sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

Bolsonaro reclama de dores de cabeça por barulho de gerador na sede da PF

Ex-presidente atribui mal-estar ao equipamento instalado ao lado da sala onde cumpre pena

O ex-presidente Jair Bolsonaro em sua casa em Brasília-DF, onde cumpre prisão domiciliar, enquanto aguarda a execução penal pela condenação por golpe de Estado - 29/09/2025 (Foto: REUTERS/Diego Herculano)


Preso na Superintendência da Polícia Federal em Brasília desde 22 de novembro, Jair Bolsonaro (PL) tem relatado episódios frequentes de dor de cabeça. O incômodo estaria ligado ao ruído contínuo de um gerador instalado ao lado da sala de estado-maior destinada ao ex-presidente. As informações são da CNN Brasil.

A reclamação já chegou formalmente à Polícia Federal e vem sendo mencionada por Bolsonaro em conversas com visitantes, além de integrantes de suas equipes jurídica e médica. O ex-presidente permanece isolado no espaço, sem autorização para circular pelos corredores da superintendência.

Desde o primeiro domingo após a prisão, quando foi registrado pela emissora se despedindo da esposa, Michelle Bolsonaro, em sua visita inicial, as restrições de movimentação se tornaram ainda mais rígidas. Após aquele episódio, a PF decidiu instalar películas nos vidros do térreo para impedir a visualização interna do prédio, reforçando o controle sobre o ambiente onde Bolsonaro cumpre pena.

Fonte: Brasil 247

ÁUDIO: PCC “proíbe” roubos contra moradores de favelas de SP; entenda


       Pichação com a sigla do Primeiro Comando da Capital. Foto: Avener Prado/Folhapress

Uma ordem atribuída ao Primeiro Comando da Capital (PCC) passou a circular em favelas e periferias de São Paulo desde terça-feira (2), determinando a proibição de roubos contra moradores dessas regiões. A mensagem, obtida pelo Metrópoles, descreve um limite de tolerância da facção diante do aumento de crimes patrimoniais cometidos dentro das próprias comunidades.

O chamado “salve do PCC” é uma comunicação interna enviada por integrantes da facção para transmitir orientações, ordens ou avisos a membros espalhados pelo país. Essas mensagens podem tratar de regras internas, cobranças, determinações operacionais ou avisos sobre condutas esperadas pela organização criminosa.

“Deixamos todos cientes que já se esgotou a paciência do Primeiro Comando da Capital com a relação a roubos nas quebradas e desrespeito com os moradores desses bairros periféricos. Moradores esses que fazem parte das mesmas mazelas que nós”, diz o texto.

O comunicado reforça que os alvos desses roubos são justamente trabalhadores vulneráveis. “Pessoas simples, trabalhadoras, que enfrentam diariamente dificuldades e ainda assim mantêm dignidade e esforço para sustentar suas famílias. Pessoas que trabalham apenas para ter o que comer, sem direito a nada, como se não bastante esse sistema governamental opressor”.

Na ordem, o PCC veta furtos e roubos de “celulares, joias, eletrodomésticos, bicicleta, motos, carros, etc”.

Moradores de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, relataram ao Metrópoles que o conteúdo rapidamente se espalhou e foi recebido com comemoração. A Polícia Civil confirmou à reportagem a autenticidade da mensagem, enquanto a Secretaria da Segurança Pública não se manifestou até o fechamento desta edição.


O PCC atribui o aumento de crimes dentro das periferias às “novas gerações” do mundo do crime. “Novas gerações de criminosos vêm fazendo coisas inadmissíveis até mesmo para nós criminosos, o que é inaceitável”, afirma o salve.

Segundo a facção, a orientação de não roubar nas quebradas existe há décadas. “O próprio crime já dava cheque nesses que vivem oprimindo essas pessoas simples e humildes”.

No salve divulgado nesta semana, a facção reforça que muitos moradores afetados pelos roubos têm vínculos pessoais com os próprios integrantes do PCC.

“Esses moradores são nossos pais, avós, irmãos, filhos, parentes e amigos. Somos todos parte da mesma realidade e da mesma luta por um ambiente mais justo e tranquilo que foi esquecido pelo próprio Estado”.

Com a proximidade do fim do ano, o grupo também repete a proibição de condutas consideradas perigosas, como “barulho de cortes de giros, manobras perigosas com motos ou carros e demais atitudes que possam causar acidentes ou perturbação”.

A facção deixa claro que haverá punição severa para quem desobedecer, inclusive para integrantes que façam vista grossa ou aceitem objetos roubados. “Será punido e ficará a critério da disciplina a cobrança juntamente com os donos das próprias quebradas”.

Em outro trecho, o grupo reforça que a sanção pode ser fatal. “Sendo assim que fiquem atentos, até porque a cobrança pode ser à altura, ou seja, com a própria vida”.

