segunda-feira, 13 de outubro de 2025

VÍDEO: Homem invade altar da Basílica de São Pedro, urina diante de fiéis e choca papa


                       Homem invade altar da Basílica de São Pedro e urina diante de fiéis. Foto: Reprodução

Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que um homem urina no Altar da Confissão, dentro da Basílica de São Pedro, no Vaticano. O ato ocorreu na sexta-feira (10), durante a missa das 9h, e causou indignação entre fiéis e turistas presentes. O local é um dos mais sagrados do catolicismo e costuma ser usado pelo Papa Francisco em celebrações religiosas.

Nas imagens, o homem aparece subindo os degraus do altar, abaixando as calças e urinando diante da multidão. Guardas do Vaticano correram para contê-lo, enquanto visitantes registravam a cena em vídeo. Segundo o jornal Corriere della Sera, o papa teria ficado “chocado” ao ser informado do caso. A Santa Sé ainda não divulgou posicionamento oficial.

O incidente reacendeu o debate sobre a segurança dentro da basílica, que recebe milhões de visitantes todos os anos e já foi palco de invasões anteriores. O Vaticano deve abrir investigação para identificar o homem e apurar eventuais crimes de profanação.

Fonte: DCM

VÍDEO: PM é flagrado dando tapa no rosto de mulher em evento infantil


Policial militar e mulher durante festa infantil no bairro de Pirajá, em Salvador; criança tenta intervir no momento da agressão. Foto: Reprodução

Um policial militar foi filmado dando um tapa no rosto de uma mulher durante uma festa de Dia das Crianças no bairro de Pirajá, em Salvador, neste domingo, 12 de outubro. O vídeo, gravado por participantes do evento, mostra a mulher arremessando uma lata de bebida na direção de três agentes. Em seguida, o PM se aproxima, discute com ela e desfere o golpe, mesmo com uma criança tentando intervir.

A Polícia Militar informou que os agentes perseguiam suspeitos que haviam atirado contra a equipe e que não revidaram por conta da presença de crianças. Segundo a corporação, a guarnição foi “hostilizada” por pessoas que estavam no local. As imagens, segundo nota da PM, estão sendo analisadas, e os envolvidos foram encaminhados à Corregedoria para prestar esclarecimentos.

A Secretaria da Segurança Pública da Bahia determinou a apuração imediata do caso e repudiou a agressão registrada. O órgão afirmou que o comportamento do policial não representa o modelo de policiamento adotado pelo comando da corporação e que a ocorrência será acompanhada pela Corregedoria.

Fonte: DCM

Ministros do STF defendem cautela de Lula em indicação à corte

Magistrados avaliam que Lula deve resolver impasses com o Congresso

         Davi Alcolumbre, Luís Roberto Barroso, Lula e Hugo Motta no STF - 03/02/2025 (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

Na disputa pela indicação de um novo ministro para o Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem recebido sinais contraditórios. Enquanto aliados do governo projetam que o sucessor de Luís Roberto Barroso pode ser definido ainda neste mês, integrantes da corte pedem que o chefe do Executivo não se precipite. A informação foi divulgada pela coluna de Daniela Lima, no portal UOL.

De acordo com a publicação, ministros do STF consideram que a atual relação do governo com o Congresso é delicada e que Lula deve agir com cautela para preservar apoios estratégicos. Em especial, apontam a importância de manter firme a aliança com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), que atua em defesa da candidatura de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a vaga aberta na corte.

● Prudência versus pressa política

Em conversa com a coluna, um ministro do STF avaliou que a conjuntura parlamentar desfavorável exige que Lula não rompa pontes com figuras-chave do Legislativo. O magistrado destacou que, caso o presidente opte por priorizar alguém de sua confiança direta, o nome do advogado-geral da União, Jorge Messias, ganha força.

“Mas são muitas pontas soltas a serem amarradas. Entendo prudente que a decisão não se dê com tanta rapidez como estão avaliando. O ideal seria que esse processo fosse mais trabalhado politicamente, para evitar o isolamento do governo”, afirmou o ministro ouvido pela reportagem.

● Cenário em aberto

Entre os auxiliares próximos de Lula, Messias é visto como o favorito para ocupar a cadeira deixada por Barroso, mas a escolha depende do equilíbrio entre interesses internos do governo e a articulação no Congresso. A pressão de setores da base pela rápida definição contrasta com o alerta de ministros da corte, que enxergam no impasse parlamentar um fator decisivo para a escolha presidencial.

