sábado, 14 de junho de 2025

Risco de fuga faz Moraes vetar ida de cacique bolsonarista a ritual xavante


                       José Acácio Tserere Xavante, conhecido como Serere Xavante – Foto: Reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido do cacique bolsonarista Tserere Xavante para sair da prisão domiciliar e participar de um ritual tradicional de seu povo, no Mato Grosso. A decisão considera o histórico de fuga do réu, que descumpriu medidas cautelares anteriores e foi capturado na fronteira com a Argentina em dezembro de 2024.

O magistrado destacou que o bolsonarista ficou foragido por cinco meses, entre julho e dezembro de 2024. “O réu, em anterior ocasião em que esteve submetido a medidas cautelares, permaneceu foragido por cinco meses, tendo sido preso em região de fronteira com a Argentina, o que revela a absoluta necessidade e adequação das medidas cautelares ora vigentes”, afirmou o ministro.

A cerimônia indígena está programada para ocorrer entre os dias 9 e 15 de junho e inclui atividades culturais como furação de orelhas, corrida com troncos e caça simbólica. A defesa de Tserere alegou que impedir sua participação seria uma violação à liberdade cultural e religiosa do povo Xavante, afetando também ritos de passagem de seu filho adolescente.

Mesmo diante dos argumentos, Moraes foi categórico: “Cabe ao requerente adequar seu cotidiano às medidas cautelares determinadas e não o contrário”.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal – Foto: Adriano Machado/Reuters

Tserere foi preso inicialmente em 2022 por decisão do STF, acusado de ameaçar ministros da Corte, convocar grupos armados para impedir a diplomação do presidente Lula e invadir área restrita do Aeroporto de Brasília.

Em setembro de 2023, deixou a prisão com tornozeleira eletrônica, mas voltou a descumprir as regras judiciais.

Em dezembro de 2024, ele foi recapturado pela Polícia Federal em Foz do Iguaçu (PR), após cruzar a fronteira em busca de asilo político na Argentina. Agora, permanece em prisão domiciliar sob medidas cautelares.

Fonte: DCM

Al Ahly x Inter Miami pelo Mundial de Clubes: veja horário, onde assistir e provável escalação

Foto: ZUMA Press, Inc. / Alamy Stock Photo

Al Ahly e Inter Miami vão entrar em campo neste sábado (14) na partida de abertura do Mundial de Clubes da Fifa. O duelo, que acontecerá às 21h (de Brasília), no Hard Rock Stadium, em Miami, é válido pelo Grupo A do torneio.
Único representante do Egito na Copa do Mundo de Clubes, o Al Ahly garantiu a vaga após conquistar os títulos da Liga dos Campeões da CAF nas temporadas de 2020/21, 2022/23 e 2023/24.

Já a equipe americana, com Messi e Suárez como grandes estrelas, se classificou para a Copa do Mundo de Clubes como representante do país-sede. Abaixo, confira todos os detalhes e prováveis escalações para o duelo de estreia da competição.


Onde assistir Al Ahly x Inter Miami?


O duelo de estreia do Mundial de Clubes entre Al Ahly e Inter Miami terá transmissão: 

SporTV (TV fechada) 
CazéTV (Youtube)  
DAZN (streaming)

Ficha técnica
Partida: Al Ahly x Inter Miami - Mundial de Clubes
Data: 14/06/2025
Horário: 21h (de Brasília)
Local: Hard Rock Stadium, Miami, Flórida

Transmissão: 
SporTV (TV fechada) 
CazéTV (Youtube)  
DAZN (Streaming)

Prováveis escalações
Al Ahly: El-Shenawy; Hany, Dari, Aash e Debes; Romdhane, Ashour e Attia; Mohamed, Trézéguet e Bencharki. 
Técnico: José Riveiro.

Inter Miami: Ustari; Weigandt, Allen, Martínez e Falcón; Segovia, Cremaschi, Busquets e Allende; Suárez e Messi. Técnico: Javier Mascherano.

