sexta-feira, 6 de junho de 2025

Prefeitura de Apucarana promove vacinação contra a gripe durante baile da terceira idade



A Prefeitura de Apucarana, por meio da Autarquia Municipal de Saúde (AMS), intensificou as ações de vacinação contra a gripe, levando a imunização até os locais onde a população está presente. Na tarde desta sexta-feira (6/6), por exemplo, a vacina foi aplicada durante o tradicional baile da terceira idade, realizado no Clube 28 de Janeiro.

O secretário municipal de Saúde, Dr. Guilherme de Paula, ressaltou que o estado do Paraná está em alerta devido ao aumento de casos de Síndromes Respiratórias Agudas Graves. “A vacinação é a forma mais eficaz de evitar complicações e óbitos causados pela gripe. Estamos empenhados em ampliar a cobertura vacinal em Apucarana. Toda a população a partir dos seis meses de idade pode receber a vacina”, afirmou.


A vacinação contra a influenza está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que possuem sala de vacinação, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30. Além disso, em horários alternativos, a aplicação está sendo realizada em outros pontos estratégicos da cidade: no Terminal Urbano de Transporte Coletivo, às terças e quartas-feiras, das 18h às 20h; e nos supermercados Amigão, Max Atacadista e Muffato (Bairro da Igrejinha), às quintas e sextas-feiras, das 18h às 20h30, e aos sábados, das 16h às 20h.

Para se vacinar, é necessário apresentar um documento de identificação e a carteirinha de vacinação.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Bolsonaro se hospeda na sede do governo de SP e faz “intensivão” pré-depoimento


O ex-presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Bolsonaro está hospedado no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, comandado por seu aliado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e se prepara para o depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), que ocorre na semana que vem. Ele está fazendo um “intensivão” com aliados e advogados às vésperas da oitiva.

Segundo a Folha de S.Paulo, auxiliares de Bolsonaro dizem que ele vai discutir estratégias e revisar a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O depoimento dos réus da trama golpista começa na próxima segunda (9) com Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens e delator.

Bolsonaro participou de uma conferência de seu partido, o PL, ao lado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro nesta sexta, antes de seguir para São Paulo. Ele pediu para que apoiadores acompanhassem o depoimento, que será transmitido ao vivo, e disse que não iria “lacrar”.

“Não vou lá para lacrar, querer crescer, desafiar quem que que seja. Estarei lá com a verdade do nosso lado. Creio que, se Deus quiser, mostraremos para vocês o que é o Brasil e para onde poderemos ir com o povo ao nosso lado”, afirmou.

O advogado criminalistas Celso Vilardi e Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal. Foto: Gustavo Moreno/STF

As testemunhas dos réus prestaram depoimento na semana passada e Tarcísio foi convocado pela defesa do ex-presidente.

Durante a oitiva, Bolsonaro ficará frente a frente com Alexandre de Moraes, relator da ação penal sobre a trama golpista, e próximo de Paulo Gonet, procurador-geral da República responsável pela denúncia. Ele faz parte do chamado “núcleo 1”.

Os réus ficarão sentados lado a lado em ordem alfabética: ou seja, Bolsonaro estará próximo de Cid e do general Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). Eles estão proibidos de se comunicar durante o depoimento.

Fonte: DCM com informações da Folha de S. Paulo

Bolsonaro se vitimiza, chama depoimento ao STF de "inquisição" e diz que não vai "desafiar" ministros

Réu por tentativa de golpe de Estado, Bolsonaro presta depoimento à Primeira Turma do STF na semana que vem

       Jair Bolsonaro vira réu por tentativa de golpe de Estado (Foto: Gustavo Moreno/STF)

Jair Bolsonaro (PL), que responde no Supremo Tribunal Federal (STF) por liderar uma suposta tentativa de golpe de Estado, declarou nesta sexta-feira (6) que seu depoimento à Corte será uma oportunidade para apresentar sua versão dos fatos. A sessão será transmitida ao vivo na próxima semana. A fala foi registrada durante o Encontro Nacional de Mandatárias do PL, em Brasília, informa a Folha de S. Paulo.

Bolsonaro, que foi denunciado por articular uma ofensiva contra o sistema eleitoral e por fomentar atos antidemocráticos após as eleições de 2022, afirmou que está se preparando para falar diretamente aos ministros da Primeira Turma do STF. “O que aconteceu em 2022 com toda certeza será falado por mim, quando ao vivo estiver no Supremo com cinco ministro na minha frente me cobrando, vale a pena assistir”, disse. Ele também destacou que a transmissão ao vivo seria uma “oportunidade” concedida por Deus.

Em sua breve fala no evento do PL, Bolsonaro disse que não pretende fazer provocações ou adotar um tom de enfrentamento. “Não vou lá para lacrar, querer crescer, desafiar quem que que seja, estarei lá com a verdade do nosso lado. Creio que, se Deus quiser, mostraremos para vocês o que é o Brasil e para onde poderemos ir com o povo ao nosso lado”, declarou.

Réu por liderar tentativa de golpe - Bolsonaro é réu no STF sob a acusação de liderar uma organização criminosa voltada à tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, incluindo articulações golpistas que culminaram nos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Na época, ele já havia deixado o país rumo aos Estados Unidos, mas seguiu incentivando manifestações contra o resultado eleitoral.

Durante seu mandato, o ex-presidente acumulou falas golpistas, questionou publicamente a lisura das urnas eletrônicas e ameaçou não acatar decisões judiciais. Após perder as eleições para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), passou a estimular acampamentos de apoiadores em frente a quartéis, onde se pregava a intervenção militar e a anulação do pleito.

Em declarações públicas, Bolsonaro chegou a admitir que se reuniu com militares e aliados para discutir formas de reverter o resultado das urnas. Ele também foi condenado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por disseminar mentiras sobre o sistema eleitoral e se tornou inelegível até 2030.

Julgamento e possíveis penas - O julgamento no STF pode resultar em duras consequências para o ex-presidente. Caso seja condenado pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de golpe, abolição violenta do Estado de Direito, dano ao patrimônio público e deterioração de bens tombados, a pena pode ultrapassar 40 anos de prisão.

A expectativa do depoimento ao vivo movimenta a base bolsonarista, que aposta na vitrine da transmissão para reforçar o discurso político do ex-presidente. Contudo, o conteúdo da oitiva poderá também reforçar os indícios já colhidos pela Polícia Federal e pelo Ministério Público sobre seu papel central nos ataques ao regime democrático brasileiro.

Fonte: Brasil 247 com informações da Folha de S. Paulo

Moraes rejeita recurso de 'Débora do Batom' e mantém condenação a 14 anos de prisão

Ministro do STF defende pena de 14 anos para mulher que pichou estátua com batom durante invasão do 8 de janeiro e afirma que provas são robustas

          Estátua em Brasília e Débora Rodrigues dos Santos (Foto: Reprodução I Arquivo Pessoal)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o recurso apresentado pela defesa de Débora Rodrigues dos Santos, conhecida como "Débora do Batom", mantendo sua condenação por envolvimento nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023, informa o jornal O Globo.

O caso está em análise pela Primeira Turma da Corte, que iniciou nesta sexta-feira (6) a votação no plenário virtual. Os ministros julgam os embargos de declaração — tipo de recurso usado para apontar omissões ou contradições na sentença condenatória.

Débora ganhou notoriedade ao pichar com batom a frase "perdeu, mané" na estátua “A Justiça”, localizada em frente ao STF. A mulher foi condenada a 14 anos de prisão por cinco crimes: associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

Em seu voto, Moraes defendeu a legalidade da condenação: “o Supremo Tribunal Federal, ao proferir o acórdão condenatório, o fez com base no livre convencimento motivado, valorando as provas da maneira que julgou adequada, de maneira devidamente fundamentada, concluindo pela existência de robusto conjunto probatório apto a comprovar a materialidade e a autoria dos crimes pelos quais a ré, ora embargante, foi condenada”.

A defesa de Débora alegou que a confissão feita pela acusada não foi considerada como atenuante na definição da pena. No entanto, Moraes rechaçou a tese: “o acórdão recorrido analisou com exatidão a integralidade da pretensão jurídica deduzida, de modo que, no presente caso, não se constata a existência de nenhuma dessas deficiências, não se mostrando necessário qualquer reparo, pois diferentemente do que alega a embargante, o ofício judicante realizou-se de forma completa e satisfatória”.

Durante o julgamento da condenação, ocorrido em abril, houve divergência entre os membros da Turma. Alexandre de Moraes, acompanhado de Flávio Dino e Cármen Lúcia, votou pela pena de 14 anos. Cristiana Zanin sugeriu 11 anos, enquanto Luiz Fux divergiu mais fortemente, propondo pena de apenas um ano e seis meses, por um único crime: deterioração do patrimônio.

Em sua defesa, Débora escreveu uma carta endereçada ao ministro Alexandre de Moraes pedindo desculpas pelo ato de vandalismo. Ela afirmou desconhecer o significado da obra pichada. Os advogados também pediram que a pena seja cumprida em regime semiaberto, com o desconto do período em que ela esteve presa preventivamente — cerca de dois anos.

Atualmente em prisão domiciliar, medida concedida por Moraes em março, Débora aguarda o desfecho do julgamento no plenário virtual. Além da confissão, a defesa também questiona pontos técnicos do processo, como o fórum responsável por fiscalizar o cumprimento da pena e a devolução de seu aparelho celular.

O julgamento segue até a próxima sexta-feira.

Fonte: Brasil 247 com informações do jornal O Globo

Apucarana entrega agasalhos do uniforme e reforça cuidado com alunos da rede municipal

O kit é composto por calça, bermuda e agasalho, em um investimento da ordem de R$ 1.394.936,50. Em meados de maio, a administração já havia iniciado a entrega de camisetas de manga longa e curta, além do estojo


A Autarquia de Educação da Prefeitura de Apucarana (AME) iniciou a entrega de agasalhos do uniforme para os alunos da rede municipal de ensino. Nesta sexta-feira (06/06), o prefeito Rodolfo Mota e a secretária de Educação, professora Ana Paula do Carmo Donato, realizaram um ato de entrega simbólica do vestuário a crianças atendidas pelo Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Cosap, na Vila Operária.

O kit é composto por calça, bermuda e agasalho, em um investimento da ordem de R$ 1.394.936,50. Em meados de maio, lembrou o prefeito, a administração já havia iniciado a entrega de camisetas de manga longa e curta, além do estojo. “Nos próximos dias iniciaremos a entrega de dois itens novos, que até então não faziam parte do pacote: a mochila e a camiseta regata. Mais para frente, também iremos repassar a todos os nossos alunos o tênis e a meia”, informou Rodolfo Mota, destacando o empenho das equipes da Educação, Licitação, Financeiro e Procuradoria Jurídica para viabilizar o processo de aquisição pública dos itens. “São mais de 100 mil peças. É como se fôssemos vestir quase a cidade inteira. Um grande desafio financeiro e de planejamento, e estou muito feliz de poder fazer essa entrega para a nossa população”, comemorou o prefeito.

Mota, que assumiu a administração municipal em janeiro, lamentou que a gestão anterior tenha negligenciado a realização da licitação dos uniformes e do material escolar em tempo hábil, impedindo que o ano letivo começasse da melhor forma. “A licitação para compra dos kits leva até quatro meses para ser concluída. No entanto, como todos ficaram sabendo, essa licitação não foi realizada até dezembro, o que acabou atrasando todo o processo”, lembrou o prefeito. Ele ressaltou ainda que, para evitar novos atrasos, o processo de aquisição dos uniformes para 2026 terá início no máximo em setembro.

O prefeito também falou sobre a mudança de cores do uniforme escolar e afirmou que os uniformes da cor branca, que estão em estoque desde o ano passado, serão todos distribuídos para não haver desperdício de recursos públicos. “Adotamos o azul e o amarelo, que são as cores da bandeira de Apucarana e também por serem da preferência dos pais. Durante a campanha eleitoral, muitas mães me pediam isso. A camiseta branca não tinha produto que tirasse o encardido”, relatou.

Os novos agasalhos, confeccionados com materiais de qualidade e modelagem confortável, proporcionam bem-estar durante os dias mais frios. “Sabemos que o conforto físico é um fator que influencia o aprendizado. Com o uniforme adequado, nossos alunos estarão mais protegidos e preparados para aproveitar as atividades escolares ao máximo”, reforça a professora Ana Paula, secretária municipal de Educação. A uniformização também garante igualdade e maior segurança ao identificar os alunos, além de gerar economia para as famílias que não precisam investir na aquisição de peças de vestuário para uso diário.

Além do vice-prefeito Marcos da Vila Reis, também participaram da solenidade no CMEI Cosap, secretários municipais e membros da comunidade escolar.


APAE – O prefeito Rodolfo Mota também anunciou, para as 9h30 de segunda-feira (09/06), a entrega do kit de uniforme completo para os alunos da APAE de Apucarana. “Estaremos na associação nesta segunda-feira, também ao lado da secretária de Educação, professora Ana Paula, para celebrar esse dia tão especial. Será a primeira vez na história da cidade que isso acontece. Vamos avançando, cuidando das pessoas e construindo um futuro melhor”, finalizou o prefeito, reforçando que a entrega dos uniformes é um gesto de cuidado e de respeito às famílias e aos alunos da rede pública e da educação especial.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

PF tentou prender Zambelli em aeroporto da Itália, mas não conseguiu; entenda

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) em entrevista após fugir para o exterior, nesta terça (3). Foto: Reprodução


A Polícia Federal planejou prender a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) no aeroporto de Roma, na Itália, na manhã desta quinta (5), mas não conseguiu cumprir a ordem de detenção. Agentes brasileiros planejaram a ação junto da polícia local e da Interpol.

Segundo a CNN Brasil, a prisão não ocorreu porque Zambelli desembarcou no país às 11h e seu nome só passou a constar na lista vermelha da Interpol como foragida internacional quase duas horas depois, às 12h45.

Naquele horário, Zambelli era considerada foragida somente no Brasil. Portanto, não haveria como realizar a operação e o plano foi desfeito. Com a inclusão de seu nome na lista, ela pode ser presa por outra força policial em qualquer cidade do mundo, dependendo das regras de cada país.

A Polícia Federal agora foca na localização da deputada na Itália e na troca de informações de inteligências entre autoridades brasileiras e do país europeu, com apoio da Interpol. Dados sobre seu paradeiro serão usados para pedir sua extradição.

Agentes da Polícia Federal em aeroporto. Foto: Divulgação
O governo brasileiro deve oficializar o pedido em breve, mas a falta de seu endereço oficial no exterior tem atrasado o envio da solicitação. O Supremo Tribunal Federal (STF) deve informar ao Palácio do Planalto qual é o paradeiro da deputada antes dos trâmites burocráticos.

Após conseguir o endereço, o Supremo vai notificar o Ministério da Justiça, que analisa o caso por meio do Departamento de Ativos e Cooperação Internacional (DRCI). Após a conclusão, a solicitação é enviada ao Itamaraty, a quem cabe operacionalizar o envio por vias diplomáticas.

Zambelli anunciou sua fuga na última terça (3). A deputada foi inicialmente para os Estados Unidos e viajou para a Itália nesta quinta. Ela diz que pretende se basear no interior do país europeu por ter cidadania local.

Fonte: DCM

VÍDEO – Tablet de Mendonça trava e Dino zomba: “Tem que ter responsabilização”


O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal. Foto: Gustavo Moreno/STF

O tablet do ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), travou durante a leitura do seu voto sobre a responsabilização das plataformas digitais nesta quinta (5) e o episódio virou piada na Corte. O presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, e Flávio Dino sugeriram “responsabilizar” o aplicativo após o problema.

“O equipamento aqui falhou”, disse o ministro durante a leitura do voto. Dino brincou e sugeriu: “É um colapso, não é? Por isso que tem que ter responsabilização”. Na sequência, Mendonça mostrou sua versão impressa do voto e afirmou: “Tem que ter um reserva”.

Dino ainda disse que o caso poderia gerar uma ação por danos morais. Após tentar resolver o problema no tablet, Mendonça desistiu e afirmou: “Não dá, não”.

Barroso decidiu entrar na conversa e questionou, dando risada: “Qual plataforma você está usando? Só para saber se tem responsabilidade civil”. Mendonça disse “nenhum”, sugerindo que estava utilizando apenas um leitor de texto.

Veja:

O magistrado indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro tem uma defesa mais ampla da liberdade de expressão e defendeu manter regras mais próximas às atuais em seu voto. Ele alegou que deve existir tolerância com pessoas que expressem ideias “idiotas ou inaceitáveis”.

“A Justiça Eleitoral brasileira é confiável e digna de orgulho. Se, apesar disso, um cidadão vier a desconfiar dela, este é um direito. No Brasil, é lícito duvidar da existência de Deus, que o homem foi à Lua e das instituições”, argumentou Mendonça.

A Corte analisa a validade do artigo 19 do Marco Civil da Internet, que estabelece que redes sociais só podem ser responsabilizadas se deixarem de cumprir decisão judicial para remoção de conteúdo. Mendonça havia pedido vista em dezembro de 2024 e o julgamento foi retomado nesta quinta.

Até o momento, o julgamento teve quatro votos: Mendonça votou para manter ordem judicial, Barroso defendeu manter a exigência da notificação apenas para crimes contra a honra e Dias Toffoli e Luiz Fux querem a derrubada total da exigência de ordem judicial. A análise foi suspensa e será retomada na próxima quarta (11).

Fonte: DCM

Gleisi: “Evento das big techs com o PL de Bolsonaro também foi oferecido ao PT”

Ministra conversou com DCM em coletiva do Barão de Itararé

DCM participou de entrevista com Gleisi Hoffmann. Foto: Reprodução/YouTube

O DCM participou de uma coletiva nesta quinta (5) com a ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais da presidência da República, Gleisi Hoffmann, organizada pelo Instituto Barão de Itararé. Gleisi, assim como Lula, manifestou preocupação com a reunião de políticos do PL, incluindo Bolsonaro, em um evento com apoio de big techs como Google, Meta e Capcut em Fortaleza.

Ela também falou sobre seu diálogo com a ministra Marina Silva após os ataques misóginos em torno das discussões sobre o meio ambiente de uma rodovia no Amazonas no Senado. Gleisi se declara favorável à pesquisa e exploração de petróleo na Margem Equatorial, mas afirma que o governo respeita os posicionamentos de Marina.

Confira os principais pontos das falas de Gleisi.

◉ Big techs e fake news

Não é novo o que estamos enfrentando, mas ficou escancarada a forma que essas plataformas tem lado, principalmente na eleição do Trump, como foi na posse do presidente dos Estados Unidos. Mas deixa eu falar uma coisa sobre esse seminário do PL em Fortaleza. Ele também foi oferecido ao PT pela Meta.

Eles se disporiam a fazer uma apresentação de todas as ferramentas de suas redes, como Instagram, Facebook, etc. Eu até avaliei que era importante realizar para ver o que eles estão fazendo. A gente sabe um pouco sobre as ferramentas porque nós utilizamos essas plataformas. E teve reação do nosso pessoal do PT para não fazer isso.

Não acho incomum o PL fazer um evento desses. Se o PT tivesse preparado, eles teriam feito um evento para apresentar isso. Isso não quer dizer que eles deixariam de ter posição política. Vão continuar tendo posição política, como meios de comunicação também têm.

O que nós temos que discutir é: Continuaremos a usar essas plataformas? Como faremos a briga? Mentiras da extrema direita voam com essa aproximação das big techs. Precisamos conhecer os recursos que elas têm. E nós temos que nos preparar cada vez mais sobre isso. E nós estamos nos preparando.

É óbvio que somos diferentes da extrema direita. A gente não trabalha com a mentira, a gente não trabalha com a violência, a gente não trabalha com situações em que o algoritmo eleva o número de visualizações e as curtidas.

É mais difícil trabalhar com a verdade da forma que a gente trabalha. E a gente não tem pessoas de ponta como eles têm. A forma como eles falam, muitas vezes com leviandade apresentando os assuntos. Tudo isso precisa ser medido, caso contrário a gente fica se autopunindo numa situação em que temos muito a avançar e não é tão trágica assim.

Vamos lembrar que ganhamos a eleição do presidente Lula, apesar de todas as redes sociais, de toda a mentira, de toda a fake news e de Bolsonaro estar sentado na cadeira da Presidência. Acho que quando você tem uma causa, quando você tem o que entregar ao país, você tem força política e consegue vencer.

A gente precisa cada vez mais organizar o que faremos daqui para frente. O enfrentamento que a família Bolsonaro fez ao ministro Alexandre de Moraes é inaceitável.

Melhora na economia é preponderante para as pessoas, como está o bolso das pessoas e a qualidade de vida das pessoas. Isso conta. Precisamos ter capacidade de mostrar essas mudanças.

◉ Faixa de Gaza

É óbvio que o que acontece na Faixa de Gaza não é uma guerra, é um massacre. O presidente Lula está completamente correto em falar em genocídio. E nós temos que repudiar o que aquele governo de extrema direita está fazendo. No entanto, ainda não vejo no governo uma discussão sobre romper relações com Israel, embora eu saiba de um abaixo-assinado que está circulando.

◉ Reunião com Marina Silva e Meio Ambiente

O governo não era favorável ao PL que estava em tramitação no Senado, mas perdemos na correlação de forças. E há outro PL em tramitação. Os dois estão sendo analisados. São projetos que vão precisar de muito trabalho para serem melhorados. Ninguém nega a necessidade de agilizar as licenças ambientais. O Ibama e o MMA (Ministério do Meio Ambiente) acreditam que essas medidas precisam ser tomadas. E é necessária uma estrutura para que a gente possa agilizar.

Vamos combinar aqui: Quando retomamos o governo, o Ibama estava praticamente desmontado. Tinha poucos servidores, uma estrutura deficitária e foi necessário remontá-lo, fazer concurso e uma série de medidas para ter o órgão.

Isso tudo interfere na questão dos licenciamentos. Vamos construir um acordo na Câmara dos Deputados, dialogando diretamente com os deputados, junto com o Ministério do Meio Ambiente e com os órgãos responsáveis. É importante e o governo está coeso nisso.

Sobre a questão da Margem Equatorial, podemos ter divergências. Eu manifestei opinião favorável. Obviamente temos que esperar avaliação dos órgãos ambientais, mas acho que o Brasil precisa desenvolver as suas riquezas. Estamos explorando o pré-sal e em momento nenhum tivemos qualquer problema ambiental.

Temos condições de compatibilizar o desenvolvimento com a sustentabilidade, porque não são questões antagônicas. Mas temos que encaminhar tudo isso com muita responsabilidade.

É o que o governo fará agora com a ministra Marina e com toda a equipe responsável.

Fonte: DCM

Como Zambelli usou dados de juíza para invadir sistema do CNJ


                 O hacker Walter Delgatti Neto e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Foto: Reprodução

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) usou as credenciais de uma juíza de Novo Hamburgo (RS) para acessar o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e inserir documentos falsos. O hacker Walter Delgatti Neto, condenado pelo caso junto dela, teria coletado clandestinamente as informações.

“Fui surpreendida. No momento que eles roubaram meus dados, eu fiquei impedida de acessar o sistema. Só fiquei sabendo que tinha sido a Zambelli e esse hacker quando o PGR ofereceu denúncia, informando que foram utilizados os meus dados”, disse a magistrada, que preferiu não se identificar, ao g1.

A juíza atua na área criminal e diz que estranhou os alvarás de solturas e outros documentos emitidos a partir de seus acessos pessoais. Delgatti e Zambelli também determinaram a restrição judicial de um veículo no sistema do CNJ.

“Óbvio que não foram cumpridos, porque eu não tenho jurisdição sobre um preso que tem a prisão decretada por um juiz federal ou um preso de outro estado. Nenhum alvará foi cumprido”, prosseguiu a magistrada.

Segundo ela, a Corregedoria do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS) e o CNJ foram informados assim que a irregularidade foi identificada. A magistrada afirma que um segundo juiz, de outro estado, também teve os acessos usados clandestinamente.

Mandado de prisão falso emitido contra Alexandre de Moraes. Foto: Reprodução

Entre os documentos inseridos está um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP).

O hacker foi condenado a 8 anos e 3 meses de prisão, enquanto a deputada foi sentenciada a 10 anos, perda de mandato parlamentar e inelegibilidade. Os dois ainda terão que pagar uma indenização de R$ 2 milhões por danos morais e coletivos.

Fonte: DCM

Joice zomba da ex-amiga Zambelli na lista da Interpol: “Você merece”

As ex-aliadas Joice Hasselmann e Carla Zambelli durante manifestação. Foto: Reprodução
A ex-deputada Joice Hasselmann zombou da inclusão do nome da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), sua ex-aliada, na lista de foragidos da Interpol. Em post no X, ela publicou uma foto tomando uma taça de champanhe, comemorando a decisão.

“Um brinde a você Carla Zambelli! Você merece… Ah se merece”, escreveu. As duas, eleitas deputadas federais em 2018, eram próximas, mas a relação começou a desandar no ano seguinte, após trocas de farpas na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Fake News.

Joice já chamou a ex-amiga de “burra”, “bandida”, “biruta” e disse que ela era digna de “deboche” ao longo dos últimos anos.

Foragida no exterior, Zambelli anunciou sua fuga na última terça (3) e teve o nome incluído na lista de procurados da Interpol nesta quinta (5). Ela quase foi presa ao desembarcar no aeroporto de Roma, na Itália, ontem.

Fonte: DCM

Por unanimidade, STF rejeita recurso de Zambelli e confirma pena de 10 anos de prisão

Com decisão unânime, deputada se torna inelegível, perde o foro privilegiado e pode ter mandato cassado automaticamente pela Câmara. Não cabe recurso

      Carla Zambelli e Alexandre de Moraes (Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados | Carlos Moura/SCO/STF)

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por unanimidade, nesta sexta-feira (6), manter a condenação da deputada federal licenciada Carla Zambelli (PL-SP) a 10 anos de prisão, em regime inicialmente fechado, por participação na invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), informa o g1.

O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que o recurso da defesa era “meramente protelatório” e determinou o trânsito em julgado — encerrando de forma definitiva a fase recursal e abrindo caminho para o cumprimento imediato da pena.

Os ministros Cristiano Zanin, Luiz Fux, Flávio Dino e Cármen Lúcia acompanharam integralmente o voto do relator, sem apresentar manifestações adicionais. A decisão unânime reforça a condenação da parlamentar, que foi considerada culpada por articular, ao lado do hacker Walter Delgatti Neto, a inserção de documentos falsos na base de dados do CNJ — entre eles, um falso mandado de prisão contra o próprio ministro Moraes.

Com o fim da fase recursal, a Câmara dos Deputados deverá apenas formalizar a perda do mandato de Zambelli, como determina a Constituição para casos em que parlamentares têm condenações criminais transitadas em julgado. A decisão não exige nova análise da Casa Legislativa.

Além da perda do cargo, Zambelli torna-se inelegível e perde o foro por prerrogativa de função. Outra consequência importante é a mudança no caráter da prisão: enquanto antes havia um mandado de prisão preventiva expedido por Moraes, agora a eventual captura da parlamentar se dará para cumprimento da pena.

Zambelli encontra-se atualmente foragida da Justiça e já foi incluída na lista de difusão vermelha da Interpol, o que permite sua prisão em mais de 190 países. A ordem de prisão preventiva foi expedida na quarta-feira (4), após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), enquanto ainda havia possibilidade de recurso.

A defesa da deputada alegava cerceamento de defesa por suposto impedimento no acesso às provas, argumento que foi descartado pelo STF. O mesmo julgamento também confirmou a condenação de Walter Delgatti, sentenciado a 8 anos e 3 meses de prisão. Ambos deverão ainda pagar, de forma solidária, uma indenização de R$ 2 milhões por danos morais e coletivos.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1

Apucarana discute em conferência políticas públicas para as mulheres


Representantes da sociedade civil e do poder público estão discutindo propostas para o setor na 2ª Conferência Municipal de Políticas para Mulheres. O evento, que foi aberto na quinta à noite na Unespar, será finalizado nesta sexta (06/06) com a discussão dos eixos temáticos e a escolha das delegadas que irão representar Apucarana na etapa estadual.

A secretária municipal da Mulher afirma que a conferência é uma oportunidade para ampliar os conhecimentos relativos às políticas públicas.

Karine Mota também destacou os seis eixos temáticos que serão discutidos durante a conferência: : (1) Democracia, participação e governança das mulheres; (2) Trabalho, equidade salarial e autonomia econômica; (3) Territórios livres de violência e fortalecimento das redes de atenção à mulher; (4) Direito ao território e sustentabilidade; (5) Educação não sexista e cultura da igualdade; e (6) Saúde integral e bem-estar da mulher.

A vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Giseli Prado Santos, afirma que o objetivo da conferência é fomentar o diálogo, incentivar a escuta ativa e construir, de forma coletiva, propostas voltadas ao fortalecimento das políticas públicas para mulheres no município.

A representante do Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, Maria Inez Barboza Marques, afirma que o órgão já está trabalhando na organização da conferência estadual, que acontecerá no mês de agosto. “As propostas definidas na conferência municipal serão levadas para a estadual e depois para a nacional. Com todo esse processo, tenho certeza que teremos políticas públicas diferenciadas para cobrir a diversidade de mulheres que temos no Brasil”, pontua.

O vereador Moisés Tavares representou o prefeito Rodolfo Mota na abertura do evento e concedeu a palavra para a vereadora Eliana Rocha, que é vice-presidente do Legislativo e presidente da Procuradoria da Mulher na Câmara de Vereadores. “Infelizmente, temos apenas uma mulher na Câmara Municipal, mas o meu sonho é para que no próximo mandato tenhamos três, quatro ou cinco, para que o Legislativo seja cada vez mais atuante e igualitário. Quero parabenizar a todas que estão participando desta conferência, mostrando que nós mulheres somos capazes de estar em todo e qualquer lugar”, ressaltou a vereadora.

A palestra magna de abertura da conferência foi proferida pela professora doutora Tania Fatima Calvi Tait, autora de diversos livros entre os quais “As mulheres na luta política” e “Elas querem o poder”. De acordo com ela, a última conferência nacional foi realizada em 2016. “Temos no Brasil um hiato de nove anos. É quase uma década sem que a gente saiba da situação da mulher brasileira, sem saber como estão as mulheres trabalhadoras, negras, indígenas, ciganas, LGBTQIA+, enfim como estão as mulheres do campo, das cidades, das florestas, das águas”, disse a especialista, acrescentando que na conferência de 2016 surgiram situações que se repetiam em várias partes do país e que culminaram na implantação de políticas públicas de alcance nacional.

Também estiveram presentes Daniel Fernando Matheus Gomes, diretor-geral da Unespar campus Apucarana, Fabíola Carrero, secretária municipal de Assistência Social e Nilsa Christ, representando a Câmara da Mulher Empreendedora, além de integrantes da Patrulha Maria da Penha da Guarda Civil Municipal.



Fonte: Brasil 247

APUCARANA: Conselho de Desenvolvimento Rural discute crédito fundiário e estradas rurais



O Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Apucarana (CMDR) discutiu nesta sexta-feira (06/06) condições de acesso ao crédito fundiário e também a situação das estradas rurais no Município. A reunião ocorreu no salão Nobre da Prefeitura e contou com a presença de representantes das entidades que compõem o conselho.

De acordo com o secretário municipal de Agricultura e presidente do CMDR, João Carmo Fonseca, a nova diretoria da entidade assumiu neste ano e já definiu o cronograma de reuniões para deliberar os assuntos de interesse do setor. “O conselho tem como responsabilidade fazer as deliberações e dirimir dúvidas sobre todos os programas e projetos relacionados à lógica da atividade rural no município de Apucarana. Nest sexta-feira, por exemplo, esteve na pauta a questão do crédito fundiário e a situação das estradas rurais”, pontua Fonseca.

O presidente do CMDR afirma que as deliberações são posteriormente levadas aos órgãos competentes, visando o acesso de recursos, o atendimento das demandas apresentadas e sugestão de implantação de políticas públicas.

O Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Apucarana possui representantes de diversos órgãos, como Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR Paraná), Secretaria de Estado de Agricultura e Abastecimento, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Associação dos Feirantes de Apucarana, Cooperativa dos Hortifrutigranjeiros e Agroindustria Familiar, Secretaria de Meio Ambiente, Cooperativa dos Cafeicultores do Pirapó, Sindicato Rural Patronal e Associação dos Cafeicultores de Apucarana, além de representantes dos agricultores.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Sanepar entrega jogos educativos a escolas municipais de Apucarana



Na manhã desta sexta-feira (6/6), a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) repassou materiais didáticos e lúdicos à Autarquia Municipal de Educação (AME) de Apucarana. A iniciativa integra um projeto social da empresa, desenvolvido como contrapartida pela ampliação do sistema de esgotamento sanitário no município.

O repasse incluiu quatro jogos de quebra-cabeça gigantes, quatro jogos de tabuleiro em tamanho ampliado e 66 jogos de mesa. Segundo a assistente social da Sanepar, Angela Pagani, os materiais foram personalizados com informações sobre as bacias hidrográficas de Apucarana e identificam as unidades operacionais da companhia. “Esses jogos permitirão aos professores abordar, de forma lúdica, vários temas ligados à preservação ambiental com seus alunos”, explicou.

O prefeito de Apucarana, Rodolfo Mota, lembrou que o Dia Mundial do Meio Ambiente foi celebrado ontem (5/6) e destacou a programação especial organizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. “Preparamos uma série de atividades ao longo do mês de junho para promover a conscientização ambiental da nossa população. Entre elas, está a apresentação aos estudantes das escolas municipais da peça teatral A Fantástica Viagem da Gota d’Água, que trata de temas como o ciclo da água, o descarte adequado de resíduos e o consumo consciente. Agradecemos à Sanepar por essa parceria estratégica. Os jogos ficaram muito bonitos e tenho certeza de que irão encantar nossas crianças”, afirmou o prefeito.


O superintendente pedagógico da AME, professor Pablo Costa, lembrou que os coordenadores pedagógicos das 36 escolas municipais visitaram recentemente a estação de tratamento de água, a estação de tratamento de esgoto e o aterro sanitário de Apucarana. “Essas visitas permitiram que os coordenadores compreendessem melhor o funcionamento dos sistemas de saneamento, o que os capacita a orientar adequadamente os professores no trabalho em sala de aula com temas como o uso racional da água e a destinação correta dos resíduos. Os jogos que recebemos serão utilizados para desenvolver atividades de educação ambiental, de forma lúdica, com os alunos do 4º ano do Ensino Fundamental”, destacou.

Também participaram da entrega dos materiais o secretário municipal de Meio Ambiente, Marcos Diego Silva; a secretária municipal de Educação, Ana Paula do Carmo Donato; o secretário-chefe de Gabinete, Maykon Willian Silva Tavares; a coordenadora comercial da Sanepar, Solange Cóis de Oliveira; a supervisora do Aterro Sanitário, Roseli Aparecida de Freitas; o fiscal socioambiental da Sanepar, João Paulo Pansanato, além de outras autoridades locais.

Fonte: Prefeitura de Apucarana

Moraes nega pedido de Bolsonaro para suspender ação sobre tentativa de golpe

Ministro do STF afirma que defesa teve acesso às provas e poderia ter incluído mais testemunhas; ex-presidente será ouvido na próxima semana

        Alexandre de Moraes (Foto: Bruno Peres/Agência Brasil)

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes rejeitou, nesta sexta-feira (6), um pedido apresentado pela defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro para suspender a tramitação da ação penal que investiga uma tentativa de golpe em 2022. As informações são do g1.

A defesa de Bolsonaro alegava não ter tido acesso integral às provas reunidas durante a investigação conduzida pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, além de sustentar que deveria ter a oportunidade de ouvir depoimentos de testemunhas arroladas por outros acusados antes de prestar esclarecimentos. Ambos os argumentos foram descartados por Moraes, relator do caso no STF.

Segundo o ministro, os advogados do ex-presidente tiveram pleno acesso às provas presentes no processo, inclusive aquelas apresentadas pela própria defesa. Ele afirmou que o material “em nada alterou os fatos imputados na acusação”.

Sobre o pedido para ouvir testemunhas de outros núcleos de investigados, Moraes foi direto: “O réu se defende dos fatos que lhe sejam imputados pelo Ministério Público na denúncia e não de fatos imputados a outros réus em denúncias diversas”, destacou.

“Caso as testemunhas arroladas pelos demais núcleos tivessem sido consideradas importantes para a Defesa do réu Jair Bolsonaro, deveriam ter sido arroladas no momento processual adequado”, completou o ministro.

O magistrado também lembrou que Bolsonaro poderia ter listado até 40 testemunhas, mas indicou apenas 15 — das quais acabou desistindo de seis.

Com a negativa, o processo segue seu curso. Jair Bolsonaro deve ser ouvido pela Primeira Turma do STF na próxima semana, em uma das etapas da fase de instrução do caso. O julgamento, que inclui a votação dos ministros, está previsto para o segundo semestre deste ano.

Fonte: Brasil 247 com informações do G1