terça-feira, 17 de junho de 2025

Investimento de R$ 63 milhões: Ratinho Junior entrega 431 motos e viaturas para a PMPR

Foram adquiridos 130 automóveis Renault/Duster, 34 GM Trailblazer, 54 Toyota Yaris e duas Ford Ranger, além de 129 motos do modelo Suzuki/GSX-100 e 80 Triumph/Tiger 900 Rally. Eles vão atender praticamente todos os Batalhões Operacionais do Paraná, nas regionais de Curitiba, Região Metropolitana, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel.

Investimento de R$ 63 milhões: Ratinho Junior entrega 431 motos e viaturas para a PMPR
Foto: Jonathan Campos/AEN


O governador Carlos Massa Ratinho Junior entregou nesta terça-feira (17) 209 motocicletas e 222 automóveis novos para as forças tática e operacional da Polícia Militar do Paraná (PMPR). Foram investidos R$ 63,2 milhões para a renovação da frota de viaturas, que serão distribuídos para diversas unidades da PMPR, incluindo o Batalhão de Operações Especiais (BOPE) e a Patrulha Maria da Penha.

Foram adquiridos 130 automóveis Renault/Duster, 34 GM Trailblazer, 54 Toyota Yaris e duas Ford Ranger, além de 129 motos do modelo Suzuki/GSX-100 e 80 Triumph/Tiger 900 Rally. Eles vão atender praticamente todos os Batalhões Operacionais do Paraná, nas regionais de Curitiba, Região Metropolitana, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel.

Os veículos, destacou o governador, fazem parte de um projeto de estruturação das forças de segurança do Estado, com a aquisição de cinco novos helicópteros, embarcações blindadas para monitoramento aquático, viaturas, armas não letais, fuzis e câmeras com inteligência artificial. Somente no ano passado, o orçamento da Segurança Pública chegou a R$ 7 bilhões, o maior valor da história.

“Estamos modernizando nossas forças de segurança, ampliando o uso de tecnologia para as equipes de inteligência, porque investimentos nessa área dão resultado”, afirmou o governador. “Já estamos com os menores índices de criminalidade da história, registrando novas quedas nos primeiros meses do ano e vamos reduzir ainda mais, graças ao trabalho diário das nossas polícias e ao grande volume de investimentos que estamos fazendo”.

“Somente nesta leva, investimos mais de R$ 63 milhões e, no mês que vem, vamos entregar 3 mil fuzis, a maior compra já feita para as polícias, quatro helicópteros e mais armamentos”, salientou Ratinho Junior. “É o maior volume de investimentos da história do Estado. Fortalecemos a Secretaria de Segurança com equipamentos mais modernos e novas contratações para reforçar o contingente policial do Paraná, para que nossas forças estejam cada vez mais estruturadas para conseguirem asfixiar a criminalidade aqui no Estado”

       Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O investimento feito pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) conta com recursos de convênios, emendas parlamentares e de fundos estaduais como o PR + Cidades, Fundo Especial de Segurança Pública (Funesp) e Fundo Especial do Sistema Único de Segurança Pública do Estado do Paraná (Funsup).

Para o secretário estadual da Segurança Pública, Hudson Teixeira, dispor de uma frota renovada é um ganho importante de estrutura para a Polícia Militar, que estará mais bem aparelhada e levará segurança à população com mais agilidade. “A evolução dos equipamentos e viaturas das polícias do Paraná tem tido influência direta na melhoria dos índices de segurança pública do Estado”, destaca o secretário.

“Temos um ditado na segurança pública que diz que quem dá a missão, dá os meios, e é isso que estamos vendo aqui”, salientou o secretário. “O governador nos deu três metas, que estamos atingindo porque temos os equipamentos necessários para isso: a integração das forças de segurança, a redução de crimes violentos e o fim dos contratos emergenciais para otimizar os recursos para a área. Parte das viaturas entregues aqui foi comprada justamente com essa economia, de uma licitação de marmitas para presos”.

O comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Jefferson Silva, destacou que a renovação da frota dá mais agilidade no policiamento ostensivo. “Esse investimento representa o respeito com a Polícia Militar e com a população paranaense, oferecendo as melhores condições para que os nossos policiais possam operar com o que há de mais moderno para atender a população”, disse.

