quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Lula vence todos no 1° e 2° turno de 2026, diz Atlas

O presidente Lula (PT). Foto: Rerpodução

No cenário principal, Lula tem 48,2% das intenções de voto, contra 30,4% do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em seguida, aparecem Ciro Gomes (PDT) com 4,3%, Ronaldo Caiado (União) com 3,7%, Romeu Zema (Novo) com 3%, Ratinho Júnior (PSD) com 2,6%, Pablo Marçal (PRTB) com 1,1% e Eduardo Leite (PSD) com 0,9%. Brancos, nulos e indecisos somam 5,7%.

Em relação a agosto, Lula cresceu 4,1 pontos percentuais, enquanto Tarcísio caiu 1,4 ponto.

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Pesquisa Atlas/Bloomberg. Foto: Reprodução


Em outro cenário, o petista aparece com 50,2% das intenções de voto contra Michelle Bolsonaro (PL), que marca 33%. Zema (5,8%), Ratinho (3,7%), Caiado (2,3%), Ciro (2,1%), Leite (0,9%) e Marçal (0,5%) completam a lista. Brancos, nulos e indecisos ficam em 1,3%.


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Pesquisa Atlas/Bloomberg. Foto: Reprodução

☆ Cenário sem Lula

Se o presidente não disputar, Fernando Haddad (PT) teria 37,6%, seguido por Tarcísio com 31,3%. Ciro soma 8,7%, Caiado 3,7%, Zema 3,2%, Ratinho 2,5%, Leite 1,1% e Marçal 0,8%. Brancos, nulos e indecisos alcançam 11,2%.

☆ Reedição da eleição de 2022

A pesquisa simulou novamente o duelo entre Lula e Jair Bolsonaro (PL). O atual presidente teria 48,2% contra 42,1% do ex-capitão, números semelhantes ao primeiro turno de 2022. No entanto, Bolsonaro está inelegível por decisões do TSE e do STF.

Atrás deles, aparecem Ciro Gomes e Simone Tebet (MDB), ambos com 2,7%. Brancos, nulos e não respondentes somam 2,5%.

☆ Lula vence em todos os cenários de segundo turno

O Atlas também mediu disputas no segundo turno. Lula venceria Tarcísio de Freitas por 50,6% a 45,2% e Michelle Bolsonaro por 51,9% a 44,6%.

Numa reedição contra Jair Bolsonaro, Lula teria 51,8% contra 44,8%. O petista também venceria Romeu Zema (51,4% a 36,7%), Ronaldo Caiado (51,7% a 34%), Ratinho Júnior (51,6% a 34,9%) e Eduardo Leite (49,9% a 22,5%).

O levantamento ouviu 7.291 brasileiros entre os dias 10 e 14 de setembro, por recrutamento digital aleatório (online). A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
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Pesquisa Atlas/Bloomberg. Foto: Reprodução

Fonte: DCM

Eduardo e desvio de emendas: as investigações que a PEC da Blindagem pode barrar


Deputado federal Eduardo Bolsonaro discursa em frente à bandeira dos Estados Unidos. Foto: Mandel Ngan/AFP

Aprovada pela Câmara dos Deputados nesta terça-feira, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da Blindagem pode alterar o curso de diversas investigações em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF). O texto, que ainda precisa ser confirmado no Senado, limita a possibilidade de prisões e abre a prerrogativa para que apenas o Legislativo decida se um parlamentar deve ou não se tornar réu.

O efeito imediato da medida é a proteção de deputados e senadores sob investigação. Entre eles, destacam-se casos que envolvem suspeitas de desvios de emendas parlamentares, como o deputado Elmar Nascimento (União-BA), e apurações de alcance internacional, como a que envolve Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Eduardo é investigado por sua articulação golpista nos Estados Unidos que resultou na imposição de tarifas contra produtos brasileiros e na pressão por sanções a autoridades nacionais. A Polícia Federal indicou que ele pode responder por crimes de coação no curso do processo e abolição violenta ao Estado Democrático de Direito.

A proposta tem apoio expressivo da base bolsonarista, que argumenta ser uma resposta a supostos “abusos” do STF, mas também atraiu votos do Centrão. O interesse ampliado decorre do crescimento de operações da PF contra esquemas ligados a emendas parlamentares. Em julho, por exemplo, duas ações investigaram desvios em licitações no Ceará e na Bahia.

