Deputado está há seis meses nos EUA e acumula faltas não justificadas ao mandato
À distância, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) voltou a elevar o tom contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nesta quarta-feira (27). O parlamentar, que está nos Estados Unidos desde fevereiro e não comparece fisicamente à Câmara desde março, participou de forma remota de uma audiência da Subcomissão Especial de Apuração de Violações de Direitos no 8 de Janeiro.
Na fala transmitida por vídeo, Eduardo chamou Moraes de “maior violador de direitos humanos da história do Brasil” e afirmou que o ministro é responsável por “violações sistemáticas de garantias fundamentais”, de acordo com o portal Metrópoles.
Apesar de criticar duramente o Judiciário brasileiro, Eduardo permanece em solo americano e não tem previsão de retorno ao país. Durante o recesso parlamentar, pediu licença de 120 dias do mandato, mas desde a volta das atividades legislativas passou a contabilizar faltas injustificadas.
Na audiência desta quarta, defendeu a aprovação de uma anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, classificando a medida como “primeiro passo para virar a página”, segundo o g1.
O deputado também voltou a mencionar a Lei Magnitsky, legislação americana que prevê sanções a pessoas envolvidas em violações de direitos humanos, dizendo que autoridades brasileiras que apoiam Moraes poderiam sofrer sanções secundárias dos EUA. “Se outras autoridades brasileiras decidirem seguir os passos dele, corroborarem essa conduta, eles vão estar incursos no mesmo tipo de penalidades”, ameaçou Eduardo.
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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