quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Quaest: 49% consideram exagerada pena de Bolsonaro e 47% apoiam inelegibilidade

Jair Bolsonaro foi condenado a mais de 27 anos de prisão por liderar uma tentativa de golpe de Estado

     Jair Bolsonaro e o STF (Foto: Reuters I Antonio Augusto/STF)

Pesquisa realizada pelo Instituto Quaest, divulgada pelo g1 nesta quarta-feira (17), indica que a opinião pública segue dividida em relação às punições impostas a Jair Bolsonaro (PL) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O levantamento foi encomendado pela Genial Investimentos, ouviu 2.004 pessoas entre os dias 12 e 14 de setembro e apresenta margem de erro de dois pontos percentuais.

De acordo com os dados, 49% dos brasileiros consideram que a pena de 27 anos e três meses de prisão em regime fechado, aplicada a Bolsonaro por liderar a trama golpista após a eleição de 2022, é exagerada. Outros 35% avaliam que a punição é adequada, enquanto 12% acreditam que ela foi insuficiente. Apenas 4% não souberam ou não responderam.

Inelegibilidade recebe apoio da maioria

Quando o tema é a inelegibilidade do ex-presidente, a percepção se altera. Para 47% dos entrevistados, a decisão do STF de proibir Bolsonaro de disputar eleições após o cumprimento da pena é adequada. Em contrapartida, 35% consideram a restrição exagerada e 18% não souberam ou não opinaram.

Esse contraste revela que, embora boa parte da população enxergue excesso na pena de prisão, quase metade considera justificado impedir o ex-presidente de voltar à arena eleitoral.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

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