quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Presidente do União Brasil vira alvo da PF em investigação contra o PCC

Antônio Rueda, presidente do União Brasil. Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo

O presidente do União Brasil, Antônio Rueda, aparece como alvo das investigações da operação Carbono Oculto, deflagrada em agosto de 2025 pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) em parceria com a Polícia Federal (PF) e a Receita Federal. A operação apura a infiltração do Primeiro Comando da Capital (PCC) nos setores financeiro e de combustíveis. Com informações do Metrópoles.

A PF investiga se Rueda seria proprietário oculto de jatos executivos registrados em nome de terceiros e de fundos de investimento. As aeronaves são operadas pela empresa Táxi Aéreo Piracicaba, também utilizada por investigados centrais na Carbono Oculto, como Roberto Augusto Leme da Silva, conhecido como “Beto Louco”, e Mohamad Hussein Mourad, o “Primo”, dono da refinaria Copape.

O empresário Mohamad Hussein Mourad, conhecido como “Primo” ou “João”, e Roberto Augusto Leme da Silva, o “Beto Louco”. Foto: Reprodução


Uma das aeronaves, o Cessna 560XL de matrícula PRLPG, está registrada em nome da Magik Aviation, ligada à Bariloche Participações S.A., sediada em São Paulo. A empresa é controlada por empresários do setor de mineração, Haroldo Augusto Filho e Valdoir Slapak, que já foram alvos da operação Sisamnes em 2024, que apurou venda de sentenças no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A Bariloche tem aportes de fundos ligados à gestora Genial, como o Viena, que aparece nas investigações da Carbono Oculto por reunir características de “fundo caixa-preta”, utilizado para ocultação de patrimônio. Tanto o fundo Bariloche quanto o Viena constam na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sem auditoria independente por falta de documentos.

Entre as aeronaves citadas estão um Cessna 525A, um Raytheon R390 e um Gulfstream G200, este último avaliado em quase R$ 100 milhões. Nos registros da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), um dos jatos aparece em nome de um dirigente do Republicanos no Ceará.

A operação Carbono Oculto investiga a movimentação de mais de R$ 50 bilhões em postos de combustíveis entre 2020 e 2024. O esquema apurado envolve desde a importação de insumos até a distribuição de combustíveis, com uso de fundos e fintechs para lavar dinheiro.

Fonte: DCM com informações do Metrópoles

Felipe Nunes, da Quaest, aponta possibilidade de reeleição de Lula no 1º turno em 2026

Diretor do instituto destaca que fragmentação da direita pode abrir caminho para vitória de Lula ainda na primeira rodada

    Felipe Nunes e Lula (Foto: Reprodução/Youtube | Ricardo Stuckert/PR)

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (18) mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com chances de vencer as eleições de 2026 já no primeiro turno, indica o diretor do instituto, Felipe Nunes. O levantamento ouviu 2.004 eleitores em todo o país, tem margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Segundo Nunes, nas simulações em que a direita lança múltiplos candidatos, Lula atinge entre 40% e 43% das intenções de voto. “Nos cenários em que a direita radical lança Eduardo Bolsonaro ao lado de outro nome da oposição, Lula passa a ter chances de vencer já no 1º turno”, escreveu o cientista político em postagem nas redes sociais.

⊛ Fragmentação da oposição favorece Lula

No primeiro turno, Lula aparece com percentuais entre 32% e 35%. Jair Bolsonaro, inelegível, chega a 24%. Entre os outros nomes mais competitivos estão Michelle Bolsonaro (18%) e Tarcísio de Freitas (17%). Eduardo Bolsonaro, segundo a pesquisa, seria o menos viável do clã, com apenas 14%.

Em cenários simulados com dois representantes da direita, os percentuais se confirmam:

  ● Lula chega a 40% contra 20% de Tarcísio e 16% de Eduardo Bolsonaro;
  ● Quando Eduardo é testado com Ratinho Júnior, Lula soma 40%, contra 37% dos adversários juntos;
   ● Na disputa com Eduardo e Romeu Zema, Lula registra 42%, ante 34% da soma dos rivais;
  ● Já contra Eduardo e Ronaldo Caiado, o presidente marca 43%, contra 33% da dupla.

Esses números mostram que a pulverização de candidaturas da oposição pode reduzir as chances de união e abrir espaço para vitória lulista logo na primeira rodada.