Fonte: Brasil 247 com informações do UOL

Projeto contra devedores contumazes trava na Câmara e expõe blindagem a grandes sonegadores

Aprovado por unanimidade no Senado, projeto que define punições mais severas contra devedores contumazes está parado na Câmara sob influência do Centrão

      Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Adriano Machado / Reuters)

Empresas que se estruturam para nunca pagar impostos, mesmo declarando os tributos devidos, vêm causando prejuízos bilionários à economia brasileira. A prática, conhecida como devedor contumaz, distorce a concorrência, alimenta organizações criminosas e fragiliza a arrecadação pública.

Aprovado por unanimidade no Senado, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 125/2022, tenta mudar esta realidade criando regras mais duras contra os chamados devedores contumazes, enfrenta resistência na Câmara dos Deputados. A proposta, aprovada em 2 de setembro com 71 votos favoráveis, nasceu de uma comissão de juristas e ganhou força após os desdobramentos da Operação Carbono Oculto, da Polícia Federal, que expôs a infiltração do crime organizado no setor de combustíveis.

Apesar da relevância do tema e da urgência protocolada pela liderança do governo, o projeto está parado. Não há relator designado, nem calendário de tramitação. Nos bastidores, parlamentares do Centrão, aliados ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), atuam para esvaziar ou mesmo sepultar a matéria, destinada a proteger grandes devedores.

◎ Punições mais severas para devedores contumazes

O PLP 125/2022 define devedor contumaz, em âmbito federal, como o contribuinte com dívida injustificada, superior a R$ 15 milhões e correspondente a mais de 100% do seu patrimônio conhecido. Em âmbito estadual e municipal, o texto considera como devedor contumaz quem tem dívidas com os fiscos de forma reiterada (por pelo menos quatro períodos de apuração consecutivos ou seis alternados no prazo de 12 meses) e injustificada.

Um ponto central do debate é distinguir o empresário que enfrenta dificuldades momentâneas daquele que atua de forma dolosa. Essa diferenciação dá segurança jurídica para que o Estado aja com rapidez contra quem burla o fisco sem penalizar empresas honestas que, por circunstâncias pontuais, entram em inadimplência. Segundo o relator no Senado, Efraim Filho (União-PB), a medida protege os bons pagadores e combate empresas que agem com dolo. “O devedor contumaz age com dolo, estruturando sua atividade econômica a partir do inadimplemento sistemático”, explicou o senador.

O devedor contumaz não poderá ter benefícios fiscais, participar de licitações e firmar contratos com a administração pública ou propor recuperação judicial. Além disso, poderá ser considerado inapto no cadastro de contribuintes, o que gera diversas restrições à empresa.

Apenas no setor de combustíveis, os prejuízos chegam a cerca de R$ 100 bilhões, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial (ETCO).

Além de tipificar o devedor contumaz, o novo Código de Defesa do Contribuinte, que está parado na Câmara, busca estimular a conformidade tributária, abrindo espaço para mediação, arbitragem e programas de regularização. O objetivo é reduzir o gigantesco contencioso tributário do país, que hoje supera R$ 3 trilhões.

◎ Carbono Oculto expõe elo entre sonegação e crime organizado

Deflagrada em 28 de agosto pela Receita Federal e diversos órgãos parceiros, a Operação Carbono Oculto foi considerada a maior ação contra o crime organizado da história do Brasil em termos de cooperação institucional e amplitude. A investigação mira um esquema bilionário de fraudes e lavagem de dinheiro no setor de combustíveis, que envolvia desde a importação e distribuição até a venda ao consumidor final. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em cerca de 350 alvos, espalhados por oito estados, e a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional bloqueou mais de R$ 1 bilhão em bens para garantir o crédito tributário.

O esquema usava centenas de empresas de fachada e postos de combustíveis para sonegar impostos, adulterar produtos e lavar recursos ilícitos. Entre 2020 e 2024, a movimentação financeira suspeita ultrapassou R$ 52 bilhões, com recolhimento ínfimo de tributos. A organização também utilizava fintechs para dificultar o rastreamento de operações, chegando a movimentar R$ 46 bilhões apenas por meio de uma dessas instituições. Parte do dinheiro era blindada em fundos de investimento, que controlavam desde imóveis e caminhões até usinas de álcool, criando um ciclo de legalização do patrimônio ilícito.

