segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Mercado reduz previsão de inflação pela 5ª semana seguida

Relatório do Banco Central mostra nova redução nas expectativas de inflação e câmbio, com Selic mantida em 15% pelo 18º boletim seguido

      Sede do Banco Central, em Brasília - 17/12/2024 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

As projeções do mercado financeiro para a inflação e o câmbio voltaram a cair, de acordo com o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (27) pelo Banco Central. É a quinta semana consecutiva de revisão para baixo nas estimativas. Segundo o levantamento, a expectativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025 caiu de 4,70% para 4,56%, enquanto o dólar deve encerrar o ano cotado a R$ 5,41, ante R$ 5,45 na semana anterior.

Os dados foram publicados pelo site InfoMoney a partir do relatório semanal que reúne as projeções de mais de uma centena de instituições financeiras e consultorias econômicas. O documento também aponta que a taxa básica de juros, a Selic, permanece estimada em 15% — patamar mantido inalterado há 18 semanas consecutivas.

☆ Expectativas para inflação seguem em queda

As previsões para os próximos anos também mostraram leve recuo. Para 2026, a expectativa de inflação caiu de 4,27% para 4,20%; para 2027, de 3,83% para 3,82%; e para 2028, de 3,60% para 3,54%. Em relação ao Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), a projeção para 2025 caiu de 0,87% para 0,49%, enquanto a de 2026 ficou estável em 4,20%. Já em 2027, o índice permanece em 4%, e para 2028, houve recuo de 3,91% para 3,86%.

Nos preços administrados — aqueles controlados ou influenciados pelo governo, como tarifas de energia e combustíveis —, o Focus apontou leve retração para 2025, de 4,97% para 4,92%. Para 2026, o número caiu de 3,96% para 3,89%, enquanto 2027 teve uma pequena alta, de 3,84% para 3,85%. Em 2028, a projeção subiu de 3,60% para 3,70%.

☆ Câmbio e PIB também mostram ajustes

As expectativas para o câmbio em 2026 e 2027 ficaram praticamente estáveis, ambas em R$ 5,50, repetindo o patamar projetado para 2028. Já em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o mercado reduziu ligeiramente a estimativa para 2026, de 1,80% para 1,78%. Para 2027, a projeção passou de 1,82% para 1,81%, e, para 2028, permaneceu em 2% — nível que se mantém inalterado há 85 semanas.

☆ Juros devem cair só nos próximos anos

A mediana das projeções para a taxa Selic de 2026 permanece em 12,25%, enquanto a de 2027 está em 10,50%. Para 2028, o mercado projeta juros de 10%, patamar que segue estável há 44 semanas consecutivas.

Fonte: Brasil 247

Com apoio do Estado, 512 famílias de Londrina passam a viver em casa própria

Criado pelo Governo do Estado em 2021, o Casa Fácil Paraná oferece subsídios de até R$ 20 mil para auxiliar famílias de baixa renda a darem entrada na casa própria. A primeira chave foi entregue a um morador de 62 anos.

Londrina, 25 de outubro de 2024 - O governador em exercício Darci Piana inaugura residencial com 512 apartamentos dentro do programa Casa Fácil Paraná.
Foto: Roberto Dziura Jr/AEN

Um novo e inesquecível capítulo da vida de 512 famílias de Londrina começou neste sábado, com a entrega das chaves dos apartamentos do Residencial Vitacce Serena, construído com o apoio do programa Casa Fácil Paraná, do Governo do Estado. A cerimônia, realizada no bairro Ernani, contou com a presença do governador em exercício Darci Piana, e reforçou o compromisso do Estado em ampliar o acesso à moradia digna para os paranaenses.

Das novas moradias, 443 famílias foram beneficiadas com subsídios do programa Casa Fácil Paraná, que cobre parte do valor de entrada do imóvel. Ao todo, foram investidos R$ 8,3 milhões pelo Governo do Estado, por meio da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar). No empreendimento, 122 famílias receberam R$ 15 mil, e 320 famílias receberam R$ 20 mil.

“O Governo do Paraná tem trabalhado para dar oportunidades reais às famílias, especialmente às que mais precisam. Programas como o Casa Fácil mostram que é possível transformar a vida das pessoas com políticas públicas bem estruturadas e parcerias que dão resultado”, afirmou Piana.

Os apartamentos têm entre 40 e 59 metros quadrados e contam com dois quartos, banheiro, sala com sacada e churrasqueira, cozinha integrada com lavanderia e vaga de garagem. O residencial também oferece ampla área comum com piscina, academia ao ar livre, jardim de convivência, salão de festas, quiosques com churrasqueira, parquinho, pet place, redário, quadra poliesportiva, quadra de areia e bicicletário. O empreendimento foi construído pela Prestes Construtora.

