quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Rodrigo Manga, prefeito “tiktoker”, é afastado por desvios na Saúde em Sorocaba


        Rodrigo Manga. Foto: Reprodução

O prefeito bolsonarista de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos), conhecido por vídeos virais nas redes sociais, foi afastado do cargo por 180 dias por decisão judicial nesta quinta-feira (6), após pedido da Polícia Federal (PF). O afastamento ocorreu durante a segunda fase da Operação Copia e Cola, que investiga irregularidades em contratos da área da saúde no município. O vice-prefeito Fernando Neto (PSD) assumiu temporariamente a chefia do Executivo.

A PF cumpriu sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3).

Entre os presos está o empresário Marco Silva Mott, amigo de Manga, suspeito de atuar como lobista e de lavar dinheiro em contratos firmados pela prefeitura. A Justiça também determinou o sequestro e a indisponibilidade de bens de alguns investigados, somando aproximadamente R$ 6,5 milhões.

De acordo com a Polícia Federal, a operação é um desdobramento da primeira fase da Copia e Cola, deflagrada em abril deste ano, com o objetivo de desarticular uma organização suspeita de desviar recursos públicos da área da saúde por meio de uma Organização Social (OS). O material apreendido na fase inicial levou à identificação de novas pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema.

A investigação apura possíveis fraudes em licitações e contratos públicos, além de superfaturamento e pagamento de propinas a servidores.

Segundo a PF, o grupo teria utilizado contratos de gestão hospitalar para movimentar valores de forma irregular. Ainda conforme a corporação, os mandados foram cumpridos em diferentes endereços ligados a servidores municipais e empresários do setor de saúde.

A Câmara Municipal de Sorocaba também foi notificada sobre o afastamento. A PF informou que, além da suspensão do prefeito, foi imposta a proibição de contato entre os investigados e a adoção de medidas cautelares complementares.

Rodrigo Manga e Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

Prefeito usa Instagram e alega perseguição política

De Brasília, onde cumpria agenda oficial, Rodrigo Manga comentou o afastamento em vídeo publicado nas redes sociais. O prefeito classificou a medida como injusta e afirmou ser alvo de uma tentativa de retaliação política.

“Acredite se quiser, me afastaram do cargo de prefeito. Eu aqui em Brasília, ontem fui em frente ao Palácio da Justiça, falei que tem que colocar o Exército na rua. O que a gente ouve de bastidores é que os caras tentam tirar do jogo qualquer um que ameaça a candidatura deles. E você tem sido uma ameaça, tanto na questão do Senado como em outros cargos. Gente, não deu outra”, declarou.

Manga foi eleito prefeito em 2020, após dois mandatos como vereador. Antes de ingressar na política, trabalhou como vendedor de veículos em Sorocaba e ficou conhecido por vídeos nas redes sociais anunciando automóveis. Sua popularidade cresceu após a eleição, quando passou a investir em publicações sobre ações da prefeitura, algumas delas questionadas pelo Ministério Público por suposta disseminação de desinformação.

Em nota, a defesa do empresário Marco Silva Motta afirmou que a prisão preventiva foi decretada com base em “conjecturas e suposições da polícia judiciária” e classificou a medida como “desnecessária”.

“Nosso cliente sempre esteve à disposição das autoridades e já prestou esclarecimentos iniciais. Desse modo, traremos esses pontos ao tribunal, que poderá compreender melhor os fatos”, informou a nota.

A Prefeitura de Sorocaba ainda não se pronunciou oficialmente sobre o afastamento do prefeito e o andamento das investigações.

Fonte: DCM

Brasil 247 e Telesur firmam acordo de cooperação para fortalecer integração midiática latino-americana

Parceria visa ampliar o alcance de informações verificadas e análises críticas sobre a região

        As marcas do Brasil 247 e da Telesur, com São Paulo e Caracas ao fundo (Foto: Divulgação)

A Telesur e o portal Brasil 247 firmaram um acordo de cooperação institucional voltado a fortalecer a integração informativa e o intercâmbio de conteúdos jornalísticos entre os dois meios de comunicação, com foco na promoção de uma narrativa latino-americana independente e na difusão de informações verificadas sobre temas regionais e globais.

O convênio foi assinado por Patricia Villegas Marín, presidenta da Telesur, e por Leonardo Attuch, fundador e presidente do Brasil 247. O documento estabelece bases de colaboração em atividades de cooperação institucional, assistência técnica, intercâmbio de conteúdos, conferências, estudos e investigações conjuntas. O objetivo é ampliar as capacidades de ambos os veículos e consolidar uma aliança estratégica entre meios progressistas da América Latina.

