quarta-feira, 17 de setembro de 2025

VÍDEO – Valdemar ameaça “parar o Senado” por anistia e fala em “guerra”

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto, presidente do PL. Foto: Reprodução
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, ameaçou “parar o Senado” se o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), não pautar um projeto de anistia que inclua Jair Bolsonaro. O ex-presidente foi condenado pelo STF a 27 anos de prisão por sua participação na tentativa de golpe de Estado.

“Vamos tentar ter um entendimento com Alcolumbre, porque nós vamos ter poder. Na minha opinião, a única arma que nós temos dentro da lei é a obstrução. E nós podemos parar o Senado. Isso é um prejuízo muito grande para o governo”, declarou em entrevista à coluna de Paulo Cappelli no Metrópoles.

Valdemar disse que partidos como PL, PSD, PP, Republicanos e até setores do União Brasil vão se unir para obstruir os trabalhos. Ele ainda insistiu que já há apoio suficiente para a medida.

“Nós temos hoje um time junto com a gente. Nós temos o Kassab [presidente do PSD], que já se manifestou a favor da anistia. Não vai ser 100%, mas vamos ter a maioria. Temos o União Brasil, o PP, temos aí o Republicanos, temos muita gente. A guerra vai ser grande”, prosseguiu.


Questionado se aceitaria uma anistia apenas para os manifestantes do 8 de Janeiro, excluindo Bolsonaro, Valdemar descartou a hipótese.

“Não há essa possibilidade. Nós temos que ver como vai chegar isso aí e como nós vamos proceder. Com certeza nós temos votos para aprovar. Acontece que é difícil com o governo trabalhando contra. Prejudica muito a vida da gente, porque máquina é máquina. O governo tem muita força”, afirmou.

Na Câmara, o presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) prometeu votar nesta quarta (17) o requerimento de urgência do projeto de anistia. A medida não decide o conteúdo, mas acelera a tramitação. Para a oposição, só o avanço já significa uma vitória parcial.

Alcolumbre reiterou que não permitirá a votação de qualquer projeto que beneficie diretamente Jair Bolsonaro. Segundo ele, a medida seria inconstitucional. Essa posição coloca em rota de colisão o Senado e a oposição bolsonarista, que busca pressionar para alterar o cenário.

Fonte: DCM

Bolsonaro já desejou que Dilma morresse de câncer; ouça o ÁUDIO


                     O ex-presidente Jair Bolsonaro internado. Foto: reprodução

Diagnosticado com câncer de pele nesta quarta-feira (17), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desejou a morte de Dilma Rousseff em 2015 durante o processo de impeachment contra ela: “Espero que o mandato dela acabe hoje, infartada ou com câncer, ou de qualquer maneira”.

Além da “torcida pelo câncer”, Bolsonaro desejou a morte de opositores em diversas ocasiões, como em 2018, durante sua campanha presidencial, que bradou o desejo de “metralhar a petralhada do Acre”. Relembre a fala de Bolsonaro sobre Dilma:


O médico Claudio Birolini, responsável por acompanhar sua saúde, confirmou nesta quarta-feira (17) que exames recentes apontaram duas lesões compatíveis com carcinoma de células escamosas, em estágio inicial. O resultado veio após uma sequência de internações em Brasília motivadas por crises de soluços, vômitos e queda de pressão arterial.

“Duas das lesões vieram positivas para o carcinoma de células escamosas, que não é nem o mais bonzinho e nem o mais agressivo, mas, ainda assim, é um câncer de pele”, explicou Birolini. Segundo ele, o laudo indicou que as células estão “in situ”, ou seja, ainda localizadas no tecido original, sem sinais de metástase.

O médico destacou que as lesões, localizadas no tórax e em um dos braços, são “precoces” e exigem apenas acompanhamento periódico.

O diagnóstico foi feito a partir de oito lesões removidas em procedimento realizado no domingo (14). Na ocasião, Bolsonaro passou cinco horas no Hospital DF Star, em Brasília. O ex-presidente voltou à unidade na terça (16), quando apresentou novo mal-estar e passou a noite em observação.