⊛ Cenários de segundo turno

Felipe Nunes destacou que o nome mais competitivo contra Lula é Ciro Gomes (PDT), que mesmo assim ficaria sete pontos atrás no segundo turno. Em seguida aparecem Tarcísio de Freitas, com desvantagem de oito pontos, e Ratinho Júnior, com 12 pontos de diferença. Jair Bolsonaro surge apenas em quarto lugar, com 13 pontos de distância, o mesmo patamar de Romeu Zema.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e Ronaldo Caiado aparecem logo depois, ambos a 15 pontos de Lula. Eduardo Bolsonaro teria uma desvantagem de 18 pontos e Eduardo Leite, de 19.

⊛ Estabilidade nas disputas

De acordo com Nunes, os números mostram estabilidade na corrida presidencial. “Olhando para o histórico de simulações de 2º turno, é possível observar estabilidade na disputa entre Lula (43%) e Tarcísio (35%)”, destacou. Situação semelhante ocorre nos cenários com Zema e Caiado, em que a diferença para o presidente se manteve praticamente a mesma ao longo dos últimos meses.

⊛ Crescimento da rejeição bolsonarista

A pesquisa também mostra crescimento da rejeição a Jair Bolsonaro e sua família. O ex-presidente saltou de 57% para 64% de rejeição em setembro. Eduardo Bolsonaro, por sua vez, passou de 57% para 68%. Michelle também viu a rejeição aumentar, de 51% para 61%.

Enquanto isso, Lula se mantém estável com 52% de rejeição, Tarcísio com 40%, Caiado com 32% e Zema com 33%. No subgrupo de eleitores independentes — aqueles que não se identificam nem com Lula nem com Bolsonaro — as rejeições também são elevadas: Bolsonaro tem 80%, Eduardo 75% e Michelle 67%.

⊛ Resistência à reeleição de Lula e sucessão bolsonarista

Apesar da liderança, 59% dos eleitores afirmam que Lula não deveria se candidatar à reeleição em 2026. Em um cenário alternativo, nomes como Geraldo Alckmin (9%), Simone Tebet (6%) e Fernando Haddad (5%) aparecem como opções para sucedê-lo.

Já no campo bolsonarista, 76% defendem que Jair Bolsonaro abra mão de sua candidatura e apoie outro nome, diante da sua inelegibilidade. Entre os potenciais substitutos, Tarcísio de Freitas lidera com 15%, seguido por Ratinho Júnior (9%) e Michelle Bolsonaro (5%).

⊛ O medo da volta de Bolsonaro

Outro dado relevante do levantamento diz respeito às percepções de risco: 49% dos entrevistados afirmam ter mais medo do retorno de Bolsonaro ao Planalto do que da continuidade de Lula na presidência (41%). Essa diferença reforça a rejeição ao ex-presidente como fator determinante na configuração eleitoral de 2026.

A análise de Felipe Nunes consolida a leitura de que Lula segue em posição de vantagem diante da fragmentação da oposição e da alta rejeição ao bolsonarismo, elementos que podem até abrir caminho para uma vitória já no primeiro turno.

Fonte: Brasil 247

Para 40% dos brasileiros, Lula deveria disputar a reeleição em 2026, diz Quaest


Vice-presidente Geraldo Alckmin aparece como principal substituto entre aliados

     Lula e Geraldo Alckmin (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

Pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira (18) mostra um quadro ambíguo sobre a sucessão presidencial de 2026. O levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, aponta que 40% dos brasileiros defendem a candidatura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à reeleição, enquanto 59% dizem preferir que ele não concorra novamente.

Segundo o g1, é a primeira vez que a questão sobre um possível substituto de Lula é incluída no questionário. Entre os nomes citados, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) aparece com 9% das menções. Na sequência estão a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), com 6%, e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), com 5%.

☉ Cenário interno do PT e aliados

O levantamento revela ainda que a percepção sobre a candidatura de Lula varia conforme o alinhamento político. Entre eleitores que se declaram sem posição partidária, 66% rejeitam a reeleição e apenas 30% a apoiam. Já entre simpatizantes de esquerda que não se identificam como lulistas, 72% defendem uma nova disputa do presidente. Esse índice chega a 92% entre os lulistas.

