quarta-feira, 4 de junho de 2025

Luísa Canziani anuncia R$ 1,75 milhão para saúde, qualificação profissional e equipamentos para a Prefeitura de Apucarana



Durante evento no salão nobre da Prefeitura de Apucarana, a deputada federal Luísa Canziani, ao lado do prefeito Rodolfo Mota, anunciou nesta quarta-feira (04/06) um pacote de R$ 1,75 milhão em emendas parlamentares. Os recursos serão destinados à aquisição de ambulâncias, reforma de três Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e oferta de cursos profissionalizantes para mulheres e jovens do município.

O prefeito Rodolfo Mota agradeceu o apoio de Luísa Canziani, destacando seu papel como uma das principais parceiras da cidade em Brasília. “Nada supera o trabalho, e temos vivenciado muitas conquistas nestes cinco meses de mandato. Precisamos renovar a frota de ambulâncias que atende a população e todos sabem que recebemos muitos dos veículos em estado precário. A deputada está destinando meio milhão de reais para a compra de duas ambulâncias zero quilômetro, que vão melhorar o atendimento”, destacou Mota.


Na área da saúde, Luísa Canziani ainda viabilizou R$ 900 mil para a reforma das UBSs Ana Maria Pepato, no Jardim Trabalhista; Pedro Barreto, no Distrito da Vila Reis; e Walter Lazarini, no Distrito do Pirapó. “Ninguém faz nada sozinho. Por isso, quero destacar a participação direta dos vereadores Luciano Facchiano, Moisés Tavares, Gabriel Caldeira e Guilherme Livoti nessa conquista. É por meio do trabalho político e da união que vamos construir a Apucarana do futuro”, afirmou o prefeito.

No setor de qualificação profissional, foram destinados R$ 100 mil para cursos oferecidos pela Secretaria da Mulher e Assuntos da Família e outros R$ 100 mil para capacitação de jovens por meio da Secretaria da Indústria, Comércio e Emprego. Graças à articulação da deputada, Apucarana também foi contemplada com R$ 150 mil em mobiliário e equipamentos de informática doados pela Itaipu Binacional. Entre os itens estão 40 computadores completos com webcam, 23 mesas em formato “L”, 18 cadeiras giratórias, armários, gaveteiros, entre outros, que atenderão diversas secretarias municipais com carências estruturais.

Em discurso emocionado, a deputada federal Luísa Canziani expressou sua alegria por retomar parcerias com o município. "É uma emoção muito grande voltar à Prefeitura depois de tanto tempo, agora com diálogo, respeito e foco no povo", afirmou Ela iniciou sua fala homenageando as mulheres da cidade e lembrou com gratidão da trajetória de seu pai, o ex-deputado Alex Canziani, acolhido por Apucarana. Em seguida, reforçou a importância da parceria com o prefeito Rodolfo Mota, afirmando que a cidade entra agora em uma nova fase de paz política e cooperação. “Por erros do passado, Apucarana é atualmente o município mais endividado do Brasil. Por isso, mais do que nunca, precisa do apoio de Curitiba e Brasília para que os recursos cheguem até aqui", destacou.

Por fim, reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento da cidade. “O futuro pertence àqueles que acreditam na beleza de seus sonhos. Vamos transformar sonhos coletivos em realidade e colocar Apucarana em um novo patamar, sem deixar ninguém para trás”, disse, ressaltando a gratidão que ela e seu pai têm pelo município. “Em qualquer lugar que estejamos, acreditem, vamos ter um olhar especial pelos projetos de Apucarana. É a forma que temos de retribuir e agradecer o acolhimento que esta cidade sempre teve conosco”, concluiu.

Presenças – Além do prefeito e da deputada federal, compuseram a mesa de honra o vice-prefeito Marcos da Vila Reis; a primeira-dama e secretária da Mulher e Assuntos da Família, Karine Mota; o secretário municipal da Saúde, médico Guilherme de Paula; e os vereadores Moisés Tavares, Guilherme Livoti, Luciano Facchiano e Gabriel Caldeira.



Fonte: Prefeitura de Apucarana

Zambelli cogita permanecer nos EUA e pedir asilo político a Trump

Plano original da parlamentar era se mudar para a Itália, país do qual possui cidadania, após fugir do Brasil

      Carla Zambelli (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) está cogitando abandonar o plano original de se mudar para a Itália, país do qual possui cidadania, e avalia permanecer nos Estados Unidos e pedir asilo político ao governo do presidente Donald Trump. A informação foi confirmada pela própria parlamentar à CNN Brasil.

“Talvez fique aqui nos EUA mesmo”, disse.

