quarta-feira, 15 de outubro de 2025

A carta de Zambelli para aliados bolsonaristas

      A deputada federal Carla Zambelli. Foto: Divulgação

A deputada federal Carla Zambelli, presa na Itália desde julho de 2025, escreveu uma carta aos parlamentares brasileiros enquanto aguarda a decisão sobre sua possível extradição ao Brasil. O documento foi divulgado nas redes sociais por sua mãe, Rita Zambelli, e contém agradecimentos a aliados políticos, advogados e apoiadores que, segundo ela, têm oferecido ajuda financeira e espiritual.

“Obrigada a todos os deputados e senadores que estão me ajudando, principalmente os que vieram aqui. Obrigada aos que ajudaram financeiramente, mas também em oração, com abraço forte. Obrigada aos meus advogados. No Brasil: Fabio Pagnozzi e Pedro Pagnozzi. Na Itália: Pieremilio Sammarco, Alessandro Sammarco, Giuseppe Billomo. Deus abençoe a vida de vocês. Com amor, Carla Zambelli”, escreveu a deputada.

A mãe da parlamentar marcou na publicação diversos nomes de senadores e aliados do Partido Liberal, incluindo Damares Alves (Republicanos-DF), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Magno Malta (PL-ES) e Eduardo Girão (Novo-CE). Todos visitaram Zambelli no presídio italiano nas últimas semanas.



Fonte: DCM

Bye, bye, Eduardo: Trump diz que se dá bem ‘com os durões, não com os fracos’

Trump a bordo do Air Force One

“Eu me dou bem com os durões, não com os fracos”, disse Donald Trump a bordo do Air Force One, ao retornar da Cúpula da Paz do Oriente Médio, no Egito. A frase, dita com a habitual arrogância de gângster, é uma espécie de despedida informal a Eduardo Bolsonaro, que vinha tentando sabotar o Brasil nos EUA para tirar o pai da forca.

Trump detalhava a jornalistas suas boas relações com líderes globais e sua capacidade de “apaziguar tensões”. Citou, com entusiasmo, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan.

“Quando a OTAN tem um problema com Erdogan — e isso acontece com frequência — eles me chamam para conversar. E eu nunca falhei”, afirmou. Também comentou o cessar-fogo em Gaza, defendendo que o foco agora é “reconstruir” o território, sem discutir “estado único ou dois Estados”. Para o republicano, o “timing foi perfeito” e o acordo marca uma nova etapa da diplomacia americana.

Eduardo Bolsonaro, que buscava apoio entre a ala mais radical do MAGA, viu sua influência evaporar ao longo do tempo. O deputado tentou, junto com seu anão de estimação Paulo Figueiredo, articular sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e outras autoridades brasileiras.

As manobras fracassaram. A Lei Magnitsky, por razões variadas, se revelou um traque. A aproximação entre Lula e Trump mudou o tabuleiro. Os dois presidentes conversaram nos bastidores da Assembleia Geral da ONU, em setembro, e voltaram a falar por telefone dias depois, num gesto de distensão diplomática.

Trump reforçou o tom amistoso durante um encontro com Javier Milei na Casa Branca na terça (14), quando elogiou novamente Lula, enquanto o argentino voltava a se humilhar mendigando dinheiro.

Lula passou a chamar Eduardo de seu “camisa 10”. Trump é um velho tubarão que sente cheiro de perdedores e os atropela. Um clássico americano.

A retomada do diálogo entre Brasília e Washington foi bem recebida no Brasil. Segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada em 8 de outubro, 49% dos brasileiros consideram que Lula saiu politicamente mais forte após o encontro com Trump na ONU. Para Eduardo, resta o eco do recado presidencial — e a certeza de que, na visão do ex-amigo da Casa Branca, ele ficou do lado dos “losers”.

Fonte: DCM

VÍDEO: Bolsonarista Zezé Di Camargo ergue camisa com “anistia já” durante show


Bolsonarista Zezé Di Camargo ergue camiseta com a frase “Anistia já! Presos 8 de janeiro” durante show no Festival do Camarão, em Porto Belo (SC) – Foto: Reprodução

Na noite de segunda-feira (13), durante o Festival do Camarão, em Porto Belo (SC), o cantor bolsonarista Zezé Di Camargo levantou uma camiseta com a frase “Anistia já, presos 8 de janeiro”.

O gesto causou reação imediata do público. A ação foi vista como mais um aceno do artista em apoio ao bolsonarismo.

A camisa havia sido arremessada por um fã ao palco. Imediatamente, o cantor a ergueu diante da plateia, que respondeu com gritos e aplausos.

Confira abaixo:

Fonte: DCM

Lula é favorito em 2026, diz João Camargo

Empresário vê fragmentação da centro direita e diz que “no cenário hoje" Lula ganha” o pleito presidencial de 2026

       João Camargo, do Fórum Esfera (Foto: Divulgação)

O empresário João Camargo, presidente do conselho da Esfera Brasil, avaliou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é hoje o favorito para vencer as eleições presidenciais de 2026. Segundo Camargo, a centro direita permanece dividida, o que fortalece a posição de Lula.

“O cenário hoje Lula ganha. Agora, a direita está fragmentada, está dividida. A principal oposição hoje do Tarcísio (de Freitas) é o Eduardo Bolsonaro. Se o centro direita não se reorganizar, a eleição do Lula está premeditada”, disse o empresário em entrevista à coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.

✲ Centro direita dividida abre espaço para Lula

Embora reconheça a existência de nomes fortes no campo oposicionista — como os governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ratinho Júnior (PSD-PR), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Romeu Zema (Novo-MG) —, Camargo avalia que a falta de consenso é o maior obstáculo. “Não estou vendo hoje uma luz tão rápida assim no fim do túnel”, afirmou.

✲ Críticas à condução política no Congresso

Na entrevista, o empresário também opinou sobre a relação do governo com o Centrão. Para ele, Lula demorou a retirar cargos de partidos que não vinham apoiando o Planalto. “Você não pode ter um governo de coalizão e dar cargo para quem não vota com você. Acho que ele demorou para tomar essa medida”, analisou.

✲ Diplomacia brasileira com Donald Trump

Camargo apontou ainda o que considera uma falha diplomática do Itamaraty nas negociações com os Estados Unidos com o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo ele, Susie Wiles, chefe de gabinete da Casa Branca, revelou que nenhum representante brasileiro havia solicitado audiência antes dele. “Vejo uma falha também de comunicação do Itamaraty”, relatou.

Apesar disso, o empresário acredita que a recente aproximação entre Lula e Trump é consistente e estratégica. Para ele, Washington não deseja “entregar o Brasil na mão da China” e deve fortalecer os laços com Brasília.

✲ Tarifaço e sanções dos EUA em debate

Sobre a política comercial, Camargo prevê que os Estados Unidos recuarão no tarifaço imposto ao Brasil, mas não necessariamente das sanções impostas a autoridades brasileiras. Ele, no entanto, confia na articulação de Lula junto ao presidente estadunidense. “Eu acredito que o Lula vai mostrar ao Trump que essas sanções que foram feitas ao STF são injustas. Eu acredito que ele vai conseguir fazer isso”, concluiu.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Três ministros do STF fazem campanha por Pacheco; saiba quais são

Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Flávio Dino articulam apoio ao senador, enquanto Lula mantém Jorge Messias como favorito à vaga de Barroso no Supremo

     Rodrigo Pacheco (Foto: Lula Marques / Agência Brasil)

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, é apontado como o principal favorito do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a vaga que será aberta no Supremo Tribunal Federal (STF) com a aposentadoria de Luís Roberto Barroso. No entanto, segundo reportagem da Folha de S.Paulo, publicada nesta terça-feira (14), três ministros da corte — Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e Flávio Dino — lideram uma campanha interna pelo nome do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O movimento em favor de Pacheco conta ainda com a simpatia de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, além do apoio declarado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). A disputa pela sucessão de Barroso ganhou força no segundo semestre de 2025, com o fim de seu mandato na presidência do STF e o avanço das conversas políticas em Brasília.

✲ Encontro no Alvorada e disputas de bastidores

Na noite de terça-feira, o presidente Lula recebeu Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Flávio Dino, Cristiano Zanin e o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, no Palácio da Alvorada, para discutir a sucessão de Barroso. O encontro evidenciou a movimentação em torno de Pacheco, que vem sendo tratado como o preferido de parte expressiva do Supremo.

A articulação ganhou corpo em julho, quando o governo decidiu recorrer à Justiça para restabelecer o decreto que elevava o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), derrubado pelo Congresso Nacional. Por orientação de Lula, a AGU entrou com pedido de declaração de constitucionalidade do decreto, e Messias assumiu o papel de interlocutor com o STF. Mesmo assim, ministros passaram a defender que Pacheco fosse o responsável por conduzir as negociações.