Além de Lula, foram citados outros nomes dentro e fora do PT, ainda que em menor proporção: Eduardo Paes (PSD), com 3%; Camilo Santana (PT), 2%; Ciro Gomes (PDT) e Gleisi Hoffmann (PT), ambos com 1%. Outros 8% disseram não ver nenhum nome viável, e 25% não souberam responder.

☉ Desempenho eleitoral em 2026

Apesar da maioria rejeitar sua reeleição, o presidente Lula mantém vantagem nos cenários de 1º e 2º turnos para a eleição de 2026. Ele aparece à frente de adversários como Jair Bolsonaro (PL), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Michelle Bolsonaro (PL), Ratinho Jr. (PSD), Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União Brasil), Eduardo Bolsonaro (PL) e Eduardo Leite (PSD).

Até julho, Lula empatava tecnicamente com Tarcísio de Freitas no limite da margem de erro. Porém, pelo segundo levantamento consecutivo, a pesquisa indica vantagem consolidada do presidente.

☉ Rejeição à candidatura de Jair Bolsonaro

Ainda conforme a reportagem, o levantamento também aponta um aumento expressivo no número de brasileiros que defendem que Jair Bolsonaro desista de disputar a eleição de 2026. O índice passou de 65% em agosto para 76% em setembro. Apenas 19% defendem que o ex-presidente mantenha sua candidatura, contra 26% no mês anterior.

A rejeição à volta de Bolsonaro às urnas cresceu inclusive entre eleitores de direita. Entre os que se identificam como de direita, mas não bolsonaristas, 74% defendem que ele abra mão da disputa, ante 53% em agosto. Entre os bolsonaristas, o número de apoiadores da desistência subiu de 31% para 46%. Ainda assim, a maioria desse grupo (52%) deseja sua permanência na corrida eleitoral.

☉ Possíveis substitutos para Bolsonaro

Questionados sobre quem deveria substituir Bolsonaro caso ele não concorra, 15% dos entrevistados citaram o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que ampliou sua preferência em relação a agosto, quando tinha 10%. Em seguida, aparecem o governador do Paraná, Ratinho Jr. (9%); a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (5%); o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (3%); o empresário Pablo Marçal (3%); o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (3%); o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (2%); o deputado federal Eduardo Bolsonaro (1%) e o senador Flávio Bolsonaro (1%).

☉ Metodologia da pesquisa

A pesquisa Quaest foi realizada entre 12 e 14 de setembro, com entrevistas presenciais a 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

76% não querem Bolsonaro em 2026, aponta pesquisa Quaest

Apoio ao ex-mandatário despenca e Tarcísio de Freitas cresce entre opções da direita

     Jair Bolsonaro - 24/03/2025 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (18) mostra que a rejeição à candidatura de Jair Bolsonaro (PL) para 2026 atingiu novo recorde após sua condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o levantamento, realizado entre 12 e 14 de setembro, 76% dos brasileiros defendem que Bolsonaro não volte a disputar o Planalto e apoie outro nome. Em agosto, esse número era de 65%. Já 19% defendem sua candidatura e 5% não souberam responder. As informações são do jornal O Globo.

☉ Rejeição a Bolsonaro alcança 76% após julgamento no STF

O crescimento da rejeição está diretamente ligado ao julgamento do ex-mandatário. A percepção de que houve tentativa de golpe no país subiu para 55%, ante 50% em agosto. Além disso, 54% dos entrevistados acreditam que Bolsonaro participou do plano golpista, contra 34% que discordam.

☉ Bolsonaristas resistem, mas maioria da direita prefere outro nome

Apenas entre os bolsonaristas a defesa da candidatura ainda é maioria: 52% querem Bolsonaro em 2026, enquanto 46% preferem sua saída. Nos demais grupos, a rejeição é praticamente unânime: 89% dos lulistas, 91% da esquerda não lulista, 79% dos sem posição política e 74% da direita não bolsonarista são contrários à sua candidatura.

☉ Tarcísio de Freitas se destaca como principal sucessor

Na hipótese de Bolsonaro não concorrer, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lidera entre os nomes da direita, citado por 15% dos entrevistados. Em agosto, eram 10%. Ele é seguido por Ratinho Jr. (PSD-PR), com 9%, e Michelle Bolsonaro (PL), com 5%.

Outros nomes lembrados foram Eduardo Leite (PSD-RS), Ronaldo Caiado (União-GO) e Pablo Marçal (PRTB), todos com 3%, além de Romeu Zema (Novo), com 2%. Os filhos do ex-presidente, Flávio e Eduardo Bolsonaro, registraram 1% cada.