A aprovação do PLP 125/2022 pelo Senado representou “um dia histórico”, nas palavras do então presidente da Casa, Davi Alcolumbre. Para a Câmara, porém, o futuro do projeto segue incerto. Enquanto isso, empresas bilionárias, cuja sustentabilidade do negócio depende da sonegação de impostos, mantêm seu espaço, reforçando a sensação de que o crime organizado segue encontrando proteção política em Brasília.

Fonte: Brasil 247

Participação da família Bolsonaro em uma chapa presidencial é "inviável", diz Ciro Nogueira

Presidente do PP diz que ação de Eduardo Bolsonaro nos EUA atrapalha projeto da direita

       Ciro Nogueira (Foto: Andressa Anholete / Agência Senado)

O presidente do Progressistas (PP) e senador Ciro Nogueira (PI) criticou neste domingo (12) a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos, afirmando que suas ações trouxeram sérios prejuízos ao campo conservador brasileiro. As declarações foram feitas durante entrevista ao programa Canal Livre, exibido pela Band, de acordo com o Estadão Conteúdo.

Na entrevista, o senador avaliou que o comportamento do parlamentar em Washington enfraqueceu o projeto político da direita e inviabilizou, ao menos no momento, qualquer candidatura de membros da família Bolsonaro à Presidência da República.

☉ “Prejuízo gigantesco” para a direita

Ciro Nogueira foi categórico ao afirmar que Eduardo Bolsonaro cometeu erros estratégicos que comprometeram o avanço conservador no país. “Eu não sei o que eu faria se meu pai fosse injustiçado, mas foi um prejuízo gigantesco para nosso projeto político. Nós tínhamos uma eleição completamente resolvida”, declarou. O senador ressaltou que a movimentação internacional do filho de Jair Bolsonaro fragilizou a base eleitoral da direita no Brasil.

☉ Articulações e sanções vindas dos EUA

Nos últimos meses, Eduardo Bolsonaro tem atuado em Washington para promover sanções contra o Brasil, que chegaram na forma de tarifas e medidas econômicas. Além disso, concentrou críticas duras contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), atitude que, segundo Ciro, trouxe desgaste adicional.

Para o presidente do PP, Eduardo Bolsonaro errou ao direcionar seus esforços políticos contra o Judiciário. “O trabalho deveria ter sido direcionado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e não aos ministros da Suprema Corte”, avaliou.

Fonte: Brasil 247 com informações do Estadão Conteúdo

VÍDEO – Nikolas defende PEC da Blindagem e admite: “O meu que tá na reta”


       O deputado federal Nikolas Ferreira (PL) – Reprodução/YouTube

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL) participou do podcast Inteligência Ltda. e defendeu a chamada PEC da Blindagem, que chegou a ser aprovada pela Câmara dos Deputados, mas foi derrotada no Senado após causar grande revolta popular e levar o povo às ruas em todas as capitais brasileiras no último dia 21 de setembro.

“Você acha que eu, sabendo quem eu sou, sabendo da minha vida, sabendo da minha conduta ilibada, de corrupção, de tudo, você acha que eu vou me curvar para esse papinho de ‘o Nikolas votou para blindar’? Meu amigo, sim, porque eu sei que o meu que tá na reta”, disparou o bolsonarista.


A PEC 3/2021 — apelidada “PEC da Blindagem” ou “PEC das Prerrogativas” — propõe que deputados e senadores só possam ser processados criminalmente ou presos em situações específicas após autorização prévia da respectiva Casa Legislativa.

No caso de prisão em flagrante por crime inafiançável, por exemplo, os autos deveriam ser enviados ao Congresso em 24 horas para votação secreta que autorize ou não a prisão. Além disso, o texto original prevê que o Legislativo teria até 90 dias para decidir sobre a abertura de ação penal, limitando a atuação direta do Judiciário sem aval do Parlamento.

A aprovação da PEC na Câmara, por larga margem (344 votos a favor e 133 contra no segundo turno), desencadeou forte reação popular e midiática. Nas redes sociais, 83% das menções ao tema foram negativas, segundo levantamento do instituto Quaest.