PROGRAMA – O diretor-presidente da Cohapar, Jorge Lange, ressaltou que o programa Casa Fácil Paraná tem sido uma das ferramentas mais eficazes para garantir moradia acessível no Estado. “Hoje é muito difícil uma família ter uma poupança ou o dinheiro guardado para dar a entrada em um imóvel. O programa veio para resolver esse problema. Com esse auxílio, as famílias conseguem comprar um imóvel novo, bem construído, e pagar parcelas menores que o aluguel. É uma verdadeira transformação na vida das pessoas”, destacou.

O prefeito de Londrina, Tiago Amaral, destacou que a moradia digna é um dos pilares para a qualidade de vida das famílias. “Ter uma casa, um lugar que é realmente seu, é o primeiro passo para estruturar uma família com base sólida. Quando a pessoa conquista isso, ela ganha segurança, estabilidade e perspectiva de futuro”, afirmou.

Ele também ressaltou a importância da parceria com o Governo do Estado na ampliação do acesso à habitação. “A habitação é uma das nossas prioridades e também do governador Ratinho Junior. A Cohapar tem feito um trabalho extraordinário, e o resultado é a melhora efetiva da qualidade de vida dos londrinenses. É um esforço conjunto que está transformando Londrina e todo o Paraná”, completou.

Desde 2019, a Cohapar já entregou 9.214 unidades residenciais em Londrina. De janeiro a outubro de 2025, foram entregues 3.268 chaves para famílias do município. De acordo com a Cohapar, a cidade tem mais de 8 mil unidades em obras.

VIDA NOVA – O técnico de TI Gabriel Devequi, de 24 anos, conquistou o primeiro imóvel com a ajuda do programa Casa Fácil Paraná e vai morar no apartamento com a esposa, Karina Elen de Lima, também de 24 anos. “Ter a casa própria sempre foi o meu sonho, morar junto com a Karina. Pesquisei bastante, mas muitos valores não encaixavam no nosso orçamento. Com o subsídio, consegui reduzir o custo e realizar esse sonho”, contou.

Gabriel destacou que a ajuda financeira foi fundamental para tornar o projeto possível. “O valor da entrada é a parte mais difícil. Essa ajuda foi essencial, assim como o apoio dos meus pais. Sem eles, eu não teria conseguido. Agora é trabalhar e continuar lutando”, afirmou.

Animado com a nova fase, ele já faz planos para o futuro. “Agora é casar, daqui alguns anos ter um filho e seguir conquistando mais coisas”, disse.

Outro novo morador do Residencial Vitacce Serena é William Ribeiro, de 30 anos, que celebrou a conquista ao lado dos pais, João e Júlia Ribeiro. “Tive o auxílio da Caixa e da Coapar. Foi um pouco de nervosismo até pegar a chave, mas uma felicidade enorme por ter chegado até aqui. Essa ajuda foi fundamental, sem ela eu não teria conseguido”, contou William.

O pai, seu João, se emocionou ao lembrar da trajetória até a conquista. “Estamos orgulhosos por ter chegado até aqui. Muita gente começa o processo e precisa desistir no meio do caminho. Tivemos dificuldades, mas conseguimos contornar e hoje é só alegria”, afirmou.

Para ele, a política habitacional do Estado é decisiva para mudar vidas. “Quem não tem casa própria sonha com isso. É muito difícil pagar aluguel, mudar de um lugar para outro. Ter o próprio imóvel é algo muito importante. Eu só consegui comprar minha casa depois de casado, foi mais complicado, mas deu certo. Hoje é só orgulho do meu filho”, completou.


Londrina, 25 de outubro de 2024 - O governador em exercício Darci Piana inaugura residencial com 512 apartamentos dentro do programa Casa Fácil Paraná.
Foto: Roberto Dziura Jr/AEN


CASA FÁCIL PARANÁ – Criado pelo Governo do Estado em 2021, o Casa Fácil Paraná é coordenado pela Cohapar e oferece subsídios de até R$ 20 mil para auxiliar famílias de baixa renda a darem entrada na casa própria. Desde o lançamento, o programa já beneficiou mais de 123 mil famílias em todas as regiões do Paraná.

Neste ano, o Estado ampliou a iniciativa com o Casa Fácil Paraná Terceira Idade, voltado a pessoas com 60 anos ou mais e renda de até quatro salários mínimos. A nova modalidade garante subsídios de R$ 80 mil para a entrada no financiamento habitacional, reduzindo o prazo de pagamento, a principal barreira enfrentada por esse público. Para saber mais sobre as modalidades disponíveis, critérios de acessos e empreendimentos em cidades paranaenses acesse o site da Cohapar.