Ela fugiu do Brasil dias após o Supremo Tribunal Federal (STF) condená-la, por unanimidade, a 10 anos de prisão. A sentença foi imposta pela Primeira Turma da Corte, que considerou Zambelli culpada pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A parlamentar acreditava que sua dupla cidadania italiana garantiria proteção contra uma possível extradição. No entanto, o país europeu permite que cidadãos nacionais sejam extraditados. Há casos recentes, como os de Salvatore Cacciola e Henrique Pizzolato — ambos foram extraditados ao Brasil após condenações.

Já os Estados Unidos não costumam extraditar pessoas para o Brasil. Conforme relatado pela CNN, especialistas afirmam que o tratado bilateral entre os dois países só contempla extradição para crimes específicos — e os delitos pelos quais Zambelli foi condenada (invasão hacker e porte ilegal de arma) não estariam previstos.

Fonte: Brasil 247 com CNN Brasil

Julgamento sobre responsabilização de plataformas não trata de censura, diz Toffoli

Supremo julga nesta tarde três ações sobre o Marco Civil da Internet

         Dias Toffoli (Foto: Carlos Moura/SCO/STF)

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que o julgamento sobre a responsabilização das plataformas digitais por conteúdos publicados por usuários, retomado pela Corte nesta quarta-feira (4), não trata de censura nem de acolher a liberdade de expressão. A informação é da CNN.

Segundo o magistrado, a discussão em andamento avalia se a maneira como a responsabilização é feita hoje é constitucional.

“Aqui não se trata de nenhum julgamento que se trata sobre censura ou acolher a liberdade de expressão. O que estamos aqui a discutir é que se o artigo 19 – que estabelece que a responsabilização por dano só surge se houver um descumprimento de decisão judicial - é compatível com a Constituição ou não”, afirmou.

Toffoli também destacou que o Marco Civil criou uma “cláusula legal” que isenta as plataformas de responsabilidade entre o momento em que a publicação do conteúdo ocorre e a decisão judicial. O julgamento, segundo ele, irá definir quando começa a “responsabilização civil do dano causado”.

O Supremo julga nesta tarde três ações sobre o Marco Civil da Internet. Elas têm repercussão geral, o que significa que a decisão da Corte terá impacto em todos os casos semelhantes na Justiça, tanto os que estão em andamento quanto os futuros.

Até agora, Toffoli e o ministro Luiz Fux votaram por ampliar as possibilidades de responsabilização das plataformas. Já Luís Roberto Barroso apresentou entendimento mais ameno.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Luizianne denuncia “parceria perigosa” entre big techs e PL em evento com Bolsonaro

Deputada do PT pede apuração sobre seminário do PL que treinou militantes com IA, deepfakes e impulsionamento digital para eleições

           Deputada federal Luizianne Lins (PT), em Brasília (Foto: Vinícius Loures/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) protocolou nesta quarta-feira (4/6) uma representação junto à Procuradoria-Geral Eleitoral do Ministério Público Federal (MPF) e à Polícia Federal, cobrando esclarecimentos sobre a participação das empresas Meta, Google e CapCut no 2.º Seminário Nacional de Comunicação do Partido Liberal (PL), realizado em 30 de maio em Fortaleza (CE).

O evento, que teve a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, parlamentares da sigla e representantes das três plataformas digitais, foi dedicado ao treinamento de quadros do PL em técnicas digitais avançadas para fins eleitorais.

Entre os temas abordados, estavam oficinas sobre impulsionamento via WhatsApp Business, uso de automação por inteligência artificial e produção de deepfakes de áudio para fins de mobilização política e ataques a adversários.

“Estamos diante de um caso grave de possível transferência de know-how técnico de empresas privadas para um único partido político, com indícios de favorecimento eleitoral e manipulação em larga escala”, afirmou Luizianne. A deputada considera que as ações desenvolvidas no seminário colocam em risco a igualdade de condições entre candidaturas e ferem os princípios que sustentam o processo democrático.

Na peça enviada às autoridades, Luizianne solicita a abertura imediata de investigação para apurar se houve doação ilegal de bens e serviços — prática proibida pela legislação eleitoral — e a adoção de medidas cautelares para impedir que eventos semelhantes ocorram até o pleito de 2026. A parlamentar também cobra a requisição de documentos e esclarecimentos das empresas envolvidas.

A denúncia se insere em um contexto de crescente preocupação com o uso de tecnologias digitais e de inteligência artificial no processo político-eleitoral. Luizianne integra a Comissão Especial sobre Inteligência Artificial da Câmara dos Deputados, instalada no último dia 20 de maio, que discute o Projeto de Lei 2338/23 para regular o uso da IA no país.

“As plataformas não podem ser instrumentos de manipulação nem atuar como atores privilegiados no jogo eleitoral. É preciso estabelecer limites claros”, declarou a deputada, reforçando seu compromisso com o uso ético e responsável da tecnologia no ambiente democrático.

