sábado, 8 de novembro de 2025

Bispo aliado de Rodrigo Manga tinha “contabilidade paralela”, diz PF

Rodrigo Manga, a pastora Simone Souza e o bispo Josivaldo Souza, líderes do Templo da Glória e Renovo de Deus. Foto: reprodução


A Polícia Federal descobriu uma contabilidade paralela de propinas mantida pelo bispo Josivaldo Batista, da Igreja Cruzada dos Milagres dos Filhos de Deus, que o órgão aponta como operador financeiro do esquema de corrupção supostamente chefiado pelo prefeito bolsonarista afastado de Sorocaba (SP), Rodrigo Manga (Republicanos). O bispo foi preso preventivamente nesta quinta-feira (6) na segunda fase da Operação Copia e Cola, que investiga desvios de recursos da área da Saúde.

De acordo com o Estadão, a investigação aponta que os agentes encontraram no celular de Josivaldo um arquivo de texto que funcionava como um verdadeiro livro-caixa clandestino das propinas. Manga foi afastado do cargo por 180 dias enquanto a PF segue com a investigação.

A “contabilidade paralela” listava as chamadas “entradas” e “saídas” de dinheiro, organizadas em períodos irregulares e escritas em linguagem cifrada. “Os lançamentos foram organizados por períodos de tempo variáveis, sem seguir um padrão fixo como semanal ou mensal”, detalhou a Polícia Federal.

As “entradas” representavam o pagamento de propinas de empresas contratadas pela prefeitura, com valores que variavam de R$ 30 mil a R$ 2,8 milhões. Já as “saídas” indicavam a distribuição desses recursos a secretários municipais e aliados políticos de Rodrigo Manga.

O arquivo foi modificado pela última vez poucas horas antes da operação da PF, o que, segundo os investigadores, reforça a hipótese de que o bispo tentou apagar rastros do esquema.

O documento não mencionava repasses diretos ao prefeito, mas a PF afirma que existia outra contabilidade, separada, para ocultar sua participação.



“Os pagamentos que teriam sido feitos para Rodrigo Maganhato não constariam na contabilidade paralela de Josivaldo, mas sim no de sua esposa, Simone Rodrigues Frate de Souza, o que demonstraria uma ação coordenada, para ocultar, ao máximo, a prática delitiva por parte de Rodrigo Maganhato”, diz um trecho da decisão que autorizou as prisões.

Casado com Simone, que também foi presa, Josivaldo é cunhado do prefeito. Em abril, durante a primeira fase da operação, a Polícia Federal havia apreendido R$ 903 mil em espécie com o casal. Parte do dinheiro estava guardada em um envelope identificado com o nome “Prett”, que, segundo os investigadores, se refere a Fernando Francisco Prette, sócio da empresa Única Sorocaba Vigilância e Segurança Patrimonial, contratada pela prefeitura.

A análise das contas bancárias do bispo e da igreja revelou um volume expressivo de movimentações em dinheiro vivo. Segundo a PF, a instituição religiosa recebeu 958 depósitos em espécie que somaram R$ 1,7 milhão, enquanto as contas pessoais de Josivaldo movimentaram R$ 2,6 milhões em 2.221 depósitos no período investigado. As autoridades acreditam que parte dessas transações foi usada para lavar o dinheiro do esquema.

Um dos contratos apontados como fraudulentos envolvia a Igreja Cruzada dos Milagres dos Filhos de Deus e uma empresa de publicidade registrada em nome da primeira-dama, Sirlange Rodrigues Frate Maganhato. O documento, segundo os investigadores, teria servido para justificar formalmente transferências de recursos desviados da prefeitura.

A defesa do prefeito Rodrigo Manga nega as acusações e diz que o caso é fruto de perseguição política. “A investigação conduzida pela Polícia Federal de Sorocaba é completamente nula, porque foi iniciada de forma ilegal e conduzida por autoridade manifestamente incompetente. Além disso, é fruto de perseguição política, não havendo nada de concreto a relacionar o prefeito nesse inquérito policial”, afirmou a defesa em nota.

Fonte: DCM

Cabe agora a Alexandre de Moraes decidir quando Bolsonaro será preso

Medida deverá ocorrer após ministro do STF declarar trânsito em julgado da ação contra Bolsonaro e mais seis condenados na trama golpista

Brasília (DF) - 10/09/2025 - O ministro Alexandre de Moraes, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)


Por unanimidade, os ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiram, na sexta-feira (7), manter a condenação ex-presidente Jair Bolsonaro e mais seis condenados na ação penal da trama golpista.