PRESENÇAS – Também participaram do evento o secretário da Inovação, Alex Canziani; o secretário da Saúde, Beto Preto; o chefe da Casa Militar, coronel Marcos Tordoro; os deputados federais Luiz Carlos Hauly e Lenir de Assis; os deputados estaduais Cloara Pinheiro, Jairo Tamura, Tercílio Turini, Cobra Repórter e Arilson Chioratto; o vereador Valdi Santa Fé; o padre Glauber Gualberto, da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes; e o diretor-presidente da Construtora Prestes, Breno Prestes.

Fonte: AEN

Emplacamentos aumentam 34,2% em dois meses após redução do IPVA no Paraná

Variação ocorreu após o anúncio, em 20 de agosto, da diminuição da alíquota de 3,5% para 1,9%. Em apenas dois meses, quase 20 mil veículos a mais foram emplacados no Paraná em relação ao mesmo período do ano passado.

Emplacamentos aumentam 34,2% em dois meses após redução do IPVA no Paraná
Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

O número de veículos emplacados no Paraná cresceu 34,2% nos dois meses seguintes ao anúncio da redução da alíquota do IPVA, em comparação com o mesmo período de 2024. Desde 20 de agosto, mais de 77 mil novos veículos foram registrados no Estado, quase 20 mil a mais que no mesmo intervalo do ano anterior, segundo dados do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR).

O aumento coincide com o anúncio feito pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, em 20 de agosto, da redução da alíquota do imposto de 3,5% para 1,9% sobre o valor venal dos veículos, o que colocou o Paraná com o menor IPVA do Brasil. A medida foi posteriormente consolidada com a sanção da Lei nº 22.645/2025, assinada em 23 de setembro, que garantiu o novo percentual a partir de janeiro de 2026.

“Essa é a maior redução de IPVA do Brasil e faz do Paraná o Estado com a menor alíquota do País. Esse dinheiro que deixa de ir para o imposto vai aliviar o bolso das famílias e circular na economia dos municípios. Vai ajudar no pagamento do IPTU, do material escolar, de uma prestação da casa, de uma viagem em família, das compras no mercado, no açougue ou na mercearia. É um benefício direto para a população e que movimenta os setores produtivos”, destacou o governador.

Assim como para o Governo do Estado, o crescimento no número de emplacamentos já era previsto pelo Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos do Paraná (Sindicovi-PR). Para a entidade, a expectativa de menor carga tributária a partir de 2026 já está estimulando a compra de veículos e o registro de novas frotas no Estado. O movimento deve se intensificar nos próximos meses, impactando positivamente o faturamento das concessionárias e a geração de empregos.

SETOR AUTOMOTIVO – De acordo com o Detran-PR, o aumento no número de emplacamentos demonstra a confiança dos consumidores e das empresas no ambiente econômico do Estado. Para o diretor-presidente da autarquia, Santin Roveda, a redução do IPVA reforça o dinamismo do setor e incentiva o empreendedorismo.

“Mais uma vez o Paraná sai na frente e serve de modelo para o Brasil. Já sentimos o impacto da redução do IPVA no aumento dos emplacamentos. Famílias que estavam adiando a compra do carro por planejamento financeiro agora têm o incentivo que faltava. Trabalhadores e estudantes também estão aproveitando as novas condições e pagando quase metade do valor de antes, com tudo mais fácil e acessível online”, afirmou Roveda.

A redução do IPVA beneficia cerca de 3,4 milhões de proprietários de veículos, o que representa quase 83% da frota no Paraná. O impacto é significativo: um carro avaliado em R$ 50 mil, que hoje paga R$ 1.750 de imposto, passará a pagar R$ 950 em 2026 — uma economia de R$ 800 por ano.

Mais de 68% da frota tributada no Estado se enquadra nessa faixa de valor. Com a nova alíquota, o Paraná passa a ter o IPVA mais baixo do País, à frente de estados como Santa Catarina (2%) e São Paulo (4%). A lei ainda mantém a isenção para motocicletas de até 170 cilindradas, implementada em 2024, que já beneficia mais de 732 mil proprietários, especialmente motoboys e entregadores.

EQUILÍBRIO FISCAL – O crescimento dos emplacamentos no Paraná demonstra que a redução do IPVA é uma medida sustentável do ponto de vista fiscal. O aumento na base de veículos registrados contribui diretamente para equilibrar a arrecadação estadual, compensando parte da redução de alíquota e garantindo a manutenção da capacidade de investimento do Estado.

Para preservar esse equilíbrio, o Estado também implementou ajustes na legislação. A partir de 2026, a multa por atraso no pagamento do IPVA passará de 10% para 20%, mantendo-se a regra de cobrança diária de 0,33% ao dia, acrescida dos juros da taxa Selic.