A atuação de empresas como Meta e Google em atividades partidárias levanta questionamentos sobre o papel das big techs no processo eleitoral brasileiro. Segundo a petista, a presença dessas corporações em um evento voltado à capacitação exclusiva de filiados do PL ultrapassa os limites do aceitável e configura um possível desequilíbrio que deve ser contido pelas instituições de controle.

Fonte: Brasil 247

Apucarana inicia recuperação de nascentes com apoio do programa Itaipu Mais que Energia

Acompanhada de perto por técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e membros do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Apucarana (Commap), a recuperação dos primeiros cinco vertedouros ocorreu na Chácara Fenato, na região do Contorno Norte


De valor imensurável e essencial para a sustentabilidade do planeta, a proteção dos recursos hídricos está no plano de ação ambiental da Prefeitura de Apucarana. Com recursos do programa Itaipu Mais que Energia, teve início nesta semana um trabalho de recuperação de 20 nascentes em propriedades rurais localizadas na bacia do Rio Pirapó.

Acompanhada de perto por técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e membros do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Apucarana (Commap), a recuperação dos primeiros cinco vertedouros ocorreu na Chácara Fenato, na região do Contorno Norte. “Trata-se de uma ação importante dentro deste relevante programa da Itaipu Binacional, que aprovou o projeto enviado pela prefeitura e financia esta intervenção que beneficia comunidades rurais, garantindo acesso à água potável e contribuindo para a segurança hídrica”, observa o prefeito, pontuando que também há contrapartida municipal na ação. “Uma empresa ambiental especializada foi contratada para o serviço”, explica.

O diretor da Secretaria de Meio Ambiente, Sérgio Bobig, afirma que a técnica utilizada para a recuperação das nascentes é a chamada de solo-cimento. “A técnica envolve a vedação do manancial com pedra e uma mistura de solo e cimento, isolando-o de impurezas externas e permitindo a captação da água por tubulações”, explica Bobig. De acordo com ele, a empresa contratada segue com a recuperação das demais 15 nascentes. “Todas estão georreferenciadas nesta região do Contorno Norte, no distrito do Pirapó e na Comunidade Rural do Barreiro”, esclarece.

O trabalho na Chácara Fenato também foi acompanhado de perto pela proprietária Maria Teresa Fenato, que não escondeu a satisfação com o projeto. “Este programa da Itaipu e da prefeitura é uma bênção. Estas minas nunca secaram e, agora, com esse trabalho maravilhoso, certamente o volume vai aumentar ainda mais, beneficiando não só a nossa propriedade, mas também a de muitos vizinhos que se servem destas nascentes, que desembocam no Córrego Indaiá”, relata a proprietária, destacando que a paixão pelo meio ambiente é herança familiar. “A preservação das nascentes e da mata ciliar sempre foi uma preocupação para o meu pai, o pioneiro Paulo Fenato. Ele sempre respeitou os 50 metros legais, e há locais com até 70 metros de mata no entorno da nascente. Água é vida, e vou zelar por esses recursos aqui enquanto eu estiver viva”, afirmou.

O secretário de Meio Ambiente, Diego da Silva, relata que o investimento na recuperação das 20 nascentes é da ordem de R$ 17 mil, via programa Itaipu Mais que Energia. “A maior iniciativa de apoio a projetos sociais, ambientais e de infraestrutura da história da empresa”, explica Silva. Pelo convênio, a Itaipu Binacional repassa cerca de R$ 2 milhões à Prefeitura de Apucarana que, somados à contrapartida municipal prevista (R$ 361.308,00), totalizam investimentos da ordem de R$ 2.408.720,00, que serão aplicados em obras de pavimentação, recuperação de nascentes, instalação de biodigestores e geração de energia fotovoltaica (usina solar).

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Filho de Zambelli tem Instagram bloqueado por decisão de Moraes

Carla e o filho João Zambelli. Foto: reprodução

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio do Instagram de João Zambelli, filho de 17 anos da deputada Carla Zambelli (PL-SP), junto com as redes sociais da parlamentar. A decisão, que não apresentou justificativa específica sobre o adolescente, foi tomada no mesmo ato que decretou a prisão preventiva da deputada.

Moraes estabeleceu multa diária de R$ 100 mil para plataformas que não cumprirem a ordem em duas horas. João mantinha um perfil ativo no Instagram com críticas ao governo Lula e a políticos de esquerda, conteúdo que também era compartilhado pela mãe. O jovem chegou a publicar, em maio, sobre uma possível candidatura a vereador em 2028.

