Ministra da Secretaria de Relações Institucionais busca apoio na Câmara para adiar votação do texto que associa facções criminosas ao terrorismo
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), intensificou as articulações políticas para impedir o avanço do projeto de lei que equipara facções criminosas a grupos terroristas. Segundo Igor Gadelha, do Metrópoles, Gleisi e sua equipe entraram em campo para tentar evitar que a proposta fosse votada nesta semana na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.
Na quarta-feira (5) a ministra telefonou para o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) e também para outros líderes partidários. O objetivo foi convencer o comando da Casa a adiar a análise do texto, considerado polêmico pelo governo federal. A pressão surtiu efeito: o presidente da Câmara dos Deputados interveio e pediu a suspensão temporária da tramitação do projeto.
☆ Interlocução direta com a CCJ
Após o contato com Gleisi, Hugo Motta conversou com o presidente da CCJ, Paulo Azi (União Brasil-BA), e solicitou que ele segurasse o andamento da proposta. Azi acatou o pedido e afirmou que pretende aguardar a decisão do comando da Câmara sobre os próximos passos.
☆ Governo é contra o projeto
Em declarações recentes, Gleisi Hoffmann deixou clara a posição do governo sobre o tema. “O governo é terminantemente contra essa proposta que tenta equiparar as facções criminosas a grupos terroristas”, afirmou a ministra, reforçando que a discussão exige cautela e um debate aprofundado entre os parlamentares.
Fonte: Brasil 247 com informações do Metrópoles
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