Entre os que se identificam como direita não bolsonarista, 34% apoiam Tarcísio. Já entre bolsonaristas, ele aparece com 23%.

☉ Percepção sobre golpe e julgamento fortalece STF e Moraes

O julgamento de Bolsonaro também repercutiu na imagem do Supremo. A pesquisa indica que 52% dos brasileiros são contra o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, contra 43% em agosto. Já os favoráveis caíram de 46% para 36%.

Segundo o cientista político Felipe Nunes, responsável pelo levantamento, o processo “acabou trazendo mais problemas do que soluções para o ex-presidente, mas beneficiou a imagem do STF e de Moraes”.

☉ Metodologia da pesquisa

O levantamento ouviu 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais em entrevistas presenciais, entre 12 e 14 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Fonte: Brasil 247

Lula lidera todos os cenários de 2º turno em 2026, aponta Quaest

Levantamento mostra que o presidente venceria Ciro, Tarcísio, Ratinho Jr., Jair Bolsonaro e outros nomes da oposição com boa vantagem

     Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR )

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece à frente em todos os cenários de segundo turno testados pela pesquisa Quaest para as eleições de 2026. O levantamento, divulgado pelo g1 e encomendado pela Genial Investimentos, foi realizado entre os dias 12 e 14 de setembro, com 2.004 entrevistados em todo o país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

De acordo com o instituto, Lula mantém vantagem sobre nove possíveis adversários: Ciro Gomes (PDT), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ratinho Júnior (PSD), Jair Bolsonaro (PL) - inelegível -, Romeu Zema (Novo), Michelle Bolsonaro (PL), Ronaldo Caiado (União Brasil), Eduardo Bolsonaro (PL) e Eduardo Leite (PSD). A pesquisa indica estabilidade em relação ao levantamento anterior, consolidando Lula como líder em todos os cenários.

☉ Cenários de primeiro turno

A Quaest simulou oito cenários para o primeiro turno em 2026. No mais tradicional, com a presença de Lula e Jair Bolsonaro, que não poderá concorrer por estar inelegível, o presidente teria 32% das intenções de voto, contra 24% do ex-presidente. Ciro Gomes aparece com 11%, seguido por Ratinho Júnior (8%), Romeu Zema (5%) e Ronaldo Caiado (4%). Os indecisos somam 5%, enquanto brancos, nulos ou eleitores que não pretendem votar representam 11%.

Quando Michelle Bolsonaro é testada no lugar de Jair Bolsonaro, Lula alcança 33% contra 18% da ex-primeira-dama. Já em um cenário com Tarcísio de Freitas, Lula aparece com 35% e o governador paulista com 17%.

Nos cenários em que Eduardo Bolsonaro aparece como candidato, o presidente chega a 40% ou mais das intenções de voto, sempre ampliando a vantagem.

☉ Disputa de segundo turno

Nos cenários de segundo turno, Lula mantém a dianteira em todos os confrontos:

  • Contra Ciro Gomes: 40% a 33%
  • Contra Tarcísio de Freitas: 43% a 35%
  • Contra Ratinho Júnior: 44% a 32%
  • Contra Jair Bolsonaro: 47% a 34%
  • Contra Romeu Zema: 45% a 32%
  • Contra Michelle Bolsonaro: 47% a 32%
  • Contra Ronaldo Caiado: 46% a 31%
  • Contra Eduardo Bolsonaro: 47% a 29%
  • Contra Eduardo Leite: 45% a 26%

☉ Reeleição e rejeição a candidaturas

O levantamento também investigou a percepção sobre a reeleição de Lula. A maioria (59%) é contra uma nova candidatura do presidente, enquanto 39% apoiam a ideia. O índice de rejeição, embora alto, mostra queda em relação a maio, quando 66% se declararam contrários.

Em relação a Jair Bolsonaro, 76% dos entrevistados afirmam que o ex-presidente deveria desistir de concorrer e apoiar outro nome. Esse número representa um salto de 11 pontos em relação a agosto. Apenas 19% defendem que Bolsonaro mantenha sua candidatura, mesmo inelegível.

