sábado, 6 de dezembro de 2025

VÍDEO: Mãe viraliza ao explicar “nome único no Brasil” para sua filha

Maria Eduarda e Sophia Azra. Foto: reprodução


Ao registrar a filha de três anos, a empresária paulista Maria Eduarda optou por um nome incomum: Sophia Azra. A escolha viralizou após ela publicar uma foto da criança com a legenda: “Minha AZRA. Já para ela entender que ela não é qualquer coisa”. A audiência nas redes sociais teve reações diversas, muitas delas de estranhamento.

No entanto, um comentário esclarecedor chamou a atenção e amenizou as críticas. Uma seguidora explicou a origem e o significado do nome. “Em árabe, عَذْراء (ʿAdhrāʾ) significa: ‘virgem’, ‘pura’, ‘intocada’. É um nome feminino que tem uma conotação de pureza”, escreveu, citando como exemplo “Maryam al-ʿAdhrāʾ” (Maria, a Virgem).

A explicação deu um novo contexto à escolha da mãe, mostrando que o nome carrega um significado cultural profundo, ligado a conceitos de pureza no contexto islâmico.

Fonte: DCM

Mulheres de todo país se mobilizam em atos contra o feminicídio neste domingo (7)

Casos recentes de violência contra mulher motivam manifestações; veja locais confirmados

Rio de Janeiro (RJ) - 25/11/2023 – Protesto lembra mulheres vítimas de feminicídio, em Copacabana, no Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)


Brasil de Fato - Após os recentes crimes contra mulheres em diferentes locais do Brasil, mulheres de todos os estados convocam uma mobilização nacional no próximo domingo (7) com o lema ‘Mulheres Vivas’. Em Brasília, o ato acontecerá na Feira da Torre de TV, às 10h.

Por meio das redes sociais, a deputada federal Sâmia Bonfim (Psol-SP) ressaltou a importância da mobilização. “Nós vamos tomar as ruas para dizer um basta à violência contra as mulheres. Nos últimos dias, nós vimos muitos casos de feminicídio, de violência física, violência sexual. Nós não suportamos mais e vamos tomar as ruas de todo o Brasil para dar um basta a essa situação. É fundamental que a gente se mobilize e se levante”, disse.

A deputada federal Érika Kokay (PT-DF) também convidou à adesão do ato em Brasília no próximo domingo. No Instagram, a parlamentar divulgou as informações do ato e destacou: “Chega de silêncio, chega de morte, chega de abandono! Nossa luta é por vidas, pelo direito de existir sem medo. Traga sua voz, sua força, sua revolta. Por nós, pelas que vieram antes e pelas que precisam viver”.

A Pesquisa Nacional de Violência Contra a Mulher, realizada pelo DataSenado e divulgada em novembro deste ano, revelou que 3,7 milhões de brasileiras sofreram algum tipo de violência doméstica ou familiar em 2025. O levantamento também apontou um dado preocupante: quase 6 em cada 10 mulheres relatam que as agressões ocorrem há menos de seis meses, enquanto 21% afirmam conviver com episódios há mais de um ano.

A taxa de omissão nestes casos também causa espanto. O estudo demonstrou que em 40% dos casos de violência, as testemunhas adultas presentes não ofereceram qualquer tipo de ajuda às vítimas. Em resumo, isso significa que cerca de 698 mil dos casos a mulher não estava sozinha, mas não recebeu apoio.

Em Brasília, o ato contará com intervenções artísticas, leitura de manifestos, homenagens às vítimas e ações conjuntas com movimentos sociais e grupos femininos do DF. Entre as reivindicações da mobilização nacional, esão:

  • Delegacias da Mulher 24h e atendimento especializado;
  • Casas-abrigo e acolhimento imediato;
  • Medidas protetivas rápidas e investigação sem demora;
  • Autonomia emergencial para mulheres em risco;
  • Proteção de filhos e filhas;
  • Paridade de gênero no poder público;
  • Combate à violência digital e aos discursos de ódio.