Fonte: AEN

Brasil planeja enviar comitiva aos EUA para negociar tarifaço na próxima semana

 

Donald Trump, Lula e suas equipes durante reunião na Ásia. Foto: Ricardo Stuckert/PR

O governo brasileiro pretende enviar uma comitiva a Washington já na próxima semana para iniciar as negociações com os Estados Unidos sobre as tarifas impostas aos produtos brasileiros, conforme informações do Globo. A missão deve ser composta pelos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Geraldo Alckmin (Indústria, Comércio e vice-presidente da República).

Segundo fontes do Planalto, a decisão foi tomada após a reunião de uma hora realizada nesta segunda-feira (27) na Malásia — ainda domingo à noite no Brasil —, quando negociadores dos dois países começaram a definir os próximos passos após o encontro entre o presidente Lula (PT) e o presidente americano Donald Trump.

Durante a conversa com Trump, Lula destacou que o objetivo imediato do Brasil é suspender a sobretaxa de 50% sobre os produtos brasileiros exportados aos EUA. Segundo assessores, a medida é vista como um “gesto de boa vontade” esperado dos americanos, após o próprio Trump demonstrar otimismo com a possibilidade de um acordo.

⊛ Detalhes da negociação

Na reunião desta segunda-feira participaram, do lado brasileiro, o chanceler Mauro Vieira, o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Márcio Elias Rosa, e o assessor internacional da Presidência, Audo Faleiro — os mesmos que acompanharam Lula no encontro com Trump.

Do lado americano, estiveram presentes Scott Bessent, secretário do Tesouro, e Jamieson Greer, representante do Comércio. O secretário de Estado, Marco Rubio, não compareceu.

Apesar do clima de otimismo, ainda não há um cronograma definido. Nos próximos dias, a equipe de Trump acompanhará o presidente na cúpula da Cooperação Econômica da Ásia-Pacífico (APEC), em Seul, onde ele se reunirá com o presidente da China, Xi Jinping — prioridade da Casa Branca neste momento.

⊛ Expectativas brasileiras

Mesmo com o calendário internacional apertado, fontes do governo afirmam que, caso seja confirmada, a reunião com os EUA será tratada como prioridade. Além da suspensão das tarifas, o Brasil também deve pedir o cancelamento de sanções contra autoridades brasileiras, incluindo a que atingiu o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

O governo acredita que as negociações podem avançar rapidamente, já que os dois países estavam em diálogo sobre a tarifa de 10% anteriormente aplicada pelos EUA. Segundo um dos negociadores brasileiros, isso “encurta o caminho para o acordo”, pois as “opções já estavam mapeadas”.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

VÍDEO: Jogador do Mirassol é alvo de gritos homofóbicos e árbitro suspende partida

Árbitro interrompe partida após gritos homofóbicos. Foro: Reprodução

Durante o jogo entre Sport e Mirassol, neste sábado (25), pela 30ª rodada da Série A, o árbitro Jefferson Ferreira de Moraes, da federação goiana, interrompeu a partida após ouvir gritos homofóbicos vindos das arquibancadas da Ilha do Retiro, no Recife. Os insultos foram direcionados ao lateral-esquerdo Reinaldo, ex-jogador do Sport e atualmente no Mirassol.

Seguindo o protocolo da CBF contra discriminação, o árbitro paralisou o jogo e solicitou que o sistema de som do estádio fizesse um alerta ao público, pedindo o fim dos xingamentos. A partida foi retomada somente depois que os gritos cessaram. Apesar do episódio, a súmula da CBF não mencionou o motivo da paralisação, registrando apenas a sequência normal da partida.

Dentro de campo, o Mirassol venceu o Sport por 2 a 1, em um jogo marcado por tensão e protestos da torcida. O time pernambucano terminou a partida com um jogador a menos, após a expulsão de Matheusinho, e segue pressionado na luta contra o rebaixamento.

Fonte: DCM

Melhora o soluço, entra a tristeza: Aliados dizem que depressão de Bolsonaro aumentou


        O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se recuperou da crise de soluço que o afetava há semanas, causando vômitos e desconforto até durante conversas com visitantes. De acordo com pessoas próximas, a melhora física é evidente, mas o mesmo não se pode dizer do estado emocional. Com informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

Aliados relatam que Bolsonaro tem demonstrado fragilidade emocional e momentos de choro. A proximidade do fim do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), que definirá onde ele cumprirá a pena, tem intensificado a tensão.

O cenário político também contribui para o desgaste. O projeto de anistia segue parado no Congresso, a proposta de redução de penas não avança e a direita está rachada. O apoio de Donald Trump ao bolsonarismo, antes constante, também perdeu força nas últimas semanas.

Foto de Lula e Trump causa incômodo

A imagem de Lula ao lado de Donald Trump, registrada na Malásia, foi vista no entorno de Bolsonaro como uma derrota política. Embora aliados do ex-capitão tenham tentado minimizar o episódio, a avaliação interna foi de constrangimento.

No Planalto, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), articulador do “tarifaço” que motivou o encontro entre os dois presidentes, passou a ser visto ironicamente como “cabo eleitoral de Lula”. Segundo aliados, o petista assumiu o papel de interlocutor político com Trump, posição antes associada a “Bananinha”.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na 47ª Cúpula da ASEAN, em Kuala Lumpur, na Malásia. Foto: Ricardo Stuckert.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

CPMI ouve ex-diretor de Governança do INSS Alexandre Guimarães nesta segunda


Pedido de convocação de Guimarães foi apresentado pelo senador Izalci Lucas (no telão) e por deputados da comissão - Carlos Moura/Agência Senado

Alexandre Guimarães, ex-diretor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), será ouvido pela CPMI do INSS nesta segunda-feira (27), em reunião marcada para começar às 16h. A convocação atende a requerimentos apresentados pelo senador Izalci Lucas (PL-DF) e pelos deputados Rogério Correia (PT-MG), Adriana Ventura (Novo-SP), Duarte Jr. (PSB-MA) e Sidney Leite (PSD-AM).

Em seu requerimento (REQ 80/2025 - CPMI do INSS), Izalci argumenta que a convocação é uma medida inafastável e urgente para a elucidação do rombo de R$ 6,3 bilhões nos cofres da Previdência Social, já que Alexandre Guimarães ocupou a estratégica Diretoria de Governança, Planejamento e Inovação do INSS, entre 2021 e 2023.

De acordo com o senador, investigações conduzidas pela Polícia Federal no âmbito da Operação Sem Desconto expõem um nexo financeiro direto e suspeito entre o ex-diretor e o epicentro da organização criminosa.

“Documentos apontam que Guimarães recebeu R$ 313 mil de Antônio Carlos Camilo Antunes, vulgo Careca do INSS, apontado como a 'figura central do esquema', por meio de sua empresa Vênus Consultoria. Essa transação, desproporcional à sua renda declarada, transcende a mera irregularidade e sugere uma perigosa contrapartida por atos de ofício ou, no mínimo, por uma omissão conivente que garantiu a sangria dos recursos dos aposentados”, diz Izalci no requerimento.

Para o senador, a gestão de Alexandre representa “um paradigma de falha de governança”, tornando o depoimento crucial para determinar se sua conduta foi de negligência culposa ou de participação dolosa na fraude. A ausência de medidas efetivas da diretoria para coibir as fraudes, conforme apontado pelas investigações, agrava sua situação, argumenta o parlamentar.

“É imperativo que o senhor Alexandre Guimarães esclareça, sob juramento, a natureza de sua relação com o lobista Careca do INSS, o propósito dos pagamentos recebidos e as razões de sua flagrante inércia enquanto diretor de governança, quando o patrimônio dos segurados brasileiros era sistematicamente dilapidado”, conclui Izalci.

Fonte: Agência Senado

Lula dispara e lidera todos os cenários para 2026, diz nova pesquisa


       O presidente Lula (PT). Foto: Reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera em todos os cenários simulados pelo Instituto Paraná Pesquisas para a disputa presidencial de 2026, de acordo com o levantamento divulgado nesta segunda-feira (27).

No principal cenário de primeiro turno, Lula aparece com 37% das intenções de voto, seguido por Jair Bolsonaro (PL), com 31%. Em seguida, surgem Ciro Gomes (PSB), com 7,5%; Ratinho Júnior (PSD), com 6%; Romeu Zema (Novo), com 4,7%; e Ronaldo Caiado (União Brasil), com 3,2%. Os que não souberam ou não opinaram somam 4,8%, enquanto brancos e nulos totalizam 5,8%.

Paraná Pesquisas - eleição presidencial - outubro - cenário 1
Paraná Pesquisas – eleição presidencial – cenário 1. Foto: Reprodução
Em outro cenário, com Michelle Bolsonaro (PL) no lugar do ex-presidente, Lula mantém 37,3%, contra 28% da ex-primeira-dama. Ratinho Júnior tem 8,5%, Ciro Gomes 8,2%, Ronaldo Caiado 4,2% e Romeu Zema 2%. Indecisos e votos brancos ou nulos totalizam pouco mais de 11%.

Paraná Pesquisas - eleição presidencial - outubro - cenário 2
Paraná Pesquisas – eleição presidencial – cenário 2. Foto: Reprodução

Quando o adversário é Tarcísio de Freitas (Republicanos), Lula amplia a vantagem e chega a 37,4%, contra 22,3% do governador paulista. Ciro Gomes aparece com 9%, seguido por Ratinho Júnior (8,1%), Romeu Zema (5,7%) e Ronaldo Caiado (4,1%).