Quando questionados sobre quem deveria ser o candidato da direita caso Bolsonaro não dispute, os entrevistados responderam:

  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 15% (eram 10% em agosto);
  • Ratinho Júnior (PSD): 9% (eram 8%);
  • Michelle Bolsonaro (PL): 5% (eram 9%);
  • Eduardo Leite (PSD): 3% (eram 4%);
  • Pablo Marçal (PRTB): 3% (eram 4%);
  • Ronaldo Caiado (União Brasil): 3% (eram 3%);
  • Romeu Zema (Novo): 2% (eram 2%);
  • Eduardo Bolsonaro (PL): 2% (era 1%);
  • Flávio Bolsonaro (PL): 1% (era 1%);
  • Nenhum desses: 28% (eram 20%);
  • Não sabem/não responderam: 11% (eram 11%).

☉ Medo de Lula ou de Bolsonaro

A Quaest também perguntou qual cenário gera mais temor entre os eleitores: a continuidade de Lula na Presidência ou o retorno de Jair Bolsonaro. Para 49%, a volta de Bolsonaro seria o maior motivo de preocupação, contra 41% que temem a permanência de Lula. Outros 5% afirmaram ter medo dos dois e 2% disseram não temer nenhum dos dois.

O levantamento reforça que, até o momento, Lula mantém a liderança sobre diferentes adversários e segue como o nome mais competitivo para 2026, apesar da resistência de parte expressiva do eleitorado à sua reeleição.

Fonte: Brasil 247

Aliados querem capitalizar câncer de Bolsonaro para avançar com anistia

Bolsonaristas veem diagnóstico como “janela de oportunidade”

       Jair Bolsonaro (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O anúncio do diagnóstico de câncer de pele de Jair Bolsonaro (PL) passou a ser visto por aliados como um elemento político capaz de influenciar a votação da anistia a ele e a outros condenados por tentativa de golpe de Estado.

Segundo Igor Gadelha, do Metrópoles, aliados acreditam que a notícia desperta solidariedade em deputados ainda indecisos, o que pode se traduzir em votos favoráveis. Um interlocutor do grupo, em condição de anonimato, declarou: “Quem está em cima do muro se solidariza e vota a favor”. A avaliação é de que a conjuntura cria uma “janela de oportunidade” que precisa ser explorada rapidamente.

☉ Pressa na tramitação da anistia

O temor entre bolsonaristas é de que a comoção provocada pelo estado de saúde de Bolsonaro tenha prazo curto, razão pela qual defendem acelerar a análise do mérito da proposta de anistia. O cálculo político é que o cenário atual pode ampliar as chances de aprovação.

Na quarta-feira (17), horas após a confirmação pública do câncer, a Câmara dos Deputados aprovou, por 311 votos a 163, o regime de urgência para o projeto. Isso significa que o tema passará a tramitar de forma mais acelerada, sem depender de comissões temáticas.

☉ Relatoria em disputa

Com a urgência aprovada, cabe agora ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), indicar um relator para a matéria. Esse parlamentar terá a tarefa de dialogar com as bancadas e construir um texto que possa ir a plenário.

Motta já vinha articulando para frear a possibilidade de uma anistia considerada “ampla, geral e irrestrita”. A alternativa em debate é uma versão mais restrita, que trate de redução de penas em vez de extingui-las completamente.

O desenrolar da discussão mostrará se a condição de saúde de Jair Bolsonaro será um fator de pressão política.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Parlamento vive “dia de vergonha” com votação da anistia, afirma Lindbergh Farias

Deputado do PT critica decisão do Congresso e acusa parlamentares de conivência com um “golpe de Estado continuado”

      Lindbergh Farias (Foto: ViniLoures/Câmara)

O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), criticou duramente a aprovação da proposta de anistia, em declaração divulgada pela Agência Câmara de Notícias. Para ele, os parlamentares que apoiaram a medida se tornaram “cúmplices de um golpe de Estado continuado” que, segundo avalia, não cessou desde sua origem.

Na avaliação do petista, a decisão representa uma grave afronta ao regime democrático e à credibilidade do Legislativo. “Hoje é um dia de vergonha do Parlamento, em que ele se abraça à covardia. Está faltando postura e atitude firme”, afirmou o deputado, ao classificar o resultado como uma “traição à democracia”.