A medida do STF incluiu o perfil do adolescente entre as contas a serem bloqueadas, junto com as plataformas da deputada no Gettr, Meta, LinkedIn, TikTok, X, Telegram e YouTube.

Carla Zambelli reagiu com indignação à decisão que atingiu seu filho. “Uma medida dessa gravidade jamais poderia ser tomada de forma monocrática. Com isso, não atacou apenas a deputada, atacou uma mãe”, declarou. A parlamentar foi condenada a 10 anos de prisão por invasão ao sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Fonte:  DCM

Deputado italiano pede extradição de Zambelli: “Não pode usar cidadania para escapar”

O deputado italiano Angelo Bonelli e Carla Zambelli (PL-SP). Foto: Reprodução

O deputado italiano Angelo Bonelli, membro da coalizão Aliança Verde e Esquerda (AVS), pediu oficialmente a extradição da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) do país. Ele enviou nesta quarta-feira (4) um ofício a três ministros do governo, Antonio Tajani (dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação Internacional), Carlo Nordio (Justiça) e Matteo Piantedosi (Interior).

No texto, o parlamentar pede que autoridades considerem alterar uma lei e permitir “revogar a cidadania daqueles que tenham sido condenados por crime de golpe ou tentativa de golpe, por crimes contra a humanidade, por incitação à subversão violenta da ordem econômica ou social estabelecida no Estado ou à repressão violenta da ordem política e jurídica do Estado”.

A deputada anunciou sua fuga do Brasil na terça (3) e disse que pretende ficar no interior da Itália. Zambelli alegou que possui cidadania no país e, por isso, não poderia ser extraditada. Ela chegou a desafiar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a acionar a Interpol.

Em vídeo publicado nas redes, Bonelli afirmou que a declaração da bolsonarista é “uma vergonha” e lembrou que ela foi condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo no mês passado, apontando que a fuga serve para evitar a punição.

“Não se pode usar a cidadania italiana para escapar de uma condenação. A Itália corre o risco de se tornar um paraíso para gente condenada. Aguardamos uma resposta clara do governo italiano”, disse o deputado europeu.

O italiano pediu ao governo “medidas urgentes” contra a deputada e ainda lembrou que ela é julgada por outros crimes na Corte: porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal. O caso pode condená-la a 5 anos e 3 meses de prisão.

Bonelli já havia questionado, em março deste ano, se a primeira-ministra Giorgia Meloni havia concedido cidadania ao ex-presidente Jair Bolsonaro, réu por tentativa de golpe de Estado. Na ocasião, ele disse que seria uma “gravidade inaudita conceder a cidadania à família Bolsonaro, considerando as acusações na Justiça brasileira contra o ex-presidente”

Fonte: DCM

Moraes dá 24h para bancos bloquearem contas de Zambelli

Carla Zambelli, deputada bolsonarista que fugiu do Brasil. Foto: Lula Marques/EBC

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (4) o bloqueio imediato de todas as contas bancárias e bens da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), incluindo salários, verbas parlamentares e ativos financeiros.

A medida foi tomada no mesmo dia em que o ministro decretou a prisão preventiva da bolsonarista, que deixou o Brasil na terça-feira (3) após ser condenada a 10 anos e 6 meses de prisão por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A decisão de Moraes ordena que instituições financeiras congelem, em até 24 horas, todas as contas em nome de Zambelli, incluindo transferências via Pix e o uso de cartões de crédito e débito.

Além disso, o ministro determinou o bloqueio de bens físicos, como imóveis, veículos, embarcações e aeronaves, bem como ativos financeiros — ações, criptomoedas, títulos públicos e privados, e demais aplicações.

A Câmara dos Deputados também foi instruída a suspender imediatamente qualquer repasse de verba ao gabinete da parlamentar.

Alexandre de Moraes, ministro do STF. Foto: reprodução

Em entrevista à CNN, Zambelli afirmou estar nos Estados Unidos e que pretende se estabelecer na Itália, onde possui cidadania. “Seria intocável em território italiano”, declarou, sugerindo que não teme ser extraditada. No entanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) e o STF avaliam que sua saída do país configura tentativa de escapar da Justiça brasileira.

Moraes foi incisivo em sua decisão, classificando as ações da deputada como “atabalhoadas e confusas” e afirmando que ela “pretende insistir nas condutas criminosas”. O ministro também determinou:

• – Bloqueio de passaportes;
• – Suspensão de salários e verbas parlamentares;
• –Multa diária de R$ 50 mil por postagens que “reiterem condutas criminosas”;
• – Inclusão do nome de Zambelli na lista de procurados da Interpol.

Zambelli foi condenada em maio por invasão ao CNJ em conjunto com o hacker Walter Delgatti Neto, incluindo a inserção de documentos falsos no sistema. A pena inclui multa de R$ 2 milhões por danos morais coletivos, perda de mandato e inelegibilidade.

