confrontos de segundo turno e a consolidar sua liderança no primeiro turno.

Nos cenários de segundo turno, a pesquisa mostra Lula ampliando distâncias sobre seus principais adversários. Em relação a Jair Bolsonaro (PL) — que está inelegível — a vantagem do presidente dobrou em um mês, segundo a série histórica citada por Nunes. Já contra Tarcísio de Freitas, apontado pelo diretor da Quaest como o novo adversário mais forte no segundo turno, a diferença subiu para 8 pontos, o dobro do mês anterior. As curvas de intenção de voto indicam que o presidente oscilou para cima enquanto Tarcísio sofreu desgaste no período.

Nunes sustenta que a oposição ficou “intoxicada” pelo tarifaço, com reflexos inclusive sobre lideranças que buscaram se afastar do tema. Ele cita que, apesar de permanecer como o quadro mais competitivo da direita, Tarcísio passou a ser mais vulnerável na comparação direta com Lula. O impacto também alcançou outros nomes testados, como Michelle Bolsonaro, Ratinho Júnior, Eduardo Leite, Romeu Zema, Ronaldo Caiado e Flávio Bolsonaro, todos com desempenho inferior ao registrado em julho, conforme a leitura do diretor.

Os mapas estaduais ajudam a entender a geografia do voto: a vantagem de Lula segue muito expressiva no Nordeste, enquanto Tarcísio preserva força em São Paulo e no Sul, mas sem abrir folga suficiente para compensar perdas em outras regiões. O relatório compila as simulações de segundo turno por candidato e mostra a consistência das lideranças nos principais colégios eleitorais.

Além das intenções de voto, a Genial/Quaest registra movimento relevante nos atributos. Pela primeira vez no ano, a rejeição a Lula diminuiu e seu potencial de voto aumentou, ao passo que, entre os principais nomes da oposição, a rejeição cresceu e o potencial ficou estável. O estudo também mede o “medo” associado à continuidade de Lula ou ao retorno de Bolsonaro, variável que ajuda a explicar os movimentos recentes do eleitorado.

No campo das preferências sobre candidaturas, a pesquisa mostra que segue elevado o percentual dos que gostariam que Lula não disputasse a reeleição e daqueles que defendem que Bolsonaro abra mão e apoie outro nome — sinais de uma polarização que permanece viva, mas com a direita mais pressionada pelo debate sobre tarifas pontuado por Nunes em sua análise.

Ao somar os dados de agosto à leitura política de Felipe Nunes, o diagnóstico é que o “tarifaço” de Trump alterou o equilíbrio da disputa: a oposição perdeu tração no curto prazo, enquanto Lula consolidou vantagens tanto nas simulações nacionais quanto nos recortes por estado. A tendência, segundo a série da Genial/Quaest, é de um ambiente mais favorável ao presidente nas intenções de voto e nos atributos de imagem medidos agora.

O levantamento, realizado entre 13 e 17 de agosto com 12.150 entrevistas presenciais e margem de erro de 2 pontos percentuais no recorte nacional, foi encomendado pela Genial Investimentos e tem 95% de nível de confiança. O relatório reúne cenários nacionais e estaduais, além de indicadores de conhecimento, potencial de voto e rejeição das principais lideranças.

Fonte: Brasil 247

VÍDEO – Dino ironiza queda de R$ 42 bilhões dos bancos: “Não sabia que era tão poderoso”


Flávio Dino, ministro do STF durante sessão no TST. Foto: reprodução

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que sua decisão que veda a aplicação automática de sanções internacionais no Brasil não tem “nada a ver” com a queda dos valores de mercado dos bancos brasileiros na Bolsa. Em discurso durante evento no Tribunal Superior do Trabalho (TST) nesta quarta-feira (20, o ministro minimizou o impacto de sua decisão.

“Proferi uma decisão ontem, anteontem. Essa que dizem que derrubou os mercados. Não sabia que eu era tão poderoso: R$ 42 bilhões de especulação financeira. A sorte é que a velhice ensina a não se impressionar com pouca coisa. É claro que uma coisa não tem nada a ver com a outra”, disse Dino durante o evento.

O ministro classificou sua decisão como “uma obviedade” ao discorrer sobre os desafios do Judiciário. Segundo ele, nenhuma decisão tomada por um tribunal ou autoridade estrangeiros deve ser aplicada automaticamente no Brasil sem ter sido chancelada por autoridades brasileiras.

“Foi uma decisão entre tantas obviedades do princípio da territorialidade. Conteúdo nada heterodoxo, mera repetição de conceitos assentados no mundo”, afirmou.

Dino usou um exemplo hipotético envolvendo a JBS para ilustrar sua posição. “Há uma grande empresa brasileira, a JBS, que opera atualmente nos EUA fortemente, inclusive com plantas industriais. Eu fico pensando: imaginem se o TST emitisse uma decisão, ou uma súmula, um enunciado, dizendo que, para as relações trabalhistas lá contraídas, como a empresa é brasileira, vale a lei brasileira. É uma ideia, uma sugestão, mas tenho a impressão de que não seria bem aceita”.

A decisão do ministro, embora não cite nominalmente a Lei Magnitsky, levantou questionamentos sobre a situação dos bancos brasileiros. Desde que os Estados Unidos aplicaram sanções ao ministro Alexandre de Moraes com base nessa legislação, o setor bancário nacional teme sofrer retaliações caso mantenham contas bancárias ou outras atividades financeiras do ministro.

A Lei Magnitsky, criada para punir violadores de direitos humanos, prevê a exclusão da pessoa sancionada de todo o sistema bancário internacional, incluindo cartões de crédito, contas bancárias e transações em dólar. Instituições financeiras que desrespeitarem as sanções podem sofrer multas pesadas e até proibição de operar no sistema bancário internacional.

Como os bancos brasileiros possuem conexões com o sistema financeiro global e filiais nos Estados Unidos, a possibilidade de punição causa apreensão no setor. Na quarta-feira, o valor de mercado das instituições bancárias brasileiras registrou queda significativa.

Fonte: DCM

VÍDEO: Eduardo nega que Bolsonaro tenha feito algo para transformar o Brasil em uma ditadura


O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) durante entrevista à BBC News em Washington (EUA). Foto: Reprodução

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) concedeu uma entrevista à repórter Nomia Iqbal, correspondente da BBC em Washington (EUA), e negou que seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenha feito algo para transformar o Brasil em uma ditadura.

“Bolsonaro era o chefe do Exército, da Marinha e de policiais federais. O que ele fez no sentido de uma ditadura? Nada. Mesmo com o resultado das eleições que criticamos muito, ele não fez nada no sentido do Brasil se transformar em ditadura”, disse o “Bananinha”.

O parlamentar também afirmou que foi um erro ter feito uma declaração, em 2018, na qual disse que “bastavam um soldado e um cabo” para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF). “Isso é algo de sete anos atrás. Eu falo sem problemas sobre isso e foi um erro. Não faria isso de novo”, declarou.

Na mesma entrevista, o filho “03” de Jair Bolsonaro também foi questionado sobre o ataque golpista de 8 de janeiro de 2023. Ele se limitou a chamar o episódio de um protesto que “foi longe demais” e acabou sendo confrontado pela jornalista da BBC.

“Mas você não pede anistia para quem foi preso?”, perguntou a jornalista. Eduardo alegou que “condena” o ataque, mas que dois anos de prisão seriam suficientes para os golpistas. Iqbal relatou que acompanhou a depredação da Praça dos Três Poderes e fez uma provocação:

“Eu estava lá nos protestos, eu cobri para a BBC, as pessoas cometeram crimes. Se você é contra o que elas fizeram e não tem nada a ver com o que elas fizeram, você não pediria anistia para elas, pediria? Você gostaria que a lei fosse cumprida”.

O deputado também disse que os envolvidos no ataque não teriam condições de dar um golpe de Estado em 8 de janeiro, pois não havia uso de armas ou apoio de militares. A jornalista voltou a provocar, questionando se ele teria a mesma “empatia” se apoiadores do presidente Lula fizessem o mesmo.

“Você pensaria assim se fosse o contrário? Se os apoiadores de Lula tivessem feito isso? Apoiadores de Lula tentam… Digamos que seu pai tivesse sido eleito e apoiadores de Lula fossem lá atacar a capital e tentar reverter o resultado, você teria a mesma empatia por eles?”

Ele respondeu que teria empatia e acrescentou que apoiadores de Lula já fizeram isso, citando ocupações do MST.

Fonte: DCM