Críticas à postura dos parlamentares

Lindbergh ressaltou que, ao optar pela anistia, o Congresso dá um sinal de fragilidade institucional. Para ele, a falta de resistência diante de ameaças ao Estado de Direito coloca em risco conquistas democráticas duramente obtidas desde a Constituição de 1988.

O parlamentar destacou ainda que o gesto da Casa Legislativa não se resume apenas a uma decisão política, mas traduz uma escolha histórica de omissão em um momento crucial. “Está faltando coragem para enfrentar esse processo que nunca parou de escalar”, declarou.

Fonte: Brasil 247 com informações da Agência Câmara

Com efeito cascata sobre estados, PEC da Blindagem pode paralisar processos em todo o país


Blindagem em tramitação no Congresso pode garantir imunidade a mais de mil parlamentares estaduais no Brasil

Claudio Cajado e Hugo Motta (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

A chamada PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara dos Deputados na quarta-feira (17), levantou preocupações entre juristas e especialistas por ampliar de forma significativa as proteções a parlamentares. O texto, curto e direto, mas de forte impacto, ainda precisa ser analisado pelo Senado e, em caso de aprovação, será promulgado sem necessidade de sanção presidencial.

O objetivo central da proposta é restabelecer a exigência de autorização do Congresso para que o Supremo Tribunal Federal (STF) processe criminalmente deputados federais e senadores. Essa regra vigorou entre 1988 e 2001, mas foi derrubada após ser associada a um cenário de impunidade. A PEC, porém, vai além: seus efeitos podem atingir deputados estaduais e até presidentes de partidos políticos, conforme apontam juristas, informa a Folha de S. Paulo.

◈ Os detalhes da blindagem

O primeiro ponto da PEC altera o artigo 53 da Constituição, estabelecendo que deputados e senadores só poderão ser alvos de medidas cautelares determinadas pelo STF. Isso abre brecha para blindagem contra ações como busca e apreensão, quebra de sigilos e bloqueio de bens.

Outro ponto polêmico da PEC é a exigência de autorização prévia da Câmara ou do Senado para que parlamentares sejam processados criminalmente no STF. A votação será secreta e deve ocorrer em até 90 dias.

Segundo especialistas, a medida pode congelar processos em andamento, já que emendas constitucionais têm efeito imediato. “Esse vazio normativo pode gerar insegurança jurídica e até paralisar investigações”, afirma o advogado Berlinque Cantelmo, do RCA Advogados.

◈ Efeito cascata nos estados

A Constituição garante aos deputados estaduais os mesmos direitos de inviolabilidade dos federais. Com isso, a PEC pode estender o escudo a mais de mil parlamentares estaduais no país, exigindo aval das Assembleias Legislativas para dar seguimento a processos.

◈ Prescrição favorecida

O texto ainda determina que só haverá suspensão da prescrição se o Congresso recusar autorização para processar parlamentares. Caso as Casas Legislativas não deliberem, o tempo continuará correndo, o que pode beneficiar políticos investigados.

◈ Foro ampliado para presidentes de partidos

Outro ponto controverso é a extensão do foro privilegiado no STF a presidentes de partidos com representação no Congresso. O advogado constitucionalista Guilherme Barcelos critica a medida: “Presidente de partido político não é autoridade pública. Não há razão para estender o foro a dirigentes partidários”, argumenta.

◈ Próximos passos e riscos de judicialização

Se aprovada no Senado, a PEC deve ser alvo de contestação no STF. Embora a Constituição de 1988 tenha previsto blindagem semelhante em seu início, o contexto era outro: proteger parlamentares recém-saídos da ditadura militar.

Diferente daquela época, a proposta atual é considerada mais ampla e capaz de restringir investigações de corrupção, especialmente ligadas às bilionárias emendas parlamentares. Especialistas preveem que a Corte terá de decidir sobre sua constitucionalidade e sobre como aplicá-la na prática.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Rejeição ao clã Bolsonaro dispara nos últimos meses, aponta pesquisa Quaest

Entre eleitores ‘sem posicionamento’ político, rejeição a Jair, Michelle e Eduardo Bolsonaro é ainda maior

               Deputado Eduardo Bolsonaro - 24/02/2024 (Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz)

A rejeição a Jair Bolsonaro (PL) e familiares cresceu de forma significativa nos últimos meses, segundo levantamento da Genial/Quaest, realizado entre os dias 12 e 14 de setembro. A pesquisa ouviu 2.004 pessoas em todo o país, com margem de erro de dois pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Os dados foram destacados pelo cientista político Felipe Nunes, diretor da Quaest. Ele apontou que Bolsonaro, que já enfrenta inelegibilidade, viu sua rejeição subir de 57% em agosto para 64% em setembro.