A presidenta da Telesur, Patricia Villegas, destacou a importância da iniciativa para o fortalecimento da comunicação regional. “Para a Telesur é muito importante este trabalho coordenado e sistemático com o Brasil 247, uma das maiores plataformas de nosso continente. A região requer cada vez mais informação verificada, real, e com elementos de análise e contexto que permitam aos usuários formar uma opinião própria sobre os acontecimentos", afirmou,

Patricia Villegas, presidenta da Telesur
Patricia Villegas, presidenta da Telesur(Photo: Telesur)Telesur
“Com este acordo, multiplicamos nosso impacto e estamos cheios de projetos. Este é apenas o primeiro passo de uma longa associação, fundamental para a consolidação de uma governança regional e até global”, acrescentou Patricia.

Segundo Leonardo Attuch, o convênio representa um avanço na construção de um espaço comunicacional latino-americano integrado, comprometido com a verdade factual e com a defesa da democracia. “A Telesur, que produz conteúdos de alta qualidade em texto e vídeo, desempenha um papel histórico na integração da América Latina e o Brasil 247 compartilha dessa missão”, afirmou.
Leonardo Attuch, presidente e fundador do Brasil 247
Leonardo Attuch, presidente e fundador do Brasil 247(Photo: Brasil 247)
“Este acordo chega num momento de crucial importância, em que a América Latina se vê diante de ameaças militares geradas a partir da desinformação", destacou Attuch

Cooperação para uma comunicação soberana

De acordo com o texto do convênio, a parceria busca “potenciar as capacidades das partes, contribuir para a construção de conhecimento em questões de cooperação internacional e fortalecer os vínculos institucionais e relações internacionais”. O acordo tem validade inicial de dois anos e prevê a realização de projetos conjuntos, estudos e publicações que contribuam para uma visão crítica e contextualizada dos acontecimentos mundiais.

O acordo também reforça o compromisso dos dois veículos com a soberania informativa da América Latina, promovendo uma visão alternativa às grandes corporações midiáticas internacionais. Entre as ações previstas, estão a transferência de tecnologias, consultorias técnicas, assessorias e programas de formação profissional que favoreçam o intercâmbio de experiências entre jornalistas e comunicadores das duas instituições.

O convênio firmado entre Telesur e Brasil 247 marca uma nova etapa na cooperação entre mídias progressistas da América Latina, reafirmando o papel estratégico da comunicação como instrumento de soberania e integração regional.

Fonte: Brasil 247

MST lidera a Cúpula dos Povos e pede soluções 'mais ambiciosas' aos desafios climáticos globais

A Cúpula dos Povos tem como principal objetivo pressionar e convencer o governo brasileiro a liderar a proposição de metas mais ambiciosas

     MST (Foto: ABr)

Em evento autônomo e independente que ocorre em paralelo à programação da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) se reunirá com uma delegação de milhares de pessoas, em conjunto aos movimentos populares e organizações sociais do Brasil e de todo o mundo, exigindo soluções que partam do povo para os grandes desafios climáticos globais.

O MST e os demais movimentos se encontrarão para a Cúpula dos Povos, na Universidade Federal do Pará (UFPA), em Belém, no Pará, entre os dias 12 a 16 de novembro.

A Cúpula dos Povos tem como principal objetivo pressionar e convencer o governo brasileiro a liderar a proposição de metas mais ambiciosas para a redução da temperatura global.

Segundo os organizadores do evento, as cúpulas de chefes de Estado na COP30, que antecedem a Cúpula dos Povos, proporão soluções consideradas "falhas e insuficientes", de acordo com um comunicado do MST.

A expectativa da Cúpula dos Povos é reunir cerca de 15 mil pessoas durante os cinco dias de evento, incluindo líderes de coletivos de mulheres, indígenas, camponeses, quilombolas, negros, juventude, LGBTQIAPN+, ambientalistas, sindicalistas e movimentos de defesa dos direitos humanos.

Fonte: Brasil 247

Ex-ministro de Bolsonaro admite que recebeu dinheiro de investigado na CPMI do INSS


     Onyx Lorenzoni e Jair Bolsonaro. Foto: Divulgação

O ex-ministro do governo Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, reconheceu nesta quinta-feira (6) que recebeu R$ 60 mil de Felipe Macedo Gomes, ex-presidente da Amar Clube de Benefícios e alvo da CPMI do INSS. O depoimento ocorreu durante sessão da comissão que investiga fraudes em descontos indevidos a aposentados e pensionistas.