De acordo com Birolini, a internação desta semana foi motivada pela necessidade de novos exames clínicos e laboratoriais. Além da confirmação do carcinoma, os médicos identificaram anemia por deficiência de ferro e resquícios de pneumonia recente, detectados por tomografia de tórax. O tratamento inclui reposição de ferro por via endovenosa, além de medidas já adotadas contra hipertensão, refluxo e prevenção de broncoaspiração.

O diagnóstico chega em meio ao cenário de maior fragilidade política do ex-presidente. Na última semana, Bolsonaro foi condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado democrático de direito, formação de organização criminosa, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Desde agosto, ele cumpre prisão domiciliar em Brasília, mas as recentes idas ao hospital aumentam a pressão por avaliações mais detalhadas sobre suas condições de saúde.

Fonte: DCM

PF prende aliado de Nikolas por esquema bilionário de mineração


Gilberto Carvalho, preso pela PF em Minas com Nikolas Ferreira (PL-MG) e Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta (17) a Operação Rejeito, em Minas Gerais, contra uma organização criminosa que atuava na mineração irregular, com suspeitas de corrupção, fraudes ambientais e lavagem de dinheiro. Entre os presos está Gilberto Henrique Horta de Carvalho, conhecido como Gilberto Carvalho, bolsonarista radical e aliado de Nikolas Ferreira (PL-MG).

Apontado como lobista político do grupo, ele teria articulado pressões na Assembleia Legislativa para favorecer empresas ligadas ao esquema. Segundo a PF, a quadrilha corrompia servidores estaduais e federais para obter licenças ambientais fraudulentas, usadas para explorar minério de ferro até mesmo em áreas de preservação e locais tombados.

As operações ilegais renderam lucro estimado de R$ 1,5 bilhão, e projetos em andamento poderiam alcançar R$ 18 bilhões. Foram cumpridos 79 mandados de busca e apreensão e 22 de prisão preventiva, além do bloqueio de ativos e suspensão de empresas.

A lista de presos inclui ainda o delegado Rodrigo de Melo Teixeira, ex-superintendente da PF em Minas, que ganhou fama em 2018 ao investigar o atentado contra Jair Bolsonaro em Juiz de Fora (MG). Para os investigadores, o esquema contava com uma ampla rede de empresários, servidores e lobistas, articulados inclusive por meio de grupos de WhatsApp, como o “Três Amigos Mineração”.

Gilberto recebeu apoio de Bolsonaro na última eleição do Crea-MG (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais), em 2023. Foto: Reprodução

O núcleo de liderança, segundo a PF, era formado por Alan Cavalcante do Nascimento, responsável por distribuir propina, o ex-deputado João Alberto Paixão Lages, encarregado das relações políticas, e Helder Adriano, que atuava na parte técnica. Gilberto completava a engrenagem como lobista, garantindo influência sobre órgãos de fiscalização e parlamentares.

Em nota, a PF afirmou que os envolvidos poderão responder por crimes como usurpação de bens da União, corrupção ativa e passiva, crimes ambientais, organização criminosa e lavagem de dinheiro. A operação foi autorizada por um colegiado de juízes federais em Minas, que também determinou o sequestro de bens e a suspensão de dezenas de mineradoras e consultorias.

Nas redes sociais, Carvalho se apresentava como “empresário, cristão e de direita” e exaltava figuras como Enéas Carneiro. Ostentava viagens aos Estados Unidos, participava de festas do PL em Belo Horizonte e mostrava sua proximidade com Nikolas Ferreira, Bruno Engler e a família Bolsonaro.

Além das prisões, diretores da Agência Nacional de Mineração (ANM) e da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM) foram afastados, e grandes companhias de mineração tiveram suas atividades suspensas. Entre elas, empresas que movimentaram bilhões de reais nos últimos anos.

Fonte: DCM

Bolsonaro tem alta após internação em hospital do DF, mas laudo aponta câncer de pele

Ex-mandatário, que está em prisão domiciliar, foi internado com queda de pressão, soluços e vômitos, mas exames descartaram alterações agudas

        O ex-presidente Jair Bolsonaro - 14/09/2025 (Foto: REUTERS/Diego Herculano)

Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta médica nesta quarta-feira (17/9) do Hospital DF Star, em Brasília, depois de ter sido internado de forma emergencial na noite anterior. Bolsonaro apresentou queda de pressão, vômito e uma forte crise de soluços, o que levou à internação sob observação. O laudo médico, porém, confirmou que o ex-mandatário apresentou carcinoma em lesões, o que indica câncer de pele.

De acordo com o Metrópoles, o boletim médico assinado pelo Dr. Cláudio Birolini, destaca que Bolsonaro realizou ressonância magnética do crânio para investigar episódios de tontura recorrente. Os exames não apontaram alterações agudas, e o quadro clínico apresentou melhora após hidratação e tratamento medicamentoso.

Bolsonaro apresentou alterações na creatinina, substância eliminada pelos rins, o que indicou comprometimento da função renal. Após tratamento com hidratação e medicação, os níveis se estabilizaram. No mesmo laudo, segundo o UOL, os médicos confirmaram a detecção de carcinoma de células escamosas “in situ” em duas das oito lesões removidas, reforçando a necessidade de acompanhamento dermatológico e reavaliações periódicas.

☆ Internação emergencial em Brasília

A entrada no hospital ocorreu de forma repentina na terça-feira (16), quando Bolsonaro, que está em prisão domiciliar, relatou sintomas intensos. A equipe médica optou por mantê-lo em observação até a manhã seguinte. Após avaliação, a alta foi autorizada pouco depois do almoço. A internação aconteceu poucos dias após o ex-mandatário ter sido condenado pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) a uam cumprir pena de 27 anos e três anos de prisão por cinco crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado após sua derrota na eleição de 2022

☆ Prisão domiciliar e autorização judicial

Mesmo em prisão domiciliar desde 4 de agosto, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), Bolsonaro tem autorização para deixar sua residência em casos de urgência médica. A defesa precisa apresentar atestado comprovando a real necessidade do atendimento emergencial.

☆ Presença de familiares e aliados

Durante a internação, Bolsonaro esteve acompanhado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, de assessores e de agentes da Polícia Penal do DF, responsáveis por sua escolta. O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ), vereador, pediram orações pela recuperação do pai.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

PEC da Blindagem: veja como votou cada partido

Texto foi aprovado, em dois turnos, na Câmara dos Deputados

    (Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

A Câmara dos Deputados aprovou na noite de terça-feira (16) a chamada PEC da Blindagem, proposta que dificulta a prisão e a abertura de ações penais contra parlamentares, além de ampliar o alcance do foro privilegiado para incluir presidentes de partidos. O texto, aprovado por 353 votos a 134, foi entregue a líderes de bancadas nesta manhã e entrou na pauta do plenário.

A proposta que vai ser levada à votação inclui um dispositivo que permite aos parlamentares derrubarem uma prisão em flagrante de um de seus pares. Nessas situações, caberá à Casa Legislativa respectiva — Câmara ou Senado — decidir se mantém ou não a medida. Caso seja indeferido, a prescrição do processo ficará suspensa durante o exercício do mandato.

A proposta foi aprovada com amplo apoio dos partidos do Centrão. Considerando os partidos União Brasil, Republicanos, PP, PSD e MDB, que são aqueles com ministros no governo Lula, o grupo deu 201 votos favoráveis à proposta. Entretanto, apesar da tendência geral de apoio, a coesão dentro desse bloco não foi unânime. Se o Republicanos, por exemplo, foi praticamente unânime, com apenas uma abstenção, e o União Brasil teve 50 votos favoráveis e apenas 4 contrários, o PSD se destacou pela divisão dentro da sigla, com 25 votos sim e 18 votos não.

Além dos partidos do Centrão, outro partido que não teve traições à orientação da bancada foi o PL: o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro deu 83 votos a favor da PEC. Do grupo, nenhum deputado votou contra a proposta, mas 5 se ausentaram. Já no PT, houve uma divisão maior. Apesar do governo ter se posicionado contra a proposta, 12 deputados da sigla votaram favoravelmente à PEC, enquanto 51 votaram para derrubar a PEC.

Os únicos partidos que se posicionaram de forma sólida contra a PEC foram o Novo, o PCdoB, o PSOL e a Rede Sustentabilidade: nenhum dos deputados dessas legendas votou a favor do projeto aprovado.

Confira como votou cada partido:

PartidoVotos NãoVotos Sim
Avante16
Cidadania13
MDB535
Novo40
PCdoB90
PDT510
PL083
PP346
PRD05
PSB69
PSD1825
PSDB66
PSOL140
PT5112
PV22
Podemos314
Rede10
Republicanos042
Solidariedade12
União453
TOTAL134353

 Fonte: Câmara dos Deputados

Fonte: Infomoney

Lula vence todos no 1° e 2° turno de 2026, diz Atlas

O presidente Lula (PT). Foto: Rerpodução

No cenário principal, Lula tem 48,2% das intenções de voto, contra 30,4% do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em seguida, aparecem Ciro Gomes (PDT) com 4,3%, Ronaldo Caiado (União) com 3,7%, Romeu Zema (Novo) com 3%, Ratinho Júnior (PSD) com 2,6%, Pablo Marçal (PRTB) com 1,1% e Eduardo Leite (PSD) com 0,9%. Brancos, nulos e indecisos somam 5,7%.

Em relação a agosto, Lula cresceu 4,1 pontos percentuais, enquanto Tarcísio caiu 1,4 ponto.

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Pesquisa Atlas/Bloomberg. Foto: Reprodução


Em outro cenário, o petista aparece com 50,2% das intenções de voto contra Michelle Bolsonaro (PL), que marca 33%. Zema (5,8%), Ratinho (3,7%), Caiado (2,3%), Ciro (2,1%), Leite (0,9%) e Marçal (0,5%) completam a lista. Brancos, nulos e indecisos ficam em 1,3%.


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Pesquisa Atlas/Bloomberg. Foto: Reprodução

☆ Cenário sem Lula

Se o presidente não disputar, Fernando Haddad (PT) teria 37,6%, seguido por Tarcísio com 31,3%. Ciro soma 8,7%, Caiado 3,7%, Zema 3,2%, Ratinho 2,5%, Leite 1,1% e Marçal 0,8%. Brancos, nulos e indecisos alcançam 11,2%.

☆ Reedição da eleição de 2022

A pesquisa simulou novamente o duelo entre Lula e Jair Bolsonaro (PL). O atual presidente teria 48,2% contra 42,1% do ex-capitão, números semelhantes ao primeiro turno de 2022. No entanto, Bolsonaro está inelegível por decisões do TSE e do STF.

Atrás deles, aparecem Ciro Gomes e Simone Tebet (MDB), ambos com 2,7%. Brancos, nulos e não respondentes somam 2,5%.

☆ Lula vence em todos os cenários de segundo turno

O Atlas também mediu disputas no segundo turno. Lula venceria Tarcísio de Freitas por 50,6% a 45,2% e Michelle Bolsonaro por 51,9% a 44,6%.

Numa reedição contra Jair Bolsonaro, Lula teria 51,8% contra 44,8%. O petista também venceria Romeu Zema (51,4% a 36,7%), Ronaldo Caiado (51,7% a 34%), Ratinho Júnior (51,6% a 34,9%) e Eduardo Leite (49,9% a 22,5%).

O levantamento ouviu 7.291 brasileiros entre os dias 10 e 14 de setembro, por recrutamento digital aleatório (online). A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
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Pesquisa Atlas/Bloomberg. Foto: Reprodução

Fonte: DCM