Veja onde serão os atos neste domingo (7):

Brasília (DF): 10h, Feira da Torre de TV

São Paulo (SP): 14h, vão do Masp

Rio de Janeiro (RJ): 12h, Posto 5 – Copacabana

Curitiba (PR): 10h, Praça João Cândido – Largo da Ordem

Cuiabá (MT): 14h, Praça Santos Dumond

Campo Grande (MS): 13h, em frente ao Aquário do Pantanal

Manaus (AM): 17h, Largo São Sebastião

Parnaíba (PI): 16h, em frente ao Parnaíba Shopping

Belo Horizonte (MG): 11h, Praça Raul Soares

Porto Alegre (RS): 17h, Praça da Matriz

São José dos Campos (SP): 15h, Largo São Benedito

Salvador (BA): 10h, Barra (do Cristo ao Farol)

São Luís (MA): 9h, Praça da Igreja do Carmos (Feirinha)

Belém (PA): 8h, Boulevard Gastronomia

Teresina (PI): 17h, Praça Pedro II

Roraima (RR) – 16:30h, Assembleia Legislativa


Fonte: Brasil 247 com informações do Brasil de Fato

Advogadas de todo o Brasil protestam contra matéria machista do site de direita Poder360

Danyelle Galvão


Uma matéria do site Poder360 sobre a advogada Danyelle Galvão provocou uma mobilização de mulheres advogadas de todo o Brasil.

Com mais de 20 anos de carreira e ocupando o cargo de magistrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), ela foi reduzida a “namorada de José Dirceu”, e com uma breve citação de sua posição como “advogada” e “juíza substituta”.

Danyelle, mestre e doutora em direito processual penal pela USP, professora de mestrado no IDP-Brasília, ex-Conselheira da OAB/SP e atual presidente da UMA (União das Mulheres Advogadas), além de ter defendido parlamentares de diferentes espectros políticos, viu seu trabalho sendo desconsiderado em favor de seu vínculo com o ex-ministro, ignorando seu currículo e suas realizações.

Advogadas de diversas entidades criticaram, na sexta-feira (5), a abordagem da matéria, destacando que ela reflete uma prática comum de subestimar o histórico profissional de mulheres advogadas, sempre as posicionando como coadjuvantes de seus maridos, companheiros ou associados.

A vice-presidente da OAB-SP, Daniela Magalhães, expressou indignação em nota, afirmando que a lógica de diminuir a carreira das mulheres advogadas a vínculos afetivos “apaga diplomas, pesquisas, cargos conquistados e décadas de dedicação”.

O Instituto de Garantias Penais (IGP) também se manifestou, dizendo que a matéria “atinge não só Danyelle, mas toda a advocacia feminina” e criticou a perpetuação de estereótipos machistas que buscam reduzir as mulheres a narrativas que desconsideram suas conquistas pessoais.

A advogada Maria Claudia Bucchianeri, ex-ministra do TSE, ressaltou a dor que é ver carreiras jurídicas consolidadas serem apagadas em função do status do parceiro, uma postura que, segundo ela, perpetua a ideia de que as mulheres estão condenadas a ser coadjuvantes, independentemente de seu protagonismo nas suas áreas.

Para as advogadas envolvidas no movimento, o protesto não é contra um veículo de comunicação específico, mas sim uma luta contínua pela conscientização sobre o papel das mulheres na advocacia. Renata Mariz, presidente da AASP (Associação dos Advogados de São Paulo), afirmou que o apelo é para que as mulheres advogadas, e todas as profissionais, sejam respeitadas por suas trajetórias profissionais, e não apenas pelas suas relações pessoais ou familiares.


Danyelle emitiu uma nota pública:

É preciso mais respeito com a advocacia feminina
Danyelle Galvão

Com surpresa e tristeza li a nota no Poder 360 intitulada “Namorada de Dirceu na defesa do Careca do INSS”, que reduz minha advocacia e minha história a uma relação pessoal, e joga suspeita sobre minha atividade profissional, insinuando que pautaria a defesa de alguém para blindar pessoas ou partidos.