No caso baiano, Elmar Nascimento foi citado na Operação Overclean, que apura supostos desvios em convênios da Codevasf com a prefeitura de Campo Formoso, administrada por seu irmão. Segundo a investigação, contratos firmados em 2022 e executados em 2023 foram fraudados. O deputado nega qualquer irregularidade.

Arthur Lira (Progressistas-AL), Jair Bolsonaro e Elmar Nascimento (União- BA). Foto: PR

Outro foco é o deputado Júnior Mano (PSB-CE), apontado como figura central em desvios de recursos destinados a municípios cearenses. A investigação começou localmente, mas foi enviada ao STF após a Procuradoria-Geral da República (PGR) entender que havia indícios suficientes de participação direta do parlamentar.

Além deles, figuram como alvos em diferentes apurações congressistas como Afonso Motta (PDT-RS), Félix Mendonça (PDT-BA), José Guimarães (PT-CE), Eunício Oliveira (MDB-CE) e Yuri do Paredão (MDB-CE). Todos negam envolvimento em irregularidades.

Em março, o STF já havia aceitado denúncia da PGR contra Josimar Maranhãozinho (PL-MA), Pastor Gil (PL-MA) e Bosco Costa (PL-SE). Eles foram acusados de pedir R$ 1,6 milhão em propina em troca de destinar R$ 6,6 milhões em emendas para um município maranhense. Os parlamentares negam as acusações.

Se confirmada no Senado, a PEC da Blindagem tende a frear esse tipo de processo no Supremo, transferindo para o Congresso a palavra final sobre abertura de ações penais contra deputados e senadores.

Fonte: DCM

Maioria dos brasileiros apoia condenação de Bolsonaro e nega perseguição, indica pesquisa Atlas



Para 53%, Bolsonaro tentou dar um golpe e não é perseguido pela Justiça. Para 49,5%, STF foi imparcial

     Jair Bolsonaro e o STF (Foto: Reuters I Antonio Augusto/STF)

A pesquisa Latam Pulse Brasil, elaborada pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg entre os dias 10 e 14 de setembro, mostra que a maioria dos brasileiros concorda com a condenação de Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado. O levantamento ouviu 7.291 eleitores em todo o país, com margem de erro de um ponto percentual e 95% de nível de confiança.

Segundo os dados, 52,3% dos entrevistados afirmam concordar com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Bolsonaro foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão. Outros 46,6% discordam da condenação.

☆ Maioria acredita em tentativa de golpe

O estudo revela ainda que 53,4% dos brasileiros acreditam que Bolsonaro participou de um plano para tentar derrubar o resultado das eleições de 2022. Apenas 42,1% disseram não acreditar na participação do ex-presidente em um golpe de Estado.

Esse dado reforça a percepção de que, para mais da metade da população, a atuação do STF contra Bolsonaro tem fundamento jurídico e não se trata de perseguição política.

☆ Justiça não persegue Bolsonaro

A pesquisa mostra que 52,9% da população rejeita a narrativa de perseguição política contra Bolsonaro. Para esses eleitores, os processos judiciais que resultaram na condenação refletem a legalidade. Em contrapartida, 46,9% enxergam as investigações como perseguição.

A confiança no Judiciário também aparece nos números sobre a imparcialidade do Supremo. Para 49,5% dos entrevistados, o julgamento conduzido pelo STF foi imparcial, enquanto 33,1% consideram que houve parcialidade.

☆ Opinião sobre a pena

Em relação à dosimetria da pena de 27 anos e 3 meses, as opiniões se dividem. Para 14,9%, a punição foi justa; já 46% afirmaram que a pena foi mais severa do que deveria, enquanto 34% consideram que foi mais branda.

Fonte: Brasil 247

Aprovação de Lula chega a 50,8% e supera desaprovação, indica pesquisa Atlas

Levantamento mostra que desaprovação do presidente é de 48,3%

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Contagem (MG) - 29 de agosto de 2025 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A pesquisa AtlasIntel/Bloomberg, divulgada nesta quarta-feira (17), aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alcançou 50,8% de aprovação entre os brasileiros. Já a desaprovação ao seu governo está em 48,3%, enquanto 0,9% dos entrevistados afirmaram não ter opinião formada.

Segundo o levantamento, em maio de 2025 a rejeição ao presidente havia atingido seu ponto mais alto desde janeiro de 2024, alcançando 53,7%, contra 45,4% de aprovação. A partir do final de julho, entretanto, o cenário passou a se inverter, com Lula registrando 50,2% de aprovação e 49,7% de desaprovação.

☆ Evolução da avaliação do governo

No mês de agosto, a pesquisa apontava predominância da desaprovação: 51% dos entrevistados declararam reprovar a gestão, contra 49,7% que a aprovavam. Agora, em setembro, o índice voltou a se reverter, ainda que dentro da margem de erro de 1 ponto percentual, considerada para mais ou para menos.

☆ Metodologia do levantamento

O estudo da AtlasIntel/Bloomberg ouviu 7.291 pessoas em todo o país entre os dias 10 e 14 de setembro. O nível de confiança é de 95%, assegurando validade estatística aos resultados apresentados.

Fonte: Brasil 247

Moraes encaminha à PGR pedido de investigação de Eduardo Bolsonaro e Gayer por fake news sobre o Banco do Brasil

PGR tem cinco dias para se manifestar sobre pedido de investigação

Brasília (DF) 09/09/2025 - O ministro relator Alexandre de Moraes durante sessão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que retoma o julgamento dos réus do Núcleo 1 da trama golpista (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido para investigar os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Gustavo Gayer (PL-GO). De acordo com o jornal O Globo, a solicitação partiu do deputado Reimont (PT-RJ), que acusa os parlamentares de propagarem informações falsas envolvendo o Banco do Brasil e a chamada Lei Magnitsky, legislação utilizada pelos Estados Unidos para sancionar o ministro Alexandre de Moraes.

☆ Acusações contra os deputados

Segundo Reimont, Eduardo Bolsonaro e Gustavo Gayer afirmaram que o Banco do Brasil poderia ser punido e até falir caso não cumprisse a legislação americana. Para o deputado petista, as declarações não têm fundamento e comprometem a credibilidade da instituição financeira.

Ele pediu que a PGR investigue os dois parlamentares por divulgação de informação falsa sobre instituição financeira, crimes contra a economia popular, crimes contra a ordem econômica e possível associação criminosa.

☆ Prazo para manifestação da PGR

Com o despacho de Moraes, a Procuradoria-Geral da República tem até cinco dias para apresentar sua posição sobre o pedido de investigação. O caso reforça a atuação do STF em apurações ligadas à disseminação de notícias falsas que podem impactar o sistema econômico.

☆ Pedido também contra Tarcísio de Freitas

Na mesma decisão, Alexandre de Moraes determinou que a PGR se manifeste sobre uma representação apresentada pelo deputado Rui Falcão (PT-SP) contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

A acusação está relacionada ao apoio do governador a um projeto de anistia para envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Falcão solicitou que sejam impostas medidas cautelares, incluindo a proibição de deixar o país e de exercer pressão sobre decisões do STF.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Pesquisa Atlas: 57% é contra anistia e 50% reprova articulação de Tarcísio

Levantamento mostra que 54,5% dos entrevistados “com certeza não votaria” em caso de apoio à anistia em 2026

Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas (Foto: Reuters/Amanda Perobelli)

A pesquisa Latam Pulse Brasil, realizada pela AtlasIntel em parceria com a Bloomberg entre 10 e 14 de setembro, revela que a maioria da população é contrária a uma anistia ampla para investigados e condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. O levantamento ouviu 7.291 eleitores e possui margem de erro de um ponto percentual, com 95% de nível de confiança.

De acordo com os dados, 57,3% dos entrevistados rejeitam a proposta de anistia “ampla, geral e irrestrita” aos envolvidos nas invasões do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e do Palácio do Planalto. Apenas 40,6% se disseram favoráveis.

O estudo mostra que cresce a resistência a qualquer tipo de perdão institucional. Em recorte mais detalhado, 50,2% afirmaram ser contra qualquer forma de anistia, enquanto 41,3% aceitariam uma medida ampla incluindo Jair Bolsonaro, e apenas 6,1% defendem uma anistia restrita para manifestantes, mas não para líderes políticos.

◈ Discurso de Tarcísio divide opinião pública

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tornou-se um dos principais defensores da anistia ao encerrar seu discurso no ato de 7 de Setembro com a frase: “Vamos para vitória, vamos para anistia. Eu tenho certeza que nós vamos chegar na anistia”.

A fala dividiu opiniões: 49,1% disseram discordar totalmente de sua declaração, enquanto 43,5% concordaram integralmente. Outros 5,9% afirmaram concordar parcialmente.

◈ Impacto eleitoral em 2026

A posição de Tarcísio sobre o tema pode pesar em sua eventual candidatura presidencial. Segundo o levantamento, 54,5% dos eleitores afirmaram que “com certeza não votariam” nele se mantiver essa postura, contra 31,8% que declararam que “com certeza votariam” e 11,5% que poderiam votar dependendo do cenário.

A pesquisa ainda mostra que 50,5% acreditam que Tarcísio não deveria se envolver ativamente na campanha pela anistia, enquanto 43,3% defendem sua participação. Esse índice indica um risco político significativo para o governador caso insista em associar sua imagem a essa bandeira.

Fonte: Brasil 247

Quaest: 64% apoiam Lula na defesa da soberania do Brasil diante dos EUA

Brasileiros aprovam postura de Lula em relação às tarifas e ataques do Donald Trump, presidente dos Estados Unidos

       Donald Trump e Lula (Foto: REUTERS/Brian Snyder | REUTERS/Adriano Machado)

Uma nova pesquisa do Instituto Quaest, divulgada nesta quarta-feira (17) pelo g1, revelou que a maior parte da população apoia a estratégia do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de defender a soberania do Brasil frente aos Estados Unidos. O levantamento, encomendado pela Genial Investimentos, ouviu 2.004 pessoas entre 12 e 14 de setembro e tem margem de erro de dois pontos percentuais.

Segundo os dados, 64% dos entrevistados acreditam que Lula está correto ao adotar essa postura, enquanto 26% consideram que o governo erra nesse posicionamento e 10% não souberam ou não quiseram responder. O apoio é mais expressivo entre pessoas de esquerda não identificadas como lulistas (91%), entre lulistas (88%) e entre quem não tem posicionamento político definido (71%). Já a rejeição é maior entre bolsonaristas (54%) e eleitores de direita não bolsonaristas (50%).

☆ Críticas a Donald Trump e impactos econômicos

A pesquisa mostra ainda que 73% dos brasileiros desaprovam a decisão de Donald Trump de impor tarifas contra o Brasil, enquanto apenas 20% apoiam a medida. Para 74% dos entrevistados, as tarifas terão efeito negativo na vida da população, contra 23% que não enxergam prejuízos.

O levantamento também aponta que 49% da população consideram que Lula e o PT são os que mais acertam no embate com Washington. Em contrapartida, 27% dizem que Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados estão corretos, enquanto 15% não veem acerto em nenhum dos lados.

☆ Avaliação do governo Lula

A Quaest indica que a avaliação do governo Lula se manteve estável em relação ao mês anterior: 46% de aprovação e 51% de desaprovação. É o segundo mês seguido em que o petista registra seu melhor índice de aprovação no ano, após uma sequência de desgaste iniciada em maio, quando a diferença entre aprovação e desaprovação chegou a 17 pontos.

Entre os evangélicos, a desaprovação segue predominante (61%), embora a diferença tenha caído para 26 pontos, a menor de 2025. Já entre católicos e pessoas com mais de 60 anos, há empate técnico. O mesmo ocorre no grupo com renda familiar de dois a cinco salários mínimos, onde antes predominava a desaprovação.

Percepção sobre condenação de Bolsonaro

A pesquisa também abordou a percepção da sociedade em relação às condenações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Para 49% dos brasileiros, a pena de 27 anos de prisão determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por envolvimento na trama golpista é exagerada. Outros 35% consideram a punição adequada e 12% acham insuficiente.

Sobre a inelegibilidade, 47% a classificaram como adequada, enquanto 35% consideram a decisão excessiva. Já em relação à prisão domiciliar em outro processo, envolvendo o ex-deputado Eduardo Bolsonaro, 51% dos entrevistados concordaram com a medida. O uso de tornozeleira eletrônica também recebeu aprovação de 48% dos consultados.

A maior parte dos entrevistados (55%) acredita que houve tentativa de golpe de Estado em 2022, e 54% avaliam que Jair Bolsonaro participou ativamente do plano.

☆ Debate sobre anistia

Outro tema investigado pela Quaest foi a possibilidade de anistia aos envolvidos nos atos golpistas. O levantamento mostrou que 41% dos brasileiros são contrários à medida, enquanto 36% apoiam uma anistia ampla, incluindo o ex-presidente. Já 10% defendem a anistia apenas para quem participou dos atos de 8 de janeiro.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Lula mantém aprovação em 46% e desaprovação em 51%, aponta pesquisa Quaest

Diferença entre aprovação e desaprovação permanece a menor desde janeiro de 2025

      O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

A mais recente pesquisa Genial/Quaest, divulgada pelo g1 nesta quarta-feira (17), indica que a avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manteve estável em setembro. Segundo o levantamento, 46% dos entrevistados aprovam a gestão, enquanto 51% a desaprovam. O índice repete os números registrados em agosto, com 3% que não souberam ou não responderam.

Os dados revelam que a diferença entre aprovação e desaprovação permanece a menor desde janeiro de 2025, quando houve empate técnico (49% contra 47%). O ponto mais crítico para o governo ocorreu em maio, quando 17 pontos separavam a avaliação negativa (57%) da positiva (40%). A pesquisa ouviu 2.004 pessoas entre os dias 12 e 14 de setembro, tem margem de erro de dois pontos percentuais e 95% de nível de confiança.

☆ Desempenho por região e gênero

Regionalmente, o Nordeste segue sendo o maior reduto de apoio ao governo, com 60% de aprovação, seguido por Centro-Oeste/Norte (45%), Sudeste (41%) e Sul (39%). Já a desaprovação é mais alta no Sul (60%), Sudeste (55%) e Centro-Oeste/Norte (52%).

Entre as mulheres, o resultado mostra empate técnico, com 48% de aprovação e 48% de desaprovação. Já entre os homens, a rejeição subiu um ponto e alcançou 54%, enquanto a aprovação permaneceu em 44%.

☆ Faixa etária e escolaridade

O levantamento identificou variações discretas entre diferentes idades. Entre os maiores de 60 anos, há empate técnico (53% aprovam e 45% desaprovam). No grupo de 35 a 59 anos, 51% desaprovam e 46% aprovam, também dentro da margem de erro. Já entre os jovens de 16 a 34 anos, 53% desaprovam e 43% aprovam, diferença que já foi de 31 pontos em março e agora está em 10.

No recorte por escolaridade, a desaprovação recua entre aqueles com ensino médio (55%, ante 57% em julho), enquanto a aprovação chega a 42%. Entre os com ensino fundamental, 56% aprovam e 41% desaprovam. Já no grupo com ensino superior completo, a rejeição permanece mais elevada (56%), contra 41% de aprovação.

☆ Renda e religião

A renda familiar também influencia a percepção sobre o governo. Entre quem recebe até dois salários mínimos, 54% aprovam e 41% desaprovam a gestão. Na faixa de 2 a 5 salários mínimos, há empate técnico (52% contra 46%). Já entre os que recebem acima de cinco salários mínimos, a desaprovação é ampla (60%), e a aprovação chega a 37%.

Entre os católicos, a aprovação caiu de 54% em agosto para 51%, ficando em empate técnico com a desaprovação (46%). Já entre os evangélicos, 61% desaprovam e 35% aprovam — ainda que a diferença tenha diminuído para 26 pontos, a menor do ano.

☆ Bolsa Família e eleitorado de 2022

A gestão Lula atinge seu melhor desempenho entre beneficiários do Bolsa Família, com 64% de aprovação, frente a 32% de desaprovação. Em julho, esse grupo havia registrado empate técnico. Já entre não beneficiários, 55% desaprovam o governo e 42% aprovam.

O levantamento também reforça a polarização herdada das urnas de 2022. Entre eleitores de Lula no segundo turno, 79% aprovam sua administração. Entre apoiadores de Jair Bolsonaro, 92% desaprovam o governo, enquanto apenas 7% manifestam aprovação.

☆ Avaliação geral e percepção sobre Bolsonaro

Na avaliação global, 38% dos entrevistados consideram o governo negativo, 31% positivo e 28% regular. Outros 3% não souberam ou não responderam.

O instituto também mediu a percepção sobre a condenação de Jair Bolsonaro a 27 anos de prisão por participação na trama golpista de 2022. Para 49% dos entrevistados, a pena foi exagerada, enquanto 35% a consideram adequada. Outros 12% acreditam que a punição foi branda, e 4% não souberam responder.

☆ Debate sobre anistia

A pesquisa ainda avaliou a opinião dos brasileiros sobre uma possível anistia aos envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Segundo os dados, 36% são favoráveis a que todos sejam beneficiados, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro. Outros 10% apoiam anistia apenas aos participantes dos atos, e a maioria restante se posiciona contra qualquer tipo de perdão.

Fonte: Brasil 247

Quaest: 49% consideram exagerada pena de Bolsonaro e 47% apoiam inelegibilidade

Jair Bolsonaro foi condenado a mais de 27 anos de prisão por liderar uma tentativa de golpe de Estado

     Jair Bolsonaro e o STF (Foto: Reuters I Antonio Augusto/STF)

Pesquisa realizada pelo Instituto Quaest, divulgada pelo g1 nesta quarta-feira (17), indica que a opinião pública segue dividida em relação às punições impostas a Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos, ouviu 2.004 pessoas entre os dias 12 e 14 de setembro e apresenta margem de erro de dois pontos percentuais.

De acordo com os dados, 49% dos brasileiros consideram que a pena de 27 anos e três meses de prisão em regime fechado, aplicada a Bolsonaro por liderar a trama golpista após a eleição de 2022, é exagerada. Outros 35% avaliam que a punição é adequada, enquanto 12% acreditam que ela foi insuficiente. Apenas 4% não souberam ou não responderam.

Inelegibilidade recebe apoio da maioria

Quando o tema é a inelegibilidade do ex-presidente, a percepção se altera. Para 47% dos entrevistados, a decisão do STF de proibir Bolsonaro de disputar eleições após o cumprimento da pena é adequada. Em contrapartida, 35% consideram a restrição exagerada e 18% não souberam ou não opinaram.

Esse contraste revela que, embora boa parte da população enxergue excesso na pena de prisão, quase metade considera justificado impedir o ex-presidente de voltar à arena eleitoral.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Lula indica executivo do Banco do Brasil para comandar Correios

Emmanoel Schmidt Rondon assume a estatal após demissão de Fabiano Silva dos Santos e terá como desafio reverter prejuízos bilionários

Os trabalhadores dos Correios querem a suspensão de qualquer medida que afete a qualidade dos serviços ou os direitos dos empregados (Foto: Joédson Alves/Agência Brasil)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu nomear Emmanoel Schmidt Rondon, funcionário de carreira do Banco do Brasil, para a presidência dos Correios. Ele substituirá Fabiano Silva dos Santos, que apresentou carta de demissão após forte desgaste em meio à crise financeira da empresa. A informação foi publicada pelo Valor Econômico e deve ser oficializada nos próximos dias.

A mudança ocorre em um momento delicado para a estatal. Somente no segundo trimestre de 2025, os Correios registraram prejuízo líquido de R$ 2,64 bilhões, resultado ainda pior que o do primeiro trimestre, quando a perda foi de R$ 1,72 bilhão. Em 2024, o rombo já havia alcançado o recorde de R$ 2,6 bilhões.

Silva dos Santos havia assumido o comando com apoio do grupo jurídico Prerrogativas, próximo ao PT. Apesar de iniciativas voltadas à inovação, como a criação do marketplace Mais Correios, não conseguiu estancar a deterioração financeira da companhia. Ao lançar a plataforma, voltada a pequenos empreendedores, o então presidente destacou: “Estamos investindo em tecnologia e revisão de processos para tornar a empresa mais eficiente, moderna e competitiva, reforçando nosso papel como vetor de desenvolvimento nacional”.

A estatal costuma explicar os resultados negativos pelo caráter social de sua missão. Dados oficiais mostram que 71% das localidades atendidas não dão retorno financeiro, funcionando apenas para garantir a universalização dos serviços postais. Esse percentual chega a 89% quando considerados todos os custos de operação. Além disso, houve uma queda expressiva nas receitas de postagens internacionais: de R$ 945,4 milhões no ano anterior para R$ 393,1 milhões no primeiro trimestre de 2025.

Com a indicação de Emmanoel Schmidt Rondon, a expectativa do governo é de que a experiência do executivo no Banco do Brasil ajude a implantar um modelo de gestão mais eficiente. Sua missão será encontrar alternativas para reduzir os prejuízos, ampliar as receitas e consolidar projetos de modernização capazes de reposicionar os Correios como uma empresa estratégica para a integração logística do Brasil.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal Valor Econômico

Após condenação de Bolsonaro, maioria dos brasileiros rejeita impeachment de Moraes, diz Quaest


         O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução

A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (17) mostra que o apoio ao impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), caiu entre os brasileiros. Segundo o levantamento, 52% da população é contra a medida, enquanto 36% defendem o afastamento do magistrado.

Os números revelam uma mudança significativa em relação ao último levantamento. Em agosto, 46% eram favoráveis ao impeachment e 43% contrários. Agora, o apoio ao afastamento de Moraes recuou dez pontos percentuais, enquanto a rejeição cresceu nove pontos.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução

A queda coincide com o julgamento da ação penal sobre a trama golpista de 2022, relatada por Moraes. No dia 11, a Primeira Turma do STF condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, além de outros crimes como organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O impeachment de Moraes é uma das pautas centrais da base bolsonarista, que busca pressionar o STF após as condenações.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), no entanto, já declarou que não pretende pautar pedidos de impeachment contra ministros da Corte. A recusa levou aliados de Bolsonaro a apresentarem uma representação contra ele por suposta quebra de decoro parlamentar.

A pesquisa Genial/Quaest entrevistou 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais entre os dias 12 e 14 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Fonte: DCM

Quaest: 55% dizem que houve tentativa de golpe e 54% veem Bolsonaro envolvido

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (17) mostra que 55% dos brasileiros acreditam que houve tentativa de golpe no país e que 54% afirmam que Jair Bolsonaro participou do plano. O levantamento é o primeiro após a condenação do ex-presidente (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo os dados, 55% afirmam que houve tentativa de golpe, contra 38% que dizem o contrário. Outros 7% não souberam ou não responderam. O resultado mostra alta em relação a agosto, quando 50% reconheciam o golpe e 12% estavam indecisos.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
No caso de Bolsonaro, 54% acreditam que ele participou do plano golpista, 34% dizem que não e 10% não responderam. Em agosto, esses índices eram de 52%, 36% e 12%, respectivamente.

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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução

Na semana passada, a Primeira Turma do STF condenou Bolsonaro e sete aliados por tentativa de golpe de Estado, organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado. O placar foi de 4 votos a 1.

O levantamento também indica crescimento na percepção de imparcialidade do processo judicial contra o ex-presidente. Em agosto, 36% acreditavam que houve imparcialidade, número que subiu para 42% agora. Já os que consideram Bolsonaro alvo de perseguição caíram de 52% para 47%. Outros 11% não souberam ou não responderam.

A pesquisa ouviu 2.004 brasileiros com 16 anos ou mais entre os dias 12 e 14 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.
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Pesquisa Genial/Quaest. Foto: Reprodução
Fonte: DCM

VÍDEO: Bia Kicis chama Sâmia Bomfim de “imunda” e é enquadrada na Câmara


      As deputadas Bia Kicis (PL-DF) e Sâmia Bomfim (PSOL-SP). Foto: Reprodução

A deputada bolsonarista Bia Kicis (PL-DF) chamou a colega Sâmia Bomfim (PSOL-SP) de “imunda” durante sessão na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (16), em meio à discussão da PEC da Blindagem. A resposta da parlamentar do PSOL, no entanto, foi uma verdadeira humilhação.

Em discurso para defender Jair Bolsonaro (PL), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, Bia Kicis mandou Sâmia “lavar a boca” ao falar do ex-presidente.

“Uma deputada que me antecedeu [Sâmia] tem que lavar essa boca suja dela. Esse povo não tem coração, não tem humanidade. O presidente Bolsonaro acaba de ir novamente para o hospital, ficou internado, hoje ficou sem ar, sem respiração. Está doente, muito doente por conta da facada lá de trás e dos maus-tratos, das perseguições absurdas que ele está sofrendo”, afirmou. “Nenhuma pessoa normal consegue resistir emocionalmente a tanta perseguição, a tanta nojeira. Vai lavar a sua boca, sua imunda!”.

Sâmia Bomfim então rebateu. “Imunda é não dar vacina para o povo brasileiro durante a pandemia da covid-19. Imunda é ir para os Estados Unidos armar e sancionar contra o povo brasileiro, contra a nossa própria economia. Imundice é planejar e aprovar a PEC da blindagem que dá um salvo-conduto para cometimento de crimes”, disse.

“Imundice é ser líder de uma organização criminosa que tenta atentar contra o Estado Democrático de Direito e passar por cima da vontade do povo brasileiro. Imundice é ter ficado décadas aqui no parlamento, não ter entregue nada de útil para a população e agora querer, através de uma PEC da Anistia, passar por cima de uma decisão justa e correta do povo brasileiro”.

Ao concluir sua fala, Sâmia ironizou a situação de Bolsonaro: “São 27 anos e 3 meses de prisão para aquele bandido. É muito pouco perto de tudo de ruim que ele fez para o povo brasileiro. E a cela que ele vai estar vai ser muito imunda”.

Assista abaixo:

Fonte: DCM

PEC da Blindagem pode parar no STF por causa de manobra na Câmara

Deputados questionam manobra regimental que garantiu aprovação do texto

      Hugo Motta (Foto: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)

A aprovação da chamada PEC da Blindagem na Câmara dos Deputados provocou forte reação da bancada do Psol e abriu espaço para uma batalha jurídica. Segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo, a proposta — que amplia a proteção a parlamentares perante a Justiça — foi aprovada ontem em dois turnos, em meio a questionamentos sobre a legalidade do procedimento adotado pela Mesa Diretora durante a sessão.

Deputados da base governista sustentam que a mudança repentina no regime de registro de presença dos parlamentares violou regras internas. Inicialmente, a presença estava sendo contabilizada por meio de biometria, em sistema presencial, conforme determina ato da Mesa de fevereiro deste ano. Contudo, após a votação de um requerimento que buscava retirar a PEC da pauta, o sistema passou para o registro virtual, ampliando o quórum e alterando a correlação de forças no plenário.

☆ Disputa pelo quórum e questionamento de ordem

Na primeira votação, realizada com registro presencial, havia 411 deputados na Casa, dos quais 266 se posicionaram pela manutenção da PEC — número insuficiente para aprovar a proposta, que exige o apoio mínimo de 308 parlamentares. Já na votação seguinte, com registro virtual, o quórum saltou para 462 deputados, o que abriu caminho para consolidar os votos favoráveis e viabilizar a aprovação da emenda constitucional.

Durante a sessão, a deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) apresentou uma questão de ordem ao afirmar que o ato da Mesa determina a adoção do regime presencial de terça a quinta-feira, salvo decisão contrária publicada com 24 horas de antecedência, o que não teria ocorrido. Na avaliação dela, a alteração durante a votação violou o regimento e comprometeu a legitimidade do resultado.

☆ Caminho para o Judiciário

Diante da controvérsia, partidos da base discutem a apresentação de uma representação e até mesmo uma ação judicial no Supremo Tribunal Federal. A medida poderia ser protocolada por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), com intimação das Mesas do Senado e da Câmara, visando contestar a forma como a votação foi conduzida.

☆ O que prevê a PEC da Blindagem

A PEC aprovada impõe novas barreiras para o processamento judicial de parlamentares. O texto determina que um deputado ou senador só poderá ser processado na Justiça com autorização expressa do Congresso Nacional. Além disso, a proposta permite que os congressistas decidam, em votação secreta, se autorizam ou não a prisão de colegas.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo