quinta-feira, 5 de junho de 2025

Quaest: Lula segue firme no jogo, com muita chance de conquistar seu quarto mandato

O presidente Lula. Foto: Ricardo Stuckert/PR


Publicado no Cafezinho

A Quaest publicou hoje mais dados da pesquisa que realizou nos últimos dias, com oito cenários eleitorais para 2026.

Lula empata ou vence em todos.

Creio que isso seja um sinal importante de que o presidente, até pelo fato de estar no poder e ter controle da “máquina”, se mantenha como favorito para as eleições de 2026.

Se consideramos também que os indicadores econômicos permanecem sólidos, com previsão de crescimento do PIB para este ano e o próximo, desemprego em queda, contas públicas em ordem e inflação sob controle, tudo indica que o presidente deve iniciar sua campanha pela reeleição em situação bastante competitiva.

Separei aqui os paineis que achei mais emblemáticos.

A pesquisa apurou o voto espontâneo, no qual o entrevistado precisa apontar seu candidato em 2026 sem que lhe seja apresentado previamente nenhum nome. O resultado é um pouco bizarro, com Lula e Bolsonaro pontuando apenas 11% e 9% respectivamente, o que sinaliza uma atmosfera de baixíssima temperatura política no país.

Difícil saber quem se beneficia com essa baixa temperatura, mas suponho que não deve ser ruim para o governo. Quando a temperatura política se eleva fora do período eleitoral, isso costuma significar crise política e insatisfação popular. Se tão pouca gente sabe em quem votar em 2026 (ou, o que me parece mais lógico, finge não saber, ou prefere não responder), é porque as coisas estão calmas.

Lula lidera pesquisa espontânea. Foto: Reprodução/Quaest

O primeiro cenário para eventual segundo turno em 2026 traz o presidente Lula matematicamente empatado com Bolsonaro, com 41% para ambos, o que reflete a mesma divisão do país que vimos em 2022.

O cenário 2, que prevê uma disputa entre Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, e Lula, no segundo turno, também traz igualmente um empate: 41% x 40%.

Lula aparece empatado com Tarcísio de Freitas num eventual segundo turno em 2026. Foto: Reprodução

A pesquisa deixa claro ainda que a preferência do eleitorado bolsonarista, no caso de Jair não conseguir reverter a decisão que lhe cassou os direitos políticos, é por Michelle: 44% responderam que a preferem, contra apenas 17% para Tarcísio e 10% para Eduardo Bolsonaro.

Entre o eleitorado de direita (mas não identificado como bolsonarista), o maior grupo (32%) é formado pelos que defendem a candidatura de Tarcísio de Freitas.

Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro são os favoritos do eleitorado bolsonarista. Foto: Reprodução

Numa disputa com Michelle Bolsonaro, o presidente Lula venceria com 4 pontos de diferença: 43% X 39%.

Lula venceria Michelle Bolsonaro num eventual segundo turno em 2026. Foto: Reprodução

Conclusão

Apesar da divisão das opiniões, a pesquisa Quaest reflete uma atmosfera de estabilidade política e normalidade democrática, o que não é ruim para quem está no poder.

O presidente Lula mantém suas chances para 2026, e a oposição já encontrou nomes fortes para substituir Jair Bolsonaro.

O avanço das investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, deve criar uma série de dificuldades para a oposição ao longo dos próximos meses. Em parte, a emoção gerada pelo processo nem é de todo ruim para os aliados de Bolsonaro, pelo engajamento que produz. Para uma oposição sem projeto nacional, o vitimismo pode ser uma oportunidade para construir uma campanha baseada exclusivamente nisso. Mas no geral será ruim para a direita, ainda mais agora que seu ídolo internacional, o presidente americano Donald Trump, está cada vez mais enfiando os pés pelas mãos com seu caos tarifário.

Até as eleições, Lula terá oportunidade de apresentar realizações, consolidar alianças e construir sua campanha. Está firme no jogo e com muita chance de conquistar um quarto mandato presidencial.

Fonte: DCM com informações publicadas pelo blog O Cafezinho

STF toma decisão sobre Bolsonaro e tornozeleira eletrônica


A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução

O Supremo Tribunal Federal (STF) descartou determinar que o ex-presidente Jair Bolsonaro use tornozeleira eletrônica por risco de fuga. A medida estava sendo considerada por ministros após a fuga da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) para o exterior.

Segundo a coluna de Paulo Cappelli no Metrópoles, a Corte tem tratado a fuga de Zambelli como um caso individual e magistrados acreditam que o episódio não vai incentivar a fuga de Bolsonaro ou outros réus da trama golpista.

“Cada caso deve ser analisado individualmente. Não há paralelo entre a situação do ex-presidente e a da deputada Carla Zambelli. Em último caso, há o mecanismo da prisão preventiva”, afirmou um ministro sob reserva.

Zambelli anunciou sua fuga na última terça (3) e o líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), encaminhou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, e a Paulo Gonet, procurador-geral da República, pedindo para que o ex-presidente fosse monitorado por tornozeleira eletrônica.

Fonte: DCM

Zambelli e mais 6: quem são as brasileiras na lista vermelha da Interpol

Carla Zambelli, bolsonarista com nome na lista da Interpol. Foto: reprodução

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi oficialmente incluída na Difusão Vermelha da Interpol, um mecanismo internacional de busca por foragidos, após pedido do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Com a decisão, a bolsonarista entra para o grupo de sete mulheres brasileiras que figuram na lista da organização internacional, com procuradas por crimes graves como tráfico de drogas internacional, assassinato e tortura.

A lista de Difusão Vermelha da Interpol, simplificada como “lista vermelha”, é um mecanismo que compartilha informações sobre foragidos entre as polícias dos 196 países-membros da organização.

Ao todo, 19 bancos de dados da Interpol incluem registros de impressões digitais, perfis de DNA, documentos falsificados e até obras de arte roubadas. Além dela, a organização possui outros alertas, cada um com uma finalidade específica, identificados por cores diferentes.

Zambelli foi condenada pelo STF a 10 anos de prisão pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e teve prisão preventiva decretada na quarta-feira (4) após anunciar que fugiu do Brasil. Seu nome não será divulgado publicamente no site da Interpol, mas estará disponível para as autoridades policiais.

Jair Bolsonaro, então presidente, e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) durante evento em Belém (PA), em 2022. Foto: Isac Nóbrega/PR

“O número de pessoas incluídas na lista de Difusão Vermelha pode ser superior àquele divulgado publicamente no site da Interpol. Por razões estratégicas e de inteligência policial, determinados nomes não ficam disponíveis publicamente, apenas para as polícias, o que acontecerá com Zambelli”, explicou o jornalista Cesar Tralli.

As outras brasileiras na lista da Interpol são:

• Thaynara Caroline Santos Pereira, 28 anos, acusada de associação ilícita e fraude especial pelo uso de dados de cartão de débito e/ou crédito de terceiros.

• Heloísa Gonçalves Duque Soares Ribeiro, 75, que responde por assassinato e tortura.

• Maria Jussara da Conceição Ferreira Santos, de 52 anos, procurada por integrar organização criminosa.

• Marcia Liziane Costa Vieira, 39, acusada de furto.

• Rosirene Vieira, 49 anos, procurada por tráfico internacional de drogas.

• Silvana Seidler, de 58, procurada por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.



Fonte: DCM

Bolsonaro é intimado a depor sobre fuga de Zambelli

Jair Bolsonaro, então presidente, e a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) durante evento em Belém (PA), em 2022. Foto: Isac Nóbrega/PR


O ex-presidente Jair Bolsonaro foi intimado, nesta quinta (5), para depor no inquérito contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por coação no curso do processo e obstrução de investigação contra organização criminosa, aberto nesta quarta (4) pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele já participará de um depoimento na investigação contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), seu filho, na tarde de hoje.

Segundo o Blog da Andréia Sadi no g1, o inquérito contra Zambelli foi aberto após ela dizer, em entrevista realizada ontem ao jornalista Paulo Figueiredo, que pretende atuar contra o Supremo na Europa. Bolsonaristas querem que ela imite Eduardo, que tem articulado sanções contra o ministro Alexandre de Moraes nos Estados Unidos.