Vários deputados da base e da oposição depois se retrataram publicamente por terem votado a favor, alegando pressão, manobras para aprovação em regime de urgência ou mesmo falta de entendimento sobre a gravidade das mudanças. Protestos ocorreram em diversas capitais, reunindo militantes, artistas e representantes de movimentos sociais contrários à proposta.

No Senado, a PEC enfrentou resistência mais intensa. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) rejeitou o texto por unanimidade, apontando inconstitucionalidade da proposta.

Para críticos, a PEC transforma prerrogativa parlamentar em escudo contra investigação e favorece a impunidade, especialmente em casos de desvio de recursos públicos via emendas parlamentares. Parlamentares como o senador Eduardo Girão afirmaram que o projeto é um retrocesso institucional: “o que seria remédio contra abusos do STF se tornou veneno”.

Fonte: DCM

O plano desesperado de aliados de Bolsonaro para barrar Jorge Messias no STF

 

O presidente Lula (PT) e o ministro-chefe da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias. Foto: Reprodução
Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já articulam um plano para barrar no Senado a eventual indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo presidente Lula (PT), conforme informações da colunista Malu Gaspar, do Globo.

Mesmo sem o anúncio oficial do petista sobre quem sucederá Luís Roberto Barroso, o grupo bolsonarista se mobiliza nas redes sociais e em conversas reservadas para desgastar o nome de Messias, apontado como favorito para a vaga.

Entre os senadores da oposição, Messias é visto como um “quadro ideológico do PT” e “homem de confiança de Lula e Dilma”. A avaliação é de que ele é o nome mais alinhado politicamente ao governo e, por isso, o principal alvo do grupo.

A ofensiva deve incluir a retomada de um áudio de 2016, divulgado na época da Lava Jato, em que a então presidente Dilma Rousseff menciona Messias — chamado por ela de “Bessias” — em conversa com Lula sobre o envio de um termo de posse. A gravação foi publicada pelo então juiz parcial Sergio Moro, no auge das investigações que levaram à prisão do petista. À época, Messias era subsecretário de Assuntos Jurídicos da Casa Civil.

Dilma Rousseff em cerimônia de posse do AGU, Jorge Messias, no Palácio do Planalto. Foto: Gabriela Biló/Folhapress

● Campanha nas redes e pressão no Senado

A estratégia da oposição é usar o episódio como munição política nas redes e durante a sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde o indicado será avaliado antes de seguir ao plenário. O plano é explorar o áudio para associar Messias à tentativa de proteger Lula.

“Os outros candidatos à vaga não têm vídeo, não têm nada. Mas o ‘Bessias’ tem esse áudio imortal”, afirmou um senador que acompanha as negociações. “Ele é o mais fácil de bater, é só colocar o áudio e dizer que tentou livrar Lula da prisão. A oposição vai pegar pesado na sabatina contra ele.”

Para ser aprovado ao STF, o indicado de Lula precisará de pelo menos 41 votos no Senado.

● Governo minimiza e vê “episódio superado”

Nos bastidores do Planalto, o plano de ataque da oposição é tratado com naturalidade. Um senador da base aliada afirmou que o episódio envolvendo Messias está “superado” e destacou que a religiosidade do advogado-geral da União pode atenuar críticas mais duras. Ele é evangélico e membro da Igreja Batista.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Criminosos rendem piloto e tentam roubar avião de Hugo Motta em aeroporto da PB


O presidente da Cãmara dos Deputados, Hugo Motta – Reprodução

Um grupo fortemente armado invadiu, na madrugada deste domingo (12), o aeroporto particular Clube Estância Ouro Verde, em Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa (PB). Segundo informações iniciais divulgadas pela Band, os criminosos fizeram um piloto refém e tentaram roubar uma aeronave bimotor pertencente ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB).

De acordo com testemunhas, dois carros entraram na área do aeroclube por volta da meia-noite. Os invasores renderam os vigilantes e o piloto, que dormia em uma oficina. Armados com fuzis e com sotaque de fora da Paraíba, eles obrigaram as vítimas a indicar a aeronave em melhores condições de voo, sob ameaça de morte.