O bom jornalismo se pauta pela boa informação, e referida nota não comunica fatos essenciais sobre os personagens e sobre o caso. Assumi a defesa de Antonio Camilo Antunes, atualmente conhecido como Careca do INSS, há pouco mais de um mês, após a renúncia dos antigos defensores.


Não fui contratada por ser namorada desta ou daquela figura, mas pela minha qualificação profissional. Sou advogada criminal há 20 anos, Desembargadora do TRE de São Paulo, mestre e doutora em direito processual penal pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (USP), professora do mestrado profissional do IDP-Brasília, ex-Conselheira da OAB/SP e presidente da UMA – União das Mulheres Advogadas que hoje reúne 700 advogadas em todas as regiões do Brasil.

Na advocacia já atuei para Senadores, Deputados Federais e Estaduais de todos os espectros políticos, empresários dos mais variados setores e em casos de grande e pequena repercussão nos Tribunais Superiores, todos os Tribunais Regionais Federais e diversos Tribunais de Justiça do país. Representa ainda pessoas vulneráveis e sem condições financeiras que eu e minha equipe atendemos pro bono há anos ou mesmo a associação de juízes estaduais que atendo – com minha equipe – há mais de 12 anos, tendo defendido dezenas de magistrados em processos administrativos disciplinares e criminais perante Corregedoria de Justiça estadual e Conselho Nacional de Justiça.

Sou juíza substituta do TRE -SP desde março de 2023 e estou no meu segundo mandato. Fui convidada a figurar na lista sêxtupla enviada pelo TRE ao TJSP em agosto de 2022 e fui a advogada mais votada pelo Órgão Especial do TJSP naquela oportunidade. Depois de assumir, fiquei exercendo a titularidade – pela ausência de juiz titular – em dos momentos que somaram treze meses, período que proferi mais de 2 mil decisões monocráticas e fui relatora de 800 acordãos. Desde a minha primeira nomeação, em março de 2023, já figurei em mais três listas do TRE -SP (duas para tornar juíza titular e mais uma a minha própria recondução à substituta), sempre com votações expressivas do Órgão Especial do TJSP e sem qualquer apontamento pelo TSE.

Fonte: DCM

“Assunto deles”: A reação de Gleisi sobre a candidatura de Flávio Bolsonaro


O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT). Foto: Reprodução

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), reagiu nesta sexta-feira (5), de forma direta, à escolha de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como candidato à Presidência em 2026, afirmando que o governo Lula já tem seu próprio nome para a disputa — o atual presidente — e que adversários “são assunto deles”.

A declaração foi dada na noite de ontem, após o senador confirmar que foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para representar o PL no próximo pleito.

Gleisi, responsável pela articulação política do governo, destacou que a escolha do adversário não cabe ao PT. “Candidato a gente escolhe e já temos. Adversário é assunto deles”, disse à coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.

O ministro Paulo Teixeira também comentou a movimentação. “A bolsa caiu, o dólar subiu. Ninguém escolhe adversários”, afirmou.

Flávio Bolsonaro oficializa candidatura

Flávio anunciou nas redes sociais que foi escolhido pelo pai para disputar a Presidência e afirmou assumir “com grande responsabilidade” a missão de representar a direita em 2026. Ele declarou que buscará “dar continuidade ao projeto de nação” do campo conservador.

“Eu me coloco diante de Deus e diante do Brasil para cumprir essa missão. E sei que Ele irá à frente, abrindo portas, derrubando muralhas e guiando cada passo dessa jornada”, escreveu.

Apesar da oficialização, a candidatura tem sido vista com descrença por aliados e opositores do bolsonarismo. O gesto é tratado como um blefe por diferentes setores, ainda que cada grupo apresente sua própria leitura sobre as motivações.

Fonte: DCM

Aprovação do trabalho de Lula de 49% a 10 meses da eleição sinaliza 4º mandato no horizonte

        O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – Reprodução


A menos de 10 meses até as eleições presidenciais de 2026, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma taxa de aprovação de 49% no novo Datafolha, o que consolida a possibilidade de uma reeleição.