Paraná Pesquisas - eleição presidencial - outubro - cenário 3
Paraná Pesquisas – eleição presidencial – cenário 3. Foto: Reprodução

Já no cenário com Flávio Bolsonaro (PL), o presidente tem sua maior dianteira: 37,6% contra 19,2% do senador. Ratinho Júnior soma 9,6%, Ciro Gomes 8,9%, Zema 6,2% e Caiado 4,8%.

Segundo turno

Nas simulações de segundo turno, Lula aparece numericamente à frente em todos os cenários, mas empata tecnicamente com Jair Bolsonaro, Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas — já que a diferença fica dentro da margem de erro. Contra Bolsonaro, Lula tem 44,9% das intenções, ante 41,6% do ex-presidente.

Paraná Pesquisas - Lula x Bolsonaro - segundo turno - outubro
Paraná Pesquisas – Lula x Jair Bolsonaro – segundo turno. Foto: Reprodução
Em um eventual embate com Michelle Bolsonaro, Lula aparece com 44,7%, enquanto ela registra 41,6%. Já contra Tarcísio de Freitas, o petista soma 44,9%, ante 40,9% do governador. O maior distanciamento ocorre no confronto com Flávio Bolsonaro: Lula alcança 46,7%, e o senador fica com 37%.

Paraná Pesquisas - Lula x Michelle - segundo turno - outubro
Paraná Pesquisas – Lula x Michelle – segundo turno. Foto: Reprodução
Paraná Pesquisas - Lula x Tarcísio - segundo turno - outubro
Paraná Pesquisas – Lula x Tarcísio de Freitas – segundo turno. Foto: Reprodução
A pesquisa confirma o favoritismo de Lula tanto no primeiro quanto no segundo turno, em linha com outros levantamentos recentes.

O resultado foi divulgado poucos dias depois de o presidente confirmar oficialmente que disputará a reeleição em 2026 — anúncio feito à imprensa durante sua viagem à Indonésia, enquanto a pesquisa ainda estava em andamento.

O levantamento ouviu 2.020 eleitores entre os dias 21 e 24 de outubro em 162 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, e o nível de confiança é de 95%.

Fonte: DCM

Após reunião com Lula, EUA listam exigências para suspender o tarifaço ao Brasil; entenda


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump. Foto: Divulgação

Após o encontro entre Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump na Malásia, diplomatas brasileiros e americanos iniciaram negociações para um possível acordo comercial e de investimentos. As conversas foram retomadas sem anúncio imediato de redução das tarifas aplicadas pelos Estados Unidos contra produtos brasileiros. Com informações do colunista Jamil Chade, no UOL.

Fontes próximas às tratativas afirmaram que o governo americano apresentou exigências específicas como condição para a suspensão do chamado “tarifaço”. Entre os pedidos estão a redução da tarifa de 18% sobre o etanol americano, maior acesso a minérios estratégicos brasileiros, incluindo terras raras, e garantias de investimentos de empresas nacionais nos EUA.

A Casa Branca também busca ampliar o acesso de companhias americanas a licitações públicas no Brasil, especialmente diante das negociações do acordo entre o Mercosul e a União Europeia. Essa seria uma tentativa de equilibrar vantagens competitivas concedidas a parceiros europeus.

      Casa Branca – Divulgação

Os EUA apontam o setor de etanol como prioridade. A medida atenderia produtores de milho afetados pela queda de exportações para a China, que, segundo dados oficiais, recuaram quase 40% entre junho de 2024 e junho de 2025. A Casa Branca avalia que o Brasil poderia representar um mercado alternativo relevante.

Outro ponto de interesse é o acesso americano a terras raras, minerais considerados essenciais para a indústria tecnológica. Trump teria sugerido um modelo semelhante ao acordo firmado entre EUA e Austrália, que prevê investimentos bilionários no setor de mineração e processamento.

Diplomatas brasileiros classificaram o diálogo entre Lula e Trump como positivo, mas reconheceram que a crise comercial ainda não foi solucionada. Representantes do setor privado manifestaram frustração com a ausência de um anúncio concreto, embora defendam a continuidade das negociações para reduzir as barreiras impostas pelos EUA.

Fonte: DCM com informações do UOL

“Golpe duro”: Lindbergh ironiza bolsonaristas após encontro de Lula com Trump

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias – Gabriel Paiva/Divulgação

Em publicação no X neste domingo (26), o senador Lindbergh Farias comentou o encontro entre Lula e Donald Trump na Malásia e ironizou o impacto da reunião entre o presidente brasileiro e o ex-líder americano sobre os apoiadores de Jair Bolsonaro. “Ver o ‘ídolo’ deles recebendo Lula com respeito deve ser um golpe duro no orgulho da turma que sonhava com um Brasil colonizado”, escreveu.