Durante a ação, os criminosos chegaram a considerar o uso do avião de Hugo Motta, mas desistiram ao constatar problemas mecânicos. O grupo aparentava ter conhecimento técnico e levava combustível extra e um piloto auxiliar para executar o roubo. O plano, no entanto, fracassou durante a tentativa de decolagem.

aeroporto particular Clube Estância Ouro Verde, em Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa (PB)
Aeroporto particular Clube Estância Ouro Verde – Reprodução/Facebook
Segundo a investigação preliminar, o piloto refém foi forçado a conduzir o bimotor até a pista, mas a aeronave saiu da rota e bateu em um barranco, danificando a hélice. A colisão impediu a decolagem e levou o grupo a abandonar o local, fugindo nos carros utilizados na invasão.

O piloto foi libertado em seguida e passa bem. A Polícia Civil da Paraíba conduz as apurações e tenta identificar os suspeitos. A Polícia Federal e a Força de Segurança Aeroportuária também foram acionadas, já que o caso envolve sequestro e tentativa de furto de aeronave — crime de competência federal.

O Clube Estância Ouro Verde foi isolado para perícia. As imagens das câmeras de segurança devem ajudar na reconstrução da ação criminosa. Até o momento, nenhum integrante do grupo foi preso.

Fonte: DCM

Brasil teme que Nobel da Paz a Maria Corina aumente risco de ação militar dos EUA na Venezuela

Governo teme que prêmio fortaleça política agressiva de Donald Trump e agrave a crise venezuelana

      María Corina Machado (Foto: Leonardo Fernandez Viloria/Reuters)

O governo brasileiro acompanha com apreensão a premiação do Nobel da Paz à opositora venezuelana María Corina Machado, avaliada em Brasília como um fator que pode elevar as chances de intervenção militar dos Estados Unidos contra a Venezuela. Para o Planalto, a honraria fortalece a ala mais radical do governo do atual presidente americano, Donald Trump, liderada pelo secretário de Estado Marco Rubio.Segundo a Folha de S.Paulo, autoridades brasileiras reconhecem que a decisão atrapalha as tentativas de mediação pacífica. Em telefonema recente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reforçou a Trump a importância de uma “saída diplomática” para a crise, destacando que não há temas proibidos no diálogo bilateral.

☉ Governo brasileiro em alerta para risco de escalada

Brasília recebeu com surpresa a escolha de María Corina como vencedora do Nobel. Para o Itamaraty, a premiação coloca a opositora no centro de uma articulação internacional de ultradireita. No início do ano, ela participou por vídeo da cúpula “Patriotas pela Europa”, ao lado do húngaro Viktor Orbán, do italiano Matteo Salvini e da francesa Marine Le Pen.

Ao receber a honraria, dedicou o prêmio a Trump e defendeu que os EUA ajam para retirar Nicolás Maduro do poder. Embora não tenha pedido intervenção militar de forma explícita, indicou que seu grupo político estaria preparado para assumir o governo.

 Relação de María Corina com a ultradireita europeia

Ainda de acordo com a reportagem, o Planalto vê paralelos entre a trajetória da opositora e a atuação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que já pressionou Trump a impor sanções ao Brasil. Assim como o deputado, María Corina aposta em pressão externa e defende uma “mudança de regime” com apoio de Washington.

No Itamaraty, a avaliação predominante é que a premiação pode ampliar o peso das vozes que defendem ingerência internacional na Venezuela, minando as possibilidades de negociação.

☉ Cenário militar no Caribe preocupa Planalto

Atualmente, os Estados Unidos mantêm pelo menos dez navios de guerra no mar do Caribe e já realizaram ataques contra embarcações venezuelanas sob a justificativa de combater o narcoterrorismo.

Em paralelo, Trump determinou que Richard Grenell, enviado especial para Caracas, interrompesse tentativas de diálogo com Maduro. Com isso, ganha espaço a estratégia mais dura de Rubio.

☉ Risco de crise humanitária

As relações entre Brasil e Venezuela seguem congeladas desde agosto do ano passado, quando Lula deixou de falar com Maduro após denúncias de fraude eleitoral não reconhecidas por observadores como o Carter Center.