Pela primeira vez, a aprovação de Lula aparece numericamente à frente da desaprovação (48%). A mais recente pesquisa revela não apenas uma aprovação considerável, mas também um quadro que mantém a trajetória positiva, mesmo com as dificuldades econômicas e sociais que marcam sua gestão até agora.

O otimismo nas pesquisas e a busca pela estabilidade

O fato de Lula superar o desempenho de seu primeiro mandato em termos de avaliação positiva no mesmo estágio de governo é bom sinal. No geral, a pesquisa revelou que os perfis de aprovação do presidente Lula permanecem consistentes, refletindo as preferências eleitorais amplamente observadas no país.


Grupos como os maiores de 60 anos (40%), os menos escolarizados (44%), os nordestinos (43%) e os católicos (40%) têm uma avaliação positiva do governo, classificando-o como ótimo ou bom.

Por outro lado, setores mais inclinados ao bolsonarismo e ao antipetismo tendem a rejeitar o governo com maior intensidade. A reprovação é mais alta entre aqueles com ensino superior (46%), os que recebem de 5 a 10 salários mínimos (53%), os residentes do Sul (45%) e os evangélicos (49%).

Embora a situação tenha sido mais desafiadora para Lula no início do ano, o cenário atual representa uma recuperação. No começo de 2025, o presidente enfrentou grandes pressões, como a crise do Pix, e viu sua aprovação cair de 35% de ótimo/bom em dezembro de 2024 para apenas 24% em fevereiro, o pior índice registrado em seus três mandatos no Palácio do Planalto.

Aliados e opositores veem candidatura de Flávio Bolsonaro como blefe; entenda


       O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Foto: Reprodução

A candidatura anunciada por Flávio Bolsonaro (PL-RJ) tem sido tratada como um blefe por aliados e opositores do bolsonarismo. O gesto do senador, apresentado como escolha de Jair Bolsonaro (PL) para disputar a Presidência, foi recebido com descrença generalizada, tanto entre críticos quanto entre apoiadores da família, conforme informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo.

Apesar de concordarem no diagnóstico, cada grupo aponta razões diferentes. Há quem aposte que Flávio acabará retirado da disputa para ceder lugar a Tarcísio de Freitas ou a outro nome da direita.

Para críticos do ex-presidente, o lançamento serviria apenas para preservar o capital político do bolsonarismo enquanto Jair Bolsonaro cumpre pena por tentativa de golpe de Estado e permanece preso na Superintendência da PF em Brasília.

Anúncio de candidatura de Flávio pega de surpresa aliados de Tarcísio
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP). Foto: Reprodução

Uso político e fragilidades

Entre aliados, porém, o sentido do blefe é outro: fortalecer Flávio internamente após os atritos recentes com Michelle Bolsonaro.

A ex-primeira-dama criticou o deputado André Fernandes (PL) por articular uma aliança com Ciro Gomes (PSDB) no Ceará, e Flávio respondeu afirmando que ela havia se dirigido ao parlamentar de forma “autoritária e constrangedora”.

Nesse contexto, o anúncio seria uma forma de Jair Bolsonaro manter o comando político da família nas mãos dos filhos.

O descrédito em relação à candidatura também está ligado aos obstáculos que cercam o nome de Flávio. Entre eles, as acusações de rachadinha no período em que foi deputado estadual, suspeitas de lavagem de dinheiro envolvendo uma franquia da Kopenhagen e a compra de uma mansão em Brasília, fatores que aliados e opositores citam como impeditivos para que o movimento se transforme em candidatura competitiva.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

O que acontece com Michelle após o anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro


         A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

A decisão de Jair Bolsonaro (PL) de apresentar Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como o nome da família para a disputa presidencial reacendeu a pergunta sobre o que acontece com Michelle Bolsonaro. Entre aliados do ex-presidente, a avaliação é que o movimento funciona mais como uma forma de tirá-la da corrida do que uma definição definitiva da candidatura do filho 01, conforme informações da colunista Malu Gaspar, do Globo.

