quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Renan Calheiros afirma que taxação de 200 mil super-ricos garantirá isenção a 25 milhões de brasileiros

Relator do PL do Imposto de Renda no Senado leu seu relatório, favorável, no plenário da Casa. Ele rejeitou cerca de 150 emendas e criticou a Câmara

   O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o senador Renan Calheiros (Foto: Saulo Cruz/Ag. Senado)

O plenário do Senado analisa nesta quarta-feira (5) o relatório do senador Renan Calheiros sobre o projeto de lei (PL), do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pede a rejeição de cerca de 150 emendas introduzidas nos debates ao longo do dia de hoje na Casa Alta, que aprovou mais cedo, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), a proposta.

Renan afirmou ser necessário rejeitar as cerca de 150 emendas propostas por conta da possibilidade de retorno do projeto à Câmara dos Deputados. Ele não poupou críticas à Casa Baixa:

“Se tentássemos sanear os problemas, voltaria à Câmara. O novo resgate seria impagável, colocando o projeto em risco de morte. Por isso, minha decisão, movida pela justiça social, foi optar pelo mal menor, e evitar o mal maior para a população”, disse Calheiros, destacando que o projeto garante a isenção a dezenas de milhões de brasileiros, enquanto taxa uma pequena parcela dos super-ricos.

Segundo ele, o texto prevê a taxação "de 200 mil super-ricos, beneficiando perto de 25 milhões de trabalhadores e trabalhadoras".

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, anunciou posteriormente que as emendas foram rejeitadas pelos senadores.

Fonte: Brasil 247

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