No entanto, diplomatas brasileiros alertam que qualquer ofensiva contra Maduro pode desencadear uma crise humanitária sem precedentes, marcada por um êxodo em massa de refugiados. Para Brasília, esse cenário ameaçaria diretamente a estabilidade regional e colocaria à prova a capacidade de resposta dos países vizinhos

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Papa reconheceu a liderança do Brasil na criação da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, diz Wellington Dias

Ministro do Desenvolvimento Social destaca que o pontífice elogiou Lula e reafirmou o compromisso cristão com o combate à fome e à desigualdade

Papa reconheceu a liderança do Brasil na criação da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, diz Wellington Dias (Foto: Ricardo Stuckert/PR )

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou que o papa Leão XIV reconheceu o papel de liderança do Brasil na criação da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, iniciativa lançada pelo governo brasileiro para mobilizar países e instituições no enfrentamento à insegurança alimentar no mundo. As declarações foram dadas após a audiência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o pontífice, realizada nesta segunda-feira (13), no Vaticano.

Segundo Wellington Dias, o encontro foi marcado por uma atmosfera de respeito e cooperação. “Na audiência com o papa Leão XIV, o presidente Lula me apresentou como ‘Wellington Dias, o índio, e o ministro do Desenvolvimento Social, que coordena a execução do Plano Brasil Sem Fome e que tirou o Brasil do Mapa da Fome, alcançando o mais baixo patamar da história do país, segundo a FAO/ONU, e está reduzindo a miséria e a pobreza, com mais igualdade’”, relatou. O ministro contou ainda que entregou ao pontífice o bóton da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza e que o papa destacou o compromisso cristão com essa causa. “Nas prioridades priorizei na encíclica divulgada o compromisso dos cristãos com o cuidado para a superação da fome e da pobreza”, afirmou o pontífice, segundo Dias. “O papa foi muito atencioso com o presidente Lula, dona Janja e a comitiva do Brasil, e reconheceu o destacado papel da liderança do Brasil na criação da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza. Disse que estará orando a Deus para o mundo alcançar até 2030 bons resultados”, completou o ministro.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou o encontro com o papa como “excelente” e afirmou que a audiência tratou de religião, fé, Brasil e dos grandes desafios globais. “Eu e a Janja tivemos um excelente encontro com sua Santidade, o papa Leão XIV, no Vaticano. Conversamos sobre religião, fé, o Brasil e os imensos desafios que temos que enfrentar no mundo”, declarou. Lula parabenizou o pontífice pela Exortação Apostólica Dilexi Te, que reafirma o vínculo entre fé e justiça social. “Parabenizei o Santo Padre pela Exortação Apostólica Dilexi Te e a sua mensagem de que não podemos separar a fé do amor pelos mais pobres. Disse a ele que precisamos criar um amplo movimento de indignação contra a desigualdade e considero o documento uma referência, que precisa ser lido e praticado por todos”, disse.

O presidente também relembrou sua relação próxima com figuras históricas da Igreja Católica no Brasil, como Dom Paulo Evaristo Arns, Dom Hélder Câmara, Dom Luciano Mendes de Almeida, Pedro Casaldáliga e o atual presidente da CNBB, Dom Jaime Spengler, destacando a importância das Comunidades Eclesiais de Base em sua formação pessoal e política. Lula ainda mencionou sua participação no Fórum Mundial da Alimentação da FAO, em Roma, e ressaltou que o Brasil voltou a sair do Mapa da Fome em dois anos e meio de governo. “Estamos levando este debate para o mundo por meio da Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza”, afirmou.

Ao final, Lula convidou o papa a participar da COP30, que será realizada em 2025, em Belém (PA). O pontífice explicou que não poderá comparecer por conta do Jubileu, mas garantiu representação do Vaticano no evento e manifestou o desejo de visitar o Brasil futuramente. “Ficamos muito felizes em saber que sua Santidade pretende visitar o Brasil no momento oportuno. Será muito bem recebido, com o carinho, o acolhimento e a fé do povo brasileiro”, afirmou o presidente. A audiência reforçou o protagonismo do Brasil na defesa da erradicação da fome, redução das desigualdades e promoção da justiça social, bandeiras que orientam tanto o Plano Brasil Sem Fome quanto a atuação diplomática do país.