“Sua fuga do território nacional se reveste, além da tentativa de impedir a aplicação da lei penal, também, na reiteração das condutas criminosas de atentar contra as Instituições, por meio de desinformação para descredibilizar das instituições democráticas brasileiras e de interferir no andamento de processos judiciais em trâmite nesta Corte”, apontou Moraes na decisão sobre a parlamentar.

O magistrado diz que declarações da deputada revelam que ela tem o “intuito de adotar o mesmo modus operandi utilizado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro na prática de condutas ilícitas”. Ele determinou que Zambelli preste depoimento à Polícia Federal em um prazo de 10 dias e autorizou que a oitiva seja feita por escrito.

Jair Bolsonaro e Eduardo, seu filho. Foto: Reprodução
A deputada anunciou sua fuga do Brasil na última terça (3), semanas depois de ser condenada a 10 anos de prisão pela invasão e inclusão de documentos falsos no sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

A Corte determinou a prisão preventiva de Zambelli após pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e pediu à Interpol para incluir seu nome na lista de difusão vermelha. A organização internacional aceitou a solicitação do Brasil nesta quinta.

Bolsonaro é apontado como um dos beneficiários da articulação de Eduardo nos Estados Unidos. Segundo a PGR, que pediu a abertura do inquérito, o deputado tem tentado “interferir sobre o andamento regular dos procedimentos de ordem criminal, inclusive ação penal em curso contra o sr. Jair Bolsonaro”.

Fonte: DCM com informações do G1

Na França, Lula visita a Interpol após Zambelli entrar na lista vermelha


       Lula e Macron na França

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou à França para uma viagem de uma semana. Foi recebido com pompa, circunstância e desfilou de mãos dadas com o presidente francês Emmanuel Macron. Participará da Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, entre outros fóruns.

Em Paris, ao abrir o discurso, Lula afirmou que Macron o recebeu “com a hospitalidade que somente um grande amigo pode oferecer”. O presidente brasileiro discutirá questões de governança global, multilateralismo e também tratará do andamento do acordo entre Mercosul e União Europeia, que ainda aguarda a ratificação final.

Um dos destaques da agenda é a visita à sede da Interpol, em Lyon, onde Lula discutirá a colaboração internacional no combate ao crime e à violência.

O brasileiro Valdecy Urquiza tomou posse em dezembro como secretário-geral da entidade, a maior organização intergovernamental global de combate à criminalidade transnacional. Urquiza rompeu com mais de 100 anos de hegemonia europeia e norte-americana na organização.

Ex-policial federal, ele nasceu em São Luís, no Maranhão, e tem 43 anos. Formado em Direito pela Universidade de Fortaleza (Unifor), no Ceará, possui MBA em Administração Pública pelo Ibmec e pós-graduação em Direito Ambiental pela PUC-SP.

A Interpol, fundada em 1923, reúne forças policiais de 195 países e tem como missão combater o crime transnacional. Em mais de 100 anos de existência, apenas cinco países lideraram-na.

A visita ocorre em um momento complicado para a deputada Carla Zambelli (PL), que foi incluída na lista de difusão vermelha, uma medida que facilita sua prisão fora do país. A inclusão de Zambelli atende a um pedido da Polícia Federal, após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

A delinquente bolsonarista é acusada de invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e de inserção de documentos falsos, incluindo um mandado de prisão falso contra Moraes no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP). A medida foi tomada depois que Zambelli deixou o país, dias após ser condenada a 10 anos de prisão.

Zambelli agora corre o risco de ser presa em qualquer país onde se encontre, caso as autoridades internacionais deem seguimento ao pedido de detenção. A inclusão na lista vermelha da Interpol é um passo importante para garantir sua responsabilização, mesmo fora das fronteiras brasileiras.

Lula e Urquiza têm muito a conversar.

Fonte: DCM

Interpol põe Zambelli na lista vermelha após pedido de Moraes


                A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Foto: Reprodução/CNN Brasil

A Interpol incluiu a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) na lista de difusão vermelha a pedido do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Com a medida, a parlamentar poderá ser presa ao entrar ou circular por qualquer um dos 196 países-membros da organização internacional.

A decisão consta de despacho assinado por Moraes, na última quarta-feira (4), no qual o ministro também determinou a prisão preventiva de Zambelli, o bloqueio de seus bens e o encerramento de seus perfis em redes sociais.

A solicitação foi feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) após a deputada anunciar, na terça (3), que havia deixado o Brasil. Menos de um mês antes, ela foi condenada por unanimidade a 10 anos de prisão pela Primeira Turma do STF.

No documento enviado ao Supremo, a PGR afirmou que o objetivo do pedido não é antecipar o cumprimento da pena, mas sim “assegurar a devida aplicação da lei penal”.

A decisão de Moraes determina o bloqueio dos passaportes da deputada, seu salário como parlamentar, veículos, imóveis, contas bancárias, ativos financeiros e quaisquer bens registrados em seu nome, incluindo embarcações e aeronaves. Transferências via Pix também estão proibidas.

deputada Carla Zambelli (PL-SP) no canto esquerdo de foto, séria, sem olhar para a câmera, em close
A deputada Carla Zambelli (PL-SP) – Reprodução

O ministro do STF ainda notificou as plataformas Gettr, Meta, TikTok, X, Telegram, YouTube e LinkedIn para que excluam os perfis de Zambelli em até duas horas. Em caso de publicações em contas próprias ou de terceiros, a multa estipulada é de R$ 50 mil por dia.

A inclusão de Zambelli na lista marca uma mudança de postura da Interpol, que havia rejeitado anteriormente dois pedidos semelhantes envolvendo bolsonaristas.

Nos últimos anos, a organização internacional negou a inclusão de Allan dos Santos e Oswaldo Eustáquio na difusão vermelha. Ambos haviam sido alvos de mandados de prisão expedidos pelo STF por diferentes crimes, mas os pedidos foram barrados durante a análise interna da Interpol. A organização alegou falta de informações e também a existência de pedidos de asilo político.

Em ofício enviado ao gabinete de Moraes, o coordenador-geral de Cooperação Policial Internacional da Polícia Federal, Fábio Mertens, lembrou que a Interpol não inclui na lista vermelha pessoas com solicitações de refúgio ou asilo político em outros países.

Fonte: DCM

Zeca Dirceu reforça pedido de inquérito e punição a Moro, Dallagnol e Hardt por organização criminosa

Deputado pede à PGR celeridade na investigação e a imediata punição dos envolvidos na Lava Jato

          Zeca Dirceu (Foto: Kayo Magalhaes / Câmara dos Deputados)

Os três principais operadores da força-tarefa da Lava Jato pela 13ª Vara Federal de Curitiba e Ministério Público Federal - o ex-juiz e senador Sérgio Moro, o ex-procurador de Justiça Deltan Dallagnol e a juíza substituta Gabriela Hardt - estão na mira de uma ação do movimento “Lawfare Nunca Mais”, integrado por renomados juristas brasileiros, e de parlamentares junto à Procuradoria-Geral da República (PGR). A iniciativa pede ao procurador-geral Paulo Gonet maior celeridade na investigação e a imediata punição destes e de outros agentes públicos envolvidos no que ficou conhecido como o “maior escândalo judicial do mundo”.

O deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) manifestou nesta quinta-feira (5) seu total apoio à iniciativa e lembra que o relatório da Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ), de 2024, fundamenta essa justa reivindicação. “Está mais que comprovado que a atuação dos três e de outros procuradores da força-tarefa funcionou como uma verdadeira organização criminosa”, afirmou Zeca Dirceu. “Além dos ataques à democracia e da perseguição a pessoas e autoridades por interesses pessoais e políticos, ela também atentou contra a economia brasileira. O relatório do CNJ aponta que o grupo atuou para desviar o montante de R$ 2,5 bilhões dos cofres públicos em benefício próprio e causou a destruição da indústria pesada nacional, que levou anos para começar a se recuperar de tamanho golpe, em prejuízos que chegam a R$ 1 trilhão”, completou.

“Também é evidente que, para obter vantagens financeiras, prestígio e ascensão política, essa turma agiu com parcialidade e ao arrepio da lei nos julgamentos e na condução dos casos, forjando um ambiente de suposta normalidade judicial para dar sustentação ao golpe do impeachment da Presidenta Dilma, alimentando o ódio e a polarização que perdurou anos e culminou nos atentados do 8/01 e colaborando de maneira informal e casuística com autoridades norte-americanas, entre outras coisas”, disse Zeca. “E não se pode esquecer que a tentativa de criar uma fundação privada para desviar os recursos da Petrobrás a serem devolvidos ao Estado Brasileiro só foi mal-sucedida por intervenção do Supremo Tribunal Federal (STF) em 2019. ‘O gato subiu no telhado’ para eles quando o STF não permitiu que mais esse crime (peculato) alcançasse êxito”, destacou.

Outro fato apontado no pedido de responsabilização de Moro, Dallagnol e Hardt diz respeito à prevaricação, ou seja, à prática por parte de agentes públicos de adiar ou deixar de exercer a defesa do interesse público para proporcionar vantagens pessoais ou particulares. “A omissão e parcialidade nas decisões era modus operandi e, em diversos momentos, há fatos que comprovam essas acusações”, completa Zeca. Em resumo, a ação junto à Procuradoria-Geral da República alerta que os indícios mencionados no relatório do CNJ apontam para a prática dos crimes de: prevaricação, abuso de autoridade, peculato e formação de organização criminosa pela força-tarefa da Operação Lava Jato. “Assino embaixo dessa iniciativa junto à PGR e confio na justiça. Cadeia para os criminosos!”, finaliza o deputado.

Fonte; Brasil 247

Apucarana discute envelhecimento populacional em Pré-Conferências Municipais dos Direitos da Pessoa Idosa



O Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa (CMDPI), em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, está promovendo nesta semana duas pré-conferências voltadas à discussão do envelhecimento populacional. O tema central é: “Envelhecimento Cultural e Democracia: Urgência por Equidade, Direitos e Participação.”

A primeira pré-conferência foi realizada ontem (4/6), na sede da Associação dos Deficientes Físicos de Apucarana (ADEFIAP). A segunda acontece hoje (5/6), no Centro da Juventude Alex Mazaron. Esses encontros preparatórios antecedem a 6ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, marcada para o dia 24 de junho, no Cine Teatro Fênix.

Segundo Matheus Berg, presidente do CMDPI, aproximadamente 18% da população de Apucarana tem mais de 60 anos. “As pré-conferências são momentos fundamentais de participação social e de fortalecimento da democracia. Elas nos permitem ouvir diretamente as pessoas idosas e, a partir de suas propostas, aprimorar as políticas públicas voltadas a esse público em nosso município. O envelhecimento populacional é uma realidade crescente, tanto em Apucarana quanto em todo o país, e os municípios precisam estar preparados para garantir qualidade de vida a essa parcela da população”, afirmou.

Os debates estão organizados em cinco eixos temáticos: Financiamento das políticas públicas para ampliação e garantia dos direitos sociais; Fortalecimento das políticas de proteção à vida, à saúde e ao cuidado integral da pessoa idosa; Combate à violência, ao abandono social e familiar; Participação social, protagonismo e vida comunitária sob a perspectiva das múltiplas velhices; e Consolidação e fortalecimento dos conselhos de direitos da pessoa idosa como política de Estado.

Durante a programação desta quinta-feira (5/6), os participantes acompanharam apresentações culturais de música e dança, conduzidas por Nina Bertoni e Zé Pretinho.

Por fim, Matheus Berg convidou a população a participar da conferência principal. “Convido todas as pessoas interessadas em contribuir para o fortalecimento das políticas públicas voltadas à pessoa idosa em nosso município a participarem da 6ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, no dia 24 de junho, a partir das 8h, no Cine Teatro Fênix”, destacou.


Fonte: Prefeitura de Apucarana

Dois terços dos brasileiros não querem mais candidatura de Bolsonaro em 2026, diz Quaest


           O ex-presidente Jair Bolsonaro – Foto: Reprodução

Dois terços dos brasileiros (65%) acreditam que Jair Bolsonaro (PL) deve abrir mão de uma possível candidatura à Presidência em 2026 e apoiar outro nome. Outros 26% defendem que ele mantenha a candidatura, enquanto 9% não souberam ou preferiram não responder. Os dados são da pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quinta-feira (5).

O levantamento aponta que 78% dos eleitores que se consideram petistas ou lulistas acham que o ex-mandatário deve desistir.

Entre os que se identificam como bolsonaristas, apenas 38% compartilham dessa opinião, enquanto a maioria, 58%, acredita que ele deve seguir como candidato.

A pesquisa também indica que, entre os petistas, apenas 13% defendem que o ex-presidente continue na disputa. Já entre os bolsonaristas, o apoio à manutenção da candidatura é de 58%, mesmo com ele inelegível.

Pesquisa sobre se Jair Bolsonaro deveria manter sua candidatura à Presidência da República em 2026 ou apoiar outro candidato – Foto: Quaest
Pesquisa sobre se Jair Bolsonaro deveria manter sua candidatura à Presidência da República em 2026 – Foto: Quaest

Possíveis sucessores


Tarcísio de Freitas (Republicanos), atual governador de São Paulo, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro são alguns dos nomes ventilados para suceder e receber apoio do ex-presidente.

Entre Bolsonaristas, Michelle é favorita. Em um cenário geral, ela e Tarcísio aparecem à frente na preferência como possíveis substitutos do ex-mandatário, empatados tecnicamente com 17% e 16%, respectivamente.

Pesquisa sobre quem deveria suceder Jair Bolsonaro caso ele não se candidate – Foto: Quaest


Inelegibilidade


Bolsonaro foi condenado à inelegibilidade em junho de 2023 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte, por 5 votos a 2, concluiu que ele cometeu abuso de poder político e utilizou de forma indevida os meios de comunicação ao atacar, sem apresentar provas, o sistema das urnas eletrônicas. Apesar disso, o ex-presidente insiste em afirmar que pretende lançar sua candidatura.

O levantamento da Quaest entrevistou 2.004 pessoas presencialmente entre os dias 29 de maio e 1º de junho. A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais e nível de confiança de 95%.

Fonte: DCM

Lula empata com Bolsonaro e vence todos os outros adversários no 2° turno de 2026, diz Quaest


O presidente Lula (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foto: Reprodução

A pesquisa Quaest, divulgada nesta quinta-feira (5), mostra que o presidente Lula (PT) está empatado com Jair Bolsonaro (PL) e à frente de Tarcísio de Freitas (Republicanos), Michelle Bolsonaro (PL), Ratinho Jr. (PSD) e Eduardo Leite (PSD) em um possível segundo turno nas eleições presidenciais de 2026.

Na pesquisa anterior, divulgada em abril, mesmo considerando a margem de erro, o petista vencia todos os outros concorrentes e empatava somente com ex-presidente. Agora, Lula e Bolsonaro aparecem com os mesmos 41%. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Além disso, a pesquisa estimulada, na qual os nomes dos candidatos são apresentados aos entrevistados, apresenta outros sete cenários de possíveis confrontos no segundo turno. Lula, no entanto, segue à frente em todos eles.

Lula aparece tecnicamente empatado com Tarcísio (governador de São Paulo), a ex-primeira-dama Michelle, Ratinho Jr. (governador do Paraná) e Eduardo Leite (governador do Rio Grande do Sul). Também foram colocados como concorrentes do atual presidente: o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil).

Cenário 1 – Lula e Bolsonaro

No confronto direto entre Lula e Jair Bolsonaro (PL), ambos têm 41% das intenções de voto. O ex-capitão, no entanto, está inelegível até 2030 e não poderá se candidatar na próxima eleição. Indecisos somam 5%, e 13% indicam que votarão em branco, nulo ou não irão votar.

Confira os números:

  • Lula (PT): 41% (eram 44% em abril)
  • Jair Bolsonaro (PL): 41% (eram 40%)
  • Indecisos: 5% (eram 3%)
  • Branco/nulo/não vai votar: 13% (eram 13%)
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    Pesquisa Quaest: Intenção de voto para presidente – 2º turno – Cenário 1. Foto: Reprodução

Cenário 2 – Lula e Tarcísio


No cenário em que Lula disputaria com Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, o petista mantém 41% das intenções de voto, enquanto Tarcísio soma 40%. Ambos estão tecnicamente empatados, com 5% de indecisos e 14% de votos em branco, nulos ou que não seriam válidos.

Confira os números:

  • Lula (PT): 41% (eram 43% em abril)
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 40% (eram 37%)
  • Indecisos: 5% (eram 4%)
  • Branco/nulo/não vai votar: 14% (eram 16%)
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Pesquisa Quaest: Intenção de voto para presidente – 2º turno – Cenário 2. Foto: Reprodução

Cenário 3 – Lula e Michelle Bolsonaro


Em uma disputa contra Michelle Bolsonaro (PL), Lula aparece com 43%, enquanto a ex-primeira-dama registra 39%. A diferença entre eles está dentro da margem de erro, sendo que 4% dos entrevistados ainda estão indecisos, e 14% indicam que votariam em branco, nulo ou não votariam.

Confira os números:

  • Lula (PT): 43% (eram 44% em abril)
  • Michelle Bolsonaro (PL): 39% (eram 38%)
  • Indecisos: 4% (eram 3%)
  • Branco/nulo/não vai votar: 14% (eram 15%)
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Pesquisa Quaest: Intenção de voto para presidente – 2º turno – Cenário 3. Foto: Reprodução

Cenário 4 – Lula e Ratinho Jr.



Com Ratinho Jr. (PSD) na disputa, Lula soma 40% e o governador do Paraná tem 38%. O empate técnico se mantém, com 5% de indecisos e 17% de votos nulos, brancos ou que não seriam válidos.

Confira os números:

  • Lula (PT): 40% (eram 42% em abril)
  • Ratinho Júnior (PSD): 38% (eram 35%)
  • Indecisos: 5% (eram 4%)
  • Branco/nulo/não vai votar: 17% (eram 19%)
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Pesquisa Quaest: Intenção de voto para presidente – 2º turno – Cenário 4. Foto: Reprodução

Cenário 5 – Lula e Eduardo Leite


Em uma possível disputa contra Eduardo Leite (PSD), Lula tem 40% das intenções de voto, enquanto o governador gaúcho soma 36%. Ambos estão empatados no limite da margem de erro, com 5% de indecisos e 19% de votos nulos, brancos ou que não seriam válidos.

Confira os números:

  • Lula (PT): 44%
  • Eduardo Leite (PSD): 35%
  • Indecisos: 4%
  • Branco/nulo/não vai votar: 17%

Cenário 6 – Lula e Eduardo Bolsonaro


Lula teria 44% dos votos em um eventual segundo turno contra o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), que registra 34% das intenções de voto. Indecisos somam 5%, e 17% não sabem ou escolheriam votos nulos ou brancos.

Confira os números:
  • Lula (PT): 44% (eram 45% em abril)
  • Eduardo Bolsonaro (PL): 34% (eram 34%)
  • Indecisos: 5% (eram 4%)
  • Branco/nulo/não vai votar: 17% (eram 17%)
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Pesquisa Quaest: Intenção de voto para presidente – 2º turno – Cenário 6. Foto: Reprodução

Cenário 7 – Lula e Romeu Zema


Contra o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), Lula soma 42% das intenções de voto, contra 33% de Zema. O levantamento também aponta 6% de indecisos e 19% de votos nulos, brancos ou que não seriam válidos.

Confira os números:

  • Lula (PT): 42% (eram 43% em abril)
  • Romeu Zema (Novo): 33% (eram 31%)
  • Indecisos: 6% (eram 5%)
  • Branco/nulo/não vai votar: 19% (eram 21%)
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Pesquisa Quaest: Intenção de voto para presidente – 2º turno – Cenário 7. Foto: Reprodução

Cenário 8 – Lula e Ronaldo Caiado


No cenário contra o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), Lula tem 43%, enquanto Caiado soma 33%. Indecisos representam 5%, e 19% dos entrevistados indicam que não votariam ou escolheriam votos nulos ou brancos.

Confira os números:

  • Lula (PT): 43% (eram 44% em abril)
  • Ronaldo Caiado (União Brasil): 33% (eram 30%)
  • Indecisos: 5% (eram 4%)
  • Branco/nulo/não vai votar: 19% (eram 22%)
A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos e ouviu 2.004 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 29 de maio e 1º de junho. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

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Pesquisa Quaest: Intenção de voto para presidente – 2º turno – Cenário 8. Foto: Reprodução


Fonte: DCM

Bolsonaristas preferem Michelle a Tarcísio e Eduardo em cenário sem o ex-presidente, diz Quaest

O deputado Eduardo Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas, governador de SP – Foto: Reprodução

Em um cenário de disputa eleitoral sem Jair Bolsonaro (PL), Michelle lidera a preferência entre os bolsonaristas. Os dados são da pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (5).

Para 44% dos que se identificam como apoiadores do ex-chefe de Estado, Michelle deve ser apoiada pelo ex-presidente, superando com folga Tarcísio de Freitas (Republicanos), que tem 17%, e Eduardo Bolsonaro (PL), com 10%.

Pesquisa sobre quem Jair Bolsonaro deve apoiar na próxima eleição para Presidência da República – Foto: Quaest

Outros candidatos e avaliação geral

Na avaliação do eleitorado bolsonarista, os demais nomes da direita ficam bem atrás: Pablo Marçal tem 6% da preferência, seguido pelos governadores Ratinho Júnior e Eduardo Leite, com 5% cada, e Ronaldo Caiado, com 4%. Romeu Zema aparece com apenas 1% entre esse grupo.

Entre os eleitores que se consideram “mais à direita”, mas não bolsonaristas, Tarcísio lidera com 32%, enquanto Michelle soma 24%. Eduardo tem apenas 5% nesse segmento, seguido por Ratinho Júnior, Marçal, Ronaldo Caiado, Zema e Eduardo Leite, todos com percentuais inferiores a 10%.

No geral, Michelle e Tarcísio aparecem à frente na preferência dos brasileiros como possíveis substitutos do ex-mandatário como candidatos da direita. Eles estão empatados tecnicamente com 17% e 16%, respectivamente.

Pesquisa sobre quem deveria suceder Jair Bolsonaro caso ele não se candidate – Foto: Quaest

Apesar da inelegibilidade decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro insiste em afirmar que pretende lançar sua candidatura, mesmo que não possa concluir o processo, e posteriormente substituir o nome na chapa.

A pesquisa ouviu presencialmente 2.004 pessoas entre 29 de maio e 1º de junho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

Fonte: DCM

Amoêdo diz que Zema abraçou o “vale-tudo” para tentar o voto bolsonarista

Fundador do Partido Novo critica postura de Romeu Zema, acusa-o de oportunismo e afirma que ele representa o oposto da oposição necessária ao país

       João Amoêdo (Foto: Divulgação)

O ex-presidente e fundador do Partido Novo, João Amoêdo, fez duras críticas ao governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), após declarações do mineiro relativizando a ditadura militar e prometendo conceder indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Em publicação nas redes sociais nesta quarta-feira (5), Amoêdo acusou Zema de agir de forma oportunista e sem princípios para conquistar o eleitorado bolsonarista.

“Zema, a cada dia que passa, se mostra mais oportunista e sem qualquer princípio. Para conquistar votos bolsonaristas, vale tudo: comer banana com casca, ignorar os fatos e ser vassalo de Bolsonaro. O governador de MG é exatamente o oposto do tipo de oposição que o Brasil precisa”, escreveu Amoêdo em sua conta no X (antigo Twitter).

A crítica veio no contexto da entrevista de Zema à Folha de S.Paulo, na qual o governador classificou a existência da ditadura militar como uma “questão de interpretação” e afirmou que concederia perdão presidencial a Bolsonaro, caso seja eleito presidente em 2026. As declarações repercutiram negativamente entre figuras que participaram da fundação do Novo e defendem uma oposição liberal e institucional ao bolsonarismo e ao governo Lula.

João Amoêdo, que se afastou do partido após divergências internas justamente em torno da aproximação com o bolsonarismo, representa uma ala do Novo que critica duramente essa guinada conservadora. Em contraste, Zema tem buscado consolidar seu nome como presidenciável da direita, aproximando-se do discurso de figuras como Bukele e Javier Milei, além de se alinhar politicamente ao entorno de Bolsonaro.

A crítica de Amoêdo amplia a tensão dentro do campo da direita liberal brasileira, evidenciando o racha entre os que buscam manter distância do bolsonarismo e os que tentam capitalizar seu eleitorado. Ao abraçar um discurso mais radical, Romeu Zema parece ter deixado para trás a agenda técnica e liberal que deu origem ao Novo — algo que, para Amoêdo, representa uma traição aos princípios fundadores da legenda.

Fonte: Brasil 247