Além desse caso, a deputada responde a outro processo no STF por perseguir o jornalista Luan Araújo com arma em punho em outubro de 2022. Quatro ministros já votaram pela condenação (5 anos e 3 meses de prisão), mas o julgamento foi suspenso.

Com a decisão, a Polícia Federal deve solicitar à Interpol a inclusão de Zambelli na “lista vermelha” de procurados internacionalmente. A Itália, no entanto, não é obrigada a extraditá-la devido ao tratado bilateral que protege cidadãos italianos.

Fonte: DCM

Professor explica como pesquisa Quaest mostra a recuperação de Lula

O presidente Lula durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, nesta terça (3). Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A pesquisa Quaest divulgada nesta quarta (4), que mostra que o presidente Lula tem 57% de rejeição e manteve 40% de aprovação, “não é fim da linha” para o governo, segundo Dawisson Belém Lopes, professor de Política Internacional e Comparada na Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

“Hoje é dia de o discurso antigovernista sair da toca e tentar criar clima de ‘fait accompli’ [fato consumado]. Bobagem. O jogo ainda está no começo. Parelho, disputado, mas com todas as possibilidades em aberto. Regra de bolso: 40% de aprovação ao governo não é fim da linha”, afirmou o especialista em post no X.

No levantamento anterior, divulgado em abril, o presidente tinha uma taxa de 56% de rejeição e 41% de aprovação, ou seja, os índices oscilaram um ponto no período.

O professor apontou que o índice de percepção de piora na economia, que caiu de 56% para 48%, pode ser visto como um “copo um pouquinho cheio”. “Sugere que, debaixo da espuma do [escândalo do] INSS, pode haver uma recuperação mais robusta”, prosseguiu.

A pesquisa também mostra que houve um aumento na percepção positiva na área: 18% dizem que a economia melhorou (eram 16% em abril) e outros 30% acham que a situação segue igual (eram 26% no último levantamento).

Lopes afirma que existem “regularidade importantes” entre as pesquisas Quaest, Atlas e Datafolha divulgadas nos últimos meses, desde março, que “revelam tendências de opinião pública”. “As diferenças nos valores têm a ver com metodologia; mais importante é perceber que ambas mostram certa consistência interna”, avalia.

Para o professor, os números mostram que “o governo esboçou reação, mas foi freado” pelo escândalo do INSS. Sobre as eleições de 2026, Lopes aponta que o governo tem um ano para “despejar bondades” e que as medidas do governo “já começaram a surtir efeito”.

Fonte: DCM

Militar condenado é o primeiro expulso por envolvimento no 8/1

Marco Antônio Braga Caldas, suboficial da reserva condenado a 14 anos de prisão pelo ataque golpista de 8 de janeiro de 2023. Foto: Reprodução


O suboficial da reserva Marco Antônio Braga Caldas (51), condenado pelo ataque golpista de 8 de janeiro de 2023 em Brasília, foi expulso da Marinha. A decisão foi tomada por um Conselho de Disciplina após a sentença do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou que o militar vá para a prisão por 14 anos.

“Informamos que foi proferida a decisão no referido Conselho de Disciplina, no sentido da exclusão a bem da disciplina do militar da situação de inatividade”, disse a Marinha em nota enviada à Folha de S.Paulo. Caldas é o primeiro militar das Forças Armadas expulso por conta do episódio.

O colegiado julga militares suspeitos de terem cometido infrações disciplinares ou condenado a penas de mais de 2 anos pela Justiça Comum. Ao contrário do Supremo, o grupo avalia somente normas de conduta da carreira militar.

O processo contra o suboficial durou 50 dias e deve ser o primeiro de uma longa lista. Além de diversos oficiais e praças que respondem a processos na Corte pela invasão da Praça dos Três Poderes, outros 24 militares são réus por participação na trama golpista.

Bolsonaristas durante o ataque de 8 de janeiro de 2023 em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Caldas era mergulhador da Marinha e deixou a ativa em 2021, após 30 anos de serviço. Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), o militar vive em Balneário Piçarras (SC) e viajou para Brasília em janeiro de 2023 em uma excursão gratuita.

Ele foi preso dentro do Palácio do Planalto e a Polícia Federal encontrou vídeos e fotos de sua participação no térreo e no segundo andar da sede do Executivo. Em um dos registros, ele afirmou: “Dizer definitivamente não ao comunismo. Não à chapa Lula e Alckmin. A nulidade dessa chapa, a intervenção federal”.

