segunda-feira, 26 de maio de 2025

Flávio Bolsonaro ataca Gonet e diz que PGR pode ser sancionado por governo Trump

Senador critica pedido de inquérito contra o irmão Eduardo Bolsonaro e afirma que Gonet entrou no “rol de possíveis sancionados” junto com Moraes

      Flávio Bolsonaro (Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) elevou o tom contra o procurador-geral da República, Paulo Gonet, nesta segunda-feira (26), ao afirmar que ele pode vir a ser sancionado pelo governo dos Estados Unidos. A declaração, segundo o jornal O Globo, foi feita após a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de um inquérito para apurar a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) em solo estadunidense contra autoridades brasileiras. Eduardo, atualmente licenciado do mandato, reside nos EUA desde fevereiro. A relatoria do caso está sob responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes.

Em postagem nas redes sociais, Flávio atacou duramente o chefe do Ministério Público Federal. "É bizarro como a democracia acabou no Brasil: até o chefe do Ministério Público Federal usa seu poder para perseguir um parlamentar que está buscando ajuda internacional, exatamente porque no Brasil não há a quem recorrer das atrocidades cometidas por Alexandre de Moraes", escreveu o senador. "Gonet repete o veneno usado por Alexandre de Moraes – que pode levá-lo a ser sancionado pelo governo americano – para aumentar a perseguição a Eduardo Bolsonaro. (...) Eu já vi pessoas carregarem um caixão até a cova, mas nunca tinha visto ninguém se enterrar junto", ressaltou mais à frente.

Ainda de acordo com a reportagem, Eduardo Bolsonaro reafirmou sua permanência nos Estados Unidos enquanto Alexandre de Moraes não for sancionado pelas autoridades estadunidenses. Ele acredita que o pedido de inquérito pode acelerar medidas punitivas contra o magistrado. "Eu vejo que esta decisão mostra que o judiciário brasileiro age conforme o cliente. (...) Eu já tinha dito que só voltaria ao Brasil com o Moraes sancionado e acredito que esta decisão acelere este processo", afirmou.

Eduardo declarou ainda que não pretende retornar ao país caso haja o risco de ser condenado. "Eu quero retornar, mas não posso levar uma pena de 12 anos na cabeça. Eu não posso ficar na coleira do Moraes. Ele é que tem que ficar encoleirado no quadrado dele, dentro das competências dos poderes", disparou.

No pedido encaminhado ao STF, Gonet cita postagens nas redes sociais e entrevistas de Eduardo como elementos com "tom intimidatório" e com "propósito de providência imprópria" diante de uma eventual condenação. Segundo a PGR, as ações do deputado têm como objetivo "embaraçar o andamento do julgamento técnico" e "intimidar autoridades da Polícia Federal e o ministro relator", no contexto do Inquérito 4.781, que apura ataques virtuais ao TSE e ao STF, com disseminação de fake news e ameaças.

Gonet também indicou que há "motivação retaliatória" por parte de Eduardo, com ameaças não apenas a agentes públicos, mas também a seus familiares. "A ameaça consiste na perspectiva de inflição de medidas punitivas pelo governo norte-americano, que o sr. Eduardo, apresentando-se como junto a ele particularmente influente, diz haver conseguido motivar, concatenar, desenvolver e aprovar em diversas instâncias", ressalta o documento.

Diante da escalada das declarações, a liderança do PT na Câmara dos Deputados anunciou que irá acionar o Conselho de Ética contra Eduardo Bolsonaro. O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), líder da bancada, afirmou que a representação incluirá não apenas o pedido de cassação, mas também a prisão preventiva do parlamentar.

"É o momento de defender o nosso país de uma agressão e essa agressão está sendo estimulada por um deputado que ainda tem mandato", disse Lindbergh. "Na minha representação tem um pedido de prisão preventiva para o Eduardo Bolsonaro. É muito grave o que ele está fazendo, está conspirando contra uma instituição nacional", completou.

Lindbergh acusou Eduardo de tentar coagir os ministros do Supremo com pressões externas. "Fica contando inverdades, que aqui existe uma ditadura. Fica claro que ele está querendo coagir os ministros do Supremo com uma pressão como essa".

Na semana anterior, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, sinalizou durante audiência no Congresso dos EUA que há "grande possibilidade" de sanções ao ministro Alexandre de Moraes, após ser questionado pelo deputado republicano Cory Mills sobre suposta perseguição política a opositores no Brasil.

O próprio Eduardo Bolsonaro já havia se pronunciado sobre o tema. Em declaração recente, aconselhou as autoridades brasileiras a "não se meterem", argumentando que se trata de uma "guerra particular" de Moraes. Ele também afirmou que o ministro poderia enfrentar o bloqueio de vistos e a impossibilidade de usar cartões de crédito por serem vinculados a bandeiras norte-americanas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Lula é diagnosticado com labirintite e cancela agendas após exames no Sírio-Libanês

Presidente passou por avaliação médica em Brasília nesta segunda-feira (20) e foi liberado após exames com resultados normais

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante a cerimônia de lançamento do Programa Solo Vivo e de entrega de Máquinas Agrícolas, no Assentamento Santo Antônio da Fartura. Campo Verde - MT - 24/05/2025 (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisou cancelar compromissos oficiais no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (20) após sentir-se mal e ser encaminhado ao Hospital Sírio-Libanês, em Brasília.

De acordo com boletim médico divulgado pela instituição no início da noite, o presidente apresentou um “quadro de vertigem, com diagnóstico de labirintite”. A nota acrescenta que Lula realizou exames de imagem e de sangue, “todos dentro da normalidade”. Após o atendimento, ele foi liberado e retornou ao Palácio da Alvorada, onde permaneceria em repouso.

O presidente está sendo acompanhado por sua equipe médica habitual, liderada pelo cardiologista Roberto Kalil Filho e pela infectologista Ana Helena Germoglio. Nenhuma nova manifestação foi feita pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência sobre o episódio.

Antes do mal-estar, Lula tinha reuniões agendadas com a ministra da Gestão, Esther Dweck, e com os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil), que foram canceladas.

A equipe médica optou por não divulgar previsão de retomada das atividades públicas. A expectativa é de que Lula permaneça em observação e retome a agenda após repouso recomendado.

Fonte: Brasil 247 com informações de O Globo

Em carta à militância, Dirceu pede “atenção” ao Senado em 2026 e defende Edinho Silva para presidir o PT

Ex-ministro cobra alianças amplas, mobilização de base e fortalecimento da esquerda nas eleições internas do partido em julho

   (Foto: Lula Marques/ Agência Brasil)

Em carta aberta à militância do Partido dos Trabalhadores, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu defendeu a candidatura de Edinho Silva, prefeito de Araraquara, à presidência da legenda e afirmou que o PT precisa se reinventar para ampliar seu arco de alianças e reconquistar capacidade de mobilização popular. A mensagem foi divulgada no contexto das eleições diretas para a nova direção do partido, marcadas para o dia 6 de julho.

Dirceu sublinhou que os últimos anos foram de enfrentamento para o PT, sob a condução de Rui Falcão e, posteriormente, Gleisi Hoffmann, em meio ao que classificou como “condições de guerra jurídica”. Ele defendeu que a sigla precisa passar por um processo de "autorreforma", com fortalecimento de sua presença nas redes, reativação das sedes partidárias e renovação dos vínculos com movimentos sociais e sindicais. “A conjuntura e as condições em que governamos exigem de nós a capacidade de fazer alianças mais amplas do que a centro-esquerda, mas, ao mesmo tempo, criar condições de mobilização popular, social e sindical”, alertou.

O ex-ministro reiterou seu apoio à candidatura de Edinho Silva, nome indicado por Lula para liderar o PT nacionalmente. Dirceu destacou a trajetória do aliado, desde sua atuação nas pastorais católicas até sua experiência como deputado, presidente estadual do PT, prefeito e ministro. “Creio que Edinho está à altura do desafio de presidir o PT nesse momento histórico”, escreveu.

Edinho, segundo Dirceu, é uma figura capaz de conduzir o partido com apoio de Lula, da corrente majoritária CNB (Construindo um Novo Brasil) e de outras tendências internas. A defesa de sua candidatura vem acompanhada de um apelo à unidade do partido em torno de seu futuro, respeitando a pluralidade das correntes e a participação ativa da militância no processo eleitoral interno.

Ao longo da carta, Dirceu defende que o PT assuma tarefas estratégicas como a organização da oposição aos governos estaduais da direita, o reforço da base parlamentar e a retomada da reforma política. Ele aponta a degradação do Congresso Nacional, “via o desvirtuamento das emendas parlamentares e os desvios de recursos para fins eleitorais e mesmo enriquecimento ilícito”, como um dos principais sintomas da crise institucional.

Dirceu também denuncia o avanço do parlamento sobre as prerrogativas do Executivo, critica a proposta de ampliação do número de deputados e faz um alerta sobre o risco de retrocesso institucional promovido pelo bolsonarismo no Senado. “Derrotar de novo a extrema-direita e o bolsonarismo, sem anistia ou mudanças no Código Penal que livrem os golpistas de prestar contas à Justiça”, defendeu, ao reforçar a importância da reeleição de Lula em 2026.

Outro ponto central da mensagem é a crítica à concentração de renda, ao sistema financeiro e à política de juros vigente no país. Dirceu defende uma reforma tributária e financeira capaz de romper com a “apropriação e expropriação da renda nacional pelo capital financeiro e agrário”. Para ele, é necessário restaurar a capacidade do Estado de planejar e investir no desenvolvimento nacional, inclusive por meio de bancos públicos e empresas estatais.

O ex-ministro reforçou ainda o papel estratégico do Brasil no Sul Global, com prioridade nas relações com os Brics, a América Latina, a África e os países árabes. “Nosso norte é o bem-estar de nosso povo e a defesa de nossa cultura, nossa soberania, nossa terra e riquezas naturais”, afirmou.

A carta termina com um convite à militância para participação ativa no processo eleitoral interno do partido, destacando a importância do PED (Processo de Eleições Diretas) como momento de reafirmação democrática do PT e de sua unidade para o futuro.

Leia a íntegra da carta aberta de José Dirceu:

“Carta aberta à militância petista

Mais uma vez nosso PT renovará suas direções, e agora por eleições diretas depois de dois PEDs indiretos e uma prorrogação de mandato. Temos de reconhecer a árdua e difícil tarefa que as últimas direções do PT enfrentaram sob a presidência do companheiro Rui Falcão e depois de nossa presidente Gleisi Hofmann em condições de ataque e guerra jurídica contra o partido e o nosso projeto político.

O momento político exige de nós a luta pela unidade da CNB e do PT, na sua diversidade e no seu pluralismo, além da construção de uma maioria que vá além da CNB e assegure ao partido a governabilidade nos próximos quatro anos. Essa unidade se expressa na participação de todas as correntes e tendências políticas na direção nacional e em sua executiva, e no reconhecimento das candidaturas, todas representativas e legítimas: o companheiro Rui Falcão, militante político da luta contra a ditadura, com experiência na presidência do PT, parlamentar e de governo; Romênio Pereira, dirigente experiente do PT que representa o Movimento PT; e, por fim, Valter Pomar, militante e dirigente do PT, historiador e professor, que representa a Articulação de Esquerda.

O apoio à candidatura do companheiro Edinho Silva, de início dentro da CNB e agora no PED, baseia-se na legitimidade e na sua experiência como vereador, deputado estadual, presidente duas vezes do PT paulista, quatro vezes prefeito e ministro de Estado no Governo da presidenta Dilma. Edinho tem uma vasta experiência na direção do PT e nos governos que dirigiu e participou, conhece o mundo parlamentar e vem de uma vida de lutas, nas pastorais da juventude e operária da Igreja Católica.

Como eu, foi office-boy, depois funcionário de uma empresa, operário na fábrica de meias Lupo e na extinta metalúrgica Climax, atual Electrolux. Apaixonado por futebol, atuou como atleta nas categorias de base da Ferroviária na década de 1980. Identificado com as propostas democráticas e socialistas do PT, filiou-se em 1985, aos 20 anos de idade. Foi presidente do Diretório Municipal de Araraquara e coordenador regional, assessorou nossa bancada de deputados estaduais durante a Constituinte Estadual, da qual participei como deputado. Em 2007, foi eleito presidente do PT de São Paulo e reeleito com voto de 90% dos filiados e filiadas. Em 2010, foi eleito deputado estadual com 184.397 votos, sendo votado em 500 municípios do Estado.

Creio que Edinho está à altura do desafio de presidir o PT nesse momento histórico e nessa conjuntura que enfrentamos. Tem experiência e competência para nos dirigir com apoio do presidente Lula e não só da CNB como também de outras correntes e lideranças do PT, respeitando a unidade na diversidade e no pluralismo do partido.

Temos a tarefa de praticamente reconstruir o PT depois de uma década de ataque frontal, de perseguição e mesmo tentativas de cassação de nosso registro, sem falar no golpe parlamentar-jurídico que sequestrou o mandato da nossa presidenta Dilma e da infame prisão do nosso companheiro Lula num processo ilegal, sumário e político, felizmente já anulado pelo Supremo Tribunal Federal. A tarefa de unificar toda a esquerda numa frente que vá além do PV e do PCdoB para enfrentar o PL e o bolsonarismo.

A conjuntura e as condições que governamos exigem de nós a capacidade de fazer alianças mais amplas que a centro-esquerda, mas ao mesmo tempo criar as condições de mobilização popular, social e sindical para fazer avançar as reformas estruturais que o país reclama: a política, tributária e financeira, o que exige que nosso PT se autorreforme para retomar a capacidade de mobilização, recriando nossas sedes, nos empoderando nas redes, expandindo a formação política via EAD, ampliando e refazendo nossas relações com os movimentos sociais e nossas campanhas nacionais.

É preciso ainda continuar nossa transição geracional e nosso compromisso com a diversidade e o pluralismo interno, organizar as oposições aos governos estaduais da direita, sustentar e orientar nossa atuação no governo e no Parlamento e, principalmente, reviver as instâncias partidárias e nossa democracia de base, as consultas e relações entre os diretórios municipais e estaduais, as bancadas, governos e nossa direção nacional, facilitadas hoje pelo uso das videoconferências, o que não substitui, pelo contrário, a presença dos dirigentes nos estados, municípios e principalmente nas lutas e mobilizações, e não só pelas redes.

Sustentar o governo do presidente Lula e suas propostas de retomada do projeto de desenvolvimento nacional, sintetizados na Nova Indústria Brasil, no PAC e na transição energética-ambiental. Defender a reforma tributária progressiva, a revisão do Imposto de Renda dos ricos, a maior participação dos trabalhadores e trabalhadoras no Orçamento. Reafirmar nosso compromisso com a reforma agrária e a agricultura familiar orgânica e sustentável. Reforçar o debate sobre a liderança brasileira na COP-30 e as ações de enfrentamento à emergência climática. Defender o fim da escala 6×1, impedir o desmonte das estatais e bancos públicos, e do Estado de Bem-Estar Social conquistado com todas suas limitações na Constituinte de 1988.

Derrotar de novo a extrema-direita e o bolsonarismo, sem anistia ou mudanças no Código Penal que livre os golpistas de prestar contas à Justiça, mas ao mesmo tempo aumentar nossa bancada na Câmara e no Senado, nossos governos estaduais, e nossa presença nas assembleias legislativas, com atenção especial ao Senado, onde o bolsonarismo trama a retomada de seu projeto autoritário e ditatorial, criando assim as condições para dar continuidade ao nosso projeto político e reeleger o Presidente Lula em 2026.

O ataque ao sindicalismo e à luta em defesa do emprego, dos direitos trabalhistas e da Justiça do Trabalho deve ser uma prioridade frente à escalada de fortalecimento do sindicalismo patronal e do desmonte da legislação que protege os direitos conquistados na luta das últimas décadas.

O PT deve priorizar a reforma política nos próximos anos, construindo uma proposta e a defendendo junto à cidadania. Trata-se de uma urgência, dada a degradação do parlamento via o desvirtuamento das emendas parlamentares e os desvios de recursos para fins eleitorais e mesmo enriquecimento ilícito, o avanço do parlamento sobre os poderes constitucionais do presidente, a indecente decisão de aumentar o número de deputados e as ameaças à independência dos poderes, seja o Judiciário ou o Executivo.

É preciso uma verdadeira mudança na vergonhosa concentração de renda e no cartel bancário financeiro, na política de juros e nas metas da inflação, que exigem uma radical reforma tributária e financeira, capaz de pôr fim à apropriação e expropriação da renda nacional pelo capital financeiro e agrário, num circuito entre o Banco Central e a Faria Lima, que cada vez mais concentra renda, via os juros altos únicos no mundo. O serviço da dívida pública e praticamente a isenção histórica que gozam nossas elites da obrigação de pagar impostos limitam nossa capacidade de investimento, impedem que o Estado financie o gasto social, com o agravante de que a saída de uma elite que representa 1% da população é exatamente a manutenção do status quo e o fim do Estado de Bem-Estar Social, com o desmonte dos bancos públicos, das estatais e da nossa capacidade de planejar e financiar o desenvolvimento nacional.

Ao PT e às esquerdas resta a tarefa histórica de concluir a revolução social brasileira inacabada, que exige duas condições: a soberania e independência nacional, de um lado, e a democracia, de outro, num mundo onde precisamos ter lado, lutar contra a extrema-direita e o neofascismo e manter nossa política externa independente e não alinhada, guiada pelos interesses nacionais e pelo nosso projeto de desenvolvimento e integração regional.

Nosso lugar é no Sul Global, nos Brics e na relação com a América do Sul e América Latina, com a África e os países árabes. Nosso norte é o bem-estar de nosso povo e a defesa de nossa cultura, nossa soberania, nossa terra e riquezas naturais, e nossa independência financeira e tecnológica. Sem isso nada será possível, mesmo com nossa riqueza e soberania alimentar e energética, com nosso mercado interno e nosso imenso território continental.

Com esse espírito e ânimo convido filiados e filiadas do PT, nossa brava e guerreira militância, a participar do PED, na construção das chapas, no debate político e votando no próximo dia 6 de julho. Vamos dar uma demonstração da força de nossa democracia interna e de nossa capacidade de unir o PT na diversidade e na pluralidade, para reeleger nosso presidente Lula em 2026 e dar continuidade ao nosso projeto político em defesa do Brasil democrático e popular, reiterando nosso compromisso com a CNB e a candidatura mais ampla do nosso companheiro Edinho Silva.

Saudações petistas e socialistas,

Zé Dirceu”

Fonte: Brasil 247

Brasil adverte EUA que sanções a Moraes seriam "desastre" nas relações bilaterais

Diplomatas intensificaram os contatos no fim de semana para discutir as ameaças do governo Trump contra o ministro do STF Alexandre de Moraes

      Ministro do STF Alexandre de Moraes (Foto: STF)

Autoridades diplomáticas do Brasil e dos Estados Unidos intensificaram os contatos no fim de semana para discutir as recentes ameaças do governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. De acordo com o jornal O Globo, a mensagem brasileira foi clara: impor sanções ao magistrado causaria um “desastre” nas relações entre os dois países.

A tensão escalou após declaração do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, em audiência no Congresso dos EUA na última quinta-feira (22). Rubio afirmou que a possibilidade de aplicar sanções contra Moraes está sendo considerada. Esta foi a primeira vez que um integrante do governo Trump abordou publicamente o tema de forma direta.

Segundo interlocutores do governo brasileiro ouvidos pela reportagem, a reação inicial no Palácio do Planalto foi de indignação, com pressão por uma resposta contundente. No entanto, o Itamaraty defendeu uma abordagem mais cautelosa, evitando ações que pudessem aprofundar a crise diplomática. Para o Ministério das Relações Exteriores, o momento exige ponderação, já que o diálogo entre as nações alcançou um patamar mais elevado e sensível.

Uma das razões para essa postura moderada, conforme fontes diplomáticas ouvidas pela reportagem, é evitar que a situação seja explorada por Eduardo Bolsonaro (PL-RJ), filho de Jair Bolsonaro (PL). Eduardo, que atualmente reside nos Estados Unidos após se licenciar do mandato de deputado federal, alega ser vítima de perseguição por parte de Moraes e tem atuado como voz de oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no exterior.

Outro ponto considerado estratégico é o papel desempenhado pelas grandes empresas de tecnologia na crise. Segundo a avaliação do governo, os ataques a Moraes estariam alinhados a interesses de plataformas digitais contrárias à regulação proposta pelo STF. Dois gigantes do setor já acionaram a Justiça da Flórida contra o ministro, sinalizando uma articulação internacional contra sua atuação.

Além do episódio envolvendo Moraes, Brasil e Estados Unidos estão no meio de uma negociação comercial delicada desde março. O governo Trump determinou uma tarifa de 25% sobre as importações de aço e alumínio de vários países, incluindo o Brasil, que ainda enfrenta uma taxa adicional de 10% sobre os bens exportados ao mercado norte-americano. As tratativas visam minimizar os impactos dessa política protecionista sobre os produtos brasileiros.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Secretários municipais de saúde visitam instalações do Hospital Torao Tokuda


Fotos: divulgação


Secretários municipais de saúde, da área de abrangência da 16ª Regional de Saúde de Apucarana, visitaram nesta segunda-feira, o Hospital Torao Tokuda (Hospital da Acea). Acompanhados do diretor da Regional de Saúde, Lucas Leugi, os secretários percorreram todos setores do hospital, acompanhando a fase final das obras.

“As adequações, melhorias e detalhes finais das obras estão em fase final e em algumas semanas, o Hospital Torao Tokuda estará apto para iniciar as primeiras cirurgias eletivas já agendadas”, informa Leugi.

Ele frisa que o foco é zerar as filas de cirurgias em diversas especialidades, por meio do Programa Opera Paraná. “O secretário de estado da saúde, Beto Preto, está cobrando celeridade do Instituto Santa Clara, que assumiu o Hospital Torao Tokuda, para dar início às cirurgias em várias especialidades”, reitera Leugi.

Os secretários de saúde Guilherme de Paula (Apucarana), José Benedito Andrade (Rio Bom), Simone Tavares Magri (São Pedro do Ivaí) e Vivian Carvalho (Mauá da Serra) e Carlos Eduardo Arruda (Arapongas) foram alguns dos que acompanharam a visita e observaram o avanço das melhorias e adequações em andamento no Hospital Torao Tokuda.

REUNIÃO NA 16ª RS – Ainda ontem, no Auditório Araucária, secretários municipais de saúde e técnicos de toda a região participaram de uma reunião para tratar de várias pautas e atualizações sobre vacinação e combate à dengue.

O evento também teve um painel sobre a estrutura e atendimentos ofertados pelo Centro de Triagem e Obras Sociais do Vale do Ivaí (Hospital regional de Jandaia do Sul). A instituição, especializada em psiquiatria e doenças mentais, foi apresentada em breve relato pelo diretor José Roberto Campaner.


Ele lembrou que o hospital foi criado em 1974, com apoio total da Associação dos Municípios do Vale do Ivaí (Amuvi). Atualmente, o Hospital Regional de Jandaia do Sul presta atendimento especializado para pacientes de todo o Paraná.

No evento desta segunda-feira, na 16ª RS, os secretários também foram alertados sobre a necessidade de ampliar a vacinação de crianças contra a gripe influenza.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Zambelli defende Eduardo após inquérito no STF: “Perseguição ao meu amigo”


Carla Zambelli e Eduardo Bolsonaro, deputados federais pelo PL de SP. Foto: Reprodução

A deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) saiu em defesa do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), após o inquérito contra o aliado no Supremo Tribunal Federal (STF) por articulação golpista nos Estados Unidos. Ela sugere que a Corte quer atrapalhar seus planos para as próximas eleições.

“A perseguição ao deputado e amigo Eduardo Bolsonaro não me espanta em absoluto. Já era um movimento esperado em tempos de anormalidade democrática”, escreveu Zambelli no X. Ela diz que a Corte está “mirando” possíveis candidatos bolsonaristas ao Senado Federal em 2026.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu uma investigação contra Eduardo no Supremo por buscar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes. O órgão afirma que ele pode ter cometido os crimes de coação no curso de processo e possível obstrução à investigação de infração penal envolvendo seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Moraes foi selecionado relator do inquérito contra o deputado e o caso tramitará em sigilo na Corte. No pedido de investigação, Paulo Gonet, procurador-geral da República, diz que Eduardo tenta “interferir sobre o andamento regular dos procedimentos de ordem criminal, inclusive ação penal, em curso contra o sr. Jair Bolsonaro”.

Fonte: DCM

Os eventos que escancaram o golpismo de Eduardo Bolsonaro nos EUA


Eduardo Bolsonaro durante evento da extrema-direita nos EUA. Foto: Saul Loeb/AFP

O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) virou alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por articulações golpistas realizadas nos Estados Unidos. A investigação, solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), foi instaurada por decisão do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e terá como relator o ministro Alexandre de Moraes. A apuração corre sob sigilo e envolve suspeitas de coação no curso de processo e obstrução de investigações.

O terceiro filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está morando nos Estados Unidos desde março, tem ampliado suas ações contra instituições brasileiras. Desde o início do ano, ele tem frequentado eventos políticos e realizado encontros com aliados da extrema-direita internacional.

Em janeiro, marcou presença na posse de Donald Trump e se reuniu com o marqueteiro Steve Bannon, figura central na ascensão de governos autoritários. No evento, Bannon homenageou o ex-presidente segundos após um gesto que remete à saudação nazista.

Em seguida, ironizou a ausência do ex-presidente, atribuindo sua impossibilidade de viajar ao “comunista marxista no Brasil” que teria retido seu passaporte e se dirigiu a Eduardo como futuro presidente do Brasil.
Um levantamento do UOL mostrou que, até março, o ainda deputado havia feito mais publicações sobre os Estados Unidos do que sobre o Brasil e outras nações somadas. Foram 78 posts tratando dos EUA, com destaque para as 23 aparições de Donald Trump em seu perfil, contra 12 de Lula. O deputado também costuma abordar temas ligados a Israel e Venezuela.

Morando no Texas, ele revelou ter participado recentemente de um jantar promovido pela Florida International University, em Miami. No mesmo período, fez um bate-volta até Nova York para almoçar com Ciro Nogueira (PP) e Antonio Rueda (União Brasil), presidentes dos partidos que integram o Centrão e tidos como “caciques” dessas legendas. Também esteve presente o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, deputado federal licenciado pelo PP.

Antonio Rueda, Guilherme Derrite, Eduardo Bolsonaro e Ciro Nogueira. Foto: reprodução

As ações do parlamentar não se restringem ao campo diplomático. Ele tem feito pressão direta sobre congressistas estadunidenses, como no dia 26 de fevereiro, quando um comitê da Câmara dos Representantes aprovou um projeto de lei que prevê sanções contra Moraes, sob a justificativa de violação à liberdade de expressão.

A proposta, impulsionada por Eduardo, foi elaborada em parceria com Paulo Figueiredo, neto do ex-ditador João Figueiredo e investigado por participação na tentativa de golpe em 8 de janeiro de 2023.

Além do lobby junto ao Legislativo dos EUA, o deputado licenciado também tentou mobilizar autoridades do governo estadunidense. Ele esteve com o embaixador Michael Kozak, integrante do Escritório de Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado. Uma semana depois, o Departamento divulgou uma nota crítica ao Brasil, acusando o governo de censura.

O deputado também anunciou que está “trabalhando para que os EUA sancionem Alexandre de Moraes”. A fala ganhou força com uma declaração de Marco Rubio, senador e secretário de Estado do governo Trump, que disse haver “grande possibilidade” de sanções.

O PT reagiu com um requerimento ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, pedindo apuração por quebra de decoro parlamentar. Segundo o documento, Eduardo buscou impedir Moraes de entrar nos EUA, em uma articulação direta com deputados republicanos.

Também no início de maio, o “03” inventou que David Gamble viria ao Brasil para estudar ações contra Moraes pela suposta censura imposta pelo ministro. A narrativa foi “comprada” por diversos veículos como Metrópoles, Veja e CNN Brasil.

No entanto, ele foi desmentido pela própria Casa Branca na ocasião. Segundo um comunicado oficial, Gamble, coordenador interino do escritório de sanções do Departamento de Estado, veio ao Brasil a convite do Palácio do Planalto para reuniões sobre terrorismo e tráfico de drogas. “Ele participará de uma série de reuniões bilaterais sobre organizações criminosas transnacionais e discutirá os programas de sanções dos EUA voltados ao combate ao terrorismo e ao tráfico de drogas”, afirmou a Embaixada.

Mesmo após o desmentido, Eduardo seguiu insistindo na versão falsa: “Quando eu disse que a batata do Alexandre de Moraes estava esquentando aqui nos Estados Unidos, pode ter certeza que está esquentando de verdade”.

Fonte: DCM

Submisso aos EUA, Eduardo Bolsonaro defende sanções a Moraes e diz que Lula "escolherá confronto" caso reaja a eventual punição

"A cereja do bolo é que eles estão empurrando, pressionando o Trump para estabelecer as sanções", disse em referência ao presidente dos EUA, Donald Trump

Eduardo Bolsonaro (Foto: Mário Agra/Câmara dos Deputados)

Em reação ao pedido de investigação apresentado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que os processos judiciais no Brasil se transformaram em um "meio de achaque". A declaração foi feita após a PGR solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) a apuração de sua atuação em território estadunidense. As informações são da Folha de S.Paulo.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, foi sorteado relator do pedido de investigação por prevenção, já que centraliza os inquéritos relacionados a atos antidemocráticos no país. Ele deverá decidir sobre a abertura de investigação nas próximas horas. Na visão de Eduardo, o pedido de investigação reforça a tese de que o Brasil estaria vivendo sob um "estado de exceção", em que decisões jurídicas seriam pautadas por interesses políticos e não por fundamentos legais.

"Eles estão confirmando tudo aquilo que a gente sempre falou: de que o Brasil é um estado de exceção, que depende do cliente, dos fatos políticos. Eles vão tomar as ações judiciais, que não têm nada mais baseado em lei", declarou o parlamentar, de acordo com reportagem.

Ainda segundo ele, "o processo no Brasil virou um meio de achaque. Um gângster faria igual, um mafioso faria igual. Eles estão deixando isso aí para todo mundo ver, e a cereja do bolo é que eles estão empurrando, pressionando o Trump para estabelecer as sanções", disse em referência ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em seu segundo mandato desde 2025.

Nos bastidores, o governo brasileiro tem considerado uma possível sanção norte-americana contra Moraes como um ataque direto à soberania nacional. Questionado se tal movimento não traria consequências diplomáticas para o Brasil, Eduardo Bolsonaro responsabilizou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por uma eventual escalada no conflito com os EUA.

"Se o governo Lula quiser comprar a briga do Moraes e mergulhar o Brasil numa disputa contra os Estados Unidos, onde notoriamente os Estados Unidos são o lado mais forte, isso vai ser uma decisão que a gente tem que deixar claro que é uma decisão do presidente Lula", afirmou. "E nós aí vamos ter que trabalhar o quê? Para trocar de presidente, porque esse presidente não está servindo ao interesse dos brasileiros. O interesse dos brasileiros não se confunde com o interesse do Alexandre de Moraes", completou.

O pedido de investigação foi protocolado pela PGR no domingo (26), e o inquérito foi instaurado já nesta segunda-feira (27). Alexandre de Moraes também é relator de processos relacionados aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. De acordo com o procurador-geral da República, Paulo Gonet, há indícios de que o parlamentar cometeu o crime de coação no curso do processo. Gonet reuniu uma série de declarações públicas feitas por Eduardo Bolsonaro, nas quais ele sugere que pressionaria autoridades estrangeiras caso o STF avançasse no julgamento de seu pai, Jair Bolsonaro (PL), pela tentativa de golpe após a derrota nas eleições de 2022.

Em uma das manifestações citadas, Eduardo afirmou que, se houvesse punição a Jair Bolsonaro, ele atuaria diretamente nos Estados Unidos para estimular sanções contra autoridades brasileiras — com ênfase em Moraes. A postura foi vista por integrantes da Corte como tentativa de intimidação.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

"Primeira vez que vi um diretor da Abin ter sala no Planalto", diz testemunha sobre Ramagem

Depoimento ocorreu no âmbito do processo que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022

Alexandre Ramagem (Foto: Agencia Brasil-EBC)

O agente Cristian Schneider, da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), afirmou em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira (26), que o ex-diretor da agência Alexandre Ramagem possuía uma sala no Palácio do Planalto e despachava do local durante a maior parte da semana.

"Eu fazia parte do gabinete da Abin. O diretor Ramagem tinha um despacho semanal que acontecia às segundas-feiras ou às terças-feiras na Abin para despachar com general Heleno, mas ele possuía uma sala no Palácio do Planalto; onde passava o resto da semana despachando de lá. E muitas vezes tinha reuniões com Bolsonaro. Na minha experiência profissional, foi a primeira vez que vi um diretor da Abin ter sala no Planalto", disse.

O depoimento ocorreu no âmbito do processo que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A Primeira Turma do STF retomou, nesta segunda, as oitivas de testemunhas de defesa dos réus.

Fonte: Brasil 247

Ancelotti diz que conversou antes com Neymar para explicar ausência na convocação: ‘Contamos com ele na melhor versão’

Novo técnico da seleção brasileira destaca foco na recuperação física do jogador
Em sua primeira convocação como técnico da seleção brasileira, Carlo Ancelotti optou por não incluir Neymar na lista de jogadores para os próximos compromissos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. A decisão foi comunicada nesta segunda-feira (26) durante coletiva de imprensa no Rio de Janeiro. Segundo o treinador, a ausência do camisa 10 foi previamente discutida com o próprio atleta, que compreendeu e concordou com a escolha.