⊛ Crescimento acelerado da rejeição

Além de Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também apresentou aumento expressivo de rejeição: de 51% para 61%. Eduardo Bolsonaro, deputado federal, registrou a pior variação, saindo de 57% para 68%.

Outros adversários testados pela pesquisa tiveram índices estáveis: Lula manteve 52% de rejeição, Tarcísio de Freitas aparece com 40%, Ronaldo Caiado com 32% e Romeu Zema com 33%.

⊛ Eleitores independentes rejeitam mais o bolsonarismo

O levantamento também analisou a percepção do chamado eleitorado “sem posicionamento”, ou seja, aqueles que não se identificam nem com Lula nem com Bolsonaro. Entre esse grupo, a rejeição à família Bolsonaro dispara: Jair tem 80%, Eduardo chega a 75% e Michelle alcança 67%.

Fonte: Brasil 247

BC mantém Selic em 15% e diz que avaliará se patamar é suficiente para levar inflação à meta

"O Comitê seguirá vigilante, avaliando se a manutenção do nível corrente da taxa de juros por período bastante prolongado é suficiente", diz o BC

O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, durante coletiva de imprensa, em Brasília-DF - 27/03/2025 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

Rafael Cardoso - Repórter da Agência Brasil
O Comitê de Política Monetária (Copom) decidiu manter a taxa básica de juros da economia (Selic) em 15%. O anúncio foi feito no início da noite desta quarta-feira (17), depois de uma reunião de dois dias entre o presidente do Banco Central (BC) e seus diretores.

No comunicado oficial, o Copom justifica a manutenção da Selic pela incerteza do ambiente externo, "em função da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos".

O que, segundo o comitê, exige cautela "por parte de países emergentes em ambiente marcado por tensão geopolítica".

Também é citado o cenário doméstico. Para o Copom, os indicadores de atividade econômica apresentam "moderação no crescimento", apesar do "dinamismo" do mercado de trabalho, e a inflação permanece acima da meta.

"As expectativas de inflação para 2025 e 2026 apuradas pela pesquisa Focus permanecem em valores acima da meta, situando-se em 4,8% e 4,3%, respectivamente. A projeção de inflação do Copom para o primeiro trimestre de 2027, atual horizonte relevante de política monetária, situa-se em 3,4% no cenário de referência", diz a nota do Copom.

◉ Cenário inalterado

Na reunião anterior, nos dias 29 e 30 de julho, o Copom decidiu interromper o ciclo de alta da taxa de juros, mantendo a Selic em 15% ao ano, sob a justificativa de que o ambiente externo está mais adverso, por conta das políticas comerciais e fiscais adotadas pelos Estados Unidos (EUA).

As decisões são tomadas levando em conta a situação inflacionária, as contas públicas, a atividade econômica e o cenário externo – tudo tendo como base a avaliação do cenário macroeconômico e os principais riscos a ele associados.

As atas do Copom são publicadas no prazo de até quatro dias úteis. Esta foi a sexta reunião do ano do comitê. A taxa básica de juros da economia (Selic) vale para os próximos 45 dias, quando o Copom volta a se reunir.

◉ Selic

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a Selic. Quando o Copom aumenta a taxa básica de juros, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Os bancos consideram outros fatores além da Selic na hora de definir os juros a serem cobrados dos consumidores, entre eles risco de inadimplência, lucro e despesas administrativas.

Assim, taxas mais altas também podem dificultar a expansão da economia. Quando a taxa Selic é reduzida, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle sobre a inflação e estimulando a atividade econômica.

Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Veja como cada partido e deputado votou na urgência do projeto de anistia

Parlamentares aprovaram a tramitação acelerada da proposta com 311 votos favoráveis e 163 contrários, segundo o G1

        Plenário da Câmara dos Deputados (Foto: Bruno Spada /Ag. Brasil)

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (17) o regime de urgência para o projeto de lei que trata da anistia a envolvidos em atos de caráter político. O placar foi de 311 votos a favor, 163 contrários e 7 abstenções. A decisão permite que o texto pule a análise em comissões e siga direto para o plenário, encurtando o processo legislativo.O portal lembra, no entanto, que o conteúdo final da proposta ainda não está definido. Para viabilizar a urgência, os parlamentares utilizaram um projeto já existente, de autoria do deputado Marcelo Crivella (Republicanos-RJ), como base inicial. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ressaltou que ainda haverá debates antes da definição da versão definitiva.