Em audiência no Supremo, Caldas negou ter participado da depredação dos prédios, alegou que defendeu um policial que estava sendo linchado por manifestantes e procurou refúgio no Planalto. O militar ficou preso entre janeiro e agosto de 2023, mas voltou a ser detido em julho passado e está há 11 meses detido na Escola de Aprendizes de Marinheiros, em Florianópolis (SC).

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

Lula é recebido com festa ao chegar em Paris e veste lenço palestino símbolo de resistência (vídeo)

No local, o presidente recebeu e vestiu um Keffiyeh, lenço considerado um símbolo da luta do povo palestino

                        Lula é recebido com festa em Paris (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou nesta quarta-feira (4) em Paris para uma visita de Estado à França que inclui compromissos diplomáticos de alto nível, homenagens simbólicas e eventos voltados à cultura e à economia. Lula chegou ao aeroporto de Orly por volta das 13h30 no horário local (8h30 no Brasil) e seguiu para o hotel Intercontinental Le Grand, próximo à Ópera de Paris. No local, apoiadores receberam o presidente com música, afeto e palavras de ordem (vídeo abaixo).

No local, o presidente recebeu e vestiu um Keffiyeh, lenço considerado um símbolo da luta do povo palestino.

Sem compromissos oficiais nesta quarta-feira, o presidente reservou o dia para descanso. Já a primeira-dama, Janja Lula da Silva, tem programado um encontro com Brigitte Macron, esposa do presidente francês, ao lado de um grupo de estilistas brasileiras em um restaurante na capital francesa.

A agenda oficial se inicia nesta quinta-feira (5), quando Lula será recebido por Emmanuel Macron com honras no pátio dos Inválidos, monumento histórico onde repousa o corpo de Napoleão Bonaparte. A cerimônia é reservada a chefes de Estado em visitas formais à França. Em seguida, os dois presidentes terão uma reunião bilateral no Palácio do Eliseu, sede da presidência francesa, com posterior declaração à imprensa e um almoço oficial.
Fonte: Brasil 247

"O intuito criminoso de Carla Zambelli permanece ativo e reiterado", diz Alexandre de Moraes

Ministro do STF decreta prisão preventiva da deputada e bloqueio de bens e redes sociais após fuga ao exterior

      Alexandre de Moraes (Foto: Fellipe Sampaio/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou nesta quarta-feira (4) a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), após a parlamentar anunciar que havia fugido do Brasil e dado declarações públicas atacando o sistema eleitoral e o Judiciário. A decisão também determinou o bloqueio de bens, contas bancárias, redes sociais e passaportes da condenada. A informação consta em despacho publicado no âmbito da Ação Penal 2428, e a íntegra foi tornada pública pelo STF.

Zambelli foi condenada, por unanimidade da Primeira Turma do Supremo, a 10 anos de reclusão em regime inicialmente fechado, além do pagamento de 200 dias-multa e uma indenização de R$ 2 milhões por danos morais e materiais coletivos. Ela foi considerada culpada por 13 invasões aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e pela inserção de 16 documentos falsos, incluindo mandados de prisão forjados.

Segundo o despacho, Moraes considerou que a parlamentar se evadiu do “distrito da culpa” ao deixar o país após a condenação e utilizar a imprensa para divulgar seu paradeiro e intenção de continuar atacando o Estado Democrático de Direito. “Carla Zambelli Salgado de Oliveira anunciou que, após a condenação por esta SUPREMA CORTE, se evadiu do distrito da culpa, fugindo do território nacional”, escreveu o ministro.

Para Moraes, a parlamentar bolsonarista não apenas ignorou a decisão do Supremo, como reiterou sua disposição em continuar disseminando ataques ao sistema eleitoral brasileiro. “O intuito criminoso de Carla Zambelli permanece ativo e reiterado, insistindo a condenada — mesmo que de modo atabalhoado e confuso — na divulgação de notícias fraudulentas, no ataque à lisura das eleições e nas agressões ao Poder Judiciário”, afirmou. Moraes ainda destacou que Zambelli, ao longo de sua trajetória como deputada, “dedicou-se a ações criminosas destinadas a desacreditar o Poder Judiciário e suas autoridades".

O relator da ação penal ainda destacou que a fuga da deputada representa “inequívoca” tentativa de se furtar à aplicação da pena.

Zambelli, em entrevista à Rádio AuriVerde, declarou que deixaria o país para atuar politicamente na Europa e voltou a atacar as urnas eletrônicas. “As urnas não são confiáveis”, afirmou. Ela também disse que seguiria os passos do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), investigado por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, coação no curso do processo, entre outros crimes.

