terça-feira, 27 de maio de 2025

Quem passa pano para a extrema direita é oportunista ou analfabeto histórico, afirma Cappelli

Extrema direita volta a mirar instituições democráticas, com ataques a Alexandre de Moraes e Paulo Gonet, alerta Cappelli

Alexandre de Moraes e Paulo Gonet (Foto: STF / Agência Senado)

Em publicação feita na noite de segunda-feira na rede social X, domingo (26), o jornalista e presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, Ricardo Cappelli, afirma: “Eles conspiram e ameaçam o ministro Alexandre de Moraes. Agora ameaçam o Procurador Geral da República, Paulo Gonet. Quem passa pano para a extrema direita é oportunista ou analfabeto histórico. Com eles só há um caminho. Tem que colocar todos na cadeia. Começando pelo fujão”.

A frase ecoa a crescente preocupação com a escalada antidemocrática e golpista contra membros da Corte Suprema e o Procurador Geral da República. O “fujão” mencionado por Capelli, embora não nomeado diretamente, é uma referência ao deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-ocupante do Palácio do Planalto, que se encontra nos Estados Unidos em campanha por sanções norte-americanas contra autoridades brasileiras.

As declarações ganham relevância em meio a novos indícios de que grupos radicais seguem mobilizados, inclusive com ameaças ao Procurador-Geral da República, Paulo Gonet. O chefe do Ministério Público Federal passou a ser alvo após endurecer a atuação do órgão em ações contra golpistas e por colaborar com as investigações conduzidas pelo Supremo Tribunal Federal.

A defesa firme da responsabilização penal de líderes e articuladores desses ataques evidencia que o campo democrático se prepara para responder com rigor à nova fase das ameaças.

Nos bastidores de Brasília, cresce a avaliação de que o sistema de Justiça precisa agir com celeridade para evitar que a sensação de impunidade alimente novas tentativas de desestabilização.

A escalada de ataques dos bolsonaristas contra autoridades como Alexandre de Moraes e Paulo Gonet escancara que, mesmo após a derrota eleitoral da extrema direita, o bolsonarismo segue ativo em suas práticas de intimidação.
Fonte: Brasil 247

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