⊛ Como votaram partidos e bancadas

A divisão partidária na votação expôs os alinhamentos políticos em torno do tema. O PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, deu 85 votos a favor da urgência, com presença integral da bancada. O Republicanos registrou 40 votos favoráveis contra apenas uma dissidência, enquanto o PP apoiou majoritariamente, com 43 votos a favor e 6 contrários. O União Brasil (49 votos) e o PSD (28 votos) também integraram o bloco de apoio à aceleração da análise.Na oposição, a posição foi coesa contra o regime de urgência. O PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, votou integralmente contra, com todos os 66 deputados presentes. Também rejeitaram a proposta os parlamentares de PSB, PDT, PSOL, PCdoB, PV e Rede, em unanimidade dentro de suas bancadas.

⊛ O conteúdo do projeto em debate

O texto apresentado por Marcelo Crivella propõe anistiar todos os que participaram de manifestações com motivação política ou eleitoral desde 30 de outubro de 2022 até a entrada em vigor da lei. A medida inclui atos de apoio por meio de doações, serviços, logística ou publicações em redes sociais.Ainda não está claro se a redação que será votada em plenário contemplará figuras específicas. A dúvida principal recai sobre a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. Nos bastidores da Câmara, parlamentares sinalizam que o texto final deve focar na redução de penas, sem extinguir condenações.

⊛ Próximos passos

Apesar da aprovação da urgência, ainda não há data marcada para a votação do mérito do projeto. As negociações devem se intensificar nos próximos dias, já que diferentes bancadas pressionam por ajustes na proposta que pode impactar diretamente o cenário político e jurídico do país.

Veja como votaram os partidos e deputados, segundo o G1

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Câmara aprova regime de urgência para projeto sobre anistia

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos) – Reprodução

A Câmara dos Deputados aprovou, com 311 votos, nesta terça-feira (17), o pedido de urgência para o Projeto de Lei 2162/23. O texto propõe conceder anistia a pessoas que participaram de manifestações políticas entre 30 de outubro de 2022 e a data de entrada em vigor da lei. 163 parlamentares foram contrários à iniciativa e 7 se abstiveram.

Dar urgência a um projeto na Câmara significa acelerar sua tramitação, permitindo que ele seja votado diretamente no Plenário, sem precisar passar antes por todas as comissões temáticas.

Ao anunciar a votação, o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), afirmou que a decisão sobre a anistia cabe ao Plenário, diante das divergências sobre os atos de 8 de janeiro de 2023. “O Brasil precisa de pacificação e de um futuro construído em bases de diálogo e respeito. O país precisa andar”, declarou em publicação nas redes sociais. A previsão é de que o relator será indicado já nesta quinta-feira (18).

O projeto divide a Câmara. Parte da oposição defende anistia ampla, geral e irrestrita, que incluiria o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado pelo STF a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. Já integrantes do Centrão e da base governista estudam apoiar uma proposta alternativa que reduza penas, mas rejeitam incluir o ex-chefe do governo no benefício.

Um texto já protocolado pelo deputado Fausto Pinato (PP-SP) prevê a redução proporcional das condenações. Essa medida é vista como uma saída para aliviar pressões pela anistia total, embora seja chamada de “anistia light” por parlamentares da oposição, que resistem a essa versão.

Hugo Motta sinalizou que pretende trabalhar em conjunto com o futuro relator para encontrar uma redação que tenha apoio da maioria da Casa. Ele defendeu que a proposta precisa buscar “pacificação nacional, respeito às instituições e compromisso com a legalidade”, sem ignorar, segundo suas palavras, “as condições humanitárias das pessoas envolvidas”.

No Senado, o presidente Davi Alcolumbre (União-AP) já declarou que não pretende pautar uma anistia ampla. Ele articula um texto alternativo, também baseado na redução de penas, em linha com o que parte da Câmara discute. O desfecho dependerá do equilíbrio entre a pressão da oposição por anistia total e a disposição do Centrão e da base governista em aprovar apenas uma versão limitada.

Fonte: DCM