Segundo Lindbergh, o encontro simboliza a volta de um Brasil que “fala de igual pra igual com o mundo”. O senador destacou que Lula foi firme ao cobrar o fim das tarifas impostas pelos Estados Unidos e defendeu a soberania nacional “com altivez e firmeza”.

Ele acrescentou que as equipes dos dois governos iniciaram tratativas para um novo acordo comercial voltado à proteção de empregos e da indústria brasileira, e afirmou que Lula age “com pragmatismo e responsabilidade”, buscando revogar sanções políticas e econômicas sem abrir mão da autonomia do país:

O encontro entre Lula e Trump na Malásia simboliza a volta de um Brasil que fala de igual pra igual com o mundo. Lula foi firme ao cobrar o fim das tarifas abusivas impostas pelos EUA e deixou claro que o país está aberto ao diálogo. Quem defende a soberania negocia com altivez e firmeza.

As equipes dos dois governos começam a negociar imediatamente um novo acordo comercial, capaz de proteger os empregos e a indústria nacional. Lula age com pragmatismo e responsabilidade, buscando saídas concretas para revogar as sanções políticas e econômicas sem abrir mão da autodeterminação do Brasil.

E dá pra imaginar o clima na família Bolsonaro neste domingo… ver o “ídolo” deles recebendo Lula com respeito, depois de dedicarem anos de bajulação e subserviência, deve ser um golpe duro no orgulho da turma que sonhava com um Brasil colonizado.

Fonte: DCM

VÍDEO – Lula é surpreendidos por jornalistas estrangeiros na Malásia: “Parabéns pra você”

Lula sendo parabenizado por jornalistas. Foto: reprodução

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva encerrou nesta segunda-feira (27) uma intensa agenda diplomática no Sudeste Asiático marcada por acordos comerciais, encontros bilaterais e homenagens. Ao chegar à Cúpula do Leste Asiático, em Kuala Lumpur, na Malásia, o presidente foi surpreendido por uma cena inusitada: jornalistas estrangeiros cantaram parabéns para ele, que completa 80 anos nesta segunda-feira.

O momento foi registrado em vídeo e compartilhado nas redes sociais do presidente. “Na chegada à Cúpula do Leste Asiático, ganhei um parabéns inesperado dos jornalistas estrangeiros”, escreveu Lula na publicação. O vídeo mostra os profissionais quebrando o protocolo ao cantar “happy birthday to you”, a versão em inglês de “parabéns para você”.


A viagem do presidente incluiu passagens pela Indonésia e pela Malásia, com compromissos que reforçam o papel do Brasil na diplomacia global. Durante a visita, Lula firmou acordos nas áreas de semicondutores, ciência e tecnologia, energia, agricultura sustentável e inovação.

Também foram assinados sete instrumentos de cooperação com a Malásia e oito novas parcerias com a Indonésia, além da abertura de seis novos mercados para produtos brasileiros. “É mais uma viagem exitosa do governo brasileiro ao exterior. Temos um potencial extraordinário em todas as áreas para crescer a relação com a Indonésia e a Malásia”, afirmou o presidente em coletiva.

Lula destacou o entusiasmo dos líderes locais em estreitar laços com o Brasil. Segundo ele, o primeiro-ministro malaio, Anwar Ibrahim, demonstrou “enorme disposição em ampliar a cooperação”, enquanto o presidente indonésio, Prabowo Subianto, manifestou interesse em aprofundar a parceria na produção de alimentos e em projetos de biocombustíveis.

O presidente ressaltou que vê o Sudeste Asiático como uma região estratégica para o comércio e a inovação, e que o Brasil está disposto a ser um “parceiro confiável e duradouro” na construção de uma agenda de desenvolvimento sustentável.

Durante sua passagem por Kuala Lumpur, Lula também participou da 20ª Cúpula da Ásia do Leste e foi recebido em um jantar de gala oferecido por Anwar Ibrahim e pela primeira-dama, Wan Azizah Wan Ismail.

O evento reuniu chefes de Estado e representantes de potências regionais para discutir temas como segurança alimentar, energia verde e estabilidade política na região. Em seu discurso, Lula defendeu a ampliação do comércio entre países emergentes e reafirmou o compromisso do Brasil com a paz e a cooperação internacional.

Fonte: DCM

O réu da trama golpista que desistiu de recorrer da condenação no STF

 

O tenente-coronel Mauro Cid durante depoimento ao Supremo Tribunal Federal. Foto: Tom Molina/STF

Entre os oito condenados do chamado “núcleo crucial” da trama golpista, apenas Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), decidiu não recorrer da condenação imposta pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), conforme informações da colunista Malu Gaspar, do Globo.

A avaliação no entorno de Cid é de que ele foi o único entre os réus do núcleo crucial a sair em vantagem no julgamento. Sua pena de dois anos de reclusão em regime aberto, prevista no acordo de colaboração premiada firmado com a Polícia Federal (PF), foi mantida, afastando o risco de perda de patente e de expulsão das Forças Armadas.

