Após ver notícias na imprensa sobre o risco de ser preso pela Polícia Federal (PF), o tenente-coronel Mauro Cid procurou Sérgio Braune, assessor do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF). A comunicação entre os dois aconteceu no início de 2023, antes da apreensão do celular de Cid pela PF, que revelou a troca de mensagens. Com informações do UOL.
O conteúdo do aparelho indicou que o ex-ajudante de ordens buscava apoio institucional e jurídico, compartilhando com Braune uma nota de imprensa que mencionava a possibilidade de sua prisão. Ao que Braune respondeu: “Não acredito. Não tem sentido”, tentando tranquilizá-lo sobre a situação.
Na conversa, o militar também relatou que já era alvo de seis inquéritos em andamento no STF, sendo indiciado em dois deles, todos sob responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes. Braune expressou solidariedade: “Absurdo! Tudo vai se resolver”, e afirmou: “Vou passar sua preocupação para o meu 01”, em referência ao ministro Toffoli.
Além disso, Braune mencionou que poderia agendar uma audiência entre Cid e Dias Toffoli e indicou possíveis contatos jurídicos: “Vou falar com uns amigos advogados de peso sobre isso. Acho que os Caputo Bastos podem ajudar”.
Posteriormente, o tenente-coronel manifestou sua insatisfação com as investigações, alegando que não havia elementos contra ele e que era apenas um meio para atingirem Jair Bolsonaro. Braune respondeu: “Ridículo isso! No término do recesso do Judiciário, vou agendar uma audiência com o ministro pra vc”.
O depoimento de Mauro Cid, em sua delação no processo que investiga a tentativa de golpe orquestrada por Jair Bolsonaro e seus aliados, foi peça-chave para o avanço do caso. O ex-presidente se tornou réu no processo. Ele é cusado de tentativa de golpe de Estado, entre outros crimes.
Fonte: DCM com informações do UOL
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