“Esta é uma parte do que o governo vem aplicando na área de segurança, com motocicletas e diversos modelos de viaturas para a PM. Também vamos receber novos helicópteros e embarcações, para que a segurança do Paraná seja um modelo para o Brasil”, salientou o coronel Jefferson.

Parte das motocicletas vai atender a Companhia Independente de Rondas Ostensivas com Aplicação de Motocicletas (CIROCAM), uma das unidades do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE). “Estamos recebendo 80 motocicletas Tiger 900 para fazer a renovação da frota, motos mais novas e modernas, com bastante tecnologia embarcada e que dará uma melhora muito significativa na atividade de motopatrulhamento tático”, explicou o comandante da Cirocam, major Adilson Martendal de Oliveira Santos.

         Foto: Secom


PRESENÇAS – Participaram da solenidade o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; o secretário estadual das Cidades, Guto Silva; o secretário da Comunicação, Cleber Mata; o diretor-presidente do Detran, Santin Roveda; os deputados federais Toninho Wandscheer, Filipe Barros e Diego Garcia; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Alexandre Curi; os deputados estaduais Artagão Júnior, Cantora Mara Lima, Matheus Vermelho, Luiz Fernando Guerra, Cloara Pinheiro, Delegado Jacovós, Delegado Tito Barrichelo, Moacyr Fadel, Flávia Francischini, Batatinha, Fábio Oliveira, Ricardo Arruda e Cobra Repórter; o chefe do Estado-Maior da PMPR, Coronel Paulo Roberto Lima; e comandantes de batalhões da Polícia Militar.

Fonte: Agência Estadual de Notícias (AEN)

Alcolumbre lê requerimento e CPMI para investigar fraudes no INSS é criada

PF e CGU identificaram esquema de cobrança de mensalidades irregulares descontadas dos benefícios de aposentados e de pensionistas

Davi Alcolumbre (Foto: Andressa Anholete/Agência Senado )

Senadores e deputados vão investigar os descontos ilegais nas folhas de benefício de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O requerimento que cria a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) foi lido pelo presidente Davi Alcolumbre em sessão do Congresso Nacional nesta terça-feira (17), informou a Agência Senado.

No pedido de criação da comissão, as parlamentares lembram que as investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União apontaram, em abril, a existência de um esquema de cobrança de mensalidades irregulares descontadas dos benefícios de aposentados e de pensionistas sem autorização. Os desvios, que já estão sendo investigados pela Polícia Federal e pela Controladoria Geral da União (CGU), referentes aos anos de 2019 e 2024, são estimados em R$ 6,3 milhões.

Em 12 de maio, foi protocolado o pedido para a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar descontos ilegais nas folhas de benefício de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). O pedido de investigação foi apresentado pela senadora Damares e pela deputada Coronel Fernanda, da oposição bolsonarista.

Fonte: Brasil 247

“Revolta e tristeza”: Gleisi lamenta assassinato de vereadora do PT no RS

A ministra Gleisi Hoffmann e a vereadora assassinada Elisane Rodrigues dos Santos. Fotomontagem

Na noite desta terça-feira (17), a ministra Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Relações Institucionais, usou sua página no X para lamentar o assassinato da vereadora Elisane Rodrigues dos Santos (PT), que foi morta a facadas em Formigueiro (RS) na manhã de hoje.

“A notícia do assassinato da vereadora Elisane Rodrigues dos Santos, do PT, em Formigueiro (RS), nos causa profunda revolta e tristeza. Profissional da saúde e servidora pública, Elisane era a única vereadora mulher eleita no município”, iniciou a petista.

Ex-presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann completou: “A violência que atinge mulheres no Brasil, dentro e fora da política, é inaceitável. O feminicídio precisa ser enfrentado com seriedade! Esperamos que as investigações esclareçam o que está por trás desse crime e que os culpados sejam punidos. Nossa solidariedade à família, aos amigos e à comunidade”.