Com placar unânime de 4 votos a 0, o colegiado rejeitou os chamados embargos de declaração, recursos que foram protocolados pelas defesas dos condenados para evitar a execução das penas em regime fechado. Os votos foram proferidos pelo relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia. Luiz Fux não votou. No mês passado, o ministro mudou para a Segunda Turma da Corte após votar pela absolvição de Bolsonaro.

A partir de agora, caberá a Alexandre de Moraes decidir quando Bolsonaro e os demais condenados do núcleo central da trama golpista serão presos. A medida deverá ocorrer após o ministro declarar o trânsito em julgado da ação penal, ou seja, o fim do processo e da possibilidade de recorrer. Não há prazo para a decisão.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Brasil

“Tem que baixar a cabeça”: bolsonaristas batem boca em live enterrando Carluxo em SC


As deputadas bolsonaristas Ana Campagnolo, Júlia Zanatta e o senador Jorge Seif, em live no Instagram, todos do PL-SC. Reprodução


Uma live realizada nesta sexta-feira (7) expôs de vez o racha entre bolsonaristas de Santa Catarina. As deputadas Ana Campagnolo (PL-SC) e Júlia Zanatta (PL-SC) travaram um debate tenso sobre a pré-candidatura de Carlos Bolsonaro ao Senado pelo estado. Em meio a interrupções, cobranças e indiretas, a transmissão acabou revelando o desgaste interno do PL catarinense e o isolamento político do filho do ex-presidente.

A crise se arrasta há semanas. A migração de Carlos para Santa Catarina fechou o espaço para a candidatura da deputada Caroline de Toni, favorita do PL local para o Senado. A entrada de Carluxo foi vista por lideranças do estado como uma imposição da família Bolsonaro, gerando reações públicas e notas de repúdio — inclusive da Fiesc, que criticou a “importação de candidatos”.

O auge da live ocorreu quando o senador Jorge Seif (PL-SC) entrou de surpresa na transmissão. Campagnolo perdeu a paciência: “Eu não participo de nada com esse cidadão”, disse, antes de abandonar a conversa. Nos minutos anteriores, ela já havia reclamado de ataques da família Bolsonaro, afirmando que foi chamada de “mentirosa” por Carlos e que “deveria receber desculpas”. Para a deputada, Carluxo “empurrou Carol para fora do partido”.

Zanatta, por sua vez, questionou Campagnolo sobre a aliança do PL com o PP e acusou a colega de não defender uma chapa pura que mantivesse Carol e Carlos juntos. Campagnolo rebateu dizendo que romper a federação colocaria em risco a reeleição do governador Jorginho Mello. “Ele pode vir e perder, só não pode ameaçar o Jorginho”, afirmou.

Seif defendeu que os três — Carlos, Carol e Amin — concorram simultaneamente, numa manobra considerada inviável eleitoralmente. Campagnolo ironizou: “Tem dois votos e diz que vai votar nos três”.

Ao longo da live, as deputadas trocaram farpas sobre a atuação dos senadores catarinenses, o papel da família Bolsonaro no estado e o impacto da candidatura de Carluxo no projeto político local. Campagnolo reiterou que apenas discordou de uma “estratégia ruim”, negou qualquer ruptura com o bolsonarismo e voltou a criticar a condução do processo: “Se toda opinião diferente for expurgada, como pretendem chegar ao poder?”

A transmissão terminou quando Campagnolo deixou a conversa para encontrar o governador em um evento em Blumenau. Nos bastidores, cresce a avaliação de que Carlos Bolsonaro entrou em Santa Catarina impondo um conflito desnecessário e que a orientação da família agora é “baixar a cabeça” para tentar reconstruir pontes na direita catarinense.

Fonte: DCM

Governo Lula envia ajuda humanitária a cidades destruídas por ciclone no Paraná


          Rio Bonito do Iguaçu (PR) destruída por ciclone. Foto: reprodução

O governo federal anunciou o envio de ajuda humanitária e de equipes especializadas para apoiar a reconstrução das regiões atingidas pelo ciclone extratropical que devastou o Centro-Sul do Paraná entre a sexta-feira (7) e a madrugada deste sábado (8). O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, confirmou a mobilização emergencial na madrugada deste sábado e informou que o governo acompanha a situação em tempo real.