Veja a lista de prefeitos e vice-prefeitos em Israel

Prefeitos brasileiros em bunker durante ataques do Irã a Israel

Saiba quem são as autoridades brasileiras em missão oficial que ficaram impedidas de deixar Israel após o agravamento das tensões com o Irã:

1. Wanderley Barbosa (Republicanos) – governador do Tocantins
2. Johnny Maycon (PL) – prefeito de Nova Friburgo (RJ)
3. Cícero Lucena (Progressistas) – prefeito de João Pessoa (PB)
4. Álvaro Damião (União Brasil) – prefeito de Belo Horizonte (MG)
5. Janete Aparecida (Avante) – vice-prefeita de Divinópolis (MG)
6. Vanderlei Pelizer (PL) – vice-prefeito de Uberlândia (MG)
7. Maryanne Mattos (PL) – vice-prefeita de Florianópolis (SC)
8. Cláudia Silva Lira (Avante) – vice-prefeita de Goiânia (GO)



Secretários do Distrito Federal
1. Marco Antônio Costa: secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação
2. Ana Paula Soares Marra: secretária de Desenvolvimento Social
3. Rafael Bueno: secretário de Agricultura
4. José Eduardo Pereira Filho: secretário executivo do Consórcio Brasil Central — consórcio interestadual composto pelo Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Tocantins

Secretários de MS
Uma comitiva do governo de Mato Grosso do Sul está em Israel e aguarda retorno ao Brasil. São eles:

1. Christinne Maymone: secretária adjunta da Secretaria de Estado de Saúde (SES)
2. Marcos Espíndola: responsável pelo setor de tecnologia da SES
3. Ricardo Senna: secretário executivo de Ciência e Tecnologia

Fonte: DCM

Lula lidera corrida presidencial em 2026, mas empata com Tarcísio e Bolsonaro em eventual 2º turno, diz Datafolha

Pesquisa Datafolha mostra estabilidade do petista no 1º turno e avanço da direita em cenários de confronto direto


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) mantém a dianteira na disputa presidencial de 2026 em simulações de primeiro turno, segundo levantamento do Datafolha divulgado nesta semana, informa o jornal Folha de S. Paulo. A pesquisa, feita com 2.004 eleitores em 136 cidades entre os dias 10 e 11 de junho, mostra que Lula registra de 36% a 38% das intenções de voto em cinco dos seis cenários analisados. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. No entanto, o petista viu sua vantagem se reduzir significativamente em confrontos de segundo turno, especialmente diante de nomes ligados à direita.

Apesar de estar à frente de todos os possíveis adversários testados no primeiro turno, o desempenho de Lula destoa de sua aprovação como governante: apenas 28% dos entrevistados consideram sua gestão ótima ou boa. Esse descompasso se explica, segundo o instituto, pela fragmentação de candidaturas e pelo fato de Lula ser o único nome forte da esquerda no páreo.

Em uma simulação sem Lula na disputa, substituído pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), o desempenho da esquerda despenca. Nesse cenário, Haddad aparece com 23%, ficando atrás de Jair Bolsonaro (PL), que mesmo inelegível até 2030, marca 37% das intenções de voto.

Quando o confronto é entre Lula e Bolsonaro, há empate técnico. O petista aparece com 36% e o ex-presidente com 35%. Já os governadores de direita testados — Ratinho Jr. (PSD-PR), Romeu Zema (Novo-MG) e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) — apresentam desempenho modesto, oscilando entre 5% e 7% das intenções.

O nome de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), governador de São Paulo e aliado direto de Bolsonaro, mostra força relativa. No primeiro turno, Lula vence Tarcísio por 37% a 21%. Contra outros nomes da família Bolsonaro, o presidente também leva vantagem: vence Michelle Bolsonaro por 37% a 26%, Flávio Bolsonaro por 38% a 20% e Eduardo Bolsonaro por 37% a 20%.

A rejeição aos candidatos continua sendo um fator determinante. Lula é rejeitado por 46% dos eleitores, enquanto Bolsonaro tem 43% de rejeição. A família Bolsonaro apresenta índices próximos: 32% não votariam em Eduardo, 31% em Flávio e 30% em Michelle. Haddad é rejeitado por 29%, enquanto Ratinho Jr. e Zema têm 19% e 18%, respectivamente. Caiado e Tarcísio dividem o menor índice, com 15%.

O cenário se torna mais desfavorável para Lula quando a disputa vai para o segundo turno. Em abril, o presidente vencia Bolsonaro por 49% a 40%. Agora, o cenário é de empate: 45% para o ex-presidente e 44% para o atual. A diferença também caiu contra Tarcísio, passando de 48% a 39% para 43% a 42% a favor de Lula. Michelle Bolsonaro, por sua vez, reduziu a desvantagem de 12 para apenas 4 pontos percentuais: de 50% a 38% para 46% a 42%.

O presidente ainda teria vantagem mais confortável contra os filhos do ex-mandatário: 46% a 38% contra Eduardo e 47% a 38% contra Flávio. Já Haddad, em um eventual segundo turno contra Bolsonaro, aparece atrás com 40% contra 45%, revertendo o cenário de abril, quando vencia por 45% a 41%.

Os números confirmam a leitura que já circula entre analistas políticos e nos bastidores partidários: Lula continua como figura central da esquerda, mesmo com a queda de sua aprovação, e o bolsonarismo segue como principal força da oposição — mesmo com Jair Bolsonaro fora do jogo eleitoral. A disputa na direita permanece aberta, com Tarcísio de Freitas despontando como o nome mais competitivo, embora sua candidatura dependa do apoio direto de Bolsonaro.

Por ora, o ex-presidente mantém o protagonismo e sinaliza apostar em alternativas dentro da própria família, o que torna o xadrez eleitoral de 2026 ainda mais imprevisível.

Fonte: Agenda do Poder

Pastor que quis quebrar a mandíbula de Lula é acusado de desvio de R$ 500 mil

Pastor Anderson Silva, fundador do movimento Machonaria – Foto: Reprodução


A “Machonaria” enfrenta uma grave crise após 18 pastores renunciarem coletivamente aos cargos, acusando o presidente Anderson Silva de má gestão e falta de transparência.

Segundo os ex-integrantes, o líder religioso não prestava contas sobre a movimentação financeira do hub social, em Samambaia Sul, e centralizava todas as decisões, inclusive o controle das contas bancárias. Os pastores relatam atrasos no pagamento de contas básicas, salários, férias e impostos, além de um suposto “sumiço” de R$ 500 mil.

Os relatos indicam que o dinheiro arrecadado vinha de eventos, rifas, doações e vendas de produtos. Mesmo com a arrecadação de mais de R$ 626 mil em 2023, dívidas se acumularam e parte dos projetos sociais foi suspensa. Os pastores afirmam que não foram atendidos em pedidos de reunião com Anderson e decidiram romper com a instituição em maio deste ano. Silva já havia sido afastado do controle de outra igreja que havia fundado.

Em 2023, ao lado do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), o pastor disse que os evangélicos teriam que pedir a Deus para matar os seus inimigos, quebrar a mandíbula do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e prostrar enfermidades nos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Fonte: DCM

Datafolha: 67% dizem que Bolsonaro, inelegível, deveria desistir da eleição de 2026


      O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante depoimento sobre a trama golpista no STF. Foto: Reprodução


Em meio às investigações e processos judiciais que enfrenta, Jair Bolsonaro (PL) continua insistindo em disputar as eleições de 2026. No entanto, segundo pesquisa Datafolha, 67% dos brasileiros acham que ele deveria abrir mão da candidatura, já que está inelegível até 2030. Outros 29% defendem que ele mantenha sua campanha, e 4% não souberam ou preferiram não opinar.