O senador mineiro vinha sendo prestigiado no meio jurídico, sobretudo após sua participação no Fórum Jurídico de Lisboa, organizado pelo instituto de Gilmar Mendes, onde dividiu painel com Alexandre de Moraes. O evento ocorreu em meio à crise política entre o governo e o Congresso sobre o IOF — e serviu de palco para que ministros e parlamentares reforçassem o nome de Pacheco como interlocutor entre os Poderes.

✲ Resistências a Messias diminuíram após crise com os EUA

Apesar das pressões, Messias manteve prestígio junto ao presidente Lula. O advogado-geral da União é reconhecido pela atuação técnica e pela lealdade ao governo, especialmente em episódios delicados envolvendo o Supremo.

Sua postura firme após as sanções impostas pelo governo do presidente Donald Trump com base na Lei Magnitsky ajudou a fortalecer sua imagem na corte. Messias colocou a AGU à disposição de Alexandre de Moraes para questionar as medidas e orientou a contratação de um escritório nos Estados Unidos para acompanhar o caso. O gesto foi interpretado como demonstração de comprometimento com a defesa institucional do STF, diminuindo resistências internas ao seu nome.

Mesmo assim, ministros próximos a Gilmar Mendes e Moraes continuam articulando em favor de Pacheco.

✲ A aproximação de Pacheco com o Judiciário

Rodrigo Pacheco consolidou sua imagem de aliado do Judiciário durante os anos em que presidiu o Senado, quando o STF era alvo de ataques do bolsonarismo. Moraes chegou a dizer a interlocutores que mantém encontros semanais com o senador mineiro, muitas vezes acompanhados por Davi Alcolumbre.

Dessas conversas surgiu a primeira proposta no Congresso para reduzir as penas dos condenados pelos ataques de 8 de janeiro, numa tentativa de conter as pressões por anistia ampla. O gesto foi visto como sinal de diálogo e moderação.

Em agosto, Gilmar Mendes foi explícito ao declarar seu apoio público ao senador:

“A Corte precisa de pessoas corajosas e preparadas juridicamente, e o senador Pacheco é o nosso candidato. O STF é jogo para adultos”, afirmou à colunista Mônica Bergamo.

Com o fim de seu mandato na presidência do Senado, Pacheco passou a se dedicar a pautas jurídicas, como a atualização do Código Civil, que hoje preside, reforçando seu perfil técnico e institucional.

✲ Lula mantém Messias como principal aposta

Apesar da pressão de ministros e de parte do Judiciário, o presidente Lula tem reafirmado sua confiança em Jorge Messias. Segundo interlocutores do Planalto, o presidente elogia sua “combatividade e lealdade” e considera que o ministro da AGU está “maduro” para ocupar uma cadeira no Supremo.

Há quem aposte que, caso o nome de Messias enfrente algum tipo de resistência, o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, seria a alternativa mais viável. Outra possibilidade ventilada entre aliados é a indicação de Wellington César Lima e Silva, advogado-geral da Petrobras, o que atenderia ao desejo manifestado pelo próprio Barroso de que uma mulher fosse nomeada para a vaga.

✲ Disputa definirá rumos da relação entre Planalto e Supremo

Com a aposentadoria de Barroso e o fim de sua gestão à frente do STF, a sucessão se transformou em um dos principais temas políticos do fim de 2025. A escolha de Lula terá impacto direto na relação entre o Planalto e o Supremo, e pode redefinir o equilíbrio de forças entre os Poderes.

Entre o favoritismo técnico de Jorge Messias e o prestígio político de Rodrigo Pacheco, o presidente decidirá quem ocupará uma das cadeiras mais influentes da República.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Lula é alertado por ministros do STF de que “indicação fraca” pode prejudicar a Corte


       O presidente Lula (PT). Foto: Reprodução

Durante um jantar no Palácio da Alvorada, na terça-feira (14), ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) alertaram o presidente Lula (PT) de que a escolha de um “nome fraco” para substituir Luís Roberto Barroso pode enfraquecer a Corte, conforme informações da colunista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

O encontro ocorreu uma semana após o anúncio da aposentadoria de Barroso e reuniu quatro integrantes do Supremo, além de ministros do governo.


Ao contrário do que alguns ministros esperavam, o presidente não deu indicações claras sobre o nome que enviará ao Senado, nem afirmou se já tinha uma decisão tomada. Disse apenas que estava “definindo” o nome e que os magistrados poderiam ficar “tranquilos”. “Será uma boa escolha. Vocês vão gostar”, afirmou, segundo relatos.

Preferências e apoios em disputa

O preferido dos magistrados para substituir Barroso é o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Segundo ainda relatos, eles não citaram claramente que Pacheco é o nome preferido do grupo — “mas isso nem seria necessário”. Pacheco tem também o apoio enfático do presidente do Senado, Davi Alcolumbre.

O advogado-geral da União, Jorge Messias, tem apoio do PT e de ministros de Lula e desponta como favorito. Lula, no entanto, teria uma preferência por Messias e simpatia pelo presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas.

O advogado-geral da União, Jorge Messias, o ministro do TCU Bruno Dantas e o senador Rodrigo Pacheco. Foto: Reprodução

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

Tarcísio aponta o nome mais fraco da direita contra Lula em 2026; saiba qual


                     O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Foto: Reprodução

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), avalia que o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), é o nome mais fraco da direita para enfrentar o presidente Lula (PT) nas eleições de 2026, conforme informações da colunista Bela Megale, do Globo.

Em conversas reservadas, Tarcísio tem defendido o nome de Ratinho Júnior, governador do Paraná, como o mais competitivo para representar o campo conservador na disputa presidencial.

A leitura do governador paulista é que Lula “tem a eleição na mão” e, por isso, pretende concentrar seus esforços na tentativa de reeleição em São Paulo.

     O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil). Foto: Reprodução

Lideranças do Centrão avaliam que Tarcísio evita se colocar na disputa para não ficar na linha de tiro e para não se desgastar com o eleitor paulista. A articulação direta do governador contra a Medida Provisória que aumentava a arrecadação do governo em até R$ 17 bilhões foi vista como um sinal de que ele segue no jogo.

A postura ambígua do governador deve continuar até as eleições de 2026: entre acenos a moderados e discursos alinhados ao bolsonarismo, Tarcísio busca equilibrar duas frentes para manter a viabilidade nacional e preservar o apoio de Jair Bolsonaro (PL).

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Mendonça bloqueia R$ 389 milhões do Sindnapi, ligado a irmão de Lula

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça – Reprodução/Agência Brasil

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o bloqueio de R$ 389 milhões em bens e valores do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas (Sindnapi), uma das entidades investigadas por fraudes no INSS. Com informações do UOL.

O sindicato tem como vice-presidente José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele, porém, não é alvo da decisão nem das investigações da Polícia Federal.

A decisão atinge o presidente do Sindnapi, Milton Baptista de Souza Filho, conhecido como Milton Cavalo; o espólio do ex-presidente João Batista Inocentini, o João Feio, morto em 2023; o diretor secretário-geral, Luiz Antonio Adriano da Silva; o diretor nacional tesoureiro, Anísio Ferreira de Sousa; e o diretor nacional de assuntos previdenciários, Carlos Cavalcante de Lacerda.

Mendonça fixou o bloqueio no valor total de R$ 389,49 milhões, quantia correspondente ao montante recebido pelas entidades e dirigentes desde a celebração de acordos coletivos até janeiro de 2025.

      José Ferreira da Silva, o Frei Chico – Reprodução

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), as investigações identificaram movimentações financeiras atípicas do Sindnapi para pessoas físicas e jurídicas ligadas à sua direção. O órgão afirmou que essas transferências se enquadram em “atos típicos de lavagem de dinheiro”, o que motivou a solicitação do bloqueio de bens.

A decisão judicial deu origem a uma nova fase da Operação Sem Desconto, deflagrada pela Polícia Federal na semana passada. O Sindnapi foi alvo de buscas e apreensões, com agentes recolhendo malotes e caixas de documentos. Segundo o diretor-executivo da entidade, Donato Rodrigues, não houve apreensão de computadores ou celulares.

A operação investiga suspeitas de inserção de dados falsos em sistemas oficiais, formação de organização criminosa e ocultação de patrimônio. O objetivo, segundo a PF, é esclarecer possíveis desvios relacionados à arrecadação e gestão de recursos de aposentados e pensionistas.

Em nota, o Sindnapi declarou “surpresa com a operação” e manifestou repúdio a qualquer acusação de irregularidades. A entidade afirmou que não teve acesso ao inquérito policial nem aos fundamentos da decisão que autorizou as medidas cautelares, reafirmando sua confiança na Justiça e na lisura de sua administração.

Fonte: DCM com informações do UOL

Eduardo Bolsonaro afirma que não será preso se for condenado por Moraes

Deputado diz que pena por coação no curso de processo não prevê prisão e poderia ser convertida em medidas alternativas

Eduardo Bolsonaro afirma que não será preso se for condenado por Moraes (Foto: Agência Brasil)

O deputado Eduardo Bolsonaro declarou que não deverá ser preso caso seja condenado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no processo em que responde por coação no curso de processo. A denúncia foi apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), que apontou como tentativa de interferência judicial as articulações do parlamentar junto ao governo dos Estados Unidos em defesa de sanções contra autoridades brasileiras. A informação foi publicada pelo portal Metrópoles.

Segundo a denúncia, Eduardo Bolsonaro teria buscado apoio internacional justamente no momento em que o STF analisava a ação que resultou na condenação de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. O caso está sob relatoria de Alexandre de Moraes, ministro que também conduz processos ligados à ofensiva golpista.

✲ Defesa pública e críticas ao Judiciário

Em suas redes sociais, o deputado destacou que a legislação brasileira não prevê prisão para condenações inferiores a quatro anos. Ele afirmou: “Ainda que eu seja condenado nesta várzea que chamam de Justiça, eu — pela lei — jamais iria para a cadeia, pois sou primário e a pena máxima para coação é de quatro anos de cadeia”. Eduardo Bolsonaro acrescentou que a punição, em caso de condenação, seria obrigatoriamente substituída por medidas alternativas. “Ou seja, seria — ou deveria ser — substituída obrigatoriamente por uma cesta básica ou prestação de serviços à comunidade. Num Estado Democrático de Direito, ninguém vai preso durante o processo se, ao final, ele não resultaria em cadeia”, disse.

✲ Inelegibilidade em disputa

Desde fevereiro, o deputado vive nos Estados Unidos, onde articulou com autoridades da Casa Branca a aplicação da chamada Lei Magnitsky contra Moraes e defendeu a cassação de vistos de ministros do Supremo. Caso seja condenado pelo STF, além de enfrentar sanções legais, Eduardo Bolsonaro ficará inelegível, o que o impediria de concorrer à Presidência da República nas eleições de 2026.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Haddad continua favorito na disputa pelo Senado em SP, mostra levantamento

Os números foram divulgados pelo Instituto Paraná Pesquisas

      Fernando Haddad (Foto: Diogo Zacarias/MF)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), lidera a disputa pelo Senado no estado de São Paulo, com 37,8% dos votos. Foi o que apontou o Instituto Paraná Pesquisas nesta terça-feira (14).

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) somou 32,4% dos votos e apareceu na segunda posição. O atual secretário da Secretaria da Segurança Pública, Guilherme Derrite (PP), fica em terceiro lugar, com 20,8%.

No cenário sem Haddad e Eduardo, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), ficou na primeira colocação (41,8%). Em segundo lugar, aparece Derrite, com 23,5%, e pelo ex-ministro Ricardo Salles (Novo), que teve 14,3% dos votos.

A pesquisa ouviu 1.680 eleitores, em 86 cidades de São Paulo. A margem de erro foi 2,4 pontos percentuais. O nível de confiança do levantamento alcançou 95%.

Simulação 1

  1. Fernando Haddad (PT): 37,8%
  2. Eduardo Bolsonaro (PL): 32,4%
  3. Capitão Derrite (PP): 20,8%
  4. Paulinho da Força (Solidariedade): 12,4%
  5. Baleia Rossi (MDB): 12,3%
  6. Ricardo Salles (Novo): 11,5%
  7. Rodrigo Manga (Republicanos): 8,1%
  8. Luiz Marinho (PT): 7,4%
  9. Robson Tuma (Republicanos): 4,3%
  10. Não sabe/ não opinou: 5,0%
  11. Nenhum/ Branco/ Nulo: 8,9%

Simulação 2

  1. Geraldo Alckmin (PSB): 41,8%
  2. Capitão Derrite (PP): 23,5%
  3. Ricardo Salles (Novo): 14,3%
  4. Paulinho da Força (Solidariedade): 12,9%
  5. Baleia Rossi (MDB): 12,5%
  6. Coronel Mello Araújo (PL): 11,4%
  7. Rodrigo Manga (Republicanos): 9,6%
  8. Luiz Marinho (PT): 7,8%
  9. Robson Tuma (Republicanos): 5,1%
  10. Não sabe/ não opinou: 5,3%
  11. Nenhum/ Branco/ Nulo 11,7%

Fonte: Brasil 247

Gleisi diz que governo vai debater com Motta a substituição de demitidos do Centrão

A ministra afirma que novas nomeações podem começar já na próxima semana após demissões após derrota na MP 1303

       Hugo Motta e Gleisi Hoffmann (Foto: Gil Ferreira/SRI-PR)

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que o governo já iniciou as conversas para substituir indicados do Centrão que perderam cargos nos últimos dias. A movimentação busca fortalecer a base de apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso. As declarações foram dadas nesta terça-feira (14), em entrevista repercutida pelo g1.

Gleisi destacou que a decisão sobre os novos nomes será tomada em conjunto com o presidente da Câmara, Hugo Motta, e lideranças partidárias. A ministra explicou que a estratégia do Planalto é abrir espaço para deputados “que estejam junto com o governo”, privilegiando parlamentares mais leais. “Não há pressa”, afirmou Gleisi, mas admitiu que parte das nomeações pode ser anunciada já na próxima semana.

◉ Reunião com Arthur Lira e articulação no Congresso

Na mesma data, a ministra também se reuniu com o ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Gleisi negou que ele tenha representado o Centrão e ressaltou que Lira “contribuiu bastante para o governo”, principalmente durante a votação do projeto que ampliou a isenção do Imposto de Renda.

Apesar de ter indicado Carlos Vieira para a presidência da Caixa Econômica Federal — cargo que não será afetado pelas mudanças —, Lira se ausentou na votação da medida provisória que substituía o aumento do IOF, evitando um posicionamento explícito contra ou a favor do governo.

O Palácio do Planalto agora concentra esforços em assegurar apoio à votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), considerada essencial para a gestão. A análise, prevista para esta terça-feira na Comissão Mista de Orçamento, foi adiada a pedido do Executivo, que ainda busca alternativas para compensar os R$ 35 bilhões que deixaram de entrar nos cofres públicos após a derrota da medida provisória.

◉ Base aliada e cenário de 2026

Nos bastidores, parlamentares governistas admitem que a recomposição da base também está ligada às eleições de 2026. O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), disse à Globonews que o Congresso “já ligou o modo 2026” e defendeu que o Planalto concentre sua agenda em pautas prioritárias até o fim do ano.

Guimarães reforçou que o diálogo será conduzido com Hugo Motta e líderes partidários. Já o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), considerou o movimento de exonerações um acerto: “A saída de indicações de deputados que não votam com o governo abre espaço para beneficiar quem está com o governo”.

Lindbergh reconheceu, no entanto, que o Executivo precisará do apoio da Câmara para aprovar temas centrais, como a LDO e o Orçamento. Enquanto isso, deputados que perderam espaço criticaram a postura do governo. “Acho que é um erro gigante. O governo pode ser inviabilizado sem apoio da maioria da Câmara”, declarou um deles. Apesar do descontentamento, alguns parlamentares ainda defendem que “o diálogo precisa ser reaberto”.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Lindbergh aciona PGR contra Michelle após ataques do PL a Janja

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Foto: Divulgação

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), ingressou nesta quarta-feira (14/10), na Procuradoria-Geral da República (PGR), com representação criminal contra a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

A peça tem como base auditoria do TCU que revelou graves irregularidades no Programa Pátria Voluntária, comandado pela ex-primeira-dama. O partido pede investigação pelos crimes de peculato-desvio, prevaricação, associação criminosa e improbidade administrativa, ressaltando que quem hoje tenta inventar escândalos foi quem, de fato, governou à margem da lei e da transparência, com destinação ilegal de recursos, deficiência grave de transparência e sem parâmetros objetivos de seleção.

“Quero repelir veementemente a perseguição desnecessária e sem sentido contra a primeira-dama Janja Lula da Silva, com o protocolo de 15 PDL’s sem base jurídica e renovar que os ataques sofrerão retaliações olho por olho e dente por dente”, diz o líder do PT, ao citar as ofensivas da oposição contra a primeira-dama Rosângela Lula da Silva (Janja).

“O decreto presidencial tem base no poder constitucional regulamentar do artigo 84, VI, a da CF e não há criação de cargo, de despesa ou órgão novo, logo, não há nada de ilegal no decreto da Presidência, ao contrário do que o grupo do Bolsonaro fez quando estava no poder”, afirma Lindbergh.

Lindbergh lembra, ainda, que há meses havia prometido reagir a cada ofensiva contra Janja com novas ações contra Michelle Bolsonaro, e que essa resposta vai ser dada sempre que ataques vis forem desferidos pela oposição.

Fonte: DCM