“Nesta convocação, tentei selecionar jogadores que estão bem. Neymar saiu há pouco de uma lesão e voltou a jogar. Todos sabem que é um jogador muito importante, sempre foi e sempre será. Contamos com ele, obviamente. Por azar, hoje há muitos jogadores lesionados. Neymar saiu há pouco de lesão, temos também Rodrygo, Gabriel, Joelinton, Militão, Éderson… O que quero dizer é que o Brasil tem muitos jogadores de talento. No caso de Neymar, contamos com ele em sua melhor versão. Voltou ao Brasil para jogar, para se preparar bem para a Copa do Mundo. O objetivo dele é estar pronto para a Copa, falei com ele nesta manhã para explicar isso e ele está de acordo”, explicou Ancelotti .

Neymar não atua pela seleção desde outubro de 2023, quando sofreu uma grave lesão no joelho durante uma partida contra o Uruguai, pelas Eliminatórias. Desde então, o atacante passou por cirurgia e enfrentou um longo processo de recuperação, com retorno gradual aos gramados.

Além de Neymar, outros jogadores importantes ficaram de fora da lista devido a lesões, como Rodrygo, Gabriel Martinelli, Joelinton, Éder Militão e Éderson. Ancelotti enfatizou que sua escolha visa contar com atletas em plena forma física para os próximos desafios da seleção.

Fonte: Agenda do Poder

Moraes retira sigilo de pedido da PGR para investigar Eduardo Bolsonaro por agir nos EUA contra autoridades do Brasil

Deputado licenciado é acusado de coação e tentativa de obstrução da Justiça ao buscar sanções contra o ministro do STF junto ao governo Donald Trump

Eduardo Bolsonaro e Alexandre de Moraes (Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados | LR Moreira/Secom/TSE)


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (26) a retirada do sigilo do processo em que a Procuradoria-Geral da República (PGR) solicita a abertura de um inquérito contra o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ). Embora ainda não tenha decidido se acolherá o pedido, Moraes deverá avaliar a solicitação do procurador-geral da República, Paulo Gonet, que acusa o filho de Jair Bolsonaro (PL)d e envolvimento em crimes de coação no curso do processo, embaraço à investigação de organização criminosa e tentativa de abolição do Estado democrático de Direito. As informações são da Folha de S. Paulo.

Segundo a PGR, Eduardo Bolsonaro teria atuado nos Estados Unidos para persuadir o governo do presidente Donald Trump, que cumpre seu segundo mandato desde 2025, a impor sanções contra Moraes. A atuação, de acordo com Gonet, configuraria um ataque às instituições brasileiras e interferência direta em processos judiciais em andamento no país. O procurador-geral sustenta que Eduardo busca intimidar autoridades brasileiras responsáveis pela investigação e pelo julgamento de Jair Bolsonaro, acusado de participar de um esquema para derrubar a ordem democrática. Diversos generais e ex-integrantes do governo também são alvos das apurações.

Gonet destaca que a tentativa de Eduardo de acionar mecanismos de sanção estrangeiros contra integrantes do Judiciário brasileiro visa atrapalhar as investigações e coagir testemunhas. Ainda de acordo com a reportagem, ele pontua que, além das condutas já tipificadas, não se pode descartar a aplicação do artigo 359-L do Código Penal, que trata da tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito.

"Os eventos narrados apontam, em suma, para a figura penal da coação no curso do processo (art. 344 do Código Penal), do embaraço à investigação de infração penal que envolva organização criminosa (art. 2º, § 1º, da Lei n. 12.850/2013), não sendo de se excluir a pertinência do tipo descrito no art. 359-L do Código Penal. Há, portanto, elementos suficientes para a instauração de inquérito", afirma o chefe do Ministério Público.

Além disso, a PGR solicitou que o próprio Jair Bolsonaro seja ouvido, "para que preste esclarecimentos a respeito dos fatos, dada a circunstância de ser diretamente beneficiado pela conduta descrita e já haver declarado ser o responsável financeiro pela manutenção do sr. Eduardo Bolsonaro em território americano".

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Motorista atropela várias pessoas em comemoração de torcedores do Liverpool na Premier League (vídeo)

Um grande número de policiais cercou o veículo. Algumas pessoas foram fotografadas deitadas na rua

Desfile de jogadores do Liverpool após vitória na Premier League (Foto: Phil Noble / Reuters)

LONDRES (Reuters) - A polícia britânica disse que estava respondendo a relatos de um carro que atingiu um "número de pedestres" durante as comemorações do título da Premier League do time de futebol Liverpool no centro da cidade nesta segunda-feira.

Um vídeo não verificado nas mídias sociais, que supostamente captou o incidente, mostrava um carro cinza dirigindo em direção a uma grande multidão de torcedores na rua, parecendo, em um determinado momento, desviar de uma área mais lotada.

Logo em seguida, um grande número de policiais cercou o veículo. Algumas pessoas foram fotografadas deitadas na rua.

A polícia disse em comunicado que o carro havia parado no local e que um homem havia sido detido.

"Os serviços de emergência estão atualmente no local", disseram.

Um fotógrafo da Reuters disse que várias ambulâncias estavam na rua, com uma tenda montada por carros de bombeiros próximos.
(Reportagem de Phil Noble e Kate Holton)