sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Moraes acusa organização criminosa “covarde e traiçoeira” de tentar submeter STF aos EUA

 


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta sexta-feira (1º) que uma organização criminosa age de forma “covarde e traiçoeira” com o objetivo de submeter o funcionamento da Corte brasileira ao controle de um Estado estrangeiro.

A declaração foi feita durante a cerimônia de reabertura do semestre judiciário, após o recesso de julho.

“Estamos vendo diversas condutas dolosas e conscientes de uma organização criminosa que age de maneira covarde e traiçoeira, com a finalidade de tentar submeter o funcionamento do STF ao crivo de autoridade estrangeira”, disse Moraes, agradecendo ainda o apoio de colegas como Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, que também se pronunciaram no evento.

Antes dele, Barroso e Gilmar fizeram pronunciamentos em defesa das instituições brasileiras.

Barroso, presidente da Corte, afirmou que todos os réus serão julgados “sem interferência, venha de onde vier”, e relembrou episódios de ameaça ao tribunal nos últimos anos, como tentativas de explosão no aeroporto de Brasília, ataques à sede da Polícia Federal e o vandalismo no 8 de janeiro.

Segundo ele, “foi necessário um tribunal independente e atuante para evitar o colapso das instituições”. Barroso ainda desfiou o histórico de que o Brasil foi vítima e citou jornalistas torturados, artistas calados e opositores da ditadura militar mortos.

Gilmar Mendes, decano, também se pronunciou e disse acompanhar com perplexidade os ataques contra o STF. Ele foi o segundo a discursar, após Barroso, e reforçou a importância da independência do Judiciário em meio às pressões externas. Ambos falaram após o recesso de julho, em um momento de forte tensão institucional.

As falas ocorrem poucos dias após o governo dos Estados Unidos impor sanções ao ministro com base na Lei Magnitsky, legislação destinada originalmente a punir envolvidos em corrupção e violações de direitos humanos.

Moraes se tornou o primeiro brasileiro, e o primeiro juiz de uma Suprema Corte democrática, a ser alvo da norma. A medida inclui bloqueio de bens e restrição a transações financeiras, e foi interpretada por autoridades brasileiras como um ataque político.

O episódio provocou ampla reação. Além do presidente Lula, que divulgou nota de repúdio e se reuniu com ministros do STF, nomes como o chanceler Mauro Vieira e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) manifestaram apoio público a Moraes, em meio ao que é visto como uma tentativa de interferência externa nas instituições do país.

Fonte: DCM

‘Ataque a Moraes é ataque contra o STF e o Brasil’, diz Gilmar Mendes

Ministro repudia ofensiva coordenada entre bolsonaristas e Estados Unidos contra o Supremo

     Ministro do STF, Gilmar Mendes (Foto: Reprodução)

Durante a solenidade de reabertura do ano judiciário nesta sexta-feira (1º), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes fez um pronunciamento incisivo contra o que classificou como uma ofensiva agressiva, incomum e antidemocrática contra os integrantes da Corte. A declaração ocorre em meio à intensificação de ataques direcionados especialmente ao ministro Alexandre de Moraes.

“Nos últimos dias temos acompanhado com perplexidade uma escalada de ataques contra membros do STF e, assim, contra toda a Corte e contra todo o povo brasileiro, de forma agressiva e totalmente inusual”, declarou Mendes no plenário do STF. Ele afirmou que as ações não podem ser vistas como fatos isolados e exigem uma resposta firme do Estado.

O ministro destacou que tais atitudes são motivadas por desacordos políticos com decisões judiciais tomadas pela Corte. “Tais medidas, motivadas por razões de natureza de discordância política com a atuação jurisdicional do Supremo, demandam uma resposta à altura de nossa Corte e da soberania do Estado brasileiro”, frisou.

☉ Reação veemente à hostilidade institucional - Gilmar Mendes expressou repúdio aos atos recentes, classificando-os como gestos que ferem os princípios mínimos da civilidade. “Venho manifestar meu mais veemente repúdio aos recentes atos de hostilidade unilateral que desprezam os mais básicos deveres de civilidade e respeito mútuo que devem balizar as relações entre quaisquer indivíduos e organizações”, afirmou.

Para o magistrado, o momento é ainda mais grave porque essas investidas não ocorrem de forma espontânea, mas resultam de um movimento orquestrado. “Os fatos recentes se revelam ainda mais graves porque decorreram de uma ação orquestrada de sabotagem contra o povo brasileiro por parte de pessoas avessas à democracia, armadas com os mesmos radicalismos, desinformação e servilismo que vêm caracterizando sua conduta há alguns anos.”

☉ ‘Lesa-pátria’ e extremismo político - Gilmar foi direto ao responsabilizar setores extremistas que não aceitam o resultado das eleições presidenciais de 2022. “Não é segredo para ninguém que os ataques à nossa soberania foram estimulados por radicais inconformados com a derrota de seu grupo político nas últimas eleições presidenciais.”

O ministro também criticou duramente um parlamentar que, segundo ele, abandonou o país para atacar o Supremo a partir do exterior. “Entre eles, um deputado que, na linha de frente do entreguismo, fugiu do país para covardemente difundir aleivosias contra o STF em um verdadeiro ato de lesa-pátria.”

Ainda segundo Gilmar, "o alvo central contra quem as baterias dos radicais têm se voltado é o eminente ministro Alexandre de Moraes, que, como todos sabem, é o responsável pela apuração da tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente eleito em 2022. Não é de hoje que o ministro Alexandre tem sido alvo de críticas infundadas em torno da condução dessas investigações".

A fala de Gilmar Mendes eleva o tom na defesa do Supremo Tribunal Federal diante de uma conjuntura de ataques públicos e institucionais, e reforça o compromisso do Judiciário com a democracia e a estabilidade institucional do país.

Fonte: Brasil 247

Lula entrega moradias do Minha Casa, Minha Vida para mais de 7,5 mil brasileiros em seis estados

Cerimônia no Palácio do Planalto marca entrega simultânea de 1.876 unidades habitacionais na Bahia, Ceará, Maranhão, Piauí e Tocantins

     (Foto: ABR | Ricardo Stuckert/PR )

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou nesta sexta-feira (1º) de agosto da entrega simultânea de 1.876 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), beneficiando mais de 7,5 mil pessoas em diferentes regiões do país.

A cerimônia, realizada no Palácio do Planalto, contou com a presença do ministro das Cidades, Jader Filho, e do presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira. Simultaneamente ao evento em Brasília, as famílias contempladas receberam as chaves de suas novas moradias nos respectivos municípios, localizados na Bahia, Ceará, Maranhão, Piauí e Tocantins.

☉ Investimentos que transformam vidas - As entregas reforçam a abrangência do programa habitacional e seu impacto direto na redução do déficit de moradia, geração de empregos e dinamização da economia local. As unidades estão distribuídas entre as cidades de Pojuca e Paulo Afonso (BA), Horizonte (CE), Açailândia (MA), Teresina (PI) e Chapada de Areia (TO).

No Ceará, o município de Horizonte recebeu o primeiro empreendimento do novo MCMV viabilizado pelo Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). O Residencial João Severo, com 32 unidades, atenderá 128 pessoas e é pioneiro na implementação de uma praça de leitura compartilhada entre os moradores — um novo padrão que será replicado em futuras construções. O investimento no local foi de R$ 4 milhões. Desde a retomada do programa em 2023, o estado recebeu R$ 2,4 bilhões em recursos para 19,7 mil moradias.

Na Bahia, os investimentos ultrapassam R$ 4,6 bilhões desde o relançamento do programa. Em Pojuca, os residenciais Everaldino Guimarães (376 unidades) e Prof. João Assis (292 unidades) foram viabilizados com recursos do FAR, totalizando R$ 52,4 milhões. Já em Paulo Afonso, o Residencial Francisco Chagas de Carvalho atenderá 800 pessoas. Ao todo, o município recebeu R$ 68,8 milhões para 480 moradias.

☉ Maranhão, Piauí e Tocantins também são contemplados - Em Açailândia (MA), os Residenciais Jardim Aulidia 4 e 5 somam 744 unidades e um investimento aproximado de R$ 76 milhões. Desde 2023, o Maranhão recebeu R$ 4,4 bilhões para a construção de 38,4 mil moradias. No município maranhense, já foram entregues 100 unidades habitacionais com aporte de R$ 14,3 milhões.

O Piauí também foi incluído na rodada de entregas. Em Teresina, o Loteamento Diuza Gonçalves, construído na modalidade Entidades/Fundo de Desenvolvimento Social (FDS), entregou 132 casas para mais de 500 pessoas, com investimento de R$ 24,8 milhões. No estado, o Governo Federal já investiu R$ 1,3 bilhão em 11,8 mil moradias desde 2023.

Em Chapada de Areia (TO), os residenciais Nova Esperança II e III somam 100 unidades voltadas a 400 pessoas enquadradas na faixa 1 do programa — famílias com renda mensal de até R$ 2.850. Os empreendimentos também foram viabilizados por meio da modalidade Entidades/FDS.