Única mulher da Câmara dos Vereadores da cidade, Elisane foi encontrada morta ao lado de seu carro, uma caminhonete Fiat Strada branca, por agricultores. Seu corpo tinha marcas de mais de 10 facadas, a maioria na região do pescoço, e a Polícia Civil investiga o crime.

Nenhum objeto pessoal foi levado e agentes encontraram, além de seu veículo, uma bolsa com carteira, celular, dinheiro e cartões de banco. “Suspeitamos que as agressões tenham começado dentro do carro, já que há sangue no para-brisas e no banco. Imagino que ela tenha caído ao lado do carro depois”, adiantou o delegado Antonio Firmino, responsável pela investigação.

A principal suspeita da polícia é de que uma ou mais pessoas tenham atraído a vereadora ao local e cometido o crime. O corpo foi encaminhado para Santa Maria.

Fonte: DCM

Maior jornal de SC reage à tentativa de Bolsonaro de transformar estado em seu curral

Carlos Bolsonaro e o presidente Jair Bolsonaro durante o debate da Band, em São Paulo. Foto: André Ribeiro/Futura press/Estadão conteúdo

O maior conglomerado de mídia de Santa Catarina, o Grupo ND, publicou hoje um editorial contundente em seu portal ND Mais, reagindo à tentativa do ex-presidente Jair Bolsonaro lançar seu filho Carlos como pré-candidato ao Senado em SC. Classificando o episódio como uma iniciativa que desrespeita a autonomia e a tradição política do Estado, o texto afirma que “Santa Catarina não é curral de ninguém”. Confira trechos:

Santa Catarina não é — e jamais será — o curral eleitoral de qualquer liderança política, por mais votos que tenha conquistado neste Estado. A tentativa do ex-presidente Jair Bolsonaro de impor o nome do seu filho Carlos Bolsonaro como pré-candidato ao Senado Federal por Santa Catarina é um desrespeito à inteligência e à maturidade política dos catarinenses.

Mais do que isso: revela um desprezo pela história, pela identidade e pela autonomia política de um povo que sempre soube se autogovernar com dignidade. É verdade que os catarinenses votaram expressivamente em Bolsonaro. Em 2018, no segundo turno, ele foi escolhido por 75,92% dos eleitores. Quatro anos depois, em 2022, ainda obteve 69,27% – a maior votação proporcional entre todos os Estados. (…)

Aqui Bolsonaro encontrou palanque, motociatas, aplausos, férias com jet ski e calorosa recepção. No entanto, os votos recebidos não foram retribuídos com investimentos federais ou políticas públicas à altura da confiança depositada. Durante seu governo, o ex-presidente raramente ouviu nossas lideranças, dialogou com setores produtivos ou se conectou à sociedade catarinense de forma efetiva. Ele ficou devendo. (…)

       Carlos Bolsonaro (PL). Foto: Alan Santos

Em 2022, ao indicar o carioca Jorge Seif ao Senado catarinense, promoveu alguém sem raízes locais, que pouco se integrou à vida pública do Estado. Repetir agora a fórmula com Carlos Bolsonaro, vereador no Rio de Janeiro há 20 anos, é ainda mais grave. É confundir gratidão eleitoral com servidão política.

Santa Catarina não tem carência de lideranças. Pelo contrário. O Estado já foi representado por figuras de peso como Jorge Konder Bornhausen, ex-presidente de partido e ministro de Estado; Luiz Henrique da Silveira, que disputou a presidência do Senado e liderou o PMDB nacional; Esperidião Amin, atual senador e ex-candidato à Presidência da República; e Vilson Kleinübing, senador lembrado como um exemplo de ética na política. Esses nomes simbolizam uma tradição política forte, com representação legítima e influência nacional.

No atual PL, partido de Bolsonaro, destacam-se lideranças expressivas como Caroline De Toni, ex-presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara; Júlia Zanatta, deputada combativa e atuante; e Kennedy Nunes, com profunda conexão com a base conservadora. Fora do partido, nomes como o próprio Amin seguem como referências. São quadros com enraizamento social, voto legítimo e reconhecimento popular. Qualquer um deles possui densidade política suficiente para disputar — com mérito próprio — uma vaga ao Senado.