Fonte: Brasil 247

Conselheiro de Trump ataca Moraes e diz que não desistirá 'até o careca estar atrás das grades'

Jason Miller disparou ofensas ao ministro do STF

       Jason Miller (Foto: Andrew Harnik/Pool/Reuters)

O conselheiro e ex-assessor do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Jason Miller, voltou a usar as redes sociais neste sábado (11) para atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em publicação direcionada ao magistrado, Miller afirmou que não vai “desistir até que o careca esteja atrás das grades e receba tudo o que merece”.

Segundo a CNN Brasil, a nova investida de Miller ocorreu em resposta a uma postagem de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal licenciado. O filho de Jair Bolsonaro (PL) disse que Filipe Martins, ex-assessor internacional do governo, foi preso “por uma viagem que não fez” e agora é acusado de “uma reunião que não participou”.

☉ Críticas ao STF e apoio a aliados de Bolsonaro

Na publicação, Jason Miller reforçou críticas a Moraes, afirmando que o ministro estaria perseguindo Jair Bolsonaro e Filipe Martins. “O que ele está fazendo com o presidente Jair Bolsonaro é repugnante, e o que ele fez com Filipe Martins é repreensível”, escreveu. Em inglês, o conselheiro também acusou Moraes de merecer estar na prisão e de ser “repugnante” em sua atuação.

Essa não é a primeira vez que o ex-assessor de Trump dirige ataques públicos ao magistrado do STF. Há um mês, ele já havia comparado a postura do tribunal brasileiro à de “terroristas”, em resposta a um discurso de Moraes sobre a defesa da soberania nacional. Na ocasião, Miller escreveu: “Seria sábio para o STF e o ministro Alexandre saber que os EUA não negociam com terroristas”.

☉ Relação com aliados da extrema-direita brasileira

As declarações de Miller têm encontrado eco entre políticos próximos ao bolsonarismo, sobretudo Eduardo Bolsonaro, que mantém interlocução frequente com o conselheiro nos Estados Unidos. Postagens do deputado têm sido replicadas por Miller em suas redes, reforçando uma parceria política que ultrapassa fronteiras.

Até o momento, o gabinete do ministro Alexandre de Moraes não se pronunciou sobre as declarações mais recentes do aliado de Trump.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Investimentos em infraestrutura batem recorde no governo Lula, aponta Abdib

Levantamento destaca efeito do Novo PAC e do Banco do BRICS na retomada do setor

        Leilão da Amazônia reduz custo de energia em até 46% (Foto: Agência Brasil)

O Brasil vive um novo ciclo de expansão em obras e projetos de infraestrutura. Um levantamento da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib), divulgado neste domingo (12), aponta crescimento expressivo dos investimentos no setor durante o terceiro governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação foi publicada pelo portal RT Brasil.

Segundo o secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços, Uallace Moreira, o resultado é reflexo da retomada de políticas públicas voltadas para fortalecer a indústria e criar um ambiente favorável à participação do setor privado. Ele citou o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e a Nova Indústria Brasil (NIB) como eixos fundamentais desse processo. Embora tenha feito críticas aos governos anteriores de Michel Temer e Jair Bolsonaro, Moreira ressaltou o papel atual das medidas de incentivo que estimularam a confiança e os aportes no segmento.

◈ Apoio do Banco do BRICS

O Banco de Desenvolvimento do Novo Desenvolvimento (NDB), conhecido como Banco do BRICS e presidido por Dilma Rousseff, tem ganhado relevância nesse cenário. O governo federal negocia a captação de R$ 2,7 bilhões junto à instituição para reforçar o Fundo de Desenvolvimento Regional, com foco em obras do Novo PAC voltadas às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Dilma destacou que os investimentos priorizam a modernização logística e a transição energética. “Estamos discutindo, fundamentalmente, como levar infraestrutura logística, portos, terminais e rodovias para as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, garantindo que haja uma transição energética justa com a adoção de fontes alternativas de energia, inclusive com o uso de biocombustíveis, e cidades inteligentes”, afirmou.

◈ Projetos estratégicos em andamento

Entre os financiamentos já aprovados, está a modernização do Anel Rodoviário de Belo Horizonte, em Minas Gerais. O projeto recebeu R$ 1 bilhão do NDB para ampliar a segurança viária e melhorar o escoamento logístico, considerado vital para o transporte de cargas no estado.