Ao final, o salve afirma que o período de orientação acabou: “Enfim, o Comando já fez sua parte, qu
e foi instruir há anos, e a partir de agora vamos cobrar e ponto”.


Fonte: DCM

Narrador morre aos 42 anos após transmitir jogo do Santos, seu time do coração


      Marcão, narrador que morreu aos 42 anos. Foto: reprodução

O narrador Marcos Freire de Siqueira, conhecido como Marcão, fundador do canal “Varanda Futebol Debate”, morreu na noite desta quarta-feira (3/12), aos 42 anos. O Santos FC, clube que ele acompanhava apaixonadamente, emitiu uma nota de pesar e anunciou um minuto de silêncio na partida de domingo contra o Cruzeiro, na Vila Belmiro.

A causa da morte não foi divulgada. Marcão trabalhou normalmente horas antes, narrando a vitória do Santos sobre o Juventude em uma live de mais de quatro horas ao lado do comentarista Thiago Jordão. A equipe do canal comunicou o falecimento com “profundo pesar”, destacando que ele foi responsável por construir a identidade e a paixão que tornaram o Varanda uma referência no YouTube.

O canal afirmou que o legado de Marcão permanecerá vivo. “Que sua memória permaneça honrada em cada transmissão e em cada voz que ele inspirou”, disse o comunicado.

Abaixo, a última transmissão do narrador:

Fonte: DCM

Após aumentar próprio salário em 300%, Zema dobra dívida pública de MG


          Romeu Zema, governador de Minas Gerais. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

A dívida bruta de Minas Gerais ultrapassou a marca de R$ 200 bilhões em novembro de 2025, consolidando um aumento expressivo desde o início da gestão de Romeu Zema (Novo). Quando assumiu o governo, em janeiro de 2019, o estado registrava um débito total de R$ 114,7 bilhões. Agora, o valor estimado chega a R$ 201,1 bilhões, crescimento que reacendeu o debate sobre a sustentabilidade fiscal mineira e as alternativas em discussão na Assembleia Legislativa.

De acordo com o levantamento da Itatiaia, a dívida com a União concentra a maior parcela desse montante. O governador, que aumentou o próprio salário em quase 300%, passou de R$ 88,7 bilhões em 2019 para R$ 177,5 bilhões em 2025, mais do que o dobro.

O avanço se relaciona diretamente ao período em que Minas deixou de pagar as parcelas após liminar obtida no fim da gestão de Fernando Pimentel (PT), mantida durante grande parte do governo Zema. As cobranças só foram retomadas em outubro de 2024, mas os juros continuaram incidindo sobre o saldo.

Nos últimos anos, a ALMG tem discutido duas alternativas para enfrentar o problema: o Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag), que se tornou o foco das articulações em 2025.

O Propag prevê a redução dos juros mediante federalização ou privatização de ativos estaduais, além de aportes financeiros. O desenho do programa foi construído em parceria entre o presidente da Assembleia, Tadeu Leite (MDB), e o então presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD).

Para aderir ao Propag, o governo enviou uma série de projetos, incluindo a privatização da Copasa e a venda de imóveis públicos. Esses textos passaram a tramitar de forma acelerada na Casa após a sanção de Zema autorizando a entrada de Minas no programa.

A economista Eulália Alvarenga afirma que o crescimento da dívida decorre da suspensão prolongada dos pagamentos. “Essa dívida é meramente financeira, e o estado não consegue amortizá-la. Depois da liminar, Zema não vai pagar nenhum centavo da dívida até 2024. Então, a dívida só cresce, juros sobre juros sobre juros”, avalia.

Romeu Zema e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: reprodução

Ela também critica a adesão ao RRF por decisão judicial. “Era uma fria. Não conseguiu resolver nada. Agora vem o Propag, que é um programa onde os estados vão ter que dar uma entrada para zerar os juros”.

O governo de Minas, no entanto, atribui a evolução do débito a fatores econômicos nacionais e ao perfil dos contratos. Em nota, afirma que não realizou novas operações de crédito desde janeiro de 2019 e que “a evolução da dívida pública é explicada, em parte, pela própria conjuntura econômica do país”, citando indexação à inflação, Selic e câmbio.

O Executivo lista como determinantes: encargos elevados do refinanciamento com a União, impacto cambial, acúmulo de prestações suspensas entre 2018 e 2022 e a própria suspensão de pagamentos prevista no RRF.

Segundo o governo, a interrupção temporária dos repasses permitiu regularizar pendências antigas, como pagamentos atrasados de ICMS e Fundeb aos municípios, dívidas previdenciárias e repasses consignados aos bancos.

A gestão Zema afirma ainda ter pago R$ 12,90 bilhões à União desde 2019 e que vem cumprindo as regras do RRF desde 2022. “Atualmente, o pagamento da dívida com a União é feito com base nas regras do Regime de Recuperação Fiscal. Em 2024, foram pagos R$ 874,60 milhões. Somente em 2025, foram pagos R$ 5,05 bilhões”, diz a nota.