Não se trata de rejeitar Bolsonaro ou suas bandeiras. Trata-se de exigir respeito. O respeito que um líder deve à terra que o acolheu como poucas. Respeito que se manifesta na escuta, no diálogo, na valorização de lideranças locais — e não na imposição de sobrenomes ao projeto político de um Estado. (…)

Fonte: DCM

Bolsonaro não foi indiciado no inquérito da “Abin paralela”, diz PF


O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante interrogatório no Supremo Tribunal Federal na última terça-feira (10). Foto: Fellipe Sampaio/STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não foi incluído entre os indiciados pela Polícia Federal no caso conhecido como “Abin paralela”, diferentemente do que havia sido informado anteriormente. Com informações do UOL.

Embora o relatório da PF aponte indícios de autoria e materialidade envolvendo Bolsonaro, a corporação entendeu que ele já havia sido indiciado por organização criminosa no inquérito sobre a tentativa de golpe de Estado, e, por isso, não seria possível um novo indiciamento pelo mesmo conjunto de fatos.

A lista com os nomes dos indiciados, à qual o UOL teve acesso, inclui 36 pessoas, entre elas o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem (PL).

Alexandre Ramagem (PL) ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro e do vereador Carlos Bolsonaro. Foto: Reproduçãoito.

A decisão da PF foi interpretada como um desdobramento técnico da investigação, que aponta para conexões entre o chamado “gabinete do ódio” e o uso indevido de sistemas da Abin para fins de espionagem política.

A corporação concluiu que, no caso do inelegível, a eventual responsabilização seguirá em outra frente já em andamento no Supremo Tribunal Federal.

Fonte: DCM

Qual time brasileiro atraiu mais público no Mundial de Clubes?


      Torcidas de Palmeiras, Fluminense, Botafogo e Flamengo na Copa do Mundo de Clubes. Foto: reprodução

Os quatro clubes brasileiros estrearam no Mundial de Clubes da Fifa, mas um detalhe curioso chamou atenção fora das quatro linhas: a surpreendente diferença no público das partidas. Palmeiras, Fluminense, Flamengo e Botafogo já fizeram seus primeiros jogos, com desempenhos variados — dois empates e duas vitórias —, mas foi o time alviverde quem liderou em número de torcedores presentes.

O Palmeiras abriu a participação brasileira no torneio no último domingo, ao empatar em 0 a 0 com o Porto, pelo Grupo A, no MetLife Stadium, em Nova Jersey. Mesmo com o placar zerado, o jogo atraiu 46.275 torcedores, representando 50,09% da capacidade total do estádio — o maior público entre os times do Brasil na estreia da competição.

Ainda no domingo, o Botafogo venceu o Seattle Sounders por 2 a 1 no Lumen Field, com 30.151 espectadores presentes (43,7% de ocupação). Na segunda, o Flamengo derrotou o Espérance por 2 a 0 no Lincoln Financial Field, mas teve o menor público brasileiro: 25.797 torcedores, apenas 37,39% da lotação. Já o Fluminense empatou com o Borussia Dortmund em 0 a 0, na terça-feira, também no MetLife Stadium, com 34.746 presentes (42,1% da capacidade).

Embora o desempenho técnico seja importante, os números nas arquibancadas mostram outro tipo de competição: a da popularidade e mobilização internacional das torcidas. O que teria motivado o Palmeiras a liderar esse ranking? Seria o adversário, a data ou a força da torcida nos EUA? O enigma ainda está no ar.

Fonte: DCM

Quem será o relator do processo que deve cassar Zambelli


Jair Bolsonaro e o deputado federal Diego Garcia (Republicanos-PR). Foto: Reprodução

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Paulo Azi (União-BA), indicou o deputado que atuará como relator do processo que pode cassar o mandato da deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP). A parlamentar fugiu para a Europa no início do mês.

Segundo a coluna de Igor Gadelha no Metrópoles, o deputado federal escolhido foi o bolsonarista Diego Garcia (Republicanos-PR) e seu nome já foi oficializado no sistema interno da Câmara.