Além da prisão, Alexandre de Moraes determinou:

  • Inclusão do nome de Zambelli na lista de difusão vermelha da Interpol;
  • Bloqueio imediato de todos os passaportes, incluindo o diplomático;
  • Bloqueio de salários, verbas de gabinete e contas bancárias;
  • Bloqueio de perfis em plataformas como Facebook, Instagram, TikTok, Telegram, YouTube, X (antigo Twitter), Gettr e LinkedIn;
  • Multa diária de R$ 50 mil caso poste, direta ou indiretamente, conteúdos que reiterem as práticas criminosas.

Com a renúncia de seus advogados e a ausência de nova representação legal, Moraes nomeou a Defensoria Pública da União para atuar na defesa de Carla Zambelli. A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados também será notificada para dar seguimento à perda do mandato parlamentar, já determinada pela Corte.

“A condenação se refere às condutas criminosas da ré no sentido de atingir instituições basilares do Estado Democrático de Direito”, escreveu o ministro, reafirmando que a prisão é uma medida cautelar legítima “para assegurar a aplicação da lei penal”.

Fonte: Brasil 247

Zambelli repete 'modus operandi' de Eduardo Bolsonaro, diz Moraes ao determinar prisão

Ministro do STF cita fala da deputada sobre urnas eletrônicas e ataque ao sistema do CNJ como elementos que justificam prisão preventiva

Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados | Billy Boss/Câmara dos Deputados)

Na decisão que determinou a prisão da deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP), nesta quarta-feira (4), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que a parlamentar afastada adota a mesma estratégia de atuação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho de Jair Bolsonaro (PL). Zambelli foi condenada a dez anos de prisão por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e deixou o país após a sentença. Ela afirmou que voltaria a questionar a lisura das eleições de 2022, sem apresentar qualquer prova.

“A ré condenada afirmou, ainda, que adotará o mesmo modus operandi utilizado pelo deputado federal Eduardo Nantes Bolsonaro, investigado nesta Suprema Corte pelos crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, escreveu Moraes em sua decisão, de acordo com o Metrópoles.

O ministro destacou declarações públicas de Zambelli, como uma entrevista em que atacou a confiabilidade do sistema eleitoral brasileiro: “Sinceramente eu acredito que eleição – agora eu posso falar com mais tranquilidade – a gente sabe muito bem porque eu perdi, porque Bolsonaro perdeu, porque não foi eu que ajudei ele a perder. Não foi eu que incentivei. Não dá para a gente acreditar em pesquisas no nosso país, porque elas são manipuladas. E não dá para a gente acreditar em urnas eletrônicas. As urnas não são confiáveis”.

Zambelli afirmou que permanecerá na Europa para, segundo ela, “denunciar a ditadura” no Brasil, repetindo a linha adotada por Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos desde fevereiro. O deputado tem articulado com o governo do presidente Donald Trump medidas de retaliação contra ministros do STF, no contexto das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022.

“O caminho nos Estados Unidos já está asfaltado [pelo Eduardo Bolsonaro e pelo Paulo Figueiredo]. É justamente por isso que estou escolhendo a Europa. Lá a gente precisa de alguém que fale espanhol para conversar na Espanha, português para falar em Portugal, inglês para conversar com a Inglaterra. Eu tenho um italiano ainda não tão bom, mas vou desenvolver meu italiano. Quero estar nos principais lugares, falar com o povo francês. Em cada lugar temos pessoas que podem lutar por nós”, declarou a deputada, em trecho também citado por Moraes.

Eleita em 2018 e reeleita em 2022, Zambelli foi condenada pelo STF por envolvimento direto na ação que inseriu documentos falsos no sistema do CNJ. A Procuradoria-Geral da República (PGR) aponta que ela teria orientado o hacker Walter Delgatti Neto, que incluiu, entre outros arquivos, um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes.

A decisão de Moraes pela prisão se dá no momento em que ainda cabe recurso à condenação, o que permitiu à parlamentar manter o passaporte e deixar o país.

Além do caso envolvendo o CNJ, Zambelli também responde por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal, após perseguir um homem armada, nas ruas de São Paulo, às vésperas do segundo turno da eleição presidencial de 2022. Na ocasião, ela alegou ter sido provocada.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Entenda o que é a lista de difusão vermelha da Interpol e como ela pode acelerar a prisão de Carla Zambelli

Deputada condenada a 10 anos de prisão pelo STF pode ter dados compartilhados com polícias de quase 200 países caso Interpol aceite o pedido de inclusão

Carla Zambelli (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), condenada a 10 anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF), pode entrar na lista de Difusão Vermelha da Interpol. O ministro Alexandre de Moraes solicitou oficialmente a inclusão do nome da parlamentar no sistema, após ela anunciar que deixou o país e ter sua prisão preventiva decretada. As informações são do g1.

A Difusão Vermelha é um mecanismo da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal), com sede em Lyon, na França, que permite a cooperação entre forças de segurança de 196 países. Quando um nome é incluído, os dados pessoais, a fotografia, os crimes imputados e o mandado de prisão nacional passam a ser compartilhados internacionalmente. Com isso, qualquer polícia de país membro pode localizar e prender o indivíduo, facilitando sua extradição.

Apesar do pedido feito pelo Brasil, a inclusão não é automática. A Secretaria-Geral da Interpol analisa se o caso atende aos critérios internacionais, como a ausência de motivações políticas, raciais, religiosas ou de origem — uma etapa obrigatória para garantir a neutralidade da organização. Só após essa análise é que o nome pode ser oficialmente divulgado no sistema global.

Zambelli foi condenada por envolvimento na invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e, com a prisão preventiva decretada, passou a ser considerada foragida. Caso a Difusão Vermelha seja emitida, sua localização e eventual prisão em território estrangeiro podem ser viabilizadas com muito mais rapidez. Criada em 1947, a Difusão Vermelha foi o primeiro banco de dados da Interpol.

Desde os anos 1980, os registros passaram a ser digitalizados. Hoje, além da Difusão Vermelha, a Interpol opera com outros alertas de cores distintas e 19 bancos de dados, que incluem desde impressões digitais e DNA até documentos falsificados e tráfico de obras de arte.

Um exemplo recente da eficácia do sistema foi a prisão de Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, ligado ao PCC, após cinco anos foragido. Ele foi localizado em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, graças ao banco de dados biométricos da Interpol.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Moraes manda bloquear redes sociais de Carla Zambelli, filho e mãe após fuga da deputada

STF determina a suspensão das contas em até duas horas e impõe multa diária de R$ 100 mil às plataformas que descumprirem a ordem

Carla Zambelli e Alexandre de Moraes (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados | Carlos Moura/SCO/STF)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), além de determinar nesta quarta-feira (4) a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que fugiu do país dias após ser condenada a prisão, decidiu pelo bloqueio imediato das contas da parlamentar em diversas redes sociais, assim como os perfis do filho da congressista, João Zambelli, e da mãe dela, Rita Zambelli.

Segundo a Veja, Moraes estipulou o prazo de duas horas para que as empresas responsáveis pelas plataformas Gettr, Meta (controladora de Facebook e Instagram), LinkedIn, TikTok, X (antigo Twitter), Telegram e YouTube cumpram a suspensão das contas. O descumprimento implicará multa diária de R$ 100 mil por cada conta mantida ativa após o prazo estabelecido.

Além do bloqueio, as plataformas deverão repassar ao STF os dados cadastrais dos três membros da família Zambelli, bem como preservar integralmente o conteúdo publicado em seus perfis. A medida é parte do cumprimento da decisão que decretou a prisão preventiva de Carla Zambelli e solicitou sua inclusão na lista de difusão vermelha da Interpol — o que permite sua busca e captura internacional.

Fonte: Brasil 247 com informações da revista Veja

Em fuga, Carla Zambelli está nos EUA, segundo assessoria

Ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a prisão preventiva da parlamentar nesta quarta-feira (4)

Carla Zambelli (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 10 anos de prisão, está na Flórida, nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pela assessoria da parlamentar à TV Globo nesta quarta-feira (4), segundo o g1. O destino final de Zambelli ainda não foi esclarecido.

De acordo com a reportagem, Zambelli deixou o Brasil no último dia 25 pela fronteira terrestre com a Argentina, utilizando uma rota em que não há controle migratório obrigatório devido ao acordo do Mercosul. Em seguida, embarcou no Aeroporto Internacional de Ezeiza, em Buenos Aires, com destino à Flórida — onde o único voo direto a partir da capital argentina chega à cidade de Miami. Não há confirmação oficial se ela continua na mesma cidade.

Na terça-feira (3), Zambelli havia afirmado que seguiria para “a Europa” e mencionou ter cidadania italiana. Apesar disso, a assessoria da deputada confirmou que ela se encontra atualmente em território norte-americano.

Nesta quarta-feira (4), o ministro Alexandre de Moraes, do STF, decretou a prisão preventiva de Zambelli. Condenada a dez anos de prisão, ela também teve bens bloqueados e seu nome incluído na lista de difusão vermelha da Interpol, por solicitação da PGR.

Zambelli foi condenada no início de maio pela Primeira Turma do STF, por unanimidade, a uma pena de 10 anos de reclusão pelos crimes de invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e falsidade ideológica. Ela foi considerada responsável pela articulação com o hacker Walter Delgatti para fraudar o sistema eletrônico do CNJ.

Durante o andamento das investigações, em 2023, a deputada chegou a ter o passaporte apreendido, mas o documento foi posteriormente devolvido e, até então, ela não estava impedida de sair do país.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1