Fonte: Brasil 247

Maníaco do Parque diz ser “novo homem” e quer mudar de nome antes de deixar a prisão


Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque – Foto: Reprodução

Condenado a 280 anos de prisão por matar nove mulheres, Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, planeja mudar de nome quando for solto em 2028. “Sou um novo homem. Aquele Francisco não existe mais”, disse em entrevista. Como sairá direto para a rua, ele não passará por exames para avaliar risco de reincidência. Em conversas com a psicóloga Simone Lopes Bravo, contou detalhes dos crimes e disse ter se convertido à religião evangélica.

Durante a entrevista, Francisco relatou que escolhia as vítimas no Parque Ibirapuera com promessas de trabalho como modelo e, em alguns casos, voltava ao local para se masturbar. Disse ainda que, por vezes, levava algumas mulheres de volta ao ponto de ônibus sem tocá-las. Segundo ele, os impulsos surgiram ainda na infância e ficaram incontroláveis na adolescência. “Meus pensamentos eram mais fortes que eu”, afirmou.

Apesar da conversão religiosa, Pereira disse que não pediria desculpas às famílias das vítimas. “Deus já me perdoou”, declarou. A psicóloga que o visita regularmente foi incluída como “amiga” no rol de visitantes após a mãe dele ser retirada da lista. Os encontros resultaram no livro “Maníaco do Parque, a loucura lúcida”. Hoje, Francisco vive em cela com outros condenados por estupro, pesa cerca de 120 kg e perdeu os dentes por uma condição genética rara.

Fonte: DCM

Trump percebeu que Brasil não se curvaria com a Lei Magnitsky, diz cientista político


       O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Foto: Reprodução

Hussein Kalout, cientista político e conselheiro internacional do Cebri (Centro Brasileiro de Relações Internacionais), afirmou que Donald Trump se deu conta de que o Brasil não se curvaria às suas exigências para a negociação do tarifaço, nem mesmo com a aplicação da Lei Magnitsky. A análise foi feita em entrevista ao programa Poder e Mercado, do Canal UOL.

Na última quarta-feira (30), o governo dos Estados Unidos anunciou novas sanções contra o Brasil, tendo como alvo o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado foi enquadrado na Lei Geral Magnitsky, uma das mais duras sanções aplicadas pela Casa Branca contra estrangeiros acusados de violações graves de direitos humanos e corrupção.

“No que diz respeito à aplicação da Lei Magnitsky, o governo Trump quis, na verdade, misturar as duas coisas propositalmente. Ele tinha um objetivo de politizar a questão tarifária e dizer que ela também vem em um formato de punição em razão de atos que violam direitos humanos ou que dizem respeito ao processo conduzido no STF contra o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro”, declarou Kalout.

Segundo o especialista, a tentativa de Trump de associar sanções à negociação comercial fracassou. “Trump percebeu, porém, que essa estratégia não terá efeito algum, razão pela qual ele chegou ao ponto no qual se convenceu de que precisava recuar em função das necessidades da própria economia americana. Portanto, a aplicação da lei não tem correlação alguma com a negociação”, disse.

“Se os americanos colocarem a Lei Magnitsky como instrumento para a negociação, isso não funcionará. O Brasil não cederá em hipótese alguma porque uma coisa não está correlacionada à outra. Eles imaginaram que essa correlação forçaria o Brasil a um recuo na questão do Supremo ou a fazer uma concessão antecipada. O Brasil não fez nenhuma dessas duas coisas.”

Após sanções dos EUA, Alexandre de Moraes vai a jogo do Corinthians | Política | Valor Econômico
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução

Kalout também defendeu que Moraes tem o direito de reagir: “Na minha avaliação, o próprio ministro tem o direito de protestar nos fóruns apropriados, seja no contexto de tribunais internacionais, seja na própria Justiça americana quanto à aplicabilidade da lei”.

Ele ainda chamou a atenção para a gravidade do uso da sanção contra uma autoridade de um regime democrático. “Pela primeira vez, esta lei é aplicada a um Estado democrático, a um poder constituído de forma democrática e a um processo jurídico que ainda não transitou em julgado, cujo réu ainda tem o direito à livre defesa e ao contraditório”, declarou.

De acordo com Kalout, há incômodo dentro do próprio governo dos EUA: “Portanto, há uma preocupação muito séria por parte não só do próprio Congresso americano, de vários parlamentares tanto na Câmara quanto no Senado, quanto à aplicabilidade dessa lei. Havia uma preocupação do Tesouro americano porque eles entendem que havia uma distorção. Eles eram contra, mas o Tesouro não conseguiu segurar.”

Ele também alertou para a repercussão externa da medida. “Isso está desencadeando uma preocupação por parte de outros países, o que gera um grau de incerteza e desconfiança em relação aos EUA. É uma lei muito específica para objetivos muito específicos; não é para ser usada contra regimes democráticos e poderes judiciais”, afirmou.

“Está se instrumentalizando uma lei como uma alternativa de guerra para alcançar resultados comerciais ou para intimidar poderes judiciais em favor de seus aliados políticos.”

Fonte: DCM com informações do UOL

“Moraes não é um violador de direitos humanos, nem um cleptocrata”, diz criador da Lei Magnitsky


       O investidor americano William Browder, criador da Lei Magnitsky. Foto: Reprodução

Em entrevista à revista Veja, o investidor americano William Browder, criador da Lei Magnitsky, saiu em defesa do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após a sanção imposta pelos Estados Unidos contra ele, e disse que o magistrado “não é um violador de direitos humanos, muito menos um cleptocrata”.

Browder liderou a campanha que resultou na aprovação da lei em 2012, voltada originalmente para punir responsáveis por violações graves de direitos humanos, como no caso do assassinato do advogado Sergei Magnitsky, na Rússia:

Como vê a decisão de Donald Trump de sancionar Alexandre de Moraes com a lei Magnitsky?

O papel principal é punir grandes violadores de direitos humanos e pessoas culpadas por promover a plutocracia e a corrupção e que, apesar de cometer esses crimes, não são processadas em seus países de origem. Assim sendo, não cabe perseguir juízes de um outro país, que não torturaram ou mataram ninguém e que não estão envolvidos em corrupção de larga escala. Alexandre de Moraes não é um violador de direitos humanos, muito menos um cleptocrata.

Em sua opinião, qual seria a resposta adequada de Moraes e do governo brasileiro?

Eles devem recorrer às cortes americanas para que o ministro seja excluído da lei. Minha esperança é que, no futuro, haja uma revisão para incluir uma emenda que diga claramente que ela não pode ser usada para esses fins.

Como o senhor avalia esse ataque contra Moraes, no contexto do processo contra Bolsonaro?

Não acho que um país não deve se envolver nos assuntos domésticos de outra nação nos termos de seu processo judicial, se o estado democrático de direito estiver sendo respeitado. O Brasil não é a Rússia, onde juízes autorizam a tortura de pessoas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução

Esse uso caracteriza uma distorção da lei?

Eu diria que se trata de um abuso. Como a pessoa responsável por criar essa legislação, jamais poderia imaginar que ela seria usada por motivações políticas.

O senhor tem acompanhado o processo contra Jair Bolsonaro?

Tenho acompanhado de longe. Baseado no que vi ele fazendo, creio que merece essas acusações, tem de ser processado e espero que seja julgado. Agora, ele está usando a arma de Trump.

Quais são as consequências disso?

A lei é uma peça legislativa muito boa, que deu esperança para milhões de pessoas que lutam contra ditadores e contra líderes autoritários ao redor do mundo. Se o governo americano passa a distorcê-la, só resta esperar que isso não abale sua credibilidade. (…)

Fonte: DCM

VÍDEO: Nikolas Ferreira leva corte e fica com cara de tacho no Flow Podcast

 

O deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-SP) no Flow Podcast. Foto: Reprodução

O deputado federal bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-SP) levou um corte do apresentador Igor 3K durante o Flow Podcast da última quinta-feira (31) e ficou com cara de tacho.

Ao falar sobre sua viagem ao Japão, o evangélico destacou a cultura do país asiático, mas acabou ficando sem resposta. “O que torna o Japão o Japão? Então, isso vem de uma base moral e estrutural, uma base que é passada de pai para filho”, disse.

No mesmo instante, Igor 3K cortou o bolsonarista e ressaltou: “Curiosamente, não cristã, inclusive”.  A resposta deixou o religioso, defensor do lema “Deus, pátria e família”, totalmente sem graça.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

Barroso e Gilmar reagem à sanção dos EUA a Moraes: “Julgaremos sem interferência”

 


Durante a cerimônia de abertura do semestre judiciário nesta sexta-feira (1º), os ministros Luís Roberto Barroso e Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fizeram pronunciamentos em defesa das instituições brasileiras e do ministro Alexandre de Moraes, alvo de sanções do governo dos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky.

Barroso, presidente do STF, afirmou que todos os réus serão julgados “sem interferência, venha de onde vier”, e relembrou episódios de ameaça ao tribunal nos últimos anos, como tentativas de explosão no aeroporto de Brasília, ataques à sede da Polícia Federal e o vandalismo no 8 de janeiro.

Segundo ele, “foi necessário um tribunal independente e atuante para evitar o colapso das instituições”. Barroso ainda desfiou o histórico de que o Brasil foi vítima e citou jornalistas torturados, artistas calados e opositores da ditadura militar mortos.

Gilmar Mendes, decano da Corte, também se pronunciou e disse acompanhar com perplexidade os ataques contra o STF. Ele foi o segundo a discursar, após Barroso, e reforçou a importância da independência do Judiciário em meio às pressões externas. Ambos falaram após o recesso de julho, em um momento de forte tensão institucional.

A sanção a Moraes foi anunciada no início da semana pelo governo Trump, com base em uma legislação que normalmente é usada contra figuras ligadas a violações graves de direitos humanos. Moraes é o primeiro brasileiro e o primeiro ministro de uma Suprema Corte democrática a ser enquadrado pela Lei Magnitsky. O governo dos EUA impôs bloqueio de bens e proibiu transações financeiras envolvendo o magistrado.

A medida provocou forte reação do governo brasileiro. O presidente Lula divulgou uma nota de repúdio e tem se reunido com ministros do STF para definir uma resposta conjunta. Também declararam apoio a Moraes o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado.

Fonte: DCM

App usado por mulheres para “avaliar” homens sofre ataque hacker


      Tela do aplicativo Tea – Foto: Reprodução

O aplicativo Tea, exclusivo para mulheres, permite que usuárias avaliem encontros com homens de forma anônima e compartilhem experiências positivas ou negativas. Com mais de 4 milhões de downloads, o app se tornou popular por funcionar como uma ferramenta de apoio e alerta sobre comportamentos problemáticos, funcionando como um “termômetro” de segurança antes de um encontro. “Finalmente temos uma ferramenta que funciona a nosso favor”, disse uma usuária.

No entanto, o Tea foi alvo de um ataque hacker na última sexta-feira (25), que resultou na exposição de 72 mil imagens, sendo 13 mil selfies enviadas para verificação e outras 59 mil provenientes de postagens antigas e mensagens privadas. O ataque, discutido em fóruns extremistas como o 4chan, foi confirmado pela plataforma, que afirmou que também houve acesso a mensagens recentes e até envio de notificações falsas a usuárias.

Após a invasão, o Tea anunciou que está trabalhando com autoridades, como o FBI, e empresas especializadas em segurança digital. A plataforma informou ainda que irá oferecer proteção gratuita contra roubo de identidade às mulheres afetadas. Segundo os desenvolvedores, o app exige verificação com selfie, data de nascimento e localização, e se posiciona como um complemento a apps de relacionamento como Tinder e Bumble.

Fonte: DCM

Barroso recusa encontro com golpista Paulo Figueiredo em Miami


Paulo Figueiredo e o ministro Luís Roberto Barroso – Foto: ReproduçãO

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, recusou uma proposta de encontro com o golpista Paulo Figueiredo no início de julho, durante passagem de férias por Miami, nos Estados Unidos.

Figueiredo atua como braço direito de Eduardo Bolsonaro nos EUA e é um dos articuladores da ofensiva por sanções internacionais contra autoridades brasileiras.

Neto do general João Figueiredo, último ditador do regime militar, Paulo Figueiredo mora nos EUA desde 2015 e se tornou uma das vozes mais ativas da ala bolsonarista no país. Ele disse ao Metrópoles que um amigo em comum teria sugerido o encontro com Barroso — o ministro, porém, recusou.

“Eu soube pelo governo americano que o Barroso estaria aqui. Existia um impasse sobre o visto dele. Decidiram deixá-lo entrar por conta do anúncio das tarifas, que aconteceria no dia seguinte e não queriam antecipar o conflito diplomático”, relatou Figueiredo. Segundo ele, o ministro chegou a Miami no dia 4 de julho, vindo de Lisboa, onde havia participado do evento apelidado de “Gilmarpalooza”.

As assessorias de Barroso e de Figueiredo não esclareceram o motivo da recusa. O golpista afirmou que não se opôs à conversa, mas lamentou que não tenha acontecido: “Uma pena não ter ocorrido. Tenho alguns amigos em comum com o ministro Barroso. Todos dizem que ele é uma pessoa muito agradável”.

Figueiredo negou que Eduardo Bolsonaro soubesse da tentativa de aproximação: “Acho que o Eduardo não soube, porque não virou uma realidade”.

Paulo Figueiredo e Eduardo Bolsonaro – Foto: Reprodução

Fonte: DCM

Ação contra Eduardo Bolsonaro por sanções de Trump vai para Kassio Nunes no STF

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Foto: Reprodução

A ação movida pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), que pede a responsabilização de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) por sua atuação na articulação das sanções impostas por Donald Trump contra o Brasil, foi distribuída ao ministro Kassio Nunes Marques no Supremo Tribunal Federal (STF), conforme informações da coluna de Guilherme Amado, do PlatôBR.

Indicado ao Supremo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Kassio foi um dos três ministros da Corte que não tiveram os vistos cancelados pelo governo Trump.

Na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), a ABJD solicita que o Supremo reconheça que a conduta do deputado federal licenciado “constitui violação direta à soberania nacional e ao Estado Democrático de Direito”.

A entidade afirma que o “bananinha” atuou diretamente junto ao governo Trump para pressionar o Brasil e prejudicar instituições nacionais.

A aliança de Eduardo Bolsonaro com Donald Trump que pavimentou o tarifaço - ICL Notícias
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump Foto: Reprodução

A petição pede que o filho “03” do ex-presidente seja responsabilizado civilmente, com o pagamento de indenizações por dano moral coletivo e prejuízo econômico ao país, cujos valores devem ser definidos em apuração judicial.

Além de Eduardo, a ação também tem como alvos big techs americanas, acusadas de apoiar a ofensiva contra o Brasil. A ABJD cita nominalmente a Computer & Communications Industry Association (CCIA) e defende que o STF determine que essas empresas respeitem integralmente a legislação brasileira.

Sobre as sanções aplicadas, a entidade solicita que o Supremo deixe claro que nenhuma delas pode justificar mudanças internas em normas legislativas, administrativas ou diplomáticas, reafirmando que a soberania nacional não está sujeita à aprovação de autoridades estrangeiras.

Fonte: DCM

VÍDEOS: bolsonarista Zezé tenta beijar fã, dá ‘conferida’ em outra no camarim e é escrachado


Zezé Di Camargo tenta beijar fã e dá ‘conferida’ em outra em camarim – Foto: Reprodução

Zezé Di Camargo virou assunto nas redes sociais após ser flagrado tentando beijar uma fã no camarim de um show. Em outro vídeo, o cantor bolsonarista também aparece “dando uma conferida” em outra admiradora.

A estudante Julyenne Ribeiro, que aparece em um dos registros, contou que foi chamada pessoalmente por Zezé. “Ele mandou o segurança me chamar”, afirmou. As imagens começaram a circular nesta quinta-feira (31) e relembraram o passado do cantor, que conheceu sua atual esposa, Graciele Lacerda, também em um camarim, enquanto ainda era casado com Zilu Camargo.

Nas redes, muitos apontaram o padrão de comportamento. “O moço segue na ativa, e a atual vendo o início de tudo se repetindo”, comentou uma internauta. Graciele, por sua vez, não estava presente nos shows. Ela ficou em casa cuidando da filha do casal, Clara, de apenas 7 meses.

Fonte: DCM

STF retoma trabalhos com desagravo a Moraes e inicia contagem regressiva para julgar Bolsonaro

 

O ministro Alexandre de Moraes, no plenário do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Victor Piemonte

O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma os trabalhos nesta sexta-feira (1º) com um gesto de desagravo ao ministro Alexandre de Moraes, alvo de sanções impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A ofensiva americana, que tenta pressionar o Judiciário brasileiro para favorecer o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), será repudiada por ministros durante a sessão de abertura do semestre. Com informações do Globo.

O retorno do STF marca também a contagem regressiva para o julgamento do caso da trama golpista que envolve Jair Bolsonaro, previsto para começar em setembro. Para viabilizar o calendário, os ministros pretendem concluir antes a análise de outras ações pendentes.

A expectativa é que Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Flávio Dino e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestem hoje em defesa da independência do Judiciário e contra o que consideram uma ingerência externa inaceitável.

A resposta institucional ocorre em meio à repercussão negativa das sanções impostas a Moraes pela gestão Trump, criticadas nas redes sociais e reprovadas por parte da opinião pública brasileira. Pesquisas recentes indicam que a população vê como erro grave a tentativa dos EUA de interferirem em assuntos internos do país.

Na noite anterior à sessão, os ministros foram recebidos para um jantar com o presidente Lula (PT) no Palácio da Alvorada. Estiveram presentes também Cristiano Zanin, Edson Fachin, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e o advogado-geral da União, Jorge Messias. Durante o encontro, discutiu-se a reação jurídica às sanções aplicadas contra Moraes com base na Lei Magnitsky.

A avaliação majoritária entre os integrantes do Supremo é de que a sanção extrapola os limites legais, já que Moraes não foi condenado nem teve direito à defesa. Os magistrados consideram que o governo Trump violou normas internacionais e demonstrou desrespeito à soberania brasileira. Por isso, além da resposta política, também se articula uma reação jurídica com apoio da Advocacia-Geral da União (AGU), que estuda medidas formais contra os EUA.

Na quarta-feira (31), o presidente Lula orientou a AGU a avançar nos estudos para contestar a sanção e foi informado de que os levantamentos já estavam em curso. Jorge Messias deve se reunir com Moraes para tratar das medidas possíveis, que incluem questionamentos na Justiça americana, ações em tribunais internacionais e a argumentação de que a Lei Magnitsky não tem efeito no Brasil.

A legislação prevê sanções como bloqueio de bens, congelamento de ativos e proibição do uso de cartões de crédito com bandeira americana — medidas que, segundo aliados de Moraes, não têm impacto prático, já que ele não possui ativos nos EUA. Originalmente, a norma foi criada para punir crimes de corrupção e violações de direitos humanos.

A inclusão de Moraes na lista ocorreu no mesmo dia em que Trump oficializou um tarifaço de 50% sobre produtos brasileiros, com exceções para itens como aviões, petróleo, celulose e suco de laranja. Para ministros do STF, as ações fazem parte de uma estratégia coordenada para favorecer Jair Bolsonaro e pressionar o Brasil.

Trama golpista deve ir a julgamento em setembro

Nos bastidores, ministros e membros da Procuradoria-Geral da República (PGR) indicam que o julgamento da trama golpista envolvendo Bolsonaro começará em setembro. Com as alegações finais já apresentadas pelo tenente-coronel Mauro Cid, os demais réus deverão entregar suas defesas em breve. A partir daí, o caso estará pronto para julgamento na Primeira Turma do STF.

O ex-presidente Jair Bolsonaro durante julgamento no STF sobre a trama golpista. Foto: Reprodução


A fase final depende de Alexandre de Moraes, relator do caso, pedir a inclusão na pauta ao presidente do colegiado, ministro Cristiano Zanin. O julgamento poderá se estender por mais de uma sessão, devido à complexidade dos temas jurídicos envolvidos. A meta do STF é concluir ainda neste ano a maior parte das análises dos cinco núcleos da trama, que envolvem 33 denunciados.

Apesar da crise diplomática desencadeada pelas ações do governo Trump, os ministros asseguram que isso não influenciará o julgamento. O tema pode ser citado em votos, mas apenas como reforço da importância da soberania nacional.

A atuação de Bolsonaro e de seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), junto ao governo americano para pressionar o STF também é alvo de outra investigação em curso na Corte.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Luana Piovani se diz “obcecada” por homem e não fica com feios

Luana Piovani durante entrevista ao podcast de Giovana Fagundes – Foto: Reprodução

Luana Piovani, 48 anos, voltou a chamar atenção nas redes após afirmar que é “obcecada por homens” e que não consegue se relacionar com pessoas que não considera atraentes. Em entrevista ao podcast de Giovana Fagundes, a atriz foi direta: “Sou obcecada pelo produto, me dá água na boca de pensar, mas que raça ruim”. Ela ainda acrescentou: “Não tem a menor condição de ficar com homem feio. Mas homem tem que ter iniciativa”.

Mesmo com uma visão crítica sobre relacionamentos, Luana afirmou que ainda acredita no amor, mas não na ideia tradicional de casamento. “Não acredito que exista amor para sempre, esse bordado do amor romântico”, disse. Ela também contou que não se imagina em uma relação aberta, pois foi criada em escolas católicas e valoriza o jogo da sedução. “Eu gosto da sedução, do jogo. O meu problema é que eu perco a libido/interesse depois desse começo”, explicou.

Durante a conversa, Luana comentou sobre sua estreia no stand-up comedy com o espetáculo “Cantos da Lua”. Segundo ela, a ideia surgiu após vivências intensas em Portugal. “A vida é uma gargalhada na cara da gente”, afirmou.

Fonte: DCM

Haddad: Lula deverá anunciar "ações de proteção" à indústria e ao agronegócio na "próxima semana"

Ministro afirma que governo vai priorizar medidas de defesa econômica e negociação antes de considerar retaliações contra tarifas impostas por Donald Trump

      Fernando Haddad (Foto: Washington Costa/MF)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (1) que o Brasil manterá os esforços diplomáticos para negociar a suspensão ou redução das tarifas impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. A declaração foi feita após o governo estadunidense, comandado pelo presidente Donald Trump, anunciar a aplicação de uma tarifa de 50% sobre uma série de itens brasileiros exportados, ainda que com exceções. As informações são do jornal O Globo.

Segundo Haddad, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda está finalizando um plano de contingência voltado aos setores impactados pela medida, sobretudo o agronegócio e a indústria nacional. O pacote, que será apresentado na próxima semana, está sendo elaborado em conjunto com o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, além de representantes da Casa Civil e entidades empresariais e sindicais.

“Estamos encaminhando junto com (o vice-presidente Geraldo) Alckmin as primeiras medidas formuladas, e a partir da semana que vem, o presidente Lula já vai poder anunciar as medidas de proteção ao agro e indústria. As medidas já são conhecidas, estamos calibrando junto com sindicatos patronais, de trabalhadores, Casa Civil. Estamos calibrando os números do quanto vai ser necessário usar de verba”, afirmou o ministro.

Haddad deixou claro que, por ora, não há definição sobre qualquer ação de retaliação contra produtos norte-americanos, ainda que essa possibilidade não esteja descartada. A prioridade, segundo ele, é proteger a economia brasileira diante da decisão que classificou como injustificável.

“Não houve decisão de não retaliar porque essa decisão nunca foi tomada. Nunca usamos esse verbo. Vamos tocar ações de proteção da nossa indústria e agro. São medidas de reação a ação injustificável e proteção da economia e soberania brasileira”, dise Haddad, de acordo com a reportagem.

Apesar do impacto da decisão estadunidense, o Palácio do Planalto entende que ainda há espaço para negociações. A avaliação no governo brasileiro é de que o recuo parcial de Trump — que excluiu da medida produtos como suco de laranja e aviões, preservando cerca de 45% do volume exportado ao mercado norte-americano — abre uma oportunidade para ajustar os termos e tentar reverter os prejuízos para outros setores, como os de café, carnes e pescados.

A ordem executiva foi assinada por Trump na última quarta-feira. Ela prevê que a nova tarifa comece a valer sete dias após a assinatura, o que, na prática, dá mais tempo para o avanço nas tratativas diplomáticas. De acordo com estimativas do governo brasileiro, ao se considerar o conjunto total das exportações afetadas — desconsiderando as tarifas específicas já em vigor —, cerca de 35,9% dos produtos brasileiros vendidos aos EUA sofreram impacto direto com a decisão.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Nova mistura da gasolina com 30% de etanol entra em vigor a partir desta sexta-feira

Governo projeta maior economia para motoristas, R$ 15 bilhões em investimentos e menor dependência da gasolina importada

Frentista abastece veículo com gasolina (Foto: Amanda Perobelli/Reuters)

A partir desta sexta-feira (1), entram em vigor os novos percentuais obrigatórios de biocombustíveis nos combustíveis fósseis, conforme decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), aprovada em 25 de junho. A gasolina passa a contar com 30% de etanol anidro em sua composição (E30), enquanto o diesel será misturado a 15% de biodiesel (B15). as informações são do Metrópoles.

Segundo o CNPE, o aumento do teor de etanol na gasolina, de 27,5% para 30%, pode resultar em uma redução de até R$ 0,11 no preço do litro para o consumidor final. Essa queda, aliada ao fim da dependência de importações de gasolina, também se traduz em menor custo por quilômetro rodado — estimado em até R$ 0,02 a menos.

O impacto da medida será especialmente sentido por profissionais que utilizam veículos de forma intensiva. Para taxistas e motoristas de aplicativos, que percorrem cerca de 7,5 mil quilômetros mensais, a economia pode chegar a R$ 150 por mês ou R$ 1,8 mil ao longo de um ano. Já os caminhoneiros, que rodam cerca de 12 mil km por mês, devem economizar cerca de R$ 80 mensais, o que representa até R$ 960 anuais.

Ainda de acordo com estimativas do CNPE e do Ministério de Minas e Energia (MME), a medida deve atrair mais de R$ 15 bilhões em investimentos e reduzir o consumo da chamada gasolina A em até 1,36 bilhão de litros. Com essa mudança, o Brasil deixará de ser importador líquido de gasolina e poderá gerar um excedente exportável de 700 milhões de litros por ano.

Os cálculos consideram testes realizados sob supervisão do MME pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), que comprovou a viabilidade técnica da nova mistura. O IMT também apontou que a adição de etanol pode elevar o consumo do combustível renovável em até 1,46 bilhão de litros.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles