quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Imprensa internacional repercute sanções dos EUA a autoridades brasileiras do Mais Médicos

Imprensa aponta ofensiva de Trump contra Cuba e Brasil e ressalta pressão política do governo Trump para barrar o julgamento de Jair Bolsonaro

             Logomarca do Programa Mais Médicos (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A imprensa internacional repercutiu amplamente as sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos a brasileiros associados ao programa Mais Médicos, iniciativa que trouxe profissionais cubanos para atuar no Sistema Único de Saúde (SUS). As medidas incluem a revogação dos vistos americanos de Mozart Júlio Tabosa Sales, secretário do Ministério da Saúde, e de Alberto Kleiman, ex-funcionário do governo brasileiro, segundo a agência Reuters. A decisão foi anunciada pelo secretário de Estado, Marco Rubio, que chamou o Mais Médicos de "golpe diplomático inconcebível". As informações são do g1.

O governo cubano reagiu duramente, segundo a agência Reuters. A vice-diretora de Assuntos dos EUA em Cuba, Johana Tablada, declarou que Washington optou por "perseguir os serviços de saúde para aqueles que mais precisam", classificando a ação como uma desculpa cínica para prejudicar as missões médicas, que geram receita em moeda estrangeira para o país.

O portal estadunidense Político destacou que as sanções fazem parte da estratégia do presidente Donald Trump de punir Cuba e pressionar o Brasil. A publicação apontou que a Casa Branca também vincula a medida a esforços para evitar o avanço dos processos contra Jair Bolsonaro (PL), acusado de tentar permanecer no poder após a derrota nas eleições de 2022.

"A ação do Departamento de Estado reflete os esforços da Casa Branca para punir Cuba e o Brasil, que o presidente Donald Trump tem tentado pressionar em relação ao comércio e seu esforço para processar o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentar permanecer no cargo apesar de sua derrota na eleição de 2022”, destaca a publicação.

O jornal Miami Herald recordou que, desde 2019, o Departamento de Estado classifica as missões médicas cubanas como “trabalho forçado”, e que, em junho, já havia imposto restrições de visto a autoridades centro-americanas associadas a essas missões.

A rede Al Jazeera lembrou que a medida ocorre enquanto os EUA enfrentam tensões diplomáticas com o Brasil devido ao julgamento de Jair Bolsonaro por suposta liderança em uma trama golpista. A emissora destacou ainda que Trump retomou a campanha de “pressão máxima” contra Cuba, impondo em julho sanções ao presidente Miguel Díaz-Canel e a altos oficiais cubanos, sob a justificativa de punir a repressão contra a população.

Ainda de acordo com a reportagem, o site Mirage News ressaltou que a revogação de vistos também atinge ex-funcionários da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), acusada de atuar como intermediária entre Brasil e Cuba para viabilizar o programa. A publicação afirma que as autoridades envolvidas teriam contornado requisitos constitucionais brasileiros e sanções americanas, repassando ao governo cubano valores que seriam destinados aos médicos.

Em meio à repercussão, o advogado Sam Dubbin, que representa médicos cubanos em um processo contra a OPAS, afirmou que "á documentação substancial nos registros públicos sobre autoridades brasileiras, da OPAS e de Cuba responsáveis pela criação e execução do programa Mais Médicos, e o Departamento, sem dúvida, descobriu ainda mais evidências".

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Governo Lula acelera pagamento de emendas, se reaproxima do Congresso e viabiliza pautas no Legislativo

Durante o recesso parlamentar, liberação de recursos cresceu 2,5 vezes e manteve ritmo elevado após encontro com líderes da Câmara e do Senado

          O presidente Lula entre Hugo Motta e Davi Alcolumbre (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) intensificou, durante o recesso parlamentar, a liberação de emendas para deputados e senadores, em um movimento que precedeu a reaproximação com o Congresso Nacional. Segundo levantamento divulgado pelo Metrópoles, a estratégia sinaliza a tentativa do Planalto de consolidar apoio político e abrir caminho para votações cruciais no segundo semestre.

Entre 17 de julho e 4 de agosto, período de 18 dias de recesso, o governo desembolsou R$ 2,9 bilhões em emendas parlamentares — média diária de R$ 162 milhões. Após a retomada dos trabalhos legislativos, até 11 de agosto, foram pagos mais R$ 881 milhões, com média diária de R$ 146 milhões. O ritmo representa um salto expressivo em relação à média de 2025, de R$ 63,7 milhões por dia, quase 2,5 vezes menor que o observado no recesso.

◆ Emendas e articulação política

Historicamente, a liberação de emendas é utilizada pelo Executivo para consolidar apoio a projetos de interesse do governo. No curto prazo, três pautas estão no radar do Planalto:

  • A Medida Provisória de socorro a empresas impactadas pelo tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump;
  • O projeto que regulamenta redes sociais, previsto para ser enviado ao Congresso na próxima semana, motivado por denúncias de exploração infantil na internet;
  • A proposta de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, cujo relatório do deputado Arthur Lira (PP-AL) apontou obstáculos à aprovação.

◆ Encontro para selar a trégua

Na terça-feira (12), Lula recebeu no Palácio da Alvorada o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), em reuniões separadas. Os encontros marcaram a retomada de diálogo após meses de tensão.

A relação vinha estremecida desde junho, quando divergências em torno do projeto das Eólicas Offshore e a resistência parlamentar à taxação de super-ricos alimentaram a crise. O impasse se agravou com a derrubada, pelo Congresso, do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), levando o Planalto a acionar o Supremo Tribunal Federal, que validou a medida.

O clima político também foi afetado pelo veto presidencial ao aumento do número de deputados e pela ocupação dos plenários da Câmara e do Senado por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), episódio que acabou funcionando como catalisador para a retomada das conversas entre Executivo e Legislativo.

Fonte: Brasil 247

STF encerra etapa de alegações finais e 'núcleo crucial' do golpe aguarda data do julgamento

Julgamento deve ocorrer ainda neste semestre na Primeira Turma, que decidirá sobre a condenação ou absolvição de oito réus, incluindo Bolsonaro

Jair Bolsonaro, de costas, e Alexandre de Moraes (Foto: Antonio Augusto/STF)

O processo que investiga a suposta participação de Jair Bolsonaro (PL) na articulação de uma tentativa de golpe segue para as etapas finais no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo informações do g1, após a conclusão das alegações finais, o caso será preparado para julgamento, momento em que a Primeira Turma decidirá se Bolsonaro e outros sete réus serão condenados ou absolvidos.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro é apontado como o “principal articulador, maior beneficiário e autor dos mais graves atos executórios voltados à ruptura do Estado Democrático de Direito”. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, indicou que a análise do processo deve ocorrer ainda neste semestre.

◈ Etapas antes do julgamento

Concluídas as manifestações da acusação e da defesa, o relator pode determinar a produção de “provas imprescindíveis para o julgamento”, caso entenda necessário. Em seguida, Moraes elaborará um relatório com o histórico e os principais pontos da ação penal.

A partir daí, o presidente da Primeira Turma, ministro Cristiano Zanin, será responsável por marcar a data da sessão. O procedimento seguirá o rito da lei penal e do regimento interno do STF: o relator apresenta o relatório; eventuais testemunhas podem ser ouvidas; acusação e defesa dispõem de uma hora cada para expor seus argumentos, com possibilidade de prorrogação.

◈ Como será a decisão

Encerrados os debates, os ministros deliberam e apresentam seus votos. A condenação ou absolvição será definida por maioria simples — pelo menos três dos cinco integrantes da turma. Independentemente do resultado, as partes ainda poderão recorrer dentro do próprio Supremo.

Essa reta final marca um dos momentos mais decisivos do processo, que envolve não apenas o futuro político de Bolsonaro, mas também a responsabilização dos demais acusados por atos que, segundo a PGR, colocaram em risco a democracia brasileira.

Fonte: Brasil 247

"Cassar vistos de ministros do STF é mau exemplo para o mundo", diz Lula sobre governo Trump

Presidente critica medida dos Estados Unidos, denuncia tarifaço como provocação e afirma que Brasil é hoje mais democrático que os EUA

Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva Foto: Ricardo Stuckert / PR (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou como “inexplicável” e “mau exemplo” a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de cassar os vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). As declarações foram feitas nesta quarta-feira (13) durante a 4ª Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária, promovida pelo Palácio do Planalto. A informação é do jornal Valor Econômico.

“Eles [americanos] estão cassando vistos dos ministros da Suprema Corte [do Brasil]. Os ministros não podem mais entrar [nos Estados Unidos], isso não é forma de comportamento de um presidente da República da maior economia do mundo, isso é um mau exemplo”, afirmou Lula.

◈ Críticas ao comportamento do governo Trump

O presidente ressaltou que, historicamente, os EUA buscaram se apresentar como exemplo de oportunidades e crescimento, mas que a atitude de Trump contraria esse discurso.

“Durante muitas décadas, os EUA tentaram se mostrar como o país que mais dá chances de crescimento e, agora, ele [Trump] tem esse comportamento inexplicável e totalmente inaceitável”, declarou.

Lula ironizou o governo norte-americano ao dizer que o Brasil é hoje mais democrático do que os próprios Estados Unidos.

“Eles disseram que o ministro da Suprema Corte [do Brasil] é um ditador. Não é possível que ele não conheça esse país. O Brasil é muito mais democrático do que os EUA. Isso me deixa sem compreender o comportamento humano, me deixa pasmo. Ele está tentando destruir o multilateralismo”, disse.

◈ Tarifaço como provocação e oportunidade

O presidente também criticou o aumento das tarifas aplicadas pelos EUA contra produtos brasileiros, que, segundo ele, ultrapassaram os limites estabelecidos pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

“Tem um limite de taxação [que país pode aplicar contra o outro]. A OMC fala em 35%, ele [Trump] aplicou 50%”, apontou Lula.

Classificando o tarifaço como uma “provocação”, o presidente afirmou que a medida deve servir como estímulo para o Brasil diversificar seus mercados de exportação e fortalecer sua economia interna.

“O tarifaço dos EUA é uma provocação à nossa inteligência e política de crédito. É um desafio para que a gente possa fazer o que não tivemos coragem de fazer”, disse.

◈ Acusações contra Eduardo Bolsonaro

Lula também acusou o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de ter atuado para convencer o governo norte-americano a impor sanções à economia e ao Judiciário brasileiros.

“Um cidadão, filho de outro cidadão, foi aos EUA instigar o governo americano a fazer taxação dos produtos que o Brasil exporta. O Trump não pode ter comportamento que teve com o Brasil. Não vamos permitir que tranqueiras que governaram o país voltem”, disparou.

Ainda nesta quarta-feira, o secretário de Estado do governo Trump, Marco Rubio, anunciou que os EUA também irão revogar vistos e impor restrições a funcionários brasileiros, alegando a participação de profissionais cubanos no programa Mais Médicos, criado em 2013 pelo governo da presidente Dilma Rousseff.

Fonte: Brasil 247

Tarcísio faz críticas nominais a Lula pela primeira vez e indica possível cenário eleitoral

A fala de Tarcísio ganhou destaque por sinalizar uma possível mudança de estratégia política

       Tarcísio de Freitas (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Durante o AgroFórum, evento promovido pelo BTG Pactual nesta quarta-feira (13), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), adotou um tom mais duro contra o governo federal e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo análise divulgada na CNN, essa foi a primeira vez que o governador mencionou Lula nominalmente em suas críticas, afirmando que o Brasil “não aguenta mais” o presidente e o PT.

A fala de Tarcísio ganhou destaque por sinalizar uma possível mudança de estratégia política e foi acompanhada por outros discursos de oposição durante o evento, que também contou com a presença dos governadores Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) e Ratinho Junior (PSD-PR). O encontro se transformou em um espaço de críticas diretas à gestão federal e de demonstração de alinhamento entre lideranças da direita.

O movimento é interpretado por analistas como um passo inicial na formação do cenário eleitoral para 2026. Embora Tarcísio ainda não tenha confirmado se disputará a reeleição em São Paulo ou uma candidatura presidencial, seu posicionamento coloca seu nome entre os possíveis postulantes à vaga deixada por Jair Bolsonaro como principal liderança da direita.

A disputa pelo espólio político bolsonarista já mobiliza outras figuras, como Ratinho Junior e Eduardo Leite, que também são cotados como alternativas para a corrida presidencial. A postura mais incisiva de Tarcísio, ao se dirigir diretamente a Lula, é vista como um movimento calculado para consolidar sua presença no debate nacional e se posicionar entre os nomes mais competitivos da oposição.

Fonte: Brasil 247 com informações da CNN Brasil

Bolsonaristas querem que Trump imponha sanções a Dilma e Padilha por atuação com o Mais Médicos

Expectativa da extrema direita é que o governo dos EUA aplique novas medidas contra autoridades ligadas ao programa de saúde

A presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), formado por membros do Brics, Dilma Rousseff, faz pronunciamento à imprensa com a diretoria durante o 10° Encontro Anual, em Copacabana (RJ) (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Os bolsonaristas, que sempre atuaram contra o programa Mais Médicos, comemoraram a decisão do governo dos EUA de punir autoridades envolvidas com a concepção e execução do programa e consideram que as punições devem incluir a ex-presidente Dilma Rousseff, o atual ministro da Saúde, Alexandre Padilha e o ex-ministro Arthur Chioro.

De acordo com os bolsonaristas, Dilma, que comandava o país em 2013, quando o programa foi criado, deveria ser alvo não apenas por sua atuação na época, mas também por sua atual posição à frente do Novo Banco de Desenvolvimento, instituição financeira do BRICS. Assim, a sanção teria, na avaliação deles, impacto político mais amplo, atingindo também o bloco formado que é hoje um dos eixos do mundo multipolar.

Entre aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, a percepção é de que os “peixes grandes” foram deixados de fora neste momento como parte de uma estratégia gradual do governo americano, informa a Folha de S.Paulo. Eles acreditam que novas medidas punitivas podem ser aplicadas em etapas, ampliando o alcance das sanções contra figuras que consideram centrais para a execução e a defesa do Mais Médicos.

Fonte: Brasil 247

Lula rejeita comportamento de Trump, critica bolsonaristas e desafia EUA: 'a carne está cara por lá'

Presidente afirmou que a "crise" provocada por Trump é uma oportunidade única para o país; Lula também prometeu ampliar articulações contra tarifaço

        Luiz Marinho, Lula e Márcio Macêdo - 13/08/2025 (Foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou duras crítricas, nesta quarta-feira (13), ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao ex-presidente Jair Bolsonaro e a representantes da extrema direita que articularam o tarifaço de 50% do país norte-americano contra produtos brasileiros.

Ao discursar na "4ª Conferência Nacional de Economia Popular e Solidária", no Palácio do Planalto, Lula, sem mencionar Eduardo Bolsonaro, criticou o parlamentar filho do ex-presidente por "instigar" a taxação.

Lula afirmou que prefere uma saída negociada, mesmo com o Brasil tendo suportado a interferência estrangeira maligna dos EUA. "Um presidente importante como o dos EUA não pode ter esse comportamento com o Brasil. São 200 anos de relações, até já perdoamos a participação deles no golpe de 1964", disse Lula.

Lula voltou a afirmar que, pela lógica apresentada pela Casa Branca para justificar o tarifaço, era o Brasil que deveria taxar os EUA, considerando que o país é deficitário na relação comercial com os norte-americanos.

"Agora, não é possível que, com o crescimento da extrema direita fascista do mundo, ter um presidente do país que é o nosso maior parceiro nas Américas dizendo que iria nos taxar por causa de um falso déficit. Nós que deveríamos taxar eles", disse.

Lula também desafiou os EUA, diante das ameaças contra o Brasil, e prometeu defender a soberania nacional em áreas estratégicas, como a comunicação via plataformas sociais. "Disseram que não podemos regular as big techs, mas vamos, porque quem está no Brasil tem que cumprir nossas leis. Se a empresa estiver no Brasil, será regulada. O outro absurdo é dizer que há uma perseguição contra o ex-presidente e que o Brasil não respeita os direitos humanos. Injusta a justiça foi comigo", afirmou.

Sobre sua prisão política, na época da finada Lava Jato, Lula reiterou as críticas ao período, mas reafirmou que, no caso de Jair Bolsonaro, o processo contra o ex-mandatário ocorre conforme os padrões jurídicos estabelecidos.

"Não tive direito à presunção de inocência. Se esse cidadão está num processo de investigação, ele será julgado não por uma denúncia de vocês ou do governo. O que acontece com ele é que seus próprios pares, como seu ajudante de ordens, o denunciaram. Ele tentou dar o golpe", disse.

Dirigindo-se a Trump, o presidente Lula criticou o comportamento do chefe da Casa Branca e pediu a ele que apresentasse negociadores. Lula também afirmou que o Brasil é mais democrático que os EUA em muitos aspectos, ao criticar um relatório de Washington sobre supostas "violações de direitos humanos" no Brasil.

"Isso não é forma de comportamento, civilidade, é um mau exemplo para a humanidade. Em muitas coisas o Brasil é mais democrático que os EUA. Me deixa pasmo", disse. "Queremos negociar, mas não tem ninguém para conversar", acrescentou.

Lula também acusou Trump de tentar "destruir o multilateralismo" e prometeu ampliar as articulações internacionais com países do BRICS, e além, contra o tarifaço global, exigindo respeito de Trump.

O presidente fez um apelo à população, para que ela enxergue a atual "crise" como um momento histórico de oportunidades únicas para a afirmação do Brasil como um país verdadeiramente soberano.

"Falei com os presidentes da China, Índia, Rússia e falarei com Alemanha, França e México. Não é correto, justo e honesto. Só quero que ele me respeite como presidente do meu país", disse Lula.

"Essa crise é uma provocação à nossa inteligência, à nossa capacidade, nosso sistema financeiro, nosso sistema de crédito, nossa economia solidária. É um desafio para fazer coisas novas", disse. "Toda crise é uma oportunidade para saírmos mais fortes", frisou.

Por fim, dirigindo-se a Trump, Lula deu um recado e destacou a força do Brasil: "o quilo de filé está caro por aí. Por aqui está baixando. Só falta baixar o café. As coisas vão acontecer. O desemprego é o menor da história".

Fonte: Brasil 247

Eduardo Bolsonaro afirma que sanção dos EUA ao Mais Médicos é “recado inequívoco” a autoridades brasileiras

Deputado diz que medida anunciada por Marco Rubio reforça política de Trump contra regimes autoritários e alerta ministros e burocratas

         Deputado Eduardo Bolsonaro - 24/02/2024 (Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz)

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) avaliou que as sanções impostas pelos Estados Unidos a brasileiros ligados ao programa Mais Médicos representam um "aviso direto" a autoridades e servidores públicos. As declarações foram feitas nesta quarta-feira (13) e publicadas pelo jornal O Globo.

De acordo com o parlamentar, a revogação de vistos, anunciada pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, “é também um recado inequívoco: nem ministros, nem burocratas dos escalões inferiores, nem seus familiares estão imunes. Mais cedo ou mais tarde, todos os que contribuírem para sustentar esses regimes responderão pelo que fizeram — e não haverá lugar para se esconder”.

Eduardo Bolsonaro passou o dia em Washington, em reuniões com representantes do governo do presidente Donald Trump, para tratar de sanções contra autoridades brasileiras. Ele continuará a agenda nesta quinta-feira (14).

O deputado afirmou ainda que a medida de Rubio, “de origem cubana”, reforça o compromisso da atual administração dos EUA em conter e punir governos que considera autoritários. “O anúncio feito hoje pelo secretário de Estado Marco Rubio, de origem cubana, de sanções contra financiadores da ditadura comunista cubana travestidos de programas governamentais reforça o compromisso da administração Trump em conter e punir regimes autoritários, como os de Cuba e os que Moraes e Lula tentam transformar o Brasil, para que não espalhem seu alcance pelo continente impunemente”, escreveu.

Segundo o Ministério da Saúde, o programa Mais Médicos conta atualmente com 26.414 profissionais, a maioria brasileiros. A pasta informou que não há mais vínculo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para a contratação de médicos cubanos desde 2018.O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) avaliou que as sanções impostas pelos Estados Unidos a brasileiros ligados ao programa Mais Médicos representam um aviso direto a autoridades e servidores públicos. As declarações foram feitas nesta quarta-feira (13) e publicadas pelo jornal O Globo.

De acordo com o parlamentar, a revogação de vistos, anunciada pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, “é também um recado inequívoco: nem ministros, nem burocratas dos escalões inferiores, nem seus familiares estão imunes. Mais cedo ou mais tarde, todos os que contribuírem para sustentar esses regimes responderão pelo que fizeram — e não haverá lugar para se esconder”.

Eduardo Bolsonaro passou o dia em Washington, em reuniões com representantes do governo do presidente Donald Trump, para tratar de sanções contra autoridades brasileiras. Ele continuará a agenda nesta quinta-feira (14).

O deputado afirmou ainda que a medida de Rubio, “de origem cubana”, reforça o compromisso da atual administração dos EUA em conter e punir governos que considera autoritários. “O anúncio feito hoje pelo secretário de Estado Marco Rubio, de origem cubana, de sanções contra financiadores da ditadura comunista cubana travestidos de programas governamentais reforça o compromisso da administração Trump em conter e punir regimes autoritários, como os de Cuba e os que Moraes e Lula tentam transformar o Brasil, para que não espalhem seu alcance pelo continente impunemente”, escreveu.

Segundo o Ministério da Saúde, o programa Mais Médicos conta atualmente com 26.414 profissionais, a maioria brasileiros. A pasta informou que não há mais vínculo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) para a contratação de médicos cubanos desde 2018.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

EUA revogam vistos de integrantes do governo brasileiro ligados ao Mais Médicos

Marco Rubio, chefe da diplomacia dos EUA, citou suposto uso de organização Pan-Americana para driblar sanções a Cuba; Itamaraty ainda não se manifestou

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio - 16/07/2025 (Foto: REUTERS/Umit Bektas)

O governo dos Estados Unidos anunciou, na noite desta quarta-feira (13), a revogação de vistos de funcionários do Ministério da Saúde do Brasil que atuaram durante a implementação do programa Mais Médicos, informa o Metrópoles. A medida foi divulgada pelo secretário de Estado Marco Rubio.

Foram atingidos pelas sanções Mozart Julio Tabosa Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde, e Alberto Kleiman, diretor da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) para a COP 30, ex-Assessor de Relações Internacionais do Ministério da Saúde e ex-diretor de Relações Externas da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS). A decisão impede que eles entrem em território norte-americano.

No Twitter, Rubio classificou o Mais Médicos como um “esquema diplomático inconcebível de missões médicas estrangeiras”, acusando o Brasil e a OPAS de atuarem como intermediários para viabilizar o envio de médicos cubanos ao país e driblar sanções impostas pelos EUA contra Havana.

“O Departamento de Estado está tomando medidas para revogar vistos e impor restrições a vários funcionários do governo brasileiro e ex-funcionários da OPAS cúmplices do esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano”, escreveu o senador.



Segundo o comunicado do Departamento de Estado, o governo brasileiro teria usado a OPAS como ponte para efetuar pagamentos a Cuba, em vez de repassar diretamente aos médicos que participaram do programa. Washington afirma que dezenas de profissionais relataram exploração e retenção salarial por parte do governo de Cuba.

A chancelaria norte-americana também acusa Brasília de ignorar “requisitos constitucionais” internos para viabilizar o convênio, que foi encerrado durante o governo Jair Bolsonaro e retomado na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva, desta vez sem a presença de profissionais cubanos.

Escalada diplomática

A medida integra uma ofensiva mais ampla dos EUA contra o que Rubio e o Departamento de Estado chamam de “exportação de trabalho forçado” promovida por Havana. Mais cedo, a diplomacia norte-americana havia anunciado a revogação de vistos de autoridades de Cuba, países africanos e de Granada.

A decisão reacende tensões entre Brasília e Washington, que, em julho, já haviam se agravado com o cancelamento dos vistos de oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), em uma tentativa de interferir no julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O Itamaraty ainda não se manifestou sobre as novas sanções.

Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles

Defesa de Torres pede ao STF rejeição da denúncia da trama golpista

Ambos são réus em uma das ações penais sobre a trama golpista que teria tentado manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder

     Anderson Torres (Foto: Ton Molina/STF)

André Richter, repórter da Agência Brasil - A defesa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres pediu nesta quarta-feira (13) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a rejeição da denúncia da trama golpista. Torres é um dos réus do núcleo crucial da tentativa de golpe de Estado ocorrida no governo Jair Bolsonaro.

Durante as investigações, a Polícia Federal (PF) encontrou na casa de Torres um documento chamado de “minuta do golpe”.

Na manifestação enviada ao Supremo, os advogados reafirmaram que o documento é apócrifo e não tem qualquer valor jurídico.

A defesa disse que o documento foi parar na casa do ex-ministro por “mero esquecimento material”.

“O texto afrontava os pressupostos constitucionais do Estado de Defesa, não fazia qualquer sentido jurídico e jamais poderia ser levado a sério por qualquer jurista. Sua presença isolada, sem atos subsequentes de circulação, deliberação ou articulação, não autoriza qualquer presunção de dolo”, argumentaram os advogados.

A manifestação da defesa de Torres está nas alegações finais que foram encaminhadas ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo. O prazo final de 15 dias para os advogados protocolarem suas manifestações termina hoje, às 23h59.

As alegações representam a última manifestação dos réus antes do julgamento que pode condenar ou absolver os acusados.

Além de Bolsonaro, mais seis aliados devem apresentar suas alegações. Por estar na condição de delator, Mauro Cid entregou as alegações no mês passado.

Réus do núcleo 1:

  • Jair Bolsonaro - ex-presidente da República; 
  • Alexandre Ramagem - ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
  • Almir Garnier - ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres - ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do Distrito Federal;
  • Augusto Heleno - ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Paulo Sérgio Nogueira (general) - ex-ministro da Defesa;
  • Walter Braga Netto - ex-ministro de Bolsonaro e candidato a vice na chapa de 2022.
  • Mauro Cid (tenente-coronel) - ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro.

Fonte: Brasil 247

Ramagem pede absolvição e nega monitoramento ilegal na Abin

Nas alegações finais enviadas ao STF, ele diz que não pode ser responsabilizado por cada ato praticado na Agência durante sua gestão

       Alexandre Ramagem (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

André Richter, repórter da Agência Brasil - O ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Alexandre Ramagem negou nesta quarta-feira (13) ter determinado o monitoramento ilegal de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e de desafetos políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Nas alegações finais enviadas ao Supremo Tribunal Federal, (STF), Ramagem, que é um dos réus da ação penal da trama golpista, pede absolvição e afirma que a acusação promovida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) não demonstrou que ele tinha conhecimento das supostas irregularidades.

“Com a vênia devida, cuida-se de atribuição de responsabilidade objetiva. Alexandre Ramagem não pode ser responsabilizado por cada ato praticado no âmbito da Abin durante sua gestão, com base no simples fato de que era o diretor-geral do órgão, salvo se se admitisse eventual responsabilização por culpa”, disse a defesa.

A manifestação dos advogados está nas alegações finais que foram encaminhadas ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo. O prazo final de 15 dias para os advogados protocolarem suas manifestações termina hoje, às 23h59.

As alegações representam a última manifestação dos réus antes do julgamento que pode condenar ou absolver os acusados.

Além de Bolsonaro, mais seis aliados devem apresentar suas alegações. Por estar na condição de delator, Mauro Cid entregou as alegações no mês passado.

Réus do núcleo 1:

  • Jair Bolsonaro - ex-presidente da República; 
  • Alexandre Ramagem - ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
  • Almir Garnier - ex-comandante da Marinha;
  • Anderson Torres - ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
  • Augusto Heleno - ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Paulo Sérgio Nogueira (general), ex-ministro da Defesa;
  • Walter Braga Netto - ex-ministro de Bolsonaro e candidato à vice na chapa de 2022.
  • Mauro Cid (tenente-coronel), ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro. 
Fonte: Brasil 247 com Agência Brasil

Entenda os principais pontos da defesa de Bolsonaro no STF

Ex-presidente apresenta documento de 197 páginas com argumentos que contestam acusações e questionam legitimidade do processo no Supremo

Jair Bolsonaro - 29/7/25 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro entregou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um documento de 197 páginas com as alegações finais no processo que investiga sua suposta participação na trama golpista que teria como objetivo impedir a posse do presidente Lula. As informações foram publicadas pelo jornal O Globo. Este é o último momento em que a defesa pode se manifestar por escrito antes do julgamento.

Segundo o jornal, os advogados de Bolsonaro estruturaram a peça em sete pontos centrais. Além de contestar o mérito das acusações, a estratégia busca colocar em dúvida a legitimidade do processo e afastar o ex-presidente de qualquer ligação direta com os atos de 8 de janeiro de 2023, quando manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes, em Brasília.

1. Questionamento da legitimidade da investigação

A defesa sustenta que houve cerceamento de defesa, alegando dificuldade de acesso às provas e tempo insuficiente para analisá-las. Os advogados também afirmam que a divisão das denúncias em diferentes núcleos e a proibição de participação da defesa em determinadas audiências prejudicaram o direito de defesa.

“Se, durante muitos meses, a Polícia Federal e a PGR ouviram todos os áudios, leram todas as mensagens e estudaram o caderno inteiro, então também à defesa deveria ser permitido o fazer”, escreveram.

2. A “minuta do golpe”

O documento encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres e no celular do tenente-coronel Mauro Cid é considerado pela acusação como peça-chave. A defesa alega tratar-se de um texto apócrifo, sem autoria comprovada, que nunca foi formalmente juntado aos autos.

“Nenhuma testemunha e nem sequer o delator foi capaz de afirmar, perante o juízo, ter visto ou lido tal projeto de lei”, afirmam os advogados.

3. Delação de Mauro Cid

A defesa busca desacreditar a colaboração premiada do tenente-coronel Mauro Cid, alegando falta de voluntariedade e inconsistências nos depoimentos.

“Seus próprios depoimentos fulminam necessária credibilidade. Pactuou o acordo exigido pela Polícia Federal, que determinava que ele apontasse o ex-presidente Jair Bolsonaro como líder de uma trama golpista”, sustentam.

4. Reuniões com comandantes das Forças Armadas

Os ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica afirmaram que Bolsonaro sondou possibilidades de ruptura institucional. O ex-presidente, no entanto, disse que discutiu apenas alternativas “dentro da Constituição”. A defesa argumenta que a mera menção a um estado de defesa não configura ato inconstitucional, pois está previsto na Carta Magna.

5. Transição de governo

Para sustentar que não havia plano golpista, a defesa cita medidas tomadas por Bolsonaro para garantir a transição de poder, como a posse antecipada dos comandantes das Forças no novo governo.

“Demonstra que, em sentido diametralmente oposto ao que seria o intuito da suposta organização criminosa, este não só determinou, mas garantiu a efetividade da transição entre os governos”, afirmam.

6. Ausência no 8 de janeiro

A defesa lembra que Bolsonaro deixou o país em 30 de dezembro de 2022, antes da posse de Lula e dez dias antes dos ataques em Brasília. Os advogados dizem que ele não poderia ter orquestrado os atos estando fora do país e afirmam que o ex-presidente já havia condenado qualquer ação violenta.

7. Alegação de inexistência de crime

Por fim, os advogados sustentam que não houve golpe, pois nenhuma ação concreta foi executada. A acusação, segundo eles, se baseia apenas em discursos e críticas ao sistema eletrônico de votação.

“Os atos atribuídos pela acusação como ‘criminosos’ limitam-se a manifestação de opinião política, que integra e sempre acompanhou a vida pública do Peticionário”, concluem.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Bolsonaro diz ao STF que "sempre defendeu a democracia" e nega envolvimento em plano golpista

Em alegações finais antes de julgamento, defesa do ex-presidente afirmou que acusações são “ilações”; PGR aponta papel de liderança em tentativa de golpe

      Ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Mateus Bonomi)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou nesta quarta-feira (13) suas alegações finais no processo em que é acusado de articular uma tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2023. No documento, com quase 200 páginas, a defesa nega qualquer envolvimento em conspirações, contesta provas e acusa a Procuradoria-Geral da República (PGR) de construir acusações a partir de “interpretações distorcidas” e “atos descontextualizados”. A informação é do portal g1.

“Em momento algum Jair Bolsonaro praticou qualquer conduta que tivesse por finalidade impedir ou dificultar a posse do então presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Pelo contrário, sempre defendeu e reafirmou a democracia e o Estado de Direito”, diz a peça enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF).

A manifestação encerra a etapa de alegações finais, na qual defesas e acusação resumem argumentos antes do julgamento pela Primeira Turma do STF. A Corte decidirá nas próximas semanas se absolve ou condena Bolsonaro e outros réus envolvidos no caso.

Defesa nega liderança e diz haver “vazio probatório”

A defesa rebate a acusação de liderança nos atos de 8 de janeiro:

“Os invasores de 8 de janeiro, por essa narrativa, precisam de um chefe. De um líder. Nem a parcial Polícia Federal enxergou essa liderança. Nenhum dos réus afirmou a existência da liderança do ora Peticionário”, sustentam os advogados.

O texto também contesta qualquer vínculo com o chamado “Plano Punhal Verde e Amarelo” ou com os “Kids Pretos” — grupos envolvidos na tentativa de golpe.

Além disso, os advogados de Jair criticam o que chamam de “massacre midiático” e acusam parte da imprensa de tratar Bolsonaro como culpado antes do julgamento. Também foi questionada a validade de provas obtidas por meio da delação do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.

Sobre a chamada “minuta golpista” — rascunho de decreto para prender autoridades e intervir no TSE —, os advogados alegam que o documento não está nos autos e que não houve assinatura nem execução de qualquer plano.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

quarta-feira, 13 de agosto de 2025

PF deflagra nova operação contra fraudes no INSS

O grupo teria causado prejuízo de aproximadamente R$ 3 milhões aos cofres públicos

     (Foto: Marcello Casal Jr./Ag. Brasil)

A Polícia Federal iniciou a Operação Recupera nesta quarta-feira (13) para desarticular uma organização criminosa suspeita de fraudes contra o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O grupo teria causado prejuízo de aproximadamente R$ 3 milhões aos cofres públicos. O governo informou que a Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu na Justiça o bloqueio de R$ 2,8 bilhões em bens e ativos de associações, empresas e pessoas investigadas por ilegalidades contra aposentados e pensionistas.

A ação desta quarta cumpre seis mandados de busca e apreensão, além de medidas de bloqueio e indisponibilidade de bens e ativos. As ordens judiciais, expedidas pela Justiça Federal, são executadas em Nilópolis, Itaboraí, Cavalcanti e Méier, no estado do Rio de Janeiro, e em Florianópolis e em Tubarão, em Santa Catarina. O Ministério Público Federal (MPF) e a Caixa Econômica Federal apoiam a investigação.

Os envolvidos do esquema poderão responder por crimes como organização criminosa e peculato eletrônico. As investigações continuam para identificar outros participantes e recuperar mais dinheiro desviado.

Fonte: Brasil 247