sábado, 6 de dezembro de 2025

Aprovação do trabalho de Lula de 49% a 10 meses da eleição sinaliza 4º mandato no horizonte

        O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – Reprodução


A menos de 10 meses até as eleições presidenciais de 2026, o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem uma taxa de aprovação de 49% no novo Datafolha, o que consolida a possibilidade de uma reeleição.

Pela primeira vez, a aprovação de Lula aparece numericamente à frente da desaprovação (48%). A mais recente pesquisa revela não apenas uma aprovação considerável, mas também um quadro que mantém a trajetória positiva, mesmo com as dificuldades econômicas e sociais que marcam sua gestão até agora.

O otimismo nas pesquisas e a busca pela estabilidade

O fato de Lula superar o desempenho de seu primeiro mandato em termos de avaliação positiva no mesmo estágio de governo é bom sinal. No geral, a pesquisa revelou que os perfis de aprovação do presidente Lula permanecem consistentes, refletindo as preferências eleitorais amplamente observadas no país.


Grupos como os maiores de 60 anos (40%), os menos escolarizados (44%), os nordestinos (43%) e os católicos (40%) têm uma avaliação positiva do governo, classificando-o como ótimo ou bom.

Por outro lado, setores mais inclinados ao bolsonarismo e ao antipetismo tendem a rejeitar o governo com maior intensidade. A reprovação é mais alta entre aqueles com ensino superior (46%), os que recebem de 5 a 10 salários mínimos (53%), os residentes do Sul (45%) e os evangélicos (49%).

Embora a situação tenha sido mais desafiadora para Lula no início do ano, o cenário atual representa uma recuperação. No começo de 2025, o presidente enfrentou grandes pressões, como a crise do Pix, e viu sua aprovação cair de 35% de ótimo/bom em dezembro de 2024 para apenas 24% em fevereiro, o pior índice registrado em seus três mandatos no Palácio do Planalto.

Aliados e opositores veem candidatura de Flávio Bolsonaro como blefe; entenda


       O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). Foto: Reprodução

A candidatura anunciada por Flávio Bolsonaro (PL-RJ) tem sido tratada como um blefe por aliados e opositores do bolsonarismo. O gesto do senador, apresentado como escolha de Jair Bolsonaro (PL) para disputar a Presidência, foi recebido com descrença generalizada, tanto entre críticos quanto entre apoiadores da família, conforme informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo.

Apesar de concordarem no diagnóstico, cada grupo aponta razões diferentes. Há quem aposte que Flávio acabará retirado da disputa para ceder lugar a Tarcísio de Freitas ou a outro nome da direita.

Para críticos do ex-presidente, o lançamento serviria apenas para preservar o capital político do bolsonarismo enquanto Jair Bolsonaro cumpre pena por tentativa de golpe de Estado e permanece preso na Superintendência da PF em Brasília.

Anúncio de candidatura de Flávio pega de surpresa aliados de Tarcísio
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP). Foto: Reprodução

Uso político e fragilidades

Entre aliados, porém, o sentido do blefe é outro: fortalecer Flávio internamente após os atritos recentes com Michelle Bolsonaro.

A ex-primeira-dama criticou o deputado André Fernandes (PL) por articular uma aliança com Ciro Gomes (PSDB) no Ceará, e Flávio respondeu afirmando que ela havia se dirigido ao parlamentar de forma “autoritária e constrangedora”.

Nesse contexto, o anúncio seria uma forma de Jair Bolsonaro manter o comando político da família nas mãos dos filhos.

O descrédito em relação à candidatura também está ligado aos obstáculos que cercam o nome de Flávio. Entre eles, as acusações de rachadinha no período em que foi deputado estadual, suspeitas de lavagem de dinheiro envolvendo uma franquia da Kopenhagen e a compra de uma mansão em Brasília, fatores que aliados e opositores citam como impeditivos para que o movimento se transforme em candidatura competitiva.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

O que acontece com Michelle após o anúncio da candidatura de Flávio Bolsonaro


         A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

A decisão de Jair Bolsonaro (PL) de apresentar Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como o nome da família para a disputa presidencial reacendeu a pergunta sobre o que acontece com Michelle Bolsonaro. Entre aliados do ex-presidente, a avaliação é que o movimento funciona mais como uma forma de tirá-la da corrida do que uma definição definitiva da candidatura do filho 01, conforme informações da colunista Malu Gaspar, do Globo.

Interlocutores do clã Bolsonaro afirmam que a escolha por Flávio serve para limitar o avanço recente de Michelle, que vinha se movimentando para assumir protagonismo político. Essa interpretação é compartilhada por vários aliados de Jair Bolsonaro, que veem a decisão como resposta direta à atuação da ex-primeira-dama nos últimos dias.

Até entre pessoas próximas ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), tido como o candidato preterido, o gesto é lido como uma reação ao crescimento de Michelle. “Tudo isso é porque Michelle se mexeu demais”, disse uma fonte ligada ao entorno do governador.

A crise desencadeada no Ceará

O episódio que antecipou o movimento ocorreu quando Michelle contestou publicamente a articulação para uma aliança entre o bolsonarismo e Ciro Gomes no Ceará para 2026. “Fazer aliança com o homem que é contra o maior líder da direita? Isso não dá. Nós vamos nos levantar e nós vamos trabalhar para eleger o Girão”, afirmou no lançamento da candidatura do senador Eduardo Girão.



A fala provocou cizânia na direita. O presidente do PL no estado, André Fernandes, respondeu que a aliança tinha sido autorizada pelo próprio Jair Bolsonaro. Flávio adotou a mesma linha e chamou Michelle de autoritária. Carlos e Eduardo também fizeram críticas à ex-primeira-dama.

Dias depois, Flávio visitou o pai na cadeia e buscou amenizar o conflito. “Falei pra ele [Jair Bolsonaro] que já me resolvi com a Michelle, pedi desculpas a ela, ela também”, declarou. Aliados já diziam que esse aceno seria uma “compensação”, pois Michelle seria informada de que não estaria na disputa presidencial.


Pressões internas e necessidade de um nome

Segundo aliados, Jair Bolsonaro está pressionado pelos filhos, vive um momento de abatimento e precisava apresentar rapidamente um nome antes que Michelle ganhasse força demais. No PL e entre os filhos, ela é vista como uma figura “incontrolável”, o que contribuiu para acelerar a decisão.

Agora, cabe a Flávio ocupar o espaço aberto pelo pai. Se isso resultará efetivamente em uma candidatura presidencial, no entanto, ainda não há definição — e aliados reconhecem que somente o tempo dirá se o movimento será consolidado.

Fonte: DCM com informações do jornal O Globo

Tarcísio aparece nas redes e não se pronuncia sobre candidatura de Flávio Bolsonaro

Governador de São Paulo foi escanteado por Jair Bolsonaro, preso por tentativa de golpe de Estado

       Tarcísio de Freitas (Foto: João Valério/Governo de São Paulo)

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), rompeu o silêncio na manhã deste sábado, 6 de dezembro, mas sem fazer qualquer referência à escolha de Flávio Bolsonaro como candidato do bolsonarismo à Presidência em 2026 — decisão tomada por Jair Bolsonaro, que está preso por tentativa de golpe de Estado e inelegível. Ignorando a disputa que abalou o campo da direita e provocou forte impacto no mercado financeiro, Tarcísio publicou nas redes sociais apenas uma mensagem de exaltação ao BOPE do Rio de Janeiro, desviando por completo do tema que domina o debate político desde ontem.

“Recebo a medalha do BOPE com respeito e honra por tudo o que ela representa: o amor e a coragem de homens que estão dispostos a dar a própria vida para garantir a segurança dos cidadãos de bem. A última operação no Rio de Janeiro os testou ao limite, mas, mais uma vez, provaram o seu valor e não recuaram diante do inimigo. Fica aqui a minha gratidão e a minha melhor continência ao Batalhão de Operações Especiais do Rio de Janeiro, a todos que continuam lutando por um Rio e por um Brasil melhor, e também àqueles que tombaram na missão e se sacrificaram por esta causa. Obrigado também ao governador Cláudio Castro, que não baixou a guarda diante do desafio de devolver a verdadeira liberdade e soberania aos fluminenses”, escreveu Tarcísio.



A publicação surge em meio ao turbilhão político provocado pela confirmação de que Jair Bolsonaro decidiu escantear o governador paulista — preferido do mercado financeiro — e impor o nome do filho mais velho, Flávio Bolsonaro, como representante do bolsonarismo em 2026. O anúncio, revelado inicialmente pelo Metrópoles e confirmado à Reuters, derrubou o Ibovespa em mais de 4%, fez o dólar subir mais de 3% e elevou as taxas futuras de juros.

Investidores e analistas viram a escolha como um obstáculo à construção de alianças entre a direita e o centro liberal, já que Flávio Bolsonaro tem menos capacidade de atrair o eleitorado moderado. Economistas classificaram a decisão como um movimento que “implode” as articulações para 2026 e enfraquece o eixo político que tinha Tarcísio como opção mais competitiva contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Enquanto aliados do bolsonarismo, como Fábio Wajngarten, intensificam ataques ao entorno político do governador paulista — afirmando que a equipe de Tarcísio “nunca respeitou” e “nunca valorizou” Jair Bolsonaro — o governador mantém-se em silêncio absoluto sobre sua própria exclusão do projeto presidencial da direita.

Ao optar por uma mensagem institucional e distanciada da crise, Tarcísio passa a imagem de quem tenta evitar um confronto direto com o bolsonarismo, mesmo após ter sido claramente preterido pelo grupo político ao qual dedicou seu capital eleitoral. A ausência de pronunciamento direto aprofunda as dúvidas sobre seu papel e seu futuro na corrida eleitoral de 2026.

Fonte: Brasil 247

Flávio Bolsonaro abre negociação e pede anistia para seu pai

Pré-candidato à presidência, ele foi às redes para pedir união da direita pela anistia

     Flávio Bolsonaro e totem de Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução/X/@FlavioBolsonaro)


O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), recém-lançado como pré-candidato à Presidência em 2026, anunciou o início das negociações políticas em defesa de uma anistia para seu pai, Jair Bolsonaro, condenado por tentativa de golpe de Estado e atualmente preso. “Tomada a decisão ontem, hoje começo as negociações! O primeiro gesto que eu peço a todas as lideranças políticas que se dizem anti-Lula é aprovar a anistia ainda este ano!”, escreveu o parlamentar em sua conta na rede X (antigo Twitter). “Espero não estar sendo radical por querer anistia para inocentes. Temos só duas semanas, vamos unir a direita!”, completou.


A declaração de Flávio ocorre um dia após ele confirmar publicamente, em entrevista ao site Metrópoles, que foi escolhido por Jair Bolsonaro para ser o candidato do bolsonarismo à Presidência da República. “É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação”, afirmou o senador.

O anúncio provocou fortes reações no mercado financeiro. A notícia derrubou o Ibovespa em mais de 4%, fez o dólar subir cerca de 3% e elevou as taxas dos DIs em mais de 50 pontos-base. Investidores interpretaram a decisão como um golpe nas chances de aliança entre centro e direita em torno de uma candidatura mais moderada, como a do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) — considerado o favorito do mercado.

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, confirmou à Reuters que foi informado por Flávio sobre a escolha feita por Jair Bolsonaro. “Confirmado. Flávio me disse que o nosso capitão ratificou sua candidatura. Bolsonaro falou, está falado. Estamos juntos”, declarou.

Economistas ouvidos pela agência afirmaram que a escolha “implodiu” possíveis composições políticas entre a direita e o centro liberal. “Ainda é cedo para cravar, mas a decisão ‘implode’ possíveis alianças entre centro e direita para o ano que vem. O mercado apostava em Tarcísio para construir essas alianças e pavimentar a vitória da direita em 2026, mas agora cabe avaliar se Flávio Bolsonaro consegue reunir esse amplo espectro político”, disse André Perfeito, da Garantia Capital.

Em resposta às críticas, Flávio afirmou que seu programa econômico será “previsível e elaborado por pessoas muito sérias” e que já conversou com Tarcísio de Freitas, que teria manifestado apoio e respeito à sua candidatura.

A nova ofensiva política do senador busca unir a direita em torno da anistia de Jair Bolsonaro — movimento que marca o início de uma campanha voltada não apenas à disputa eleitoral, mas também à tentativa de reabilitar judicialmente o ex-presidente, que segue inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Fonte: Brasil 247

Banqueiro se revolta e diz que Jair Bolsonaro aplicou golpe na direita

Análise de Ricardo Lacerda aponta sabotagem política, turbulência nos mercados e nova crise no campo conservador

     Ricardo Lacerda (Foto: Reprodução/Brazil Journal)

A sexta-feira provocou uma onda de choque na Faria Lima após Jair Bolsonaro, preso preventivamente e condenado por tentativa de golpe de Estado, anunciar a candidatura do filho Flávio Bolsonaro à Presidência da República. A avaliação foi publicada pelo jornal Brazil Journal, em artigo assinado por Ricardo Lacerda, uma das vozes mais influentes da Faria Lima. Ele compara o momento à exaustão institucional descrita por Marco Túlio Cícero nas Catilinárias, evocadas no início do texto como símbolo de alerta diante da ousadia desmedida do ex-presidente.

O gesto inesperado de Bolsonaro derrubou a Bolsa, disparou juros e valorizou o dólar, num recado claro de nervosismo dos mercados. A operação também atropelou o governador Tarcísio de Freitas, afilhado político do ex-presidente e nome preferido do centro, da direita e do ambiente financeiro para a disputa de 2026.

Do interior de sua cela, destaca Lacerda, Bolsonaro se move para ampliar seu poder de barganha diante da iminência de cumprir a pena de 27 anos, mantendo o padrão de agir apenas em benefício próprio.

◉ Da irrelevância ao caos: Bolsonaro volta sua artilharia contra a própria direita

O autor relembra que Bolsonaro foi, durante décadas, um político sem expressão, projetado à força pela onda de antipetismo. Seus acertos, afirma, ocorreram muito mais por omissão — ao delegar a áreas como economia, infraestrutura e agricultura — do que por mérito próprio.

Desde a derrota para o presidente Lula em 2022, Bolsonaro e sua família teriam passado a sabotar o país de forma sistemática. O 8 de janeiro, independentemente de ter sido uma tentativa de golpe articulada ou uma operação amadora, enfraqueceu setores que defendem uma direita democrática.

◉ Desprezo institucional se tornou ataque direto à democracia

O texto recupera episódios emblemáticos que revelam o desprezo dos Bolsonaros pelas instituições:

  • a frase de que, para fechar o Supremo, “basta um soldado e um cabo”;
  • a apologia à tortura no voto pelo golpe de Estado contra Dilma Rousseff;
  • a fuga de Eduardo Bolsonaro ao exterior para atacar o sistema institucional brasileiro e pedir retaliações à economia nacional.

Segundo Lacerda, a conduta da família evoluiu do desrespeito à democracia para uma verdadeira traição à Pátria.

◉ Intervenção de Bolsonaro ameaça destruir a própria oposição

Para o articulista, a tentativa de impor Flávio Bolsonaro como candidato da direita configura um “golpe” interno que tende a implodir o campo conservador e entregar de bandeja mais cinco anos de governo Lula.

Ele afirma que imaginar um novo ciclo presidencial da família Bolsonaro, já derrotada mesmo dentro do Palácio do Planalto e envolvida em inúmeros escândalos, “é absoluta insanidade”.

Lacerda recorda que Tarcísio de Freitas, ao criticar o presidente, afirmou que “já passou da hora de Lula parar há muito tempo”. E sugere que o governador repita a frase a Bolsonaro: “Se quiser fazer um favor ao Brasil, sai de cena.”

O artigo conclui que o país precisa de uma liderança conservadora com força e personalidade para enfrentar a crise fiscal, o avanço do crime organizado e a corrosão moral das instituições — alguém acima daqueles que, segundo ele, “buscam lamber as sobras do bolsonarismo”.

“Que Deus ajude o Brasil”, encerra Ricardo Lacerda.

Fonte: Brasil 247

Com Lula, "índice de miséria" atinge baixa histórica

A melhora foi resultado da redução do desemprego e da inflação controlada

04.12.2025 - Palácio Itamaraty - Brasília (DF) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O chamado "índice de miséria", calculado pela empresa de análise de dados 4intelligence, atingiu 9,98%, a menor leitura desde o início da série, em julho de 2000, informou o site Valor International.

O índice mede mais o nível de desconforto econômico do que propriamente miséria, de acordo com a empresa. Quanto mais alto o indicador, maior a sensação de incômodo das famílias em relação às principais condições econômicas. O pico da série da 4i ocorreu em maio de 2003, quando alcançou 32,26%.

A melhora no atual governo foi resultado da redução do desemprego e da inflação controlada, de acordo com a publicação.

“O índice é amplamente utilizado como barômetro nas eleições dos EUA e começou a ganhar força também no Brasil. Um cenário favorável pode ajudar quem está no cargo”, afirmou Bruno Imaizumi, economista da 4intelligence.

Em julho, a ONU confirmou que o Brasil voltou a deixar o Mapa da Fome. Na semana passada, o Ipea divulgou que o país alcançou o menor nível de desigualdade de toda a série histórica. E, nesta semana, novos dados do IBGE revelam que mais de 8 milhões de pessoas saíram da pobreza, destacou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em postagem nas redes sociais nesta sexta-feira (5).

"Resultados que se complementam, e mostram que o Brasil vive uma nova realidade, com mais oportunidades, melhora da renda e redução da desigualdade. E que apontam a direção correta de se governar: do lado do povo brasileiro", escreveu Lula.

Fonte: Brasil 247 com informações do site Valor International

32% aprovam governo Lula e reprovação cai a 37%, diz Datafolha

O presidente Lula (PT). Foto: Reprodução

O presidente Lula (PT) aparece com 32% dos brasileiros classificando seu governo como ótimo ou bom, enquanto 30% o veem como regular, segundo a nova pesquisa Datafolha — resultado que confirma a estabilidade da avaliação da gestão e mantém o petista em patamar semelhante ao da pesquisa anterior.

A reprovação, que era de 38% na pesquisa anterior, agora está em 37%, dentro da margem de erro. O levantamento ouviu 2.002 eleitores em 113 cidades entre 2 e 4 de dezembro.

A pesquisa mostra que Lula segue mais bem avaliado em grupos historicamente ligados ao campo progressista. Consideram seu governo “ótimo ou bom”: 40% dos eleitores com 60 anos ou mais, 44% dos menos escolarizados, 43% dos nordestinos e 40% dos católicos.

No recorte sobre o trabalho pessoal, o cenário é ainda mais favorável: 49% aprovam Lula, contra 48% no levantamento anterior; a desaprovação segue em 48%.

Efeitos econômicos e medidas recentes

A pesquisa captou reflexos iniciais da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, anunciada no período do levantamento. Entre quem recebe de dois a cinco salários mínimos — público mais impactado — houve alta de quatro pontos na aprovação de Lula. Embora dentro da margem de erro, a variação indica boa recepção às medidas de alívio tributário.

Cenário político e contexto internacional

Os números surgem em meio a semanas de alta tensão política: a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por violar a tornozeleira eletrônica, o trânsito em julgado de sua condenação a 27 anos e três meses por tentativa de golpe e a reorganização da direita.

No plano externo, Lula tenta reposicionar o Brasil, aproximando-se do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após encontro na Malásia, o que ajudou a reduzir tarifas impostas aos produtos brasileiros.

Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e do Brasil, Lula. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Governo estabiliza após meses de oscilação



Mesmo com conflitos no Congresso e o impacto das operações policiais no Rio, o Datafolha indica que o presidente opera hoje em situação mais confortável do que no início do ano — quando tinha 24% de ótimo/bom, seu pior índice no mandato.

O patamar atual ainda está distante dos recordes de seus governos anteriores — quando chegou a 72% de aprovação no segundo mandato —, mas supera o desempenho de Bolsonaro no mesmo período de 2021.

Fonte: DCM

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

16ª RS repassa aos municípios o 1º lote de vacinas contra a bronquiolite


      Foto: Divulgação

A 16ª Regional de Saúde de Apucarana começou a distribuir nesta sexta-feira (5), doses da vacina contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), principal causador da bronquiolite em bebês. O primeiro lote recebido da Secretaria de Estado da Saúde, para atender as gestantes dos 17 municípios da região é de 1.174 doses.

O diretor da 16ª RS, Paulo Vital, informa que as secretarias municipais de saúde de Apucarana e Arapongas já retiraram seus lotes na manhã desta sexta-feira. “Os demais municípios devem receber suas vacinas a partir da tarde de hoje, na farmácia da Regional de Saúde”, assinala Vital.

O secretário de estado da saúde, Beto Preto, explica que a vacina está sendo incorporada ao calendário regular do Sistema Único de Saúde (SUS). “Recebemos o primeiro lote da vacina ontem (4) e hoje (5) já encaminhamos para os 399 municípios do Paraná. E vamos, de imediato, começar a vacinar mulheres com mais de 28 semanas de gestação”, anuncia o secretário.

Conforme frisa Beto Preto, a vacina protege o recém-nascido nos primeiros seis meses, contra o vírus sincicial respiratório que, neste ano de 2025, infelizmente, causou muitas internações de bebês e também alguns óbitos.

A 16ª Regional de Saúde, conforme prevê o diretor Paulo Vital, deve concluir ainda hoje a entrega dos lotes dos 17 municípios da sua área de abrangência. “A vacina é muito eficiente para proteger os recém-nascidos nos primeiros seis meses de vida, período de maior vulnerabilidade para doenças graves causadas pelo vírus VSR, como a bronquiolite e a pneumonia”, alerta Vital.

Ao participar das primeiras vacinações de gestantes, na manhã desta sexta-feira, em Curitiba, o secretário Beto Preto disse que, ao receber a vacina, as futuras mamães transferem anticorpos aos bebês por meio da placenta, reduzindo os riscos de infecção grave e complicações respiratórias.

“A inclusão deste novo imunizante no calendário regular de vacinas do SUS, pelo Ministério da Saúde, é muito importante para a saúde pública. Trata-se de um cuidado indispensável no cuidado da mãe e do seu bebê, pois vacinando as gestantes contra o VSR elas conferem imunidade passiva ao seu filho, protegendo-o contra infecção grave durante os primeiros meses de vida”, destaca Beto Preto.

O vírus VCR é uma das principais causas de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em bebês. A infecção pode evoluir para quadros graves, exigindo internação hospitalar.

Confira o número de
doses do 1º lote da vacina:

Apucarana 386
Arapongas 392
Bom Sucesso 21
Borrazópolis 19
Califórnia 25
Cambira 36
Faxinal 54
Grandes Rios 18
Jandaia do Sul 63
Kaloré 10
Marilândia do Sul 26
Marumbi 12
Mauá da Serra 35
Novo Itacolomi 9
Rio Bom 8
Sabáudia 31
São Pedro do Ivaí 28
TOTAL 1.174

Fonte: Assessoria

Alcolumbre acena para Lula e elogia “sensibilidade, compromisso e espírito público”

Presidente do Senado sinaliza trégua após gerar crise em decorrência da indicação de Jorge Messias para o STF

Brasília (DF) - 28/08/2025 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), utilizou um evento público no Amapá, nesta sexta-feira (5), para fazer um gesto de aproximação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Alcolumbre enviou, por meio do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, um recado de agradecimento ao chefe do Executivo.

A trégua ocorre após dias de desgaste entre os dois. A relação ficou estremecida desde a escolha de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal, contrariando a preferência de Alcolumbre pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Durante a cerimônia, Alcolumbre dirigiu-se ao ministro Padilha com elogios ao governo federal e ao presidente. “Padilha, muito obrigado. Leve meus agradecimentos, pessoal e institucional, ao presidente da República, que tem nos apoiado e apoiado o Amapá a todo instante”, afirmou. Ao longo do discurso, reforçou a importância do olhar do governo para regiões historicamente vulneráveis.

“Os meus agradecimentos ao presidente Lula pela sensibilidade, pelo compromisso e pelo espírito público, muito especialmente com todos os brasileiros, mas de maneira muito carinhosa com o Norte e com o Nordeste do Brasil que vive um abismo gigantesco do ponto de vista social e humano. E esse olhar é fundamental”, disse o presidente do Senado.

A fala ocorreu durante a inauguração do primeiro Centro de Radioterapia do Amapá, que recebeu investimento de R$ 17 milhões do Ministério da Saúde. A presença de Padilha foi destacada por Alcolumbre como símbolo do empenho federal no estado. “A sua presença aqui é a presença do governo federal, do estado brasileiro, que nunca faltou ao povo do Amapá”, declarou.

O gesto público de conciliação surgiu um dia após novo atrito. Na quinta-feira (4), Lula criticou o peso das emendas impositivas durante reunião do Conselhão, classificando o mecanismo como um “sequestro” de 50% do Orçamento. A declaração causou incômodo entre parlamentares e irritou Alcolumbre, que reclamou diretamente com integrantes do governo. “Eu acho que o fato de o Congresso Nacional sequestrar 50% do Orçamento da União é um grave erro histórico”, afirmou Lula no encontro.

A reação no Congresso foi imediata. Deputados e senadores aliados demonstraram contrariedade, e um deles chegou a telefonar para André Ceciliano, secretário especial de Assuntos Parlamentares, passando o aparelho para Alcolumbre. Diante de outros congressistas, o presidente do Senado teria questionado “que sequestro” seria aquele, lembrando que trabalha pela aprovação da LDO nos termos do governo e também pela solução fiscal que envolve os Correios, permitindo ao Executivo evitar cortes para compensar o prejuízo previsto da estatal em 2026.

Fonte: Brasil 247

STF marca julgamento do núcleo 2 da trama golpista

Fernando de Sousa Oliveira; Filipe Martins; Marcelo Costa Câmara; Marília Ferreira de Alencar; Mário Fernandes; Silvinei Vasques: os integrantes do núcleo 2 da trama golpista. Foto: Reprodução


Na próxima terça (9), o Supremo Tribunal Federal (STF) dará início ao julgamento do núcleo 2 da trama golpista. O grupo é acusado de elaborar a “minuta do golpe”, monitorar autoridades e por propor ações violentas para “neutralizar” pessoas durante as eleições de 2022.

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), o núcleo 2 também foi responsável por articular dentro da Polícia Rodoviária Federal (PRF) para dificultar o voto de eleitores da Região Nordeste nas eleições de 2022.

Os réus respondem por crimes graves, como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

O julgamento ocorrerá ao longo de diversas sessões, com datas reservadas para os dias 9, 10, 16 e 17 de dezembro. A primeira está marcada para a próxima terça e ocorrerá em dois turnos: manhã (das 9h às 12h) e tarde (das 14h às 19h).

Sessão da 1ª Turma do Supremo. Foto: Andressa Anholete/SCO/STF

A análise do caso poderá ser acompanhada ao vivo pelo canal do STF no YouTube. O presidente da Primeira Turma do STF, ministro Flávio Dino, organizou a agenda de julgamentos com base no pedido do relator da AP 2693, ministro Alexandre de Moraes.

O núcleo 2 é formado por:

  • Fernando de Sousa Oliveira (delegado da Polícia Federal);
  • Filipe Garcia Martins Pereira (ex-assessor internacional da Presidência da República);
  • Marcelo Costa Câmara (coronel da reserva do Exército e ex-assessor da Presidência);
  • Marília Ferreira de Alencar (delegada e ex-diretora de Inteligência da Polícia Federal);
  • Mário Fernandes (general da reserva do Exército);
  • Silvinei Vasques (ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal).
Até o momento, 24 réus foram condenados, incluindo membros do núcleo 1, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e sete ex-integrantes do governo, e os núcleos 3 e 4. O núcleo 5, composto apenas pelo bolsonarista Paulo Figueiredo, ainda não teve sua denúncia apreciada.

Fonte: DCM

Financial Times inclui Moraes em lista de 25 pessoas mais influentes do ano

O ministro do STF foi incluído na categoria “heróis”

Brasília (DF) - 10/09/2025 - O ministro Alexandre de Moraes, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, foi apontado pelo Financial Times como um dos 25 nomes mais influentes de 2025. De acordo com o Financial Times, que reúne indicações de seus repórteres, colunistas e editores, Moraes integra a categoria “heróis”, ao lado de seis personalidades de destaque mundial.

A publicação afirma que ele “tornou-se um símbolo de democracia e justiça no Brasil” em um período marcado pela fragilidade de instituições democráticas diante de líderes populistas e de extrema direita.

O texto, assinado pela historiadora e antropóloga brasileira Lilia Moritz Schwarcz, ressalta que o ministro enfrentou a tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023 e que, posteriormente, o ex-presidente Jair Bolsonaro e militares de alta patente foram presos “após um julgamento público e transparente, transmitido em rede nacional”.

A análise também destaca que a crescente centralidade das decisões de Moraes, “o uso de instrumentos jurídicos excepcionais e o amplo alcance de suas ações judiciais evidenciam uma tensão entre firmeza e excesso”. Segundo a publicação, “em democracias, o poder deve sempre estar sujeito a contrapesos, mesmo quando exercido em nome da proteção”.

A lista dos mais influentes do ano é dividida em três grupos — “criadores”, “líderes” e “heróis” — e reúne pessoas de diferentes áreas, incluindo política, negócios, artes, mídia e esportes. O jornal afirma que procurou responder à pergunta: “quem realmente fez diferença neste ano?”. A seleção, segundo o Financial Times, destaca talentos, descobertas e ideias que estariam moldando o mundo contemporâneo.

A seguir, os nomes escolhidos pela publicação em cada categoria.

CRIADORES

  •  Cynthia Erivo, atriz e cantora britânico-americana
  •  Jonathan Anderson, designer de moda
  •  Ryan Coogler, diretor e roteirista dos Estados Unidos
  •  Helen Garner, escritora
  •  Rosalía, cantora espanhola
  •  Stephen Graham, ator
  •  Bad Bunny, cantor e fenômeno global da música

LÍDERES

  •  Jensen Huang, CEO da Nvidia
  •  Susie Wiles, liderança política/organizacional
  •  Safra Catz, executiva
  •  Blaise Metreweli, liderança institucional e política
  •  Stella Li, executiva
  •  Peter Thiel, investidor e empresário
  •  Zohran Mamdani, político e ativista
  •  Nigel Farage, político britânico
  •  Margarita Simonyan, jornalista e executiva de mídia
  •  David Solomon, líder empresarial
  •  Michele Kang, empresária e investidora esportiva

HERÓIS

  •  Margaret Atwood, escritora canadense
  •  Rory McIlroy, golfista profissional
  •  Lotte Bjerre Knudsen, liderança e influenciadora
  •  Zak Brown, executivo do automobilismo
  •  Jane Fonda, atriz e ativista
  •  Alexandre de Moraes, ministro do STF
  • Ms Rachel (Rachel Griffin Accurso), criadora de conteúdo e educadora infantil
Fonte: Brasil 247

Coronéis da Aeronáutica perdem postos e patentes após decisão unânime do STM

Tribunal militar confirma indignidade para o oficialato por fraude milionária na Diretoria de Engenharia da Aeronáutica

      STM (Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)


Dois coronéis da Força Aérea Brasileira (FAB) perderam seus postos e patentes após decisão unânime do Superior Tribunal Militar (STM). A medida decorre de representações apresentadas pelo Ministério Público Militar (MPM), que apontou a participação dos oficiais em um esquema de estelionato dentro da Diretoria de Engenharia da Aeronáutica (DIRENG), no Rio de Janeiro.

Segundo a decisão, que confirma condenações criminais impostas em 2017, ambos os coronéis foram responsabilizados por uma fraude que desviou quase R$ 2 milhões por meio de compras fictícias de materiais de informática. A informação foi publicada pelo STM, que detalhou o processo que levou à declaração de indignidade para o oficialato.

Nos autos, o Tribunal descreve que o esquema simulava todo um procedimento de aquisição pública. Foram produzidas notas fiscais falsas, criados documentos irregulares e certificações inexistentes de recebimento de equipamentos. Nenhum dos materiais previstos nas supostas compras chegou de fato à unidade militar.

⊛ A atuação dos dois coronéis no esquema

O STM detalha que o primeiro coronel atuava como agente de controle interno e chefe da Seção de Provisões da DIRENG. Conforme a decisão, ele estruturou toda a documentação que deu suporte ao esquema — elaborou pedidos de material e serviço, redigiu termos de referência e justificativas, autorizou adesões a pregões e certificou falsamente o recebimento de produtos que nunca foram entregues. Também convocou subordinados a assinar termos de recebimento sem qualquer conferência física dos itens.

O pedido fraudulento incluía grandes quantidades de toners, cartuchos e hard disks, muitos deles destinados a impressoras que nem sequer existiam na unidade.

O segundo coronel, então chefe de gabinete do diretor de Engenharia, exercia a função de ordenador de despesas. Ele autorizou a abertura do procedimento fraudulento e assinou documentos alegando impedimento do titular da função — embora, segundo os autos, esse titular estivesse presente na organização militar. Sua assinatura permitiu a emissão das ordens bancárias que transferiram quase R$ 2 milhões à empresa envolvida. Também recomendou a criação de uma comissão de recebimento composta por militares subordinados e sem formação técnica em informática.

⊛ O que apontou o Ministério Público Militar

Nas representações, o MPM sustentou que os dois oficiais cometeram grave violação ao Código Penal Militar e demonstraram “total desprezo pelos deveres militares”. Para a acusação, ambos ocupavam cargos que exigiam conduta exemplar em termos de probidade e moralidade, mas utilizaram posições estratégicas para facilitar a fraude.

O órgão destacou ainda que os coronéis envolveram subordinados no esquema, impondo a assinatura de documentos falsos ou inserindo militares sem habilitação técnica em comissões responsáveis por atestar recebimentos fictícios.

⊛ Fundamentação do relator e decisão do STM

O ministro relator Cláudio Portugal De Viveiros afirmou, em seu voto, que a participação dos coronéis no esquema “maculou a honra individual, o pundonor militar, o decoro da classe e a imagem da Força Aérea Brasileira”. Segundo ele, a conduta representou violação direta ao dever de fidelidade que rege a carreira militar.

Para o relator, a fraude sofisticada, o prejuízo milionário, o uso distorcido de cargos de confiança e a manipulação de subordinados comprometeram de maneira irreversível as condições dos oficiais de permanecerem no oficialato. Conforme ressaltou, ambos “se valeram de cargos de alta responsabilidade para dar aparência de legalidade ao esquema e agir contra o patrimônio da própria Força”.

Ao final do julgamento, o Plenário do STM decidiu pela procedência das duas representações, declarando a indignidade dos coronéis para o oficialato. A decisão, de caráter ético-institucional, decorre da prática de crime doloso que atinge diretamente a honra, a disciplina e os valores das Forças Armadas.

Fonte: Brasil 247