Bolsonaro foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, o que o deixou fora da disputa eleitoral até o fim da década. Mesmo assim, o ex-capitão insiste em se manter como principal nome da direita para 2026.

Além disso, ele é réu na investigação sobre a tentativa de impedir a posse do presidente Lula (PT). Se for condenado, Bolsonaro poderá ficar mais tempo afastado das urnas: o período da pena somado a mais oito anos.

De costas, Bolsonaro e seu advogado durante depoimento na 1ª Turma do STF, com Alexandre de Moraes à frente. Reprodução

Até o momento, o ex-presidente não sinalizou quem apoiaria caso continue impedido de concorrer. Possíveis nomes, como o do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), também evitam se apresentar como alternativas. A estratégia tem sido reafirmar Bolsonaro como o principal candidato da oposição.

A pesquisa também mostra os perfis de quem apoia e rejeita sua candidatura. O apoio é maior entre pessoas com renda entre cinco e dez salários mínimos (42%), evangélicos (40%) e moradores da região Sul (37%). Já a rejeição é mais forte entre os menos escolarizados e nordestinos (73% cada), os mais pobres (72%), mulheres e jovens (70% em ambos os grupos).

O Datafolha ouviu presencialmente 2.004 eleitores com 16 anos ou mais, em 136 cidades brasileiras, entre a terça-feira (10) e a quarta-feira (11). A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Fonte: Brasil 247

Datafolha: Lula é melhor que Bolsonaro em educação, geração de empregos e habitação

O presidente Lula (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução


O presidente Lula (PT) tem desempenho considerado superior ao do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em áreas como educação, geração de empregos e habitação, segundo a mais recente pesquisa Datafolha, divulgada na última sexta-feira (13).

Na área da educação, 42% dos entrevistados afirmam que o petista vai melhor que Bolsonaro, enquanto 37% acham que o ex-presidente teve desempenho superior. Outros 18% consideram os dois governos equivalentes no tema.

Um dos destaques da atual gestão é o programa Pé-de-Meia, que oferece incentivo financeiro a estudantes do ensino médio para combater a evasão escolar e ampliar o acesso à universidade e ao mercado de trabalho.

Na geração de empregos, 43% apontam que Lula tem desempenho melhor, contra 35% que consideram Bolsonaro superior. Já 18% avaliam que ambos são iguais.

Mão de homem e de mulher segurando cartão do programa Pé-de-Meia
Cartão do programa Pé-de-Meia – Divulgação
O bom resultado é sustentado por dados do IBGE: o desemprego no Brasil caiu para 6,6% no trimestre encerrado em abril, o menor índice para o período desde 2012, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua.

O governo Lula também lidera na avaliação sobre habitação. Para 40% dos entrevistados, ele está melhor que Bolsonaro; 33% acham que o desempenho é pior.

A pesquisa Datafolha ouviu 2.004 eleitores em 136 municípios, entre os dias 10 e 11 de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Fonte: DCM

Saiba quais jogos do Super Mundial de Clubes serão exibidos na Globo


A Globo exibirá os principais jogos do Super Mundial de Clubes a partir deste sábado (14). Fotomontagem


A TV Globo irá transmitir ao vivo os principais confrontos do Super Mundial de Clubes da Fifa, que começa neste sábado. A emissora exibirá todas as partidas envolvendo clubes brasileiros — Palmeiras, Flamengo, Botafogo e Fluminense — além de jogos entre grandes equipes europeias e sul-americanas, como PSG x Atlético de Madrid, Bayern de Munique x Boca Juniors, Juventus x Manchester City e Inter de Milão x River Plate.

Apesar de não divulgar o número exato de jogos programados, a Globo poderá incluir novos duelos ao longo da competição. A primeira transmissão acontece já neste domingo (16), e o calendário completo das partidas está disponível no site oficial da Fifa. A final do torneio também será exibida pela emissora.

Além da Globo, outras plataformas também farão a cobertura do torneio. A CazéTV (via YouTube) e o DAZN (via aplicativo e site) transmitirão todos os jogos gratuitamente. O Sportv, canal por assinatura do Grupo Globo, também participa da cobertura completa.

15/06 (domingo)
PSG x Atlético de Madrid 16h
Palmeiras x Porto 19h
Botafogo x Seattle Sounders 23h

16/06 (segunda-feira)
Flamengo x Espérance 22h

17/06 (terça-feira)
Fluminense x Borussia Dortmund 13h
Inter de Milão x Monterrey 22h

18/06 (quarta-feira)
Manchester City x Wydad 13h
Real Madrid x Al-Hilal 16h
Juventus x Al Ain 22h

19/06 (quinta-feira)
Palmeiras x Al-Ahly 13h
Inter Miami x Porto 16h
Botafogo x PSG 22h

20/06 (sexta-feira)
Flamengo x Chelsea 15h
Bayern de Munique x Boca Juniors 22h

21/06 (sábado)
Inter de Milão x Urawa Red Diamonds 16h
Fluminense x Ulsan 19h

22/06 (domingo)
Real Madrid x Pachuca 16h

23/06 (segunda-feira)
Botafogo x Atlético de Madrid 16h
Palmeiras x Inter Miami 22h

24/06 (terça-feira)
Benfica x Bayern de Munique 16h
Flamengo x Los Angeles FC 22h

25/06 (quarta-feira)
Fluminense x Mamelodi Sundowns 16h
[Inter de Milão x River Plate 22h

26/06 (quinta-feira)
Juventus x Manchester City 16h
Real Madrid x RB Salzburg 22h


Fonte: DCM

Al Ahly e time de Messi se enfrentam no Mundial neste sábado (14); veja onde assistir


Inter Miami, time de Messi, joga contra o Al Ahli na abertura do Mundial de Clubes neste sábado (14). Fotomontagem
Al Ahly e Inter Miami medem forças às 21h deste sábado, no Hard Rock Stadium, em Miami, na rodada de abertura da Copa do Mundo de Clubes. A partida será exibida ao vivo pelo Sportv e pelo Globoplay, e o site ge faz a cobertura em tempo real com vídeos (clique aqui para acompanhar).

Realizada pela primeira vez nos Estados Unidos em 2025, a competição reúne 32 equipes de todos os continentes, que disputam três duelos na fase de grupos antes de seguir para o mata‑mata de jogo único, a partir das oitavas de final.

Além do Al Ahly — que garantiu vaga ao vencer a Champions League africana de 2024 — e do Inter Miami — classificado pelo Supporters’ Shield da MLS —, o Brasil tem quatro representantes: Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras. O Grupo A, que verá hoje o duelo entre egípcios e americanos, ainda conta com o Verdão e o português Porto.

Onde assistir:
– Sportv, Globoplay e Cazé TV

Fonte: DCM

Lewandowski aponta falta de coordenação entre polícias e defende PEC da Segurança

Durante seminário em São Paulo, ministro da Justiça alertou para a evolução do crime organizado e defendeu uma resposta coordenada

          (Foto: Dhayane Santos)

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta sexta-feira (13) que o crime organizado no Brasil e no mundo passou por uma transformação acelerada e que a resposta do Estado precisa acompanhar essa nova realidade. A declaração foi dada durante o seminário “Desafios da Segurança Pública”, promovido pela Universidade Santo Amaro (Unisa), em São Paulo, que reuniu especialistas, autoridades e representantes da sociedade.

“De perto, o monstro é muito feio”, disse Lewandowski, em referência à complexidade da criminalidade que, segundo ele, deixou de ser um fenômeno local ou meramente nacional. “O crime evoluiu de forma exponencial. Hoje, temos uma criminalidade transnacional”, afirmou.

O ministro ressaltou que o avanço das organizações criminosas não é um problema exclusivo do Brasil. “Não podemos achar que isso é só um fenômeno brasileiro, ou que se restringe a São Paulo ou ao Rio de Janeiro. Trata-se de uma realidade mundial, e precisamos encará-la como tal”, destacou.

Lewandowski afirmou que a PEC é fundamental para suprir a ausência de diretrizes nacionais no setor e melhorar a articulação entre as diferentes forças de segurança. “Cada um trabalha por si só. Temos, então, na área federal, a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Penal Federal e a Força Nacional. Nos estados, nós temos a Polícia Militar e a Polícia Civil, nos municípios temos as guardas municipais, e cada um, literalmente, atirando para um lado. Não temos um centro de emergência único, não temos uma coordenação de operações”, declarou o ministro.

Segundo ele, enfrentar o crime organizado exige integração entre os diferentes níveis de governo, investimentos em inteligência, cooperação internacional e uma legislação que esteja à altura da sofisticação das redes criminosas.

“O que está em jogo é a nossa capacidade de proteger a sociedade diante de um inimigo que se organiza em redes, movimenta bilhões e atravessa fronteiras com facilidade. Sem coordenação e sem estratégia nacional, ficamos à mercê da fragmentação”, disse.

Segundo Lewandowski, a PEC amplia as competências da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, mas sem comprometer a autonomia dos estados sobre as polícias Militar e Civil. O texto também foi ajustado recentemente para incorporar a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal que autoriza as guardas municipais a exercerem policiamento ostensivo urbano, desde que sob supervisão do Ministério Público.

Fonte: Brasil 247

Datafolha: 66% acreditam em candidatura de Lula em 2026

Rejeição à tentativa de reeleição do presidente é de 57%, inferior ao percentual dos que querem que Bolsonaro desista: 67%

                Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Segundo levantamento realizado pelo instituto Datafolha, divulgado pela Folha de S. Paulo, 66% dos eleitores brasileiros acreditam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disputará a reeleição em 2026. O dado representa um aumento de quatro pontos percentuais em relação ao levantamento anterior, realizado no início de abril. Entre os que creem na candidatura, 42% afirmaram que Lula estará na disputa; outros 24% consideram essa possibilidade como provável.

A pesquisa ouviu 2.004 brasileiros com mais de 16 anos em 136 municípios do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. O resultado indica um reforço da percepção popular de que Lula se prepara para enfrentar uma nova disputa presidencial, motivada, entre outros fatores, pela ausência de um adversário consolidado no campo da direita.

◆ Postura do presidente e divisão entre adversários impulsionam essa percepção - O índice de brasileiros que não acreditam em nova candidatura de Lula caiu de 34% para 28%. A movimentação do presidente tem contribuído para reforçar a ideia de que ele voltará às urnas: nos últimos meses, Lula tem adotado um discurso cada vez mais combativo, especialmente ao se referir a Jair Bolsonaro (PL) e ao seu grupo político, o que tem sido interpretado por analistas como um sinal de campanha antecipada.

Além disso, a indefinição no campo bolsonarista sobre quem será o nome para substituir Bolsonaro — inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral — reforça a ideia de que Lula permanece como a principal figura consolidada na corrida de 2026. Bolsonaro, mesmo fora do páreo, segue como referência de sua base e testa nomes como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e os filhos Flávio e Eduardo.

◆ Discurso eleitoral e críticas a Eduardo Bolsonaro - O tom eleitoral de Lula foi evidenciado em recentes declarações nas quais criticou diretamente o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está em viagem aos Estados Unidos em busca de apoio a sanções contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

◆ Apesar da percepção de candidatura, rejeição à reeleição permanece alta - Embora a maioria dos entrevistados acredite que Lula será candidato, uma parcela considerável — 57% — afirmou que ele não deveria concorrer novamente. Apenas 41% defenderam sua reeleição. Esses números sugerem um descompasso entre a expectativa de candidatura e o desejo do eleitorado por uma renovação no comando do Executivo.

Por outro lado, a rejeição a Jair Bolsonaro é ainda mais expressiva: 67% dos entrevistados disseram que o ex-presidente deveria desistir de qualquer pretensão eleitoral, embora ele esteja, legalmente, impedido de se candidatar. Ainda assim, 29% disseram que ele deveria insistir em voltar à disputa.

◆ Influência e legado político em jogo - A persistência de Bolsonaro em se manter como líder de seu grupo político, mesmo diante da inelegibilidade e da possibilidade de prisão em decorrência de investigações sobre a tentativa de golpe de Estado, revela uma estratégia semelhante à de Lula em 2018, quando manteve sua candidatura mesmo injustamente preso, até que o PT lançasse Fernando Haddad.

O cenário de 2026 começa a se delinear com sinais de polarização, mas sem a certeza de que os protagonistas da última eleição estarão, de fato, nas urnas. Enquanto Lula sinaliza estar pronto para mais uma disputa, o campo adversário ainda busca definir sua estratégia — sob o peso da rejeição popular.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Lewandowski: “Esperamos que o governo italiano extradite Zambelli o mais breve possível"

Ministro da Justiça diz que confia na cooperação com a Itália e lembrou de casos semelhantes de extradição

         (Foto: Agência Brasil \ Agência Câmara)

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta sexta-feira (13) esperar que o governo italiano extradite "o mais breve possível" a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP); A parlamentar foi condenada a dez anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento em uma invasão hacker ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A declaração foi feita durante coletiva de imprensa no seminário “Desafios da Segurança Pública”, promovido pela Universidade Santo Amaro (Unisa), em São Paulo.

Zambelli fugiu do Brasil pela fronteira com a Argentina, viajou aos Estados Unidos e seguiu para a Itália, onde tem cidadania.

Lewandowski lembrou que a Constituição italiana permite a extradição de seus cidadãos, ao contrário da brasileira, e que há precedentes, citando o caso de Cesare Battisti.

“Já existe alguma ideia de onde ela esteja, e imaginamos que ela em breve será extraditada. A dupla nacionalidade não impede a extradição, porque a Constituição italiana não impede que cidadãos italianos sejam extraditados. Como impera o princípio da reciprocidade, esperamos que o governo italiano extradite essa senhora o mais brevemente possível”, declarou o ministro.

O ativista italiano Cesare Battisti foi extraditado em 2019, após ser capturado na Bolívia.

Pesquisa Datafolha

O ministro também comentou os resultados da pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta, que apontam piora na avaliação do presidente Lula em temas como inflação e segurança pública, em comparação ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o levantamento, 46% dos entrevistados consideram que Lula tem desempenho pior ou muito pior no combate à violência.

Lewandowski disse ter sido surpreendido pelos números, prinicpalmente porque a responsabilidade direta pela segurança pública no Brasil é dos estados. A União só poderá agir de forma mais coordenada caso seja aprovada a PEC da Segurança, atualmente em análise no Congresso Nacional.

“Infelizmente, há um sentimento subjetivo de insatisfação da população com relação à criminalidade, mas, pelos nossos índices oficiais, houve uma melhora substantiva em todos os setores sob responsabilidade federal”, argumentou. Ele citou quedas nos homicídios, furtos e apreensões de drogas registradas por órgãos como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.

A PEC da Segurança Pública, relatada por Lewandowski, pretende reforçar a atuação do governo federal no combate ao crime organizado e ampliar o papel das forças nacionais. O texto foi ajustado após críticas de governadores, que temiam perda de autonomia. A nova proposta preserva a organização das polícias estaduais, mas dá à União a tarefa de coordenar planos de segurança, cobrar metas e ampliar o escopo de atuação de órgãos federais.

Fonte: Brasil 247

MP alternativa a IOF prevê R$ 4,28 bi de corte de gastos em 2025

Em 2026, economia está estimada em R$ 10,69 bilhões

Fachada do prédio do Ministério da Fazenda em Brasília 14/02/2023 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


Wellton Máximo - Agência Brasil - A medida provisória (MP) que pretende compensar a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) prevê um corte de gastos obrigatórios de R$ 4,28 bilhões em 2025, divulgou na noite dessa quinta-feira (12) o Ministério da Fazenda. Para 2026, a economia está estimada em R$ 10,69 bilhões.

Os números foram compilados pelo Tesouro Nacional. Mais cedo, a Receita Federal havia divulgado que a MP reforçaria o caixa do governo em R$ 10,5 bilhões em 2025 e em R$ 20,87 bilhões em 2026.

Nos últimos dias, houve uma série de críticas de parlamentares de que o pacote fiscal do governo não promoveria corte de gastos, o que foi desmentido após a publicação da MP. No entanto, o Ministério da Fazenda levou quase 24 horas após a edição da medida provisória para esclarecer os impactos das medidas de redução de despesas obrigatórias.

As economias estimadas são as seguintes:

•     Inserção do programa Pé-de-Meia no piso constitucional da educação: R$ 4,818 bilhões em 2026;

•     Limitação a 30 dias de benefícios por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) a benefícios concedidos pelo Atestmed, sistema de atestado médico digital do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS): R$ 1,21 bilhão em 2025 e R$ 2,616 bilhões em 2026. Após esse prazo, será exigida perícia médica presencial;

•     Teto para a compensação financeira que União paga a regimes de previdência dos servidores estaduais e municipais para incorporar o tempo de serviço no INSS, com valor limitado à verba definida na sanção do Orçamento: R$ 1,5 bilhão em 2025 e R$ 1,55 bilhão em 2026;

•     Ajustes nos critérios para a concessão de Seguro Defeso, auxílio para pescadores durante o período do defeso, com homologação do registro de pescador pela prefeitura e teto limitado ao valor definido na sanção do Orçamento: R$ 1,575 bilhão em 2025 e R$ 1,703 bilhão em 2026.


Justificativas

Em relação ao Pé-de-Meia, o Ministério da Fazenda explicou, em nota, que a inclusão do programa no piso constitucional da educação a partir do próximo ano permite que o aumento dos gastos discricionários (não obrigatórios) em educação decorrente do piso possam financiar o programa. Segundo a pasta, a medida garante sustentabilidade fiscal do programa, ao otimizar a distribuição de recursos.

Sobre as mudanças no Atestmed, o ministério argumentou que a medida pretende dar prioridade ao benefício por incapacitação temporária a quem precisa. A nota ressaltou que uma norma infralegal (sem a necessidade de votação no Congresso) deve passar a autorizar o julgamento de mérito dos requerimentos no Atestmed pelo médico perito. Dessa forma, o profissional vai poder discordar parcial ou totalmente dos atestados médicos incluídos no sistema, inclusive em relação aos prazos de afastamento.

A instituição de um teto no seguro defeso, informou a Fazenda, o cadastro dos pescadores foi aperfeiçoado, com o registro sendo homologado não apenas no Ministério da Pesca e Aquicultura, mas pelas prefeituras ou governos estaduais. Segundo a pasta, a limitação do valor pago ao aprovado no Orçamento tem como objetivo tornar o programa sustentável.

Sobre os gastos com a compensação da União às previdências de servidores públicos estaduais e municipais, a pasta informou que o teto da dotação orçamentária inicial tem o objetivo de aumentar a eficiência na análise dos processos em que o governo federal é credor dos entes (estados e municípios). A Fazenda quer estimular o encontro de contas entre o que a União deve aos regimes de previdência estaduais e municipais e o que ela tem a receber deles.

Fonte: Brasil 247