O governo também destaca os aportes feitos no âmbito do Propag, incluindo o pagamento de R$ 39,6 milhões ao Fundo de Equalização Federativa no fim de novembro. Segundo a gestão, o passo é essencial para “o equacionamento definitivo da dívida de Minas com a União, gerada há décadas e nunca solucionada”.

Fonte: DCM

Em reação a Gilmar Mendes, Senado tenta votar nova lei do impeachment antes ainda em 2025

Projeto deve ser votado antes do recesso e redefine regras para denúncias contra autoridades

      Davi Alcolumbre (Foto: Gustavo Moreno/STF)

O Senado Federal tem se mobilizado para votar ainda neste ano a proposta que atualiza a legislação do impeachment. Segundo Isabel Mega, da CNN Brasil, a articulação ganhou força após decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que restringiu à Procuradoria-Geral da República (PGR) a apresentação de pedidos de impedimento contra ministros da Corte.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), avalia levar ao plenário o projeto elaborado pelo ex-presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentado em 2023. Naquele momento, o texto não avançou por falta de consenso. Agora, tramita na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), sob relatoria do senador Weverton Rocha (PDT-MA).

O projeto de Pacheco estabelece, entre outros pontos, um prazo máximo de 30 dias para que o presidente da Câmara dos Deputados decida se aceita ou arquiva denúncias por crime de responsabilidade apresentadas contra o chefe do Executivo. Atualmente, centenas de pedidos permanecem indefinidamente sem análise ou encaminhamento.

A proposta também amplia o rol de autoridades que podem ser denunciadas por crimes de responsabilidade, revisando parâmetros da Lei nº 1.079, de 1950 — justamente o marco legal afetado pela decisão liminar de Gilmar Mendes. Essa mudança busca modernizar o processo e oferecer maior clareza sobre as etapas de julgamento.

O texto nasceu a partir de debates conduzidos por uma Comissão de Juristas, da qual participou o atual ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. O objetivo foi apresentar um anteprojeto de atualização da lei que define e regula os crimes de responsabilidade.

A liminar de Gilmar Mendes, que impede que cidadãos apresentem pedidos de impeachment contra autoridades do Judiciário, terá seu destino decidido pelo plenário virtual do STF entre os dias 12 e 19 de dezembro, abrindo um novo capítulo na discussão sobre os limites e os procedimentos aplicáveis a essas denúncias.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

IGP-DI fica estável em novembro e surpreende o mercado

Índice registra leve variação positiva e desacelera queda acumulada, segundo dados da FGV

     Supermercado. Foto: Divulgação

O Índice Geral de Preços–Disponibilidade Interna (IGP-DI) encerrou novembro praticamente estável, contrariando a expectativa de alta moderada prevista por analistas. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

De acordo com a Reuters, o indicador avançou 0,01% no mês, após ter recuado 0,03% em outubro. A projeção coletada pela agência apontava para um aumento de 0,18%. Com o resultado, o índice acumula queda de 0,44% nos últimos 12 meses.

Segundo Matheus Dias, economista do FGV IBRE, o comportamento anual do indicador tem sido fortemente influenciado pela retração dos preços de matérias-primas brutas que compõem o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA). “Ao longo do ano, esse movimento (em 12 meses) foi determinado sobretudo pela retração nos preços das matérias-primas brutas que compõem o IPA.

Em novembro, porém, essa redução interanual foi parcialmente limitada pela aceleração dos preços ao consumidor, puxada pelo grupo Habitação -- com destaque para aluguel residencial e tarifa de energia elétrica -- e pelo grupo Recreação, influenciado pelo aumento nas passagens aéreas”, afirmou.

O IPA-DI, que responde por 60% da formação do IGP-DI, registrou queda de 0,11% em novembro, após recuo de 0,13% no mês anterior. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), responsável por 30% do indicador, mostrou aceleração da inflação para o consumidor: passou de 0,14% em outubro para 0,28% em novembro. Dentro do IPC, o grupo Educação, Leitura e Recreação reverteu a queda de 0,43% e subiu 2,15%, enquanto Habitação saiu de recuo de 0,23% para alta de 0,30%.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também apresentou variação positiva, mas desacelerou de 0,30% em outubro para 0,27% em novembro.

Fonte: Brasil 247

Alexandre Frota terá de indenizar médicos após invadir hospital; entenda

O episódio ocorreu quando Frota entrou na UPA afirmando realizar uma “fiscalização parlamentar”

      Alexandre Frota (Foto: Reprodução)

Alexandre Frota sofreu uma nova derrota poucos meses após ter seu mandato de vereador cassado. A condenação, revelada pelo Metrópoles, refere-se à publicação de um vídeo em que o ex-parlamentar expôs dois médicos de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) na cidade de Cotia, enquanto ainda exercia o cargo no Legislativo municipal.

O processo foi movido pelos médicos Rogério Clóvis de Oliveira e Carolina Catarina Silva Crespilho, que apareceram no material divulgado por Frota nas redes sociais. O Facebook — responsável também pelo Instagram — foi incluído como réu por não ter removido rapidamente o conteúdo após determinação judicial.

O vídeo e a ação judicial

O episódio ocorreu quando Frota entrou na UPA afirmando realizar uma “fiscalização parlamentar”. No vídeo, ele diz ter encontrado médicos dormindo e que estaria atendendo reclamações de moradores. Os profissionais, porém, alegaram exposição indevida, violação de imagem e danos à reputação, pedindo a remoção imediata da gravação e indenização pelos prejuízos causados.

Sentença: abuso e desconhecimento

Em decisão proferida em 22 de outubro, a juíza responsável pelo caso concluiu que Alexandre Frota ultrapassou os limites de sua função como vereador e agiu de forma “desrespeitosa” com os profissionais da saúde. A magistrada enfatizou que o ex-parlamentar atuou sem conhecimento técnico, lembrando que normativas do Conselho Federal de Medicina determinam a existência de espaços de descanso para médicos durante o plantão.

Segundo a sentença, a atitude de Frota ainda prejudicou o funcionamento regular da unidade ao provocar tumulto, configurando abuso de prerrogativas e resultando na condenação por danos morais.

Indenização e responsabilidade das plataformas

Frota e o Facebook foram condenados a pagar R$ 15 mil a cada um dos médicos — totalizando R$ 30 mil. A plataforma foi responsabilizada por descumprir a ordem de retirada do vídeo dentro do prazo estipulado, o que prolongou a exposição indevida dos profissionais.

A decisão reforça que a atuação parlamentar não isenta agentes públicos de responsabilidade civil, especialmente quando a conduta viola direitos individuais e compromete o serviço público.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Marçal é condenado a pagar R$ 30 mil por acusar instituto de manipular pesquisa

Justiça paulista determina indenização após influenciador atacar Paraná Pesquisas nas redes sociais

       Pablo Marçal (Foto: Reprodução/Instagram de Pablo Marçal via ABr)

O coach e influenciador digital Pablo Marçal foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a indenizar o Instituto Paraná Pesquisas por danos morais no valor de R$ 30 mil. A decisão decorre de acusações feitas por Marçal durante a campanha eleitoral de 2024, quando era candidato à Prefeitura de São Paulo, informa a Folha de São Paulo.

Marçal afirmou publicamente que o instituto manipulava resultados de levantamentos eleitorais para favorecer adversários seus — Ricardo Nunes, Guilherme Boulos, Tabata Amaral e José Luiz Datena. Em suas redes, o influenciador alegou que esses candidatos estariam alinhados para defender um suposto “sistema”, enquanto o instituto forneceria pesquisas falsas baseadas em dados combinados. “Tudo isso é só a ponta do iceberg”, declarou à época, segundo registrado no processo.

O Instituto Paraná Pesquisas contestou as acusações e afirmou à Justiça que é uma empresa consolidada, com duas décadas de atuação no setor de opinião pública e sem qualquer histórico de escândalos. Na ação, reforçou que “ao contrário do que falsamente divulgou Marçal, a Paraná Pesquisas nunca forjou ou manipulou quaisquer uma de suas pesquisas eleitorais realizadas, em qualquer período eleitoral, e inexistem provas em sentido contrário”.

A defesa de Marçal sustentou que ele apenas exerceu seu direito constitucional à liberdade de expressão, argumentando que suas manifestações tinham caráter opinativo. “A crítica política, inclusive em tom satírico ou jocoso, é parte essencial do regime democrático e é protegida não apenas pela Constituição, mas também pela jurisprudência consolidada”, afirmou nos autos. O influenciador negou ter cometido qualquer ato ilícito.

Os desembargadores do Tribunal de Justiça, porém, rejeitaram a tese. O relator, desembargador Olavo Leite Rocha, afirmou que Marçal ultrapassou os limites da liberdade de expressão ao atribuir ao instituto uma conduta falsa e criminosa sem apresentar provas que sustentassem as acusações. Para a corte, a gravidade das afirmações justificou a condenação.

Marçal ainda pode recorrer da decisão.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

GSI investe em equipamentos para proteger Lula de atentados em 2026

Órgão de segurança da Presidência investe quase R$ 1 milhão em tecnologia para proteger autoridades durante a campanha eleitoral

       Lula em campanha eleitoral, Guarulhos, SP (Foto: Ricardo Stuckert)

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) decidiu ampliar o arsenal de proteção utilizado nas ações de segurança presidencial e autorizou a compra de novas maletas balísticas destinadas à equipe responsável pela proteção de Luiz Inácio Lula da Silva. As informações são do jornalista Paulo Cappelli, do Metrópoles.