Antes mesmo do julgamento, Cid havia pedido baixa do Exército, alegando que não tinha mais motivação para continuar na carreira. O processo de desligamento deve ser concluído nos próximos meses.

Enquanto isso, os demais réus receberam penas bem mais altas, que variam de 16 anos e um mês, no caso do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), até 27 anos e três meses, aplicados a Bolsonaro — a maior pena entre todos os condenados pelos atos de 8 de Janeiro.

Por isso, não haveria razão para Cid apresentar embargos de declaração, recurso usado apenas para apontar contradições ou omissões no acórdão.

Já a defesa de Jair Bolsonaro deve recorrer ao STF questionando a dosimetria da pena e defendendo a absorção dos crimes de golpe de Estado e abolição violenta do Estado democrático de direito em uma única condenação — estratégia que tenta reduzir o tempo de prisão e evitar o cumprimento da pena no Complexo da Papuda, em Brasília.

O prazo para apresentação dos recursos termina nesta segunda-feira (27). A expectativa é de que os embargos sejam analisados no plenário virtual nos próximos dias e rejeitados pelos ministros.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante julgamento no STF sobre a trama golpista. Foto: Reprodução


Cláusulas mantidas no acordo


Apesar das críticas da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do ministro Luiz Fux, o STF manteve todas as quatro cláusulas do acordo de delação premiada de Cid, assinado em 2023. Entre os benefícios preservados estão a restituição de bens e valores, a extensão das vantagens a familiares — pai, esposa e filha maior — e a proteção da Polícia Federal ao colaborador e seus parentes.

O tribunal reconheceu que a delação de Cid trouxe informações cruciais sobre o cronograma e a divisão de tarefas do golpe, sendo “fortemente corroborada” por provas obtidas pela PF, como mensagens, áudios e documentos apreendidos.

Mesmo com a homologação do acordo, Cid enfrentou resistência dentro da própria PGR. Em parecer enviado ao STF, o procurador-geral Paulo Gonet criticou o militar por “comportamento contraditório, omissões e resistência ao cumprimento integral das obrigações pactuadas”.

Para Gonet, Cid teria adotado uma “narrativa seletiva” durante a investigação, omitindo fatos relevantes e causando “prejuízos ao interesse público”. Ele também mencionou suspeitas de que o tenente-coronel teria usado uma conta no Instagram para manter contato com a defesa de outro réu, “em aparente afronta às restrições impostas por Moraes”.

A defesa de Cid negou qualquer irregularidade, reafirmando que o acordo foi voluntário, cumprido integralmente e que os benefícios deveriam ser preservados — argumento aceito pelo STF.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

“Vamos ajudar no tema Venezuela porque a América do Sul deve ser mantida como zona de paz”, diz Lula

O presidente afirmou que o Brasil está à disposição para contribuir com o diálogo e destacou a importância de preservar a estabilidade regional

       Lula e Nicolás Maduro (Foto: Ricardo Stuckert/PR | REUTERS/Leonardo Fernandez Viloria)

Durante entrevista coletiva na Malásia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil está disposto a colaborar na busca por uma solução pacífica para a crise na Venezuela, ressaltando o compromisso histórico do país com a preservação da paz na América do Sul. “Vamos ajudar no tema Venezuela porque a América do Sul deve ser mantida como zona de paz”, disse Lula.

O presidente relatou que colocou a questão da Venezuela nas conversas que manteve com outros líderes e observou que a situação no país vizinho vem se agravando. Segundo ele, é essencial que a comunidade internacional atue com equilíbrio e respeito à soberania dos povos da região. Nas útlimas semanas, os Estados Unidos têm ameaçado atacar a Venezuela, usando como pretexto o tema do narcotráfico.

“É importante levar em conta a experiência do Brasil”, afirmou Lula, lembrando que em seu primeiro mandato o país participou ativamente da criação do Grupo dos Amigos da Venezuela, iniciativa diplomática voltada à mediação de conflitos e à construção de consensos políticos.

O papel do Brasil como mediador

Lula destacou que o Brasil se coloca à disposição para ajudar sempre que for necessário e reafirmou a posição do país como uma zona de paz e de diálogo. “Se precisar, estamos à disposição”, disse o presidente, ao reforçar que a América do Sul deve seguir como um continente de cooperação e integração, e não de enfrentamentos.

O chefe de Estado encerrou sua declaração afirmando que o Brasil quer manter a América do Sul como uma zona de paz, com base na diplomacia, no respeito mútuo e na solução pacífica das controvérsias, reafirmando a tradição brasileira de atuar como mediador em momentos de tensão regional.
Fonte: Brasil 247