A cidade mais afetada é Rio Bonito do Iguaçu, de cerca de 14 mil habitantes, onde ventos ultrapassaram 250 km/h. Segundo a Defesa Civil, o fenômeno deixou ao menos cinco mortos e 130 feridos, 30 deles em estado grave.

O Corpo de Bombeiros relatou que 430 pessoas precisaram ser transferidas para Laranjeiras do Sul, município vizinho a 17 km de distância, onde foi montado um hospital de campanha. A cidade está totalmente sem energia elétrica e enfrenta dificuldades de comunicação.

O ministro Waldez Góes informou que Laranjeiras do Sul deve decretar estado de emergência nas próximas horas, o que permitirá acelerar o envio de recursos federais.

“Equipes de resgate, técnicos e caminhões com mantimentos e equipamentos de reconstrução já estão sendo enviados. O governo federal está ao lado do povo paranaense neste momento difícil”, afirmou em nota.

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, também manifestou solidariedade às vítimas e destacou que o governo federal prestará todo o apoio necessário. “O governo não medirá esforços para amparar as famílias atingidas”, declarou.


O governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), confirmou em pronunciamento que o fenômeno foi causado por um tornado de categoria 3, segundo classificação do Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná).

“Lamentavelmente, a gente teve um tornado que já foi confirmado pelo Simepar, um tornado de nível 3, com ventos que passam de 250 km/h. Muitas cidades da região centro-oeste do Paraná foram afetadas, em especial Rio Bonito do Iguaçu e Candói”, afirmou o governador, que estava acompanhado de representantes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros.

O ciclone, formado a partir de uma supercélula, provocou destruição generalizada: casas foram destelhadas, veículos capotaram e ruas inteiras ficaram cobertas por destroços. Moradores relataram que o vendaval durou poucos minutos, mas foi suficiente para devastar bairros inteiros. A Defesa Civil estadual investiga se há mais vítimas sob escombros em áreas de difícil acesso.

Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil que participaram das operações no Rio Grande do Sul foram deslocadas para a região paranaense. As equipes de resgate trabalham na remoção de escombros e no atendimento médico emergencial. Caminhões com água, alimentos, colchões e lonas seguem para os municípios mais afetados.

O fenômeno também impacta o estado de São Paulo. De acordo com a Defesa Civil paulista, fortes chuvas já atingiram as regiões de Presidente Prudente e Araçatuba. O sistema deve se deslocar para o restante do estado nas próximas horas, com previsão de ventos intensos e tempestades.

Um alerta via sistema Cell Broadcast foi enviado na noite de sexta-feira para a população de diversas regiões, incluindo Grande São Paulo, Vale do Ribeira, Baixada Santista e Campinas. A mensagem informava: “Condições para chuva e rajadas de vento forte nas próximas horas e ao longo do sábado, 8. Caso necessário, busque abrigo imediatamente”.

O governo do Paraná informou que as equipes estaduais estão em campo com o apoio das forças federais e que o foco é salvar vidas e restabelecer os serviços básicos.

Segundo o Simepar, os ventos registrados em Rio Bonito do Iguaçu chegaram a 250 km/h e podem ter ultrapassado essa velocidade em pontos isolados, o que elevaria o fenômeno à categoria F3, quando os ventos variam entre 250 e 330 km/h.

Fonte: DCM

Por unanimidade, STF mantém condenação de Bolsonaro a 27 anos de prisão

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Pablo PORCIUNCULA / AFP


O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou por unanimidade, nesta sexta-feira (7), o recurso apresentado pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra a condenação por participação na trama golpista de 2023. A decisão da Primeira Turma manteve a pena de 27 anos e três meses de prisão imposta ao ex-mandatário.

O julgamento teve início com o voto do relator Alexandre de Moraes, seguido por Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia, todos contrários aos pedidos da defesa. O ministro Luiz Fux não participou da sessão, pois foi transferido para a Segunda Turma em outubro. O resultado foi de 4 a 0.

Além de Bolsonaro, outros seis integrantes do chamado “núcleo 1” também tiveram seus recursos negados, entre eles os generais Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, o deputado Alexandre Ramagem, o ex-ministro Anderson Torres e o almirante Almir Garnier.

Núcleo 1 da trama golpista: Jair Bolsonaro, Mauro Cid, Augusto Heleno, Anderson Torres, Almir Garnier, Alexandre Ramagem, General Braga Netto, General Paulo Sérgio Nogueira

No voto, Moraes rebateu todos os sete pontos levantados pela defesa de Bolsonaro. Segundo ele, ficou “amplamente comprovada” a liderança do ex-presidente na organização criminosa que articulou os atos de 8 de janeiro com o objetivo de consumar um golpe de Estado e manter-se no poder.

O relator afirmou que houve pluralidade de crimes e que cada conduta foi detalhada na dosimetria da pena. Sobre a delação de Mauro Cid, Moraes destacou que a Polícia Federal e o próprio colegiado confirmaram a validade e a legalidade do acordo.

A defesa tentou alegar ausência de provas e desistência voluntária da trama, mas Moraes citou documentos e mensagens que mostrariam continuidade na articulação mesmo após alertas jurídicos sobre a inexistência de fraude eleitoral.

Com o julgamento dos embargos de declaração, Bolsonaro esgota uma das últimas possibilidades de reverter a condenação. A defesa ainda busca garantir que ele cumpra eventual pena em regime domiciliar, citando idade e problemas de saúde.

O governo do Distrito Federal já enviou ofício ao gabinete de Moraes solicitando avaliação médica do ex-presidente antes da prisão. O pedido deverá definir se Bolsonaro será encaminhado a uma unidade do sistema prisional ou a uma sala de Estado-Maior.

Fonte: DCM

VÍDEOS: Ciclone no interior do Paraná deixa 5 mortos e cidade destruída

 

Rio Bonito do Iguaçu (PR) destruída por ciclone. Foto: reprodução
O ciclone extratropical que atingiu a região Sul do país deixou um rastro de destruição e ao menos cinco mortos no Paraná, entre a tarde de sexta-feira (7) e a madrugada deste sábado (8). Segundo a Defesa Civil, cerca de 130 pessoas ficaram feridas, 30 delas em estado grave.

A cidade mais afetada foi Rio Bonito do Iguaçu, de 14 mil habitantes, que ficou totalmente sem energia elétrica e registrou casas destelhadas, veículos capotados e ruas tomadas por destroços.

De acordo com o Corpo de Bombeiros local, 430 pessoas precisaram ser transferidas para Laranjeiras do Sul, a 17 km de distância, onde foi montado um hospital de campanha para atender as vítimas.

Equipes especializadas que atuaram em desastres naturais no Paraná e nas enchentes do Rio Grande do Sul foram mobilizadas para reforçar os resgates. Autoridades ainda investigam a possibilidade de haver mais vítimas sob escombros em áreas isoladas.


Ambulâncias e aeronaves estão sendo usadas para transporte e atendimento emergencial. O secretário de Segurança Pública do Paraná, Hudson Teixeira, afirmou que o governo estadual trabalha em conjunto com a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros para acelerar os resgates. Segundo o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o fenômeno foi provocado por um tornado formado dentro de uma supercélula, tipo de tempestade com alto potencial destrutivo.



Na escala Fujita, que mede a intensidade dos tornados, o evento foi classificado como F2, com ventos entre 180 e 250 km/h. No entanto, o Simepar avalia se algumas rajadas ultrapassaram essa faixa, o que elevaria a classificação para F3, quando as velocidades variam de 250 a 330 km/h. “O volume de destruição é compatível com eventos dessa magnitude”, informou o órgão em nota.

O fenômeno também causou estragos em Santa Catarina, onde cidades como Itá, Itapiranga, Jorge Lacerda, Xanxerê e Chapecó registraram granizo, destelhamentos e quedas de árvores.

A força da ventania também obrigou um avião da Latam a fazer um pouso praticamente de lado, em uma manobrada conhecida como “pouso-caranguejo”, no Aeroporto de Navegantes.



A Defesa Civil catarinense investiga se a destruição foi provocada por um tornado ou por uma microexplosão, quando ventos descem violentamente das nuvens, destruindo o que estiver abaixo. As maiores rajadas chegaram a 108 km/h e o acumulado de chuva ultrapassou 100 milímetros em 24 horas em algumas localidades.

Poucas horas após a tempestade atingir Santa Catarina, os efeitos mais severos se concentraram no Paraná, especialmente em Rio Bonito do Iguaçu, Candói e Porto Barreiro, onde diversas casas foram destruídas. Em todos esses municípios, a hipótese de tornado é considerada a mais provável pelas equipes técnicas que analisam os danos estruturais e o padrão de destruição observado.

Alerta em SP

Em São Paulo, a Defesa Civil estadual registrou fortes chuvas nas regiões de Presidente Prudente e Araçatuba. O sistema meteorológico deve avançar nas próximas horas por todo o estado, alterando significativamente as condições do tempo. Diante da previsão de tempestades e ventos intensos, a Defesa Civil enviou um alerta à população por meio do sistema Cell Broadcast.

A mensagem dizia: “Condições para chuva e rajadas de vento forte nas próximas horas e ao longo do sábado, 8. Caso necessário, busque abrigo imediatamente”.

O aviso foi enviado a moradores da faixa leste paulista, incluindo as regiões da Grande São Paulo, Vale do Paraíba, Vale do Ribeira, Itapeva, Sorocaba, litoral norte, litoral sul, Baixada Santista e Campinas.

As autoridades alertam para a possibilidade de novas tempestades e rajadas intensas durante a noite e madrugada, especialmente nas áreas litorâneas. As maiores velocidades de vento são esperadas na manhã deste sábado (8), acompanhadas de chuvas moderadas a fortes em quase todo o território paulista.

Fonte: DCM

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

O autógrafo que facilitou o período de Ronaldinho em prisão no Paraguai


Ronaldinho Gaúcho sendo conduzido ao presídio no Paraguai. Foto: reprodução

Mensagens apreendidas pela Polícia Federal na Operação Downfall sugerem que Ronaldinho Gaúcho recebeu apoio de um narcotraficante durante sua prisão no Paraguai em 2020. Segundo as conversas encontradas no celular de Marcos Silas Neves de Souza, conhecido como “GT”, o ex-jogador teria recebido churrasco e cerveja na prisão em troca de uma camiseta autografada da seleção brasileira.

Ronaldinho ficou 32 dias detido no Paraguai por usar documentos falsos ao entrar no país. As mensagens indicam que o traficante, então foragido, providenciou as benesses através de um contato dentro do estabelecimento penal. GT é apontado pela PF como um dos maiores traficantes da região Sul, com atuação internacional.

O advogado do ex-jogador, Sérgio Queiroz, negou qualquer relação com o criminoso. “Ronaldinho Gaúcho não conhece ninguém com o nome de Marcos Silas, com apelido de GT”, afirmou Queiroz. Sobre a possível dedicatória, declarou: “Em todos os lugares do mundo, o Ronaldo autografa camisetas. Impossível recordar se alguma dedicatória foi dedicada a alguém com o nome Marcos Silas GT”.

As mensagens foram descobertas após a prisão de GT em 2021, quando ele tentava fazer uma cirurgia plástica para fugir da polícia. A investigação revelou uma conversa onde o traficante mostrava uma camiseta da seleção autografada por Ronaldinho e discutia o suposto apoio oferecido ao jogador durante o período em que esteve preso.

Fonte: DCM

Juiz veta show e cita salários atrasados de servidores: “Passam necessidade”


       A dupla sertaneja Maiara e Maraisa. Foto: Divulgação

A Justiça suspendeu o show de Maiara e Maraisa em Governador Nunes Freire, no Maranhão, que custaria R$ 654 mil e ocorreria em 8 de novembro. Ao conceder a tutela de urgência, o juiz Bruno Chaves atendeu ao Ministério Público do Maranhão, que alegou atraso recorrente no pagamento de salários e benefícios a servidores.

Na decisão, o magistrado escreveu que “servidores públicos passam necessidades por não receberem seus proventos”. O MP listou inadimplências como férias de agentes de saúde de 2023 e 2024, 13º salário de 2024 e atrasos generalizados de remunerações. Para o juiz, “não é moral destinar mais de meio milhão de reais à festa enquanto servidores públicos passam necessidades”. Ele classificou a iniciativa como “contrassenso ético e jurídico”, diante da incapacidade declarada do município de honrar obrigações básicas.

A prefeitura foi proibida de efetuar qualquer pagamento vinculado ao show e de contratar outra atração de porte e valor similar para substituir o evento. O cancelamento deve ser comunicado no site e nas redes da administração. O juiz também afirmou que a despesa “se afigura irrazoável e desproporcional”, por violar o dever de eficiência na alocação de recursos.

Segundo a decisão, “não há benefício social que justifique a realização de um show de R$ 654 mil quando o mesmo valor poderia ser utilizado para regularizar parte das folhas de pagamento em atraso”. Em caso de descumprimento, foi fixada multa diária de R$ 70 mil.