O investimento previsto é de R$ 989,2 mil. Segundo o órgão, a medida é considerada estratégica diante da aproximação do processo eleitoral de 2026, quando o atual chefe do Executivo buscará a reeleição.

Na justificativa apresentada, o GSI destacou que o período eleitoral costuma intensificar manifestações públicas e gerar grandes aglomerações, o que exige capacidade ampliada de resposta em situações de risco. “Considerando-se, ainda, a proximidade do ano eleitoral de 2026, com a previsível intensificação de manifestações públicas e grandes aglomerações, a disponibilidade de equipamentos balísticos modernos e em perfeito estado de funcionamento revela-se medida preventiva e essencial à mitigação de riscos”, afirmou o gabinete.

Cada uma das 36 maletas adquiridas é fabricada em poliamida e custa R$ 27,4 mil. Os dispositivos possuem painéis articulados capazes de formar um escudo de até 1,1 metro de comprimento por 58 centímetros de largura. Classificadas como de nível III-A, as placas resistem a disparos de pistolas 9 mm, submetralhadoras e munição .44 Magnum. Além disso, contam com uma placa de proteção nível III-Plus, de uso restrito, que suporta projéteis de fuzis 7,62 e 5,56, incluindo modelos como AK-47 e SS109. O peso total do equipamento pode chegar a 9,5 quilos.

De acordo com o termo de referência da licitação, o material será destinado a agentes envolvidos na segurança do presidente da República, do vice-presidente e de seus familiares, além de autoridades vinculadas aos órgãos essenciais do Palácio do Planalto. O equipamento também poderá ser empregado na proteção dos palácios presidenciais e residências oficiais.

Na avaliação do GSI, a inclusão das maletas balísticas no conjunto de ferramentas do Sistema de Segurança Presidencial representa um avanço operacional. “A incorporação das maletas balísticas ao portfólio de equipamentos do Sistema de Segurança Presidencial ampliará a capacidade de proteção, tanto individual quanto coletiva, reforçando a salvaguarda das mais altas autoridades do país, garantindo a continuidade dos padrões de excelência e eficiência operacional e contribuindo para o aprimoramento do desempenho das equipes de segurança”, justificou o órgão.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Sorteio define grupos da Copa do Mundo 2026 nesta sexta

Cerimônia em Washington irá distribuir 48 seleções em 12 grupos

Sorteio define grupos da Copa do Mundo 2026 nesta sexta (Foto: Reuters/Mohamed Abd El Ghany)

A definição dos grupos da Copa do Mundo de 2026 será conhecida nesta sexta-feira (5), em uma cerimônia marcada para as 14h (horário de Brasília), no Centro Kennedy, em Washington D.C. O evento, que atrai a atenção do mundo do futebol, terá transmissão da FIFA e das emissoras detentoras dos direitos.

O sorteio organizará as 48 seleções da próxima Copa — que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá — em 12 grupos. Os três países-sede já têm posições previamente definidas, enquanto as demais 39 equipes classificadas, além de seis que ainda podem avançar pela repescagem, dependerão do sorteio.

⊛ Regras e potes definidos pela FIFA

Para compor os grupos, a FIFA estruturou quatro potes, dos quais serão retiradas as bolas com os nomes das seleções. Embora o processo seja aleatório, há regras específicas para garantir equilíbrio competitivo na primeira edição do Mundial com 48 participantes. No pote 1 estão os anfitriões — México, Canadá e Estados Unidos — além das seleções mais bem colocadas no ranking até 19 de novembro: Espanha, Argentina, França, Inglaterra, Brasil, Portugal, Holanda, Bélgica e Alemanha.

Os anfitriões ocupam posições pré-determinadas: México na A1, Canadá na B1 e os Estados Unidos na D1. Cada país é identificado com uma cor de bola diferente. A partir daí, inicia-se o sorteio dos demais cabeças de chave. As nove equipes restantes do pote 1 serão distribuídas nos grupos C, E, F, G, H, I, J, K e L. Espanha, Argentina, França e Inglaterra têm posições específicas para evitar confrontos entre si antes das semifinais.

⊛ Distribuição das demais seleções

Concluído o pote 1, o sorteio segue com os potes 2, 3 e 4. No pote 2 estão Croácia, Marrocos, Colômbia, Uruguai, Suíça, Japão, Senegal, Irã, Coreia do Sul, Equador, Áustria e Austrália. O pote 3 reúne Panamá, Egito, Argélia, Escócia, Paraguai, Tunísia, Costa do Marfim, Uzbequistão, Catar, Arábia Saudita e África do Sul.

O último grupo inclui as seis seleções já classificadas — Jordânia, Cabo Verde, Gana, Curaçao, Haiti e Nova Zelândia — e os espaços reservados para quem vier da repescagem. A UEFA definirá quatro vagas entre 16 seleções, enquanto a FIFA organizará uma repescagem global com oito equipes disputando duas vagas.

Com exceção dos anfitriões, todas as bolas usadas no sorteio serão brancas.

⊛ Posições e impacto no calendário

Diferentemente de edições anteriores, a posição exata de cada equipe nos grupos não será sorteada. A FIFA já estabeleceu previamente os lugares que serão ocupados pelas seleções dos potes 2, 3 e 4. Isso influencia diretamente a ordem dos confrontos, os locais das partidas e os horários.

Exemplo disso é o grupo A: o México estreia em 11 de junho contra uma seleção do pote 3. Em seguida, enfrentará uma equipe do pote 2 e encerrará a fase de grupos diante de uma seleção do pote 4.

O calendário completo, com sedes e horários detalhados, será divulgado 24 horas após o sorteio, no sábado (6), também em transmissão ao vivo da FIFA.

Fonte: Brasil 247

Governo Lula aposta que Trump pode revogar sanções contra autoridades brasileiras em breve

Cresce no Planalto a expectativa de reversão de punições aplicadas a ministros e ao ministro Alexandre de Moraes, alvo da Lei Magnitsky

Brasília (DF) - 11/09/2025 - O ministro Alexandre de Moraes, durante sessão na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), de julgamento dos réus do Núcleo 1 da trama golpista (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O governo do presidente Lula ampliou, nos últimos dias, a confiança de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deverá recuar e revogar sanções impostas a autoridades brasileiras. A informação foi publicada originalmente pelo jornal Metrópoles, em reportagem da coluna Igor Gadelha.

Entre os principais pontos de expectativa está a possível retirada da Lei Magnitsky aplicada pelo governo norte-americano contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e sua esposa, a advogada Viviane Barci. A reversão das punições é tratada internamente como prioridade diplomática, segundo interlocutores do governo brasileiro.

◎ Expectativa de reversão de sanções após telefonema entre Lula e Trump

A aposta de auxiliares de Lula cresceu depois da conversa telefônica entre o presidente brasileiro e Trump, realizada na terça-feira (2/12). O governo espera que Washington também suspenda sanções aplicadas a ministros brasileiros, incluindo a restrição de vistos de turismo para entrada nos Estados Unidos.

Durante conversa com jornalistas, o presidente norte-americano confirmou que tratou do tema com Lula.
Trump declarou literalmente: “Falamos sobre comércio. Falamos sobre sanções porque, como você sabe, eu impus sanções relacionadas a certas coisas que aconteceram.”

Pouco depois, Trump publicou uma mensagem nas redes sociais detalhando os assuntos discutidos no telefonema, reafirmando que o tema das sanções esteve entre eles.

Em suas palavras: “Tivemos uma conversa muito produtiva com o Presidente Lula do Brasil. Entre os assuntos discutidos, estiveram o comércio, como nossos países poderiam trabalhar juntos para combater o crime organizado, as sanções impostas a diversas autoridades brasileiras, tarifas alfandegárias e vários outros temas.”

O presidente dos EUA também destacou que a relação pessoal entre os dois, iniciada em reunião nas Nações Unidas, abriu caminho para novos acordos: “O Presidente Lula e eu estabelecemos uma relação em uma reunião que ocorreu nas Nações Unidas, e acredito que isso preparou o terreno para um diálogo e acordos muito bons no futuro. Aguardo ansiosamente um reencontro e uma conversa com ele em breve. Muitas coisas boas virão dessa parceria recém-formada!”

◎ Tema sensível para Brasília

A discussão sobre as sanções é considerada central para o Planalto, especialmente no que diz respeito às consequências políticas e institucionais da aplicação da Lei Magnitsky contra um ministro do STF.

A expectativa agora é que o ambiente de diálogo estabelecido entre Lula e Trump abra espaço para gestos concretos de reversão das medidas, algo visto por auxiliares como um possível marco positivo nas relações bilaterais.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Dallagnol paga indenização pelo PowerPoint da Lava Jato contra Lula

Ex-procurador depositou valor determinado pela Justiça e defesa de Lula deve pedir acesso ao dinheiro

     Deltan Dallagnol (Foto: REUTERS/Rodolfo Buhrer)

O ex-procurador da República e deputado federal cassado Deltan Dallagnol quitou o valor de R$ 146.847,13 referente à indenização devida ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo episódio que ficou conhecido como “caso do PowerPoint”, relata Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

O comprovante do depósito foi apresentado ao Tribunal de Justiça de São Paulo na quarta-feira (3). O pagamento encerra uma etapa do processo movido pelo presidente, após a apresentação feita por Dallagnol em 2016, quando o então procurador exibiu um slide que associava Lula a supostas irregularidades nas investigações da Operação Lava Jato — o que, mais tarde, foi classificado judicialmente como “ação abusiva e ilegal”.

O valor foi depositado em nome do próprio Tribunal de Justiça de São Paulo, órgão responsável por analisar o caso e determinar a indenização. Com isso, a próxima etapa cabe à defesa de Lula, que deverá solicitar formalmente a liberação dos recursos.

Dallagnol, que deixou o Ministério Público Federal e posteriormente teve o mandato de deputado federal cassado, tornou-se figura central no debate público por sua atuação na Lava Jato e pelos desdobramentos jurídicos e políticos do período. O pagamento da indenização representa mais um capítulo no processo de revisão das ações conduzidas pela operação, cuja metodologia e excessos ficaram claros nos últimos anos.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Após prisão de Bacellar, Moraes sinaliza novos alvos no mundo político


           O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Foto: Reprodução

A prisão preventiva do presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União), decretada por Alexandre de Moraes, sinaliza que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) abriu uma nova frente contra a infiltração do crime organizado no poder público e deve atingir novos alvos do meio político dentro e fora do Rio de Janeiro. Com informações do Globo.

No despacho, Moraes cita três vezes a necessidade de “apurar indícios concretos de crimes com repercussão interestadual e internacional” e investigar “a atuação dos principais grupos criminosos violentos em atividade no Estado e suas conexões com agentes públicos”, conforme determina a ADPF das Favelas.

Com o fim do julgamento da trama golpista, esses processos passaram para sua relatoria em outubro. A sinalização é clara: Moraes deve agora concentrar esforços em casos que envolvem a expansão de facções sobre estruturas políticas, cenário que não se restringe ao Rio.

No início de novembro, ele esteve no estado para reuniões com autoridades do governo Cláudio Castro (PL), após a megaoperação que deixou 121 mortos, a mais letal da história do país envolvendo forças policiais.

PF ganha reforço e mira vínculos entre facções e o poder

Dentro do escopo da ADPF das Favelas, a PF recebeu aumento de orçamento e formou uma força-tarefa de cerca de 25 agentes especializados em inteligência e rastreamento financeiro. O grupo atua diretamente com a Receita Federal para mapear esquemas de lavagem de dinheiro.

Segundo o STF, essa equipe deve ter “dedicação exclusiva” às investigações. O reforço ocorreu logo após a megaoperação nos Complexos da Penha e do Alemão.

Antes disso, a PF já havia deflagrado a Operação Zargun para prender o ex-deputado TH Joias, acusado de favorecer facções dentro da Alerj. Outras duas ações, Forja e Cartel, miraram a estrutura empresarial do Comando Vermelho — incluindo fornecimento de fuzis e distribuição de drogas sintéticas.

A investigação também menciona influência de Bacellar na “nomeação de cargos diversos na administração pública”, inclusive na Polícia Militar e na Polícia Civil do Rio, além de apontar uma “manobra regimental” do governo Castro para destituir TH Joias do mandato, interpretada pelos investigadores como tentativa de “proteger agentes políticos aliados à organização criminosa”.

Presidente da Alerj é preso por suspeita de vazamento da operação que prendeu TH Joias - Brasil de Fato
O ex-deputado TH Joias e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União). Foto: Reprodução


Prisão de Bacellar e próximos passos


A PF montou uma emboscada para prender Bacellar preventivamente. Ele foi chamado para uma reunião na superintendência do Rio e recebeu voz de prisão ao chegar. No carro oficial, foram encontrados R$ 90,84 mil em espécie.

Segundo as investigações, ele soube antecipadamente da operação que prenderia TH Joias e o orientou a se desfazer de “objetos de interesse da investigação”. A análise dos três celulares apreendidos com o presidente da Alerj deve revelar novas ligações entre políticos e o crime organizado — caminho que agora está sob a mira direta de Moraes.

Fonte: DCM

quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Vitória do governo: CPI do INSS nega convocação do filho de Lula e frustra bolsonaristas


       O empresario Fabio Luis, o Lulinha, filho do presidente Lula. Foto: Greg Salibian/Folhapress

A CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS rejeitou nesta quinta (4), por 19 votos a 12, a convocação de Fábio Luís Lula da Silva, o “Lulinha”. Também derrubou, por 19 a 11, o pedido para ouvir o advogado-geral da União, Jorge Messias.

Os votos da base do governo barraram o movimento da oposição, que tentava ampliar o alcance político da investigação. O filho de Lula chegou a ser acusado de atuar como “lobista” de Carlos Camilo Antunes, o “Careca do INSS”, por Carlos Viana (Podemos-MG).

Fábio Luís não é investigado no esquema de fraudes de descontos em aposentadorias e pensões, e sua defesa ainda não se manifestou. A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) disse que os pedidos eram sustentados apenas por “narrativas políticas”.

Segundo ela, não há “nenhuma prova documental” que conecte Lulinha ao esquema, e a tentativa de convocá-lo buscava criar um elo indevido entre Lula e fraudes no INSS. “Não vai levar em nada ao objetivo da CPI”, afirmou.

Jorge Messias. Foto: Emanuelle Sena/ Ascom/AGU
O deputado Paulo Pimenta (PT-RS) também classificou a convocação como “fora de propósito”, reiterando que não existem provas que liguem o filho do presidente ao “Careca do INSS”. Para a base aliada, a inclusão de Fábio Luís na CPI visava provocar desgaste político ao governo.

Jorge Messias, indicado por Lula ao STF, também era alvo da oposição. Deputados acusaram a AGU de ter conhecimento prévio das fraudes e se omitido, além de relacionar o advogado-geral à indicação de Virgílio de Oliveira, investigado no caso e afastado por ordem judicial, como procurador-geral do INSS.

A votação que barrou a convocação de Messias ocorre em meio ao impasse sobre sua indicação ao Supremo, que enfrenta resistência no Senado. Segundo aliados, ele ainda não tem os votos necessários para aprovação, que exige apoio mínimo de 41 senadores.

Na mesma sessão, a CPI aprovou a convocação do governador Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais. A base governista quer que ele explique atividades da “Zema Financeira”, empresa da qual é herdeiro e ex-administrador, que atua no mercado de crédito consignado para aposentados e pensionistas.

Fonte: DCM

O novo “mandamento” do Papa sobre sexo no casamento

 

Papa Leão XIV. Foto: Yara Nardi/Reuters
A Igreja Católica divulgou no fim de novembro um documento que reconhece explicitamente uma “finalidade unitiva da sexualidade”, afirmando que o sexo no casamento “não se limita a assegurar a procriação, mas contribui para enriquecer e fortalecer a união única e exclusiva e o sentimento de pertencimento mútuo”.

A nota doutrinal, assinada pelo Dicastério para a Doutrina da Fé e aprovada pelo papa Leão 14, reafirma a monogamia entre homem e mulher, mas admite que o ato sexual tem função além da geração de filhos. O texto, publicado apenas em italiano, critica o “individualismo consumista pós-moderno”, apontando que a busca descontrolada pelo sexo e a negação da finalidade procriativa trouxeram novos problemas.

Ao mesmo tempo, a Igreja diz haver também uma “negação explícita da finalidade unitiva da sexualidade”, e incentiva que o casal cultive afeto, diálogo e cooperação dentro da vida conjugal. O documento afirma que a “visão integral da caridade conjugal” não exclui a fecundidade, mas estabelece que a união sexual, ainda que “deva naturalmente permanecer aberta à comunicação da vida”, não precisa ter a procriação como “objetivo explícito de cada ato sexual”.

O documento conclui que o casal pode viver esse tempo como forma de fortalecer a fidelidade e a intimidade, afirmando: “Fazendo isso, demonstram um amor verdadeiro e completamente honesto”.

Fonte: DCM

Copa 2026: veja quem pode formar “grupo da morte” com o Brasil

Seleção brasileira. Foto: Divulgação

O Brasil conhecerá nesta sexta-feira, às 14h (de Brasília), seus adversários na fase de grupos da Copa do Mundo, e a seleção pode acabar em um cenário considerado “grupo da morte”. Cabeça de chave no pote 1, o time brasileiro não enfrenta outras seleções do mesmo pote, como Espanha, Argentina, França, Inglaterra, Portugal, Bélgica, Alemanha, Canadá, México, Estados Unidos e Holanda.

O pote 2 concentra rivais de peso. A Croácia, que eliminou o Brasil em 2022, pode reaparecer no caminho da Seleção, assim como Marrocos, semifinalista do último Mundial, e o Japão, que venceu o time brasileiro por 3 a 2 em amistoso recente. Suíça, Senegal, Irã, Coreia do Sul, Áustria e Austrália completam a lista de possíveis adversários.

Colômbia, Equador e Uruguai também estão no pote, mas não podem ser sorteados com o Brasil por serem do mesmo continente. No pote 3, o maior risco é a Noruega. A equipe, que deixou a Itália para trás nas eliminatórias, chega reforçada pelos craques Haaland e Odegaard. O Brasil jamais venceu os noruegueses em confrontos oficiais.

Outras seleções possíveis incluem Panamá, Egito, Argélia, Escócia, Tunísia, Paraguai, Costa do Marfim, Uzbequistão, Catar, Arábia Saudita e África do Sul. O pote 4 ainda depende da repescagem europeia, que inclui a Itália, além de Irlanda do Norte, País de Gales e Bósnia. Cada grupo pode ter apenas duas seleções da Europa, mas ainda assim é possível uma combinação pesada, como Brasil, Marrocos, Noruega e Itália.

Fonte: DCM