Segundo o bolsonarista, o valor foi uma doação para sua campanha ao governo do Rio Grande do Sul em 2022, registrada oficialmente no Tribunal Regional Eleitoral.

Ao ser questionado pelo relator Alfredo Gaspar (União-AL) se o montante poderia ser considerado uma vantagem indevida durante o exercício do cargo de ministro da Previdência, Lorenzoni respondeu afirmativamente, mas sustentou que as contas eleitorais foram aprovadas pela Justiça.

O ex-ministro foi convocado após a comissão identificar que seu filho, Pietro Lorenzoni, atuou na União Brasileira de Aposentados da Previdência (Unibap), uma das entidades investigadas por fraudes.

Fonte: DCM

Manifestantes denunciam 'genocídio' nas favelas e pedem ‘Fora Cláudio Castro' no Rio

Participantes da mobilização se concentraram em frente ao Palácio do Governo Estadual

      Protesto no município do Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/SEPERJ)

Manifestantes foram às ruas da cidade do Rio de Janeiro denunciar a violência policial contra pobres e negros nas periferias da capital fluminense. Participantes da mobilização se concentraram em frente ao Palácio do Governo Estadual e pediram “Fora Cláudio Castro”, uma referência ao governador, filiado ao PL.

O ato aconteceu nessa quarta-feira (5), dias após a ação policial mais letal da história do estado do Rio deixar 121 mortos no último dia 28 nos complexos da Penha e do Alemão, zona norte da capital.

A deputada federal Talíria Petrone (Psol-RJ) repercutiu os protestos. “O povo do Rio tomou as ruas no ato 'Fora Cláudio Castro' em frente ao Palácio do Governo do Estado. Contra o governo mais violento da nossa história recente, que transforma dor em política e sangue em estatística. Nós não aceitamos mais o genocídio do nosso povo. O Rio quer viver, não morrer!”.

Entidades internacionais como a ONU (Organização das Nações Unidas) e instituições na área de direitos humanos repudiaram a chacina que aconteceu no Rio. O Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigam as circunstâncias da chacina.

◈ Comando Vermelho

A operação policial realizada no Rio de Janeiro no dia 28, direcionada ao Comando Vermelho, repercutiu em todo o país. Fundada na capital fluminense na década de 1970, a organização é uma das principais facções criminosas do Brasil, ao lado do Primeiro Comando da Capital (PCC), criado em 1993 em São Paulo. O Comando Vermelho mantém atuação em mais de 20 estados brasileiros.

Um levantamento intitulado Rastreamento de Produtos e Enfrentamento ao Crime Organizado no Brasil indicou que, em 2022, grupos como o CV e o PCC movimentaram cerca de R$ 146,8 bilhões por meio de atividades ilegais envolvendo combustíveis, ouro, cigarros e bebidas. No mesmo ano, o tráfico de cocaína respondeu por aproximadamente R$ 15 bilhões desse total. Os dados foram divulgados pelo jornal O Estado de S. Paulo. Assim como o Comando Vermelho, o PCC também atua em mais de 20 unidades da federação.

◈ CPI no Congresso

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Crime Organizado contará com 11 senadores titulares e 7 suplentes. O colegiado aprovou convites para ouvir dois ministros de Estado, 11 governadores, especialistas em segurança pública e dirigentes de órgãos relacionados ao setor.

O senador Fabiano Contarato preside a comissão, e a relatoria será conduzida por Alessandro Vieira (MDB-SE). Também participam o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e três representantes do PL: Márcio Bittar (AC), Flávio Bolsonaro (RJ) e Magno Malta (ES). O PSD da Bahia terá Otto Alencar e Angelo Coronel entre os integrantes. Completam o grupo os senadores Marcos do Val (Podemos-ES), Jorge Kajuru (PSB-GO) e Rogério Carvalho (PT-SE).

Entre os suplentes estão Jaques Wagner (PT-BA), Randolfe Rodrigues (PT-AP), Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), Sergio Moro (União-PR), Eduardo Girão (Novo-CE) e Esperidião Amin (PP-SC).

◈ Ação do governo

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a criação de um escritório emergencial para coordenar medidas de enfrentamento ao crime organizado no Rio de Janeiro. Após reunião no Palácio da Alvorada, Lula determinou que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, se deslocassem à capital fluminense para reunir-se no Palácio da Guanabara com o governador Cláudio Castro e outras autoridades locais, oferecendo apoio federal às operações no estado.

Segundo Lewandowski, o novo órgão tem como objetivo fortalecer a cooperação entre os governos federal e estadual, eliminar entraves administrativos e integrar as forças de segurança para garantir respostas mais rápidas à crise de segurança pública.

A estrutura contará com o Comitê de Inteligência Financeira e Recuperação de Ativos (CIFRA), voltado ao rastreamento de recursos, recuperação de bens e apoio a investigações sobre lavagem de dinheiro, visando descapitalizar organizações criminosas. Também integrará o projeto a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), criada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública em parceria com instituições estaduais e federais de segurança.

Fonte: Brasil 247

Conab pode comprar até 130 mil toneladas de arroz da safra 2024/25 para formar estoque

Operação com recursos de R$ 200 milhões busca proteger produtores diante da queda no valor do cereal e reforçar estoques públicos

       Brasil vai importar arroz para segurar preço (Foto: Marcello Casal Jr/Ag. Brasil )

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) abriu a compra de até 130 mil toneladas de arroz da safra 2024/2025, em ação voltada a garantir o preço mínimo aos produtores rurais. A iniciativa integra o programa de Aquisição do Governo Federal (AGF) e foi autorizada pelos ministérios da Agricultura e Pecuária (Mapa), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) e da Fazenda (MF).

A operação conta com recursos de cerca de R$ 200 milhões e tem como prioridade amparar agricultores que enfrentam a desvalorização do grão no mercado interno, resultado da alta oferta global e da suspensão de barreiras de exportação pela Índia.

☆ Apoio ao produtor e segurança alimentar

O presidente da Conab, Edegar Pretto, destacou que a medida reforça o compromisso do governo com o setor agrícola e a segurança alimentar do país. “Essa é mais uma iniciativa em apoio ao setor produtivo, que atualmente enfrenta um cenário de desvalorização do arroz no mercado. Estender a mão amiga ao produtor é parte do compromisso da Conab e do Governo Federal com o fortalecimento da agricultura, do abastecimento e da segurança alimentar”, afirmou.

Segundo Pretto, a operação representa o cumprimento das metas anunciadas pelo governo em parceria com entidades representativas do setor. A medida beneficiará produtores de regiões onde o preço do arroz está abaixo do mínimo estabelecido pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM).

☆ Limite de venda e critérios de qualidade

Para alcançar o maior número de beneficiários, a Conab limitou a venda em 189 toneladas por produtor, o equivalente a 3.150 sacas de 60 quilos ou 3.780 sacas de 50 quilos. A expectativa é atender pelo menos 700 agricultores em todo o país.

A compra só será concretizada se o produto cumprir os padrões exigidos pela estatal, que armazenará o arroz em suas próprias unidades ou em armazéns credenciados. O depósito só poderá ser feito após convocação oficial da Conab.

Os interessados devem estar cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional de Produtores Rurais (Sican) e procurar a regional da Conab em seu estado para preencher os formulários e apresentar a documentação necessária.

☆ Outras ações de apoio ao setor

Diante do cenário de queda nos preços, o governo federal já havia lançado, no fim de 2024, leilões de Contratos de Opção de Venda (COV) de arroz. A operação resultou em 3.396 contratos, movimentando cerca de 91,7 mil toneladas, principalmente no Rio Grande do Sul.

Em agosto de 2025, novos leilões firmaram 4.044 contratos com agricultores gaúchos e catarinenses, totalizando 110 mil toneladas de arroz adquiridas pela Conab. Além disso, a estatal comprou 956 toneladas em uma primeira rodada de AGF no mesmo período.

☆ Incentivos ao escoamento

O governo também prepara novas ações para facilitar o escoamento da produção. Estão previstos, ainda neste mês, leilões públicos para ofertar o Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) e o Prêmio para Escoamento de Produto (PEP), mecanismos voltados a compensar os custos logísticos e garantir maior competitividade aos produtores.

☆ O que é a AGF

A Aquisição do Governo Federal (AGF) é um dos instrumentos da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Por meio dela, o governo compra produtos agrícolas sempre que o valor de mercado fica abaixo do preço mínimo definido para a safra vigente, assegurando renda aos agricultores e estabilidade ao setor. A execução depende do repasse de recursos do Tesouro Nacional à Conab para a operacionalização das aquisições.

Fonte: Brasil 247

'Falta de pertinência': Moraes nega avaliação médica de Bolsonaro antes da Papuda

GDF solicitou avaliação médica antes de eventual transferência do ex-mandatário para presídio

      Jair Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Reprodução | ABR)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape), vinculada ao Governo do Distrito Federal (GDF), que solicitava uma avaliação médica especializada para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O pedido tinha como objetivo avaliar se o estado de saúde do ex-presidente seria compatível com as condições médicas e nutricionais oferecidas no Complexo Penitenciário da Papuda, onde ele poderia cumprir pena.

Segundo a coluna Grande Angular, do Metrópoles, Moraes, no entanto, considerou a solicitação “sem pertinência” e determinou que a mesma fosse retirada dos autos da Ação Penal nº 2668, que julga Bolsonaro e outros sete réus por tentativa de golpe de Estado.

☆ Pedido do GDF foi considerado inadequado

A Seape pretendia garantir que Bolsonaro passasse por uma análise clínica antes de eventual transferência ao sistema prisional do Distrito Federal. O ministro entendeu que o pedido extrapolava a competência administrativa e interferia indevidamente em processo sob jurisdição do STF.

Com isso, Moraes manteve a tramitação normal da ação penal. O processo já resultou na condenação do ex-mandatário a 27 anos e 3 meses de prisão, embora a Primeira Turma ainda não tenha analisado os embargos de declaração apresentados pela defesa após a publicação do acórdão, em 11 de setembro.

☆ Situação jurídica

A decisão do ministro mantém o curso processual sem alterações, enquanto a defesa de Bolsonaro continua apresentando recursos. O caso segue sem definição sobre o início do cumprimento da pena, e não há decisão definitiva sobre a análise dos embargos. A Seape não se pronunciou oficialmente sobre a decisão de Moraes. Aliados do ex-mandatário afirmam que continuarão buscando medidas judiciais para garantir que ele permaneça em liberdade até o julgamento final dos recursos.

Fonte: DCM com informações do Metrópoles

Presos vulneráveis e mais policiais: como Moraes avalia a ala da Papuda para Bolsonaro


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em prisão domiciliar. Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou sua chefe de gabinete ao Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, para avaliar o local onde o ex-presidente Jair Bolsonaro poderá cumprir pena pela trama golpista de 2022, conforme informações da Folha de S.Paulo.

A visita, acompanhada pela juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do DF, ocorreu na última semana e incluiu inspeções em áreas consideradas mais seguras do presídio.

A auxiliar de Moraes, Cristina Kusahara, vistoriou três pontos da Papuda, com destaque para o bloco Fox do PDF 1, destinado a presos em regime fechado e de maior vigilância.

A ala abriga detentos considerados vulneráveis e oferece celas menos lotadas, o que facilita a adaptação para prisões especiais — condição aplicável ao ex-presidente. No mesmo local já estiveram Luiz Estevão, Geddel Vieira Lima e Márcio Junqueira.

Segundo servidores penitenciários, o bloco Fox está passando por melhorias estruturais, incluindo a substituição de vasos sanitários, obra que deve ser antecipada diante da possibilidade de novos presos de alta notoriedade. Cada bloco do PDF 1 dispõe de áreas para banho de sol, sala de aula e visitas íntimas, conforme prevê a Lei de Execuções Penais.

Pátio para banho de sol do presídio federal no Complexo da Papuda, no Distrito Federal. Foto: Pedro Ladeira/Folhapress

Outras opções avaliadas

Cristina também visitou o 19º Batalhão da Polícia Militar do DF, conhecido como Papudinha, onde o ex-ministro Anderson Torres ficou detido preventivamente em 2023.

A Polícia Federal (PF), por sua vez, mantém uma cela adaptada em sua superintendência em Brasília, com televisão, cama, geladeira e banheiro — semelhante ao espaço usado por Lula em Curitiba.

Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por liderar a tentativa de golpe de Estado. Como militar reformado, ele tem direito a cumprir pena em unidade militar, mas ministros do STF e generais consideram inviável uma prisão no Comando Militar do Planalto, por risco de aglomeração de apoiadores.

A defesa do ex-presidente tenta garantir que ele permaneça em prisão domiciliar, alegando problemas de saúde, como câncer de pele e crises de soluço.

Decisão final próxima

Moraes é o responsável por definir o destino de Bolsonaro e dos demais condenados. O STF começa a julgar nesta sexta-feira (7), em plenário virtual, os recursos dos primeiros sete condenados do núcleo central da trama.

A expectativa é que as decisões sejam concluídas até dezembro, abrindo caminho para o início do cumprimento das penas ainda neste ano.

Além de Bolsonaro, também foram condenados pela tentativa de golpe de Estado Almir Garnier Santos (ex-chefe da Marinha), Mauro Cid (tenente-coronel do Exército), Walter Braga Netto (ex-ministro da Defesa), Paulo Sérgio (ex-ministro da Defesa), Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin e deputado federal), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI) e Anderson Torres (ex-ministro da Justiça).

Ele de novo! Por que Moraes está na megaoperação do CV
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

Michelle passa por cima de Carluxo e diz estar “fechada” com Carol De Toni em SC


     Michelle Bolsonaro e Carol De Toni. Foto: reprodução

A crise dentro do Partido Liberal (PL) em Santa Catarina ganhou novo capítulo após Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama e líder do PL Mulher, declarar apoio público à deputada federal Carol de Toni (PL-SC). Em meio ao impasse sobre a formação da chapa para o Senado em 2026, Michelle se posicionou nas redes sociais, afirmando estar “fechada” com Carol “independentemente da sigla partidária”.

O gesto foi interpretado como um recado direto ao vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), que tenta viabilizar sua candidatura ao Senado pelo estado com o aval do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

A movimentação da ex-primeira-dama expõe o racha dentro do núcleo bolsonarista, abrindo um conflito interno entre a ala política da família e o grupo feminino ligado a Michelle.

O apoio aconteceu após declarações da deputada estadual Ana Campagnolo (PL-SC), que revelou em entrevista à Rádio São Bento que a chapa ao Senado seria composta inicialmente por Esperidião Amin (PP) e Carol de Toni.

Com a entrada de Carluxo, Carol perdeu espaço e passou a avaliar deixar o partido. Campagnolo afirmou que o governador Jorginho Mello (PL) pretende destinar a segunda vaga ao Progressistas, dentro de um acordo que fortalece sua aliança com Amin.

Carlos reagiu nas redes sociais e chamou Campagnolo de “mentirosa”, alegando que ele e Carol estão “unidos pelo mesmo propósito”. Apesar da tentativa de apaziguar, a tensão aumentou. Michelle rompeu o silêncio e declarou apoio a Carol, reforçando sua influência política própria dentro do bolsonarismo.


O “filho 02” de Bolsonaro já é apontado como o nome preferido do pai para disputar o pleito, enquanto Jorginho Mello tenta manter o equilíbrio entre fidelidade ao bolsonarismo e a aliança com o PP. “É o candidato do presidente Bolsonaro, então é o meu candidato também”, afirmou o governador, sem garantir apoio a Carol.

O PL pretendia lançar dois nomes próprios, Carlos e Carol, mas a entrada do Progressistas na coligação reduziu as possibilidades. Com o espaço restrito, Carol passou a negociar com outras legendas, incluindo o Novo, que já formalizou convite para que ela concorra por fora. “Até março, quando abrir a janela partidária, espero resolver isso dentro do meu partido. Se não conseguir, vou buscar outro partido para concorrer”, disse a deputada.

O impasse também provocou reações públicas de lideranças locais. Campagnolo afirmou que a deputada federal foi “preterida” dentro do partido e criticou a forma como a candidatura de Carlos foi conduzida. “A vaga do nosso PL era da deputada Carol, agora será dada ao Carlos. Eu só disse que as pessoas precisam saber disso”, declarou.

Em resposta, Carluxo acusou a parlamentar de propagar informações falsas e disse que há “um plano diário para desconstruir Jair Bolsonaro”.

Campagnolo rebateu: “Acusar sua aliada de mentira é grave desrespeito. Se o que eu sei é mentira, revele a verdade. Eu afirmo que a segunda vaga do PL foi prometida ao Esperidião Amin”.

Fonte: DCM

MP é acionado contra prefeito de Florianópolis por barrar “indesejáveis”


     Topázio Neto, prefeito de Florianópolis. Foto: Tiago Ghizoni/Arquivo NSC

O Ministério Público e a Defensoria de Santa Catarina foram acionadas contra o prefeito bolsonarista de Florianópolis, Topázio Neto (PSD), que anunciou a criação de um posto da Secretaria de Assistência Social na Rodoviária Rita Maria, com o objetivo, segundo ele, de “garantir o controle de quem chega” à capital catarinense. Em vídeo publicado nas redes sociais, Topázio afirmou que mais de 500 pessoas já foram “devolvidas pelo trabalho da assistência social” e defendeu que a medida visa manter “a ordem e as regras” da cidade.

A Defensoria Pública de Santa Catarina reagiu de forma imediata. Em nota, informou que instaurou procedimento para apurar possíveis violações de direitos e impedir eventuais práticas de remoção forçada de pessoas em situação de vulnerabilidade.

“O poder público deve manter serviços socioassistenciais acessíveis e acolhedores para orientar e proteger quem chega ao município em busca de melhores condições de vida”, afirmou o órgão.

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) também informou que o caso será encaminhado às Promotorias de Justiça com atribuição na área da cidadania, para adoção das medidas cabíveis. A Defensoria, por sua vez, destacou preocupação com o discurso e a abordagem do prefeito.

“O vídeo divulgado pela Prefeitura traz um discurso de estigmatização e exclusão, ao dar a entender que pessoas pobres não podem permanecer na cidade. Além de ferir a dignidade humana, isso pode representar uma violação ao direito fundamental de ir, vir e permanecer, garantido pela Constituição”, afirmou a defensora pública Ana Paula Fão Fischer, coordenadora do Núcleo de Cidadania, Igualdade, Diversidade, Direitos Humanos e Coletivos.

A instituição ressaltou que não existe qualquer controle de fronteira entre municípios e que “ninguém pode ser impedido de circular pelo território nacional por não ter emprego ou moradia”.

Segundo a Defensoria, o transporte compulsório de pessoas em situação de rua é vedado por decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e por legislações municipais que regulam o benefício eventual de passagem, que só pode ser concedido quando há vontade expressa da pessoa e comprovação de vínculo familiar na cidade de destino.

De acordo com o prefeito, o posto será responsável por identificar pessoas que desembarcam na rodoviária e verificar se possuem moradia ou emprego em Florianópolis. “Se a pessoa não tiver casa nem trabalho, damos passagem de volta para a cidade de origem”, explicou.

No vídeo, Topázio aparece ao lado de um homem que, segundo ele, não tinha vínculos com a capital e foi enviado de volta à sua cidade após contato com familiares. “Não podemos impedir ninguém de tentar uma vida melhor em Florianópolis, mas precisamos manter a ordem e as regras. Quem aqui desembarca deve respeitar as nossas regras e a nossa cultura. Simples assim”, afirmou.

A fala do prefeito gerou forte reação de entidades e autoridades. Desde domingo (2), quando o vídeo foi publicado, o caso ganhou repercussão nacional. Na quarta-feira (5), Topázio voltou a se pronunciar, reafirmando sua posição e dizendo que a cidade “não quer ser depósito de pessoas em situação de rua”.

“Se a pessoa chega aqui, sem saber onde vai dormir, sem qualquer plano de vida, é óbvio que foi despachada de algum lugar. Diferente do que fazemos aqui em Floripa, a gente não despacha ninguém, a gente trata. Só mandamos de volta quando contatamos a família na outra cidade. Respeitem a nossa cidade”, disse o prefeito. “Sou pago para defender os interesses dos moradores de Florianópolis e manter a cidade como a capital mais segura do Brasil”.

Em nota, a Prefeitura de Florianópolis manteve o discurso do prefeito e afirmou que o serviço tem caráter “assistencial e humanizado”. “Mantemos um serviço de assistência social na rodoviária municipal para dar suporte a todas as pessoas que chegam na cidade e precisam de alguma orientação”, disse o comunicado.

“Quando identificamos que essas pessoas chegam sem contato de trabalho ou família e percebemos que foram enviadas por outros municípios, buscamos entender os motivos e enviamos de volta à cidade de origem. É importante explicar que a assistência social sempre entra em contato com a cidade ou familiares para dar o encaminhamento correto”.

Fonte: DCM

Bolsonaro está “meio aéreo” e sozinho antes do julgamento da prisão, dizem aliados

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em prisão domiciliar. Foto: Reprodução

Aliados próximos afirmam que Jair Bolsonaro (PL) tem passado os dias isolado e com a saúde fragilizada antes do julgamento que pode confirmar sua prisão em regime fechado. Segundo relatos, o ex-presidente sofre com crises de soluço, ânsia de vômito e aparenta estar “meio aéreo” e recluso em casa, conforme informações do colunista Lauro Jardim, do Globo.

Aliados também reclamam do “abandono de quem deve muitos votos” e dizem que o ex-capitão tem recebido pouca atenção de antigos apoiadores.

O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta sexta-feira (7) o julgamento dos recursos contra a condenação de 27 anos e três meses de prisão imposta a Bolsonaro por liderar a trama golpista de 2022.

O julgamento será em plenário virtual e inclui outros sete condenados, como Mauro Cid, Walter Braga Netto, Augusto Heleno, Alexandre Ramagem e Anderson Torres. A expectativa é que o processo termine até dezembro, com o início do cumprimento das penas ainda neste ano.

Moraes avalia local de cumprimento da pena

O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, será o responsável por definir onde Bolsonaro cumprirá a pena, caso a condenação seja mantida. Na última semana, sua chefe de gabinete, Cristina Kusahara, realizou uma vistoria no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, acompanhada da juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do DF.

A visita incluiu inspeções em áreas de segurança máxima, como o bloco Fox do PDF 1, destinado a presos de alta vigilância e com celas adaptadas para detentos vulneráveis ou com prerrogativa especial — perfil que se enquadraria ao ex-presidente.

Moraes faz reuniões no Rio para discutir Operação Contenção | Agência Brasil
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

VÍDEO – Eduardo Bolsonaro volta a atacar Tarcísio: “Candidato que Moraes quer”

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) – Reprodução

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a criticar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sobre a possibilidade de candidatura presidencial em 2026. Segundo ele, Tarcísio seria “o candidato do sistema” e representaria interesses do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Em vídeo publicado no YouTube, Eduardo declarou: “O Tarcísio é o candidato do sistema. É o cara que o Moraes quer, que gostaria que fosse eleito porque ele ainda viria com apoio de Jair Bolsonaro. O meu pai foi posto em prisão domiciliar, com tornozeleira, esculachado e sem rede social por conta deste projeto”. O parlamentar permaneceu nos Estados Unidos desde o início deste ano.

Eduardo também citou uma entrevista do ex-ministro José Dirceu (PT) para reforçar críticas ao governador paulista. No trecho compartilhado, Dirceu afirma que Tarcísio “não é um líder” e que sua eleição ocorreu com a força do eleitorado conservador. Eduardo declarou que o governador depende do voto bolsonarista.

Em participação no podcast Market Makers, Eduardo afirmou existir um projeto para “enterrar Bolsonaro e o bolsonarismo, e colocar à frente um candidato ‘pintado de direita’”. Ele declarou que não coloca Tarcísio “na mesma prateleira” de um petista, mas disse que o governador não está alinhado à sua posição dentro do jogo político.

O deputado afirmou ainda que Tarcísio busca apoio do centro e, em alguns momentos, abre espaço para a esquerda. Segundo Eduardo, a possível eleição do governador não significaria vitória da direita. Ele citou conexões do governador com o mercado financeiro e trânsito na Faria Lima como pontos positivos, mas declarou que, “com todo respeito, Tarcísio não me serve”.

Por fim, Eduardo disse ter sido “abafado internamente” ao apresentar sua intenção de concorrer em 2026. Ele afirmou que “tem muita gente” o excluindo de pesquisas e declarou que, caso lance um projeto para o país, fará um “estardalhaço” e levará “aos quatro cantos do país uma visão diferente do PT”.

Fonte: DCM

“Débora do Batom” deixa prisão domiciliar sem autorização e alega que passou mal


A golpista Débora Rodrigues dos Santos, conhecida como “Débora do batom”. Foto: Gabriela Biló/Folhapress

Sem autorização, a cabeleireira Débora Rodrigues, conhecida como “Débora do Batom” e condenada pelos atos de 8 de janeiro, deixou a residência onde cumpre prisão domiciliar em Paulínia, no interior de São Paulo, na noite desta segunda-feira (3). De acordo com o Núcleo de Monitoramento de Pessoas, “foi possível constatar que no dia 03/11/2025, às 20h38, o(a) monitorado(a) em questão incorreu na violação: área de inclusão (domiciliar), a qual permaneceu até 04/11/2025, às 03h07”.

O relatório enviado ao ministro Alexandre de Moraes registra que o núcleo entrou em contato com familiares após constatar o deslocamento, sendo informado que Débora apresentava dores e estava em atendimento. Segundo o documento, “a Débora passou mal e encontrava-se em atendimento no Hospital Municipal de Paulínia”. Os profissionais solicitaram exames de urina, sangue e raio-X, que confirmaram infecção urinária.

O monitoramento registra ainda que, no retorno, houve uma parada em farmácia por aproximadamente 20 minutos. Segundo o texto, “durante o trajeto de retorno à sua residência, realizou uma parada em uma farmácia por aproximadamente 20 minutos”. Moraes ainda não se manifestou. Caso a justificativa não seja aceita, Débora poderá ser levada a um presídio do estado para cumprir a pena de 14 anos determinada pelo STF.

Fonte: DCM