Fonte: Brasil 247 com informações do portal RT Brasil

Guimarães afirma que “Gleisi vai meter a faca” em cargos do Centrão

Lula acionou a ministra da Casa Civil para enfrentar disputa por espaços políticos após revés bilionário na Câmara

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), em entrevista ao podcast “As Cunhãs” - 11/10/2025 (Foto: Reprodução/YouTube)

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou em entrevista ao podcast “As Cunhãs” que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva incumbiu a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, de conduzir a reavaliação dos cargos entregues ao Centrão. A declaração foi repercutida pelo perfil Eixo Político, no X (antigo Twitter). “Gleisi vai meter a faca”, disse Guimarães, acrescentando que Lula autorizou a ministra a “mexer no vespeiro” das indicações diante da falta de apoio consistente de partidos aliados.

A fala de Guimarães ocorre logo após a derrota imposta ao Planalto com a derrubada da MP do IOF. Na última quarta-feira (8), a Câmara aprovou, por 251 votos a 193, requerimento que retirou de pauta a Medida Provisória 1.303/2025, levando ao fim imediato de sua validade.

O texto previa compensações fiscais após o recuo do governo em elevar o imposto via decreto e era considerado fundamental para o equilíbrio das contas públicas. Sem a medida, o Ministério da Fazenda calcula perda de R$ 10,5 bilhões em 2025 e R$ 20,8 bilhões em 2026.

A articulação pela derrubada partiu de partidos do Centrão, como União Brasil e PP, e expôs a fragilidade da base aliada na Câmara. A reação do Planalto foi imediata: o presidente Lula declarou que “os bilionários vão pagar o imposto que merecem”, enquanto Gleisi Hoffmann acusou os deputados de terem votado “contra o país e contra o povo”.

Fonte: Brasil 247

STF inicia julgamento do “núcleo de desinformação” da trama golpista

Primeira Turma da Corte inicia o julgamento na terça-feira

        STF (Foto: Antonio Augusto/STF)

O Supremo Tribunal Federal (STF) inicia nesta semana o julgamento do chamado “núcleo de desinformação” da trama golpista, que investigou uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. As sessões da Primeira Turma estão previstas para os dias 14, 15, 21 e 22 de outubro, em dois turnos diários.

Segundo informações da CNN Brasil, os sete réus desse grupo respondem por disseminar notícias falsas e desacreditar as urnas eletrônicas. A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou suas alegações finais no início do mês e pediu a condenação de todos, argumentando que atuaram de forma coordenada com o “núcleo central” da organização, liderado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

⊛ Estrutura e acusação

De acordo com a denúncia, o núcleo de desinformação tinha como principal objetivo enfraquecer as instituições democráticas e espalhar dúvidas sobre a lisura do processo eleitoral. A PGR afirma que os acusados chegaram a utilizar a estrutura da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para amplificar conteúdos falsos.

Os réus negaram as acusações em suas manifestações finais ao STF. Entre eles estão:

  • Ailton Gonçalves Moraes Barros, major da reserva
  • Ângelo Martins Denicoli, major da reserva
  • Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL)
  • Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente
  • Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel
  • Marcelo Araújo Bormevet, policial federal
  • Reginaldo Vieira de Abreu, coronel
⊛ Julgamento sob nova presidência

Este será o segundo núcleo da trama golpista a ser analisado pela Primeira Turma. No início de setembro, o colegiado já havia condenado Bolsonaro e outros sete integrantes do núcleo 1.

A novidade é que o julgamento ocorrerá sob a presidência do ministro Flávio Dino, que assumiu o posto em 1º de outubro, após o fim da gestão de Cristiano Zanin. Dino será responsável por abrir e encerrar as sessões, garantir a disciplina dos trabalhos e assegurar tempo equilibrado para as manifestações das partes e votos dos ministros.

A primeira sessão está reservada à leitura do relatório pelo ministro Alexandre de Moraes, seguida pela sustentação oral da PGR e das defesas. Somente depois terão início os votos dos magistrados.

⊛ Calendário das sessões

As sessões estão programadas para:
  • 14 de outubro de 2025 — das 9h às 12h e das 14h às 19h

  • 15 de outubro de 2025 — das 9h às 12h

  • 21 de outubro de 2025 — das 9h às 12h e das 14h às 19h

  • 22 de outubro de 2025 — das 9h às 12h