Fonte: DCM

Bolsonaro deve cumprir “escala” na Papuda antes de ir para prisão domiciliar

Avaliação de investigadores e ministros do STF indica que ex-presidente deve passar por cela antes da prisão domiciliar

       Jair Bolsonaro - 29/7/25 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e integrantes da Polícia Federal (PF) e do Supremo Tribunal Federal (STF) avaliam que ele deverá cumprir um período em prisão antes de ser autorizado a migrar para o regime domiciliar. A expectativa, segundo informações do blog da jornalista Andréia Sadi, do g1, é que a decisão siga o mesmo modelo adotado pelo ministro Alexandre de Moraes no caso do ex-presidente Fernando Collor de Mello.

O entorno de Bolsonaro já trabalha com a hipótese de uma “escala na prisão” — um curto período em cela especial — antes da concessão da prisão domiciliar humanitária. Em maio, Moraes permitiu que Collor cumprisse em casa a pena de oito anos e dez meses por corrupção e outros crimes, após sete dias detido em Maceió (AL). Na ocasião, a defesa apresentou mais de 130 exames médicos comprovando doenças como Parkinson, apneia grave do sono e transtorno afetivo bipolar.

A equipe de defesa de Bolsonaro deve usar argumentos semelhantes, apontando sua idade — 70 anos — e eventuais condições de saúde para pedir a prisão domiciliar. No entanto, aliados e investigadores ouvidos pela colunista afirmam que a decisão dependerá exclusivamente de Moraes, e que o ministro tende a seguir o mesmo padrão do caso Collor.

O julgamento da tentativa de golpe de Estado entrou na fase final nesta sexta-feira (7), quando a 1ª Turma do STF começou a analisar os embargos apresentados pelas defesas. Mesmo entre os apoiadores mais próximos de Bolsonaro, há pessimismo quanto à aceitação dos recursos. A aposta do grupo é em uma futura revisão criminal, que poderia levar o caso à 2ª Turma — onde estão dois ministros indicados pelo ex-presidente — ou ao plenário do Supremo.

A estratégia busca ganhar tempo e tentar uma reavaliação do processo. A defesa ainda pretende destacar o precedente de Collor para argumentar que, assim como o ex-presidente alagoano, Bolsonaro também teria direito a cumprir pena em casa.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Moraes vota para tornar Eduardo Tagliaferro réu por vazar informações sigilosas

Ministro do STF apontou que ex-assessor do TSE teria colaborado com organização criminosa para atacar a Justiça Eleitoral

    Moraes vota para tornar Eduardo Tagliaferro réu por vazar informações sigilosas (Foto: Reprodução/Facebook)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (7) pela abertura de ação penal contra Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O julgamento ocorre no plenário virtual da Primeira Turma do STF e segue aberto para votação até o dia 14 de novembro.

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR) , Tagliaferro teria agido contra a legitimidade do processo eleitoral e tentado obstruir investigações sobre atos antidemocráticos.

De acordo com a denúncia, ele responde pelos crimes de violação de sigilo funcional, coação no curso do processo, obstrução de investigação envolvendo organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Atualmente, o ex-assessor está na Itália, país onde o governo brasileiro já iniciou um processo de extradição.

A PGR sustenta que Tagliaferro teria vazado à imprensa informações sigilosas obtidas durante sua atuação como chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE. O material revelaria diálogos com servidores do STF e do TSE. Segundo o órgão, esses vazamentos foram feitos “para atender a interesses ilícitos de organização criminosa responsável por disseminar notícias fictícias contra a higidez do sistema eletrônico de votação e a atuação do STF e TSE”.

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou que as investigações da Polícia Federal indicam que o ex-assessor atuou para favorecer interesses próprios e de um grupo que se opõe à democracia. “Os elementos não deixam dúvida de que o denunciado, alinhado às condutas da organização criminosa responsável pela tentativa de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito, revelou informações confidenciais que obteve em razão do cargo ocupado, com o fim de obstruir investigações e favorecer interesse próprio e alheio”, afirmou Gonet.

A Procuradoria também destacou que Tagliaferro deixou o Brasil em alinhamento com outros investigados, com o objetivo de “potencializar reações ofensivas contra o legítimo trabalho das autoridades brasileiras responsáveis pelas investigações e ações penais que seguem em curso regular”.

No entendimento do Ministério Público, o comportamento do ex-assessor demonstra adesão ao propósito de “incitar novos atos antidemocráticos e disseminar notícias falsas contra a Suprema Corte”. Em 30 de julho de 2025, ele teria anunciado publicamente, no exterior, a intenção de divulgar novas informações sigilosas e iniciado uma campanha de arrecadação de recursos para custear o que o MPF classificou como “intento criminoso”.

Fonte: Brasil 247

Moraes nega recurso e vota para manter condenação de Bolsonaro

Moraes também rejeitou recursos de Anderson Torres, Heleno, Paulo Sérgio Nogueira, Braga Netto, Almir Garnier Santos e Ramagem

Jair Bolsonaro é interrogado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes durante oitiva sobre trama golpista (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (7) pela rejeição do recurso apresentado por Jair Bolsonaro (PL) contra sua condenação por tentativa de golpe de Estado e outros quatro crimes. A decisão mantém a pena de 27 anos e três meses de prisão imposta ao ex-mandatário.

Segundo o jornal O Globo, Moraes reafirmou a responsabilidade de Bolsonaro como “líder de uma organização criminosa” que tentou subverter o resultado das eleições de 2022, vencidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O julgamento ocorre no plenário virtual da Primeira Turma do STF e deve se estender até o próximo dia 14. Ainda devem votar os ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia.

Segundo Moraes, o recurso da defesa repete argumentos já rejeitados no julgamento anterior. Para o ministro, ficou “amplamente demonstrado que o embargante desempenhou o papel de líder de uma organização criminosa, estruturada para consumar o objetivo de um golpe de Estado e ruptura constitucional, com a sua permanência no poder”.

O magistrado também afastou alegações de omissão no cálculo da pena, afirmando que o voto condenatório “detalha expressamente as circunstâncias judiciais amplamente desfavoráveis ao réu”. A defesa havia contestado a dosimetria da pena e usou trechos do voto do ministro Luiz Fux, o único a favor da absolvição de Bolsonaro, para reforçar a tese de inocência.

Os advogados do ex-presidente sustentam que os ataques aos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023, foram cometidos por indivíduos que agiram com “dolo direto”, o que, segundo a defesa, invalidaria a ideia de comando ou articulação centralizada por Bolsonaro. Também pedem esclarecimentos sobre o motivo de os crimes de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito não terem sido considerados combinados, como solicitado por parte dos réus.

Além de Bolsonaro, foram condenados seus ex-ministros Anderson Torres (Justiça), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e Walter Braga Netto (Casa Civil e Defesa), o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos e o deputado federal Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Moraes também votou pela rejeição dos recursos de todos eles.

Os advogados apresentaram embargos de declaração — um tipo de recurso destinado a esclarecer dúvidas, omissões ou contradições em uma decisão judicial —, questionando trechos da sentença e o cálculo das penas. Apenas o ex-ajudante de ordens Mauro Cid não recorreu. Após essa etapa, os réus ainda poderão apresentar um segundo embargo antes do trânsito em julgado da condenação.

Com o encerramento dessa fase, Bolsonaro ficará mais próximo de cumprir a pena. Atualmente, o ex-presidente cumpre prisão domiciliar, mas em outro processo: a investigação sobre a tentativa de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), de pressionar a Justiça brasileira com o apoio de sanções impostas pelo governo do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Em relação à condenação no caso da trama golpista, caberá a Moraes decidir se Bolsonaro cumprirá a pena em casa, em uma unidade militar ou em dependências da Polícia Federal. A defesa pode pedir prisão domiciliar sob alegação de problemas de saúde.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Lula parabeniza Alckmin pelo aniversário: “orgulho tê-lo como parceiro”

Em publicação nas redes sociais, o presidente destacou o trabalho do vice na economia e na reindustrialização do país

        Presidente Lula e o vice-presidente Geraldo Alckmin (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) celebrou nesta sexta-feira (7) o aniversário de 73 anos do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB). Em mensagem publicada em sua conta oficial no X (antigo Twitter), Lula expressou reconhecimento e apreço pelo aliado.

O presidente ressaltou a importância de Alckmin no governo e o papel que ele tem desempenhado na reconstrução econômica do país.

“É um grande orgulho tê-lo como parceiro nesta caminhada por um Brasil mais justo e sustentável”, escreveu Lula. Em outra parte da publicação, o petista afirmou que Alckmin é “um companheiro que tem trabalhado com muita dedicação e competência para fortalecer nossa indústria, promover o desenvolvimento da nossa economia e melhorar a vida do povo brasileiro”.

O presidente encerrou a publicação dizendo: “Companheiro Geraldo, parabéns pelo seu dia. É um grande orgulho tê-lo como parceiro nesta caminhada por um Brasil mais justo e sustentável. Um forte abraço”.

 

Fonte: Brasil 247

PL teme queda nas eleições legislativas sem Bolsonaro

Partido tenta reforçar nomes regionais e aposta em familiares de Bolsonaro para manter força eleitoral

      Ex-presidente Jair Bolsonaro - 18/07/2025 (Foto: REUTERS/Mateus Bonomi)

A direção nacional do Partido Liberal (PL) está em alerta com a possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro não participar ativamente da campanha eleitoral de 2026. A preocupação central é que a ausência do principal líder da sigla enfraqueça o desempenho do partido nas disputas para o Legislativo, especialmente nas eleições proporcionais.

De acordo com a CNN Brasil, dirigentes do PL avaliam que, nas disputas majoritárias — como para governador ou senador —, a transferência de votos tende a ocorrer de forma mais direta, já que as eleições são marcadas por forte polarização entre direita e esquerda. No entanto, o mesmo não ocorre em pleitos proporcionais, onde a pulverização de candidaturas dificulta a associação dos eleitores a um padrinho político.

A maior apreensão do partido está voltada às eleições para deputados federais e estaduais, justamente os cargos que garantem estrutura política e recursos de fundo partidário. O temor cresce diante da possibilidade de Bolsonaro enfrentar prisão ainda neste ano, o que inviabilizaria sua participação na campanha.

Na eleição de 2022, o PL conquistou a maior bancada da Câmara dos Deputados, resultado atribuído em grande parte ao engajamento direto de Bolsonaro. Agora, sem a presença dele pedindo votos, o clima interno é de pessimismo. Dirigentes admitem que será difícil repetir o desempenho anterior sem uma figura de mobilização de massas.

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, tem buscado alternativas para preencher esse vazio. Uma das estratégias é identificar novos “puxadores de voto” em colégios eleitorais importantes, como São Paulo e Rio de Janeiro, além de estimular lideranças regionais com potencial de projeção nacional.

Outra aposta do partido está em explorar o carisma e a popularidade dos familiares de Bolsonaro, como Michelle Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro. A ideia é destacar seus nomes em peças de propaganda e materiais de campanha para tentar preservar o elo simbólico com o eleitorado bolsonarista.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

IGP-DI registra deflação em outubro puxado por queda no agro e energia

Índice recuou 0,03% no mês

IGP-DI registra deflação em outubro puxado por queda no agro e energia (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) apresentou leve deflação de 0,03% em outubro, após alta de 0,36% em setembro, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (7) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado surpreendeu os analistas do mercado financeiro, que esperavam uma queda mais acentuada, de cerca de 0,22%.

De acordo com a Reuters, que publicou a pesquisa com as estimativas do mercado, o indicador acumula no ano uma deflação de 1,31%, enquanto em 12 meses registra avanço de 0,73%, conforme apontou o levantamento da FGV.

O economista do FGV Ibre, Matheus Dias, explicou que o movimento foi influenciado principalmente pela retração nos preços de produtos agropecuários e de energia. “No IPA, destacou-se a queda generalizada de produtos agropecuários com peso significativo na estrutura do índice, como café em grão, trigo em grão, soja em grão e leite in natura, que exerceram pressão deflacionária. Quanto aos preços ao consumidor, passagens aéreas e tarifas de energia elétrica foram os principais responsáveis pela desaceleração”, afirmou em comunicado da instituição.

Setores e produtos em destaque

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que representa 60% do IGP-DI, recuou 0,13% em outubro, revertendo a alta de 0,30% registrada no mês anterior. Entre os destaques, o trigo em grão caiu 9,71%, após queda de 3,08% em setembro. A soja em grão teve baixa de 0,36% (ante alta de 0,07%), e o café em grão recuou 1,30%, revertendo o forte avanço de 14,81% observado no mês anterior.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), que corresponde a 30% da composição do indicador, desacelerou o ritmo de alta para 0,14%, ante 0,65% em setembro. As maiores reduções vieram das tarifas de eletricidade residencial, com queda de 2,83% (ante alta de 10,34%), e das passagens aéreas, que recuaram 5,44% (após elevação de 18,91% no mês anterior).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI), que completa os 10% restantes da estrutura do IGP-DI, subiu 0,30% em outubro, acelerando em relação ao aumento de 0,17% registrado em setembro.

O IGP-DI é calculado pela FGV considerando as variações de preços ao produtor, ao consumidor e na construção civil entre o primeiro e o último dia do mês de referência.

Fonte: Brasil 247 com informações da Reuters