Interlocutores do clã Bolsonaro afirmam que a escolha por Flávio serve para limitar o avanço recente de Michelle, que vinha se movimentando para assumir protagonismo político. Essa interpretação é compartilhada por vários aliados de Jair Bolsonaro, que veem a decisão como resposta direta à atuação da ex-primeira-dama nos últimos dias.

Até entre pessoas próximas ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), tido como o candidato preterido, o gesto é lido como uma reação ao crescimento de Michelle. “Tudo isso é porque Michelle se mexeu demais”, disse uma fonte ligada ao entorno do governador.

A crise desencadeada no Ceará

O episódio que antecipou o movimento ocorreu quando Michelle contestou publicamente a articulação para uma aliança entre o bolsonarismo e Ciro Gomes no Ceará para 2026. “Fazer aliança com o homem que é contra o maior líder da direita? Isso não dá. Nós vamos nos levantar e nós vamos trabalhar para eleger o Girão”, afirmou no lançamento da candidatura do senador Eduardo Girão.



A fala provocou cizânia na direita. O presidente do PL no estado, André Fernandes, respondeu que a aliança tinha sido autorizada pelo próprio Jair Bolsonaro. Flávio adotou a mesma linha e chamou Michelle de autoritária. Carlos e Eduardo também fizeram críticas à ex-primeira-dama.

Dias depois, Flávio visitou o pai na cadeia e buscou amenizar o conflito. “Falei pra ele [Jair Bolsonaro] que já me resolvi com a Michelle, pedi desculpas a ela, ela também”, declarou. Aliados já diziam que esse aceno seria uma “compensação”, pois Michelle seria informada de que não estaria na disputa presidencial.


Pressões internas e necessidade de um nome

Segundo aliados, Jair Bolsonaro está pressionado pelos filhos, vive um momento de abatimento e precisava apresentar rapidamente um nome antes que Michelle ganhasse força demais. No PL e entre os filhos, ela é vista como uma figura “incontrolável”, o que contribuiu para acelerar a decisão.

Agora, cabe a Flávio ocupar o espaço aberto pelo pai. Se isso resultará efetivamente em uma candidatura presidencial, no entanto, ainda não há definição — e aliados reconhecem que somente o tempo dirá se o movimento será consolidado.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Tarcísio aparece nas redes e não se pronuncia sobre candidatura de Flávio Bolsonaro

Governador de São Paulo foi escanteado por Jair Bolsonaro, preso por tentativa de golpe de Estado

       Tarcísio de Freitas (Foto: João Valério/Governo de São Paulo)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), rompeu o silêncio na manhã deste sábado, 6 de dezembro, mas sem fazer qualquer referência à escolha de Flávio Bolsonaro como candidato do bolsonarismo à Presidência em 2026 — decisão tomada por Jair Bolsonaro, que está preso por tentativa de golpe de Estado e inelegível. Ignorando a disputa que abalou o campo da direita e provocou forte impacto no mercado financeiro, Tarcísio publicou nas redes sociais apenas uma mensagem de exaltação ao BOPE do Rio de Janeiro, desviando por completo do tema que domina o debate político desde ontem.

“Recebo a medalha do BOPE com respeito e honra por tudo o que ela representa: o amor e a coragem de homens que estão dispostos a dar a própria vida para garantir a segurança dos cidadãos de bem. A última operação no Rio de Janeiro os testou ao limite, mas, mais uma vez, provaram o seu valor e não recuaram diante do inimigo. Fica aqui a minha gratidão e a minha melhor continência ao Batalhão de Operações Especiais do Rio de Janeiro, a todos que continuam lutando por um Rio e por um Brasil melhor, e também àqueles que tombaram na missão e se sacrificaram por esta causa. Obrigado também ao governador Cláudio Castro, que não baixou a guarda diante do desafio de devolver a verdadeira liberdade e soberania aos fluminenses”, escreveu Tarcísio.



A publicação surge em meio ao turbilhão político provocado pela confirmação de que Jair Bolsonaro decidiu escantear o governador paulista — preferido do mercado financeiro — e impor o nome do filho mais velho, Flávio Bolsonaro, como representante do bolsonarismo em 2026. O anúncio, revelado inicialmente pelo Metrópoles e confirmado à Reuters, derrubou o Ibovespa em mais de 4%, fez o dólar subir mais de 3% e elevou as taxas futuras de juros.

Investidores e analistas viram a escolha como um obstáculo à construção de alianças entre a direita e o centro liberal, já que Flávio Bolsonaro tem menos capacidade de atrair o eleitorado moderado. Economistas classificaram a decisão como um movimento que “implode” as articulações para 2026 e enfraquece o eixo político que tinha Tarcísio como opção mais competitiva contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Enquanto aliados do bolsonarismo, como Fábio Wajngarten, intensificam ataques ao entorno político do governador paulista — afirmando que a equipe de Tarcísio “nunca respeitou” e “nunca valorizou” Jair Bolsonaro — o governador mantém-se em silêncio absoluto sobre sua própria exclusão do projeto presidencial da direita.

Ao optar por uma mensagem institucional e distanciada da crise, Tarcísio passa a imagem de quem tenta evitar um confronto direto com o bolsonarismo, mesmo após ter sido claramente preterido pelo grupo político ao qual dedicou seu capital eleitoral. A ausência de pronunciamento direto aprofunda as dúvidas sobre seu papel e seu futuro na corrida eleitoral de 2026.

Fonte: Brasil 247

Flávio Bolsonaro abre negociação e pede anistia para seu pai

Pré-candidato à presidência, ele foi às redes para pedir união da direita pela anistia

     Flávio Bolsonaro e totem de Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/X/@FlavioBolsonaro)


O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), recém-lançado como pré-candidato à Presidência em 2026, anunciou o início das negociações políticas em defesa de uma anistia para seu pai, Jair Bolsonaro, condenado por tentativa de golpe de Estado e atualmente preso. “Tomada a decisão ontem, hoje começo as negociações! O primeiro gesto que eu peço a todas as lideranças políticas que se dizem anti-Lula é aprovar a anistia ainda este ano!”, escreveu o parlamentar em sua conta na rede X (antigo Twitter). “Espero não estar sendo radical por querer anistia para inocentes. Temos só duas semanas, vamos unir a direita!”, completou.


A declaração de Flávio ocorre um dia após ele confirmar publicamente, em entrevista ao site Metrópoles, que foi escolhido por Jair Bolsonaro para ser o candidato do bolsonarismo à Presidência da República. “É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação”, afirmou o senador.

O anúncio provocou fortes reações no mercado financeiro. A notícia derrubou o Ibovespa em mais de 4%, fez o dólar subir cerca de 3% e elevou as taxas dos DIs em mais de 50 pontos-base. Investidores interpretaram a decisão como um golpe nas chances de aliança entre centro e direita em torno de uma candidatura mais moderada, como a do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) — considerado o favorito do mercado.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, confirmou à Reuters que foi informado por Flávio sobre a escolha feita por Jair Bolsonaro. “Confirmado. Flávio me disse que o nosso capitão ratificou sua candidatura. Bolsonaro falou, está falado. Estamos juntos”, declarou.

Economistas ouvidos pela agência afirmaram que a escolha “implodiu” possíveis composições políticas entre a direita e o centro liberal. “Ainda é cedo para cravar, mas a decisão ‘implode’ possíveis alianças entre centro e direita para o ano que vem. O mercado apostava em Tarcísio para construir essas alianças e pavimentar a vitória da direita em 2026, mas agora cabe avaliar se Flávio Bolsonaro consegue reunir esse amplo espectro político”, disse André Perfeito, da Garantia Capital.

Em resposta às críticas, Flávio afirmou que seu programa econômico será “previsível e elaborado por pessoas muito sérias” e que já conversou com Tarcísio de Freitas, que teria manifestado apoio e respeito à sua candidatura.

A nova ofensiva política do senador busca unir a direita em torno da anistia de Jair Bolsonaro — movimento que marca o início de uma campanha voltada não apenas à disputa eleitoral, mas também à tentativa de reabilitar judicialmente o ex-presidente, que segue inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Fonte: Brasil 247

Banqueiro se revolta e diz que Jair Bolsonaro aplicou golpe na direita

Análise de Ricardo Lacerda aponta sabotagem política, turbulência nos mercados e nova crise no campo conservador

     Ricardo Lacerda (Foto: Reprodução/Brazil Journal)

A sexta-feira provocou uma onda de choque na Faria Lima após Jair Bolsonaro, preso preventivamente e condenado por tentativa de golpe de Estado, anunciar a candidatura do filho Flávio Bolsonaro à Presidência da República. A avaliação foi publicada pelo jornal Brazil Journal, em artigo assinado por Ricardo Lacerda, uma das vozes mais influentes da Faria Lima. Ele compara o momento à exaustão institucional descrita por Marco Túlio Cícero nas Catilinárias, evocadas no início do texto como símbolo de alerta diante da ousadia desmedida do ex-presidente.

O gesto inesperado de Bolsonaro derrubou a Bolsa, disparou juros e valorizou o dólar, num recado claro de nervosismo dos mercados. A operação também atropelou o governador Tarcísio de Freitas, afilhado político do ex-presidente e nome preferido do centro, da direita e do ambiente financeiro para a disputa de 2026.

Do interior de sua cela, destaca Lacerda, Bolsonaro se move para ampliar seu poder de barganha diante da iminência de cumprir a pena de 27 anos, mantendo o padrão de agir apenas em benefício próprio.

◉ Da irrelevância ao caos: Bolsonaro volta sua artilharia contra a própria direita

O autor relembra que Bolsonaro foi, durante décadas, um político sem expressão, projetado à força pela onda de antipetismo. Seus acertos, afirma, ocorreram muito mais por omissão — ao delegar a áreas como economia, infraestrutura e agricultura — do que por mérito próprio.

Desde a derrota para o presidente Lula em 2022, Bolsonaro e sua família teriam passado a sabotar o país de forma sistemática. O 8 de janeiro, independentemente de ter sido uma tentativa de golpe articulada ou uma operação amadora, enfraqueceu setores que defendem uma direita democrática.

◉ Desprezo institucional se tornou ataque direto à democracia

O texto recupera episódios emblemáticos que revelam o desprezo dos Bolsonaros pelas instituições:

  • a frase de que, para fechar o Supremo, “basta um soldado e um cabo”;
  • a apologia à tortura no voto pelo golpe de Estado contra Dilma Rousseff;
  • a fuga de Eduardo Bolsonaro ao exterior para atacar o sistema institucional brasileiro e pedir retaliações à economia nacional.

Segundo Lacerda, a conduta da família evoluiu do desrespeito à democracia para uma verdadeira traição à Pátria.

◉ Intervenção de Bolsonaro ameaça destruir a própria oposição

Para o articulista, a tentativa de impor Flávio Bolsonaro como candidato da direita configura um “golpe” interno que tende a implodir o campo conservador e entregar de bandeja mais cinco anos de governo Lula.

Ele afirma que imaginar um novo ciclo presidencial da família Bolsonaro, já derrotada mesmo dentro do Palácio do Planalto e envolvida em inúmeros escândalos, “é absoluta insanidade”.

Lacerda recorda que Tarcísio de Freitas, ao criticar o presidente, afirmou que “já passou da hora de Lula parar há muito tempo”. E sugere que o governador repita a frase a Bolsonaro: “Se quiser fazer um favor ao Brasil, sai de cena.”

O artigo conclui que o país precisa de uma liderança conservadora com força e personalidade para enfrentar a crise fiscal, o avanço do crime organizado e a corrosão moral das instituições — alguém acima daqueles que, segundo ele, “buscam lamber as sobras do bolsonarismo”.

“Que Deus ajude o Brasil”, encerra Ricardo Lacerda.

Fonte: Brasil 247

Com Lula, "índice de miséria" atinge baixa histórica

A melhora foi resultado da redução do desemprego e da inflação controlada

04.12.2025 - Palácio Itamaraty - Brasília (DF) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O chamado "índice de miséria", calculado pela empresa de análise de dados 4intelligence, atingiu 9,98%, a menor leitura desde o início da série, em julho de 2000, informou o site Valor International.

O índice mede mais o nível de desconforto econômico do que propriamente miséria, de acordo com a empresa. Quanto mais alto o indicador, maior a sensação de incômodo das famílias em relação às principais condições econômicas. O pico da série da 4i ocorreu em maio de 2003, quando alcançou 32,26%.

A melhora no atual governo foi resultado da redução do desemprego e da inflação controlada, de acordo com a publicação.

“O índice é amplamente utilizado como barômetro nas eleições dos EUA e começou a ganhar força também no Brasil. Um cenário favorável pode ajudar quem está no cargo”, afirmou Bruno Imaizumi, economista da 4intelligence.

Em julho, a ONU confirmou que o Brasil voltou a deixar o Mapa da Fome. Na semana passada, o Ipea divulgou que o país alcançou o menor nível de desigualdade de toda a série histórica. E, nesta semana, novos dados do IBGE revelam que mais de 8 milhões de pessoas saíram da pobreza, destacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em postagem nas redes sociais nesta sexta-feira (5).

"Resultados que se complementam, e mostram que o Brasil vive uma nova realidade, com mais oportunidades, melhora da renda e redução da desigualdade. E que apontam a direção correta de se governar: do lado do povo brasileiro", escreveu Lula.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Valor International

32% aprovam governo Lula e reprovação cai a 37%, diz Datafolha

O presidente Lula (PT). Foto: Reprodução

O presidente Lula (PT) aparece com 32% dos brasileiros classificando seu governo como ótimo ou bom, enquanto 30% o veem como regular, segundo a nova pesquisa Datafolha — resultado que confirma a estabilidade da avaliação da gestão e mantém o petista em patamar semelhante ao da pesquisa anterior.

A reprovação, que era de 38% na pesquisa anterior, agora está em 37%, dentro da margem de erro. O levantamento ouviu 2.002 eleitores em 113 cidades entre 2 e 4 de dezembro.

A pesquisa mostra que Lula segue mais bem avaliado em grupos historicamente ligados ao campo progressista. Consideram seu governo “ótimo ou bom”: 40% dos eleitores com 60 anos ou mais, 44% dos menos escolarizados, 43% dos nordestinos e 40% dos católicos.

No recorte sobre o trabalho pessoal, o cenário é ainda mais favorável: 49% aprovam Lula, contra 48% no levantamento anterior; a desaprovação segue em 48%.

Efeitos econômicos e medidas recentes

A pesquisa captou reflexos iniciais da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, anunciada no período do levantamento. Entre quem recebe de dois a cinco salários mínimos — público mais impactado — houve alta de quatro pontos na aprovação de Lula. Embora dentro da margem de erro, a variação indica boa recepção às medidas de alívio tributário.

Cenário político e contexto internacional

Os números surgem em meio a semanas de alta tensão política: a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por violar a tornozeleira eletrônica, o trânsito em julgado de sua condenação a 27 anos e três meses por tentativa de golpe e a reorganização da direita.

No plano externo, Lula tenta reposicionar o Brasil, aproximando-se do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após encontro na Malásia, o que ajudou a reduzir tarifas impostas aos produtos brasileiros.

Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e do Brasil, Lula. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Governo estabiliza após meses de oscilação



Mesmo com conflitos no Congresso e o impacto das operações policiais no Rio, o Datafolha indica que o presidente opera hoje em situação mais confortável do que no início do ano — quando tinha 24% de ótimo/bom, seu pior índice no mandato.

O patamar atual ainda está distante dos recordes de seus governos anteriores — quando chegou a 72% de aprovação no segundo mandato —, mas supera o desempenho de Bolsonaro no mesmo período de 2021.

Fonte: DCM