O parlamentar já presidiu a comissão especial da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que propõe o fim do foro privilegiado e relatou os projetos que criavam os estatutos da Família e do Nascituro. Atualmente, Garcia atua nas frentes em Defesa da Vida e da Família e a de Doenças Raras.

Zambelli foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão e à perda de mandato. A bolsonarista fugiu para Europa no início do mês e está na Itália atualmente.

Fonte: DCM com informações do Metrópoles

Parlamentar do PT é brutalmente assassinada em município do RS

O corpo de Elisane Rodrigues dos Santos estava caído ao lado do carro da vereadora, que tinha pelo menos dez marcas de facadas, a maioria no pescoço

      Elisane Rodrigues (Foto: Reprodução)

Vereadora do município de Formigueiro (RS), Elisane Rodrigues dos Santos (PT), 49 anos, foi encontrada morta a facadas na manhã desta terça-feira (17). O corpo, encontrado por agricultores, estava caído ao lado de seu carro, uma caminhonete Fiat Strada branca, em uma estrada na localidade de Rincão dos Machado.

A parlamentar tinha pelo menos dez marcas de facadas, a maioria na região do pescoço. Inicialmente, circulou a informação de que Elisane havia sido morta a tiros, versão que não se confirmou.

Nenhum objeto pessoal da vítima foi levado. A polícia encontrou sua bolsa com carteira, celular, dinheiro e cartões bancários. Peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP) de Santa Maria (RS) se deslocaram até Formigueiro para realizar os trabalhos de perícia.

Elisane exercia seu primeiro mandato na Câmara de Vereadores de Formigueiro e era a única mulher entre os nove parlamentares da casa.

O brutal assassinato teria ocorrido entre o final da noite de segunda-feira (16) e a manhã de terça-feira, já que a vereadora participou da sessão legislativa na noite de segunda.

Confira as reações nas redes sociais:

 

 

 

Fonte: Brasil 247

Atual diretor da Abin atuou para obstruir investigação policial, diz PF

Luiz Fernando Corrêa teria assediado moralmente a então corregedora da Abin para dificultar o avanço das investigações internas

         Abin (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

A Polícia Federal indiciou o atual diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Luiz Fernando Corrêa, sob suspeita de tentar obstruir apurações sobre o uso irregular de ferramentas de espionagem na agência. Segundo a PF, ele também teria assediado moralmente a então corregedora da Abin para dificultar o avanço das investigações internas.

Corrêa foi acusado de três crimes: embaraço à investigação de organização criminosa, prevaricação e coação no curso do processo.

O inquérito foi inicialmente aberto para apurar irregularidades durante a gestão de Alexandre Ramagem à frente da Abin, no governo Bolsonaro. No entanto, os investigadores também identificaram problemas na atual administração da agência.

Luiz Fernando Corrêa negou, em depoimento, qualquer tentativa de interferência ou irregularidade. Disse ainda que não tinha interesse em impedir a apuração de fatos ligados à gestão anterior.

Fonte: Brasil 247

Ação cultural leva mais de 350 alunos ao cinema em Apucarana



Nesta semana, alunos do 4º ano de oito escolas da rede municipal de Apucarana participaram de uma experiência cultural inesquecível no Cine XV. Eles assistiram ao clássico da Disney Lilo & Stitch, em sessões especiais que proporcionaram momentos de diversão, encantamento e aprendizado.

A iniciativa foi promovida pela Secretaria Municipal da Promoção Artística, Cultural e Turística (Promatur), em parceria com a Autarquia Municipal de Educação, por meio de recursos da Lei Paulo Gustavo. O objetivo é ampliar o acesso das crianças às manifestações culturais, enriquecendo o processo educativo de forma sensível e significativa.

Na segunda-feira (16/6), participaram das sessões os estudantes das escolas Padre Antônio Vieira, Professor Wilson de Azevedo, Gabriel de Lara, João Batista, Professor Idalice Moreira Prates e Vereador José Ramos de Oliveira. Na terça-feira à tarde (17/6), foi a vez dos alunos da Escola Municipal Juiz Luiz Fernando de Araújo Pereira. A programação será concluída nesta quarta-feira (18/6), com a participação dos estudantes da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE).

Ao todo, 356 alunos da rede municipal foram contemplados pela atividade. Para muitas crianças, essa foi a primeira oportunidade de assistir a um filme em uma sala de cinema, o que tornou a experiência ainda mais especial.

A diretora-presidente da Autarquia Municipal de Educação, professora Ana Paula do Carmo Donato, ressaltou a importância de iniciativas que vão além do conteúdo tradicional. “Acreditamos que a educação ultrapassa os limites da sala de aula. Momentos como esse ampliam os horizontes dos nossos estudantes e contribuem para a construção de uma escola mais afetiva, humana e culturalmente rica,” afirmou.


Fonte: Prefeitura de Apucarana

Os ÁUDIOS de Cid a advogado de réu por golpe: “Quem se f* fui eu”

Mauro Cid enviando mensagens de áudio. Foto: Alexandre Cassiano/Agência O Globo


O advogado Eduardo Kuntz, que defende Marcelo Costa Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL), afirmou ao Uol que guardou como “carta na manga” os diálogos com o ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que agora foram apresentados ao Supremo Tribunal Federal (STF) em um momento considerado “oportuno”. A estratégia dos advogados que representam os réus por golpismo é anular a delação premiada de Cid, expondo as “mentiras” dele.

No entanto, o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, já rejeitou todos os pedidos para anular a delação, classificando-os como “protelatórios”.

Nas mensagens apresentadas ao STF, Cid teria feito críticas às investigações, sugerindo que a Polícia Federal estaria direcionando o caso para incriminar Bolsonaro.

Em um trecho, ele diz: “Não falei em golpe”. Kuntz argumenta que os diálogos mostram falta de voluntariedade na delação e descumprimento das regras do acordo, já que Cid estaria proibido de se comunicar com outros investigados ou usar redes sociais.

Entre os áudios enviados ao STF, Cid também expressa sentimento de abandono político. “Valdemar deu entrevista, falou do Max, do Cordeiro e de mim. Ah, que legal, né? O Valdemar não defende o Max, o Cordeiro e também não nos defende. Então assim, é complicado, é complicado você se sentir isolado”, disse.

Em outro áudio, o delator desabafa: “O Braga Netto, quatro estrelas, chegou ao topo… reserva. General Heleno, chegou ao topo… reserva. Presidente, ganhou milhões aí em Pix, chegou ao topo. Tudo bem, todo mundo no mesmo barco. E quem que se f**? Quem perdeu tudo? Fui eu”.

Ouça:

O material foi compartilhado com a defesa de Bolsonaro em 10 de junho, mesmo dia do interrogatório do ex-presidente no STF. Kuntz nega, porém, uma “ação conjunta” entre as defesas. “Pode ser que coincida de falar a mesma coisa. Temos, às vezes, as mesmas ideias”, explicou.

“Evitava ao máximo atender ele, para tentar deixar tudo registrado”, disse Kuntz sobre seus contatos com Cid, que teriam ocorrido por meio de um perfil falso no Instagram. O advogado afirmou que agiu em uma “investigação defensiva” para coletar informações que beneficiassem seu cliente, sem interferir nas declarações de Cid.

Fonte: DCM

“‘Abin Paralela’ era parte do esquema de captura do Estado pelo bolsonarismo”, aponta Lindbergh

“O bolsonarismo operou de forma coordenada para corroer a democracia brasileira por dentro”, afirma o líder do PT na Câmara

Lindbergh Farias (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) comentou nesta terça-feira (17) sobre o relatório final da Polícia Federal sobre o inquérito que investiga a criação de uma estrutura paralela na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro (PL), no caso que ficou conhecido como “Abin paralela’. As investigações resultaram no indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do vereador Carlos Bolsonaro (PL) e do ex-diretor da Abin, Alexandre Ramagem (PL).

Lindbergh afirmou que o caso revela a tentativa de Bolsonaro e seus aliados de capturar o Estado brasileiro. “O relatório final da PF revela que a “Abin Paralela” fazia parte de um esquema mais amplo de captura do Estado pelo bolsonarismo, com uso de estruturas oficiais para fins privados e políticos. A espionagem ilegal, o monitoramento de autoridades e a disseminação de desinformação se articulam com o plano de desestabilização institucional que culminou na tentativa de golpe revelada pela minuta do estado de sítio e pelo depoimento de Mauro Cid”, disse.

O líder do PT na Câmara também destacou as ligações entre a ‘Abin paralela’ e a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. “A conexão com a trama golpista é direta: Alexandre Ramagem, chefe da Abin à época e aliado de Bolsonaro, é apontado como peça-chave na estrutura clandestina de inteligência que abastecia o núcleo político com informações para atacar adversários e minar as instituições. A organização visava proteger o poder bolsonarista a qualquer custo, inclusive com práticas típicas de regimes autoritários”,criticou.

Lindbergh Farias concluiu afirmando que a estrutura paralela da Abin servia para intimidar opositores de Bolsonaro e manipular a opinião pública. “O indiciamento de Ramagem, Carlos e Jair Bolsonaro escancara o uso da máquina estatal como braço de uma organização criminosa com propósitos políticos e autoritários. A ‘Abin Paralela’ não era um desvio isolado, mas um instrumento da estratégia golpista de controle da informação, intimidação de opositores e manipulação da opinião pública. Trata-se de mais uma evidência de que o bolsonarismo operou de forma coordenada para corroer as bases da democracia brasileira por dentro”, completou o deputado.

 

Fonte: Brasil 247

Moraes determina que Google informe dados sobre quem publicou ‘minuta do golpe’ na internet

Ministro do STF atendeu a pedido da defesa de Anderson Torres e também autorizou diligência sobre operação da Marinha

     Alexandre de Moraes (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o Google forneça, no prazo de 48 horas, os dados de quem publicou a chamada "minuta do golpe" na internet. A decisão foi proferida nesta terça-feira (17) e integra a fase final de diligências no processo que apura a tentativa de ruptura institucional investigada após os atos de 8 de janeiro. As informações são do jornal O Globo.

Além de acionar o Google, Moraes concedeu à defesa de Torres o prazo de cinco dias para apresentar exames periciais que sustentem a tese de que a “minuta” não tem semelhanças com outros documentos relacionados à tentativa de golpe. Em sua decisão, o ministro afirmou que as diligências solicitadas são compatíveis com os temas discutidos durante os depoimentos de testemunhas e dos próprios réus.

“Constata-se que as diligências complementares decorrem de instrução processual, considerando que as minutas de Golpe de Estado descritas na acusação foram objeto de indagação de testemunhas e dos réus, o que demonstra a pertinência do requerimento”, escreveu Moraes.

Com o encerramento dos interrogatórios, ocorrido na semana passada, abriu-se o prazo para que os advogados de defesa e o Ministério Público apresentassem requerimentos de diligências complementares, isto é, novas medidas para esclarecer pontos relevantes da acusação ou da defesa antes do julgamento final.

Outro pedido acolhido por Moraes envolve o ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, também investigado no processo. O ministro solicitou que a Marinha informe, em até 48 horas, a data de expedição da Diretiva de Movimento da Operação Formosa 2021, realizada em agosto daquele ano. A operação militar, à época, despertou atenção por sua proximidade com manifestações antidemocráticas em Brasília.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

PF indicia atual cúpula da Abin no inquérito da ‘Abin paralela’

Delegados nomeados no governo Lula são acusados de dificultar investigações sobre rede clandestina de espionagem instalada na agência
(Foto: Leonor Calasans/IEA-USP)

A Polícia Federal indiciou mais de 30 pessoas no inquérito que investiga a existência de uma estrutura de espionagem ilegal dentro da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Entre os alvos estão integrantes da atual direção do órgão, como o diretor-geral Luiz Fernando Corrêa, o chefe de gabinete Luiz Carlos Nóbrega e o corregedor-geral José Fernando Chuy, todos delegados de carreira da PF e nomeados no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

As informações foram publicadas inicialmente pelo jornal O Globo, que em março de 2023 revelou a aquisição, pela Abin, de um sistema de monitoramento sigiloso que permitia rastrear a localização de alvos específicos em tempo real. Desde então, a investigação da PF passou a apurar o funcionamento do que ficou conhecido como "Abin paralela" — uma rede clandestina que teria sido estruturada durante o governo Jair Bolsonaro (PL).

Segundo o relatório policial, a atual cúpula da Abin é suspeita de dificultar o acesso a dados relevantes para o avanço das investigações, o que motivou o indiciamento. A agência, em nota oficial, disse estar “à disposição das autoridades” e destacou que os atos investigados ocorreram em "gestões passadas".

Além dos atuais dirigentes, também foram indiciados o ex-presidente Jair Bolsonaro, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que comandou a Abin durante o mandato anterior. Nenhum dos três comentou publicamente a decisão até o momento, mas, em outras ocasiões, negaram a existência da estrutura paralela e o uso da agência para espionagem ilegal.

A PF sustenta que a rede operava para produzir dossiês contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), parlamentares e adversários políticos, além de disseminar notícias falsas sobre figuras públicas. Também foram monitorados servidores públicos, jornalistas e milhares de cidadãos comuns, sem qualquer respaldo judicial.

O relatório aponta que a operação era coordenada por Ramagem, sob ordens diretas de Bolsonaro, com o auxílio de outros agentes ligados à Abin e às Forças Armadas. Entre os nomes citados no inquérito estão o policial federal Marcelo Bormevet e o subtenente do Exército Giancarlo Gomes Rodrigues, que também atuavam na agência. Ambos negam ter utilizado ferramentas da Abin para fins ilegais.

Entre os alvos monitorados, a investigação lista autoridades do Judiciário, como os ministros do STF Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Dias Toffoli; do Legislativo, como o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) e o ex-deputado Rodrigo Maia; e do Executivo, como o ex-governador e João Doria.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Moraes rejeita pedido de Bolsonaro pela anulação da delação de Mauro Cid: "absolutamente inadequado"

Ministro do STF afirma que o pedido neste momento do processo penal é "absolutamente inadequado"

Jar Bolsonaro é interrogado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes durante oitiva sobre trama golpista (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta terça-feira (17) o pedido apresentado pela defesa de Jair Bolsonaro (PL) para invalidar o acordo de colaboração premiada firmado por Mauro Cid, ex-ajudante de ordens, informa o g1. A solicitação foi baseada em reportagens da revista Veja, que revelaram o uso de perfis em redes sociais por parte de Cid para divulgar trechos das tratativas do acordo e fazer críticas à conduta dos investigadores.

Segundo a decisão de Moraes, o atual estágio das apurações sobre a tentativa de golpe de Estado “é absolutamente inadequado” para qualquer contestação do acordo firmado com a Procuradoria-Geral da República (PGR). Na mesma decisão, o ministro também indeferiu requerimento semelhante feito pela defesa do general da reserva Walter Braga Netto, que pedia a suspensão do processo até o avanço de outras ações relacionadas ao caso.

Além de rejeitar os pedidos, Moraes autorizou a realização de duas acareações previstas para a próxima terça-feira (24), dentro das investigações que apuram o planejamento e a execução da trama golpista de 8 de janeiro de 2023. As diligências foram solicitadas pelas defesas dos próprios investigados, com o objetivo de confrontar versões divergentes prestadas à Polícia Federal e à Justiça.

A primeira acareação reunirá, às 10h na sala de audiências do STF, o general Walter Braga Netto e Mauro Cid. O militar, atualmente preso em uma unidade do Exército no Rio de Janeiro, deverá ser transportado a Brasília na véspera e usará tornozeleira eletrônica durante o procedimento. Após o término, retornará diretamente à prisão, sem qualquer contato externo além de seu advogado.

Logo em seguida, às 11h, será realizada a segunda acareação, desta vez entre o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército. Ambos são alvos centrais da apuração e compõem o chamado "núcleo crucial" da organização que tentou subverter a ordem democrática.

As audiências deverão esclarecer pontos centrais sobre o envolvimento das Forças Armadas, o papel da cúpula do governo Bolsonaro e os bastidores da tentativa de ruptura institucional.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1